Reunião Mensal da USE RP

Maio de 2016

USE INTERMUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETOCidades da área de atuação da USE: Brodowski, Cajuru, Cravinhos, Dumont, Guatapará,Jardinópolis, Luís Antônio, Pontal, Pradópolis, Ribeirão Preto, Santa Cruz da Esperança,Santa Rita do Passa Quatro, Santa Rosa de Viterbo, São Simão, Serra Azul, Serrana, Sertãozinho.

Ano XXXI - Nº 364 - Maio de 2016 - www.userp.org.br

CONVOCAÇÃO/CONVITEMembros do Conselho

Deliberativo, Representantese Trabalhadores das

Casas Espíritas, diretores daComissão Executiva e Diretores

de Departamentos.

DIA 21 DE MAIO DE 2016SÁBADO

DAS 15:00 às 17:00 HORAS

Local: C. E. Pai Jacob dos SantosRua Barão de Mauá, 188

V. VirginiaRIBEIRÃO PRETO - SP

Hotel Tauã - Local do 17º. Congresso da USE em Atibaia

"Trabalhei, trabalho e tra-balharei, pois, sou trabalha-dor imortal" - Um poucosobre a vida e a obra destepioneiro e sobre o Memori-al Cairbar Schutel, instaladona casa onde ele viveu, e queguarda documentos, foto-graf ias, móveis e objetospessoais que traduzem suacultura e seus valores.

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Os encontros dosjovens espíritas

Em março de 2016, aconteceram as quatro Confraterniza-ções de Mocidades Espíritas do Estado de São Paulo, COME-LESP, COMECELESP, COMENESP e COMENOESP, respectivamen-te, em São Paulo, Rio Claro, Pedregulho e Marília. Os jovens es-tudaram o temário intitulado "Sentimento - A força de um idea-lista".

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Estão abertas as inscriçõespara o 17º. Congresso da USE.

Há vagas limitadas em 1200 participantes.Informações: use@usesp.org.br ou telefone (11) 2950-6554

Cairbar Schutell: oBandeirante

do Espiritismo

08 de maioDia das Mães

Em homenagem às mulheres que abraçaram a sublime missão deser mãe, apresentamos alguns fatos marcantes da vida de Anália Fran-co que "Não teve filhos, mas foi uma grande Mãe" e como estão osdireitos da mulher e da família, atualmente.

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2 Maio de 2016

Mensagem da Comissão Executiva Expediente

Órgão de Divulgação doMovimento Espírita deRibeirão Preto e região.Editado pelo Departamentode Comunicações da USE -União das SociedadesEspíritas Intermunicipal deRibeirão Preto (Orgão daUSE - União das SociedadesEspíritas do Estadode São Paulo).CNPJ-MF 54.171.038/0001-56Registro Civil de PessoasJurídicas (do jornal)n.º 32.007.

Jornalista Responsável:Jair Grellet Filho - Mtb - 9896Conselho Editoriale Consultivo:Comissão Executiva da USE RPDiagramação: Ney ToscaImpressão: Fullgraphics3.000 exemplaresAssinatura anual: R$ 35,00Valores deverão ser remeti-dos em nome da USE Inter-municipal de Ribeirão Preto.Só serão publicadas matériasque estiverem de acordocom a orientaçãodoutrinária do Jornal.Os originais dos artigosnão publicados não serãodevolvidos aos seus autores.Correspondência para estejornal deve ser enviada paraCaixa Postal n.° 827CEP: 14001-970Rib. Preto - SPTelefone: (16) 3610-1120e-mails: jornal@userp.org.brjornalverdadeeluz@gmail.com

Diretoria Executiva da USE2015/2018

PresidenteMário Gonçalves Filho1º Vice PresidenteJosé Antônio Luiz Balieiro2º Vice PresidenteLuís PacciulioSecretário GeralAna Maria de Souza1º SecretárioAbraão Cleto2º SecretárioAdilson dos SantosTesoureiro GeralIvanir Fernandes Passos1º TesoureiroAntônio Malvéstio2º TesoureiroAndré ZollaDiretor de PatrimônioMauricio Carrenho

A velocidade da informa-ção é incontestável, sendouma realidade ativa em todosos ambientes. Notícias detoda ordem, independente dasua origem e veracidade,transitam rapidamente e atin-gem a todos que de uma for-ma ou outra estão disponí-veis para recebê-las.

As notícias são informa-ções que trazem consigo umestímulo conhecido e ou ain-da desconhecido que irá en-contrar o seu destino, queresse destino esteja pronto ounão para recebê-los e prepa-rado ou não para lidar comsuas reações.

Lidar com a realidade dasnotícias/informações requer,do seu receptor, prudência esabedoria, discernindo comrazão e sentimento o que vê,ouve e sente.

Dentro desse contexto darealidade, nós espíritas esta-

A velocidade da informação...mos inseridos e como asse-vera o apostolo Paulo de Tar-so "É preciso viver do mundosem ser do mundo".

As Sociedades Espíritasirão refletir os espíritas que asfrequentam, lembrando queos espíritas participam dassuas atividades uma parte doseu dia, semana, mês e ano;porém são os mesmos queestão sendo assolados pelasnotícias e informações diari-amente e submetidos as suasconsequências e reflexos.

Cumpre, portanto, a res-ponsabilidade de nos manteratualizados e oferecer o Evan-gelho de Jesus como baliza-dor do entendimento dasnotícias que afligem lembran-do a parábola do Semeador".... Eis que saiu o que semeiaa semear ...".

Os recursos que facilitama transmissão das notícias/in-formações, são os mesmos

que podemos e devemos uti-lizar para levar ao mundo aMENSAGEM ESPÍRITA cola-borando com o Cristo, " queouçam os que têm ouvidosde ouvir ".

Circunstâncias das maisvariadas ordens atuam e atu-aram como motivadores; enos levam a realizações his-tóricas nas quais as experiên-cias amealhadas facultam asegurança produtiva.

Ocorre que o tempo "nãopara" como diz a música,tem caráter evolutivo etransformador das realida-des, rompendo as faixas dasegurança e impulsionandoao crescimento, queiramosou não.

