Santa Teresa de Los Andes

Santa Teresa de Los Andes

Jovem santa da alegriaAmante da EucaristiaDa juventude modelo e guia

Do Chile a primeira florTestemunho alegre na dorLouca de amor pelo Amor

Dezenove anos de idadeDe amor, de docilidadeAlegre testemunha da caridade

Pequena Juanita, descalça carmelitaCurta vida intensamente vividaHóstia imaculada oferecida

De todas as coisas despojada Na primavera da vida, arrebatada Uma jovem por Deus apaixonada

Luciano Dídimo

“Jesus é a nossa alegria infinita”.

“Para ela Deus é alegria infinita. É este o novo hino do amor cristão que brota espontâneo da alma desta jovem a graça da transformação chilena, em cujo rosto glorificado divisamos em Cristo, em virtude desse amor que é compreensivo, serviçal, humilde, paciente. Um amor que não destrói os valores humanos, mas os eleva e transfigura.”(João Paulo II) – cerimônia de beatificação

Jovem santa da alegria

"Queria fazer as almas compreenderem que a Eucaristia é um céu, pois o céu não é senão um sacrário sem portas, uma Eucaristia sem véus, uma comunhão sem fim.“

A partir dos seis anos assistia com a mãe, quase diariamente, à santa missa e ansiava já pela comunhão, que recebeu pela primeira vez no dia 11 de Setembro de 1910. Desde então, procurava comungar diariamente e passar longo tempo em diálogo íntimo com Jesus.

Amante da Eucaristia

“Como diz Teresa de Los Andes: ‘Jesus é a nossa alegria infinita’. Por isso a nova Beata é um modelo de vida evangélica para a juventude do Chile. Ela, que chegou a praticar com heroísmo as virtudes cristãs, transcorreu os anos da sua adolescência e da sua juventude nos âmbitos normais de uma jovem do seu tempo: na sua vida de cada dia ela exercitou-se na piedade e na colaboração eclesial. como catequista, na escola, entre os seus amigos e amigas, nas obras de misericórdia, nos momentos de entretenimento e de recreação.”(João Paulo II) – cerimônia de beatificação

Da juventude modelo e guia

Do Chile a primeira florBeatificada por João Paulo II em Santiago do Chile, a 3 de Abril de 1987, foi solenemente canonizada pelo mesmo Sumo Pontífice, em Roma, no dia 21 de março de 1993.

É a primeira chilena e a primeira carmelita americana elevada à honra dos altares.

“Quando se ama tudo é alegria, a cruz não pesa, o martírio não se sente, vive-se mais no céu que na terra”

"Vivamos na cruz. A cruz é a abnegação de nossa vontade. Na cruz está o céu porque ali está Jesus".

Testemunho alegre na dor

"Cristo, esse louco de amor, fez-me louca a mim“

“Teresa de Los Andes sentiu crescer em si a força do amor a ponto de que nada mais queria a não ser perder-se totalmente no amor”.(Frei Patrício Sciadini, ocd)

Louca de amor pelo Amor

Dezenove anos de idadeDe amor, de docilidade

Quando faleceu contava 19 anos e nove meses de vida e apenas onze meses como Carmelita.

"Minha vida - posso dizer - é uma oração continuada, pois tudo o que faço, faço-o por amor a meu Jesus".

Estava sempre disposta a sacrificar-se pelos demais e a servi-los com alegria e prazer, fazendo amável e atraente a virtude.

"Tomem a resolução de ser tudo para todos, sacrificando-se pelos outros sem manifestá-lo. Renunciem a suas comodidades pelos outros para ganhar-lhes o coração e levá-los a Deus".

Alegre testemunha da caridade

Batizada com o nome de Juana Enriqueta Josefina dos Sagrados Corações, era chamada por todos de Juanita.

No Carmelo chamou-se Teresa de Jesus, não chegando a viver nem sequer um ano no convento.

Pequena Juanita, descalça carmelita

Curta vida intensamente vivida

Nasceu em Santiago do Chile, aos 13 de julho de 1900. Morreu no dia 12 de abril de 1920. As religiosas afirmavam que ela entrara já santa, de modo que, em tão breve tempo, pôde consumar o caminho de santidade iniciado muito a sério já antes da sua Primeira Comunhão.

Hóstia imaculada oferecida"Sejamos hóstias de louvor a Santíssima Trindade. Como? Cumprindo a cada instante a vontade de Deus".

“O seu acendrado amor leva Teresa a desejar sofrer com Jesus e como Jesus: ‘Sofrer e amar, como o Cordeiro de Deus que tomou sobre os pecados do mundo’ – diz-nos. Ela quer ser hóstia imaculada, oferecida em sacrifício contínuo e silencioso pelos pecadores. ‘Somos co-redentoras do mundo – dirá mais adiante – e a redenção das almas não se efetua sem cruz’ (Carta, setembro de 1919)”(João Paulo II) – cerimônia de canonização

De todas as coisas despojada "As honras, as riquezas não dão a felicidade. Os aplausos, o carinho se apagam e se extinguem por qualquer desengano. Só Deus pode nos satisfazer. Ele é a verdade e o bem imutável. Ele é o amor eterno".

"Tudo passa, tudo morre. Logo, para que apegar-me a coisas transitórias que não me levam a Deus, que é o meu fim?"

Nos começos de março de 1920, afirma que morrerá em breve. Escreve: “Para uma carmelita a morte nada tem de terrível, pois assim vai-se viver a verdadeira vida e cair-se nos braços daquilo que se amou aqui na terra sobre todas as coisas. Com a morte, mergulha-se eternamente no amor”.

No dia 2 de abril, quinta-feira santa, fica gravemente enferma. No dia 6 faz sua profissão religiosa. Falece santamente no dia 12 de abril, às 19:15 horas.

Na primavera da vida, arrebatada

Uma jovem por Deus apaixonada “Só Tu, Jesus, és o único capaz de me enamorar!”

“Deus é o único Bem que nos pode satisfazer, o único ideal que nos pode apaixonar inteiramente. Encontro tudo n’Ele. Alegro-me até o íntimo por vê-lo tão lindo, por sentir-me sempre unida a Ele, já que Deus é imenso e está em toda parte. Ninguém pode separar-me d’Ele. Sua essência divina é minha vida. Deus me sustenta em cada momento, alimenta-me. Tudo quanto vejo fala-me de seu poder infinito e de seu amor. Unindo-me a seu Ser Divino: santifico-me, aperfeiçôo-me e divinizo-me”

Sua oração:

Deus misericordioso, alegria dos santos, que inflamaste o coração jovem de Santa Teresa com o fogo do amor virginal a Cristo e a sua Igreja e fizeste de sua vida um testemunho alegre do amor, mesmo em meio a tantos sofrimentos, concede-nos por sua intercessão que, inundados da docilidade de teu espírito, proclamemos no mundo, por palavras e obras, o Evangelho do Amor. Amém.