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Órgão Oficial da Irmandade de São Bento da Porta Aberta · Rio Caldo Maio 2014 Ano LV . n.º 617 0,50(IVA INCLUIDO) SÃO BENTO da PORTA ABERTA

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Órgão Oficial da Irmandade de São Bento da Porta Aberta · Rio Caldo

Maio 2014Ano LV . n.º 617

0,50€ (IVA InCLuIdO)

SÃO BENTOdaPORTA ABERTA

EditorialCarlos aguiar gomes

Este mês de Maio, por tradição é dedicado a Nossa Senhora, à Mãe (o primeiro Domingo do mês) e, desde 1994, à Família (dia 15). O nosso santuário tem assinalado sem-

pre estas efemérides de forma muito digna que se deve referir. Além disso, deve dizer-se que, tal como pediu o Papa Francisco, no dia 15 de Maio e em todos os dias 15 do mês, reza-se pelas famílias. Na realidade o dia 15 de Maio é o Dia Internacio-nal da Família (desde 1994) e dia 15 de Agosto é o dia da solenidade da Assunção de Nossa Senhora e Nossa Senhora é a Rainha das Famílias. De todas as famílias e sobretudo das que mais precisam da Sua protecção de Mãe.

Com esta carga simbólica do Maio como que prepara a celebração do Dia Mundial das Crianças, que tem o seu dia logo a 1 de Junho!

Nossa Senhora, a THEOTOKOS (a Mãe de Deus), é a Senhora da Vida, desde a concepção à morte natural e é a Rainha das Famílias. A Ela recorremos neste “vale lágrimas” porque Ela está sempre dis-ponível para encaminhar as nossas súplicas para Seu Filho, Jesus Cristo, nosso único Salvador!

Um devoto / peregrino de S. Bento sabe que, como “Buscador de Deus”, o caminho mais fácil para chegar a Jesus é seguir Maria.

… Neste ANO JUBILAR em S. Bento da Porta Aberta é um ano forte de oração e reflexão sobre essa figu-ra ímpar nascido em 480.Como todos sabem temos estado a recordar o grande acontecimento que foi o Breve “Pacis nuntius”, do Papa Paulo VI, proclamando o nosso Santo Patriarca S. Bento como padroeiro da Eu-ropa, continente que vai do Atlântico aos Urais, como o significam as bandeiras que estão hasteadas no átrio do santuário.

Não esqueçamos, pois, que o Pai e Padroeiro da Europa, S. Bento, foi o grande inspirador de uma civilização, a nossa, que do Norte a Sul, do Ocidente a Oriente, tinha uma identidade bem vincada pelo cristianismo mas de que hoje se envergonha. Cada um de nós, inspirado em S. Bento, deve entender-se e assumir-se como um reconstrutor da Europa. E a reconstrução da Europa passa, necessária e obri-gatoriamente pela regeneração da Família. Foi a pensar neste imperativo que a Mesa Administrativa da Irmandade de S. Bento da Porta Aberta editou o livro de Dom Massimo Lapponi – “S. Bento e a Vida Familiar”, cuja leitura se recomenda vivamen-te! Aqui fica o desafio a todos os nossos leitores e sua famílias: ler com urgência, mas atentamente, o livro referido. Vale a pena!

PEREGRINAÇÃO NACIONAL DE FAMÍLIAS

oBJeCTiVos

— Rezar com e pelas famílias de Portugal;— Rezar pela promoção de uma cultura da vida e respeitadora da Família;— Agradecer a Deus, por S. Bento, o dom da vida e da família dos peregrinos;— Descobrir, pela caminhada, também rezandocom os pés, a necessidade de se saber ultrapassar os obstáculos que diariamente se colocam às famílias;— Refletir sobre a herança de S. Bento para a construção de uma Europa cristã;— Pedir a S. Bento que a Europa, de quem é Pai e Padroeiro, não se envergonhe, ou até deixe, de combater as suas raízes e saiba defender a vida e a família;— Ganhar a indulgência parcial do Ano Jubilar de S. Bento da Porta Aberta.

gaNHar iNDulgÊNCias DesTe aNo JuBilar

O Senhor Arcebispo Primaz, Dom Jorge da Costa Ferreira Ortiga, concede, durante este ano jubilar, indulgência parcial aos peregrinos e devotos de S. Bento do Porta Aberta que observarem os seguintes requisitos:

— Visitar a igreja do santuário e aí rezar pelas in-tenções do Papa, celebrando o sacramento da reconci-liação e comunhão eucarística;

— Comprometer-se à conversão e, consequente-mente, mudar para um estilo de vida mais de acordo com as promessas do nosso Batismo;

— Praticar atos de Caridade em favor dos mais ne-cessitados ou qualquer ato de penitência;

— Visitar doentes ou isolados;— Dar público testemunho da sua fé;— Perdoar aos que nos ofendem;— Recitar a oração de S. Bento.