A Sociedade Espírita queformamos se reveste da res-ponsabilidade de atualizarsua comunicação e dar VELO-CIDADE À INFORMAÇÃOconsoladora que produz.

Abrir os horizontes é par-te da tarefa dos que aceita-ram a responsabilidade deconduzir a sociedade queparticipa e também dos ór-gãos de Unificação - USE.

Estudar, ler, ampliar o co-nhecimento, pesquisar, reuni-ões de estudo, reuniões me-diúnicas, palestras, cursos,seminários, simpósios, work-shops, promoções, feiras, as-sistência social, campanhas,promoção social...; são ativi-dades que realizamos comcerta segurança porque asdominamos e aprendemoscom tempo.

Vamos pensar e refletir, oque podemos fazer pela VE-LOCIDADE DA INFORMAÇÃODA MENSAGEM CONSOLA-DORA DO ESPIRITISMO...

"...Andai enquanto tendesluz..." Jesus - João, 12:35.

André Zolla

Maio de 2016 3

Homenagem à mulher

Nossa intenção não é apre-sentar uma biografia de AnáliaFranco, pois isto seria impossívelem poucas linhas. Queremosapenas recordar, neste mês de-dicado às mães, alguns fatos mar-cantes da vida desta mulher que"Não teve filhos, mas foi umagrande Mãe" conforme afirmouAdalzira Bittencourt no livro "AMulher Paulista na História".

O século XIX foi agitado porgrandes transformações quetambém atingiram a pedago-gia, fazendo despontar suasvárias correntes. É neste cená-rio que, em 1853, reencarna noBrasil, Anália Emília Franco, amissionária da educação.

Aos 16 anos de idade, tor-nou-se professora primária. Aoiniciar suas atividades, em esco-la pública, dois fatos a incomo-daram muito: a separação, emsala de aula, entre meninos emeninas, estas em minoria ab-soluta, e a ausência, na escola,de crianças negras, que peram-bulavam mendigando pelas es-tradas e ruas, após a Lei do Ven-tre Livre, em 1871. Assim, Análiatrocou seu cargo em São Paulopor outro no interior, onde vaiiniciar seu apostolado. Alugouuma fazenda e inaugurou a pri-meira "Casa Maternal" atenden-do a todas as crianças que lhebatiam à porta; a fazendeira,vendo sua casa se transformarnum albergue de "negrinhos",proíbe este trabalho. Anália en-tão alugou uma casa na cidadee criou um pequeno "abrigo"para as crianças desamparadas.

Em 1878, obteve seu diplo-ma de normalista. Deste ano até1898 pouco se sabe sobre suatrajetória. Mas, a missionária nãoesteve inativa. Fundou um exter-nato na cidade de São Paulo e,depois transferiu-se para o inte-rior tendo fundado seu primeiroabrigo de órfãos, em Taubaté.

Entre os anos de 1897 e 1898,sofreu cegueira temporária, quan-do então conheceu o Espiritismo.Leu, no original, as obras do pen-tateuco kardequiano e encantou-se com o caráter científico e a cla-reza da doutrina espírita. Estes fa-tos foram muito significativos emsua vida, pois vão renovar, neste

Espírito de escol, a vontade e aforça para o trabalho.

Em 1901, Anália Franco inau-gurou a "Associação FemininaBeneficente e Instrutiva do Es-tado de São Paulo, dando inícioao vasto programa que tinha emmente. Conforme ela mesmahouvera dito, "conceber o bemnão basta; é preciso fazê-lo fru-tificar! ".

Inicialmente destinada a am-parar, instruir e educar as criançaspobres e indigentes da capitalpaulista, sem qualquer distinçãode crença ou raça, a Associaçãologo teve seus objetivos amplia-dos. Cônscia das dificuldades queenfrentaria, organizou a Associa-ção com uma visão empreende-dora incomum na época: previua criação de Liceus para formarsuas professoras; criou os meiosde subsistência para que suas es-colas não dependessem exclusi-vamente de auxílios e subvenções;escreveu os livros didáticos e pe-dagógicos e montou uma tipo-grafia para imprimi-los; fundouescolas profissionalizantes; crioucreches e asilos para os filhos dasmães trabalhadoras e senhorasdesamparadas.

É importante destacar que aobra de educação das instituiçõesenvolvia o estudo de referenciaiséticos e morais. A Educadora de-fendia que "a caridade verdadei-ra não é só aquela que acolhe odesprotegido, mas a que lhe dáindependência. [...] Queremos for-mar cidadãos úteis, com iniciativae capacidade, prontos a colabo-rar, nunca a pedir."

Ao final da vida, Anália Fran-co havia constituído setenta euma escolas, dois albergues, umacolônia regeneradora para mu-lheres, vinte e três asilos para cri-anças órfãs, uma banda musicalfeminina, uma orquestra, umgrupo dramático, além de ofici-nas para manufatura, em vinte equatro cidades do interior e dacapital paulista. Inúmeras vezesenfrentou a insuficiência de re-cursos para suprir as necessida-des de tantas instituições, bemcomo as críticas dos que nadaconstroem, dos demolidores ecaluniadores, o que lhe trazia tris-teza, mas nunca desânimo. Sua

fé e dedicação não esmoreceramjamais.

A benfeitora desencarnou nacapital de São Paulo, em janeirode 1919, em decorrência da gri-pe espanhola, à semelhança doque ocorrera ao educador espíri-ta Eurípedes Barsanulfo, cerca dedois meses antes.

O fato de Anália Franco tersido contemporânea de Kardece de Eurípedes, e dedicar-se,como eles, à educação de almasnão é "coincidência". Ao contrá-rio, denota os planos que o Go-vernador do orbe, nosso MestreJesus, traçou para a regeneraçãodo nosso planeta.

Vivendo em uma época emque a mulher era preparada paraas atividades do lar, Anália este-ve muito à frente do seu tempo,realizando uma obra educacio-nal e filantrópica sem preceden-tes. Desempenhando o papel demãe para milhares de órfãos eabandonados, respeitada e ama-da em todo o Brasil espírita,computamos sua missão na Ter-ra como um verdadeiro exem-plo de beneficência e fraterni-dade, e a incluímos no rol dosgrandes missionários que habi-tam a Terra, de tempos em tem-pos.

