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O NACI NAL SáBADO E DOMINGO, 28 E 29 DE OUTUBRO DE 2017 - [email protected] Biomedicina e suas diferentes áreas de atuação p. 4 e 5 Convulsão febril é fenômeno da primeira infância p. 3 A psoríase atinge 3% da população mundial p. 6 e 7 ( FOTO - BRUNA FOKING / FASURGS )

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Page 1: Sábado e domingo, 28 e 29 de outubro de 2017 - Saude ... · crise convulsiva febril. A Dra. Wania Eloisa Ebert Cechin, pediatra do corpo clínico do Hospital São Vicente de Paulo,

O NACI NAL

Sábado e domingo, 28 e 29 de outubro de 2017 - [email protected]

Biomedicina e suas diferentes áreas de atuação

p. 4 e 5

Convulsão febril é fenômeno da primeira infânciap. 3

A psoríase atinge 3% da população mundialp. 6 e 7

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2 28 e 29 de outubro de 2017Medicina & Saúde

MÃO

Síndrome do Túnel do Carpo tem tratamento eficaz

Neuropatia e atinge mais mulheres em uma proporção de seis para cada homem

A mão é essencial na vida de qualquer ser huma-no e sentir dor nesta parte da anatomia pode atra-palhar significativamente a rotina, principalmente o sono. De acordo com o ortopedista Dr. Antônio Severo, especialista em Cirurgia da Mão e Microci-rurgia da Clínica IOT, a Síndrome do Túnel do Carpo é uma neuropatia comum, principalmente em mu-lheres, numa proporção de seis para cada homem. Explica que são atendidos em média 60 pacientes por ano, aproximadamente 40 casos passam por cirurgia. A patologia ocorre devido à compressão de um nervo chamado mediano, localizado no punho, o que afeta a mão e até o braço. “Esta neu-ropatia ocorre no punho, onde o nervo mediano passa abaixo de um ligamento chamado ligamento transverso do carpo em conjunto com nove ten-dões flexores”, explica o médico especialista.

Mão dormenteDe acordo com Severo os pacientes com a síndro-

me queixam-se que a mão está constantemente dormente, muitas vezes há o relato de que acordam a noite com dor, formigamento, entorpecimento nos dedos, principalmente no polegar, indicador, médio e anular. “Ao realizar afazeres como dirigir por longo período ou em atividades que exigem re-petição, os pacientes queixam-se de dor ou descon-forto no antebraço, braço até ao ombro”, esclarece o ortopedista.

São diversas as causas da síndrome, dentre elas: fratura e luxação de punho, endocrinológica (gravidez, diabetes, tireoide), tumoral, ocupacional, reumatoide (artrite reumatoide e outras) e sistêmi-ca (amiloidose).

PrevenindoA primeira boa notícia é que a síndrome pode ser

prevenida. “É possível prevenir com atividade física diária, intervalos com exercícios de alongamentos para quem realiza atividades de repetição, trata-mento de doenças de base como fratura, diabetes, artrite reumatoide, tumor, etc….”, revela o especia-lista.

Tratamentos são muito eficazesA segunda boa notícia é que os resultados do tra-

tamento, tanto conservador quanto cirúrgico, são excelentes. “Os resultados são fantásticos. A dor no-turna que incomoda o paciente já some na primeira noite, o que melhora muito a qualidade do sono e de vida das pessoas. Isso é o que os pacientes mais relatam”. O ortopedista comenta que a orientação ao paciente com a síndrome crônica e grave, com perda neural (oito meses ou mais de sintomas) é que a sensação de formigamento poderá persistir de forma tênue ao longo da vida, devido à demora de um diagnóstico e tratamento. “Mesmo assim a dor noturna é eliminada”, frisa.

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O Nacional não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos assinados e não devolve originais,

publicados ou não.

Múcio de Castro • 1915 + 1981

Expediente

O NACI NAL

O tratamento conservador (clínico) ou cirúrgicoClínico: indicado para pacientes com sintomas leves

ou moderados, sem perda neural: uso de tala de punho noturna, associado ou não ao uso diurno (período de dois a três meses), prescrição de vitaminas do comple-xo B, uso de corticoide, se possível.