8-9-10 DE JuNhO DE 2014

SÃO BEnTO da PORTA ABERTA . MAIO 2014

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DECLARAÇÃO uNIvERSAL DOS DIREItOS DA CRIANÇAPriNCÍPio 1º

A criança gozará todos os direitos enunciados nesta Declaração. Todas as crianças, absolu-tamente sem qualquer excepção, serão cre-doras destes direitos, sem distinção ou discri-

minação por motivo de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento ou qualquer outra condi-ção, quer sua ou de sua família.

PriNCÍPio 2ºA criança gozará de protecção especial e ser-lhe-

ão proporcionadas oportunidades e facilidades, por lei e por outros meios, a fim de lhe facultar o desen-volvimento físico, mental, moral, espiritual e social, de forma sadia e normal e em condições de liberdade e dignidade.

Na instituição de leis visando este objetivo levar-se-ão em conta sobretudo, os melhores interesses da criança.

PriNCÍPio 3ºDesde o nascimento, toda criança terá direito a um

nome e a uma nacionalidade.

PriNCÍPio 4ºA criança gozará os benefícios da previdência so-

cial. Terá direito a crescer e criar-se com saúde para isto, tanto à criança como à mãe, serão proporciona-dos cuidados e proteção especiais, inclusive adequa-dos cuidados pré e pós-natais. A criança terá direito a alimentação, habitação, recreação e assistência médi-ca adequadas.

PriNCÍPio 5ºÀ criança incapacitada física, mental ou socialmen-

te serão proporcionados o tratamento, a educação e os cuidados especiais exigidos pela sua condição peculiar.

PriNCÍPio 6ºPara o desenvolvimento completo e harmonioso

de sua personalidade, a criança precisa de amor e com-preensão. Criar-se-á, sempre que possível, aos cuida-dos e sob a responsabilidade dos pais e, em qualquer hipótese, num ambiente de afecto e de segurança moral e material; salvo circunstâncias excepcionais, a criança de tenra idade não será separada da mãe. À so-

ciedade e às autoridades públicas caberá a obrigação de propiciar cuidados especiais às crianças sem fa-mília e aquelas que carecem de meios adequados de subsistência. É desejável a prestação de ajuda oficial e de outra natureza em prol da manutenção dos fi-lhos de famílias numerosas.

PriNCÍPio 7ºA criança terá direito a receber educação, que será

gratuita e compulsória pelo menos no grau primário. Ser-lhe-á propiciada uma educação capaz de promo-ver a sua cultura geral e capacitá-la a, em condições de iguais oportunidades, desenvolver as suas aptidões, sua capacidade de emitir juízo e o seu senso de respon-sabilidade moral e social, e a tornar-se um membro útil da sociedade. Os melhores interesses da criança serão a directriz a nortear os responsáveis pela sua educação e orientação; esta responsabilidade cabe, em primeiro lugar, aos pais.

A criança terá ampla oportunidade para brincar e divertir-se, visando os propósitos mesmos da sua edu-cação; a sociedade e as autoridades públicas empe-nhar-se-ão em promover o gozo deste direito.

PriNCÍPio 8ºA criança figurará, em quaisquer circunstâncias, en-

tre os primeiros a receber proteção e socorro.

PriNCÍPio 9ºA criança gozará protecção contra quaisquer for-

mas de negligência, crueldade e exploração. Não será jamais objecto de tráfico, sob qualquer forma.

Não será permitido à criança empregar-se antes da idade mínima conveniente; de nenhuma forma será levada a ou ser-lhe-á permitido empenhar-se em qual-quer ocupação ou emprego que lhe prejudique a saúde ou a educação ou que interfira no seu desenvolvimento físico, mental ou moral.

PriNCÍPio 10ºA criança gozará protecção contra actos que pos-

sam suscitar discriminação racial, religiosa ou de qual-quer outra natureza. Criar-se-á num ambiente de com-preensão, de tolerância, de amizade entre os povos, de paz e de fraternidade universal e em plena consciência que seu esforço e aptidão devem ser postos a serviço de seus semelhantes.

(1 de Junho, Dia Mundial da Criança)

SÃO BEnTO da PORTA ABERTA . MAIO 2014

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A apetência pelos bens materiais de São Ben-to da Porta Aberta remonta, pelo menos, há dois séculos. À medida que a fama dos milagres de

São Bento conquista-va novos territórios e a frequência de peregrinos aumentava, iniciava-se um ciclo de disputas pela administração do Santuário que apenas viria a terminar nos anos oitenta do século vinte com um acordo tripartido: Irmandade, Paróquia e Junta de Freguesia de Rio Caldo.

Não pretendemos, no entanto, tratar, neste espaço, as polémicas relacionadas com a administração do Santuário, uma vez que requerem uma abordagem com profundidade e objetividade.

