os consórcios públicos foram recepcionados...
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Os consórcios públicos foram recepcionados pelo
arcabouço legal com o advento da EC 19/98, ao
estabelecer, no art. 241 da CF, que “a União, os Estados,
o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio
de lei os consórcios públicos e os convênios de
cooperação entre os entes federados, com a finalidade
de executar a gestão associada de serviços públicos”.
A regulamentação desse instrumento ocorreu com a
publicação da Lei Federal nº 11.107/05 e do Decreto n°
6.017/07.
O Governo do Estado da Bahia iniciou as discussões sobre a formação de Consórcios Públicos
ainda em 2007, quando a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SEDUR), a partir de orientações
do Ministério do Meio Ambiente – MMA, definiu como estratégico para solução dos problemas dos
resíduos sólidos a formação de consórcios públicos.
Em 2009, com a introdução da SEPLAN nas discussões, chegou-se a decisão de ampliar ainda
mais o escopo de finalidades dos consórcios, permitindo que, uma vez decidido, o consórcio
pudesse atuar em áreas diversas e amparadas no marco regulatório legal. Surgiu então a proposta
de formação de Consórcios de Desenvolvimento Sustentável.
Premissas da Política
•Consórcios Multifinalitários: O consórcio poderá atuar em diversas áreas como: planejamento regional, saneamento,
transporte urbano e intermunicipal, infraestrutura, turismo, trânsito, assistência social, educação, meio ambiente,
desenvolvimento rural, apoio à gestão municipal, etc. A partir dos diálogos estabelecidos com os consórcios, definiram-
se como áreas prioritárias as seguintes: resíduos sólidos, estradas vicinais, abatedouros.
•Território de identidade como referência espacial: Alguns ajustes poderão ser feitos para atender critérios
técnicos/políticos para aglomeração de municípios, em especial na área de resíduos sólidos e saneamento.
•Controle social
•Definiu-se por estabelecer já no protocolo de intenções (contrato do consórcio) a existência de colegiado de controle
social para garantir a participação da sociedade civil nas discussões do consórcio (Conselho Consultivo) e promover
uma maior inserção do consórcio na Política Territorial.
Lei Orgânica da Saúde 8.080/90 - Dispõe sobre as condições para a promoção,
proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços
correspondentes e dá outras providências.
Art. 9º A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única, de acordo com o inciso I
do art. 198 da Constituição Federal, sendo exercida em cada esfera de governo pelos
seguintes órgãos:
I - no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde;
II - no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva Secretaria de Saúde ou
órgão equivalente; e
III - no âmbito dos Municípios, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente.
Art. 10. Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto
as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam.
§ 1º Aplica-se aos consórcios administrativos intermunicipais o princípio da direção
única, e os respectivos atos constitutivos disporão sobre sua observância.
Lei Orgânica da Saúde 8.142/90 - Dispõe sobre a participação da comunidade na
gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências
intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras
providências.
Art. 3° [...] § 3° Os Municípios poderão estabelecer consórcio para execução de
ações e serviços de saúde, remanejando, entre si, parcelas de recursos previstos
no inciso IV do art. 2° desta lei.
Lei Complementar nº 141/2012
Art. 21. Os Estados e os Municípios que estabelecerem consórcios ou outras formas
legais de cooperativismo, para a execução conjunta de ações e serviços de saúde e
cumprimento da diretriz constitucional de regionalização e hierarquização da rede de
serviços, poderão remanejar entre si parcelas dos recursos dos Fundos de Saúde
derivadas tanto de receitas próprias como de transferências obrigatórias, que serão
administradas segundo modalidade gerencial pactuada pelos entes envolvidos.
Lei n° 11.107/2005 - Dispõe sobre normas gerais de contratação de Consórcios
Públicos
Art. 1o Esta Lei dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito Federal
e os Municípios contratarem consórcios públicos para a realização de objetivos de
interesse comum e dá outras providências.
§ 2o Os consórcios públicos poderão emitir documentos de cobrança e exercer
atividades de arrecadação de tarifas e outros preços públicos pela prestação de serviços
ou pelo uso ou outorga de uso de bens públicos por eles administrados ou, mediante
autorização específica, pelo ente da Federação consorciado.
§ 1o O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a
administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.