Ana Maria de Souza

BibliografiaMONTEIRO, Eduardo Carvalho.Anália Franco - a grande damada educação brasileira. Madras,2004.WANTUIL, Zêus. Grandes Espí-ritas do Brasil. FEB Editora, 1969.

Direitos da mulherO Direito Romano joga luzes sobre o Pátrio Poder (patria

potestas) exclusivo do pater familias, que só poderia ser umhomem. Durante quase toda a História do Direito Romano, opoder do pater familias era absoluto, de vida e morte sobreescravos e todos da família. Há vinte séculos, na sombra, comexceção apenas das patrícias do Império Romano, quase todasas mulheres do povo, sofriam todo tipo de aviltamento viven-do de forma muitas vezes iníqua e injusta. Mesmo as mulheresnobres submetiam-se ao poder dos homens, detentores dodireito.

Diante da proposta cristã, ninguém como as mulheres res-pondeu com maior lealdade aos ensinos de Jesus e, silenciosa-mente, foram mudando casas em santuários. Que digam Si-mão Pedro, Paulo de Tarso e tantos outros que contaram compadrões morais e fé viva das mulheres que não temiam os ris-cos da mudança visceral daqueles tempos.

A Constituição Brasileira promulgada em 1988, uma das maisavançadas do mundo no que diz respeito aos direitos civis esociais, e que tem por fim instituir um Estado Democrático,destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e indivi-duais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimen-to, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma so-ciedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na har-monia social e comprometida, na ordem interna e internacio-nal, com a solução pacífica das controvérsias(...), assegura emseu Art. 5º, item I - homens e mulheres são iguais em direitose obrigações; Art. 226 - parágrafo 5º - Os direitos e deveresreferentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelohomem e pela mulher. Sendo assim, o Direito de Família vem aser conceituado como o ramo do Direito Civil que estuda eforma o conteúdo dos institutos jurídicos que são: casamento;união estável; relações de parentesco; filiação; alimentos; bemde família; tutela, curatela e guarda. Grupos de juristas estu-dam ainda novas manifestações familiares de nosso tempo, no-vas famílias, sempre se relacionando com o direito existencial econcepção de pessoa humana. Os direitos individuais tambémsão chamados de direitos humanos, direitos das pessoas, direi-tos de mulheres e homens. Seus fundamentos estão no direitonatural e em certas liberdades essenciais à personalidade e adignidade da pessoa humana. Com os direitos fundamentaisnossa Constituição proclama que a sociedade e o Estado exis-tem para o bem-estar dos cidadãos. Ao promulgar o CódigoCivil de 2002, o Brasil apresenta, após quatorze anos de vigên-cia da Constituição Federal de 1988, um ordenamento jurídicocompatível com a mesma, principalmente no que se refere àigualdade entre os sexos e, as mulheres então, são vistas comocidadãs.

O Direito de Família demonstra atualmente a tendência depersonalização do Direito Civil, ao lado de sua despatrimonia-lização, já que a pessoa é tratada antes do patrimônio. Tam-bém, dentre outras mudanças, entram em cena o elementopsicológico e afetivo, desaparecendo o elemento sagrado, daforte influência religiosa da Igreja Católica, o que dá larga mar-gem à vontade individual, à autonomia privada, democratizan-do ainda a sociedade familiar que passa a ser igualitária, subs-tituindo-se a hierarquia pelo regime de companheirismo e co-operação, instalando-se a possibilidade de todos os membrosda entidade familiar opinar para as tomadas de decisões. Oprincípio da afetividade vigora, e o afeto é apontado atual-mente, como o principal fundamento das relações familiares.São conquistas que trazem até mais responsabilidades ao uni-verso feminino, mas, as mulheres são detentoras do sentimen-to e do conhecimento que podem trazer aos lares o amor e aharmonia que solidificam uniões em prol da evolução dos es-píritos que ali estão reunidos.

Kardec teve as seguintes respostas dos Espíritos da Codifi-cação sobre os Direitos do Homem e da Mulher nas questõescompreendidas entre 817 e 822 de O Livro dos Espíritos:

- São iguais, os Espíritos não têm sexo e ademais: - "Nãooutorgou Deus a ambos a inteligência do bem e do mal e afaculdade de progredir? "

- "As funções a que a mulher e? destinada pela Naturezaterão importância tão grande quanto as deferidas ao homem,e maior até?. E? ela quem lhe dá? as primeiras noções da vida."

Depois de ter recordado a presença de Maria e das outrasmulheres junto da cruz do Senhor, João refere em sua narrati-va: "Ao ver Sua Mãe e junto dela o discípulo que Ele amava,Jesus disse: "Mulher, eis aí o teu filho". Depois disse ao discípu-lo: "Eis aí a tua Mãe". Filhos que somos, sejamos gratos a Deuspelo lar, pela família e pelo amor que neles conhecemos.

