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APOSENTARIAS CAUSAM PREOCUPAÇÃO EM SERVIÇO DE SAÚDE QUE É REFERÊNCIA NO RIO Saber Viver Saber Viver UMA REVISTA PARA QUEM VIVE COM O VÍRUS DA AIDS ANO 7 Nº 42 – JAN/FEV/MAR 2008 – D DI IS ST TR RI IB BU UI IÇ ÇÃ ÃO O G GR RA AT TU UI IT TA A Beto Volpe utiliza o bom- humor nos momentos mais difíceis de sua vida SEGUNDA EDIÇÃO DA SABER VIVER PARA JOVENS COMEÇA A CIRCULAR PELO BRASIL Pensamentos positivos e bom-humor podem mudar o rumo de nossas vidas RECOMENDADO P r o g r a m a N a cional d e D S T / A I D S M i n istério d a S a ú d e BOM-ASTRAL COMO ALIADO BOM-ASTRAL COMO ALIADO CARLA DIAZ FALA DE SUA PERSONAGEM NA NOVELA

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APOSENTARIAS CAUSAM PREOCUPAÇÃO EM SERVIÇO DE SAÚDE QUE É REFERÊNCIA NO RIO

Saber ViverSaber ViverUMA REVISTA PARA QUEM VIVE COM O VÍRUS DA AIDS

ANO 7 Nº 42 – JAN/FEV/MAR 2008 – DDIISSTTRRIIBBUUIIÇÇÃÃOO GGRRAATTUUIITTAA

Beto Volpe utiliza o bom- humor nosmomentos mais difíceis de sua vida

SEGUNDA EDIÇÃO DA SABER VIVER PARA JOVENSCOMEÇA A CIRCULAR PELO BRASIL

Pensamentos positivose bom-humor podem

mudar o rumo denossas vidas

RECOMENDADO

Programa Nacional de DST/AID

SMinistério da Saúde

BOM-ASTRALCOMO

ALIADO

BOM-ASTRALCOMO

ALIADO

CARLA DIAZFALA DE SUA

PERSONAGEMNA NOVELA

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Quando começa um novo ano, algo mágico acontece comalgumas pessoas: aquele cansaço do ano que passou vai

embora e, de repente, uma sensação de começar tudo de novo,com muitos planos e esperança, surge como num passe demágica. Esta sensação inspirou a primeira Saber Viver de 2008.Na matéria de capa, apostamos que pensamentos positivospodem melhorar a nossa vida. O depoimento de Beto Volpicomprova isso. Virando a página, você vai conhecer um poucoda vida de Silmara, que, após descobrir que estava com HIV,percebeu o quanto viver vale a pena. Ela acaba de lançar umlivro chamado Flash, Você Sabe o que Eu Tenho? Vontade deViver. Além deles, esta edição traz uma matéria sobre o projetoque contaminou de alegria e energia toda a equipe da SaberViver: a revista Saber Viver Jovem, que foi lançada no final doano passado. Conviver com um grupo de jovens muito bacanafoi muito importante para toda a equipe da Saber Viver. Comeles, aprendemos ainda mais o que é vontade de viver. Inspi-rados neste projeto, conversamos com a atriz da Globo, CarlaDiaz, que interpreta uma menina que vive com HIV/aids nanovela das sete da noite. Uma iniciativa importante que podecontribuir para diminuir o preconceito. Afinal, os jovens quevivem com HIV/aids têm direito a realizar seus planos, e asociedade deve contribuir para isso. Não atrapalhar.

Boa leitura.

Muita vontadede viver

Saber ViverUma publicação trimestral gratuita destinada

a pessoas que vivem com o vírus da aids

Correspondências à redação:Caixa Postal 15.088 - Rio de Janeiro

(RJ) - Cep 20.031-971

[email protected]

Coordenação, edição e reportagem:Adriana Gomez e Silvia Chalub

Secretária de redação: Ana Lúcia da

Silva

Reportagem: Ana Letícia Leal

e Bel Levy

Consultoria lingüística: Leonor Werneck

Ilustrações: Ana Vine

Foto: Alex Ferro, agência Pedra Viva

Conselho editorial deste número:Estevão Portela (infectologista),

Gustavo Magalhães (infectologista)

Marlete P. da Silva (nutricionista)

Editoração eletrônica:A 4 Mãos Comunicação e Design

([email protected])

Impressão: Gráfica Josélia

Tiragem: 90.000 exemplares

Agradecimentos especiais: A todas as

pessoas que colaboraram dando seus

depoimentos para as matérias

Governo do Estadode São Paulo

APOIO:

PATROCÍNIO:

