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SECRETARIA ADJUNTA DO TESOURO ESTADUAL – SATE UNIDADE DE POLÍTICA DO TESOURO ESTADUAL – UPTE
I Seminário da SATE - 2014
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA
VALDI SIMÃO DE LIMA
Coordenador da UPTE
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1. ESTRUTURA DA SEFAZ
2. ESTRUTURA DA SATE
3. HISTÓRICO DO TESOURO E EQUILÍBRIO
FINANCEIRO
4. ATOS NORMATIVOS
5. PROGRAMA DE REESTRUTURAÇÃO E AJUSTE
FISCAL - PAF
6- PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA
7- CAPACIDADE FINANCEIRA E CAPACIDADE DE
EMPENHO
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1. ESTRUTURA DA SEFAZ
SEFAZ
SARP SATE SAAF
SEFAZ – Secretaria de Estado de Fazenda
Sec.: Marcel Souza de Cursi
SARP – Secretaria Adjunta da Receita Pública
Sec.: Jonil Vital de Souza
SAAF – Secretaria Adjunta da Administração Fazendária
Sec.: Maria Célia Pereira
SATE – Secretaria Adjunta do Tesouro Estadual
Sec.: Vivaldo Lopes Dias
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2. ESTRUTURA DA SATE - ORGANOGRAMA
SATE
SGFO
CGFO
CRRP
CRPC
SEFI
CCDE
CPEL
CGCF
CPFA
SPRE
CCDP
CGRP
CLEX
CGOT
SCGC
CCSD
CCFE
CCGE
CPSC
SART
CAGE
CNFI
CREG
CVFI
UDAN UCCC
UPTE UITE
UEXT UPFA
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CST
3. HISTÓRICO DO TESOURO E EQUILÍBRIO FINANCEIRO
3.1- Desequilíbrio Financeiro
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R$ -
R$ 100.000.000
R$ 200.000.000
R$ 300.000.000
R$ 400.000.000
R$ 500.000.000
R$ 600.000.000
Processado Inscrito Não ProcessadoInscrito
Total RP Inscrito
Total Executivo R$ 303.759.782 R$ 241.892.429 R$ 545.652.211
Restos a Pagar 2012-2013
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3.1- Desequilíbrio Financeiro
3.2. Reestruturação do Tesouro
- Reformulação integral da estrutura organizacional;
- Redefinição integral de atribuições, processos e produtos;
- Instituição de mecanismos legais e digitais mais seguros para a Conta Única;
- Criação de limites para uso dos Fundos para suporte de despesas;
- Implantação da nova contabilidade pública brasileira;
- Implantação de um novo sistema digital de contabilidade (Fiplan 2);
- Reformulação de novas normas financeiras sobre Fundos e Conta Única;
- Implantação de uma nova e inédita programação financeira (Decreto 1528/12);
- Estabilização de despesas e orientação do gasto para saúde, segurança, educação e
Copa do Mundo;
- Redução de despesas em todas as Secretarias;
- Reequilíbrio do Tesouro por Fundo contingencial;
- Substituição integral de todo o quadro de comando e gestão;
- Definição formal de uma política financeira para o equilíbrio fiscal;
- Redefinição completa do plano de trabalho, com criação de 1.700 novas tarefas;
- Reformulação da gestão estratégica do Tesouro Estadual;
- Instituição de análise, acompanhamento e controle do gasto público;
- Revisão do Programa de Ajuste Fiscal (PAF), com finalização e contratação de todos
os recursos financeiros em valor de R$ 5 bilhões;
- Reestruturação da dívida pública e da sua gestão;
- Revisão de regulamentos financeiros;
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5. ATOS NORMATIVOS
1) Lei Complementar 101/2000 – LRF
2) Programa de Ajuste Fiscal com STN (PAF)
3) Lei Complementar Estadual 360/2009
4) Lei Complementar Estadual 481/2012
5) Lei de Diretrizes Orçamentárias (9784/2012)
6) Decreto 2090/2013 e alterações
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5.1- Lei de Responsabilidade Fiscal – 101/2000
Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade
na gestão fiscal e dá outras providências.
Art. 8º Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que
dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do
inciso I do art. 4º, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o
cronograma de execução mensal de desembolso.
Art. 9º Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita
poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou
nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério
Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta
dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo
os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.
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A Lei n° 9.496 estabeleceu os critérios e condições
para a consolidação, a assunção e o refinanciamento,
pela União, da dívida pública mobiliária e outras que
especifica, de responsabilidade dos Estados e do
Distrito Federal, dentre as quais, a necessidade de
firmar Programa de Reestruturação e de Ajuste Fiscal
(PAF) e nesses Programas constam necessariamente
metas relacionadas aos seguintes parâmetros:
I - Dívida financeira em relação à receita líquida real
(RLR);
II - Resultado primário, entendido como a diferença
entre as receitas e despesas não financeiras;
III - Despesas com funcionalismo público;
IV - Arrecadação de receitas próprias;
V - Privatização, permissão ou concessão de serviços
públicos, reforma administrativa e patrimonial;
VI - Despesas de investimento em relação à RLR.