Fernanda Ripamonte, Ribeirão Preto/SP

A missionária Anália Franco

4 Maio de 2016

Tema do mês

DATA/HORARIO SOCIEDADE ENDERECO Nº BAIRRO ORADOR

01 - DOM 19:00 S E ALLAN KARDEC R MONTE ALVERNE 667 VILA TIBÉRIO JORGE JOSSI WAGNER

08 - DOM 20:00 S E CÁRITAS R OSÓRIO FERREIRA 244 JARDIM CASTELO BRANCO NOVO JUAREZ ALVES DE LIMA JUNIOR

09 - SEG 20:00 S E PEQUENINOS DE JESUS TRAVESSA SÃO ROQUE 108 CAMPOS ELÍSEOS BENEDITTO F MARQUES

09 - SEG 20:00 C E PAI JACOB DOS SANTOS R BARÃO DE MAUÁ 188 VILA VIRGÍNIA OSCAR COSTA

09 - SEG 20:00 S E MISSIONÁRIOS DA LUZ R CASTRO ALVES 853 VILA TIBÉRIO PASCOAL ANTÔNIO BOVINO

09 - SEG 20:00 C E DEUS E CARIDADE (SERTÃOZINHO) R CARLOS GOMES 878 MURILLO RODRIGUES ALVES

10 - TER 20:00 C E AMOR E CARIDADE (SANTA RITA DO PASSA QUATRO) R JOSÉ VILLA REAL 10 DAVI EMANUEL DE OLIVEIRA

11 - QUA 20:00 S E FONTE VIVA R SACADURA CABRAL 832 VILA TAMANDARÉ REGINA HELENA ROQUE

11 - QUA 20:00 PROGRAMA A.J.E. - RÁDIO EDUCATIVA R JOÃO RIBEIRO 911 LAPA EDEGAR TÃO

11 - QUA 20:00 C E BATUÍRA R RODRIGUES ALVES 588 VILA TIBÉRIO DAVID ROBERTO FLORIM

11 - QUA 20:00 S E NOSSO LAR R MEDEIROS E ALBUQUERQUE 904 JD PIRATININGA OTÁVIO MARQUES FILHO

12 - QUI 20:00 C E AMOR E CARIDADE JESUS E MARIA R TAMANDARÉ 594 CAMPOS ELÍSEOS MURILLO RODRIGUES ALVES

15 - DOM 09:00 ASSOCIAÇÃO DISTRIBUIDORA DE PÃO AOS POBRES R JOÃO RIBEIRO 911 CAMPOS ELÍSEOS OTÁVIO MARQUES FILHO

16 - SEG 20:00 C E SANTO AGOSTINHO R JOÃO RAMALHO 1224 CAMPOS ELÍSEOS DENIZART CASTALDELLI

16 - SEG 20:00 S E ALLAN KARDEC (SERRANA) R JOÃO AMÂNCIO 209 CENTRO ADILSON SANTOS ARAUJO

16 - SEG 20:00 G E BEZERRA DE MENEZES (SANTA ROSA DO VITERBO) R EUGÊNIO MELONI 195 CENTRO PASCOAL ANTÔNIO BOVINO

16 - SEG 20:00 C E EURIPEDES BARSANULFO (CAJURU) R ARIODANTE MAZETTI 220 BASÍLIO LEME

16 - SEG 20:00 S BENEFICENTE MILTON MATTOS RUA PARÁ 1603 IPIRANGA JORGE JOSSI WAGNER

16 - SEG 20:00 C E DONZELA DE ORLEANS R PARANÁ 1153 IPIRANGA IONISIO MOREIRA

17 - TER 20:00 A E SEARA DE AMOR R ANTÔNIO GUAL 311 MONTE ALEGRE JOSÉ ANTÔNIO LUIZ BALIEIRO

17 - TER 20:00 CASAS DE BETÂNIA ASSOCIAÇÃO ESPÍRITA R ANDRÉ REBOUÇAS 1434 IPIRANGA DAVID ROBERTO FLORIM

17 - TER 20:00 CASA DA VERDADE RUA SANTOS 1530 VILA CARVALHO REGINA HELENA ROQUE

17 - TER 20:00 S E UNIÃO E CARIDADE R COMANDANTE MARCONDES SALGADO 223 CENTRO EDEGAR TÃO

18 - QUA 20:00 S E CASA DOS HUMILDES R VITÓRIO PASCHOALIM 497 RIBEIRÃO VERDE JUAREZ ALVES DE LIMA JUNIOR

18 - QUA 20:00 S E ANJO ISMAEL R ÁLVARES DE AZEVEDO 1551 VILA TIBÉRIO REGINA HELENA ROQUE

18 - QUA 20:00 A E AMOR E CARIDADE (CRAVINHOS) R CESÁRIO MOTA 908 DAVI EMANUEL DE OLIVEIRA

19 - QUI 20:00 C E FRANCISCO DE ASSIS (CRAVINHOS) R PEDRO DE GÁSPERI 136 ADILSON SANTOS ARAUJO

20 - SEX 19:00 UNIFICAÇÃO KARDECISTA R MARIANA JUNQUEIRA 504 CENTRO MURILLO RODRIGUES ALVES

21 - SÁB 18:00 G E PEREGRINOS FRANCISCO DE ASSIS R ANA AMADO 343 JARDIM ZARA JOSÉ ALENCAR SANTANA MAGALHÃES

25 - QUA 20:00 C E PEDRO LAMEIRA DE ANDRADE (SÃO SIMÃO) R CEL. AVELINO PIRES DE OLIVEIRA 625 DAVI EMANUEL DE OLIVEIRA

25 - QUA 20:00 SANATÓRIO ESPÍRITA VICENTE DE PAULO R PARÁ 1280 IPIRANGA GERALDO VALADARES

25 - QUA 20:00 C E AMOR E CARIDADE R AURORA 274 VILA TIBÉRIO IVANIR FERNANDES PASSOS

25 - QUA 20:00 S E CASA DO CAMINHO (BONFIM PAULISTA) R CARLOS NORBERTO 139 CENTRO ADILSON SANTOS ARAUJO

25 - QUA 20:00 C E SEAREIROS DE JESUS AV JOSÉ LUIZ PAVANELLI 437 PQ INDUSTRIAL AVELINO PALMA CARLOS SANTANA

26 - QUI 20:00 C E PEQUENINO EURÍPEDES BARSANULFO (PONTAL) R LOURENÇO BARROS MOURA 204 A CARGO DA CASA ESPÍRITA

26 - QUI 20:00 C E APÓSTOLO PEDRO R JORGE VELHO 59 VILA TIBÉRIO JOSÉ ANTÔNIO LUIZ BALIEIRO

26 - QUI 20:00 A E PAULO DE TARSO (SERRANA) R SILVIO TITOTO 779 JARDIM IARA PAULO HENRIQUE PASSARINI

27 - SEX 20:00 S E CASA DA ESPERANÇA AV DOS ANDRADAS 1255 JARDIM MARCHESI MARIO GONÇALVES FILHO

27 - SEX 20:00 S E ISABEL SOARES DE MORAIS R VISCONDE INHUMIRIN 19 VILA VIRGÍNIA JAIME ANTÔNIO DA SILVA

27 - SEX 20:00 C E ANDRÉ LUIZ (LUIZ ANTÔNIO) R RIO DE JANEIRO 173 ADILSON SANTOS ARAUJO

27 - SEX 20:00 S E BENEDITO ROSA DE JESUS R PRUDENTE DE MORAIS 1589 VILA SEIXAS JORGE JOSSI WAGNER

28 - SÁB 19:00 ASSOCIAÇÃO DE COSTURA MEIMEI R GUARUJÁ 261 JARDIM PAULISTA OTÁVIO MARQUES FILHO

