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Secretaria de Estado da Educação Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE

Núcleo Regional de Educação: Foz do Iguaçu

UMA ANÁLISE DO ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA DE UMA ESCOLA DO

INTERIOR DO PARANÁ

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

PROFESSOR PDE: Lourdes Vidal dos Santos

ÁREA DO PDE: Educação Física

NRE: Foz do Iguaçu

PROFESSOR ORIENTADOR IES: Lucinar J. F. Flores

IES VINCULADA: Universidade do Oeste do Paraná- UNIOESTE

ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Colégio Estadual Carlos Zewe Coimbra

PÚBLICO OBJETO DA INTERVENÇÃO: Corpo docente

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UMA ANÁLISE DO ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA DE UMA ESCOLA DO

INTERIOR DO PARANÁ

Autor: Santos, Lourdes Vidal dos1.

Orientador: Flores, Lucinar Jupir Fornes 2.

RESUMO:

Dentro das escolas, por muitas vezes são encontradas situações emergenciais envolvendo toda a comunidade escolar e pouco se conhece sobre o modo de proceder em tais situações. Este trabalho tem como objetivo diagnosticar, distinguir, e aplicar os procedimentos básicos de emergência sem que venha acarretar problemas à vítima, devido ao mau atendimento. Este estudo foi realizado no recinto escolar do Colégio Carlos Zewe Coimbra nos anos de 2010 /2011 foi aplicado um questionário para 120 alunos de 8ª série e 80 profissionais da educação. Através deste questionário foi constatado que é nas aulas de EF que acontece mais acidentes e as lesões que mais incidem são os ferimentos e as escoriações, sendo o próprio professor o mais solicitado no atendimento. Para esclarecimento aos alunos foram desenvolvidas conferências e simulações sobre o tema. Para os educadores, atividades de capacitação, palestras e treinamento no atendimento de emergência. Por fim, a análise e o compartilhamento do conhecimento adquirido com outros colegas e a disponibilidade de informações, servirão para que novas pesquisas sejam realizadas para confirmar estes resultados.

PALAVRAS CHAVE: Primeiros socorros, Educação Física, lesões, Escola, Colégio.

1 Professor de Educação Física da Rede Estadual de Ensino do Paraná, participante do Programa de Desenvolvimento Educacional – 2010.

2Professor Doutor do Curso de Educação Física da UNIOESTE – Campus de Marechal Cândido Rondon – PR, Orientador.

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ABSTRACT:

Emergency situation are often found in the schools involving the whole school community and no too much is known about how to act in such situations. This study aims to diagnose, to distinguish, and to apply basic emergency procedures that will not cause problems to the victim, due the poor service. This study was made in the school precinct of the Zewe Carlos Coimbra School in the years 2010/2011, where was applied a questionnaire to 120 students in grades 8, and 80 education professionals. Over this questionnaire was found that is in the PE classes in which happen more accidents and the bruises that happen often are bleeding and wounds, being the PE teacher most requested to attend. To explain to students were developed conferences and simulations about the theme. For teachers, training activities, lectures and training in emergency care. For last, analyzing and sharing knowledge acquired with other colleagues and the availability of information will be useful to conducted further research confirming these results.

KEYWORDS: First Aid, Physical Education, Injuries, School.

1 – INTRODUÇÃO

As escolas podem ter papel importante na prevenção de acidentes, tratando

suas causas e prestando atendimento nas eventualidades. As eventualidades a que

se refere e como o próprio termo sugere, podem se fazer presentes em qualquer

momento da nossa vida, independente do local ou situação em que nos

encontramos e aqui referenciando o local de trabalho onde permanecemos grandes

períodos de tempo e propensos as mais variadas situações. As responsabilidades

com os alunos perpassam os direitos constitucionais, civis, penais e, sobretudo, a

ética profissional. Sendo assim é de suma importância que os profissionais da

educação estejam atualizados e preparados para os acidentes e fatalidades que

venham acontecer com crianças e adolescentes.

“Se as noções fundamentais de primeiros socorros fossem mais infundidas

entre as pessoas muitas vidas seriam salvas, pois o conhecimento sobre estas

questões é decisivo em casos de emergência.” (TOMITA, 1999, p.163).

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É correto afirmar que alunos e professores desenvolvem suas atividades em

um espaço que apresenta riscos de acidentes e que devem ser considerados

quando tratamos de segurança. A forma consciente de agir perante este problema e

atitudes de enfrentamento quando os mesmos não podem ser evitados devem estar

presentes na conduta de todos os envolvidos.

