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COLÉGIO NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO Saúde e Desporto Educação Física Jéni Simões 02-06-2014

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Sade e Desporto

Sade e Desporto2 de Junho de 2014

Colgio Nossa Senhora da Assuno

221678533655Sade e DesportoEducao Fsica

Jni Simes02-06-2014

ndice

Introduo.Pg.3Problemas Gerais da uma fraca Atividade Fsica......Pg.4Atividade Fsica...................................................................Pg.6Problemas de Sade........Pg.12Concluso.........................Pg.23Bibliografia.......................Pg.24

Introduo

Neste trabalho pretende-se dar a conhecer os problemas que a populao enfrentam seno houver a prtica de qualquer desporto, que o que se observa na atualidade. Com tudo pretende-se demostrar as principais preocupaes que corremos se no houver a prtica desportiva e os riscos que corremos. A prtica desportiva no deve ser feita ao acaso por isso os tipos de exerccios no se adequamatodasasfaixasetrias,ouseja,determinadosexerciciosquesoextremamente duros para certas pessoas ento antes de se optar por um desporto deve-se consultar um mdico ou outro profissional que tenha experincia na rea para que ele nos possa informar quais os desportos adequados quer nossa faixa etria e ao nosso quadro clnico, porque podemos apresentar certos problemas que nos impossibilitam a prtica desportiva a determinado desporto.No trabalhosero apresentados problemas de umainexistncia ou fraca atividade fsica em Portugal, mas tambm a nvel mundial porque infelizmente o sedentarismo est a adquirir cada vez mais adeptos se lhe podemos chamar assim, porque estapreocupao trs consigo inmeros problemas a todo o organismo nomeadamente diabetes, colesterol, obesidade, entre outros que sero abordados mais frente. Mas no s osedentarismo anica preocupao tabagismo e alcoolismo so problemas to srios como o sedentarismo porque prejudicam o metabolismo do organismo. A alimentao tambm muitoimportante para o serhumano no somente para oatleta mas tambm para todos os cidados porque uma alimentao desequilibrada pode ser a causa de muitas outras complicaes.

Problemas gerais de uma fraca Atividade Fsica

Portugal o pas da Unio Europeia que tem os piores ndices de atividade fsica querespontnea, querorganizada, ou seja,somos o povo menosfisicamente ativo da Unio Europeia. Isto quer dizer que, num pas pobre como onosso, continuamos a desperdiaro baixo investimento nesta prtica, a qual que d grandes dividendos, no s de qualidade de vida como econmicos, quer escala individual, quer escala dos vrios sistemas de sade, privados ou estatais, quer, em ltima anlise, escala do prpriopas. Se toda a populao fosse mais ativa, e no estamos afalar de todos serem desportistas mas de pelo menos todos andarem 30 minutos por dia, os portugueses eram mais felizes, tinham melhor sade, melhor qualidade de vida e mais prazer e o pas poupava muitos milhes de contos em hospitalizaes, comparticipaes de medicamentos e outras despesas de sade, etc, relacionados com as doenas devidas ao sedentarismo, recursos esses que poderiam ser canalizados para outras necessidades. Poupava-se tambm muito sofrimento, muita invalidez e muitas mortes. Reverterestaestadodecoisaspassapormacrointervenespoltico-sociaiseeconmicos, quer ao nvel do poder central como local, mas tambm ao nvel das empresas, das escolas e por intervenes a nvel das comunidades mais pequenas, sobretudo das famlias. Nestes planos ser fundamental englobar aterceira idade pois os estudos cientficos tm revelado que nunca tarde demais para recomear a praticar e que em todas as idades h potencial biolgico para ganhar com a sua prtica. O papel das faculdades de Medicina tambm grande nesta luta, sensibilizando os mdicos e os estudantes para a importncia desta temtica. O estilo de vida cada vez mais sedentrio, aliado ao uso crescente da tecnologia na vida quotidiana, esto a causar altos nveis de inatividade entre pessoas de todas as idades, em todo o mundo.