29 - DOM 20:00 S E MARIANO DO NASCIMENTO R MARECHAL MASCARENHAS DE MORAIS 901 LAGOINHA JOANIRA NECAS SOARES

30 - SEG 20:00 UNIÃO ESPÍRITA DE RIBEIRÃO PRETO R JOÃO RAMALHO 188 CAMPOS ELÍSEOS PASCOAL ANTÔNIO BOVINO

30 - SEG 20:00 C E CAMINHOS DO AMOR R FRANCISCO BASSOTELLI 276 QUINTINO FACCI II ALDO CÉSAR POLTRONIERI

30 - SEG 20:00 G E UNIÃO FRATERNA PRAÇA ANTONINO CAROSELLA 65 JARDIM BOTÂNICO MURILLO RODRIGUES ALVES

30 - SEG 20:00 C E AMOR CARIDADE E AÇÃO R ELOY PETEAN 308 JARDIM PROCÓPIO GERALDO VALADARES

31 - TER 20:00 S E JOANA D’ARC R HENRIQUE DUMONT 247 JARDIM PAULISTA BASÍLIO LEME

31 - TER 20:00 ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE IRMÃOS DA BOA VONTADE R MAJOR DE CARVALHO 801 CAMPOS ELÍSEOS BENEDITTO F MARQUES

31 - TER 20:00 C E EMMANUEL (BENTO QUIRINO) R JOÃO MARTINHO 253 MAURO LUIZ MEIRELLES

Palestras USERP - Maio/16

TEMA: “ESPIRITISMO E VÍCIOS”

Em memorável diálogomantido entre Jesus e SimãoPedro¹, a certa altura, o incom-parável Rabi diz:

- Não, Pedro adiantou oMestre, com doçura -, não tesuponho ingrato ou indiferen-te aos meus ensinos. Mas vaisaprender, ainda hoje, que o ho-mem do mundo e? mais frágildo que perverso.

Frisamos: " (…) o homem domundo é mais frágil do queperverso".

Evidente que Jesus, conhe-cendo a fragilidade da nature-za humana, adiantava que ohomem poderá se equivocarnas diversas experiências quelhe serão exigidas.

Fragilidade é a qualidadedaquilo que é frágil, mas tam-bém é sinônimo de fraqueza;

"Espiritismo e vícios"nos dicionários pode-se en-contrar a acepção: sujeito aerros e culpas.

A natureza humana, caracte-rizada pelas múltiplas manifes-tações do espírito imortal, ain-da é frágil, sujeita a erros e cul-pas, apresentando-se, de certaforma, cercada por viciaçõesmais ou menos complexas e ins-taladas no imo de cada um.

Falamos de viciações de ummodo geral; daquelas morais etambém daquelas outras sociais.

Das socialmente lícitas ounão, catalogadas ou não; o ta-bagismo, o alcoolismo, a toxico-mania, a sexolatria e a glutonianão se destacam mais que oegoísmo, a maledicência, a ava-reza, o orgulho, a inveja, a cupi-dez e tantas outras imperfeiçõesque ainda possuímos.

Analisando este importantetópico, o espírito Hahnemann,elabora a seguinte afirmação:

[...] Todas as virtudes e todosos vícios são inerentes ao Espí-rito. A não ser assim, onde esta-riam o mérito e a responsabili-dade? O homem deformadonão pode tornar-se direito, por-que o Espírito não tem nenhu-ma ação sobre isso; mas, podemodificar o que e? do Espírito,quando tem vontade firme paraisso. A experiência não vos mos-tra, espíritas, até? onde e? capazde ir o poder da vontade, pelastransformações verdadeiramen-te miraculosas que se operamaos vossos olhos? Dizei, pois,que o homem só? se conservavicioso, porque quer permane-cer vicioso; que aquele que quei-ra corrigir-se sempre o pode. De

outro modo, a lei do progressonão existiria para o homem.²

Indispensável tambémapontar no destaque em refe-rência, o principal agente liber-tador dos vícios e das paixõesainda presentes no homem: avontade firme.

Identificando, em nós mes-mos, as expressões viciosas dasquais talvez sejamos portado-res, com vontade firme e bemdirigida, iniciaremos os proces-sos de fortalecimento das vir-tudes que aspiramos e, porconseguinte, o enfraquecimen-to dos vícios que igualmentepossuímos.

Finalmente, recordemos aspalavras do Insigne Codificador:

[...] Reconhece-se o verdadei-ro espírita pela sua transforma-ção moral e pelos esforços que

faz para dominar suas más incli-nações. Enquanto um se com-praz no seu horizonte limitado,o outro, que compreende a exis-tência de alguma coisa melhor,esforça-se para se libertar, esempre o consegue, quandodispõe de uma vontade firme.³

Sigamos assim, confiantes edeterminados.

1. XAVIER, Francisco Cândido. BoaNova. Pelo Espi?rito Humberto deCampos. Cap. 26 - A negação dePedro.2. KARDEC, Allan. O Evangelhosegundo o Espiritismo. Cap. 9, item10.3. KARDEC, Allan. O Evangelhosegundo o Espiritismo. Cap. 17,item 4.

Edegar Tãoedegar.tao@mac.com

Maio de 2016 5

Artigos

Todos os anos, por ocasiãoda proximidade das comemo-rações em homenagem àsMães, os periódicos espíritaspublicam importantes refle-xões para estimular e orientara mulher no desempenho dadifícil missão de ser mãe.

