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SindSaúde/PR - Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos Es-taduais dos Serviços de Saúde e Previdência do Estado do Paraná

Rua Mal. Deodoro, 314, 8º andar, cj.801, Ed. Tibagi, Curitiba, PR, CEP 80.010-010. Fone (041)3322-0921, fax (041) 3324-7386. Endereço eletrônico [email protected] Coordenadora geral: Elaine Rodella.Diretora de Comunicação: Ana Lúcia Canetti. Jornalista responsável: Luiz Herrmann (DRT-PR 2331). Diagramação:Mainardes Comunicação (41-3569-0497). Impressão: Gráfica Helvética. Tiragem de 6 mil exemplares. É permitida areprodução com a citação da fonte.

Sindicato realiza terceiro encontro de gênero

Questões trabalhistasSempre às quartas-feirasDas 9h às 12 horas

Plantões JurídicosQuestões previdenciáriasSempre às sextas-feirasDas 9h às 12 horas

Agende seu horário pelo fone (41)3322-0921

Mulher

Sou funcionária da Sesa,tenho 53 anos e 5 meses. Paraefeitos legais como funcionáriapública tenho 19 anos, 5 mesese 21 dias em 31 de janeiro des-te ano.

O tempo de contribuiçãoaté 15/12/98 (Emenda Constitu-cional 20) deu 24 anos e 8 me-ses. E até 30/12/03 (Emenda Cons-titucional 40), 29 anos 8 meses e16 dias. E o tempo para apo-sentadoria convertido deu 33anos 9 meses e 18 dias.

1) Gostaria de saber qualdas leis eu me encaixaria pararequerer a aposentadoria e se,para receber o proventos inte-grais e a paridade, tenho queesperar completar os 55 anos.

2) Outra dúvida é quanto

Servidora tira dúvidas

SEU DIREITO

ao PCCS, pois em 2002 eu apre-sentei uma pós-graduação etive a promoção. Agora segun-do informações, parece-me quesó poderei ser promovida porantigüidade, que seria de 25anos, coisa que ainda não te-nho. Porém, tenho outra pós-graduação, mas não tenho os20 anos (faltam 6 meses).

3) A minha dúvida é mes-mo eu estando quase para apo-sentar eles não vão considerar,e qual é a data que eles vão con-siderar. Será a data da assina-tura do decreto ou a data daimplantação?

4) Quanto ao abono perma-nência vou requerer agora, masquanto ao anuênio eu já tenhodireito?

1) Pela regra de transição daEC 20/98 pela EC 41/03, a servi-dora pode obter a aposentadoria pro-porcional com base no último ven-cimento, com isonomia e paridadepor ter cumprido todos os requisitosaté a vigência da EC 41/03.

Mas, como ela quer se aposen-tar integralmente, terá que comple-tar 55 anos. Não pode se beneficiarda “Regra dos pontos” (EC 47/05), pois não possui 25 anos de ser-viço público.

Você tem direito ao abono per-manência e pode requerê-lo. Quan-to ao direito a adicionais por tempode serviço vale a regra: o servidorrecebe no máximo 5 quinqüêniosao completar 25 anos de serviçopúblico. Quando completa 30 anosnão recebe o sexto quinqüênio. Ape-nas quando completa 31 anos o ser-

vidor recebe 5% sobre o salário acada ano (como se fosse anuênio)no limite de 5 anos ou 25%incorporavéis a aposentadoria.

Sobre a promoção do PCCS,você está na classe II. Para ser pro-movida à classe I tem de cumprirum dos requisitos: ter 20 anos deserviço no estado (qualquer órgãopúblico estadual) e uma pós-gra-duação. Por não ter 20 anos com-pletos de serviço público, não serácontemplada com a promoção. Maisinformações você encontra na pá-gina 4.

O governo considera a data doDecreto 1982 como limite para seconsiderar tempo de serviço. Ouseja, o servidor precisa ter 20 anoscompletos de serviço público e terconcluído o curso até 24 de dezem-bro de 2007.

O SindSaúde protocolouofício à secretária Maria Mar-ta, em 14 de março para pedira correção urgente de errogravíssimo na Declaração deRendimentos em 2007, parafins de declaração do Impos-to de Renda.

Parcela significativa dosservidores da saúde teve des-contos salariais que persisti-ram durante longos e difíceismeses e lhes acarretaramgrandes dificuldades finan-ceiras.

Por mais um equívoco do

Estado, a declaração contéma soma dos salários, como seos descontos não tivessemexistido.

