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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SUED

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

ARTIGO CIENTÍFICO

Professora PDE – Denise Barreto Vaz Orientador – Profº Jonathan de Oliveira Molar

CASTRO 2012

DENISE BARRETO VAZ

A ESTRATÉGIA TECNOLÓGICA NO ENSINO DE HISTÓRIA

Artigo Científico apresentado à Coordenação do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, da Secretaria Estadual da Educação do Paraná, sob a responsabilidade da Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG, sob orientação do Profº Jonathan de Oliveira Molar.

CASTRO 2012

A Estratégia Tecnológica no Ensino de História

Autora: Denise Barreto Vaz ¹

Orientador: Jonathan de Oliveira Molar ²

Resumo

A internet se tornou atualmente uma importante fonte de informação para os mais diversos campos do conhecimento. Deste modo, transformou-se em um excelente recurso didático para a educação. O presente artigo “Estratégia Tecnológica no Ensino de História”, pretende verificar o influenciado uso da internet na disciplina de história, numa turma de sexta série, do colégio Estadual Padre Nicolau Baltasar, situado na cidade de Castro – Paraná, pertencente ao Núcleo Regional de Ponta Grossa. Para isso, baseado em pesquisas bibliográficas, traz algumas abordagens relevantes sobre o tema em questão. A análise destas referências mostram que uma mudança significativa na educação está por ocorrer, na forma de ensinar e aprender, pois o mundo está em transformação constante. Seguido a isso foi feita a análise dos procedimentos adotados na implementação do projeto tendo como tema norteador o “Engenho Colonial”, para que se possa demonstrar as melhorias que ocorreram. Isso seguido das considerações finais sobre a temática.

Palavras- chave: Educação. Engenho Colonial. Internet. Professor.

___________________________________________________

¹ Professora PDE 2010, licenciada em História pela UEPG, com especialização em Psicopedagoga pela IBPEX; professora da rede Estadual de Ensino. Atua na Escola Estadual Padre Nicolau Baltasar, em Castro –PR. ² Professor do Departamento de História da UEPG;

Abstract

The Internet has become an important source of information to several fields of knowledge. Thus, it has turned into an excellent didactic resource for education. This article, “Estratégia Tecnolófica no Ensino de História” (Technological Strategy in the Teaching of History), intends to verify the Internet usage when influenced by History classes, in a Sixth grade group at Colegio Estadual Padre Nicolau Baltazar, located in Castro - Paraná, which belongs to Nucleo Reginal de Ponta Grossa. This article brings a few relevant approaches to this matter by the means of bibliographic research. The analyses of this references show that a meaningful change in education is to take place, in both teaching and learning, for the world is in constant change. An analyzes on the procedures that were adopted during the implementation of the project was performed, having “Engenho Colonial” (Colonial Mill) as our guideline. This is followed by final considerations on the theme. Key-words: Education. Colonial Plantation. Internet. Teacher.

INTRODUÇÃO

Este artigo é resultado do Projeto de Intervenção Pedagógica, realizado como

parte das atividades do Programa de Desenvolvimento Educacional do Estado do

Paraná (PDE), com ingresso em agosto de 2011.

O referido projeto tem como foco A Estratégia Tecnológica no Ensino de

História, desenvolvido com os alunos da sexta série A, do Colégio Padre Nicolau

Baltasar – Ensino Fundamental e Médio, do município de Castro, ligado ao Núcleo

Regional de Ponta Grossa.

O presente artigo traz algumas abordagens sobre temáticas relacionadas ao

título do trabalho, com o objetivo de oferecer ao leitor informações básicas sobre o

assunto, tais como: Resumo da História da Internet; o Ser humano e a Tecnologia;

Os Professores e a Tecnologia; Repensando o Papel do Professor e por fim, bem

como os procedimentos adotados.

O tema norteador escolhido foi o Engenho Colonial, por estar relacionado ao

nosso dia a dia, no que diz respeito ao potencial agrícola do nosso país. A

metodologia empregada para o desenvolvimento do projeto foi o uso do laboratório

de informática para pesquisas sobre o assunto em sites na internet.

O motivo da escolha desse tema é atender às demandas da

contemporaneidade que nos impõe como necessidade a utilização das novas

tecnologias no ensino da História, tendo como objetivo a melhoria do rendimento

escolar, o despertar do interesse, da curiosidade e consequentemente desafiarem o

aluno para um aprendizado significativo. Com isso se torna necessário recorrer a

conhecimentos relativos ao assunto, tendo em vista as exigências, os avanços

científico-tecnológicos que transformam a vida das pessoas e, por conseguinte o

processo de ensino e de aprendizagem na escola.

