s. tomé e príncipe

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S. Tomé e Príncipe. ENFERMAGEM HUMANITÁRIA. COOPERAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO. São Tomé e Príncipe. A República Democrática de São Tomé e Príncipe , é um estado insular localizado no Golfo da Guiné. Composto por duas ilhas principais ( S. Tomé e a Ilha do Príncipe) e várias ilhotas; - PowerPoint PPT Presentation

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Diapositivo 1

S. Tom e PrncipeMafalda Brito USP ACES Espinho/Gaia

ENFERMAGEM HUMANITRIA COOPERAO PARA O DESENVOLVIMENTOMafalda Brito USP ACES Espinho/Gaia So Tom e Prncipe A Repblica Democrtica de So Tom e Prncipe, um estado insular localizado no Golfo da Guin.Composto por duas ilhas principais ( S. Tom e a Ilha do Prncipe) e vrias ilhotas;Tem cerca de 1001 km;Com cerca de 187,4 mil habitantes (Fonte-INE-STP); Estado insular, sem fronteiras terrestres e relativamente prximo das costas do Gabo, Guin Equatorial, Camarese Nigria.

Foto retirada do Site Mapa de S. Tom e Prncipe Ideiassoltas.no.sapo.ptMafalda Brito USP ACES Espinho/Gaia Servios de sade S. Tom e Prncipe Hospital Central (Dr. Ayres de Menezes) em S.Tom, distrito de gua Grande.Unidades de internamento distritais em Cau, Lemb e na ilha do Prncipe.Centros de Sade em gua Grande, Cantagalo, Lobata e M-Zochi.Recursos humanos e materiais escassos, sendo parcialmente complementados pelo trabalho de vrias ONGs. Dificuldades de mobilidade e transporte dentro de um pas pequeno (no h transportes pblicos e as estradas esto em mau estado).A evacuao de doentes feita para o Gabo ou para Portugal.

Mafalda Brito USP ACES Espinho/GaiaTrabalho realizado em S.Tom e Prncipe, de Maro de 2011 a Setembro de 2911, no mbito do Projeto Doenas no Transmissveis do Instituto Marqus Valle FlorLocal PMI (Posto Materno Infantil)Tarefa proposta pela Coordenadora de enfermagem desta instituio Educao para a SadeJustificao aqui os enfermeiros falam pouco com os utentes perderam esse hbitoMafalda Brito USP ACES Espinho/Gaia PMI

Mafalda Brito USP ACES Espinho/GaiaEducar, envolvendo e incentivando a participao, implica disponibilidade e investimento na Promoo da Sade definida na Carta de Ottawa em 1986,como o processo atravs do qual os indivduos so capacitados para terem maior controlo e capacidade de melhorar a sua sade. Deve adotar-se uma conceo positiva de sade, realizando uma interveno que vise a diminuio das desigualdades e a construo de uma comunidae ativa e empenhada.Mafalda Brito USP ACES Espinho/GaiaDificuldades na Integrao da EquipaMetodologia de trabalho diferente;Cansados de receberem elementos estranhos no servio;Pouco seguros das suas competncias;Cultura (Leve-leve);Histria;Barreiras de comunicao apesar da lngua oficial ser o portugus.

Mafalda Brito USP ACES Espinho/GaiaPrincipais problemas encontradosFalhas na organizao do trabalho de enfermagemverificando-se que:

Afluxo de utentes apenas durante um pequeno perodo do dia;

Inexistncia de critrios de priorizao de utentes;

No mesmo local reservado para sala de espera de consulta juntam-se crianas que esperam uma consulta de rotina, crianas doentes e recm nascidos;

Falta de privacidade dos utentes (trs e quatro mes no mesmo gabinete de enfermagem);

Mafalda Brito USP ACES Espinho/GaiaPrincipais problemas encontradosMais do que um enfermeiro no atendimento de um mesmo utente;

Apenas pontualmente se faz educao para a sade, mas de uma forma rpida, pouco consistente e generalizada, no atendendo especificidade de cada pessoa (condio social, econmica e intelectual);

Registos (apenas vacinao) pouco prticos e de difcil consulta;

Cuidados de enfermagem funcionais - afeto a tarefas e fragmentao dos cuidados;

Mafalda Brito USP ACES Espinho/GaiaPrincipais problemas encontradosAusncia na maior parte dos dias de funcionrio para fazer o acolhimento e registo de chegada dos utentes pelo que tinha de ser feito pelos enfermeiros;

Falta de recursos materiais (apenas a monitorizao do peso est garantida embora a altura e o permetro ceflico tambm no faam parte dos dados a registar nos livros individuais de sade, inexistncia de material de revestimento e proteo de marquesas e balanas, falhas no material para a correta desinfeo de salas e materiais);

Cuidados de higiene insuficientes durante os perodos de atendimento, reservando-se a limpeza do espao apenas para o fim do turno.