Os servidores não podemaceitar esse documento e de-clarar o que não receberam.Isto seria uma flagrante frau-de. Por isso, no ofício, a dire-ção sindical questionou a se-cretária se o Estado teria de-clarado esse pagamento totalou se o fez de forma parcial?Estariam os servidores, então,sujeitos a cair na malha finado leão?

Cabe ao Estado, promotordesta informação errada, de-satar o nó. Portanto, solicita-mos, desde já:

- cópia do envio de retifi-cação à Receita Federal, con-tendo o nome de todos os des-contados da Sesa e a efetivarenda de cada servidor; e

- emissão imediata denovo documento para fins dedeclaração do imposto de ren-da a ser enviada a cada servi-dor que foi vítima de medidatão prejudicial a vida dos ser-vidores.

Estado erra ao emitir Declaração deRendimentos e sindicato pede retificação

Nos dias 13 e 14 de março oSindSaúde/PR realizou o 3º En-contro de Gênero. Participaram mu-lheres e homens da categoria. Noencontro foram realizadas diferen-

tes atividades que propunham a re-flexão do papel da mulher na so-ciedade.

O objetivo dos trabalhos foipromover a consciência de uma

nova relação solidária e de parceriaentre homens e mulheres.

O encontro ocorreu no Cepat(Centro de Pesquisa e Apoio ao Tra-balhador), em Curitiba.

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Um arremedo à falta de políticas para funcionáriosCasa do Servidor

O governo anunciou noinício de março que implan-tará um ambulatório para as-sistência a saúde no prédioonde funcionava o Instituto dePrevidência (IPE), em Curiti-ba. Atualmente esse imóvelabriga a perícia médica e aParanaprevidência.

A idéia do governo é criarno local um posto de recursoshumanos para auxiliar os ser-vidores públicos em questõesfuncionais e oferecer cursos decapacitação, a esse conjuntode serviços o estado denomi-nou Casa do Servidor.

Promessas e propostas -Parece que o governador en-trou na fase de querer agra-dar o servidor e recuperarpromessas clientelistas de

campanha. No processo elei-toral de 2002 o candidato Re-quião prometeu reativar oIPE, que até 1998 oferecia ser-viços de consultas médicas,odontológicas, psicológicas ede fisioterapia.

Após a desativação do ins-tituto, os serviços passarama ser feitos pelo SAS (Serviçode Atentimento ao Servidor).Ocorre que nem o IPE, nem oSAS atendem às necessidadesdos servidores. Para a direçãodo SindSaúde, além de aten-dimento digno para trata-mento, o servidor precisa deuma política de saúde do tra-balhador.

A Casa do Servidor pareceestar longe disto, pois deixano ar mais perguntas do que

Ao propor a Casa do Ser-vidor, o governo mostra quenão tem visão abrangentepara a saúde dos servidorespúblicos.

O governo deveria estabe-lecer uma política de saúde dotrabalhador no serviço públi-co. Começaria com o levanta-mento dos fatores que levamo servidor a adoecer.

Ambientes inadequadospodem causar doenças ou aci-dentes, como escada escorre-gadia, falta de carrimão ou fi-ação exposta. A exposição ariscos biológicos ou químicosé constante ameaça à saúde.Da mesma forma, sobrecargade trabalho e chefias autori-tárias e assediadoras levam adoenças psicológicas.

É preciso ter uma políticade identificar e enumerar osriscos a saúde no ambiente detrabalho, com a adoção demedidas para superar os pro-

O SAS beneficia mais oshospitais do que os servido-res ou o Estado. Isto porquetodos os hospitais e ambula-tórios privados que prestamserviços recebem um valorfixo mensal sem ter que pres-tar contas.

Se o hospital atender nomês dez servidores ou apenasum, o dinheiro a ser recebidoé igual. Não há controle daquantidade e da qualidadedos atendimentos.

Esse mecanismo automá-tico de repasse de dinheiropúblico é uma enorme irregu-laridade. O SAS é uma máqui-na de fazer dinheiro. Se oshospitais tivessem prejuízo,já teriam denunciado e encer-rado o contrato.

É por tudo isto que a qua-lidade do SAS deixa muito adesejar. A demora, o descaso,a restrição de procedimentosmédicos se tornam incompre-ensíveis se olharmos o mon-tante que eles recebem.

SAS X SUSOutro problema sério é a

blemas e inadequações paraeliminar ou diminuir os ris-cos. Essa decisão política ali-ada a construção de dadosepidemiológicos.

Precisamos de um sistemade registro das doenças e aci-dentes que acometem os ser-vidores.