Sim, trata-se de uma mis-são, uma difícil tarefa que oEspírito abraça quando assu-me a polaridade feminina emuma nova oportunidade reen-carnatória. Aprendemos com aDoutrina Espírita que todosnós reencarnamos ora comohomem ora como mulher, paraacumularmos experiências deambos os sexos e termos apossibilidade de desenvolvi-mento espiritual integral, umavez que o Espírito, em essên-cia, não tem sexo.

Nascendo em um corpo fe-minino, o Espírito terá a ven-tura de exercitar a forma deamor mais sublime de que te-mos notícias aqui na Terra: oamor maternal. Em determina-da fase de sua vida, o desejode ser mãe aflorará em seu ín-timo, não apenas como umestímulo instintivo, mas tam-

Reprodução é o nome quese dá aos processos pelosquais os seres vivos dão ori-gem a novos indivíduos paraassegurar a continuidade desuas espécies. Como os pro-cessos reprodutivos ocorrematravés de outros seres pree-xistentes, trata-se duma LeiNatural para manutenção emelhoria do mundo corpóreo.Desta forma, a Lei de Repro-dução está intimamente liga-da à Lei de Conservação e Pro-gresso e, que por sua vez en-contra-se conectada à Lei doTrabalho.

Moisés intuiu a Lei de Re-produção ao declarar: "Deuscriou o homem e a mulher, eos abençoou dizendo: Crescei-vos e multiplicai-vos". (Gêne-sis, 1:27 e 28) O legislador he-breu passa a ideia da necessi-dade de crescer para multipli-car. O crescimento então podeser abrangido não apenas nosentido da maturidade físicapara o processo reprodutivo,mas também em conhecimen-to e espiritualidade, dandosentido à Lei de Progresso. As-sim, seres preexistentes maiscrescidos dariam origem a se-res progressivamente melhora-dos intelectiva e espiritualmen-te, sendo este o objetivo pri-mário da Lei de Reprodução.Destarte, a Lei de Reproduçãoé a base da reencarnação e do

tam impelidos a ajudarem-semutuamente a enfrentar as vi-cissitudes da vida em comum.Quando a Lei do Amor não éconsiderada, a lei humana dis-põe do divórcio, que não écondenável perante Deus por-que tem por finalidade sepa-rar legalmente o que de fatojá se encontra separado. Espe-cificamente no Brasil, as esta-tísticas dão conta que o núme-ro de casamentos civis é o tri-plo dos divórcios. Assim, esta-tisticamente é plausível dedu-zir que um terço dos casais quese unem pelo casamento civil,comumente não leva em con-sideração a Lei do Amor; daíresultando a necessidade dodivórcio.

O ser humano vive em so-ciedade e, a instituição primá-ria que dá origem à sociedadeé a família e sua prole. Os fi-lhos não são realizações fortui-tas, procedem de compromis-sos aceitos antes da reencar-nação, no entanto, casal podee deve programar os filhos queconvém ter, sem restriçõesegoístas e sem alienação doscompromissos espirituais assu-midos. É preferível ter poucosfilhos e fazer deles pessoas debem, a tê-los numerosos, eabandoná-los à própria sorte.

Anésio Jottaanesioj@gmail.com

Mãe, A Primeira Educadorabém como uma resposta àação da Providencia, que nodevido momento, vem cobrar-lhe o cumprimento de com-promissos assumidos antes deseu reencarne.

Os f ilhos que recebemosem nossos lares, ainda quemuitas vezes sejam considera-dos inesperados ou não-pla-nejados, não são obras do aca-so! Os mecanismos reencarna-tórios requerem cuidados me-ticulosos e técnicas precisas,além de ajustes prévios entreas partes envolvidas, que nes-te caso são os Espíritos dospais e dos futuros filhos. To-dos esses cuidados visam au-mentar as possibilidades desucesso para a futura família noaproveitamento dos estímulosfornecidos por suas reencarna-ções, tendo por meta o exercí-cio do amor, da tolerância, dorespeito e da solidariedadeentre os seus membros. Deusassim o permite como oportu-nidade de expiação e provapara todos os envolvidos, alémdo fato de que um filho assu-mido com responsabilidade,ainda que inesperado, poderá

trazer mudanças positivas nocomportamento da mãe oudos pais.

No entanto, para aquelamulher que aguarda carinho-samente a chegada do filho eque se deixa envolver pelo su-blime amor divino, a transmu-tar-se em amor maternal, umamissão de renúncia e dedica-ção lhe aguarda: ser Mãe!

Não à toa, o Espírito do fi-lho é mantido ligado ao corpoem formação dentro do úteroda mãe, estabelecendo com elauma proximidade e uma inte-gração fluídica tão estreita, queproporcionará a ambos o ínti-mo compartilhamento deemoções, conforme já com-provado pela Ciência na atua-lidade. Assim sendo, se a ges-tante souber aproveitar essesmomentos e se dispor a com-partilhar bons sentimentos epensamentos com o reencar-nante, poderá minimizar laçosde inimizade, rancor, raiva, in-segurança ou vingança quepossam emergir do passadoem comum de ambos ou re-forçar laços de af inidade jáexistentes.

A Mãe é a primeira educa-dora do Espírito que retorna àslides terrenas!

Na visão Espírita, educaçãoé todo tipo de influência queum Espírito puder exercer so-bre outro, visando o desper-tar de suas potencialidades es-pirituais, tão necessárias à suaevolução. Sendo assim, a mãepoderá, em muito, contribuirpara a educação de seu filhocom sua palavra orientadorae amiga, com seus exemplosdignif icantes e verdadeiros,com seu amor conciliador eestimulante, podendo até mo-dificar suas más tendências ereerguer seu ânimo abatidopelas lutas do cotidiano, du-rante toda a encarnação atu-al.

Daí a importância de se pre-parar a mulher para a materni-dade desde cedo, conscienti-zando-a de que o sucesso nodesempenho da tarefa depen-derá, principalmente, de suaforça de vontade aliada à dis-posição sincera em promovera sua própria edificação interi-or contínua e ininterruptamen-te.