Cirúrgico: durante o procedimento é realizada liberação do túnel carpiano em centro cirúrgico. Esta liberação pode ser com incisão clássica, mini-incisão ou endoscópica. As duas últimas com retorno precoce do pacientes para o trabalho. “O paciente pode realizar a cirurgia e ir embora no mesmo dia. Logo após a cirur-gia o paciente é orientado a mexer os dedos, podendo inclusive realizar higiene e, em 24h, já pode digitar computador ou dirigir automóvel. Em quatro semanas ele pode retornar às atividades físicas.

Dr. antônio Severo é especialista em Cirurgia

da Mão e Microcirurgia da Clínica IOT em Passo Fundo

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328 e 29 de outubro de 2017 Medicina & Saúde

PEDIATRIA

Convulsão febril é fenômeno da primeira infânciaGeralmente ocorre em crianças pequenas devido a alguma infecção

A febre, mesmo comum na infância, é sempre motivo de preocupação. Pode ser um sintoma de infecções ou inflamações, mas em alguns casos pode conduzir à convulsão febril ou crise convulsiva febril. A Dra. Wania Eloisa Ebert Cechin, pediatra do corpo clínico do Hospital São Vicente de Paulo, explica que os infectologis-tas estabelecem os seguintes limites para caracterizar a febre: de 37,3º C a 37,8º C chama-se febrícula e acima de 37,8º C chama-se febre. Já a quadro da convulsão febril é outro. A convulsão febril é um tipo de convulsão gene-ralizada com sintomas de perda da consciência da criança, abalos gene-ralizados nos braços e pernas, virada dos olhos para cima e dificuldade de respiração que costuma durar poucos minutos. Geralmente ocorre em crian-ças pequenas, associadas à elevação rápida da temperatura corpórea (febre) devido a alguma infecção.

Como identificar uma convulsão febril?

Geralmente ocorrerá perda da cons-ciência da criança, abalos de braços ou pernas, virada dos olhos para cima e dificuldade de respiração.

Qual o procedimento diante de uma crise convulsiva febril?

Primeiramente mantenha a calma, deite a criança e apoie sua cabeça numa superfície macia, virando-a para o lado, para que alguma secreção saia pela boca naturalmente durante o ataque, e não obstrua a sua respira-ção. E necessário pedir a alguém ou você mesmo para contar o tempo que durará a crise. Esta é uma importante informação para o médico. E assim que possível encaminhe-se para um setor de emergência pediátrica.

Quais são os fatores de risco? O baixo limiar do córtex cerebral

em desenvolvimento, a suscepti-bilidade da criança às infecções, a propensão a ter febre alta, além do componente genético afetando o limiar convulsígeno, são fatores que se combinam e justificam porque a convulsão febril é um fenômeno da primeira infância.

A convulsão febril pode estar associada à me-ningite ou encefalite?

Geralmente a convulsão febril está associada a um quadro infeccioso, então essas patologias entram no diagnóstico diferencial.

A convulsão febril deixa sequelas?A convulsão febril é entidade de caráter benigno. O

projeto perinatal colaborativo nacional (NCPP) ava-liou e seguiu até a idade de sete anos, 1.706 crianças que tiveram convulsões febris, constituindo o maior estudo já realizado sobre o tema. Nenhum óbito foi atribuído à CF assim como não houve sequelas moto-ras permanentes. As convulsões febris também não se associaram a risco aumentado de prejuízo intelectual.

E pode aumentar o risco de desenvolver epilep-sia?

A epilepsia pode acontecer numa pequena porcen-tagem de crianças com convulsão febril. A chance de epilepsia na população que apresenta CF é um pouco mais alta que a esperada para a população em geral, ficando ao redor de 2% a 7% em acompanhamento a longo prazo.