O governo não dispõe deinformações sobre a saúde dofuncionalismo. E parece nãoter interesse, pois compararesses dados pode indicar queo trabalho, um determinadoambiente faz adoecer partesignificativa dos servidores.

Para o governo, significareconhecer que a adoção demedidas para reduzir os efei-tos nocivos (como redução dejornada, aposentadoria espe-cial semperda de direitos, etc),não são privilégios. São neces-sárias para que se possa tra-balhar com segurança física epsicológica.

respostas:• Será uma saída reformar

o prédio e instalar ambulató-rio?

• Será um novo ambula-tório ou o ambulatório do cen-tro de Curitiba será desloca-do para o bairro São Francis-co?

• Haverá mais consultas emais atenção ao usuário?

• E o pessoal do interior doEstado, como fica?

• Será que a Casa do Ser-vidor não vai gerar a desin-cumbência dos hospitais con-veniados do atendimento aoSAS? Essas unidades privadaspoderão mandar o servidorpúblico ao ambulatório, emvez de atendê-lo. E continua-rão a receber seus recursos.

origem dos recursos que sus-tentam o SAS. A ConstituiçãoFederal (por meio da Emenda29) proíbe a utilização de re-cursos da saúde pública parasistemas fechados de assis-tência à saúde.

Ou seja, o SAS, que atendeapenas os servidores e seusdependentes não pode receberrecursos destinados ao SUS,

que abrange toda a população.A rigor, o Estado deveria

investir com prioridade noSUS para que este sistemapossa atender bem a toda apopulação, inclusive os servi-dores públicos. Aí não have-ria a necessidade do SAS, dareativação do IPE, da Casa doServidor ou qualquer outramedida paliativa.

SAS é um ralo de dinheiro público

Sou do noroeste do Paraná eestamos com um problema de aten-dimento do SAS. Os médicos e oshospitais que nos atendiam em Lo-anda e em Paranavaí estão se des-credenciando. Para consultar umespecialista do SAS temos que ir aMaringá, a 200 km de distância.

Não sei o que está acontecendo. Jáliguei no 0800-600-0022 e a úni-ca explicação é de que os especia-listas de Loanda não atendem maispelo SAS.

FAN(Esta mensgem enviada porum servidor ao sindicato)

Estado precisa de programapara a saúde do servidor

Exemplo de como (não) funciona o SAS

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Promoção

Servidores pressionam e governo muda critérioCom a Resolução 3423, o

governo alterou um dos cri-térios para a promoção dosagentes profissionais. Agora,o servidor pode optar pelapromoção por antigüidade oupor merecimento, indepen-dente da opção feita na pro-moção anterior (só não pode

repetir título já apresentado).Essa mudança resultou da

pressão que os servidores re-alizaram junto ao governo. OSindSaúde, por exemplo,apresentou a proposta emreunião realizada a 27 de fe-vereiro com assessores daSeap. Nos dias 4 e 5 de março,

Há muito tempo sabemosque o Estatuto do Funcioná-rio Público merece passar porrevisão. O sindicato sempreteve interesse em negociarmudanças, mas também pro-cura ser cauteloso. Não adi-anta propor essas modifica-ções quando o cenário políti-co é desfavorável para que ostrabalhadores alcancemavanços em seus direitos.

No período lernista (1995-2002) somente tivemos preju-ízos. Não cabia nessa épocadefender a revisão de lei tãoimportante para o funciona-lismo. Lerner certamente usa-

ria o rolo compressor na As-sembléia Legislativa para re-tirar nossos direitos.

Agora o governo vem coma proposta de revisar a lei6174/70. O pontapé inicial foidado, mas nós, servidores, te-mos de entrar nessa disputapara defender uma revisãoque retire o entulho autoritá-rio ( Estatuto foi feito durantea ditadura), assegure canaispermanentes de negociação,resguarde os direitos que te-mos e avance nas conquistas.

Um modo de participar éenviar sua opinião ao sindi-cato sobre itens do estatuto

Revisar o Estatuto: para o bem ou para o mal?

1. Antigüidade ou merecimentoO servidor pode optar pela promoção por antigüidade ou pormerecimento, independente da opção feita na promoção ante-rior (só não pode repetir título já apresentado).

2. Prazos para entregar documentaçãoO prazo para a entrega da documentação termina em 31 demarço. A direção sindical criticou o prazo curto. O governoafirma que a intenção é implantar esta e as demais promoções(de 1º e 2º graus) até o final do ano. O governo estima pagar aspromoções já em maio.