Sabemos que, do ponto de vis-ta da história nacional, o início do século vinte foi complicado devi-do aos conflitos entre os repu-blicanos e os monárquicos que teria como consequências o regicídio de D. Carlos e a im-plantação da República a 10 de outubro de 1910. Seguiu-se uma fase de perseguição aos monárquicos, muitos dos quais tiveram de emigrar. E nem o clero escapou às per-seguições de Afonso Costa que é acusado pelos secto-res mais conservadores de ter dito «que iria aniquilar a religião em Portugal em duas gerações, o que foi categori-camente desmentido».

A administração do San-tuário de São Bento da Porta Aberta não ficou imune a es-

O ROubO DA IMAGEM DE SÃO bENtO DA PORtA AbERtA

tas polémicas com o poder político a nomear uma Comissão Administrativa à revelia da Arquidiocese. É

no contexto do início da segunda década do sé-culo passado que se verifica o roubo da ima-

gem de São Bento. Em data não muito distante das apa-

rições de Fátima (1917) e num contexto nacional de grande instabilidade, dois grupos disputavam a administração do Santuário de São Bento cujas esmolas tinham aumentado significativamente após a conclusão do novo Santuário e dos arranjos envolventes que incluíram a construção do parque e respetivo lago:

os que pertenciam à Mesa Administrati-va e os que queriam entrar.

No Santuário de São Bento da Porta Aberta, o objeto de culto é a Imagem de S. Bento postada no seu trono que todos os romeiros anseiam por tocar reconhe-cidos pelas graças concedidas.

De um dia para o outro, eis que a tão admirada e adorada imagem de S.

Bento desaparece do San-tuário. Instala-se a sus-

peita e surge a revolta da população que queria o «seu» São Bentinho de volta. E nem o facto de os

mesários terem coloca-do uma outra imagem de S. Bento atenua a agita-ção popular. Entretanto, começam as suspeitas. O povo murmura: «-Se as grades do Santuário não estavam arrombadas, é porque foi alguém da Mesa, pois eram os úni-cos que tinham chave!».

O senhor Albino, da Casa do Santos, no dia seguinte ao desapareci-

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O ROubO DA IMAGEM DE SÃO bENtO DA PORtA AbERtA

mento da imagem de S. Bento, comentou: «-Ontem à noite, quando passei com gado em frente ao Mosteiro, vi lá dentro uma luz, mas pensei que fosse alguma reu-nião, afinal eram os ladrões se eu sabia que era isso, eu ia lá dentro e cravava-os todos com esta aguilhada!»

Os dias foram passando e o número de romeiros diminuindo por causa da falta da imagem primitiva de São Bento.

Um dia, sem que ninguém esperasse, ouve-se o sino da igreja paroquial tocar a rebate, como se hou-vesse um incêndio nalguma habitação. O povo acorre à igreja para saber o que se estava a passar, pois não se via qualquer sinal de fumo. A boa nova começa, então, a circular:

« – Encontraram o São Bentinho! Encontraram o São Bentinho!»

As pessoas, com as crianças vestidas com os trajes de Cruzada, pegaram, imediatamente, na cruz paro-quial e nas bandeiras e dirigiram-se ao Formigueiro, lo-cal onde a imagem tinha sido encontrada. Aí, cantando e dando graças pelo aparecimento da imagem de São Bento, deram início a uma grande procissão em direção ao Santuário onde a recolocaram no trono.

A história da sua descoberta é muito simples.A Rosa e o Porfírio eram duas crianças que an-

davam com o gado no monte do Formigueiro e que queriam brincar, mas, como o casaco com que o Por-fírio se protegia do frio o incomodava – embora não o quisessem perder, não só porque era novo mas também porque tinham guardado a merenda no seu bolso –, resolveram vesti-lo a uma cadela que sem-pre os acompanhava. Esta ficou assustada e começou a fugir na tentativa de se livrar do casaco. As crian-ças, que eram muito pobres, ficaram aflitas e com medo que, se chegassem a casa sem o casaco, o pai lhes batesse. Foram, por isso, à procura da cadela. A Rosa, irmã mais velha, disse ao irmão que fosse pro-curar em direção ao lugar de Matavacas, onde mora-vam, uma zona mais plana e com vegetação menos densa, enquanto ela se aventurava por entre os ma-tos e fraguedos na direção da encosta de São Bento. Depois de muito procurar, ouviu a cadela a “caincar” no meio de umas fragas, hoje, chamadas «as fragas de São Bento». Aproximou-se e, de repente, vê algo

a reluzir que mais lhe parecia loiça vidrada por baixo de uns fetos.

