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SANEAMENTO AMBIENTAL Aula 5 – Estações de Tratamento de Águas (ETA) Profº Fernando Periard Gurgel do Amaral

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SANEAMENTO AMBIENTAL

Aula 5 – Estações de Tratamento de Águas (ETA)

Profº Fernando Periard Gurgel do Amaral

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ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUAS (ETAs) – AULA 5

SANEAMENTO AMBIENTAL

Conteúdo Programático desta aula

A forma que ocorre a avaliação

da qualidade da água de

abastecimento público;

A evolução dos sistemas e

técnicas de tratamento de água

empregado nas Estações de

Tratamento de Águas (ETAs).

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ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUAS (ETAs) – AULA 5

SANEAMENTO AMBIENTAL

Introdução

Diversos organismos internacionais

e nacionais vem chamando a atenção

para os problemas relacionados aos

recursos hídricos, principalmente no

que diz respeito ao abastecimento das

populações.

Declaração Universal dos Direitos da

Água (Havana – 1992).

Declaração para a proteção

da qualidade da água.

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SANEAMENTO AMBIENTAL

Segundo a Declaração de Havana, “o direito à água é

um dos direitos fundamentais do ser humano”.

Em todas as fases do tratamento da água de

abastecimento, se faz necessário um controle cuidadoso, sob pena

de afetar drasticamente a saúde da população.

Por isso é dever do Estado, incluindo ai as instituições governamentais nos níveis municipal, estadual e federal, regular, normatizar e fiscalizar

este sistema, garantindo sua qualidade.

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SANEAMENTO AMBIENTAL

Explorando o tema

Dia Mundial da Água – site da ONU

http://www.un.org/es/events/waterday/

Vídeo sobre conservação da água no planeta

http://www.un.org/es/events/waterday/video.shtml

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ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUAS (ETAs) – AULA 5

SANEAMENTO AMBIENTAL

a água é o “solvente universal”,

portanto não existe água pura e sim

água potável, ou seja, própria para

consumo.

qualidade da água é um atributo

dinâmico no tempo e no espaço e

encontra-se, acima de tudo,

relacionada ao uso que ela terá.

Qualidade da água

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SANEAMENTO AMBIENTAL

água potável é aquela que pode ser

consumida sem riscos à saúde e sem

causar rejeição ao consumo.

o conceito de tratabilidade da água,

está relacionado à viabilidade técnico-

econômica de seu tratamento.

mesmo após o tratamento não é

possível garantir a qualidade da água,

sendo difícil manter condições de

potabilidade, devido alterações entre o

tratamento, a reservação, a distribuição

e o consumo.

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ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUAS (ETAs) – AULA 5

SANEAMENTO AMBIENTAL

VISÃO SISTÊMICA

Análise dinâmica da água desde

seu reservatório subterrâneo,

passando pelo seu manancial, até o consumo.

Padrão de turbidez – pré e pós filtração.

Padrão microbiológico – eliminação de patógenos.

Padrão para substâncias químicas com risco à saúde.

Padrão de radioatividade.

Padrão de aceitação para consumo humano.

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A garantia da qualidade microbiológica da água deve

receber prioridade absoluta, devido ao impacto na saúde da

população.

O “Manual de procedimentos de vigilância em

saúde ambiental relacionada à qualidade da água para

consumo humano”, do Ministério da Saúde, indica como

principais aspectos:Tratament

o de acordo

com tipo de

manancial e à

qualidade da água bruta.

Medição constante de vazão.

Freqüência de controle

de qualidade

da água nas diversas

etapas do tratamento.

Vazão operacional e vazão

de projeto.

Controle de

qualidade de

matérias-primas e produtos químicos.

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Etapas de tratamento de água

1ª ETAPA: a água é bombeada 24h/dia

do reservatório natural; se faz o controle

dos microrganismos patogênicos.

2ª ETAPA: quando a água bruta chega

por escoamento a estação, são

adicionados sulfato de alumínio

(formação de “flocos” que se aderem as

impurezas) e cal (para alcalinizar a

água)

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3ª ETAPA: os flocos de sulfato de

alumínio com as partículas aderidas,

devido ao seu peso, vão para o fundo

do reservatório.

4ª ETAPA: separa-se os flocos em

tanques de decantação e depois de

filtração.

5ª ETAPA: adiciona-se cloro, que

também pode ser introduzido na

represa de captação e depois da

adição do cal.

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Testes realizados durantes as etapas de tratamento de água

Mistura rápida e coagulação

Realização de teste para determinação da dosagem de coagulante; adequação do ponto de aplicação do coagulante; adequação e estado de conservação dos equipamentos e dos dispositivos de aplicação do coagulante.

Floculação

Deve haver sincronia e compatibilidade entre os parâmetros de projeto e de operação relacionados ao processo de floculação, isto é: tempo de floculação e gradientes de velocidade.

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Filtração Compatibilidade entre os parâmetros de projeto e de operação

(taxa de filtração); estado de conservação do leito filtrante, dos dispositivos de controle da vazão afluente, da água filtrada e de lavagem dos filtros; controle das carreiras de filtração e das operações de lavagem dos filtros.

Decantação

Conhecimento e compatibilidade entre os parâmetros de projeto e de operação (tempo de detenção e taxa de aplicação superficial); dispositivos de entrada (distribuição do fluxo) e de saída (distribuição do fluxo, nivelamento dos vertedores de coleta da água decantada).

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Fluoretação Estado de conservação e capacidade dos equipamentos de

dosagem; ponto de aplicação; controle da dosagem. A etapa de fluoretação é prevista para atender à Portaria 635/1975, do Ministério da Saúde, que determina esta etapa no tratamento da água, para a prevenção da cárie dentária.

Cloração Compatibilidade entre os parâmetros de projeto e de operação

(tempo de contato, dosagem que garanta os residuais mínimos na saída do tanque de contato e no sistema de distribuição); estado de conservação e capacidade dos equipamentos de dosagem do desinfetante; ponto de aplicação do desinfetante; existência de alternativa de desinfecção na eventualidade de falhas dos dispositivos em operação.

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Explorando o tema

Novos aqüíferos subterrâneos

Reportagem sobre a descoberta de um rio subterrâneo,

embaixo do leito do rio Amazonas.

http://

ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/rio+de+6+mil+km+e+descobert

o+embaixo+do+rio+amazonas/n1597176670573.html

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SANEAMENTO AMBIENTAL

Tenha também como leitura complementar os documentos “

Vigilância e controle da água para uso humano” e “

Manual de procedimentos de vigilância em saúde ambiental relacion

ada à qualidade da água para consumo humano

”, ambos do Ministério da Saúde.

Participação nos fóruns.

Próxima aula – revisão para AV1.

Considerações finais

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Explorando o tema – Tratamento de água

http://www.youtube.com/watch?v=nUt_mrnPf00