Neste sentido orientar professores, equipe pedagógica e agente educacionais

quanto ao atendimento emergencial é de fundamental importância para prevenir

acidentes ou socorrer as vítimas, vindo ao encontro da afirmação de GONÇALVES

(1997), o qual enfoca a “importância de não deixar as crianças sozinhas nos

ambientes escolares, quer na sala de aula, ou fora dela”.

COSTA (2003), afirma que “o profissional de Educação Física tem por

obrigação ética conhecer os métodos para socorrer numa emergência,

principalmente nos traumas que envolvam fraturas, ferimentos, desmaio e parada

cardiorrespiratória”. Embora no quadro de docentes existam vários profissionais

desta área, por muitas vezes não estão presentes no momento da ocorrência ou se

sentem inseguros para realizar um bom atendimento, devido à falta de prática ou

conhecimento atualizado.

Dentro de nossas escolas, por muitas vezes nos deparamos com situações

emergenciais envolvendo professores, equipe pedagógica, alunos e até mesmo

agentes educacionais. A necessidade de prestar o socorro de forma correta e eficaz

é fator determinante para obtermos êxito neste procedimento, evitando

complicações posteriores à vítima. A falta de conhecimento por parte dos membros

da comunidade escolar em relação aos procedimentos corretos a serem tomados

em caso de acidente podem acarretar em problemas que comprometam ainda mais

a saúde da vítima.

Observando o ambiente escolar bem como a situação mencionada sentimos a

necessidade e a importância de estarmos preparados para atuar de forma adequada

e eficaz nas ocorrências imprevistas que incidem nestes locais. Todavia, a escola

não tem dado a atenção necessária na prevenção e identificação das situações de

risco.

A escolha do tema em questão foi devido ao relevante número de acidentes

que ocorrem no ambiente escolar e nas aulas de Educação Física (EF), pois existe

indicativo que nas escolas há uma deficiência de pessoal que domine técnicas de

primeiros socorros.

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Diante da realidade observada nos perguntamos: estamos preparados para

atuar de forma segura no atendimento emergencial no ambiente onde estamos

inseridos? Quais os procedimentos adotados quando um aluno sofre algum tipo de

lesão nas aulas ou nas dependências da escola?

Cientes desta dificuldade, o objetivo foi propor uma atividade de

capacitação/treinamento para diagnosticar, distinguir, aprender e aplicar as

informações práticas no atendimento de acidentes, necessitando ou não a

solicitação de um profissional especializado.

2 – REVISÃO DE LITERATURA

Histórico de Primeiros Socorros

Ao investigarmos sobre primeiros socorros, descobrimos que em 1859, na

Suíça, Jean Henry Dumant, na cidade de Castiglione, observando a chegada dos

feridos da guerra, constatou que o atendimento médico dado aos combatentes era

de péssima qualidade em ambos os exércitos. (NOVAES e NOVAES, 1994). O

número de feridos era relevante e as unidades médicas transformaram-se em postos

de atendimento. Horrorizado com o que viu, escreveu um documento e com ajuda

de autoridades e médicos criou-se o Comitê Internacional dos Cinco com o objetivo

de socorrer feridos sem distinção de nacionalidade.

Em 1863, criou-se em Genebra a Cruz Vermelha, uma organização

internacional que tantos benefícios têm prestado a humanidade. Em 1870, ao findar

de outra guerra, Dumant ressurge entusiasta à frente a campanha em socorro aos

feridos. A partir desse momento houve incentivo à comunidade a que se ensinassem

os primeiros socorros a serem aplicados, não só no período da guerra, mas aos

períodos oriundos de calamidades, catástrofes, fomes, etc., criando-se desta forma

os “Primeiros Socorros”. (NOVAES e NOVAES, 1994).

Leva-se a crer que no ambiente escolar o professor de EF é o responsável

pelo atendimento de primeiros socorros, mas as consequências de um atendimento

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mal feito por uma pessoa bem intencionada que só queira ajudar pode aumentar

ainda mais a lesão, causando danos irreparáveis.

Segundo LORETE (1996), “a lesão é caracterizada por uma alteração ou

deformidade tecidual diferente do estado normal do tecido que pode atingir vários

níveis de tecidos, assim como os mais variados tipos de células”. As lesões ocorrem

em função de um desequilíbrio fisiológico ou mecânico, por trauma direto e indireto,

por uso excessivo de um determinado gesto motor realizado de forma incorreta.

