são paulo, 16 de outubro de 2013 aula 2 – planej. estratégico (conceitos-chaves e diretrizes)...

45
São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

Upload: internet

Post on 22-Apr-2015

103 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

São Paulo, 16 de outubro de 2013

Aula 2 – Planej. Estratégico(conceitos-chaves e diretrizes)

Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE

PE&GPP em Org. Públicas

Page 2: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

Os desafios da gestão pública são múltiplos...

• Aumentar a capacidade das org. públicas (gestão de serv./pol. públicas)

• Lidar e conviver com problemas públicos complexos

• Atender a demandas sempre crescentes, sem recursos suficientes

• Implementar políticas adequadas à diversidade

• Reduzir a fragmentação e falta de coordenação de ações

• Conquistar a confiança dos usuários (e da população)

• Aumentar a transparência e o controle social

• Ensejar a participação da sociedade civil

• (...)

Page 3: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

(...) É o processo ordenado, dinâmico e sistemático de aprendizagem social no qual as representações do Estado e os atores sociais constroem uma visão crítica e coletiva da realidade para a tomada de decisão (escolha de alternativas) das ações necessárias e adequadas à construção do futuro desejado. (ONU)

Na Gestão Pública, idealmente, planejamento é...

Page 4: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

DESAFIO

É possível planejar, construir metas coletivas, instituir uma cultura avaliativa, fortalecer a imagem da burocracia organizacional, gerir projetos com ganhos múltiplos

intersetoriais e interpessoais, agir assumindo responsabilidades, mudando comportamentos e atitudes?

Page 5: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

AçõesAdministrativas

Característicassituacionais

Resultadosorganizacionais

dependemdas

paraatingir

Se a resposta é SIM, qual o método?

A resposta: DEPENDE!

Page 6: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

PET

Clássico, abordagem top-down, comitê de planejamento, consultores...

PET x PES

PES

Adm. participativa, insumos dos níveis interm. e baixo,integra planejamento e administração, contínuo...

A escolha depende de...I. Tipo de atividades desempenhadasII. Fontes de financiamentoIII. Estrutura de direção e governançaIV. Cultura organizacionalV. Recursos disponíveisVI. Tempo disponível(diferença na abordagem e não nos elementos!)

Page 7: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

O que discutiremos hoje?

Vamos debater e refletir criticamente sobre a FUNÇÃO PLANEJAMENTO particularmente no setor público governamental

Construir uma visão geral das práticas e das principais METODOLOGIAS DE PLANEJAMENTO na administração pública

Aprofundar o nosso conhecimento de PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Tradicional e Situacional

Page 8: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

PLANEJAMENTO pressupõe:

UM MODO DE PENSAR

UM MODO DE DECIDIR

UM MODO DE AVALIAR

Métodos, técnicas e práticas...

Um processo de trabalho... não linear

O envolvimento de componentes individuais e organizacionais

Decisões presentes e o impacto dessas decisões no futuro

Page 9: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

OS QUATRO MODELOS EPISTEMOLÓGICOS DA TEORIA

Page 10: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

CAMINHOS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

IDENTIDADE ORGANIZACIONAL

ANÁLISE AMBIENTAL

DELINEAMENTO DE ESTRATÉGIAS

OBJETIVOSESTRATÉGIAS

PLANOS DE AÇÃO

NEGÓCIOMISSÃO

PRINCÍPIOSVALORES

SWOT

TRADICIONAL PES

EU E O OUTRO

PROJETO (PG)

GOVERNABILIDADE (G) CAPACIDADE (CG)

SISTEMAS DE DIREÇÃO ESTRATÉGICA

Page 11: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

PARA ENTENDER O PLANEJAMENTO TRADICIONAL

ANÁLISE AMBIENTAL

DELINEAMENTO DE ESTRATÉGIAS

ObjetivosEstratégias

Planos de ação

Áreas estratégicas do negócio

Análise do ambiente interno

Análise do ambiente externo

IDENTIDADE ORGANIZACIONAL

Missão

Princípios e valores

Visão de futuro

Negócio

Page 12: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

O que é “MISSÃO”?

Como vamos realizar nosso projeto?

...propósito, valores básicos, escopo

...declaração da razão de existência deste (ou daquele) governo.

Definição: define as linhas mestras

Identificação: aplicável a um tipo bem definido de projeto

Concisão: um parágrafo, gravar na cabeça

Aplicabilidade: uma idéia do funcionamento e de macroações

Inspiração: valer a pena!

Page 13: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

O que são “VALORES”?

São idéias fundamentais em torno das quais a organização foi construída.

Representam as convicções dominantes, as crenças básicas, aquilo em que a maioria das pessoas da organização acredita.

São elementos motivadores que direcionam as ações das pessoas na organização, contribuindo para a unidade e a coerência do trabalho. Sinalizam o que se persegue em termos de padrão de comportamento de toda a equipe na busca da excelência.