A cada nova geração mudam as formas de se relacionar e viver em

sociedade. Vivemos uma geração que tem mais informações do que todas as

gerações passadas. Desse modo é relevante que as instituições escolares

observem e tentem se adequar às novas mudanças oriundas da chegada das novas

tecnologias.

Nesse sentido a escola vem se ambientando para passar por essas

mudanças, tanto as estruturais (onde se mostra o empenho do governo) como as

funcionais. Para D´AMBRÓSIO, (2001),

“é preciso substituir os processos de ensino que priorizam a exposição, que

levam a um receber passivo do conteúdo, através de processos que não

estimulem os alunos à participação. É preciso que eles deixem de ver a

“ciência” como um produto acabado, cuja transmissão de conteúdos é vista

como um conjunto estático de conhecimentos e técnicas”.

Nessa perspectiva, o uso da internet como meio didático estaria efetivamente

relacionado à abordagem de novas formas de construção de conhecimentos, de

novas linguagens de comunicação, informação e cognição. Por essa via, foca-se o

"conteúdo" da interação.

I – Resumo - História da Internet

Um dos fenômenos marcantes deste milênio é o surgimento da rede mundial

Internet, que se pode dizer é um símbolo, na área de informação sendo o que a

tecnologia tem de mais avançado. Pode também ser definida como uma rede de

redes, uma comunidade de pessoas que usam e desenvolvem essas redes.

A internet surgiu de um experimento militar norte americano, que tinha como

ideia inicial criar uma rede de comunicação entre as bases militares, a qual não

pudesse ser extinta, mesmo que o Pentágono sofresse um ataque nuclear.

Nos anos 60 eram feitas as primeiras comunicações de dados entre

computadores, utilizando as linhas telefônicas comuns. Mas havia um problema: se

o computador central sofresse algum dano, todo o sistema de informações ficaria

inoperante. Em 1969 a ARPAnet ( Advanced Research Projects Agency - Rede da

Agência de Projetos de Pesquisa Avançada) nos Estados Unidos, apresentou uma

inovação: a interligação de todos os computadores sem ter um núcleo definido ou

mesmo uma rota única para as informações, tornando-se quase indestrutível.

Surge, assim, a internet, uma rede mundial de computadores que se

comunicam entre si, por meio de conexões telefônicas, a cabo ou via satélite.

Ninguém é proprietário ou controlador de todo sistema, mas ele está conectado de

tal maneira que todos podem inter-relacionarem.

A partir da década de 1990, passou a ser utilizada por instituições

educacionais e de pesquisa, empresas, organizações e indivíduos. Configurando-se

em um sistema de informação global.

A internet, tal como conhecemos hoje, é um dos principais recursos de

comunicação da vida moderna. Em algumas cidades já há facilidade de acesso

gratuíto a um computador ligado à internet, nos espaços culturais e escolares. Há

ainda as chamadas Lan houses, que são estabelecimentos comerciais onde é

possível usar computadores ligados à internet a baixo custo. As velocidades das

conexões ajudam a descobrir o mundo com a rapidez de um toque na tecla. Por isso

está se tornando uma ferramenta essencial para facilitar a comunicação e a troca de

informações.

Atualmente, há milhões de usuários conectados à internet em todo o mundo,

utilizando serviços de e-mail, navegando, trocando mensagens instantâneas,

arquivos de texto, músicas, vídeos e imagens. Segundo o Ibope/Nielsen em

dezembro de 2009 havia 67,5 milhões de internautas. Em setembro eram 66,3

milhões, ou seja: em apenas três meses surgiu 1,2 milhão de novos brasileiros e

brasileiras com mais de 16 anos na internet.

O gráfico³ abaixo mostra a evolução do número de pessoas com acesso à

internet em qualquer ambiente: Brasil, no segundo trimestre dos anos de 2009, 2010

e 2011.

Fonte: IBOPE Nielsen Online.

³http://www.ibope.com.br/calandraWeb/servlet/CalandraRedirect?temp=6&proj=PortalIBOPE&pub=T&nome=home_materia&db

=caldb&docid=C2A2CAE41B62E75E83257907000EC04F

Do total de 61,2 milhões de pessoas com acesso no trabalho ou em

domicílios, 45,4 milhões foram usuários ativos em 2011, o que significou um

crescimento de 1,2% em relação ao mês e de 9,2% na comparação com os 41,6

milhões de agosto de 2010.