Começou, então, a chamar:« – Olha que está ali louça! Vamos buscar que está

ali louça e, assim, pode ser que o pai já não nos bata.»Aproximou-se e viu os olhos do São Bentinho que

a fitavam. Afinal, aquilo que parecia uma peça de loiça mais não era que o rosto envernizado da imagem de S. Bento envolta num pano vermelho.

Como o irmão ainda não tinha chegado junto dela, gritou-lhe:

« – Vai, depressa, chamar o pai que está aqui o São Bentinho!»

O rapaz respondeu-lhe:« – Não é nada o São Bentinho. Tu estás mas é a

mentir!– É, é! Vai chamá-lo depressa!– Eu vou, mas olha que ele vai-te dar uma coça por

estares a mentir! Tu vais ver!»Segundo consta, com a emoção, a pastorinha terá

desmaiado e só despertou quando o povo se juntou à sua volta na preparação da procissão que conduziu a imagem ao Santuário.

Posteriormente, seguiu-se um processo judicial uma vez que os mesários resolveram acusar o pai dos pastorinhos do roubo da imagem, considerando que a filha a tinha encontrado por, presumivelmente, saber o local onde o pai a tinha escondido. Foi um processo atribulado e que causou grande mágoa ao pai da D. Rosa e do Sr. Porfírio. Segundo testemu-nhos que recolhemos de pessoas ligadas à família, São Bento “castigou” os acusadores pois tiveram um fim muito triste.

Julgamos que, no âmbito das comemorações do IV centenário da construção da primitiva capela de São Bento no lugar de Seara da Forcadela – assim se cha-mava na época –, seria de inteira justiça homenagear a D. Rosa com a colocação de uma lápide na sepultura que perpetuasse o seu feito.

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vAMOS PEREGRINAR!Vamos rezar, com o corpo e com o espírito, pe-

las famílias!Um dos maiores, importantes e decisi-

vos campos onde se joga o futuro é a Família. Hoje. Aqui e agora.

Temos assistido a uma constante degradação so-cial, cultural, espiritual e material das famílias. Sem se ser catastrofista, pode dizer-se, sem titubear, que cada dia que passa, a situação desta célula base e estrutu-rante de toda a sociedade humana, se afunda. Se há sinais positivos e belos de famílias que, contra ventos e marés, conseguem ser fiéis aos compromissos de se ser família, infelizmente, os sinais, os factos, lidos nos nos-sos quotidianos são, de veras, muito negativos e não é preciso ser demógrafo ou especialista nestas questões sociais para se ver o drama das famílias e da nossa so-ciedade.

Seja-nos permitido indicar alguns dados, do conhe-cimento de todos:

— a taxa de fecundidade afunda-se perigosa-mente. Dramaticamente. Desde 1980 que Portugal não substitui as gerações e todos os anos nascem menos crianças do que no ano anterior. O nosso país caiu num verdadeiro Inverno demográfico de onde parece não se sair. Fomos atingidos por um verdadei-ro cataclismo demográfico. Estamos a ser dizimados inexoravelmente! No dizer de Pierre Chaunu, a Peste Branca está a devastar Portugal (e a Europa). A títu-lo de exemplo: o número de nascimentos em 2013 (63000 bebés) foi o mais baixo de sempre em Portu-gal, desde que há registos

— a cultura dominante é profundamente anti-nata-lista, e cada bebé que se anuncia, quase ou é mesmo é entendido como um inimigo que se pode ou deve ma-tar atitude que a lei permite, apoia e promove.

— os filhos são, não raras vezes, considerados como um objeto que se escolhe como algo que se consome, se encomenda no tempo e, se possível, como se ima-gina. Nem se importa que às crianças seja dado e re-

conhecido o direito de saber quem é o seu Pai e a sua Mãe;

— uma insidiosa campanha, sistemática, da chama-da “Teoria do Género” que pretende apagar as naturais diferenças, da natureza gonocórica da espécie humana e onde, num modelo de sociedade que impõe já não há lugar para o masculino nem para o feminino, matriz biológica humana e que nos querem fazer crer que são noções meramente culturais;

— a taxa de divorcialidade está ao nível dos mais altos da Europa, com tudo o que tal implica na econo-mia familiar, mas relações afetivas Pais-Filhos ou ,até, no chamado sucesso educativo das crianças e jovens;

— o abandono dos velhos atinge valores impressio-nantes e a sua institucionalização frequente é revela-dora, muitas vezes, da má qualidade dos laços afetivos entre gerações;

— a própria noção de família, como sempre se en-tendeu em qualquer cultura de qualquer tempo, nos está a ser apresentada ao arrepio do património na-tural, comunidade baseada na união entre Homem e Mulher;

A Família, nestes tempos, sofre fortes e virulentos ataques perante os quais não pode haver indiferença.

O que se indicou acima, não esgota a lista das situa-ções que são sintomas da decomposição da Família.