5.2- Programa de Reestruturação e Ajuste Fiscal - PAF
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Meta Programado Realizado*
1 Dívida Financeira / Receita Líquida Real < ou = 1 0,59
2 Resultado Primário R$ (60) milhões R$ 639 milhões
3 Despesas com Funcionalismo Público (Despesa com Pessoal / RCL)
60,00% 55,65%
4 Receitas de Arrecadação Própria R$ 6.902 milhões R$ 7.798 milhões
5 Reforma do Estado, Ajuste Patrimonial e Alienação de Ativos
* *
6 Despesas de Investimentos (Despesa de investimentos/RLR)
20,80% (Limite) 10,33%
Fonte: SIMEM/STN_05/2013 (Preliminar - Missão Técnica STN)
*Sujeito a alterações posteriores.
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5.2- Programa de Reestruturação e Ajuste Fiscal - PAF
5.3- Lei Complementar Estadual 360/2009
Institui o Sistema Financeiro de Conta Única do Poder Executivo no
Estado de Mato Grosso e dá outras providências.
Art. 1º Fica instituído O ''Sistema Financeiro de Conta Única", como
instrumento de gerenciamento dos recursos financeiros do Poder Executivo do
Estado de Mato Grosso.
§ 1º Entende-se por Conta Única à concentração dos recursos financeiros do
Poder Executivo do Estado de Mato Grosso, aí compreendidos seus órgãos,
suas autarquias, fundações, empresas públicas, sociedade de economia mista,
inclusive fundos por eles administrados, independentemente de sua origem, em
uma conta corrente bancária de aplicação, aberta no Banco Oficial de que trata
o Art. 164, § 3º, da Constituição Federal de 1988.
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5.3- Lei Complementar Estadual 360/2009
Receita disponível:
Retenção
Reversão de saldos financeiros
Vedação ao Superávit Financeiro
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5.3- Lei Complementar Estadual 360/2009
Art 1º. - § 4º Para fins do disposto no § 1º, os ingressos de recursos estaduais que não se
enquadrem na hipótese do § 2º serão arrecadados e creditados primeiro na conta e sistema
a que se refere o caput onde se apurará a respectiva receita disponível efetiva e a partir da
qual serão transferidos às respectivas fontes ou unidades orçamentárias, observando, ainda,
cumulativamente a seguinte retenção no cálculo da receita efetivamente disponível à
respectiva unidade ou fonte.
-de até 30% (trinta por cento) das receitas vinculadas ou não, diretamente arrecadadas pelos
órgãos e entidades do Poder Executivo para o pagamento da Dívida Pública do Estado;
II - dos efeitos financeiros irradiados da inclusão dos ingressos recebidos a que se refere o
inciso anterior, adicionados daqueles previstos no § 2º deste artigo, computados na apuração
da Receita Líquida Real ou Receita Corrente Líquida para fins de repasse vinculado na
Constituição Federal à educação, saúde e precatório;
III - de recursos necessários ao pagamento de despesas de pessoal ou contrapartida da
própria unidade orçamentária, quando o respectivo pagamento for suportado pelo sistema e
conta de que trata o caput;
IV - de recursos para reembolso ao Tesouro de contrapartidas, antecipações, rateio de
despesas ou de déficit previdenciário ou repasses intraorçamentários realizados a outras
unidades orçamentárias a que título for, inclusive, mútuo, cessão ou rateio de gastos comum
ou especiais
ICMS e IPVA dos Municípios – Já vinculado na origem do registro da receita.
Após a destinação acima, o Tesouro ainda sofre as seguintes retenções abaixo:
- SEDUC – 25%
-FUNDEB – 20%
- SAUDE – 12%
- FAPEMAT -1%
- UNEMAT – 2,1% em 2014
-PODERES – 11%
-PRECATÓRIOS – 1,5%
- CULTURA -0,5%
- DIVIDA – 30%
- CONVÊNIOS – 1% (valor estimado)
Total – 84,1%
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5.3- Lei Complementar Estadual 360/2009
Art. 9º Os saldos financeiros, por fonte de recursos, das autarquias, fundações e fundos
especiais, no final de cada exercício financeiro, será revertido ao Tesouro Estadual como
Recursos Ordinários do Tesouro.
Art. 12 As diretrizes gerais da programação financeira da despesa, autorizada na Lei de
Orçamento Anual, serão fixadas pela Secretaria de Estado de Fazenda, em ato próprio,
sendo aprovado os limites mensais de cada Órgão, tendo em vista o montante das dotações
e a previsão do fluxo de caixa do Tesouro Estadual (Dec. Programação financeira).
Art. 16-A No âmbito do Poder Executivo e para fins da aplicação desta lei, não produzem
efeitos sobre esta ou sobre o sistema e conta a que se refere o Art. 1º quando a contrariem
ou afetem os objetivos de centralização de ingressos e uso central de disponibilidades, as
disposições divergentes encontradas em fundos, na gestão de fundos ou no repasse de
recursos a fundos previstos em legislação estadual.