Para SIMÕES (2005), as lesões mais comuns que ocorrem na prática de

atividades físicas são:

Contusão: lesão por trauma direto com amassamento dos tecidos moles, sua

magnitude depende da força do impacto e do local acometido;

Distensão: alongamento tecidual excessivo, com deformidade plástica do local,

ocorre no ponto mais frágil da unidade músculo-tendínea no momento do trauma;

Tendinite: alterações degenerativas cujas sequelas produzem reações inflamatórias

agudas ou crônicas nos tecidos;

Entorse: Ato ou processo de torcer, girar ou rotar em torno de um eixo no qual são

lesados os ligamentos e a membrana inter óssea;

Fratura: Perda de continuidade de um osso (ruptura ou quebra) causada por

trauma, avulsão ou tração de um ligamento;

Luxação: Trauma grave que se dá pela perda de contato entre a extremidade óssea

e a superfície articular;

Sub luxação: Luxação incompleta ou parcial entre duas extremidades articulares-

ósseas;

Abrasão: Desgaste da pele por meio de algum processo mecânico.

Bolha: Vesícula cheia de serosidade ou pus, provocada por atrito ou pressão na

superfície da pele, palmar ou plantar.

Cabe ao profissional de EF diferenciar cada uma das lesões para assim

aplicar o atendimento mais correto, de forma rápida e segura, identificando a lesão

que afeta a vítima, permanecendo junto do acidentado até que seja encaminhado ao

atendimento especializado.

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3 - MATERIAIS E MÉTODOS

Este estudo foi composto de revisão de literatura através de pesquisas em

artigos, monografias e revistas científicas na internet nos sítios Scielo, Google

acadêmico, livros da biblioteca da IES (Instituição de Ensino Superior) UNIOESTE e

demais documentos/livros pessoais os quais estão citados e referenciados neste

estudo. Foram usados questionários para coleta de dados, tabelas para transcrição

dos resultados e gráficos para análise e interpretação.

A coleta de informações foi realizada através de questionários baseados em

GARCIA (2008), aplicados junto a 120 alunos de oitava série e 80 professores e

agentes educacionais do Colégio Estadual Carlos Zewe Coimbra de Santa

Terezinha de Itaipu, Paraná no ano de 2011,

Foi explicado aos alunos o objetivo da pesquisa e do questionário, sendo que

não havia necessidade de identificação, salientou-se que poderiam assinalar mais

de uma resposta, se necessário, nas questões e poderiam registrar situações que

tivessem presenciado. Todos colaboraram prontamente.

A apresentação e explicação do questionário aos alunos foram realizadas

pelo professor PDE através de cartazes, slides e explicações durante as aulas do

próprio professor, visando verificar as possíveis ocorrências de acidentes no

ambiente escolar, salientando quais partes do corpo são mais atingidas, tipos de

ferimentos, momento da ocorrência e quais procedimentos são tomados quando

estes ocorrem.

O mesmo procedimento foi realizado junto aos professores e agentes

educacionais, num momento cedido pela direção em um encontro pedagógico.

Conforme questionário, perguntou-se se já haviam atendido alguma emergência, se

estavam habilitados ou se tinham cursos e quais os procedimentos da escola no

atendimento emergencial, entre outras questões.

Durante o prazo destinado à prática do projeto, várias atividades foram

desenvolvidas junto à comunidade escolar, envolvendo os demais alunos

distribuídos nos três períodos de funcionamento da instituição. Aos alunos foram

disponibilizadas palestras com o Corpo de Bombeiros, simulações de incêndio com

os responsáveis pela manutenção dos extintores do local, evacuações em caso de

emergência, com ajuda da direção e pedagogas.

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Aos professores e agentes educacionais foi proporcionada palestra com

fisioterapeuta priorizando a forma de atendimento aos alunos ou pessoas que

apresentassem ferimentos. Os acadêmicos de enfermagem também foram

partícipes quanto ao desenvolvimento das atividades, através da demonstração de

formas de mobilização, na qual, os envolvidos tiveram conhecimento de

procedimentos de atendimento de emergência.

Para que o trabalho desenvolvido surtisse efeito, realizou-se atividade de

conscientização com os alunos, na qual os profissionais da educação novamente se

envolveram, porém, neste momento, com palestra desenvolvida pelo Corpo de

Bombeiros, que prontamente se dispuseram em atender, quando lhes foi

apresentado o projeto.

No evento realizado pelo Corpo de Bombeiros vários assuntos foram

abordados, como: prevenção de acidentes; massagem cardíaca; desmaios; traumas

dentários e da coluna; mobilização e transporte do acidentado improvisando

materiais; como chamar o atendimento especializado passando informações

necessárias; a importância do uso de forma responsável dos números emergenciais;

manuseio do extintor de incêndio de forma correta e a composição química

adequada a cada situação; como agir na obstrução das vias aéreas de adultos e

crianças, sendo essas práticas demonstradas com o uso de bonecos; ações

adequadas em caso de incêndio com botijão de gás, envolvendo a teoria e a prática;

como dar a devida atenção nas sinalizações dos ambientes. Os assuntos

abordados na palestra foram relevantes e os conhecimentos adquiridos poderão ser

utilizados, não apenas no ambiente escolar, como em qualquer situação.