AOrganizaoMundialdeSade(OMS),reconheceagrandeimportnciada atividade fsica paraa sade fsica, mental esocial, capacidade funcional ebem-estarde indivduos e comunidades. Aponta para anecessidade depolticas eprogramas que levem em conta as necessidades e possibilidades das diferentes populaes e sociedades, com o objetivo de integrar a atividade fsica ao dia-a-dia de todas as faixas de idades, incluindo mulheres, idosos, trabalhadores e portadores de deficincias, em todos os setores sociais, especialmente na escola, no local de trabalho e nas comunidades. Oestilodevidasedentrioumfatorderiscorelevante para o acidente vascular, as principais causas de morte em todo o mundo.Oriscodedoenacardacaparaaspessoasmenos ativasemenos condicionadas pode ser o dobro, comparado s pessoas mais ativas e condicionadas. Dados da pesquisa do Instituto de Estatsticas, feita com 2054 pessoas, entre 18 e 60anos, em 98 municpios, apontam que 60% dos entrevistados no praticam qualquertipo de exerccio fsico. O ndice dos que no praticam qualquer atividade fsica aumenta de acordo com a faixa etria. O mais alto (66%) regista-se entre os que tm entre 45 e 60 anos. A relevncia do binmio atividade fsica e sade leva necessidade de melhorinformar e educar a populao acerca da prtica regular da atividade fsica, como fator de promoo da sade e preveno de doenas. importante compreender a relao intrnseca entre sade e estilo de vida (hbitos sociais e culturais), em que a atividade fsica participa como fator fundamental. Deve-se ter sempre em mente que o corpo humano foi projetado para a ao, e nopara ainatividade.

Atividade Fsica( benefcios, concelhos, efeitos e riscos de uma atividade fsicasem orientao )

Quais os tipos de exerccios?

Basicamente,existemdois tiposdemetabolismoempregadospelo organismonaproduo de energia para a execuo do trabalho muscular: o aerbico e o anaerbico. A intensidade do estmulo fsico que ir determinar o tipo de atividade metablica de que o organismo lanar a mo. Estmulos de baixa e moderada intensidade permitem trabalhos musculares de longa duraocompoucodispndiodeenergiaesoconsideradosactividadesfsicasaerbicas.Estmulos de forte intensidade desencadeiam um metabolismo que proporciona umaproduo de energia rpida, que permite um trabalho muscular de curta durao comgrande dispndio de energia, e caracterizam as actividades anaerbicas, como olevantamento de peso e as corridas de curta distncia contra o relgio.Os exerccios em que predominam as actividades fsicas aerbicas so de intensidadefraca a moderada e podem ser praticados por vrias horas, o que tem aco benficasobre o sistema cardiovascular. o caso dascaminhadas, danatao, do ciclismo, dascorridas de resistncia e de vrias formas de ginstica.Este tipo de exerccio permite a manuteno de um estado de equilbrio entre oconsumo de energia e o suporte energtico proporcionado pelo organismo, o que faz com que os exerccios aerbicos sejam os recomendados em qualquer programa deexerccios, quando se visa a aptido fsica relacionada sade.

Benefcios da atividade fsica para o organismo:

A actividade fsica realizada na maioria dos dias da semana melhora a sade nosseguintes aspectos, segundo a OMS:Reduz o risco de morte prematura.Reduz o risco de morte por doena cardaca.Reduz o risco do desenvolvimento de diabetes.Reduz o risco do desenvolvimento de hipertenso arterial.Auxilia na reduo do nvel de hipertenso nas pessoas que j a possuem.Reduz o risco do desenvolvimento do cancro de clon.Reduz sentimentos de depresso e ansiedade.Auxilia o controle de peso.Ajuda a construir e manter saudveis ossos, msculos e articulaes.Ajuda os idosos a se tornarem mais fortes e mais aptos a se locomover sem cair.Promove bem-estarpsicolgico.

Efeitos benficos da atividade fsica

Como se deve fazerum programa paraorientar os exerccios fsicos?