Decreto n° 6.017/2005- regulamenta a LEI NO 11.107
Política de Governo
•Barreiras
•Santa Maria da Vitória
•Guanambi
•Vitória da Conquista
•Itapetinga
•Porto Seguro
•Teixeira de Freitas
•Ilhéus
•Itabuna
•Valença
•Santo Antônio de Jesus
•Jequié •Brumado
•Ibotirama
•Irecê •Jacobina
•Seabra
•Feira de Santana
•Itaberaba
•Serrinha
•Alagoinhas
•Ribeira do Pombal
•Paulo Afonso •Juazeiro
•Senhor do Bonfim
•Camaçari •Cruz das Almas •Salvador
FORMAR
INTERFEDERATIVOS
CONSÓRCIOS NAS
REGIÕES DE SAÚDE
DO ESTADO
NO ESTADO DA BAHIA
Lei nº 13.374 de 22 de setembro de
2015
1. Oferta amplificada de atendimento de média complexidade,
sobretudo para os municípios de pequeno porte
2. Redução de custos operacionais
3. Ganhos de escala na compra de medicamentos, equipamentos e
material de consumo e ampliando os limites nos valores de
licitação
4. Compartilhamento regionalizado de recursos humanos
capacitados, sobretudo médicos
5. Flexibilidade de remuneração profissional
6. Autonomia administrativa e financeira
Vantagens dos Consórcios de Saúde
Leis autorizativas nas câmaras municipais
Assinatura do Protocolo de Intenções
Definição da dotação orçamentária (planejamento e orçamento financeiro)
Constituição dos Consórcios de Interfederativos de Saúde
ETAPA DE LEGALIZAÇÃO
ETAPA DE FORMAÇÃO
Elaboração de Estatuto e/ou Regimento Interno
Pactuação do Contrato de Programa
Contrato de Rateio (obrigações financeiras dos entes consorciados )
Estruturação e organização do Consórcio
Estrutura Executiva
Diretor-geral
Assessor técnico
(Advogado)
Assistente
Administrativo
Assembléia
Geral
Prefeitos
(PRESIDENTE) Comissão de
Apoio à gestão
Secretários
de Saúde
Comissões
Técnicas
Policlínica
Regional
de Saúde
em
Teixeira
de Freitas
Obra cerca de 13 milhões
Equipamento cerca de 10
milhões
TRANSPORTE SANITÁRIO
Policlínica tipo II
População: 500 a 700 mil
habitantes
Manutenção Mensal
R$ 750.000,00 /mês
CUSTEIO: Estado (40%) e Municípios 60% (Rateio proporcional à população)
Sede – Administração
R$ 36.330,00 mil/mês
Transporte Sanitário
Condutor Sanitário
Combustível
Seguro e manutenção
Consórcios Públicos Interfederativos do Estado da Bahia
Região de Saúde de
Teixeira de Freitas
(13 municípios)
Consórcio Público
Interfederativo de
Saúde do Extremo
Sul da Bahia
Região de Saúde de
Jequié (26
Municípios)
Consórcio Público
Interfederativo da
Região de Saúde de
Jequié
Região de Saúde de
Irecê (19 municípios)
Consórcio Público
Interfederativo de
Saúde Região de
Irecê
Região de Saúde
de Guanambi (21
municípios)
Consórcio
Público
Interfederativo
da Região de
Saúde do Alto
Sertão
Consórcios com hospitais
• Região de Saúde de Brumado (Consórcio Público Interfederativo de Saúde da Região de Brumado)
• Região de Saúde de Ribeira do Pombal (Consórcio Público Interfederativo de Saúde da Região de Saúde de Ribeira do Pombal)
Consórcios em processo de finalização
• Região de Saúde Santo Antonio de Jesus/Cruz das Almas (Consórcio Público Interfederativo de Saúde do Reconvale)
• Região de Saúde Salvador/Camaçari (Consórcio Público Interfederativo de Saúde do Metro Recôncavo Norte
• Região de Saúde Valença (Consórcio Público Interfederativo de Saúde do Baixo Sul da Bahia)
• Região de Saúde de Alagoinhas (Consórcio Público Interfederativo de Saúde da Região de Alagoinhas)
• Região de Saúde de Feria de Santana (Consórcio Público Interfederativo de Saúde da Região Feira de Santana)
Obrigada!
•ATENÇÃO PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO, ASSISTÊNCIA
SOCIAL E SAÚDE
•SEMANA NACIONAL DE MOBILIZAÇÃO •para o fortalecimento das atividades do Programa Saúde na Escola (PSE) e do
Sistema Único de Assistência Social (SUAS) no Combate ao Aedes aegypti
•23 a 27 de outubro de 2017
•Sala Estadual de
Coordenação e Controle
(SECC)
•Gt
Arboviroses/DIVEP/SESAB
•(71) 3116-0029 0047