Nos tempos atuais, em quea mulher luta por estabelecer-se prof issionalmente comcompetência e dignidade, au-sentando-se por longo perío-do do convívio familiar, é im-prescindível e inadiável que elaassuma a sua função de pri-meira educadora do filho. Paratanto, não importa muito onúmero de horas, mas a quali-dade dessas horas dedicadasà troca de experiências e deconvivência salutar junto aosfilhos. Esses momentos, quepodem ser de lazer ou de con-versação edificante e orienta-dora; de estudos diversos e decuidados variados, precisamrevestir-se de muito amor, deincansável dedicação e paciên-cia, para que eles se transfor-mem nas melhores horas dodia.

Os frutos serão a parceria,a confiança e o amor mútuos,condições essas essenciais aobom aproveitamento dasoportunidades de crescimen-to espiritual de ambos.

Márcia Pacciuliomarcia_pacculio@yahoo.com.br

progresso, pois são os mesmosEspíritos que voltam para seaperfeiçoar. (O Livro dos Espí-ritos, p. 689)

Acostumado à visão estrei-ta que apenas o contato ma-terial proporciona através dossentidos, muitos se preocupamcom a relação entre crescimen-to demográfico e escassez derecursos naturais baseados nateoria de Malthus de 1798 deque a população cresce emprogressão geométrica en-quanto a produção dos meiosde subsistência cresce em pro-gressão aritmética. Em 1802 oplaneta continha 1 bilhão dehabitantes e hoje conta com7,5 bilhões, um crescimento de650% em pouco mais de 200anos! Para aumentar a preocu-pação dos analistas, somam-seas condições sociais, haja vistaque os EUA consomem sozi-nhos um terço dos recursos doglobo terrestre. Entretanto,como estamos diante duma LeiNatural e, portanto, imutável,a população da Terra jamaisserá excessiva, pois a próprianatureza se encarrega do equi-líbrio. Na proporção em quecresce a população, o conhe-cimento tecnológico aumentaas possibilidades produtivas deabastecimento. As condiçõessociais que dificultam o aces-so das pessoas aos recursos daterra são fruto do egoísmo dos

próprios seres humanos.O casamento é a regula-

mentação da instituição fami-liar onde, via de regra, os no-vos seres chegam ao plano fí-sico pelas portas da Lei de Re-produção. O casamento mo-nogâmico é um dos primeirosatos de progresso nas socie-dades humanas. A poligamianão se funda na afeição, masna sensualidade e deve serconsiderada apenas como usoparticular a certos povos ondeo aperfeiçoamento social a farádesaparecer.

Como a união dos seres énecessária ao cumprimento daLei de Reprodução e tudo oque a ela diz respeito, o celi-bato, por si mesmo, não é umestado meritório. No entanto,aqueles que renunciam à vidafamiliar como sacrifício em fa-vor do próximo, visando aobem e sem intenção egoístaelevam-se acima de sua con-dição material.

A união dos seres obedecea Lei Natural para que a Lei deReprodução se processe, masas leis que regulamentam essaunião são de tal forma huma-nas que não há dois paísesonde sejam absolutamenteiguais. Além das leis humanas,a união dos seres deve respei-tar a Lei Divina do amor quelhes confere o afeto recíprocoe necessário para que se sin-

SÃO JOAQUIM DABARRA SERÁ

UMA DAS SEDESDO ENCONTROPAULISTA DA

ÁREA DE ESTUDOSDO ESPIRITISMO

A USE SP promoverá, em 24de julho de 2016, das 8h às 17h,o Encontro Paulista da Área deEstudos do Espiritismo.

Neste encontro serãoapresentados os seguintesprogramas de estudo institu-ídos pela Federação EspíritaBrasileira: Estudo Sistematiza-do da Doutrina Espírita (ESDE),Estudo Aprofundado da Dou-trina Espírita (EADE) e Mediu-nidade: Estudo e Prática (MEP).O evento ocorrerá simultane-amente em Araçatuba, Itape-va, Marília, Mauá, Rio Claro,São Joaquim da Barra, SãoJosé dos Campos e Sorocaba,com a mesma programação,pretendendo-se com isso fa-cilitar a participação de com-panheiros de todo o Estado.

O Encontro mais próximode nossa cidade é o de SãoJoaquim da Barra, para o qualconvidamos os presidentesdas casas, diretores de depar-tamentos, monitores de estu-dos e todos os interessadosno estudo do Espiritismo.

Os participantes contribui-rão com R$25,00 para a reali-zação do Encontro.

Encontre as informaçõesnecessárias para sua participa-ção e inscrição no site:www.userp.org.br

A Lei de Reprodução

6 Maio de 2016

Caibar Schutel

No início do século 20, quan-do o Espiritismo ainda era umanovidade e causava o interesseem alguns e incômodo a outros,destacou-se um de seus maio-res expoentes: Cairbar de SouzaSchutel.

Cairbar é, sem dúvida, um dosvultos mais expressivos do Espi-ritismo. Sua determinação comocidadão e líder espírita, sua coe-rência doutrinária, fazem-no re-ferencial a ser conhecido e divul-gado como parâmetro de com-portamento genuinamente espí-rita.

Registramos a seguir algunsfatos para que os leitores conhe-çam um pouco da vida destehomem de bem.

Nasceu no Rio de Janeiro em22 de setembro de 1868 e de-sencarnou em Matão - SP, no dia30 de janeiro de 1938.

Ficou órfão de pai aos noveanos de idade e, seis meses após,de mãe. Seu avô, Dr. HenriqueSchutel, responsabilizou-se porsua educação e formação.

Aos 17 anos trabalhava comoprático em farmácia e já era con-siderado um respeitável profis-sional deste ramo. Nesta época,por orientação médica, deixou o

Rio de Janeiro e mudou-se parao interior paulista. Residiu primei-ramente em Piracicaba e logoapós em Araraquara e Matão.

Fixou-se em Matão, na épo-ca uma pequena vila, trabalhan-do em sua farmácia e lutandoarduamente para que aquele lu-garejo subisse à categoria deMunicípio.