Importante:
a) Receita disponivel
b) Retenção
c) Reversão de saldos financeiros
d) Vedação ao Superávit Financeiro;
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5.4- Lei Complementar nº 481/2012
Altera as Leis Complementares dos Fundos Especiais e dá outras
providências:
As receitas disponíveis serão determinadas observando as afetações geradas
pelas vinculações constitucionais e legais incidentes, especialmente aquelas a
que se referem os Arts. 198 e 212 da Constituição Federal de 1988, bem como
as disposições do Art. 163 da Constituição Federal quanto aos reflexos de
integrar a base de cálculo de que trata o Art. 9º da Lei Complementar Federal nº
101, de 04 de maio de 2000, observando, ainda, o disposto no § 3º do Art. 164
da Constituição Federal e Art. 56 da Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de
1964, na regulamentação que lhe foi conferida pela Lei Complementar nº 360,
de 18 de junho de 2009.
Altera as LC 38/95, 221/05, 456/11, 152/04, 144/03.
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5.4- Lei Complementar Estadual 360/2009
RECEITA INDISPONÍVEL
- ICMS e IPVA dos Municípios – Já vinculado na origem do registro da receita.
Após a destinação acima, o Tesouro ainda sofre as seguintes retenções abaixo:
- SEDUC – 25%
- SAUDE – 12%
- FAPEMAT -1%
- UNEMAT – 2,1% em 2014
-PODERES – 11%
-PRECATÓRIOS – 1,5%
- CULTURA -0,5%
- DIVIDA – 30%
- CONVÊNIOS – 1% (valor estimado)
Total – 84,1% 17
5.5- Lei de Diretrizes Orçamentárias -LDO- LEI 9784/2012
Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária de 2013 e dá
outras providências.
Art. 19 As receitas vinculadas e as diretamente arrecadadas por Órgãos, Fundos,
Fundações, Autarquias e demais entidades instituídas e mantidas pelo Poder Público,
Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista em que o Estado, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital com direito a voto, respeitadas as
disposições previstas em legislação específica, somente poderão ser programadas
para custear as despesas com investimentos e inversões financeiras depois de
atenderem integralmente às necessidades relativas ao custeio administrativo e
operacional, inclusive pessoal e encargos sociais, bem como ao pagamento de juros,
encargos e amortização da dívida e as contrapartidas das operações de crédito e dos
convênios.
Art. 20 Fica autorizada a retenção de até 30% (trinta por cento) das receitas
vinculadas e diretamente arrecadadas pelos órgãos, fundos e entidades do Poder
Executivo para o pagamento da dívida pública do Estado.
Parágrafo único. Excetuam-se do disposto no caput as receitas vinculadas
constitucionalmente
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6- PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 2014- DECRETO 2090/13
Dispõe sobre a programação financeira vinculada ao regime
de tesouraria única para o exercício 2013 e dá outras providências.
Regime de Tesouraria Única: integram a ela os fundos, funcionamento e
respectiva capacidade do sistema, incluindo os Órgãos e Entidades da
Administração Direta e Indireta, inclusive Empresas Públicas, Sociedades de
Economia Mista, Autarquias, Fundos Especiais e Fundações
A execução da programação financeira e orçamentária vinculada ao sistema
de unicidade de caixa a que se refere a Lei Complementar nº 360
É responsabilidade do gestor da unidade a execução financeira e
orçamentária vinculado ao sistema financeiro de conta única a que se refere a
Lei complementar nº 360
A gestão e liberação de capacidade de empenho e liquidação observará o
período e o limite estabelecido no Anexo I
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A gestão e liberação da capacidade financeira de pagamento do limite máximo
estabelecido no Anexo II;
Abrangência sobre os Órgãos e Entidades da Administração Direta e Indireta,
inclusive Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista, Autarquias,
Fundos Especiais e Fundações;
Execução da programação financeira e orçamentária de 2013 condicionada à
realização de receita do exercício, a não afetação do trabalho de encerramento
do exercício de 2012 e à disponibilidade de recursos financeiros na conta única
do Estado, sendo realizada de acordo com o limite fixado nos Anexos I
(Empenho e Liquidação), II (Pagamento), III (Restos a Pagar), IV (Duodécimos)
e Anexo V (Fundo Contingencial) deste decreto.
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6- PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 2014- DECRETO 2090/13
RECEITA
LOA
CAPACIDADE DE EMPENHO
VISÃO ORÇAMENTÁRIA (LEI 4320/64)
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7-CAPACIDADE FINANCEIRA E
CAPACIDADE DE EMPENHO
CAPACIDADE DE EMPENHO
RECEITA LOA
CAPACIDADE
FINANCEIRA
Empenho no Exercício 2015: Anexo I
Empenho no Exercício: Anexo I
+
RP (Com Lastro Financeiro)
2015/2016
Projeção Receita Tradicional (UPEA)
VISÃO FINANCEIRA (LEI 101/2000)
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7-CAPACIDADE FINANCEIRA E
CAPACIDADE DE EMPENHO
Secretaria Adjunta do Tesouro Estadual
Av. Rubens de Mendonça, 3415 - Complexo I
Centro Político Administrativo Cuiabá – MT
www.sefaz.mt.gov.br
OBRIGADO.
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