3. Promoção por merecimento (diploma)• Para quem está na Classe III, precisa ter 10 anos de serviço euma pós-graduação.• Para quem está na Classe II, precisa ter 20 anos de serviço euma pós-graduação.

4. Promoção por tempo de serviço• Para quem está na Classe III, precisa ter 15 anos de serviço• Para quem está na Classe II, precisa ter 25 anos de serviço.

5. CertificadoO servidor deverá apresentar certificado e histórico escolarde curso concluído até 24 de dezembro de 2007.

6. Tempo de serviçoO servidor deverá ter completado tempo de serviço no Estadodo Paraná até 24 de dezembro de 2007, independente das se-cretarias onde atuou e vínculo celetista ou estatutário.

7. Diploma ou tempo de serviço?Se você já alcançou o tempo de serviço necessário para a pro-moção (15 anos na classe III e 25 anos na classe II), talvez nãoseja bom usar seu título agora. No próximo ano ele poderá serutilizado para progredir duas referências na mesma classe.Ou então, pode ser guardado para a próxima promoção. Im-portante é não invalidar o seu diploma. Mas, atenção: antesde tomar esta decisão, será necessário observar os critérios depontuação, que ainda não foram definidos.

8. VagasEntregar a documentação não significa que a promoção seráautomática. O servidor concorre dentro de um limite de va-gas abertas pelo governo.

Informações importantespara a promoção

a categoria promoveu chuvade fax. Mesmo que o governofirme o pé, percebemos que,passo a passo, vamos avan-çando. Importante é persistirna luta e não esmorecer.

Pressão no dia 31 - Às de-mais propostas de mudançaspara a promoção dos agentes

profissionais (3º grau) temsido rechaçadas. No entanto,o governo se comprometeuem abrir discussão com res-peito às promoções dos agen-tes de execução e de apoio (2ºe 1º graus).

que podem ser melhorados.Queremos atender de manei-ra mais eficaz a realidade dacategoria. Envie suas propos-tas até o final do mês.

Rever o Estatuto é maisuma via para continuar a dis-cutir a jornada de trabalho.Já apresentamos propostapara melhorar o texto desteimportante capítulo. Depen-dendo do nosso poder de mo-bilização e luta, podemos in-clusive regulamentar as situ-ações de escalas de plantõesprevendo a compensação dosplantões realizados em feria-dos.

Como em abril de 2007, os servidores da saúde vão à luta pelos seus direitos no dia 31 de março

Agora precisamos ampli-ar a pressão sobre o governopara melhorar os critérios dasatuais promoções e assegurarnegociações para as próximas,de modo a garantir critériosjustos a todos os servidores.

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Mobilização

Nossos direitos a gente conquista na luta

• Reajuste salariala) A inflação de maio de 2007

a abril de 2008 (projeção) é em tor-no de 5,5% e precisa ser repassadaaos salários.

b) Os reajustes pagos no go-verno Requião não repuseram asperdas que acumulamos durantemais de dez anos de salários conge-lados. A inflação de agosto de 2005a abril de 2007 foi de 136,6%. Osreajustes obtidos na gestão Requi-ão são de 29,9%. Para zerar as per-das históricas é necessário aumen-to de 82%.

c) Somando estes dois percen-tuais, para recompor o poder de com-pra dos salários é necessário rea-juste de aproximadamente 92%.

Estes percentuais foram calcu-lados tomando por base o Índice deCusto de Vida (ICV), que é a infla-ção medida pelo Dieese.

• Compensação pelo atrasoNo ano passado, também tive-

mos perdas decorrentes da demorado governo em implantar o reajus-te. Entre maio e setembro recebe-mos salário sem qualquer correção.Para compensar essa perda, o go-verno precisa pagar um abono de13,36% para todos, aposentados eem atividade.

• GAS para os aposentadosNão pagar a GAS aos aposen-

tados é uma incoerência e profundodesrespeito com aqueles que tantofizeram pela saúde do povo. O Sind-Saúde nunca aceitou essa discrimi-nação com os aposentados.

Vemos ainda que muitos servi-dores adiam indefinidamente a apo-sentadoria porque sabem que terãodificuldades em sobreviver sem aGAS.

Hoje os servidores contribuempara a Previdência sobre a GAS,mas aos aposentados ela é paga deforma proporcional. Somente quementra agora pode levar a GAS in-tegralmente para a aposentadoria.E os atuais aposentados, como fi-cam? Os aposentados merecem vi-ver com dignidade e respeito.