S U M Á R I OAlimentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

Pensamentos positivos e bom-humormelhoram a saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 e 5

Febre amarela: o que fazer? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

Sua História . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

Zidovudina+lamivudina+efavirenz . . . . . . . . . . . . . . . . 8 e 9

Lançamento da Saber Viver Jovem . . . . . . . . . . . . . 10 e 11

Funcionários se aposentame qualidade no serviço é ameaçada . . . . . . . . . . . . 12 e 13

Namoro ou amizade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 e 15

Área Útil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

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Ganhar peso a todo custo pode sair caro para a sua saúde

Aaids costuma ser associada àmagreza e, por isso, a nutri-cionista Marlete Pereira, do

Hospital Universitário ClementinoFraga Filho (UFRJ), fica muito pre-ocupada com alguns pacientes inter-essados em ganhar peso, indepen-dentemente de ganhar saúde. Elacostuma alertá-los para o risco daobesidade: “Os remédios contra aaids, por si só, já levam ao aumentodas taxas de colesterol e de triglicerí-deos; se houver exagero na ingestãode doces, frituras e refrigerantes, oaumento será ainda mais significa-tivo”, diz. Marlete explica que o pesoé apenas um dos instrumentos deavaliação do estado nutricional. Estetambém pode ser verificado pelaqualidade da alimentação, por exa-mes de sangue ou pela proporçãoentre a quantidade de gordura e demassa muscular no corpo. Por isso,segundo a nutricionista, importantepara quem tem HIV não é ser gordo,mas ingerir alimentos saudáveis, dis-tribuídos entre quatro, cinco ou seisrefeições diárias. Mas se, mesmo sa-bendo disso, você tem vontade deengordar, prefira alimentos calóricosque sejam, ao mesmo tempo, saudá-veis. Confira na receita. SV

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As aparênciasenganam

MACARRÃO COM MOLHO DE BERINJELAIngredientesu

250 gr de macarrão cozido(s)u

1 unidade(s) de berinjelau

4 unidade(s) de tomate picado(s), sem pele(s), sem sementesu

1 unidade(s) de cebola picada(s)u

1 dente(s) de alho picado(s)u

quanto baste de manjeronau

quanto baste de manjericãou

quanto baste de oréganou

80 ml de azeite u

quanto baste de azeitona verde picada(s)u

quanto baste de sal

MODO DE PREPAROCorte a berinjela em cubinhos (não precisa tirar a casca) e deixe demolho por uns 30 minutos em água com sal e o suco de 1 limão.Esquente o azeite em uma panela e coloque a cebola e alho pararefogar. Em seguida, adicione a berinjela e abaixe o fogo. Quando aberinjela estiver toda murcha, é sinal que está terminando de refogar.Nesse momento entre com o tomate picado e o restante dos ingredi-entes. Deixe apurar por uns 20 minutos com a panela semi-tampada.Coloque o molho sobre o macarrão e sirva com parmesão ralado.

Fonte: cybercook.uol.com.br - Receitas Saudáveis

Alimentoscalóricos

e saudáveisAbacate, castanha do

Pará, nozes, azeite extra-virgem, aveia, arroz

integral, pão integral,granola, feijões, inhame.

Site Cybercook

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Beto Volpe tinha 28 anosquando, em 1989, soube serportador do HIV. Durante os

sete anos seguintes, usou e abusou dasaúde que lhe restava. Se os amigosestavam morrendo de aids, o jeito eragastar-se até a última gota. Os exces-sos levaram Beto a ter pneumonia,neurotoxoplasmose e candidíase noaparelho digestivo. O número de célu-las CD4 chegou a seis. A ciência,mesmo assim, foi mais rápida do quea doença e, em 1996, colocou em cir-culação os primeiros anti-retrovirais.Estes encontraram Beto com apenas34 quilos, dos 68 que costumava pesarantes. E, se o resgataram da morteiminente, afinaram suas pernas, seusbraços e seu rosto. Os efeitos cola-terais se multiplicaram: da lipodis-trofia, que ainda não tinha nome, àosteoporose; da fratura de fêmur aocâncer no sistema linfático. Ninguémfaria graça dessa soma de problemas.Ninguém, salvo ele mesmo.

Bom-humor e pensamentos positivospodem ajudar as defesas do corpo

RIR E OMELHORREMEDIO

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ttooArquivo pessoal

O próprio Beto enviou essa foto parailustrar a entrevista, com a seguinte

explicação: “Os pés de crocodilo são efeitodo remédio; o estetoscópio é do meu

programa de rádio sobre tuberculose:'Tosse, que eu te ausculto!', o avental é

minha licença para matar; o resto é sem-vergonhice pura, hehehe...”.