Num outro momento foram desenvolvidas junto à comunidade escolar,

simulações de incêndio e suspeita de bomba, no qual foi mostrado através de vídeo

e explicação a diferença entre as duas situações e como proceder no momento de

evacuar do local em perigo, seguindo as orientações até chegar a um ponto seguro.

Sob a orientação de um técnico da empresa responsáveis pela manutenção,

na ocasião da substituição dos extintores, os alunos tiveram a oportunidade de

observar e manusear os mesmos, esclarecendo dúvidas e curiosidades.

Para registro dos acidentes ocorridos no ambiente escolar, para futuras

pesquisas, foi elaborado um relatório de acidentes, que permanece junto à equipe

pedagógica, sendo que cada acontecido deve ser responsabilidade do professor que

está na turma preencher o mesmo.

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RESULTADOS

Com o objetivo de investigar as ocorrências e auxiliar na melhor qualidade do

atendimento de situações de urgências no âmbito escolar, desenvolveu-se através

de questionário o diagnóstico dos acidentes que mais aconteceram neste ambiente,

através da identificação dos traumas que mais ocorreram e palestras de

capacitação/treinamento, para o atendimento até a chegada do profissional

especializado. Como cita THYGERSON (2002, p.8), “é melhor saber primeiros

socorros e não precisar, do que precisar e não saber”.

No primeiro momento destes resultados são apresentadas as respostas dos

professores, equipe pedagógica e dos agentes educacionais.

Antes da

aula

Aulas EF Sala de aula Após a

aula

Recreio/intervalo Outros

11 32 05 03 35 02

Tabela 01- Ocorrências dos locais/horários dos acidentes.

A Tabela 01- indica que durante a aula de Educação Física aconteceu mais

acidentes na escola e com valores semelhantes no recreio/intervalo das aulas.

Acredita-se que devido à aglomeração dos alunos num mesmo ambiente e a grande

movimentação destes durante estes períodos, ocorreram bem mais elevados casos

de acidentes na referida escola.

Dentre as causas dos acidentes, a Tabela 02 traz as informações de

ocorrências na escola relatados pelos professores e equipe pedagógica.

Quedas Contato físico Uso indevido

materiais

Condições do

ambiente

Outros

42 27 02 13 00Tabela 02- Causas dos acidentes ocorridos relatados pelos professores e equipe pedagógica.

Observou-se que as causas pelas quais os acidentes mais acontecem no

ambiente escolar são devido às quedas e o contato físico, provavelmente tendo

relação com a questão anterior a possibilidade de aglomeração e grande

movimentação desordenada no intervalo e durante a prática das atividades das

aulas de EF.

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Em relação às partes do corpo mais afetadas nestes acidentes da escola, a

Tabela 03 indica que os membros inferiores foram os mais lesionados, seguidos por

lesões na cabeça e depois membros superiores. Isso parece ter relação com

atividades de deslocamento, pois os membros inferiores são responsáveis pela

locomoção e sustentação do corpo.

Cabeça Membros

superiores

Membros inferiores Tronco

22 15 35 02Tabela 03- Partes do corpo afetadas pelos acidentes, na escola.

Tais resultados, comparados com um estudo de PORTOLEZ (1999), no

basquetebol, no qual o mesmo afirma que “os membros inferiores são os que

recebem maior destaque devido aos constantes deslocamentos e saltos. Esses

grupos musculares são exigidos em termos de potência, elasticidade e velocidade

de contração”. Assim acontece durante as atividades de Educação Física e nas

correrias do intervalo, quando os mesmos são mais utilizados e facilmente o aluno

perde a estabilidade devido ao contato com outro colega, pela falta de equilíbrio, por

encontrar-se em diferentes estágios de desenvolvimento e por ainda estarem em

formação. Outro fator que ocasiona lesões nos membros inferiores são as paradas

bruscas ou as mudanças de direção de quem está em locomoção.

O procedimento mais utilizado pela escola, como indica a Tabela 4, foi a

aplicação de gelo (crioterapia) por não possuir contra indicação, pois se sabe que a

escola não pode fazer nenhum tipo de medicação e, segundo REIS (2009), ”gelo no

local diminui o inchaço, o hematoma e a dor”. O procedimento adotado pela equipe é

realizado até que os pais ou responsáveis pelo aluno sejam comunicados, ficando

ao cuidado dos mesmos e a tomada de decisão de encaminhamento ao atendimento

especializado, se necessário.