A Internet, no que diz respeito à informação, fornece acesso imediato a uma

quantidade enorme de informações científicas, educacionais, culturais e de lazer, em

tempo real e de forma direta. E estas informações trazem impactos a todos os

setores da sociedade, sendo que desses setores importantes é o sistema

educacional.

II - O Ser humano e a Tecnologia

Através dos tempos, o ser humano vem desenvolvendo uma tecnologia capaz

de facilitar sua vida, melhorando as condições de sua existência.

A cada dia que passa as mudanças e as evoluções ficam mais comuns entre

os homens, levando-os a desenvolver cada vez mais sofisticadas técnicas de

aperfeiçoamento em seu trabalho, estudo e conhecimento, para que possa suprir

suas necessidades ou facilitá-las no meio em que vive.

O conhecimento humano avançou muito até chegar à era em que vivemos,

onde a tecnologia é um desafio para a humanidade. A influência mútua entre homem

e tecnologia aumenta conforme as possibilidades idealizadas. Segundo Froés:

“A tecnologia sempre afetou o homem: das primeiras ferramentas, por vezes

consideradas como extensões do corpo, à máquina a vapor, que mudou

hábitos e instituições, ao computador que trouxe novas e profundas

mudanças sociais e culturais, a tecnologia nos ajuda, nos completa, nos

amplia.... Facilitando nossas ações, nos transportando, ou mesmo nos

substituindo em determinadas tarefas, os recursos tecnológicos ora nos

fascinam, ora nos assustam...”

As novas tecnologias trazem mudanças naquilo que fazemos, atingindo nosso

comportamento, mostrando novas formas de elaborar o conhecimento e de nos

relacionarmos com o mundo.

O mundo atual tem como base nossas ações através das novas tecnologias.

No entanto, pode-se perceber que nossa linguagem presente se encontra muito

defasada.

De acordo com (FRÓES):

“Os recursos atuais da tecnologia, os novos meios digitais: a multimídia, a

Internet, a telemática traz novas formas de ler, de escrever e, portanto, de

pensar e agir. O simples uso de um editor de textos mostra como alguém

pode registrar seu pensamento de forma distinta daquela do texto manuscrito

ou mesmo datilografado, provocando no indivíduo uma forma diferente de ler

e interpretar o que escreve, forma esta que se associa, ora como causa, ora

como conseqüência, a um pensar diferente”.

Portanto, torna-se evidente que a tecnologia intervém na compreensão que se

tem do homem e da sua atuação no mundo em que vive. Assim parece natural que

tecnologia passe a existir dentro do convívio humano e que o grupo a passe a

incorporá-la de acordo com suas afinidades e objetivos.

Nesse sentido o ser humano obtém, através da tecnologia, melhorias no seu

cotidiano, o que vem aumentar sua compreensão de mundo. Por outro lado, vem a

acarretar a necessidade de uma reorganização no seu modo de vida.

III – Novas tecnologias na Escola

A tecnologia é concebida de maneira ampla, com métodos e técnicas criados

para o melhor desenvolvimento do ensino em sala de aula, e também para que o

aluno possa assimilar o conhecimento adquirido com maior rapidez e eficácia.

No ambiente escolar, onde os professores procuram soluções para resolver

problemas ligados a sua disciplina, onde o mundo em que vivemos está em

constante mutação, onde tudo é movimento ou está em transformação, podemos

sentir a necessidade de mudança que se impõe no âmbito escolar, mas

precisamente na sala de aula, onde o cotidiano não pode nos deixar estagnados no

espaço, mas necessita acompanhar as inovações. (MARÇAL FLORES, 1996):

“A Informática deve habilitar e dar oportunidade ao aluno de adquirir novos

conhecimentos, facilitar o processo ensino/aprendizagem, enfim ser um complemento

de conteúdos curriculares visando o desenvolvimento integral do indivíduo”.

Nossos objetivos devem ser então se adaptar de forma consciente às Novas

Tecnologias no espaço escolar, juntamente com a função de preparar os discentes

para uma sociedade informatizada. Sabemos que se trata de um assunto polêmico,

pois assim como há professores que desejaram as mudanças que estão por vir, há

também aqueles que não aceitarão por ignorarem essa tendência tecnológica.

Segundo Moran: “A Internet é uma tecnologia que facilita a motivação dos

alunos, pela novidade e pelas possibilidades inesgotáveis de pesquisa que oferece.”

