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SAUSSURE, F.
O SIGNO LINGUÍSTICO
“A realidade só tem existência para os homens quando nomeada. Os signos são, assim, uma forma de apreender a realidade. Só percebemos no mundo o que a nossa língua
nomeia” (FIORIN)
• A língua é uma nomenclatura
que se aplica a uma realidade preexistente ou uma forma de categorizar, organizar e interpretar o mundo?
• O objeto não exprime as propriedades de uma coisa. O objeto nem precisa existir para que falemos dele.
• “as palavras criam conceitos e esses conceitos ordenam a realidade, categorizam o mundo” (FIORIN, 2002, pg. 56).
• “A mesma realidade, a partir de experiência culturais diversas, é categorizada diferentemente. Nenhum ser do mundo pertence a uma determinada categoria, os homens é que criam as categorias e põe nelas os seres” (FIORIN, 2002, pg. 57).
• A CATEGORIZAÇÃO DA REALIDADE NÃO PREEXISTE À SIGNIFICAÇÃO.
LÍNGUA X FALA
O signo (linguístico), segundo SAUSSURE
“O signo é a união de um conceito com uma imagem acústica, que não é o som material, físico, mas a impressão psíquica dos sons” (FIORIN, 2002, p. 58)
Significado
(SE)
Significante
(SO)
SIGNO
• O SIGNIFICADO é composto de traços funcionais e qualificacionais.
– É o que quem emprega o signo entende por ele.
• Ampliação da definição de significante para outras linguagens:
– SIGNIFICANTE = veículo do significado.
• O signo e a noção de valor
– Um signo é o que os outros não são.
• Imutabilidade • Mutabilidade • Arbitrariedade
– O laço que une SE e SO é imotivado/convencional – Há signos linguísticos absolutamente e outros
relativamente arbitrários. Exemplos? – A arbitrariedade não se aplica a todas as linguagens!
• Linearidade – “não se pode produzir mais de um elemento
linguístico de cada vez” (FIORIN, 2002, p. 65) – Há linguagens cujos significantes não são lineares...
• Apresentam-se simultaneamente.
Características do signo
(verbal X não verbal)
Isto não é um cachimbo