A Dra. Wania eloisa ebert cechin é pediatra do corpo

clínico do HSVP, coordenadora do Programa de Residência

Médica em Pediatria da UFFS/HSVP e professora da UPF

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O tempo de duração da crise é uma importante informação para o médico

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CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Biomedicina e suas diferentes áreas de atuaçãoÉ uma das profissões que mais crescem na área da saúde

A Biomedicina integra a área de Ciências Bio-lógicas, direcionada às pesquisas no segmento de saúde. Há dois anos a Fasurgs possui o curso em Passo Fundo, com laboratórios novos, am-plos e equipados para o desenvolvimento das disciplinas específicas do curso e a realização de estágios. A acadêmica no IV nível, Milena de Moura Löser faz parte da primeira turma do cur-so e iniciou há cerca de seis meses dois estágios. Um deles está vinculado ao Instituto do Câncer Hospital São Vicente e ao Hospital da Cidade de Passo Fundo, como assistente de Pesquisa clí-nica. No outro atua no Laboratório Exame com análises clínicas. “Em ambos tenho contato com o paciente, com a coleta de materiais biológicos, solicito ou envio amostras e vivencio a ampla área das análises clínicas. Estou fascinada pela pesquisa, pois os estudos abrangem tratamentos para pacientes oncológicos, utilizando medica-ções associada à quimioterapia, radioterapia, imunoterapia”, conta Milena.

Ampla atuação A área da Biomedicina possibilita aos acadê-

micos desde cedo ter contato com as diversas áreas do curso, assim como Milena que, através de seu empenho, busca por informações e apri-moramento de seus conhecimentos em âmbito acadêmico e externo através da sua atuação na Pesquisa Clínica. Convidada pelo Instituto do Câncer Hospital São Vicente para participar de um encontro com centros de pesquisa de vários países do mundo, realizado em Buenos Aires, na Argentina, neste segundo semestre do ano. “Participei do evento, representando o Centro de Pesquisa, assim tive contato com coordenado-ras, pude discutir critérios de inclusão, exclusão, interpretação de imagens, foi um grande desafio ter a oportunidade de representar a equipe a qual faço parte neste evento internacional. O inglês e a comunicação desde cedo tanto na

escola quanto em minha vida acadêmica, me auxiliaram. As disciplinas que já trabalhamos também me auxiliaram no entendimento do que presenciei e vejo diariamente nas pesqui-sas”, conta Milena.

Pesquisa clínicaA acadêmica participa na Fasurgs do Grupo de

Pesquisa, com a iniciação científica e monitorias. “Participar da iniciação científica já nos dá uma base muito boa para irmos melhor preparados para os estágios, principalmente na pesquisa clínica, pois no mercado de trabalho, os estu-dos são muito mais avançados. Por ter sempre curiosidade, estou aberta para conhecer todas as áreas da Biomedicina, para aprender tudo o que eu puder e agregar estes conhecimentos no meu currículo. Participar do evento me passou uma segurança maior naquilo que eu faço, além de me possibilitar conhecer um evento novo,

Milena de Moura Löser é acadêmica no IV nível de Biomedicina na Fasurgs

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ter contato com uma língua diferente, conhecer pessoas e trabalhos dos outros centros de pes-quisa que tem outras realidades e experiências. Essa experiência agregou muito para mim, pois é um diferencial que temos que ter na área da Biomedicina”, disse.

O cursoO curso de Biomedicina na Fasurgs tem

duração de quatro anos, as aulas são noturnas e presenciais. “Por gostar da área de biologia e química, e poder ter contato com pessoas, associando a teoria com a prática, a Biomedicina me encantou”, explica Milena, “Logo no início do curso, já tive todo esse contato, o curso está cada vez mais me surpreendendo e contagiando, basta nos inserimos e dar o melhor e ser diferen-ciado. Quando a gente se permite isso, também crescemos como pessoa, e se dá mais valor para as coisas”, conclui a acadêmica.

SERVIÇO:Fasurgs

Rua Angélica Otto, 160 – BoqueirãoCEP 99025-270 - Passo Fundo - RS

e-mail: [email protected]: (54) 3335-8900.

Pesquisa em evento internacional

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DERMATOLOGIA

A psoríase atinge 3% da população mundialDoença não tem cura, pode ser controlada e não é contagiosa

A psoríase é uma doença da pele que se apre-senta de várias formas. O 29 de outubro é o Dia Mundial da Psoríase, uma oportunidade para trazer mais esclarecimentos sobre a doença. E, o mais importante, reafirmar que não é uma doença contagiosa e, assim, acabar com um ve-lho preconceito. A Dra. Juliana Mazzoleni Stra-mari, médica dermatologista no Hospital da Cidade, explica que a psoríase é uma doença inflamatória da pele, autoimune, de evolução crônica e não contagiosa. Acomete principal-mente os adultos entre 20 e 40 anos de idade, afetando igualmente homens e mulheres. Se-gundo a Organização Mundial da Saúde, atinge cerca de 3% da população mundial. A psoríase não tem cura, mas tem diversos tratamentos que podem controlar a doença.