Para finalizar, BORBA (2001) diz que:

“O acesso à Informática deve ser visto como um direito e, portanto, nas

escolas públicas e particulares o estudante deve poder usufruir de uma

educação que no momento atual inclua, no mínimo, uma alfabetização

tecnológica’. Tal alfabetização deve ser vista não como um curso de

Informática, mas, sim, como um aprender a ler essa nova mídia. Assim, o

computador deve estar inserido em atividades essenciais, tais como aprender

a ler, escrever, compreender textos, entender gráficos, contar, desenvolver

noções espaciais etc. E, nesse sentido, a Informática na escola passa a ser

parte da resposta a questões ligadas à cidadania”.

IV - Os Professores e a Tecnologia

Concorrer com os encantos e ferramentas que existem fora da sala de aula

tem sido uma empreitada muito difícil para todos os professores. Conseguir alunos

atentos durante a aula tem exigido cada vez mais habilidades e recursos

pedagógicos por parte dos professores.

De acordo com Almeida & Prado (1999, p.1):

“Hoje é consenso que as novas tecnologias de informação e comunicação

podem potencializar a mudança do processo de ensino e de aprendizagem e

que, os resultados promissores em termos de avanços educacionais

relacionam-se diretamente com a ideia do uso da tecnologia a serviço da

emancipação humana, do desenvolvimento da criatividade, da autocrítica, da

autonomia e da liberdade responsável.”

Diante dessa nova situação, é importante que o professor possa refletir sobre

essa nova realidade, repensar sua prática e construir novas formas de ação que

permitam não só lidar, com essa nova realidade, com também construí-la.

Segundo GOUVÊA,

“O professor será mais importante do que nunca, pois ele precisa se apropriar dessa

tecnologia e introduzi-la na sala de aula, no seu dia-a-dia, da mesma forma que um

professor, que um dia, introduziu o primeiro livro numa escola e teve de começar a

lidar de modo diferente com o conhecimento – sem deixar as outras tecnologias de

comunicação de lado. Continuaremos a ensinar e a aprender pela palavra, pelo

gesto, pela emoção, pela afetividade, pelos textos lidos e escritos, pela televisão, mas

agora também pelo computador, pela informação em tempo real, pela tela em

camadas, em janelas que vão se aprofundando às nossas vistas...”

Mas, para o professor se apropriar dessa tecnologia, devemos segundo

FRÓES,

“mobilizar o corpo docente da escola a se preparar para o uso do Laboratório de

Informática na sua prática diária de ensino-aprendizagem. Não se trata, portanto, de

fazer do professor um especialista em Informática, mas de criar condições para que

se aproprie, dentro do processo de construção de sua competência, da utilização

gradativa dos referidos recursos informatizados: somente uma tal apropriação da

utilização da tecnologia pelos educadores poderá gerar novas possibilidades de sua

utilização educacional.”

Se um dos objetivos do uso da internet no ensino for o de ser um agente

transformador, o professor deve estar capacitado para assumir o papel de facilitador

da construção do conhecimento pelo aluno e não um mero transmissor de

informações.

Mas o professor deve ser constantemente estimulado a modificar sua ação

pedagógica. Não basta haver um laboratório equipado e software à disposição do

professor; precisa haver o facilitador que gerencie o processo pedagógico.

A Educação precisa acompanhar o momento histórico em que vivemos e os

recursos dos quais dispomos hoje. No entanto, cada metodologia a ser utilizada

depende do conteúdo que será desenvolvido, das condições que a unidade escolar

oferece e da disposição dos alunos.

Desta maneira, a internet poderá ajudar os professores a preparar melhor

suas aulas, oferecendo novas informações, novas maneiras de passar o conteúdo,

pois através desse recurso poderemos ter acesso às ultimas informações, aos

últimos artigos públicos sobre temas relativos à nossa disciplina. E tudo isso

acontecerá quando o professor assumir verdadeiramente o seu papel de definidor de

qualidade do ensino.

V- Repensando o papel do professor

A Internet, "rede das redes", permite contatos interpessoais e acesso a

informações em tempo real, quase sem limitações de tempo e espaço. Esse recurso

tecnológico pode ser aplicado tanto no ensino presencial quanto à distância,

modificando principalmente, os papéis do professor e do aluno, o foco do aprender

no lugar do ensinar e a distinção entre informação e conhecimento. Com esse

argumento, Gabriel Mário Rodrigues, em um ensaio para a Folha de São Paulo,

apresenta o surgimento de uma nova pedagogia e de um novo momento na

educação mundial.

A internet permite a pesquisa, o conhecimento de outras ideias e o contato

com o mundo fora da escola. Além disso, traz a possibilidade de interatividade.

Porém, para que isso realmente aconteça o professor tem que estar disposto a

conhecer essa nova tecnologia.