Assim, nós, as instituições aqui presentes: “Forum Família”; “Associação Famílias” e “Instituto Internacio-nal Familiaris Consortio” (da Militia Sanctae Mariae) atendendo ao apelo do papa Francisco, que se reze pe-las famílias, decidimos peregrinar até S. Bento da Porta Aberta, santuário que este ano está a comemorar o 50º aniversário da proclamação de S. Bento como Padroeiro da Europa, continente onde a crise da Família é muito severa. Vamos fazê-lo de acordo com o programa que vai ser distribuído e com o espírito de oração envolven-do todo o corpo, rezando com os pés que caminham e com a alma, em união com o Papa e oferecendo as ora-ções e o sofrimento que a caminhada a pé nos traz.

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Dia 25 De aBril – Passeio/Convívio da catequese paroquial de Santa Maria de Paredes de Coura a este santuário acompanhados dos seus catequistas e pá-roco. Não celebraram a eucaristia, mas em grupos fizeram um momento de oração no Santuário diante do sacrário. A seguir visitaram a imagem de São Ben-to e a cripta com explicação. Eram 70 crianças.

– Um grupo de 27 pessoas da paróquia de Be-navente, arquidiocese de Évora, acompanhados dos seus párocos, Padre Tarcisio Pinheiro e o Padre Leo-doro Nuno que celebraram a Eucaristia.

Dia 01 De maio – O passeio convívio dos religiosos e religiosas da diocese de Vila Real. Eram 26 religiosas e 3 sacerdotes que concelebraram a Eucaristia Padre Ramiro Pereira Galispo, Padre Aníbal David Afonso (Salesianos) e Padre José Augusto Abel Vicentino;

– O encontro anual do curso 1959/72 dos semi-nários Arquidiocesanos de Braga. Eram 40 casais e 3 sacerdotes que concelebraram a eucaristia: Padre Miguel Lopes Moura, Padre Fernando António Gama Nogueira, e Padre José António Araújo Freitas;

Dia 02 De maio – Padre Joaquim Igreja pároco do Sabugal Guarda, acompanhado de um grupo de 50 pessoas e seus paroquianos para quem celebrou a Eucaristia;

BaTismo:

Dia 3 de Maio – Leonor Filipa Quintal Pereira, filha de Valter Luciano Ribeiro Pereira e de Paula Cristina Quintal Pereira residentes em Andorra. Administrou o sacramento o reitor do santuário.

Vida no santuário

bêNÇÃO DO DIA

DO tRAbALhADOR

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LIStA DE ASSINANtES quE PAGARAM ASSINAtuRA ENtRE 01/AbR/14 E 30/AbR/14.FamaliCÃo: Arminda Silva, Celeste Conceição Gonçal-ves Pereira, José Rodrigues Oliveira, Dolores Cruz Ma-galhães; António Ferreira Azevedo, Manuel Gonçalves Azevedo; CerVÃes: Aires Gonçalves Martins; guima-rÃes: José Freitas Leite, Mª Emília Silva Pereira, António Barros, José Mendes, Manuel Joaquim da Silva, Alberto José Araújo Mendes; maia: José Regueiras; Braga: Mª Conceição Marques Ataide, Zeferino Vieira Fernandes, Teresa Jesus Silva Ferreira, Armando Ferreira Martins, Manuel José Soares Ribeiro, José Soares Gomes, Par-cidio Fernandes Silva; FraNÇa: Manuel Silva Matos, Manuel Pereira Gonçalves; PoNTe De lima: Agostinho Martins Fernandes, Clementina da Fonte Vieira Malhei-ro, José Lima Silva, Júlia Fernandes Matos; NaVais: Mª Jesus Fernandes Moreira, Manuel Fernandes Torres; PÓVoa Do VarZim: Manuel André Fernandes; CaBa-Nelas: António Silva Gomes Correia; Vila VerDe: Abel Gonçalves Oliveira; BorNes De aguiar: Maria Erme-linda Lopes, Mª Carmo Alves Magalhães; ÁgueDa: Mª Manuela Antunes Vieira Matos; reCarDÃes: Mª Luz Ferreira Costa; lisBoa: Isabel Pinto Simões Roque Bo-gado Beirão; aÇores: Domingos Afonso Martins; es-TarreJa: Margarida Oliveira Correia; goNDomar: Mª Gonçalves Antunes; CasTelo BraNCo: Manuel Olivei-ra Silva; BarCelos: Clotilde Rodrigues Correia, Francis-co Mota Vieira; rio CalDo: Francisco Gonçalves Palha-res; PÓVoa De laNHoso: Delfim Gonçalves Marques; maTosiNHos: António Cerqueira Abreu; PorTo: Luís Gonçalves Mota.