Saber Viver ano 7 n 42 jan 20084

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“Quando eu tive câncer,já contei piada na primeirasessão de quimioterapia”, sur-preende. A clínica era fre-qüentada na maior parte pormulheres, e Beto lançou apergunta: “Vocês sabem quala melô do câncer de mama?”.O resultado foi excelente:ainda faltavam duas sessões eo câncer já tinha desapare-cido. Diz Beto que sempreviveu assim: “Não dissociominha vida do humor”. Elecompara sua filosofia à doPasquim, um jornal cariocaque fez oposição à ditaduramilitar: “O Pasquim foi muitocensurado porque usava ohumor; o humor é uma armapoderosa de defesa e deataque”, define.

Aída e GeraldoAlém do humor, o amor.

Beto faz questão de ressaltar aimportância do apoio da fa-mília na sua recuperação. Ho-je aos 46 anos, ele mora emSão Vicente (SP) com os pais,Aída e Geraldo, de 73 e 80anos. Estava pensando em semudar quando, em 2005, seuirmão faleceu. Então, resol-veu ficar de vez na casa dospais: “Eles sempre me deramtodo o apoio, não vou deixá-los sozinhos agora”, diz.Amoroso assim, Beto chegoua levar uma braçada de rosaspara as mulheres que faziamquimioterapia na mesmaclínica. Era o dia 8 de março,quando se comemora o diainternacional da mulher. “Euacredito na força que a gentedá às coisas; é ela que dá aliga”, ensina ele, cuja taxa de

CD4 nunca mais caiu a nívelpreocupante.

Bons sentimentosfazem bem à saúde

Não existem provasdefinitivas, mas casos clínicosindicam que o aspecto emo-cional tem impacto sobre aprogressão do HIV. Impactoque o infectologista GustavoMagalhães considera sempreque examina seus pacientes:“Se o paciente se deprimir, onúmero de CD4 pode cair;não que seja uma queda mui-to brusca, mas pode dificul-tar o tratamento”, afirma.Gustavo atende no HospitalUniversitário Pedro Ernesto(UERJ), no Rio de Janeiro, e épesquisador da Fundação Os-waldo Cruz. Segundo ele,mesmo uma simples insegu-rança, ansiedade ou tristezapode ter um efeito danoso àsaúde: “Por isso acompanho aevolução de cada paciente. Seeu notar que ele está maistriste, ou mais inseguro, enca-minho para o serviço de psi-cologia”, explica. “Mas sehouver necessidade de medi-camento anti-depressivo, en-caminho para o serviço depsiquiatria”.

Gustavo observa granderesistência na maioria dospacientes a procurar um psi-quiatra: “Eles falam que é mé-dico de maluco, mas o psiqui-atra é praticamente o médicodos sentimentos”, explica. Aimportância do acompanha-mento psiquiátrico se percebeainda pelos efeitos colateraisdos anti-retrovirais: “O efavi-renz, por exemplo, não é acausa da depressão, mas podeaumentar o estado depres-sivo”, afirma Gustavo.

Planos para 2008Beto Volpe ainda não

procurou um psiquiatra:“Quando tive depressão, com-bati na Internet”, revela. “Em1997, fiquei deprimido pelosefeitos colaterais dos anti-retrovirais. O que me resgatoufoi uma sala de bate-paposobre HIV”, lembra. Beto fazpsicanálise uma vez por sema-na, mas começou há apenasum ano. Decidiu fazer quandonotou que a atividade no Gru-po Hipupiara, do qual é presi-dente, estava atrapalhando suavida privada. “Agora, estouprocurando agendar o lazer”,conta. “A praia, o sair paratomar alguma coisa”, continua.A ONG presta apoio aos por-tadores de HIV da BaixadaSantista. Em 2008, Beto querlevar o trabalho adiante, massem comprometer sua quali-dade de vida. O desafio parecemole para quem faz 1050abdominais por dia, sendoque, quando começou, nãopassava de cinco: “Se eu quiserandar, tenho que me exerci-tar”, expõe. SV

Não existem provasdefinitivas, mascasos clínicosindicam que o

aspecto emocionaltem impacto sobre

a progressão doHIV

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Segundo nota técnica doPrograma Nacional de

DST /Aids, emitida em 14 dejaneiro, a administração da va-cina contra febre amarela empessoas infectadas pelo HIV,deve ser avaliada caso a caso.De forma geral, sabe-se queas pessoas com HIV têm riscomais elevado de desenvolvercomplicações após o uso davacina. Além disso, a vacinanessas pessoas pode não im-pedir que se instale a doença.