Segundo Tarja:

“Utilizar a informática na área educacional é bem mais complexo que a

utilização de qualquer outro recurso didático até então conhecido. Ela se

torna muito diferente em função da diversidade do recursos disponíveis. Com

ela é possível comunicar, pesquisar, criar desenhos, efetuar cálculos, simular

fenômenos, dentre muitas outras ações. Nenhum outro recurso didático

possui tantas oportunidades de utilização e, além do mais, é a tecnologia que

mais vem sendo utilizada no mercado de trabalho”. (TAJRA, 2000, p. 82).

Para Napolitano (2003), o educador deve levar em consideração algumas

questões, tais como: procurar fontes que possam sanar todas, ou quase todas as

questões propostas; dar chance aos alunos de realizar escolhas de fontes;

selecionar programas, levando em conta o gosto dos alunos; buscar sempre novas

abordagens para não advir na monotonia indesejável; especificar que todas as

atividades são metas a serem alcançadas e não apenas mero lazer.

Portanto, o papel do professor na transformação pela qual passa o ensino, é

adaptar as novas tecnologias na escola, tendo como objetivo responder às

necessidades e expectativas dos alunos, desempenhando um papel de facilitador na

escolha de sites que ajudem-no a enriquecer suas informações e conhecimentos,

coordenando o processo de ensino aprendizagem. O professor também deve ser o

estimulador, motivador e encorajador dos alunos, levando-os à aprendizagem. A

verdadeira função do professor não deve ser a de ensinar, mas a de criar condições

de aprendizagem.

De acordo com Fonseca (2001, p.2):

“É preciso lembrar que os computadores são ferramentas como quaisquer

outras. Uma ferramenta, sozinha, não faz o trabalho. É preciso um

profissional, um mestre no ofício, que a manuseie, que a faça fazer o que ele

acha que é preciso fazer. É preciso, antes da escolha da ferramenta, um

desejo, uma intenção, uma opção. Havendo isto, até a mais humilde sucata

pode transformar-se em poderosa ferramenta didática. Assim como o mais

moderno dos computadores ligado à Internet. Não havendo, é este que vira

sucata”.

O uso da internet pressupõe uma nova atitude do professor, atitude esta nada

convencional. O professor deixa de ser o informador para ser o coordenador do

processo de aprendizagem. Sua primeira tarefa é mover os alunos, motivá-los para

a importância do assunto, mostrando entusiasmo, ligação da matéria com os

interesses dos mesmos e com a totalidade da habilitação escolhida.

A partir desse entendimento e usando as palavras de Brito e Purificação

(1997): O simples uso das tecnologias educacionais não garante a eficiência do

processo ensino aprendizagem, principalmente se a forma deste uso se limitar a

tentativas de introdução da novidade, sem compromisso do professor que utiliza e

com a inteligência de quem aprende.

Nesse contexto, o ensino de História deve estar atento para as mudanças que

vêm ocorrendo dentro dessa nova realidade, possibilitando ao educando ser crítico e

analisar o que está ocorrendo a sua volta. Além disso, poderá ajudá-lo a ser um

cidadão pleno, consciente e preparado para a nova sociedade que vem se

estabelecendo.

Cabe ao professor criar situações que provoquem os alunos a interagirem

entre si, por meio de trabalhos em grupo, busca de informações, diálogo com

especialistas e produção de novos conhecimentos.

O fundamental é que o professor possa observar e dialogar com seu aluno

para compreender suas dúvidas, inquietações, expectativas e necessidades, e, ao

propor atividades, colocar em negociação as próprias intenções, objetivos e

diretrizes, de modo que desperte no aluno a curiosidade e o desejo de aprender.

VI – Procedimentos adotados:

A intervenção feita no Laboratório de Informática do Colégio Padre Nicolau

Baltasar, localizado na cidade de Castro – PR teve como objetivo investigar o uso

da Internet como ferramenta auxiliar no ensino de História.

O trabalho foi realizado em contraturno, respeitando a disponibilidade de

horário dos alunos que demonstraram interesse em participar do projeto. Partindo da

introdução do tema: A Estratégia Tecnológica no Ensino de História, numa

abordagem qualitativa, enfocou-se especificamente o uso da internet no ensino de

Historia, onde a palavra “renovação” seria a mais adequada para definir a prática

docente.

Ao apresentar o projeto “A Estratégia Tecnológica no Ensino de História”,

explicitou-se os objetivos propostos, conduzindo os alunos na busca pelo passado

colonial com imagens do presente, cujo intuito foi rememorar o Engenho Colonial, no

que se refere à produção da cana-de-açúcar, destacando-se para a economia do

país e a qualidade de vida, tanto das pessoas que produzem, quanto daquelas que

consomem.