OFERtAS DE vALORES A SÃO bENtO RECEbIDAS POR CORREIOlisboa: Mª Gabriela Silva Gaspar Martins / 30.00€guimarães: Emília Teixeira / 15.00€ Braga: Mª Palmira Antunes Ribeiro / 15.00€(liliana Barbosa) 30-abril-2014.

bêNÇÃO DO DIA DA MÃE

SÃO BEnTO da PORTA ABERTA . MAIO 2014

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bêNÇÃO DO DIA DA MÃE

AE – Sem esquecer essa matriz europeia que São Bento deixou também como herança?

CAG – É muito interessante pensar nisto. O primeiro biógrafo de São Bento foi um Papa, São Gregório Magno. Cinquenta e poucos anos depois da morte de São Bento este beneditino foi eleito Papa, foi um homem notável, a ele devemos por exemplo a compilação do canto gre-goriano. São Gregório Magno escreve uma biografia de São Bento e é preciso esperar pelo século XX para que os Papas pegassem na figura de São Bento e o trabalhas-sem e apresentassem como o modelo do padroeiro ins-pirador de uma Europa de paz, de sossego e concórdia. Sobretudo depois da II Guerra Mundial em que a Europa foi devastada, foi tudo destruído e Pio XII teve a intui-ção ao escrever uma encíclica, ‘Fulgens Radiator’. Aí ele conseguiu trabalhar a ideia de que São Bento apesar de ter criado mosteiros com homens e mulheres dedicados ao trabalho e ao silêncio, eles foram os grandes cabou-queiros da Europa que nós somos e é interessante que depois a seguir vem Paulo VI que reforça a ideia com a carta apostólica ‘Pacis Nuntius’, da qual se celebram este ano os 50 anos. Depois o Papa João Paulo II agarra São Bento e no ano em que se comemorava a conversão ao Cristianismo dos russos e dos eslavos do norte com São Cirilo e São Metódio. João Paulo II proclama estes dois santos com padroeiros da Europa com São Bento e dizia: “A Europa respira com dois pulmões, a Ocidente com São Bento e a Oriente com São Cirilo e São Metódio. É interessante que este caminho de descoberta emerge com uma força muito grande no século XX com Pio XXII, com Paulo VI, com João Paulo II e depois já no século XXI com Bento XVI. Bento XVI não foi inocente em ter escolhido o nome de Papa como Bento, ele quis prestar homenagem a um dos seus antecessores, Bento XV que foi um Papa do início do século XX, um grande homem que se esforçou imenso por construir a paz durante a I Guerra Mundial. Não conseguiu mas ele fez o possível e o impossível para que a paz regressasse à Europa. Bento XVI toma esse nome homenageando Bento XV e pegan-do no exemplo de São Bento, padroeiro da Europa. Mas o Papa Francisco também não está imune a São Bento ou aos beneditinos porque o lema do seu pontificado é de um beneditino, São Pedro Venerável que diz ‘Olhan-do escolheste-me com misericórdia’, uma ideia que é de São Pedro Venerável que é também monge beneditino.

Portanto os últimos Papas têm dado importância a São Bento, à herança de São Bento que não são apenas os beneditinos. Por vezes esquecemo-nos que São Bento

criou uma família alargada, os monges negros que desig-namos vulgarmente como beneditinos e os monges de Cister que são os monges brancos. Estas duas famílias de filhos de São Bento com as ordens de cavalaria da Idade Média, as ibéricas, pegaram na regra de São Bento e fi-zeram a sua, um exemplo disso é a Ordem de Avis. Por-tanto a Europa no silêncio dos mosteiros, no seguimento da regra é construída nesta realidade que conhecemos a partir da regra que São Bento deixou aos seus monges.

AE – Paulo VI escrevia há 50 anos sobre São Ben-to: “Com a luz do Cristianismo afugentou as trevas e espalhou os benefícios da paz. Assim agora preside à vida da Europa”. De que forma é que isto está presente neste santuário através das atividades que organizam, na forma como acolhem?

CAG – Há uma outra tradução dessa frase que eu talvez prefira que diz: “Na cerração da noite”. Isto é quando a noite é muito cerrada, muito escura que era o acontecia no fim do Império Romano. Quando nasce São Bento, em 480, estava a colapsar o Império Roma-no e colapsou pela invasão dos bárbaros que encontra-ram um império completamente destruído por dento. Os bárbaros foram conquistadores com o trabalho fa-cilitado porque o Império Romano estava em colapso que era aquilo a que Paulo XVI se referia dizendo que havia “uma cerração da noite”. São Bento ao criar os mosteiros vai como que “acender” vários luzeiros por toda a Europa que vão iluminar e reconstruir a Euro-pa. Atualmente, nós estamos num tempo de penumbra muito forte, vivem-se dias extremamente sombrios.

AE – Daí que Bento XVI também quisesse trazer essa luminosidade proposta por São Bento para os dias de hoje tendo em conta a realidade que atualmente se vive?