A nota acrescenta que ossoropositivos que tomarem avacina devem esperar quatrosemanas para realizar osexames de carga viral e deCD4, pois, como tambémacontece com as outras vaci-nas, esta provoca um falso au-mento da carga viral e umafalsa queda de CD4. Essesefeitos, porém, são passageiros.

Quem NÃO deve tomar avacina contra febre amarela* Sintomáticos, independenteda contagem de célulasCD4+; Assintomáticos (nãotem doenças oportunistas),cuja contagem de célulasCD4+ esteja inferior a 200por mililitro de sangue.

Quem PODE tomar avacina contra febreamarela*Assintomáticos (não temdoenças oportunistas) quetenham contagem de célu-las CD4+ maior ou igual a200 por mililitro de sangue.

* Fonte: Unidade de Assistência eTratamento do ProgramaNacional de DST/Aids

Vacina contra febreamarela em pessoas

com HIV/aids

DIREITOS... DIREITOS... VOLTANDO AO TEMA

Nosso artigo publicado na edição de setembro passado gerouo recebimento de inúmeros e-mails sobre a questão daexistência de isenção de impostos e outras despesas para

as pessoas que vivem com HIV/aids. Vale a pena voltar ao temapara esclarecer alguns pontos.Nosso texto teve a única finalidade de propiciar o questionamentodos motivos de eventuais direitos (isenção de impostos, por exem-plo) para os portadores de HIV, e não afirmar a existência genera-lizada de uma série deles. Nosso questionamento se ateve àsseguintes indagações: por que uma pessoa soropositiva tem (outeria) algum direito a alguma isenção? O que teria a ver o fato deser soropositivo e, eventualmente, ser isento de IPVA, por exemplo?E as pessoas que são diabéticas, também deveriam ter direito aisenções? E as pessoas que têm asma, também? Ou seja, são ape-nas exemplos para demonstrar que todos nós temos, individual-mente, algum diferencial, mas que esse diferencial não gera, auto-maticamente, a legitimidade para pleitear a concessão de benefí-cios por parte do Poder Público.Vivemos em sociedade e temos nossos direitos e obrigações como Estado (União, Estados, Municípios), e todos somos iguais perantea lei, como afirma nossa Constituição Federal. Qualquer isençãodas obrigações de um cidadão deve se basear em algum fato queo diferencie dos demais e que seja relevante para a sociedade. Devemos lembrar que o diferencial de uma pessoa soropositiva éa sua deficiência imunológica, e é sob esse critério que a eventualexistência de qualquer direito deve ser analisada.Não afirmamos, no artigo citado, a existência de isenção de impos-tos, de forma generalizada, para as pessoas que vivem comHIV/aids. Informamos apenas que muitas das consultas querecebemos trataram dessa questão e que devemos nos ques-tionar por que uma pessoa soropositiva teria direito a algumaisenção tributária. E, a princípio, não há motivo para uma isençãogeneralizada.No Brasil há impostos federais, estaduais e municipais. Na órbitanacional, a pessoa que vive com HIV/aids tem direito à isenção derecolhimento de imposto de renda somente se for aposentada. János casos de impostos estaduais (IPVA) e municipais (IPTU), cadaestado e município pode legislar autonomamente, dentro de sualimitação legal, e deve-se consultar a respectiva legislação parasaber se existe algum benefício, pleito.Todos, independentemente de sua condição sorológica, têm o deverde se instruir e se conscientizar sobre seus direitos para poderpleitear aqueles que julgarem adequados à sua condição, masessa demanda deve ser feita de modo contextualizado, lógico einserido no contexto social, cultural e de saúde próprios, para quese tenha segurança da legitimidade daquilo que se pleiteia.

Acesse www.saberviver.org.br eleia a matéria completa

*Advogado em São Paulo, é consultor jurídico em HIV/aids.E-mails para esta coluna: [email protected]

Saber Viver ano 7 n 42 jan 20086

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cCada um de nós é um ser diferente, e

isso já faz toda a diferença, pois te-mos uma personalidade, uma essên-

cia e uma história. Talvez várias, contadas demuitas maneiras, porém de uma maneira so-mente nossa. E a minha história poderia seconfundir com a sua ou com tantas outras.Sou mulher, mãe, avó, dona de casa ... etenho aids.Em agosto de 1999, quando soube doresultado positivo do meu teste anti-hiv, algomudou dentro de mim. Acredito que crescicomo ser humano! Passei a ver o mundo comoutros olhos e amadureci algumas idéias. Você pode ajudar, e muito, a fortalecer a suadefesa imunológica. Acho que manter acabeça “fresca”, mas com responsabilidade,auxilia bastante. Posso sentir tristeza, raiva,angústia... Mas tento superar o mais rápidopossível, fazendo alguma coisa para extra-vasar ou manter o equilíbrio. Pensamentosde generosidade constituem uma terapia.Gestos de carinho, como abraços e beijocas,são um santo remédio, assim como doarenergia e palavras de conforto. Hoje, o meu