Por meio de questões como: Você tem computador em casa? Sabe ligá-lo?

Tem medo de mexer no computador? Utiliza o computador nas suas atividades

escolares? No seu dia a dia, você tem acesso à internet? Em caso afirmativo, onde?

Já usou o computador no laboratório de informática da escola?

Fez-se, então um diagnóstico da turma e se constatou que a maioria já possui

computador em casa, no entanto poucos conhecem seu uso para a realização de

atividades escolares, usando-o quase que tão somente para passatempo em jogos e

redes sociais.

Outros preferem acessar a internet em Lan Houses, longe do olhar de seus

familiares. Outros, ainda, relatam que já utilizam a internet, mas que a mãe prefere

que as pesquisas sejam feitas com o uso dos livros, pois o considera livre de erros.

“É claro que há erros nos livros e ótimos artigos em revistas e sites, mas usando a

internet é mais fácil e rápido, você digita e aparece tudo, diz Gabriel” (12 anos).

No entanto, o que chamou a atenção foi o fato de que alguns, mesmo não

tendo conhecimento prévio, aceitaram o desafio, o que veio a constitui um forte

estímulo.

Num segundo momento se buscou explorar a ferramenta através da leitura de

textos que levassem à reflexão sobre a influência da internet na vida dos jovens e

adolescentes e, principalmente seu uso consciente. Também averiguou-se o

conhecimento sobre alguns comandos necessários para o uso da internet. Refletiu-

se, ainda, sobre uma das características mais marcantes da internet,ou seja, a

informação.

Os alunos pesquisaram as vantagens e desvantagens do uso da internet. Na

avaliação dos alunos, duas grandes vantagens foram atribuídas à internet, no que se

refere à pesquisa: quantidade de informações disponíveis e a agilidade no acesso às

mesmas. Porém, a maioria ressaltou ainda a variedade de atualidade encontradas

na internet.

Em relação às desvantagens da pesquisa on-line, os alunos destacaram: a

difícil escolha dos textos sobre o tema e a falta de credibilidade nas informações

disponibilizadas na Internet.

Transcreve-se, abaixo, algumas frases foram elaboradas pelos alunos após a

leitura e debate sobre a internet:

- “A internet é boa, mas devemos saber que ela possui dois lados, o lado bom e o

lado ruim. E devemos escolher o melhor para nós” (Tiago).

- “A internet é importante para a educação, ajuda a fazer as pesquisas escolares”

(Lucas).

- “Hoje em dia muitos trabalhos escolares são feitos a partir da internet” (Thiarla).

- “A internet é um meio de comunicação que deve ser usado não só como um forma

de divertimento, mas também como um meio educativo” (Gabriel).

Por outro lado, ressalte-se que os profissionais da educação devem informar

a seus alunos os pontos positivos e negativos existentes na rede internacional de

computadores (Internet), visto que a mesma se caracteriza pela coletividade. Sabe-

se que alguns sites permitem que várias pessoas conversem simultaneamente.

Mesmo considerando a internet um meio de busca de informações, crianças e

jovens deveriam ser preparados nas escolas para lidar com a falta de segurança

oferecida pela rede, mas primeiramente professores devem estar alertas e

capacitados para orientar seus alunos sobre os riscos de navegar na internet.

No terceiro momento a preocupação foi com o conteúdo a ser desenvolvido

na disciplina, o Engenho Colonial. Nesse momento, surge um elemento desafiador,

que leva a preocupação para o processo de ensino aprendizagem: os alunos

buscarem conceitos nas páginas da internet para elaboração do jogo denominado

tobogã, pois faz parte desta disciplina a historicidade dos conceitos. Lançada a

pergunta “O que significa monocultura, escravidão e latifúndio?” foram atrás das

respostas. Tanto essas respostas quanto s conversas estabelecidas demonstraram

uma dificuldade enorme por parte dos alunos em relação aos conceitos históricos.

Desta forma, percebeu-se a importância do respeito ao ritmo de cada aluno,

bem como suas formas pessoais de navegação, para que se possa sugerir,

incentivar, questionar e aprender com o aluno. Estar atento aos próprios ritmos para

possibilitar a construção de um modelo de trabalho usando utilizando os recursos da

Internet constitui outro importante aspecto no que tange ao educador.