CAG – Absolutamente. Nós ainda não conhecemos muito bem o legado de Bento XVI, ele usou muito du-rante o seu pontificado, pela sua vida, pela sua forma de celebrar a via da beleza. Uma via da beleza que ele vai “beber” num grande monge na família de São Bento que é São Bernardo de Claraval. São Bernardo de Cla-raval com o seu despojamento queria que a beleza do templo não fosse distrativa para a interioridade que de-veriam ter os mosteiros e Bento XVI vai-nos chamar a atenção para a via da beleza. E o Papa Francisco também o faz, ainda há pouco tempo, na sua exortação apostóli-ca, dizia que é preciso caminhar na via da beleza.

SÃO bENtO, uMA PORtA AbERtA PARA A EuROPA E PARA O MuNDOCarlos aguiar gomEs, mEmbro da mEsa administrativa da irmandadE dE são bEnto da Porta abErta, fala do fasCínio quE o santo PadroEiro da EuroPa Continua a ExErCEr E da imPortânCia do santuário situado na arquidioCEsE dE braga

CONtINuAÇÃO DA ENtREvIStA PubliCada no

bolEtim dEabril

Continua no PrÓximo nÚmEro

SÃO BEnTO da PORTA ABERTA . MAIO 2014

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É a exortação que São Paulo faz aos Coríntios, após o grande anúncio central de todo o Evan-gelho: Deus reconciliou Consigo o mundo, por meio de Cristo (cf. 2 Cor 5, 19).

Com a morte do seu Filho, na cruz, Deus deu-nos a prova suprema do Seu amor. Através da cruz de Cristo, Ele reconciliou-nos Consigo.

Esta verdade fundamental da nossa fé é da máxima atualidade. É aquela revelação que toda a humanidade aguarda: sim, Deus está próximo de todos com o Seu amor e ama intensamente cada pessoa.

O nosso mundo tem necessidade do anúncio desta verdade. Mas nós só o podemos fazer se, antes, o anun-ciarmos repetidamente a nós próprios, a ponto de nos sentirmos envolvidos por esse amor, mesmo quando tudo nos levar a pensar o contrário.

«em nome de Cristo, suplicamos-vos: reconciliai-vos com Deus».

Todavia, esta fé no amor de Deus não pode ficar fechada no íntimo de cada um de nós, como Paulo bem explica: Deus encarregou-nos de levarmos outras pes-soas à reconciliação com Ele (cf. 2 Cor 5, 18). Confiou a cada cristão a grande responsabilidade de testemunhar o amor de Deus pelas Suas criaturas. Mas como?

Todo o nosso comportamento deveria dar credi-bilidade a esta verdade que anunciamos. Jesus disse claramente que, antes de apresentarmos a oferta so-

bre o altar, devemos reconciliar-nos com os irmãos ou irmãs que tenham qualquer coisa contra nós (cf. Mt 5, 23-24).

Em primeiro lugar no interior das nossas comuni-dades: famílias, grupos, associações, Igrejas. Ou seja, somos chamados a abater todas as barreiras que se opõem à concórdia entre as pessoas e entre os povos.

(…)

«em nome de Cristo, suplicamos-vos: reconciliai-vos com Deus››.

«Em nome de Cristo», significa «no Seu lugar». Fazendo as vezes d’Ele, vivendo com Ele e como Ele, amemo-nos como Ele nos amou, sem restrições nem preconceitos. Devemos estar dispostos a descobrir e a apreciar os valores positivos do nosso próximo, prontos a dar a vida uns pelos outros. Este é o mandamento por excelência de Jesus, o distintivo dos cristãos, válido tanto hoje como no tempo dos primeiros discípulos de Cristo.

Viver esta Palavra significa tornarmo-nos reconci-liadores.

E, assim, cada nosso gesto, cada nossa palavra, cada nossa atitude, se estiver impregnada de amor, será como a de Jesus. Seremos, como Ele, portadores de alegria e de esperança, de concórdia e de paz, ou seja, portadores daquele mundo reconciliado com Deus (cf. 2 Cor 5, 19) que toda a Criação aguarda.

«EM NOME DE CRIStO, SuPLICAMOS-vOS: RECONCILIAI-vOS COM DEuS›› (2 COR 5, 20).

1) Publicada em Città Nuova 1996/24, p. 37, em versão integral.