dia é mais completo, porque procuro fazertudo com alegria e prazer: leio um livro“legal”, canto no chuveiro, viajo, trabalho,escrevo, assisto a um bom filme, danço nomeu quarto, faço caminhada na praia, abra-ço, beijo, amo e trabalho. Mas também levo asério o meu tratamento médico e tomo osremédios direitinho, respeitando todos oshorários. Procuro fazer as coisas de que gos-to, e que possam acrescentar algo de positivoem mim. Através do meu livro, que lancei emjaneiro deste ano, quero mostrar que somoscapazes de encarar nossos mitos, superandoos próprios obstáculos, com dignidade,equilíbrio e bom humor.Se você também possui um teste anti-HIVpositivo, não se destrua ou se aniquilebuscando para si a morte social! Você nãomerece isso. Poupe-se! Achar que o mundointeiro se importará com isso é bobagem. Avida continua: ame, divirta-se, trabalhe...Produza algo de bom e seja feliz! Porque,com certeza, somos muito mais que umrótulo. Somos seres... Vivos, inteligentes eacima de tudo HUMANOS. SV

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ano 7 n 42 jan 2008 Saber Viver 7

Silmara Retti tem 40 anos,é escritora e oficial administrativo do

Programa de DST/Aids de Ubatuba (SP).Em janeiro, lançou o livro Flash, você sabe

o que eu tenho? Vontade de Viver!, Editora Parentese- www.parentese.com.br

Precisamosvencer

obstáculos esuperar os

próprios limites

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Nesta edição, a Saber Viver volta afalar da combinação de medica-mentos mais utilizada em pacientes

que estão começando a tomar os remédioscontra a aids: zidovudina + lamivudina +efavirenz. Esta é a associação que o ConsensoTerapêutico do Ministério da Saúde sugerepara pacientes em início de tratamento comos anti-retrovirais. “É uma combinaçãoextremamente eficaz, muito bem toleradapelos pacientes, com baixo índice de toxidadee lipodistrofia, ou seja, causa pouca alteraçãode distribuição de gordura no corpo”, afirmao infectologista Estevão Portela. “Além disso,é uma combinação fácil de tomar, uma vezque conta com apenas três comprimidos: doisda composição da zidovudina com a lamivu-dina em um único comprimido de efavirenz -que podem ser ingeridos com ou sem ali-mentação, sendo um comprimido de zidovu-dina+lamivudina de 12 em 12 horas e umcomprimido de efavirenz uma vez ao dia, pre-ferencialmente à noite”, diz Portela.

Efeitos colateraisApesar de não serem freqüentes, os

efeitos adversos da zidovudina são bastanteconhecidos pelos médicos e, por isso, podemser rapidamente identificados. A zidovudina,também conhecida como AZT, pode provo-car anemia (redução dos glóbulos vermelhosno sangue). “Entretanto, somente 5% dos

pacientes que utilizam este medicamentodesenvolvem um quadro mais grave de ane-mia”, explica o infectologista. SegundoEstevão Portela, a lamivudina praticamentenão causa efeitos colaterais.

No caso do efavirenz, os efeitos maiscomuns são tontura, náusea, alterações dehumor, sonolência e sonhos vívidos. “Emfunção dessas reações, o efavirenz deve sertomado de noite, antes de dormir. E parareduzir esses possíveis efeitos, deve-se, nasprimeiras semanas, tomar o efavirenz deestômago vazio. Os desconfortos iniciais ten-dem a desaparecer com o tempo, caso con-trário, a pessoa deve buscar alternativas como seu médico para minimizá-los”, afirmaPortela.

Evitando a resistênciaPara evitar que o HIV fique resistente ao

tratamento, é preciso que o paciente tome oscomprimidos de forma correta e sempre nahora certa. “A maioria dos pacientes opta portomar um comprimido de zidovudina+lamivu-dina às 10 horas da manhã e o outro juntocom o efavirenz, às 10 horas da noite. Oimportante é que o horário escolhido sejasempre o mesmo, inclusive nos finais de se-mana” ensina o infectologista. “O uso corretodos medicamentos pode permitir que, nofuturo, o paciente tenha maiores opções detratamento”, afirma. SV

ZZiiddoovvuuddiinnaa ++llaammiivvuuddiinnaa ++

eeffaavviirreennzzTerapia mais usada em início de tratamento

Saber Viver ano 7 n 42 jan 20088

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ano 7 n 42 jan 2008 Saber Viver 9

Ana acorda às 8h, toma ocafé da manhã, e às 9h toma

o primeiro comprimido delamivudina+zidovudina, antes

de sair para a faculdade.