Gelo Assepsia Hospitalizaçã

o

Imobilizaçã

o do local

Informou aos pais

SIATE,

SAMU

Outros

51 34 09 04 36 12 01Tabela 04 - Procedimentos da escola no atendimento.

Quando o acidentado foi encaminhado ao Pronto Socorro, o atendimento

recebido da equipe especializada foi, primeiramente, a medicação para tratar a dor,

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na sequência encaminhamento para avaliação do trauma e/ou para o raio-X, quando

necessário, e, posteriormente tratamento da lesão, conforme Tabela 05.

Raio-X Imobilização

do local

Sutura-

pontos

Medicação Assepsia Outros

27 13 13 34 19 00Tabela 05 - Tratamento recebido pela equipe especializada.

Quando a equipe docente foi questionada se já havia feito algum atendimento

de emergência, as opiniões se dividiram, 26 responderam que sim, 30 responderam

que não e 24 não opinaram. Perguntados se já haviam feito algum curso de

primeiros socorros, 29 disseram que sim, 25 disseram que não e 26 não opinaram.

Na questão que trata da habilidade em prestar atendimento de emergência de forma

segura somente 04 afirmaram positivamente, 51 afirmaram negativamente e 25 não

deram sua opinião. Quando foram questionados se na sua grade curricular de

formação tiveram carga horária nessa modalidade, 03 disseram que sim, 51

responderam que não e 26 não opinaram. O que surpreendeu foi que mesmo não

tendo o conteúdo em sua grade curricular de formação, muitos haviam feito cursos

de atendimento de emergência e mesmo assim não se sentiam seguros para

prestar socorro.

Quanto às respostas dos alunos quando foram indagados se já haviam

sofrido algum acidente no ambiente escolar, 74 alunos responderam que sim, 22

disseram que não sofreram acidentes e 24 não opinaram.

Conforme a percepção dos alunos na Tabela 06 verificou-se que os

momentos em que mais aconteceram acidentes foram nas aulas de EF, e em

segundo lugar, no recreio/intervalo. Diferentemente dos alunos, 35 respostas de

professores, equipe pedagógica e agente educacional relataram que foram no

recreio, 32 nas aulas de EF e 13 em outros momentos. Devido à visão mais ampla

dos atendimentos feitos pela equipe pedagógica, os resultados se diferenciaram

pelo fato de os alunos só presenciarem o atendimento durante a aula em que este

ocorreu.

Antes da

aula

Na Aula de

EF

Na sala de

aula

Após as

aulas

Recreio Outros

3 72 09 03 24 01Tabela 06- Local e momento em que ocorreram os acidentes.

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Observadas às respostas dos professores, no qual, 42 responderam que as

quedas e 27 responderam que o contato físico foram os mais citados como causas

dos acidentes, comparadas com a tabela 07 (alunos), percebemos que as respostas

se assemelham vindo ao encontro de JUNIOR (2009) que citado por GARCIA

(2008):

Que o contato pode ser o choque de um aluno com outro aluno, com uma

superfície como a baliza, o solo a, tabela de basquetebol, a pilastra da rede

de vôlei, etc. Enfatiza o desequilíbrio e flexibilidade muscular coincidentes

com as mudanças nas proporções do esqueleto durante a maturação.

GARCIA (2008).

Em relação a essa afirmação podemos citar as diferentes estaturas em um

mesmo grupo de alunos seja pelo crescimento desigual ou pela inserção de alunos

fora da idade correta da série, nas turmas.

Quedas Contatos

físicos

Uso

indevido

materiais

Uniforme

inadequado

Condições

da quadra

Outros

43 44 11 00 15 03Tabela 07- Acidentes nas aulas de EF, causas.

Em relação à localização das lesões, conforme a respostas dos alunos na

Tabela 08, é mais prevalente nos membros inferiores, seguido de membros

superiores e cabeça, tanto nas aulas de EF quanto fora delas.

Cabeça Membros

superiores

Membros inferiores Tronco

15 27 55 05Tabela 08 - Qual parte do corpo mais atingida nas aulas de EF e outros momentos.

Quanto aos tipos de lesões que mais ocorreram nas aulas de EF, na opinião

dos alunos, foram apontadas na Tabela 09.

Contusão Distensão Ferimento Escoriação Entorses Fratura Desmaio17 07 34 27 26 08 04

Tabela 09 – Tipos de lesões ocorridos nas aulas de EF.

Quanto às lesões, são comuns durante as práticas esportivas ou brincadeiras

por qualquer tipo de impacto devido às quedas ou colisões entre os alunos. No

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ambiente escolar em geral os mais citados pelos professores, agentes educacionais

e pedagogos foram: ferimentos (17), escoriação (34), entorses (17) e contusão (11),

comparados com a Tabela 09, respostas dos alunos durante as aulas de EF,

percebemos que as opiniões se divergem.