O planeamento e o acompanhamento da atividade fsica pode ser feito pelo mdico. Outros profissionais de sade especialistas em fisiologia do esforo, enfermeiros,profissionais de educao fsica, nutricionistas, fisioterapeutas podem contribuirmuito para a orientao de cada caso. A orientao sobre como executar os exerccios de forma correta fundamental. S desta forma sero evitados os riscos de leses (joelhos, quadril, coluna vertebral etc.)que podem ocorrer em todas as idades, mesmo nos jovens, prejudicando-os, s vezes,para o resto davida. Mas, s cada um, com a sua fora de vontade, disciplina e bom senso, o principal responsvel pelos resultados. quem vai transformar, atravs da atividade fsica, o seu dia-a-dia numa fonte constante de prazer e participao.Como se devem praticar os exerccios? S praticar exerccios sob orientao. Realiz-loscom regularidade. Transformar o exerccio numa fonte de lazer. Fazer os alongamentos e o devido aquecimento antes de praticar qualquer tipode exerccio. Exercitar-se at se sentir "agradavelmente" cansado. No querer fazer tudo de uma vez e s uma vez. Procurar o exerccio mais adequado paraas caractersticas doseu prprio corpo. Praticarexercciosquerequeirammovimentosfceiseenvolvamtodososgrupos musculares. Evitar competir com osoutros e principalmente consigo mesmo. Nunca praticar um desporto s no fim de semana, principalmente se no estivercom alguma preparao fsica. Antes de se envolver num programa de exerccios, submeter-se a uma avaliao com o seumdico e procurarorientao de profissionais especializados. No se descuidar da hidratao. Quanto mais intensa a prtica do exerccio, maior a perda de gua e sais minerais. Por isso beba muita gua antes, durante e aps o treino. Se nunca foi adepto de ginstica ou de algum desporto, o prefervel caminhar.A caminhada o primeiro passo para a pessoa deixar de ser sedentria. uma atividade fsica aerbica de baixo impacto, barata efcil de ser executada. No exige nenhuma habilidade fsica em especial e no ocasiona nenhum dano fsico importante. Caminhar alivia as tenses, traz prazer e bem-estar, ajuda a controlar o peso e fortalece os msculos e o corao. uma atividade simples que, feita de forma programada,proporciona excelente condicionamento fsico.Na preparao para a caminhada, deve estar includa uma srie de alongamentos(exerccios).

Alguns conselhos para a caminhada

Usar roupas leves, claras (se caminhar durante o perodo de sol), confortveis e de tecido que absorva a transpirao.

Usar calado adequado. Deve estar bem ajustado para no ocasionar frico inadequada em reas de maioratrito.

A velocidade e a durao do exerccio, no incio, devem obedecer a um programa determinado, personalizado e orientado por um professor de educao fsica.

A frequncia do pulso (que a dos batimentos cardacos) que determinar a velocidade ideal da caminhada.

A frequncia cardaca naatividade aerbica deve ficarentre 65% e80% dafrequncia cardaca mxima e o exerccio deve ser feito por cerca de 30 minutos. Deve sercalculada da seguinte maneira:

220 idade da pessoa = frequncia cardaca mxima (FCM)FCM x 0,7 = frequncia cardaca ideal durante a atividade aerbica.

Por exemplo, uma pessoa de 50 anos:220 50 = 170; 170 x 0,7 = 119 batimentos por minuto.

Que riscos corre quem pratica exerccio sem orientao?

A prtica de exerccios sem uma avaliao mdica anterior e sem orientao deprofissionais especializados pode causar prejuzos, sobretudo:

Nosistemacardiovascular;-acidentevascular-cerebral,enfartoagudodomiocrdio, arritmias etc;

Ao sistema osteoarticular ligamentoso, entorses, distenses, fraturas, rutura de ligamentos etc.

Que efeitos podemos colher da atividade fsica regular?

Ajuda a pessoa a ser mais produtiva notrabalho.

Aumenta a capacidade para trabalhos fsicos.

D mais disposio para outras atividades.

Aumenta a fora muscular.

Ajuda o corao e pulmes a trabalharem de forma mais eficaz.

Fortalece os msculos.

Traz maior flexibilidade.

Proporciona mais energia.

Ajuda na diminuio do stress.

Melhora aautoimagem.

Aumenta a resistncia fadiga.

Ajuda a controlar sintomas depressivos e ansiosos.

Ajuda a relaxar e a sentir menos tenso.

Melhora a capacidade de conciliar o sono rapidamente e de dormir bem.

Na terceira idade pode-se iniciar uma actividade fsica?