• Reajuste da GASDesde outubro de 2004, quan-

do foi implantada, a Gratificaçãode Atividade em Saúde (GAS) nãoteve reajuste algum. A inflação atéfevereiro, medida pelo Dieese, é de16,6%. É este o aumento que que-remos para corrigir o valor da GAS,que passariam a valer R$ 583 eR$ 816.

• PCCS e jornada de trabalhoUm Plano de Cargos, Carrei-

Nossas reivindicações

No dia 31 de março os servidoresda saúde vão realizar grande mani-festação em Curitiba. O objetivo épressionar o governo para que atendaas nossas reivindicações.

Este é um ano de eleições. Este fatordeixa o governo mais sensível paranegociar com os servidores.

Nossa pauta contém itens que ogoverno já conhece muito bem e o go-verno precisa apresentar propostasmais concretas .

Por este motivo, no dia 31 de mar-ço será muito importante reunir o

ras e Salários que atenda as especi-ficidades do pessoal da saúde preci-sa ser implementado. Este PCCSdeve prever as jornadas de 20 e de30 horas, a exemplo do PCCS dosservidores de Santa Catarina.

O governo não pode alegarque é da sua política não negoci-ar planos separados. No momen-to está elaborando um PCCS ex-clusivo para os funcionários dasescolas.

• Política de saúde do traba-lhador

As peculiaridades do serviço de-senvolvido, sobrecarga de trabalho,assédio moral e más condições deambiente de trabalho são elementosque fazem adoecer os servidores pú-blicos. É necessária uma política deprevenção, tratamento e acompa-nhamento desses funcionários, pre-

servando todos os seus direitos, paraque todos possamos viver e traba-lhar melhor.

• Decreto da promoçãoO Decreto 1982 foi feito para

impedir as promoções do maior nú-mero de servidores. Queremos cri-térios mais justos e que estimulemos servidores a buscar melhor for-mação.

• Concurso públicoDesde os anos 80 o governo do

Paraná não realiza amplo concur-so para a saúde pública. Muitos ser-vidores estão prestes a se aposentare não há quem os substitua. Novasunidades de saúde não funcionampor falta de pessoal. Ações pactua-das pela Sesa com o Ministério daSaúde também precisam de servi-dores para desenvolvê-las.

maior número possível de servidores.Quanto mais gente, maior será o im-pacto frente ao governo.

Colabore com a mobilização. Con-verse com seus colegas nos locais detrabalho e se organizem para viabili-zar a presença de grandes caravanas.

Entrem em contato com o sindica-to para saber como proceder para via-bilizar a locomoção.

Não deixe de participar. Não deixeque o governo tome o que é seu de di-reito!

A direção do SindSaúde e das de-mais entidades que compõem o Fórumdos Servidores reuniram-se com a se-cretária da Administração Maria Mar-ta Lunardon. O encontro ocorreu naprópria secretaria, no dia 13 de março.

Entre os temas tratados estavamitens da nossa pauta de reivindicações,como a promoção, reajuste salarial,reajuste da GAS e outras reivindica-ções do funcionalismo.

Segundo o governo, a equipe daSeap mostrou que está desenvolven-do estudos para viabilizar parte dapauta de reivindicação. Mas, para osservidores as propostas apresentadassão tímidas.

Para avançar, é preciso realizaruma grande manifestação no dia 31 econtinuar a pressão para sensibilizaro governo para que atenda nossas rei-vindicações.

Negociações precisam avançar

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Reformas e construções

Contradições da política desordenada na saúdeA cada ano o governo di-

vulga que os hospitais emconstrução ou ampliação en-trarão em funcionamento.

As obras, entre uma para-da e outra, vão capengando.Capenga também e o plane-jamento, isso porque as açõesnecessárias para que os hos-pitais sejam colocados emfuncionamento vão para alémda construção de prédios. Épreciso realizar concursopara a contratação de pesso-al e, muitas vezes, fazer cursode atualização na equipe quevai trabalhar. Tem de iniciara licitação dos equipamentos.O governo dá mostras de quecomeçou as construções emum planejamento prévio decomo iria colocar em funcio-namento essas unidades.

É possível que neste anofinalmente entrem em funcio-namento alguns dos hospi-tais. O Centro Hospitalar deReabilitação, em Curitiba, foiinaugurado no ano eleitoral de2006. Permanece fechado e emjaneiro deste ano o governoanunciou que a contrataçãode funcionários será terceiri-zada, por meio da APR (As-sociação Paranaense de Rea-bilitação).

Mordendo a línguaApesar do discurso em

defesa do patrimônio públi-co, na Saúde Requião tem pre-

serviços e ficar com o lucro.Se ocorrer prejuízo, o Estadosocorre.