A Tabela 11 apontou que realmente o professor de EF foi o mais solicitado no

momento do atendimento até por que também foi nas aulas que ocorreram o maior

número de acidentes e por constar na sua grade curricular de formação o conteúdo

de primeiros socorros.

Professor EF Pedagoga Inspetor de

aluno

Outro aluno Outros

42 09 06 28 13Tabela 11

Vindo ao encontro da fala de FLEGEL (2002) que:

Embora a preparação e a manutenção da área de jogo possam ser responsabilidade de outros funcionários, ainda assim é do profissional de EF a responsabilidade de verificar a segurança. Sujeira, pisos escorregadios, traves quebradas, quadras esportivas desgastadas e vários outros problemas que podem causar lesões nos alunos.

Quando foram indagados em relação ao ambiente escolar ser um local

seguro, 95 alunos responderam que não. Quanto às aulas de EF se desenvolverem

de forma ideal nos aspectos de segurança, 65 respondeu negativamente e 55

consideram seguras.

Desta forma, o Conselho Federal de Educação Física - CONFEF (2008): afirma que:

As responsabilidades com os alunos e beneficiários das atividades físicas perpassam os direitos constitucionais, civis, penais e, sobretudo, a ética profissional. Sendo assim, é de suma importância que os Profissionais de Educação Física estejam treinados, atualizados e preparados para os acidentes e fatalidades que venham a acontecer em seu trabalho e criem uma rotina de atendimento de socorros de urgência que envolva toda a equipe de trabalho. CONFEF (2008)

Desta forma, as escolas, juntamente com todos que ali desempenham suas

funções, têm um papel relevante na promoção da saúde e prevenção de acidentes

entre crianças, adolescentes e todos os trabalhadores da educação, inclusive, como

relata (FONSECA, 2007).

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As reduções dos riscos provem da manipulação de itens de segurança e da adoção de medidas e atitudes que objetivem tornar a pratica segura e garantir um ambiente que proporcione vivências positivas, saudáveis e dissociadas de quaisquer tipos de prejuízo, sejam elas físicos ou psíquicos (mental) (FONSECA, 2007, p 281).

Embora a rotina de atendimento de socorros de urgência seja mais comum ao

profissional de EF, toda a equipe de trabalho deve ser envolvida e preparada para

tal situação para que nenhum acidentado venha a sofrer quaisquer tipos de prejuízo,

sejam eles físicos ou psíquicos.

Desta forma, a convívio no ambiente escolar sendo mais seguro e

proporcionando uma relação positiva e saudável, faz com que a afinidade entre os

envolvidos cresça, tornando o espaço mais agradável e confiável no atendimento, no

momento do inesperado.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Após analisar os resultados da pesquisa percebemos que as informações

levantadas junto aos alunos, professores e agentes educacionais foram semelhantes

nos aspectos que se referem às causas das lesões, sendo o contato físico o mais

citado por ambos os grupos, mas em outros se divergem, onde os alunos citaram os

ferimentos e os professores os entorses, como sendo as lesões que mais

aconteceram. Os resultados da pesquisa contribuíram para que os palestrantes

pudessem direcionar suas atividades, focando a prevenção no maior índice de

acidentes.

As atividades propostas foram bem recebidas por toda a comunidade escolar,

que participaram ativamente em todas as etapas, atendendo prontamente ao

solicitado.

Algumas medidas foram tomadas, como: agentes educacionais monitorando

as crianças no intervalo/recreio, placas indicando pisos molhados, alunos de 6º e 7º

anos saindo alguns minutos antes dos demais para pegar o lanche, evitando

aglomerações, e contatos bruscos entre alunos de diferentes estaturas.

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Já nas aulas de EF, observação do local onde se desenvolvem as aulas

práticas, pelos professores, diálogo com a clientela antes e durante as atividades,

organização na distribuição e recolhimento do material esportivo.

Foi possível identificar os tipos de lesões e procedimentos que devemos

tomar aplicando um atendimento que não venha causar maiores comprometimentos

e sequelas ao acidentado.

Espera-se que este trabalho possa trazer informações e auxílio para novas

reflexões para os profissionais da área educacional e ainda colaborar para novas

pesquisas, pois as informações aqui encontradas representam uma situação

específica e necessitam de maiores comparações para melhor entendimento das

efetivas realizações, causas e procedimentos em acidentes escolares.

BIBLIOGRAFIAS

CONFEF. Socorros de urgência em atividades físicas. 2008. Disponível em: http://www.confef.org.br. Acesso em: 16 de maio de 2012.