PalaVra De ViDa CHiara luBiCH

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Na noite de 14 de abril, cerca de 275 meni-nas foram raptadas de uma escola pública, na cidade de Chibok, no estado de Borno, Nigeria. o grupo extremista Boko Haram as-

sumiu a responsabilidade do sequestro.A Fundação AIS falou com D. Ignacio Kaigama, Ar-

cebispo de Jos e Presidente da Conferência Episcopal da Nigéria:

Fundação ais: Mons. Kaigama, esta não é a primei-ra vez que o grupo Boko Haram comete um acto de vio-lência contra vítimas inocentes na Nigéria, mas desta vez o golpe chocou o mundo.

mons. Kaigama: Eles queriam ferir o coração da Ni-géria. Estou muito preocupado. Essas meninas nunca saíram da cidade e agora encontram-se na selva. Rezo para que os valores religiosos que o grupo Boko Haram defende sejam suficientes para respeitarem a dignida-de dessas meninas. Elas são simplesmente meninas inocentes. A vida é sagrada. Fundação ais: É trágico que tenha de acontecer algo tão terrível para atrair a atenção do mundo.

mons. Kaigama: Sim, o grupo Boko Haram tem co-metido uma série de ataques e já mataram milhares de pessoas desde 2009. Na minha própria diocese de Jos, já sofremos vários ataques, por exemplo, contra a igre-ja católica de St. Finbarr, onde morreram 14 pessoas. Em Fevereiro, o grupo terrorista assassinou mais de 100 homens cristãos nas aldeias de Doron Baga Izghe, mas a comunidade internacional não reagiu. Desta vez foi diferente porque se trata de meninas inocentes e tam-bém porque afecta directamente o sofrimento de mu-lheres, as mães dessas meninas. E as mulheres podem identificar-se melhor com o sofrimento dos outros. As mulheres começaram a organizar manifestações: tanto com cristãos como com muçulmanos.

Fundação ais: Apesar do grupo Boko Haram per-seguir os cristãos e tentar islamizar todo o país, não é verdade que cada vez mais a perseguição e a violência afectam também a comunidade muçulmana?

mons. Kaigama: Sim. No início, a ideia principal era destruir o Cristianismo, os denominados “valores oci-

dentais” e implementar a lei da Sharia, no norte da Ni-géria. Os ataques dirigiram-se não só contra os cristãos, como também contra a polícia e outras instituições representativas dos valores ocidentais. Mas agora nin-guém pode dizer que eles atacam apenas os Cristãos. O grupo Boko Haram matou também clérigos muçulma-nos. Neste momento, não se trata apenas de uma luta entre norte e sul, nem tão pouco entre muçulmanos e cristãos. Trata-se de seres humanos. Os nigerianos estão juntos pela liberdade e dignidade; está a cres-cer uma única voz, uma voz que diz: «a violência não é a solução. Leia aqui a entrevista completa em www.fundacao-ais.pt

ENtREvIStA COM D. IGNACIO KAIGAMA PRESIDENtE DA CONFERêNCIA EPISCOPAL DA NIGéRIA

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HorÁrio Do CulTo saNTuÁrio De sÃo BeNTo

Ficha Técnica

Propriedade: Irmandade de São Bento da Porta Aberta (c/aprovação eclesiástica) Rua 1, São Bento, n.º 91/97, 4845-026 Rio Caldo Gerês Tel. 253 390 180 Fax 253 390 181 Presidente: Cónego Fernando Monteiro Reitor de S. Bento da Porta Aberta: Adelino Costa e Sousa director: Carlos Aguiar Gomes Concepção gráfica e produção: Empresa do diário do Minho, Lda. Assinatura anual: Portugal 7,5 euros; Estrangeiro 20 euros

Periodicidade mensal depósito legal n.º 1695/83 Registo ERC: Isento ao Abrigo do decreto Regulamentar 8/99 de 9/6, artigo 12.º, n.º 1, alínea a.

aviso Informam-se todos os interessados que o HoTel De s. BeNTo Da PorTa aBerTa já abriu. A Mesa

1.ª Quinta de cada mês na capela da adoração, das 15H-17H.

2.º domingo de cada mês no santuário das 15-16H.

sacramento da reconciliação (confissões), todos os dias, antes e depois da eucaristia.

Fins-de-semana: 9H -12H e 15H-16 H.

Em cada dia 7 do mês, rezar-se-á pelos mártires cristãos contemporâneos e,

no dia 15, pelas famílias.

EUCARISTIAS DOMINICAIS

7:30; 9:30; 11:30; 16H

15:30 – rosário

VESPERTINAS

16H – Eucaristia estatutária

15:30 – rosário

N.B – Nos dias de todos os santos (1 de Novembro), Natal e Páscoa, não há eucaristia às 16H.

Durante a semana às 10:30 eucaristia ou celebração da Palavra.

Redescobrir a identidade cristã

Dar-te-ei tesouros enterrados e riquezas escondidas; para que

saibas que Eu sou o Senhor.

ExPosiÇão do santissimo saCramEnto 50.o aniversário da declaração de s. Bento

Padroeiro da Europa, pelo Papa Paulo VI

Vamos celebrar!

400.o aniversário do nosso santuário

Vamos comemorar!

1615-2015

1964-2014

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