Mesmo quem nunca se exercitou na vida pode ter muitos benefcios com o incio daprtica. O processo de envelhecimento acompanhado de alteraes nos diferentes sistemas do organismo, que, progressivamente, diminuem a aptido e o desempenho fsico.Muitasdestasmodificaespodemserretardadasouminoradaspelaprticadeexerccios. H evidncias de que cerca de 50% das perdas funcionais do idoso podem ser atribudas aosedentarismo. Pesquisas afirmam que mulheres que realizam exerccios fsicos com regularidade depois da menopausa podem reduzir, at 30%, o risco de sofrer morte prematura, causada por enfarto ouderrame. Para o idoso, a escolha do desporto ou da atividade fsica ideal deve ser feita de acordocomascondiesfsicaseasprefernciaspessoais,comorientao especializada.Devem ser evitados desportos de alto impacto, e a atividade fsica deve ser praticada com bastante regularidade, jamais negligenciando o aquecimento muscular adequado.

Problemas de Sade

AVC ( Acidente Vascular Cerebral )

Um AVC um Acidente Vascular Cerebral, ouseja, uma patologia associada a alteraes nos vasos do crebro. Estas alteraes so de 2 tipos: isqumicas e hemorrgicas. As primeiras implicam uma reduo no fluxo sanguneo cerebral. Esse fluxo importanteporquepermitetransportarparaocrebrooxignioenutrientes essenciais ao funcionamento das clulas que o constituem. Se esse fluxo reduzido ou interrompido, asclulas cerebrais deixam de receber esses elementos essenciais e acabam por morrer. As alteraes hemorrgicas correspondem a alteraes da permeabilidade dos vasos sanguneos cerebrais ou mesmo a rutura dos mesmos. Assim, h sada de sangue desses vasos provocando a formao de um aglomerado de sangue que comprime as estruturascerebrais, alterando o seufuncionamento. Quando isto acontece as funes desempenhadas pelo grupo de clulas que morreu perdem-se e o indivduo tem aquilo que se chamam sinais neurolgicos,ouseja,manifestaesdafaltadessasmesmasfunes.Existemtantasmanifestaes quantas as funes do crebro. Porque que o AVC acontece?No caso do AVC isqumico existem 2 causas principais: a trombose e a embolia. A trombose acontece quando uma artria porqualquer razo vai ficando cada vez mais estreita eacabapor seocluir (arazomais frequente aaterosclerose). A embolia acontece quando algo que circula na corrente sangunea chega a uma artria com menor calibre e a oclui (mais frequentemente trata-se de cogulos de sangue que se formam nas artrias fora docrebro ou no corao). Existem outras causas mas so menos frequentes.No caso do AVC hemorrgico as 2 causas mais importantes so: traumatismo craniano e a existncia de alterao das artrias, nomeadamente aneurismas, malformaes arteriovenosas, masmais frequentemente alteraes causadas pela existncia de hipertenso arterial.

Quais so os fatores de risco de AVC?

Idade (acima dos 50-60 anos) Sexo masculino (embora seja mais frequente nos homens, nas mulheres h mais mortalidade) Histria de AVC na famlia mais prxima Hipertenso arterial Diabetes Hiperglipidmia (gordurasno sangue) Tabagismo Alcoolismo (especialmente no caso do AVC hemorrgico) Anticonceptivos orais (plula)

O que que me pode proteger de ter um AVC?

Exerccio fsico regular de intensidade moderada pelo menos 3vezes por semanaConsumodepequenasquantidadesdebebidasalcolicas,especialmente o vinho tinto (s para o AVC isqumico, no caso do hemorrgico devem-se evitar completamente as bebidas alcolicas)Dieta rica em peixe, clcio e potssioControlar os fatores de riscoSeguir os conselhos do seu mdico, especialmente no caso de serhipertenso, diabtico ou ter problemas de corao.

Obesidade e doenas cardiovasculares

A presena de obesidade definida por ndice de massa corporal superior a 28 associa-se a risco 3 a 4 vezes mais elevado de cardiopatia isqumica (angina de peito, enfarte do miocrdio e morte sbita), deacidente vascular cerebral ede diabetes, na populao em geral. Diversos estudos demonstraram que a obesidade abdominal acompanha-se de vrios fatores de risco cardiovascular, tais como a resistncia insulina, hiperinsulinismo, diabetes mellitus, um perfil lipdico aterognico e hipertenso arterial e ainda,fatores hemostticos, tais como nveiselevados de fibrinognio edo inibidordo ativador do plasminognio. Sem duvida que a obesidade abdominal, mais frequente no homem e por isso, tambm, chamada andride. mais significativa, como fator de risco, do que a obesidade mais generalizada. No entanto, a obesidade de ndice de massa corporal superior a 50,tem graves consequncias para a sade, independentemente da distribuio regional dagordura.