COSTA, Allan J. S. Principais causas de acidentes na Educação Física e nos Esporte. Revista Virtual EF. Natal, RN, vol. 01, no, 08, Agosto, 2003. Acessado em 03/05/2012.

FLEGEL, M. J. Primeiros socorros no esporte: o mais prático guia de primeiros

socorros para o esporte. São Paulo: Manole, 2002.

GARCIA, Almir Rogério Ruiz. Acidentes e lesões no ambiente escolar:

Conscientizar e prevenir. Artigo PDE, 2008, Maringá. Pr.

FONSECA, Cris. Futsal o berço do futebol brasileiro. São Paulo: Aleph. 292 p. volume 1.

GONÇALVES, A. (Org.) – Saúde coletiva e urgência em educação física.

Campinas: Papirus, 1997. 190 p. Acessado em 03/05/2012

LORETE, Raphael. Entendo as lesões. Saúde na rede. www.saudeforum.com.br.

Acessado em 03/05/2012.

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NOVAES, Jeferson da Silva; NOVAES, Geovanni da Silva. Manual de Primeiros

Socorros para Educação Física. Rio de Janeiro- RJ, 1994, Sprint.

PORTOLEZ, J. (1999). Incidência de lesões esportivas no basquetebol. Revista Ceciliana. 12,77-88 agosto/dezembro.

REIS, Pedro Ferreira. Socorros de urgência na educação básica. Monografia. Universidade Federal do Paraná. 2009.

SIMÕES, N. V. N. Lesões desportivas em praticantes de atividade física: uma revisão bibliográfica. Revista Brasileira de Fisioterapia. v. 9, Nº2, 2005, 123-128.

THYGERSON, ALTON E. D. Primeiros Socorros. 4. ed. São Paulo: Randal Fonseca, 2002.

TOMITA, R.Y. Atlas compacto do corpo humano. São Paulo: Rideel, 1999. Acessado em 03/05/2012.

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ANEXOS

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ANEXO I

UMA ANÁLISE DO ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA NUMA ESCOLA DO

INTERIOR DO PARANÁ.

Questionário destinado à equipe pedagógica, agentes educacionais e Professores.

1) Dos acidentes ocorridos no ambiente escolar, esses ocorrem:

( ) Antes da 1ª aula (pátio, saguão, banheiros)

( ) Durante as aulas EF

( ) Na sala de aula

( ) Após o sinal da 5ª aula

( ) Recreio

( ) Outros___________________________________

2) Quais são as causas dos acidentes ocorridos?

( ) Quedas

( ) Contato físico

( ) Uso indevido de materiais (laboratórios, EF)

( )Condições do ambiente

( ) Outros____________________________________

3) Nos acidentes, quais as partes do corpo mais atingidas?

( ) Cabeça

( ) Membros superiores

( ) Membros inferiores

( ) Tronco

4) ?Quais os tipos de lesões que mais se sucedem no ambiente escolar ?

( ) Contusão ( amassamento dos tecidos moles)

( ) Distensão( alongamento excessivo do tecido, músculo)

( ) Ferimento/trauma ( levar pancada)

( ) Escoriação( esfolamento)

( ) Entorses (torcer ou girar)

( ) Fratura ( quebradura)

( ) Desmaio ( desfalecimento, perda dos sentidos)

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5) Qual foi o procedimento da escola no atendimento?

Na Educação Física e em outros momentos:

( ) Gelo (crio terapia)

( ) Assepsia- limpeza do local

( ) Hospitalização

( ) Imobilização do local

( ) Informou aos pais

( ) SIATE, SAMU

( ) Outro:________________________________________________

6) No caso de encaminhamento ao hospital, qual o tratamento recebido?

( ) Raio- x

( ) Imobilização do local

( ) Sutura- pontos

( ) Medicação

( ) Assepsia ( limpeza do local)

( ) Outro:__________________________________________________

7) Alguma vez, você já prestou atendimento de emergência?

( ) Sim

( ) Não

8) Você se sente habilitado para prestar atendimento de emergência de forma

eficaz, sem prejudicar o acidentado?

( ) Sim

( ) Não

9) Na sua formação profissional, teve carga horária especifica em atendimento de

emergência?

( ) Sim

( ) Não

10) Já fez algum curso de Primeiros Socorros?

( ) Sim

( ) Não

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ANEXOII

UMA ANÁLISE DO ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA NUMA ESCOLA DO

INTERIOR DO PARANÁ.

Questões para pesquisa- alunos

1)Você já sofreu algum acidente no ambiente escolar?

( ) Sim

( ) Não. Se não vá direto para a questão 10.