Mafalda Brito USP ACES Espinho/GaiaEstratgia adotadaCriar algo diferente que no interferisse diretamentena rotina normal dos enfermeiros locais e que permitisse: Recolher dados sobre a populao; Integrar a equipa sem conflitos; Motivar os enfermeiros a alterarem comportamentos.Mafalda Brito USP ACES Espinho/GaiaConsulta de Enfermagem

Recm NascidoMafalda Brito USP ACES Espinho/Gaia Objetivo GeralAumentar conhecimentos das mes sobre cuidados ao recm nascido, sinais de alarme e sade da mulher neste ciclo de vida.Mafalda Brito USP ACES Espinho/GaiaObjetivos especficosCaracterizar e identificar necessidades de sade das purperas e respetivos filhos com idades compreendidas entre 0 e1 ms de vida;Promover educao para a sade da me e do recm nascido;Identificar crianas vulnerveis e de risco;Integrar a equipa sem alterar de uma forma direta a organizao de trabalho adotada;Desenvolver laos empticos com a equipa e a populao;Promover a partilha conhecimentos e experincias com a equipa;Identificar lacunas nos conhecimentos dos enfermeiros locais.Mafalda Brito USP ACES Espinho/GaiaAtividadesImplementar uma consulta de enfermagem do recm nascido;Elaborar e aplicar questionrio (processo do recm nascido) e entrevista s mes nesta consulta durante os meses de Maro, Abril e Maio;Educao para a sade;Aproveitar todos os momentos (pausas no trabalho, pedidos de colaborao em situaes desconhecidas para mim ...) para lhes dar a conhecer o meu trabalho, indicando as vantagens, motivando-os a adotarem novos comportamentos e lentamente deixar que fossem referindo temas nos quais necessitavam de mais conhecimentos. Mafalda Brito USP ACES Espinho/GaiaResultados do QuestionrioPopulao AlvoCem mes de crianas nascidas entre 15 de Maro de 2011 e 17 de Maio de 2011 que frequentaram a consulta de enfermagem do recm nascido no PMI.

Estes resultados no so representativos da populao mas apenas de mulheres que frequentaram esta consulta. No PMI funciona uma consulta dedicada exclusivamente a adolescentes e as crianas prematuras tm uma consulta especfica no hospitalMafalda Brito USP ACES Espinho/GaiaIdade das mulheres%15-20 anos18%20-30 anos62%30-35 anos12%35-40 anos5%40-45 anos3%N de Filhos%145%222%312%49%59%> 63%Escolaridade%S/ escolaridade3%1 -4 classe17%5-6 classe21%7-9 classe42%10-11 classe10%Curso Tcnico5%Licenciatura2%Situao laboral%N/trabalha47%Estudante8% Resultados do QuestionrioMafalda Brito USP ACES Espinho/Gaia Resultados do QuestionrioN de consultas durante a gravidez%12%28%34%412%59%617%715%810%99%109%114%121%Mdia de consultas 6,3Tipo de parto%Eutcito93%Distcito7%Local do parto%Maternidade94%DomiclioPor parteira ou enfermeiro6%