Pensa-se, hoje, que a massa adiposa do territrio da veia porta e um verdadeiro geradorde fatores de risco cardiovascular. Os cidos gordos livres conduzi- dos pelo sistemaporta para o fgado, vo estimular este rgo que passa a produzir lipoprotenas de muito baixa densidade, a formar mais glicose e a inibir a captao de insulina, com a resultante hiperinsulinmia.

A obesidade em geral e a obesidade abdominal em particular, obrigam a estratgias de interveno adequadas que diminuam o risco de doena cardiovascular que limita cada vez mais a qualidade e a esperana de sida da populao do mundo industrializado, pelo que a Fundao Portuguesa deCardiologia considera ocombate a obesidade como uma das prioridades do seu programa de ao a favor da populao portuguesa.

Stress

O stress pode ser definido como a soma de respostas fsicas e mentais da incapacidade de distinguir entre oreal eas experincias e expectativas pessoais. Pela definio, stress inclui a resposta de componentes fsicos e mentais.O termo "estresse" foi publicado pela primeira vez em1936 pelo mdico Hans Selye na revista cientfica Nature. Existem dois tipos de stress: crnico e orgnico.

O stress pode ser causado pela ansiedade e pela depresso devido mudana brusca no estilo de vida e a exposio a um determinado ambiente, que leva a pessoa a sentir um determinado tipo de angstia. Quando os sintomas de stress persistem por um longo intervalo de tempo, podem ocorrer sentimentos de evaso (ligados ansiedade e depresso). Os nossos mecanismos de defesa passam a no responder de uma forma eficaz, aumentando assim a possibilidade de vir a ocorrer doenas, especialmente cardiovasculares.

As causas que podem levar as pessoas ao stress: dor e mgoa; luz forte; nveis altos de som; eventos: nascimentos, morte, guerras, reunies, casamentos,divrcios, mudanas, doenas crnicas, desemprego e amnsia; responsabilidades: dvidas no pagas e falta de dinheiro trabalho/estudo: provas, trfego lento e prazos pequenos para projetos relacionamento pessoal: conflito e deceo estilo de vida: comidas no-saudveis, fumo, alcoolismo e insnia; exposio de stress permanente na infncia (abuso sexual infantil); idade

O tratamentopara este problema pode ser feito atravs de remdios e atividade fsica regular controlada por psiclogos, ou, eventualmente, por profissionais da educao fsica.

Sedentarismo

O sedentarismo j considerado a doena do prximo milnio. Na verdade trata-se de um comportamento induzido por hbitos decorrentes dos confortos da vida moderna.Com a evoluo da tecnologia e a tendncia cada vez maior de substituio das actividadesocupacionaisquedemandamgastoenergticoporfacilidadesautomatizadas, o ser humano adota cada vez mais a lei do menor esforo reduzindo assim o consumo energtico de seu corpo.

O que o sedentarismo?

O sedentarismo definido como a falta ou a grande diminuio da atividade fsica. Na realidade,oconceitonoassociadonecessariamentefaltadeumaatividade desportiva. Do ponto de vista da Medicina Moderna, o sedentrio o indivduo que gasta poucas calorias por semana com atividades ocupacionais. Segundo um trabalho realizado com ex-alunos da Universidade de Harvard, o gasto calrico semanal define se o indivduo sedentrio ouativo. Para deixar de fazer partedo grupo dossedentrios o indivduo precisa gastar no mnimo 2.200 calorias por semana em atividades fsicas.

Quais so as consequncias do sedentarismo?

A vida sedentria provoca literalmente o desuso dos sistemas funcionais. O aparelho locomotor e os demais rgos e sistemas solicitados durante as diferentes formas de atividade fsica entram em um processo de regresso funcional, caracterizando, no caso dos msculos esquelticos, um fenmeno associado atrofia das fibras musculares, perda da flexibilidade articular, alm do comprometimento funcional de vrios rgos.

Quais as doenas associadas vida sedentria?