2)Se sofreu algum acidentem esse ocorreu:

( ) Antes da 1ª aula

( ) Na aula de Educação Física

( ) Na sala de aula

( ) Após o sinal da 5ª aula

( ) Recreio

( ) Outros______________________________________________________

3)Se o acidente ocorreu nas aulas práticas de Educação Física, qual foi a causa do

acidente?

( ) Queda

( ) Contato físico

( ) Uso indevido dos materiais esportivos

( ) Uniforme inadequado

( ) Condições da quadra

( ) Outros______________________________________________________

4) Se o acidente ocorreu nas aulas práticas de Educação Física, em que parte do

seu corpo ocorreu à lesão?

( ) Cabeça

( ) Membros superiores

( ) Membros inferiores

( ) Tronco

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5) Na Educação Física, qual tipo de lesão ocasionada devido ao acidente?

( ) Contusão ( amassamento dos tecidos moles)

( ) Distensão( alongamento excessivo do tecido, músculo)

( ) Ferimento ( levar pancada)

( ) Escoriação( esfolamento)

( ) Entorses (torcer ou girar)

( ) Fratura ( quebradura)

( ) Desmaio ( desfalecimento, perda dos sentidos)

6) Se o acidente não ocorreu nas aulas práticas de Educação Física, qual o tipo de

lesão ocasionada?

( ) Contusão

( ) Distensão

( ) Ferimento

( ) Escoriação

( ) Entorse

( ) Fratura

( ) Desmaio

7) Se o acidente não ocorreu nas aulas práticas de Educação Física, qual parte do

seu corpo ocorreu à lesão?

( ) Cabeça

( ) Membros superiores

( ) Membros inferiores

( ) Tronco

8) Quem realizou o atendimento (Primeiros Socorros)?

( ) Professor de Educação Física

( ) Pedagoga

( ) Inspetor(a) de alunos

( ) Outro aluno

( ) Outros______________________________________________________

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9) Qual foi o procedimento da escola no atendimento?

Na Educação Física e em outros momentos:

( ) Gelo (crio terapia)

( ) Assepsia- limpeza do local

( ) Hospitalização

( ) Imobilização do local

( ) Informou aos pais

( ) SIATE, SAMU

( ) Outros:______________________________________________________

10) O ambiente escolar é um local seguro em relação a acidentes?

( ) Sim

( ) Não

11) As aulas de EF se apresentam de forma ideal nos aspectos de segurança?

( ) Sim

( ) Não

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ANEXO III

RELATÓRIO DE ACIDENTES NO AMBIENTE ESCOLAR

COLÉGIO ESTADUAL CARLOS ZEWE COIMBRA

Data:......../........./.........

ALUNO/FUNCIONÁRIO:______________________________SÉRIE_____

TURNO:_____

PROFESSOR:________________________________________________________

1) Momento da ocorrência:

( ) Antes da 1ª aula (pátio, saguão, banheiros)

( ) Durante as aulas EF

( ) Na sala de aula

( ) Após o sinal da 5ª aula

( ) Recreio

( ) Outros___________________________________

2) Qual a causa do acidente ocorrido?

( ) Quedas

( ) Contato físico

( ) Uso indevido de materiais (laboratórios, EF)

( )Condições do ambiente

( ) Outros____________________________________

3) Qual a parte do corpo atingida?

( ) Cabeça

( ) Membros superiores

( ) Membros inferiores

( ) Tronco

4) Que o tipo de lesão ocorreu ?

( ) Contusão ( amassamento dos tecidos moles)

( ) Distensão( alongamento excessivo do tecido, músculo)

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( ) Ferimento/trauma ( levar pancada)

( ) Escoriação( esfolamento)

( ) Entorses (torcer ou girar)

( ) Fratura ( quebradura)

( ) Desmaio ( desfalecimento, perda dos sentidos)

5) Qual foi o procedimento da escola no atendimento?

Na Educação Física e em outros momentos:

( ) Gelo (crio terapia)

( ) Assepsia- limpeza do local

( ) Hospitalização - encaminhamento

( ) Imobilização do local

( ) Informou aos pais

( ) SIATE, SAMU

( ) Outro:_____________________________________________

6) No caso de encaminhamento ao hospital, qual o tratamento recebido?

( ) Raio- x

( ) Imobilização do local

( ) Sutura- pontos

( ) Medicação

( ) Assepsia ( limpeza do local)

( ) Outro:__________________________________________________

7)Quem realizou o atendimento (Primeiros Socorros)?

( ) Professor de Educação Física

( ) Pedagoga

( ) Inspetor(a) de alunos

( ) Outro aluno

( ) Outros______________________________________________________