Ao iniciar a aula, no quarto momento, pode-se perceber o interesse dos

educandos despertando a curiosidade, a motivação para novos temas. Tal situação

facilitou o desejo de pesquisa nos educandos, com o objetivo de aprofundarem o

assunto. O fator considerado foi a busca de imagens da cana de açúcar, como

também informações sobre a economia açucareira. As informações foram salvas

numa pasta para posteriormente imprimir os dados relevantes.

A questão incentivadora foi o uso dos carros flex (de flexfuel, em inglês,

abreviação de combustível variável), lançados no Brasil em 2003. Além de ser

economicamente vantajoso, o álcool combustível possui outra vantagem: é menos

agressivo para o meio ambiente, liberando menor quantidade de poluentes em

relação à gasolina. As imagens foram facilmente encontradas. Porém, escolher as

informações constitui aspecto mais complexo e trabalhoso. A História deve estar

relacionada com as coisas do presente, ao cotidiano que tanto interessa ao aluno.

Dessa forma, mostramos a ele de que forma a História se faz presente aqui e agora.

Após o final da aula, fez-se uma retrospectiva e sintetizou-se as partes mais

importantes, pois na internet a todo minuto novas informações são inseridas nos

sites.

Quinto momento: os alunos participaram da elaboração de um texto, contendo

os motivos da escolha da cana de açúcar para a colonização do Brasil, também a

procedência das primeiras mudas, a principal região produtora, as características da

cana de açúcar e o engenho. Percebeu-se claramente aquilo que mais chamou a

atenção do grupo no conteúdo estudado: o processo de produção do açúcar:o fato

de que o açúcar é doce, mas a vida dos escravos nessa época era amarga; como

era feito o corte da cana, os efeitos do açúcar na nossa saúde, etc.

Através do material pesquisado, os alunos refletiram sobre a importância do

açúcar na sociedade atual e na colonial. Tais resultados foram socializados,

discutidos, comparados e montou-se um painel coletivo com as informações obtidas.

Duas alunas da sexta série do colégio, dizem que aula de história com a internet

ajudou a entender melhor o conteúdo: “pudemos ter uma visão melhor do que o

professor estava falando e não precisou ficar imaginando”, disse Thiarla (11 anos).

Através do site da dia a dia educação, os alunos chegaram ao sexto

momento, para realizarem o jogo “Engenho Colonial”. Nesse mesmo site existe um

jogo sobre as capitanias hereditárias que também poderá ser proveitoso. O jogo é

um eficiente recurso didático que movimenta a área intelectual. Além disso, muitos

alunos gostam de jogos de computador, o que não é apenas uma distração, mas

pode auxiliar de várias maneiras no desenvolvimento de diferentes habilidades

cognitivas, como dizem os alunos:

- “Eu gosto de jogar. O jogo é uma diversão. Mostra imagens e animações”

(Isabela).

- “No jogo posso ver as coisas como se fosse a vida real” (Josélia).

- “O jogo é muito legal, eu gosto muito de jogar” (Lucas).

- “Bom que aprendemos a vida no engenho, é maneiro gostei muito, é muito legal”

(Tiago).

Os recursos digitais de aprendizagem, como o jogo, são ótimos para

auxiliarem na pratica dos professores preocupados em motivar seus alunos para que

participem, de forma efetiva do processo de ensino e aprendizagem.

Sétimo momento: os alunos utilizaram as pesquisas feitas na internet sobre o

engenho colonial; escolhendo textos e imagens e utilizando software adequado para

a realização de um jornal sobre a cana de açúcar. Colocar-se ao lado do aluno para

resolver suas dúvidas e incentivá-los fez-se minha função nesse momento. Numa

pergunta aplicada aos alunos, quase todos responderam que o conteúdo dos jornais

produzidos colaborou para o seu desempenho escolar, uma vez que os mesmos

produziram o material didático.

A finalização da implementação se deu no oitavo momento, quando foi

solicitado aos alunos que respondessem a um questionário elaborado, servindo

como avaliação do docente, bem como das aulas ministradas. Realizado um feed-

back, constatou-se que o uso da internet no laboratório de informática é um link de

conexão entre a sala de aula e o mundo que nos rodeia.

Nas palavras dos alunos: “Achei positivo, a aula ficou mais interessante.”.

“Gostei desse tipo de aula, foi muito atrativo para mim”. “Muito bom, achei diferente a

forma de aprender sobre o engenho colonial”. “Parece que o aprendizado é mais

rápido”. “...foram aulas mais interessantes (...) foram diferentes...” “... Penso que

assim os alunos compreendem melhor a matéria pretendida...” “ ...é um método

divertido e menos monótono de trabalhar a matéria...” “...aprende-se muito mais

depressa pesquisando por nós mesmos do que estar a ouvir uma pessoa a explicar

no quadro...”