9h da manhã

www.saberviver.org.br

Visite o site da Saber Viver

Às 21h, já de volta a casa, Anatoma o segundo comprimido delamivudina+zidovudina junto com ocomprimido de efavirenz.

9h da noite

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GARANTA SUAREVISTA!!!

Se você quiser entrar emcontato com a galera

jovem da Saber Viver oupedir exemplares darevista, escreva para

[email protected]

Saber Viver ano 7 n 42 jan 2008

20 anos, que contou sua história, e tambémdo Victor, da Tamires, da Aline.

Nos encontros, rolava cada dia umacoisa. Teve aula de teatro, de desenho e deartesanato. Uma vez, uma professora de li-teratura levou cada um a escrever sobre oque se passava por suas cabeças. Outra vez,um médico esclareceu as dúvidas que aturma vinha guardando sobre o HIV.

Planejando o futuro Pensando na vida que o avanço da te-

rapia anti-retroviral pode proporcionar aesses jovens, o projeto ganhou o nome Pen-sando no Futuro. Para editar a revista, a

Saber Viver contou com o patrocínioda Aids Alliance. Atualmente, osencontros com os jovens têm o apoioda Save the Children, ambas ONGsinglesas. Também foram fundamen-tais as parcerias com o Grupo PelaVidda Niterói e com a equipe deprofissionais de saúde do Hospitaldos Servidores do Estado do Rio deJaneiro. O resultado já pode ser con-ferido nas páginas da revista, queteve tiragem de 40 mil exemplarese uma edição em inglês. Só paradizer o mínimo: abalou!

Foi lançado em dezembro o segundonúmero da revista Saber Viver Jovem.Desta vez, a Saber Viver reuniu ado-

lescentes soropositivos em oficinas de lite-ratura e artes para criar junto com eles asmatérias da revista. Foram 25 encontrosreunindo cerca de 30 adolescentes, comoBianca, de 15 anos, Suellen, de 20, e Wa-llace, de 17, que ajudaram na reportagem dapublicação.

Os três puderam conhecer Wiliam, de20 anos, e Elizana, de 15, um casal sorodis-cordante que deu uma entrevista contandocomo é namorar quando um tem o HIV e ooutro não tem. Ficaram amigos de Fábio,

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Segunda edição da Saber Viver Jovem é lançada no Rio de Janeiro

Pensando no Futuro

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rrmmaaççããooOs adolescentes que

vivem com HIV/ aidsestão representados

em Sete Pecados, atual noveladas sete da Rede Globo. Natrama escrita por Walcyr Car-rasco, a atriz Carla Diaz é Gi-na, uma menina que nasceucom o vírus da aids. Por causada doença, ela tentou manterdistância de Sandro, interpre-tado por Darlan Cunha. Omenino, porém, era muitoapaixonado e foi persistente.Gina não agüentou mais guar-dar segredo: disse a ele quenão podiam namorar porqueela era soropositiva.

Totalmente desinformadosobre HIV/ aids, Sandro de-sesperou-se e pediu ajuda à di-retora do colégio, Miriam (Ga-briela Duarte). Antes que estatomasse uma atitude, a alunaMárcia (Julia Ruiz) tambémficou sabendo da história de

Gina e espalhou para o colégiointeiro. Uma multidão de co-legas revoltou-se contra a pre-sença de Gina na instituição.Eles pensavam que podiamser infectados pelo HIV sim-plesmente por estarem nomesmo local que uma pessoaque tinha o vírus.

Esta não foi a primeira vezque Gina sofreu discrimina-ção numa escola. Dessa vez,

Na novelacomo na vida

Como foi seu encontro com a Gina?Foi uma grande surpresa no geral. Já tinhacomeçado a novela, quando eu fui chama-da. Logo de cara, fiquei sabendo que ahistória da personagem ia abordar oracismo. Depois, quando a polêmica racialjá estava no ar, li no roteiro de gravação quea Gina tinha nascido com HIV. Como foi sua reação?Fiquei parada por alguns segundos. Foiestranho porque eu li sobre isso numa

sexta e na segunda eu já tinha que gravar.Você conhecia alguém que tivesse HIV?Não, mas depois disso eu tive curiosidade evisitei a Sociedade Viva Cazuza. Lá eu con-versei com várias pessoas que nasceramcom HIV.O que você pensa sobre o futuro da perso-nagem?Eu não sei o que vai acontecer com ela, massei que a idéia do autor é conscientizar apopulação.

