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PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
SAÚDE PÚBLICA
SUS – LEI N. 8.080/90
AULA 03
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
LEI
ORGÂNICA
DA SAÚDE
8.080/90
8.142/90
Dispõe sobre as condições
para a promoção, proteção e
recuperação da saúde, a
organização e o
funcionamento dos serviços
correspondentes.
Dispõe sobre a participação da
comunidade na gestão do SUS
e sobre as transferências
intergovernamentais de
recursos financeiros na área da
saúde.
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A Política Nacional da Atenção Básica, aprovada
pela Portaria do MS n. 2.488/2001, preconiza que a
execução das relações básicas de saúde deve ser feita
pelos municípios e Distrito Federal com apoio dos
Estados e da União.
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O Pacto pela Saúde e o Decreto n. 7.508/2011
estabelecem os compromissos dos Estados e
Municípios, no processo de regionalização do SUS.
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A Lei n. 8.080/90 regula, em todo território
nacional, as ações e serviços de saúde, executados,
isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou
eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito
público ou privado.
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Diversas portarias do Ministério da Saúde
dispõem sobre as políticas direcionadas a grupos
específicos da população que exigem ações de saúde
voltadas para suas necessidades.
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Exemplo: LEI No 9.979, DE 5 DE JULHO DE 2000.
Art. 1º As mulheres que sofrerem mutilação total ou
parcial de mama, decorrente de utilização de técnica de
tratamento de câncer, têm direito a cirurgia plástica
reconstrutiva.
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Art. 2º Cabe ao Sistema Único de Saúde - SUS, por meio
de sua rede de unidades públicas ou conveniadas,
prestar serviço de cirurgia plástica reconstrutiva de
mama prevista no art. 1º, utilizando-se de todos os meios
e técnicas necessárias.
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Art. 10-A da Lei n. 9.656/90
Cabe às operadoras definidas nos incisos I e II do
§ 1o do art. 1o desta Lei, por meio de sua rede de
unidades conveniadas, prestar serviço de cirurgia
plástica reconstrutiva de mama, utilizando-se de todos
os meios e técnicas necessárias, para o tratamento de
mutilação decorrente de utilização de técnica de
tratamento de câncer.
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As Leis 8.142/90 e 141/2012 dispõem sobre o
financiamento do SUS, tendo como referência o controle
social.
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SUS
Conjunto de ações e serviços de
saúde, prestados por órgãos e
instituições da administração
direta e indireta e das fundações
mantidas pelo Poder Público.
Federais
Estaduais
Municipais
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PARTICIPAÇÃO DA
INICIATIVA PRIVADA
NO SUS
Complementar, com
preferência paraENTIDADES
FILANTRÓPICAS
E ENTIDADES
SEM FINS
LUCRATIVOS.
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A atenção à saúde é tudo que envolve o cuidado
com a saúde do ser humano, incluindo as ações de
promoção, proteção, reabilitação e tratamento às
doenças.
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OBJETIVOS DO
SUS
LEI N. 8.080/90,
ART. 5º
I – Identificação e divulgação dos fatores
condicionantes e determinantes da saúde.
II – Formulação de política de saúde destinada a
promover, nos campos econômico e social, a
observância do disposto no § 1º do art. 2º desta
lei.
III –Assistência às pessoas por intermédio de
ações de promoção, proteção e recuperação da
saúde, com a realização integrada das ações
assistenciais das atividades preventivas.
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A identificação e a divulgação dos fatores
condicionantes e determinantes da saúde são
indispensáveis para o planejamento das ações de
saúde no SUS.
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A formulação de políticas de saúde é destinada a
promover políticas sociais e econômicas que almejem à
redução de doenças e de outros agravos e ações que
assegurem acesso universal e igualitário e aos serviços
para a promoção, proteção e recuperação da saúde.
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Implementação de ações assistenciais e
preventiva com vistas a realizar assistência às pessoas
por intermédio de ações de promoção, proteção e
recuperação da saúde, com a realização integrada das
ações assistenciais e das atividades preventivas.
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A ordenação da formação de recursos humanos
na área da saúde está incluída no campo de atuação do
SUS, não sendo um dos seus objetivos (Lei n. 8.080/90).
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A vigilância sanitária é um conjunto de ações
capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e
de intervir nos problemas sanitários decorrentes do
meio ambiente, da produção e circulação de bens e da
prestação de serviços de interesse da saúde.
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A Vigilância Sanitária abrange
o controle de bens de
consumo que, direta ou
indiretamente, relacionem-se
com a saúde, compreendidas
todas as etapas e processos,
da produção ao consumo.
o controle da
prestação de serviços
que se relacionam
direta ou indiretamente
com a saúde.
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Portaria do MS n. 3.252/2009
A vigilância em saúde constitui-se de ações de
promoção da saúde da população, vigilância, proteção,
prevenção e controle das doenças e agravos à saúde,
abrangendo de forma articulada:
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VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Vigilância Epidemiológi
ca
Promoção na Saúde
Vigilância da Situação
de Saúde
Vigilância em Saúde Ambiental
Vigilância da Saúde do
Trabalhador
Vigilância Sanitária
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Vigilância epidemiológica é um conjunto de ações que
proporcionam o conhecimento, a detecção ou
prevenção de qualquer mudança nos fatores
determinantes e condicionantes de saúde individual ou
coletiva com a finalidade de recomendar e adotar as
medidas de prevenção e controle das doenças ou
agravos.
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A saúde do trabalhador se destina, por meio das
ações de vigilância epidemiológica e vigilância
sanitária, à promoção e proteção da saúde dos
trabalhadores e à recuperação e reabilitação da saúde
dos trabalhadores.
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PRINCÍPIOS DO SUS
DOUTRINÁRIOS
UNIVERSALIDADE
INTEGRALIDADE
NOS SERVIÇOS E
AÇÕES DE
SAÚDE
EQUIDADE
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PRINCÍPIOS DO SUS
ORGANIZATIVOS
DESCENTRALIZAÇÃO
DOS SERVIÇOS
REGIONALIZAÇÃO E
HIERARQUIZAÇÃO
DA REDE
PARTICIPAÇÃO
SOCIAL
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São princípios do SUS:
Descentralização político-administrativo, com direção
única em cada esfera de governo.
Preservação da autonomia das pessoas na defesa de
sua integralidade física e moral
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• Universalidade de acesso aos serviços de saúde,
integralidade e igualdade de assistência à saúde,
presentes em todos os níveis de gestão (municipal,
distrital, estadual e federal)
•Integralidade, igualdade de
assistência à saúde e
universalidade de acesso aos
serviços de saúde, presentes
em todos os níveis de gestão.
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ATENÇÃO:
A hierarquia do SUS ocorre na rede de assistência
à saúde, e não entre os entes federativos. Por isso, é
incorreto afirmar que há relação de subordinação entre
as esferas de governo.
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INTEGRALIDADE
A integralidade de assistência
é entendida como um
conjunto articulado e contínuo
das ações e serviços
preventivos e curativos,
individuais e coletivos,
exigidos para cada caso em
todos os níveis de
complexidade do sistema.
UNIVERSALIDADE
A universalidade é a garantia de
que todos devem ter acesso aos
serviços de saúde em todos os
níveis de assistência.
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No modelo “pirâmide”, há uma ideia de
subordinação e verticalização entre os níveis de
atenção, gerando uma concepção de que a alta
complexidade é mais importante que a média
complexidade e atenção básica, respectivamente.
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ALTA COMPLEXIDADE
MÉDIA COMPLEXIDADE
ATENÇÃO BÁSICA