Page 14: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

A Visão representa um estado futuro desejável da organização...

• Como se pretende que a organização seja vista e reconhecida;

• É uma projeção das oportunidades futuras do negócio da organização e uma concentração de esforços na sua busca;

• Onde desejamos colocar a organização e; • Como incorporar as inovações necessárias ao seu

atingimento;• É semelhante a um sonho. Mas ao contrário do sonho, ela

diz respeito à realidade.

Page 15: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

PARA ENTEDER O AMBIENTE DE ATUAÇÃO

Análise de stakeholders

• Identificação de organizações, grupos sociais, indivíduos que de alguma maneira relacionam-se com a organização que planeja e que podem contribuir para melhorar seu desempenho e atingir seus objetivos. – Análise de seus interesses. – Definição de estratégias para atrair seu apoio.

Page 16: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

Análise SWOT

• Identificação, a partir do diagnóstico e da análise de atores, das Forças, Fraquezas, Ameaças e Oportunidades da organização.

• Do inglês, Strength, Weakness, Opportunities, Threats.

Page 17: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

Análise SWOT pode ser feita em Multinível

• É possível fazer a análise:– Para o município– Para uma secretaria ou departamento

específico– Para uma política pública ou problema

específico– Para uma organização ou para um

departamento– (...)

Page 18: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

Tratamento da matriz SWOT para formulação de estratégias

Análise interna

PONTOS FORTES:Como manter estes pontos fortes?

Como explorá-los melhor?Como torná-los mais fortes ainda?

PONTOS FRACOS:Como reverter os pontos fracos e transformá-los em pontos fortes?

Como evitar que esses pontos fracos prejudiquem nosso desempenho?

Como evitar que se agravem?

Análise externa

AMEAÇAS:Como transformar ameaças em

oportunidades?Como neutralizar estas ameaças?

OPORTUNIDADES:Como aproveitar estas

oportunidades?Como impedir que nossos

concorrentes aproveitem-nas?

Page 19: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

Do Planejamento Estratégico ao Plano de Ação

Missão

Valores

Visão

Macro-objetivos

Mapa (ou Plano) de Ação: Traduz a Estratégia

Painel de Controle: Metas, Foco e Avaliação

Page 20: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

Exemplo de MG

Tornar Minas Gerais o Melhor Estado para se Viver

Promover oDesenvolvimento

Econômico eSocial em Bases

Sustentáveis

Reorganizar eModernizar a

AdministraçãoPública Estadual

Recuperar oVigor Político

de Minas Gerais

Page 21: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

Muito obrigado! Voltamos em dez minutos...

Page 22: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

PARA ENTENDER O PES

É um modo de processar técnica e politicamente

um conjunto de problemas que foram declarados prioritários por um ator no jogo

político em que participa.

“É o cálculo que precede e preside a ação do governante”. (Carlos Matus)

Page 23: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

Indica as formas e as condições para que uma questão entre na agenda

governamental.

Magnitude do problema

Impacto que ele provoca

Aprendizado de situações similares etc

As intenções são condicionadas: herança,

pelas responsabilidades do Estado etc.

Agenda e orçamento estão comprometidos

Há uma limitação de capacidades

Comportamento dosatores

Tradução da agenda municipal + projeto político em plano de ações possíveis

Papel dos tecnoburocratas

Solidez institucional e capacidades instaladas

As relações possíveis entre política e políticas públicas

AGENDA PROJETO POLÍTICO

PLANO DE GOVERNO

POLÍTICAS PÚBLICAS:São formuladas para resolver problemas. São produtos de um processo de produção

política. São o resultado de uma competição política entre atores e poderes que vão se transformando no influxo da mesma seqüência.

Page 24: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

Governar é um problema muito complexo para ser abordado apenas pela “experiência política”.

“EXPERIÊNCIA POLÍTICA” é um disfarce para a “IMPROVISAÇÃO”

O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL é uma ferramenta de planejamento público integral que procura assegurar condições para:

Avaliar a ação do governo Garantir o enfrentamento mais eficaz dos problemas

Identificar as causas do êxito ou do fracasso do governo

Identificar, localizar e corrigir falhas na ação governamentalAvaliar ou alterar objetivos e metas

Enfrentar contingências e crises

Page 25: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

Todos os atores sociais planejam sobre espaços sobrepostos

Executivo municipalempresas

legislativo

Ministério público

sindicatos

movimentos sociais

governo estadual

governo federal

ongs

Page 26: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

INTELIGÊNCIAFORÇA DE VONTADEHONESTIDADEDOTES ORATÓRIOSEXPERIÊNCIA, ETC...

São condições necessárias, mas insuficientes para

a realização de um bom governo.