Entre uma gravação e outra, a atriz Carla Diaz, de 17 anos,conversou por telefone com a Saber Viver

Os personagens Gina e Sandro na novela "Sete Pecados"

TV Globo

com apoio de gente comoSandro e Miriam, ela resolveuenfrentar o preconceito doscolegas e até mesmo abrir seucoração e namorar Sandro. Opasso seguinte foi a diretora daescola procurar meios paraesclarecer os alunos sobreHIV/ aids. Afinal, na novela,como na vida, a palavra-chavepara derrubar o preconceito éinformação. SV

Bate-papo com Carla Diaz

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Asatisfação de quasedois mil pacientessoropositivos pode ser

comprometida a partir defevereiro. Referência no aten-dimento a pessoas vivendocom HIV/aids no Rio deJaneiro, a Clínica de Aids doPAM Antonio Ribeiro Netovive um momento de interro-gação: como conservar a quali-dade do serviço após a aposen-tadoria de três profissionais desaúde? Os futuros aposenta-dos – um psiquiatra e doisclínicos – correspondem àquase metade da equipe for-mal da unidade de saúde, quealém do atendimento médicooferece acompanhamento psi-quiátrico, assistência social,orientação nutricional e inú-meras oportunidades de lazer.A preocupação é que a redu-ção do contingente de funcio-nários, que ainda não foi asse-gurada pela contratação denovos profissionais, prejudiqueo tratamento dos pacientesatendidos pela unidade.

Aposentadoriatranqüila?

“Sempre acreditei que aaposentadoria fosse uma épo-ca tranqüila. No entanto, vivoum momento de profundodesespero, pois não há pre-visão de contratação de profis-sionais para substituir os fun-cionários que precisam se

aposentar”, desabafa o psiqui-atra Leonardo Maia, de 67anos, há dez coordenador daClínica de Aids do PAM Anto-nio Ribeiro Neto, que seaposentará em fevereiro. “Aessência de nosso trabalho giraem torno do paciente. É porele que estamos aqui. Noentanto, pela primeira vez nosvemos obrigados a encerrar asinscrições para atendimentona Clínica. É angustiante”,reconhece.

Desde 1998, quandoassumiu a coordenação da Clí-nica, Leonardo enfrenta, comuma equipe reduzida, o desa-fio de humanizar o atendi-mento e promover a melhoriade qualidade de vida dos pa-cientes. O primeiro passo foia estruturação de uma equipemultidisciplinar de profissio-nais de saúde – desafio emuma realidade carente derecursos financeiros e hu-

manos. Nestes dez anos, aequipe de Leonardo – com-posta pelo psiquiatra, cincomédicos, uma assistente so-cial, dois auxiliares e um téc-nico de enfermagem - atingiuo objetivo de oferecer umserviço de saúde que atendaintegralmente o paciente e nãoapenas enfrente o vírus. A con-quista é mérito também depedagogos, nutricionistas eprofessores de educação físicaque atuam como voluntáriosna Clínica.

Pacientescontribuem comserviço

A excelência do atendi-mento, hoje ameaçada pelacarência de recursos huma-nos, é resultado de um árduotrabalho que transformou aunidade de saúde. Em 1995,quando o serviço estava sub-metido a outra chefia, a

Atendimento de referência asoropositivos tem qualidade ameaçadaPAM Antonio Ribeiro Neto, no Rio, sofre com a aposentadoria deprofissionais

Parte da equipe do PAM reunida

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Clínica de Aids encontrava-seem estado absolutamentecaótico, com problemas gra-víssimos na relação entre pro-fissionais e pacientes. A par-tir da organização dos pacien-tes, que solicitaram inter-venção do Conselho de Saú-de, e da entrada de LeonardoMaia na coordenação do ser-viço, a implantação gradativade uma diretriz humanitáriapara o atendimento imprimiuum caráter diferenciado aoserviço, que se tornou refe-rência.