Causas e sintomasA causa da psoríase ainda é desconhecida,

mas é considerada multifatorial, com fatores genéticos (cerca de 30% dos casos), imunoló-gicos, ambientais (infecções, medicamentos, traumas) e psicológicos (principalmente o estresse) relacionados. As lesões da psoríase apresentam um conjunto variado de sintomas, podendo ser confundidas com outras doen-ças de pele. Os sintomas mais comuns são lesões avermelhadas recobertas por escamas esbranquiçadas, geralmente em forma de placas, podendo afetar a pele, couro cabeludo e unhas. A doença é crônica e ocorre em ciclos, com períodos de melhora e piora das lesões. A psoríase pode atingir também as articulações, provocando dor e artrite. As áreas mais atingi-das são os cotovelos, joelhos, couro cabeludo e tronco, e podem acometer tanto pequenas áreas como ser generalizada.

As formAs dA psoríAse

- Psoríase vulgar ou em placas: é a forma mais comum. Se apresenta com placas avermelhadas recober-tas com escamas esbranquiçadas, bem delimitadas, principalmente nos cotovelos, joelhos, couro cabeludo e região sacra.

- Psoríase invertida: ocorre nas áreas de dobras, como as axilas e virilhas. Se apresenta com lesões avermelha-das, com pouca descamação.

- Psoríase gutata: ocorre mais em crianças e adolescentes, geralmente após um quadro de infecção. As lesões são pequenas, avermelhadas, com escamas, e ocorre mais no tronco e raiz dos braços e pernas.

- Psoríase ungueal: pequenas depressões na superfície da unha, mancha acastanhada (“mancha de óleo”) e unha espessada.

- Psoríase pustulo-sa: se apresenta com pústulas generalizadas, febre e comprometi-mento do estado geral

- Psoríase Eritrodérmi-ca: é a forma mais grave da psoríase. Se apresen-ta com vermelhão in-tenso em todo o corpo e pode ter sintomas

- Psoríase Artropá-tica: é o quadro arti-cular, com presença de dor e artrite.

- Psoríase palmo-plantar: lesões avermelhadas nas palmas e plantas, pústulas, pele espessada e com fissuras.

Lembre-se: a psoríase não é contagiosa!

Não transmita o preconceito!

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Importante salientar que a psoríase não tem cura, mas tem tratamento.

Existem muitos tratamentos para a doença e devem ser sempre indicados por um médi-co. Nos casos mais leves são prescritos medi-camentos como pomadas, cremes, loções e xampus. Nos casos moderados e graves, são indicados medicamentos por via oral ou injetá-vel e também fototerapia.

Nos casos mais leves, com poucas lesões, a resposta ao tratamento tende a ser mais rápida. Nos quadros mais graves, o tratamento pode ser mais longo, necessitando da associação de me-dicamentos tópicos e orais ou injetáveis para um melhor controle da doença.

Sem cura, mas com tratamento

A Dra. Juliana Mazzoleni Stramari é médica dermatologista, com

atuação em dermatologia, cirurgia dermatológica e dermatologia estética

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O que fazer ao detectar os sintomas?Na presença dos sintomas, é importante que o paciente procure um médico dermatologista, que é o especialista apto para diagnosticar a doença através do exame clínico. Em alguns casos é necessária uma biópsia para confirmar o diagnóstico. O procedimento consiste na retirada de um fragmento da pele e envio para análise por microscópio.

É uma doença contagiosa?Não, a psoríase não é contagiosa. Não se “pega” psoríase pelo toque, por compartilhar roupas ou objetos. É muito importante a conscientização da população sobre a doença para combater o preconceito.

Quais os riscos se a doença não for devidamente tratada?Principalmente nos casos mais graves de psorí-ase, outras doenças crônicas podem estar asso-ciadas, tal como a hipertensão arterial, depressão e síndrome metabólica, por exemplo, além de um maior risco de infarto agudo do miocárdio e acidentes cerebrovasculares (AVC). Portanto, é importante que o paciente mantenha acompa-nhamento médico para ter um bom controle da doença.