Entre o capital intelectual e o capital organizacional há uma relação parecida à relação entre um homem

e seu computador:

POTÊNCIA E DESTREZA

CAPITAL PESSOAL DO GOVERNANTE

CAPITAL INTELECTUALDO GOVERNO

CAPITALORGANIZACIONAL

QUALIDADE DA GESTÃO GOVERNAMENTAL

Page 27: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

CAPITAL ORGANIZACIONALCAPITAL INTELECTUAL

( MUITO MAIS IMPORTANTE)

CAPITAL PESSOAL

( MENOS IMPORTANTE)

QUALIDADE DA GESTÃO GOVERNAMENTAL

QUALIDADESHUMANASGERAIS DO

GOVERNANTE

CAPACIDADEINSTITUCIONAL DO GOVERNO

CAPACIDADEPESSOAL DO

GOVERNO

Page 28: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

OS 3 CINTURÕES DO GOVERNO

CINTURÃO DA GESTÃO POLÍTICA

CINTURÃO DA GESTÃO ECONÔMICA

CINTURÃO DA GESTÃO DE INTERCÂMBIO DE PROBLEMAS

Atenção às demandas políticas dos atores políticos e da população;Ação sobre a qualidade da democracia;Respeito aos Direitos Humanos;Distribuição de poder etc.

Resultados econômicos;Crescimento da economia;Emprego;Equilíbrio financeiro das contas etc.

Saldo de efeitos políticos (positivo ou negativo) gerado pelo enfrentamento dos problemas específicos valorizados pela população.

CRITÉRIO FUNDAMENTAL:Maximizar ou minimizar os custos e benefícios políticos das ações do governante.RECURSO CRÍTICO ESCASSO:Poder político.

CRITÉRIO FUNDAMENTAL:Eficácia macroeconômica durante o período de governo.RECURSO CRÍTICO ESCASSO:Meios econômicos Cuidado com o tecnocracismo e com o populismo.

CRITÉRIO FUNDAMENTAL:Manter placares aceitáveis em relação à situação anterior.RECURSO CRÍTICO ESCASSO:Poder político, meios econômicos e capacidades.

Page 29: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

IMPROVISAÇÃO PLANEJAMENTO

PARA ENTENDER O PES (MÉTODO DE GOVERNO)

BALANÇO GLOBAL DA GESTÃO (RESULTADOS)Princípio da eficiênciaPrincípio da eficácia

Princípio da efetividade

GESTÃOPOLÍTICA

GESTÃO MACROECONOMICA

INTERCÂMBIO DEPROBLEMAS

AGENDA ROTINEIRA

ASSESSORES ESPECIALISTAS

PLANEJAMENTO TÉCNICO NORMATIVO

DIRETRIZES IMITATIVAS

AGENDA SISTEMÁTICA

PROCESSAMENTO TÉCNICO-POLITICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

GRANDE ESTRATÉGIA

Page 30: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

OPÇÕES PARA O AGENTE POLÍTICO

IMPROVISAÇÃOSISTEMA DE

DELIBERAÇÃO GOVERNAMENTALX

Improvisação é o recurso do político comum:

Desperdício de tempo e ausência de critérios para a seleção sistemática de problemas

Deficiência no processamento dos problemas

Configuração de agenda para os dirigentes (Disputa entre temas urgentes / importantes):

Planejamento x improvisação;

Configuração de um sistema de controle de desempenho e de prestação de contas

Page 31: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

Triângulo de Governo

PROJETO

GOVERNABILIDADECAPACIDADES

EUE OS

OUTROS

Page 32: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

OBJETIVOS E MEIOS

VAMOS ENTENDER O TRIÂNGULO

PROJETO GOVERNABILIDADECAPACIDADE

PERÍCIA PARA DIRIGIR GRAU DE DIFICULDADE

CONTEÚDO PROPOSITIVO

PROJETO DE AÇÃO

ACERVO DE TÉCNICAS E MÉTODOS

HABILIDADES PARA CONDUZIR O

PROCESSO SOCIAL

GRAU DE LIBERDADE DO ATOR

RELAÇÃO ENTRE O PESO DE VARIÁVEIS

QUE CONTROLA E QUE NÃO CONTROLA

Page 33: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

VAMOS ENTENDER O TRIÂNGULO

PROJETO GOVERNABILIDADECAPACIDADE

SISTEMA PROPOSITIVO

DE AÇÕES

SISTEMA DE DIREÇÃO E

PLANEJAMENTO

SISTEMA SOCIAL

INTERAÇÃO E MÚTUO CONDICIONAMENTO

Page 34: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

Por trás de toda CRISE, há sempre um incompetente ou uma incompetência.

POLÍTICA É ARTE, MAS É IMPOSSÍVEL APRESENTAR BONS RESULTADOS SEM APOIO DAS CIÊNCIAS E DAS TÉCNICAS DE GOVERNO.