O sedentarismo a principal causa do aumento da incidncia de vrias doenas. Hipertenso arterial, diabetes, obesidade, ansiedade, aumento do colesterol, infarto do miocrdio so alguns dos exemplos das doenas s quais o indivduo sedentrio se expe. O sedentarismo considerado o principal fator de risco para a morte sbita, estando na maioria das vezes associado direta ou indiretamente s causas ou ao agravamento da grande maioria das doenas.

Como deixar de ser sedentrio?

Para atingir omnimo de atividade fsica semanal, existem vrias propostas que podem ser adotadas de acordo com as possibilidades ou convenincias de cada um:

Praticaractividadesdesportivascomoandar,correr,pedalar,nadar,fazerginstica, exerccios com pesos ou jogar bola uma proposta vlida para evitar o sedentarismo e importante para melhorar a qualidade de vida. Recomenda-se arealizaodeexercciosfsicosdeintensidademoderadadurante40a60minutos de 3 a 5 vezes por semana;

Exercer as atividades fsicas necessrias vida cotidiana de maneira consciente.

Tabagismo

Na Europa, o fumo do tabaco responsvel por um milho e 200 mil mortes anuais,prevendo-se que, em 2020, estenmero ascenda a dois milhes.Embora o tabagismo seja considerado, no mundo ocidental, pela Organizao Mundial de Sade, a principal causa de morbilidade e de mortalidade, que poder ser evitada pela sua cessao, contudo deixar de fumar tem sido" tarefa bem difcil, para o fumadordependente.Adesabituaodanicotinanofcilenecessitamuitasvezes,intervenoeacompanhamento por profissionais de sade especializados - mdicos, enfermeiros,psiclogos -, assim como teraputica comportamental e/ou farmacolgica.

considerada que, nos pases desenvolvidos:

25 a 30% da totalidade dos cancros relacionam-se com o tabaco contribui para o desenvolvimento de doenas respiratrias que podem ser graves e mortais, tal como 80% das situaes clnicas de, doena pulmonar crnica obstrutiva;

o tabaco constitui fator de risco importante de doenas vasculares arteriais: coronrias, cerebrais da circulao perifrica. referidoque 20% damortalidade,por doena coronria, deve-se aotabaco.

Devido ao tabaco nascem bebs de baixo peso (filhos de mes fumadoras); morrem todos os anos cerca de trs milhes e 500 mil pessoas.

Na Europa, o fumo do tabaco responsvel por um milho e 200 mil mortes anuais,prevendo-se que, em 2020, estenmero ascenda a dois milhes.

Em Portugal, calcula-se que 20 a 26% da populao fuma e se, entre 1970 e 1995, o consumo do tabaco aumentou mais de 150%, tendo sido o pas da Unio Europeia, onde mais se tinha elevado a percentagem de fumadores.

Alutaantitabgica,emPortugal,emborarelativamenterecente,assimcomoasConsultas de Desabituao Tabgica devem ser aconselhadas como medida preventivapara deixar de fumar.

Outras aes preventivas devem consistir na poltica de impostos sobre o tabaco, no aumento do seu preo e nas proibies: da venda a menores; da sua publicidade; de fumar em locais pblicos (unidades de sade, escolas, recintos fechados, etc).

Considera-se que os profissionais de sade devem dar o exemplo deixando de fumarsobretudo no local de trabalho.

Alm da Consulta de Desabituao Tabgica, h que implementar mais aes de informao e de educao da populao em geral, alertando-se para o perigo do tabaco, atravs de conferncias, de recomendaes escritas em brochuras, em folhetos, em artigos, quer nos jornais pblicos dirios, quer nos ligados Sade, assim como em anncios na televiso e na rdio.

Alm das crianas fumadoras passivas, sabe que h crianas que comeam a fumar aos10 ou 11 anos de idade. Mesmo sem fumarem, todos aqueles, que esto sujeitos ao fumo do tabaco, podem ter nveis elevados de cotidina no sangue (principal metabolito da nicotina que pode ser doseado).

A nicotina fixa-se nasaliva, no plasma sanguneo, na urina eno cabelo. Com alavagem do cabelo a nicotina arrastada, razo porque s se pode com segurana conhecer os seus nveis atravs do doseamento da cotidina em anlises da saliva, do plasma, ou da urina. No preciso "engolir o fumo", basta que o fumo do cigarro entre em contacto com a saliva para se difundir rapidamente em circulao. O fumo do tabaco para os fumadores passivos, deve ser considerado como fator de risco ambiental para a sade.