Apesar de todo investi-mento há muita reclamaçãoque o hospital não está fun-cionando.

Recentemente os operári-os paralisaram as obras noHospital Infantil de CampoLargo. Eles pararam e fizeramprotesto porque a construto-ra teria feito os empregadosassinarem os recibos dos sa-lários, mas não depositou osvalores em suas contas.

Paralisadas também estãoas reformas nos hospitaisZona Sul (HZS) e Zona Norte(HZN), de Londrina. No HZSas obras começaram no pri-meiro semestre de 2006. Háseis meses elas pararam e nãotêm perspectiva de continu-ar. “Está tudo apertado, nãotem espaço para nada e tematé pacientes pelos corredo-res”, denuncia uma funcioná-ria.

A mesma situação se repe-te no HZN. Em agosto do anopassado servidores locais e oSindSaúde fizeram manifes-tação para denunciar à popu-lação as irregularidades, quepunham em risco a saúde deservidores e de pacientes.

Passados seis meses a si-tuação não mudou e recente-mente os pedreiros foram de-

mitidos. Com poucos leitos nopronto socorro, é comum pa-cientes esperarem por vaga emmacas, com apenas um biom-bo os separando do movimen-to do hospital.

Em Francisco Beltrão, Pon-ta Grossa, Paranaguá e outrascidades há hospitais sendoampliados ou em construção.Mas até o momento não háprevisão de concurso público.Por que a demora para esteplanejamento? Para alegar ur-gência e realizar contrataçõesprecarizadas? Ou espera aaprovação das Fundações deDireito Privado?

Como servidores e defenso-res da saúde pública, devemos

ficar dizer não a essa políticade precarização do atendimen-to e dos direitos dos trabalha-dores. Temos de dar um bastana imoralidade!

Saúde integralNão bastam novas unida-

des para melhorar a saúdepública. A ampliação da redehospitalar deve ser acompa-nhada de uma política deatenção básica que dê quali-dade às unidades básicas desaúde. Se esse atendimentonão for eficiente, tudo vai pa-rar no hospital. Então, nãoestaremos oferecendo bomserviço à população. Estare-mos enxugando gelo com to-alha quente.

Operários paralisaram obras do Hospital de Campo Largo

Trabalhadores do Hospital de Reabilitação serão terceirizados

ferido a alternativa neolibe-ral de terceirizar a mão-de-obra. Essa intermediação é ile-gal e prejudica os trabalhado-res e precariza a assistênciaem saúde. É ilegal porque nasunidades do Estado só podemtrabalhar servidores concur-sados. É nociva porque o lu-cro fica com quem contrata ealoca o empregado.

Esta ilegalidade se repetetambém na ampliação daSanta Casa de Paranavaí. OEstado já investiu R$ 692 mi-lhões na unidade e entregoutudo pronto à administraçãoao setor privado. É fácil ter umnegócio em que o Estado for-nece equipamentos e infra-es-trutura, ficando para o admi-nistrador privado explorar os

Ampliação da Santa Casa de Paranavaí é um bom negócio, ao setor privado

Obras em hospitais de Londrina estão paradas e prejudicam atendimento

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Servidores da saúde querem soluçõesHUOP

A comunidade universitá-ria da Unioeste está em pé deguerra com o governador. Esterenomeou Alcebíades Orlan-do reitor da universidade,depois de uma disputa eleito-ral vencida por Altevir Cas-tro dos Santos.

Requião recebeu a listatríplice com os nomes maisvotados e nomeou aquele desua preferência, desrespei-tando a vontade da comuni-dade.

Cerca de 100 estudantesvieram a Curitiba, fizeramdiversos protestos. Eles bus-caram reuniões com a Secre-taria da Ciência e Tecnologia(Seti) e com demais autorida-des, para fazer valer a auto-nomia universitária.

Para os servidores vincu-lados à Sesa e que atuam noHospital Universitário doOeste do Paraná (HUOP), ofato de haver eleição era umaesperança de que um novoreitor pudesse promover mu-danças na direção do hospi-tal. São cerca de 150 funcio-nários que se sentem segrega-dos na instituição.

Problemas antigos - Hámuitos problemas que os ser-vidores da Saúde querem verresolvidos. O setor de Recur-sos Humanos do hospitalpouco conhece sobre as espe-cificidades desses funcioná-rios e não sabe orientá-los cor-retamente. Isto porque os tra-balhadores da universidadetêm outro PCCS, com outrascaracterísticas.