CAPITAL INTELECTUAL

CAPACIDADEPESSOAL DO

GOVERNO

LiderançaPerícia

ExperiênciaCompetência

Direção estratégica

Page 35: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

A CRISE muda o ritmo do processo político.A CRISE põe à prova as capacidades do governo.

A REPETIÇÃO DE ERROS CONDUZ À CRISE; A CRISE MULTIPLICA OS ERROS.

ERRO Desorganização, decisões mal avaliadas, baixa capacidade de governo

ERRO + ERRO

INCOMPETÊNCIA +INCOMPETÊNCIA

Perda parcial de controle, omissões,Decisões desacertadas, incompetência

Perda total de controle, exposição pública das incapacidades do governo, crise

Page 36: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

O QUE É UM PROBLEMA???

Um problema exprime uma insatisfação

Uma inconformidade com a realidade presente ou com as suas perspectivas futuras

Precisa ser declarada evitável pelo ator (estar na agenda)

PRECISA SER DESCRITO COM PLACARES

Page 37: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

O ator exprime uma insatisfação ao comparar suas aspirações com a realidade;

CONFORMAÇÃO DO PROBLEMA

O ator considera a insatisfação evitável;

O ator declara a insatisfação como problema e a declara parte de seu projeto de governo;

O ator declara o problema em seu espaço de governabilidade;

O ator descreve o problema para delimitar o seu significado;

CONTRASTE COM...

Com uma conformidade

Com a paisagem

Com uma mera necessidade sem demanda política

Com uma mera denúncia sem capacidade de ação

Com mal estar impreciso

Page 38: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

Como descrever o problema???

• Deve-se a...

CAUSAS

• Verifica-se por meio de...

DESCRIÇÃO• Tem

influência em...

CONSEQUÊNCIAS

Page 39: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

Compreender a realidade desde dentro;

Compreender o papel da linguagem;

Identificar e analisar problemas quase estruturados;

Identificar possibilidades de ação;

Analisar a viabilidade da ação;

Lidar com incertezas e surpresas;

Avaliar a conveniência das possibilidades;

Simular antes de agir;

Acompanhar o impacto da ação sobre a realidades;

Organizar-se para a ação

Explorar o futuro para fundamentar a ação presentes

CONFORMAÇÃO DO PROBLEMA

Page 40: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

Sistema processador de problemas

Page 41: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

SISTEMA DE DIREÇÃO ESTRATÉGICA

AGENDA DO DIRIGENTE

PROCESSAMENTO TECNOPOLITICO

CONDUÇÃO DE CRISES

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

CENTRO DE GRANDE ESTRATÉGIA

ORÇAMENTO E PROGRAMAS

MONITORAÇÃO

GERÊNCIA POR PROGRAMAS

COBRANÇA E PRESTAÇÃO DE CONTAS

ESCOLA DE GOVERNO

Page 42: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

ESCOLA DE GOVERNO

SISTEMA DE COBRANÇAS E PRESTAÇÃO DE CONTAS

GERÊNCIA POR PROGRAMAS

PROCESSAMENTO TÉCNICO-POLÍTICA

AGENDA DO DIRIGENTE

MONITORAÇÃO ORÇAMENTO POR PROGRAMAS

PROCESSAMENTO TÉCNICO-POLITICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

CONDUÇÃO DE CRISES

CENTRO DA GD ESTRATÉGIA

Page 43: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

RESISTÊNCIAS

PONTOS FALHOSNA PROPOSTA DE MUDANÇA

INSEGURANÇA

FORMA DO PROCESSO

DE MUDANÇAAMEAÇA

PREDISPOSIÇÃO NATURAL

COMUNICAÇÃO

Fatores que podem provocar resistência

Page 44: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

Referências sobre o PES e sua aplicação:

Adeus, Senhor PresidenteCarlos MatusEd. Fundap, 1996

O Plano Como ApostaCarlos MatusSão Paulo em Perspectiva, v. 5, n. 4, Out-Dez 1991 http://www.seade.gov.br/produtos/spp/v05n04/v05n04_07.pdf

A Evolução da Aplicação do Planejamento Estratégico Situacional na Administração Pública Municipal Brasileira: o Caso Santo AndréFlavio Hourneaux Junior, Francisco Sobreira Netto, Hamilton Luiz Correa

Anais do VIII SemeAd, FEA-USP, 2005.http://www.ead.fea.usp.br/Semead/8semead/resultado/trabalhosPDF/292.pdf

Page 45: São Paulo, 16 de outubro de 2013 Aula 2 – Planej. Estratégico (conceitos-chaves e diretrizes) Fernando COELHO/Paulo de Tarso CÔRTE PE&GPP em Org. Públicas

OBRIGADO PELA ATENÇÃO!Até o nosso próximo encontro!