Principal causa do parto no domicilioDificuldade no transporteMafalda Brito USP ACES Espinho/Gaia Resultados do QuestionrioPeso ao nascer%250030003500400045001%S/ registo7%Mafalda Brito USP ACES Espinho/Gaia Resultados do QuestionrioH uma possvel incorreo dos registos no BoletimIndividual de Sade da criana :Nos dados relativos s semanas de gestao h um nmero muito elevado de 40 semanas contra um nmero reduzido de 42 e a utilizao do termo nove meses de gestao;H uma taxa muito elevada de crianas com estatura de 49 e 50 cm e que apresentam PC com valores inferiores a 33cm;O ndice de Apgar tanto ao 1 como ao 5 minuto tem uma taxa muito elevada de valores 6 e 7 e ao 5 minuto no h nenhum registo com valor 10. Mafalda Brito USP ACES Espinho/GaiaResultados do QuestionrioTemasFalta de conhecimentosAmamentao/cuidados com os seios80%Importncia de pesar o beb nas primeiras semanas80%Banho e cuidados com a pele90%Cuidados com o cordo umbilical60%Limpeza ocular100%Massagem abdominal100%Cuidados com o calor75%Forma correta de transportar o beb70%Perigos de uma m vigilncia do beb95%Vigilncia no puerprio e Planeamento Familiar40%Mafalda Brito USP ACES Espinho/Gaia Resultados do QuestionrioPrincipais problemas detetados nas crianas:Conjuntivite - 14%;Dermatites 5%;Obstipao 3%;Diarreia 1%;Tosse 2%;3% das crianas apresentavam fratura da clavcula;Aumento insuficiente de peso nas primeiras 3 semanas: 4%;Encontrados vestgios de cinzas na ferida umbilical;Encontrados vestgios de folhas na pele das crianas;Mes referiram ter dado a ingerir s crianas gua de bao.Mafalda Brito USP ACES Espinho/GaiaPrincipais intervenes realizadasImplementao da consulta de enfermagem ao recm-nascido;Caracterizao e identificao de necessidades de sade das purperas e respetivos filhos com idades compreendidas entre 0 e 1 ms de vida Educao para a sade; Identificao de necessidades de formao dos enfermeiros; Identificao de problemas de organizao do trabalho dos enfermeiros;Orientao de enfermeiros na programao, estruturao e realizao de formaes; Elaborao de um projeto de visitao domiciliria a famlias com crianas vulnerveis e de risco.

Mafalda Brito USP ACES Espinho/GaiaEm colaborao com a equipa foi possvelOrientao de enfermeiros na programao, estruturao e realizao de formaes. Realizao de duas formaes nas quais os formadores foram enfermeiros do PMI e os formandos enfermeiros do Hospital Ayres Menezes e dos centros de sade.

Mafalda Brito USP ACES Espinho/GaiaTemas das formaesCuidados de enfermagem no ltimo trimestre de gravidez;Cuidados de enfermagem ao recm-nascido;Alimentao no primeiro ano de vida;Protocolo de consulta de enfermagem da criana no primeiro ano de vida;Registos de enfermagem.

Mafalda Brito USP ACES Espinho/Gaia Avaliao da 1 formaoMafalda Brito USP ACES Espinho/GaiaElaborar um projeto de visitao domiciliria a famlias com crianas vulnerveis e de risco (aprovado pelo Instituto Marqus Valle Flor e pela coordenadora local do Projeto Doenas No Transmissveis).Em colaborao com a equipa foi possvelMafalda Brito USP ACES Espinho/Gaia Resultado das Intervenes48% das mes depois de perceberem a importncia de pesar e vigiar a criana cumpriram as marcaes;Evoluo positiva na aquisio de conhecimentos das mes;Integrao na equipa e detetadas lacunas nos conhecimentos dos enfermeiros locais.

Mafalda Brito USP ACES Espinho/Gaia Resultado das Intervenes48% das mes depois de perceberem a importncia de pesar e vigiar a criana cumpriram os agendamentos de consulta

Evoluo positiva na aquisio de conhecimentos das mes;

Integrao na equipa e detetadas lacunas nos conhecimentos dos enfermeiros locais.

Alterao de comportamentos dos enfermeiros:

Atendimento prioritrio dos recm nascidos;

Educao para a sade individualizada;

Mafalda Brito USP ACES Espinho/Gaia Resultado das IntervenesEmpenho na preparao dos temas das formaes;

Vontade de mudar (refletido nas questes que iam formulando);

Pesquisa de fichas j existentes para se iniciarem registos individualizados de vacinao e de crianas vulnerveis e de risco;

Maior preocupao na superviso da higiene e limpeza do local.

Implementao de um projeto de visitao domiciliria a famlias com crianas vulnerveis e de risco.

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Projeto de visitao domiciliria afamlias com crianas vulnerveis e de risco.

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Mafalda Brito USP ACES Espinho/GaiaO Cuidar Cultural tem em conta a totalidade e a perspetiva holstica da vida e da existncia humana ao longo do tempo, inclui os fatores de enquadramento social, a viso do mundo, a histria e os valores culturais, o contexto ambiental, as expresses da linguagem, os padres populares e profissionais, est aberto s diferenas culturais, tem um estilo de aprendizagem centrado na pessoa e utiliza conhecimento e recursos culturais nos cuidados prestados. Madeleine LeiningerMafalda Brito USP ACES Espinho/Gaia O essencial invisvel aos nossos olhos. Saint ExupryMafalda Brito USP ACES Espinho/Gaia Bibliografia

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