Acompanhados da dire-ção do SindSaúde/PR, repre-sentantes dos servidores doHUOP reuniram-se em janei-ro com o secretário GilbertoMartin e expuseram suasqueixas em relação à Seti e àgestão dos trabalhadores.

A reivindicação é simples-mente que a Sesa nomeie umservidor de carreira paraatender às demandas de re-cursos humanos quanto a fé-rias, licenças e aplicação dasregras do PCCS. O caos é tãoacentuado que até atestadomédico vira polêmica e moti-vo de desrespeito a um direi-to do servidor.

O secretário comprome-teu-se a colocar uma pessoa Servidores da Saúde no HUOP já denunciavam problemas na 7ª Conferência de Saúde, em 2005

foto

: Arq

uivo

da 10ª Regional de Saúde paracuidar dos recursos humanos,a fim de superar os conflitoscom a Seti. Os servidores con-tinuam aguardando o enca-minhamento da promessa dosecretário.

Urna - Os servidores daSesa no HUOP também ten-taram participar das eleições.Com uma medida judicialobtida poucas horas antes dofim do pleito, foi aberta umaurna que em cerca de uma

hora obteve mais de dois ter-ços de comparecimento.

Na seqüência, a Justiçaconsiderou que eles não pode-ria participar do pleito (por-que são vinculados à Sesa) e aurna sequer foi escrutinada.

Muitos servidores querem se apo-sentar e aguardam há meses que a Sesaforneça a declaração de tempo traba-lhado em local insalubre ou perigoso dotempo cujo vínculo era regido CLT.

Uma parcela de servidores conse-guiu a declaração. Procurou o INSS parasolicitar que seja considerado um tem-po a mais por conta do trabalho desen-volvido em permanente contato com in-salubridade ou periculosidade.

Decisões diferentes - O INSS temconsiderado para alguns o tempo amais e para outros tem negado.

O servidor agraciado com o seu di-reito deve levar a certidão conferida peloINSS até seu setor de pessoal paraaverbar o tempo total considerado peloINSS. Para a segurança do servidor, éaconselhável que entregue sempre uma

Conheça os limites e as possibilidades dessa lutasando a possibilidade de ingressar comuma ação requerendo que a contagemtrabalhado em contato permanentecom insalubridade ou periculosidadedo período estatutário seja considera-do como tempo especial, com contagema mais para fins de aposentadoria. Aação diria respeito ao período após 1992até o final do julgamento da ação.

Uma ação de servidora federal tevedecisão favorável no Supremo TribunalFederal. Estamos analisando este casopara observar se podemos usá-lo comoexemplo para ingressarmos com a mes-ma medida. É o sindicato sempre na lutapelo direito do servidor.

cópia autenticada e fique com a origi-nal. Entretanto, quando o servidor nãotem o direito reconhecido pelo INSS ocaminho é uma ação jurídica.

Possibilidades e tropeços - Para re-clamar esse direito a ação é individual.O servidor tem de provar que traba-lhava em local insalubre. Como esseperíodo é anterior a 1992 e muitos lo-cais de trabalho já passaram por modi-ficações, nem sempre o perito indicadopelo juiz vai afirmar que o trabalhadortinha contato permanente com agentesbiológicos ou insalubres. No caso deperder a ação, o autor terá de pagar oshonorários do perito e do advogado doINSS.

Analisando cada casoSe a pessoa já adquiriu tempo para

se aposentar agora ou o alcançará nos

próximos quatro anos (período médiodo processo judicial), não vale a penaingressar com a ação. Nestes casos, se-ria nulo o ganho de reduzir o tempo detrabalho e obter mais cedo a aposenta-doria

Nossa ajuda - Em caso de dúvida,todas as sextas-feiras o SindSaúde ofe-rece aos filiados orientação jurídica es-pecializada que atendem o servidor naárea de aposentadoria. Traga o seu casoe faremos a correta orientação.

Período estatutário - A contagem detempo a mais para a aposentadoria noperíodo estatutário não é regulamen-tada. Por isto, o SindSaúde está anali-

Contagem a mais de tempo em atividade insalubre ou perigosa para aposentadoria

www.sindsaudepr.org.br

Page 8: Rua Mal. Deodoro, 314, 8º andar, cj.801, Ed. Tibagi, …SindSaúde/PR - Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos Es-taduais dos Serviços de Saúde e Previdência do Estado

Governo deve apoiar as jornadas da saúde também

Os Estados Unidos é o prin-cipal centro capitalista con-temporâneo. E o que os capi-talistas liberais mais abomi-nam são as políticas públicas.