Alimentao Saudvel

A alimentao saudvel um dos pilares na nossa vida. Devemos saber escolher os alimentosqueingerimosdiariamente,variandoomaispossvelaalimentaoeabranger semanalmente um grande leque de alimentos. So algumas das regras bsicas que nunca devemos esquecer, para contribuir para um fornecimento de nutrientes essenciais ao correto funcionamento do nosso organismo.

Todososalimentospodemterumlugarnaalimentao,desdequeusadoscorrectamente e com bom senso .

Existem alimentos que devem ser ingeridos ocasionalmente e outros consumidos empequenas quantidades. Os vegetais assim como a fruta, devem estar presentes na alimentao diria, porque fornecem substncias com propriedades antioxidantes que ajudam a neutralizar as substncias txicas no organismo.

Aescolhadecereaismaisescuros,soessenciais,porquefornecemmaisfibras, vitaminas e minerais.

D preferncia ao, peixe em vez da carne. So vrios os estudos cientficos que apontam para a importncia que o peixe tem napreveno das doenas cardiovasculares.

importantequesejamoscidadosdeumaalimentaosaudvel,masnopodemos esquecer que o exerccio fsico deve ser feito com regularidade.

Alimentao do Atleta

A alimentao pode influenciar positiva ou negativamente o rendimento dum atleta, devendo consequentemente ser orientada no sentido de no s melhorar a sua capacidade desportiva, mas tambm de proporcionar uma boa sade a longoprazo.

Ao ser elaborada uma dieta para o desportista, deve-se ter em conta vrios fatores como, o tipo de desporto, idade, sexo, raa, clima, temperatura, altitude, condies socioeconmicas, fatores individuais, etc. O que leva a afirmar que no deve haver uma dieta do desportista em abstrato ou mesmo de determinado desporto, mas sim uma dieta, quedever sempre que possvel, ser individualizada e adaptada a cada situao.

Os princpios base para uma correta alimentao do desportista, assentam porum lado, na satisfao diria das necessidades energticas e plsticas, atravs de um adequado fornecimento em calorias ( energia ) de hidratos de carbono,gorduras,protenas,gua,mineraisevitaminaseporoutro,numcorrectoenquadramento destes alimentos em: raode treino, raode competio e rao de recuperao.

Concluso

Pode-se concluir que Portugal e o mundo inteiro esto a diminuir os desportistas a aumentar os praticantes do sedentarismo por isso pode-se concluir que o povo Portugus, mas tambm a populao mundial em geral so muito preguiosos no que diz respeito a atividade desportiva, atividade fsica e isso vai trazer consequncias futuras no que diz respeito ao modo de vida que as pessoas enfrentam.

preocupante que o sedentarismo possa a vir a ser uma moda daqui a umas dcadas, que isso que acarreta consigo graves problemas de sade inclusive hipertensoartrial,diabetes,aumentodecolestroleAVCs,istoso consequncias de uma vida sem prtica desportiva, porque um desportista tem menorprobabilidade de vir a ter um AVC ou outra qualquer doena.

Uma prtica desportiva quando iniciada ou reiniciada deve ser acompanhada por um mdico necessariamente se for uma pessoa com mais idade ou se sofrer de alguma doena pois devem ser realizados exames mdico para que possamos saber o nosso estado clnico e o que devemos e no fazer, porque por vezes certos desportos que no so apropriados a determinadas pessoas.

A prtica desportiva uma fisioterapia para inmeras situaes da vida, uma vez que na sua prtica que se pode esquecer todo o resto e concentrarmos-mos apenas na atividade desportiva que realizamos, uma das coisas que se pode vir a curar com a atividade fsica o vicio dasdrogas, alcoolismo, tabagismo, stress, combate obesidade entre outros.

O ser humano foi criado para a ao, para se movimentar e no para a imobilidade, estar parado.

Bibliografia

Internet:

www.min-saude.pt www.emedix.com www.wikipedia.org www.desportoesaude.blog.com www.google.pt (imagens)Diciopdia:

Diciopdia (2003) OPoder Do Conhecimento. Porto Editora

2Jni Simes 11A N15