Psoríase em perguntas e respostas

A doença é crônica e ocorre em ciclos, com períodos de melhora e piora das lesões

- A exposição solar controlada ajuda a dimi-nuir as lesões- A hidratação da pele é muito importante- O estresse, tabagismo e etilismo podem agravar as lesões- A psoríase pode estar associada a outras doenças crônicas, como a hipertensão arte-rial, depressão e síndrome metabólica- Não se automedique. Sempre procure um médico para o tratamento correto- A psoríase não tem cura, por isso é impor-tante o acompanhamento médico periódico- Nos casos de queixas articulares, deve-se procurar um reumatologista para avaliação- Ao escolher o seu médico dermatologista, verifique se ele faz parte da Sociedade Brasi-leira de Dermatologia, através do site www.sbd.org.br

Como conviver com a psoríase

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SAÚDE

Treinamento multiprofissional no HSVP

Qualificação foi dirigida aos cuidadores de idosos

A Residência Multiprofissional Integrada em Saúde do Idoso e Atenção ao Câncer, do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), Uni-versidade de Passo Fundo (UPF) e Secretaria Municipal de Saúde, desenvolveu diversas atividades alusivas ao Dia Internacional do Idoso (1º de outubro), a fim de homenagear, valorizar e propor-cionar cuidados ao idoso. Com as modificações demográficas, o en-velhecimento populacional é um fenômeno que ocorre em escala global, onde existe baixa taxa de fecundidade e aumento da expectativa de vida. Diante disso, os profissionais da área de saúde estão cada dia mais preocupados com os cuidados prestados à po-pulação idosa, buscando meios de realizar orientações que pro-voquem mudanças significativas e que melhorem as condições de vida do idoso. Entre as atividades na Semana do Idoso, o destaque foi o treinamento direcionado aos profissionais, acadêmicos de saúde, cuidadores, familiares de idosos e a população em geral.

AbordagemO treinamento propiciou uma

abordagem multiprofissional, através das áreas de atuação da

enfermagem, farmácia, fisiotera-pia e nutrição. Nesse sentido, os profissionais residentes busca-ram passar de forma simples medidas que promovam uma educação qualificada em saúde, a fim de que os cuidadores tenham seu olhar expandido e consigam enxergar o idoso de forma integral, cuidando de aspectos clínicos que embasam um cuidado qualificado. Além disso, o treinamento contou a participação de uma paciente e seu esposo, ambos idosos, que poderão aplicar no seu auto-cuidado. Para os residentes, “a atividade proporcionou grande satisfação pessoal e profissional, pois a educação em saúde vai muito além dos ensinamentos teórico-prático e quando a popu-lação fica sensibilizada, ocorre a mudança de costumes e práticas, melhorando assim a qualidade de vida do idoso e proporcionan-do um cuidado qualificado”.

HomenagemAlém de outras ações, a Sema-

na do Idoso teve missa em ho-menagem ao Dia Internacional do Idoso na capela do Hospital São Vicente, que também contou com o coral do HSVP. Teve tam-bém a Promoção Curto Muito Esse Idoso, em que os familiares enviaram fotos com seus idosos. As duas mais curtidas ganharão um book fotográfico, cedido pela fotógrafa Amanda Musskopf, e uma cesta de café da manhã.

Avaliação Cardíaca

Ainda nos dias atuais a primeira causa de morte é a doença cardiovascular. Daí a importância de se realizar a prevenção com exames desta ordem, tendo em vista o baixo custo

em relação ao tratamento da doença já estabelecida. Uma boa história clínica pregressa e familiar e mais alguns exames nos ajudam a avaliar o risco cardíaco do paciente bem como o diagnóstico das principais condições clínicas que contribuem para o desenvolvimento da doença cardiovascular, tais como hipertensão, diabetes, dislipidemia, doença de tireóide, entre outras.

Assim o adequado tratamento de condições que não apresentam muitos sintomas, mas que lesam internamente os órgãos principais e vasos serão determinantes para o sucesso da saúde cardiovascular.

Hoje em dia, existem muitas medicações que tratam adequadamente a doença cardiovascular e a constante atualização dessas irá ajudar na determinação da mais certa a ser usada.

Dr. Gabriel Costa dos SantosCardiologista

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Treinamento: aspectos clínicos e cuidado qualificado

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