Por este motivo, o atendi-mento à saúde nos EUA é ba-sicamente privado. Num paísonde tudo se regula pelo mer-cado, quem tem dinheiro podecomprar atendimento dequalidade e quem não tem,sofre à míngua.

Este é o pano de fundo dodocumentário Sicko - $O$Saúde do cineasta estaduni-dense Michael Moore. No fil-me, Moore compara o funcio-namento do sistema de saúdeamericano com outros paísesindustrializados. Ironiza asautoridades do seu país e pro-voca.

O governador Roberto Re-quião declarou apoio à

campanha que as cen-trais sindicais reali-zam para diminuir

de 44 para 40 ho-ras semanais ajornada máxi-ma de trabalhono país. Requi-

ão tambémcolocou arádio eTV Edu-cativa à

disposição dos trabalhadores,para dar visibilidade a cam-panha tão importante.

Reduzir a jornada geramais empregos e reduz umpouco a exploração. Comoconseqüência, diminui a expo-sição a riscos, colabora com asaúde mental e melhora aqualidade de vida dos traba-lhadores.

Outras categoriasO próprio sistema finan-

ceiro, que visa apenas o lucro,garante a jornada de 30 ho-ras a trabalhadores de váriossetores. Essa foi uma conquis-ta decorrente de muita luta.

Sem dúvida todo apoio àcampanha nacional pela re-dução da jornada é necessá-ria para que esse avançoaconteça. O SindSaúde par-

ticipa desse movimentonacional e chama a

todos para aderir àmobilização paraque esse direito seconcretize.

Como enten-der?

Ao ler a notícia do apoiodo governador à redução dajornada nacional, cada servi-dor da saúde deve ficar meioconfuso e indignado. Afinal,neste caso Requião exibe pos-tura progressista. No entan-to, na discussão da jornada detrabalho na saúde, seu gover-no ainda não ouviu os traba-lhadores do setor. E o maisaviltante é o fato de que agiucom crueldade com trabalha-dores que cuidam de preser-var a vida.

O apoio do governo a tãoimportante campanha dá es-perança que o ele reconsideresua posição na questão da jor-nada de trabalho dos servi-dores estaduais da saúde.Sempre é tempo de adotarposturas progressistas den-tro de casa.

Jornadas da saúdePelos riscos que correm e

pelas características do traba-lho, organismos internacio-nais recomendam e leis fede-rais estabelecem jornadas de20, 24 e 30 horas no setor da

saúde. O Congresso Nacionaldebate a jornada de 30 horaspara a enfermagem. Nos hos-pitais federais essa jornada jáé realidade.

É hora do governo do Pa-raná apoiar também as jor-nadas de trabalho na saúde.E que coloque também a rá-dio e a TV Educativa à dispo-sição dos servidores da saú-de para defenderem a sua jor-nada de trabalho.

Atento ao espaço que podeser cedido à CUT para defen-der a redução das jornadasaos trabalhadores, o SindSa-úde/PR já solicitou à centralpara que trate a questão dajornada de forma ampla, co-locando em debate as jorna-das da saúde.

A maior provocação foi le-var para tratamento emCuba onze pessoas que traba-lharam no resgate das víti-mas do atentado de 11 de se-tembro de 2001 (às torres gê-meas) e que agora sofrem dedoenças debilitantes.

Em Cuba, país pequeno,pobre e socialista, eles recebe-ram a assistência que não ti-nham no grande, rico e capi-talista Estados Unidos.

O SindSaúde recomendaaos trabalhadores e usuáriosda saúde que assistam a Sicko-$O$ Saúde. Em cartaz em Cu-ritiba, logo deve chegar às lo-cadoras de DVD do Estado.

Também é importante de-bater o filme, pois a disputaentre o modelo dos planos desaúde e o sistema público de

Sicko - $O$ Saúde revela falência do sistema privado de saúde nos EUA

O documentarista Michael Moore, em imagem de divulgação do filme

saúde também se dá no Bra-sil. Toda vez que se corta in-vestimento do SUS ou se des-via para outras finalidades, éo modelo privado que gover-nantes e empresários queremfavorecer.

Outros filmes - Tiros emColumbine rendeu ao diretoro Oscar em 2002. A partir domassacre e dos suicídios pra-ticados por dois adolescentesem escola na pequena Colum-bine, o cineasta questiona aindústria de armas e a cultu-ra da violência que permeia asociedade ocidental.

Outro polêmico filme deMichael Moore foi Fahrenheit11 de setembro, com ácidas ebem humoradas críticas à po-lítica bélica e intervencionis-ta de George W. Bush.