A respeito da reação dos alunos nas aulas realizadas no laboratório, em

geral, todos responderam que gostaram muito destas aulas. Demonstraram alto grau

de satisfação e interesse, pois estão fazendo uso de um recurso que já conhecem

em sua realidade fora da escola, daí a facilidade no manuseio dos computadores e o

envolvimento nas aulas. Percebe-se que a receptividade foi grande entre os alunos,

e que este é um dos caminhos para despertar o interesse dos mesmos.

Conforme Flores (1996, p. 86-89) devemos seguir algumas lições:

a) Não basta jogar computadores para os alunos ou para os professores. Deve

haver um esforço na formação dos professores em utilizar qualitativamente

este instrumento;

b) A tecnologia não aumenta espontaneamente o desempenho dos alunos.

Aumenta, sim, a necessidade de o professor mediar o processo do aprendiz;

c) Alta tecnologia não significa qualidade, falha-se ao acreditar cegamente em

interatividade e multimídia. Ter a rede de pesca não significa ter o peixe;

d) Nenhum equipamento ou programa substitui um bom projeto educacional.

Portanto, não devemos esperar que o computador ofereça uma solução

mágica e rápida para a educação. Mas, certamente, ele poderá ser usado pelo

professor como um importante instrumento pedagógico, oportunizando ao aluno a

ampliação de seu conhecimento e de sua criatividade, pois afinal criatividade não se

ensina, se constrói.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A tecnologia proporciona recursos inovadores na aprendizagem da História.

Contudo, torna-se necessário que estas sejam introduzidas na educação não como

uma ferramenta de salvação capaz de proporcionar a aprendizagem e o interesse do

educando. Muito pelo contrário, usar essa ferramenta de modo crítico e reflexivo por

parte do professor, pode favorecer os alunos na construção de seu conhecimento

por meio do uso consciente da internet.

Porém, além da parte estrutural e ponderativa, o docente deve encontrar

apoio da equipe pedagógica, além de valorizar a formação continuada para

fortalecer a sua prática pedagógica.

Dessa forma, acredita-se que a internet na educação deve ser bem planejada.

Os professores devem pesquisar sites interessantes que estimulem a magia do

aprender e enriqueça a beleza do ensinar. A Internet, na escola, deve ser vista como

uma amiga do professor e nunca como uma rival que poderá torná-lo obsoleto. Ele

deve estar muito seguro do seu papel como educador e facilitador da aprendizagem.

A formação do professor precisa ser assumida como um processo

permanente. As escolas que hoje estão formando os novos educadores necessitam

ter como objetivo formar um cidadão que esteja preparado para trabalhar no mundo

atual, que seja crítico e tenha condições de criar e principalmente, de se auto se

desenvolver em todos os aspectos.

Como vimos, o computador é um recurso do qual nossas crianças,

adolescentes e jovens gostam, e muito. No entanto, é necessário acompanhar o seu

uso criticamente, para que sejam evitados os exageros e prejuízos à sua formação.

O computador não pode substituir as brincadeiras como: a boneca, o carrinho, o

futebol, o esconde-esconde, o faz de conta, e outras brincadeiras essenciais para

uma vida saudável.

A maior função do ensino nos dias de hoje é preparar o aluno para saber

buscar a informação de que necessita. Certamente, as consultas na Internet são

cada vez mais importantes para o aprendizado, pois vem se tornando uma das mais

ricas fontes de informação do mundo. A Internet pode ajudar em qualquer lição de

casa. Na escola, além de auxiliar na solução de problemas específicos, em várias

disciplinas, a informática pode melhorar a capacidade de aprendizado, de análise e

motivação.

A Internet também é útil para desenvolver as habilidades de leitura,

comunicação, pesquisa e vocabulário. Em muitas áreas do conhecimento se faz

necessária a utilização da tecnologia para alcançar uma formação plena, como por

exemplo, os médicos e pilotos, entre outros, graças a simuladores muito realistas de

situações complexas.

Desde a sua chegada como um experimento militar, a Internet mostrou-se

muito eficiente. No campo da educação está se tornando uma ferramenta essencial

para o estudo, já que oferece diversos assuntos e notícias praticamente infinitas.

Entretanto, deve sempre advertir-se que a Internet ajuda, mas não acrescenta

valores e experiências vivenciadas, por isso deve ser um complemento que auxilia o

professor. Segundo LOPES (2002:134) “A informática deve ser utilizada como um

recurso a mais e integrada a outros”.

REFERÊNCIAS

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