Usuários tambémpreocupados

“Nossa preocupação emrelação à aposentadoria dosprofissionais que ajudaram aconstruir esta história é dupla:primeiro, não sabemos sehaverá alguém para substituí-los. Além disso, não temos acerteza de que serão pessoascapacitadas e motivadas paraperpetuar o perfil da Clínica”,

pondera o presidente da Asso-ciação de Usuários e Amigosdo PAM Antonio RibeiroNeto (AUAPARN), Mauroda Silveira. A unidade desaúde enfrenta ainda outrodesafio: a procura por infec-tologistas. Segundo Mauro, adinâmica de troca de postosde trabalho repercute negati-vamente sobre o atendi-mento. “Este é um problemaantigo. Quando a Clínica deAids consegue contratar ummédico infectologista via con-curso público, o profissionalrapidamente solicita trans-ferência para um hospital, emgeral para a Comissão de In-fecção Hospitalar. Este fluxoé tão freqüente que há anos aAUAPARN solicita vagas es-pecíficas para infectologistas,com determinação em editalpara que o profissional nãopossa se afastar do atendi-mento por mínimo três anos.Já solicitamos ao ProgramaMunicipal de HIV/Aids um

levantamento oficial sobre anecessidade da contrataçãode infectologistas, mas aindanão obtivemos resposta”,Mauro alerta.

Em nota oficial concedidaem 15 de janeiro à Saber Viver,a Secretaria Municipal deSaúde do Rio de Janeiro infor-ma que “está atenta à questãorelativa a recursos humanos etrabalhando para melhorar oquadro atual. O edital de umnovo concurso será divulgadonos próximos dias”. SV

ESTRELANDO: VIDEOTECA NA CLÍNICA DE AIDS

Entre os serviços oferecidos pela Clínica de Aids do PAM Antonio Ribeiro Neto,destaca-se o projeto Estrelando - Videoteca na Clínica de Aids, que promovemensalmente a exibição de filmes para os usuários. O objetivo é promover a

interação entre pacientes, familiares e profissionais e estimular a adesão ao tratamentoatravés da troca de experiências e do debate de questões comuns a todos. Inaugurada em2006, a iniciativa já acumula reconhecimento: em 2007, foi contemplada com o 1º lugardo Prêmio de Incentivo à Prevenção e ao Tratamento do HIV/Aids, promovido pelaSociedade Brasileira de Infectologia em parceria com o laboratório Bristol-Myers Squibb,e com o 2º lugar do Prêmio de Adesão ao Tratamento em HIV e Aids, do ProgramaNacional de DST/Aids do Ministério da Saúde.“A experiência de reunir diferentes pessoas em um mesmo espaço com um objetivocomum - assistir a um filme e debater sobre ele - tem sido bastante bem sucedida porqueestimula a convivência em grupo. Isso é muito importante porque, mais do que adesão aotratamento, buscamos a adesão à vida”, descreve a assistente social Marilza Emília daConceição Rodrigues, coordenadora do projeto. Os encontros acontecem na últimasegunda-feira de cada mês, na sala de reunião do PAM Antonio Ribeiro Neto (Av. Trezede Maio, 23, Rio de Janeiro. Telefone: (021) 2282.1334).

Leonardo Maia: preocupaçãocom futuro do serviço

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RIO DE JANEIROGrupo Fio da AlmaRua Vinte de Abril, 23 sala 202Centro - CEP: 20231-020 Rio de Janeiro - [email protected]. (21) 3970-1968 / (21) 2242-3166Atividades de prevenção à saúde,direitos, auto-estima e cidadaniadas mulheres em geral e profis-sionais do sexo do Rio

SANTA CATARINAHospital Dia - ItajaíRua Samuel Heusi, 120Centro - ItajaíTel. (47) 3349-3415 / (47)39085717Apóio psicológico e a adesão agestantes e mulheres em geral

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ACONSELHAMENTOPSICOLÓGICO GRATUITO NO RIOO Grupo Pela Vidda do Rio deJaneiro (RJ) já recebia quem visi-tasse a ONG pela primeira vez comuma conversa. Um psicanalista, umpsicólogo ou um voluntário costu-mam acolher o visitante, antes queele participe de qualquer atividade.Mas a partir de agora, a conversainicial pode desdobrar-se em aten-dimento psicológico. George Gou-veia, novo coordenador das açõesde psicologia do Pela Vidda/RJ,reuniu profissionais para atendergratuitamente, com hora marcada,quem procurar pelo serviço. Onúmero de sessões será limitado.Informações: (21) 2518-3993 /2518-1997.

CINEMAUnidos pelo Sangue: Aidsvolta às salas de cinemaO filme Unidos pelo Sangue,do diretor Thom Fitzgerald,que estreou nos cinemas dealgumas capitais do país emjaneiro, trata do início da epi-demia e sua expansão em três con-tinentes: Ásia, África e América do Norte.Baseado em histórias reais, o filme conta com aatriz Lucy Lui, de “As Panteras”, Shawn Asmore, oHomem de Gelo de “X-Men” e Sandra Oh, que participou de “Sideway- Entre umas e outras”.

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