Em 28 de maio de 1899 foieleito o primeiro prefeito da ci-dade de Matão. Por sua dedica-ção, seriedade e ações efetivasem prol da comunidade, foi sem-pre respeitado e admirado nomeio político. Mas esse não setornou o seu objetivo de vida. Erade família católica e no início doséculo 20 teve seu primeiro con-tato com o Espiritismo. Desper-tado pelos novos conhecimen-tos dedicou-se ativamente emconhecer seus fundamentos.

Fundou, no dia 15 de julhode 1904, o primeiro núcleo espí-rita da cidade, denominando-oCentro Espírita Amantes da Po-breza, atualmente Centro Espíri-ta O Clarim.

Em agosto de 1905 lançou aprimeira edição do jornal "O Cla-rim". Até hoje em circulação inin-terrupta, é um dos mais tradicio-nais e respeitáveis veículos daimprensa espírita.

Enfrentou sempre de formaética e firme a intolerância religi-osa por parte dos que viam noEspiritismo uma ameaça.

Diante da sua eficiência comofarmacêutico, tornou-se conhe-cido como o Médico dos Pobrese o Pai da Pobreza, de Matão.Além de prescrever o medica-mento, ele o dava gratuitamenteaos necessitados.

No dia 15 de fevereiro de1925 lançou o primeiro númeroda "Revista Internacional de Es-piritismo", órgão que desde en-tão vem circulando sem soluçãode continuidade.

Eduardo Carvalho Monteiroe Wilson Garcia, na obra "CairbarSchutel, o Bandeirante do Espiri-tismo", afirmam: "Não diríamoster sido mais um órgão de divul-gação espírita no Brasil, mas aRevista Internacional de Espiritis-mo foi, na realidade, um capítulotodo da história do Espiritismo".

Cairbar foi também pioneirono lançamento de programa es-pírita pelas ondas do rádio, poisem 1936 proferiu, pela PRD4 -Rádio Cultura de Araraquara,uma série de palestras, que hojeestão publicadas no livro Confe-rências Radiofônica, da Editora "OClarim", também fundada por ele.

Sua bibliografia é bastantevasta, dela destacamos as seguin-tes obras: "Espiritismo e Protes-tantismo", "Histeria e FenômenosPsíquicos", "O Diabo e a Igreja","Médiuns e Mediunidade", "Gê-nese da Alma", "Materialismo e

Espiritismo", "Fatos Espíritas e asForças X", "Parábolas e Ensinosde Jesus", "O Espírito do Cristia-nismo", "A Vida no Outro Mun-do", "Vida e Atos dos Apóstolos","Conferências Radiofônicas","Cartas a Esmo" e "InterpretaçãoSintética do Apocalipse".

Aos que desejarem conhecermais sobre a vida e obra CairbarSchutel, recomendamos ir a Ma-tão visitar o Memorial CairbarSchutel e a leitura dos seguinteslivros:

Cairbar Schutel, O Bandeiran-te do Espiritismo - Autores:Eduardo Carvalho Monteiro eWilson Garcia - Casa Editora OClarim

Cairbar Schutel e a Mediuni-dade Missionária - Autor: AzizCury - Editora elevação

Cairbar Schutel na Intimida-de - Autor: Sérgio Lourenço -Editora CEAC

MEMORIALCAIRBAR SCHUTEL

A Casa Editora O Clarim guar-dou por muito tempo um acer-vo pertencente à Cairbar Schu-tel, e após um grande empenhode sua diretoria, inaugurou no dia13 de novembro de 2013 o Me-morial Cairbar Schutel.

Todo o projeto foi concreti-zado com muito bom gosto eorientado por profissionais com-petentes. O Memorial está insta-lado na casa onde Cairbar resi-diu e onde também funcionoupor algum tempo a redação daeditora.

Cairbar Schutel foi um ho-mem de fé, orador convincente,trabalhador infatigável, dinâmico,realizador e portador dos maisvivificantes exemplos de virtudecristã. Sua biografia transita pelahistória da cidade Matão e pelasua dedicação à divulgação eprática dos ensinos espíritas.

Os visitantes do Memorialentram em contato com a histó-ria, por intermédio de documen-tos, fotografias, móveis e obje-tos pessoais que foram guarda-dos e preservados por membrosda sociedade espírita de Matãodesde a década de 1930.

Frases de Cairbar"Vivi, vivo e viverei porquesou imortal"

A Lei do Bem é a Lei Natural,a que temos de obedecer ecumprir. Sendo a prática daCARIDADE a verdadeira reli-gião de Jesus, nada fazemosde mais quando cumprimosesse preceito máximo para asalvação. (Livro: Espírito doCristianismo)

Não basta ler os EVANGE-LHOS, é preciso estudá-los.Os que se limitam a uma sim-ples leitura dos Evangelhosnão têm o direito de citá-lospara fazer prevalecer suasideias preconcebidas. (Livro:Parábolas e Ensinos de Je-sus)

Sem a Fé, nenhum sentimen-to generoso poderá erguer aalma humana; sem a FÉ, ne-nhuma caridade, nenhumaesperança, nenhuma virtudepode nascer, crescer, florescer,frutificar na consciência doshomens. (Livro: Parábolas eEnsinos de Jesus)

Há muitas pessoas que, naaparência, mostram seguirJesus, mas, de fato, não o se-guem; ao passo que muitosque parecem não o SEGUIRestão a caminho com Ele. (Li-vro: Espírito do Cristianis-mo)

O bandeirante do espiritismo

Fachada do Memorial

José Luiz Alberto Marchesan,presidente da Casa Editora O Cla-rim, ressaltou no dia da inaugu-ração a importância do memori-al para a valorização da históriade Cairbar Schutel: "É um regis-tro para a posteridade do que foiCairbar Schutel e do que ele re-presenta. Nós fizemos o possí-vel para traduzir o pensamentode Cairbar Schutel, sua cultura eseus valores".

O Memorial apresenta oacervo agrupando os documen-tos e objetos por salas temáti-cas, que expõem, em cada am-biente, a produção intelectual deCairbar Schutel; o trabalho comodivulgador da Doutrina Espírita,

que compreende a fundação dojornal O Clarim e da Revista In-ternacional do Espiritismo, alémdos livros por ele escritos; suaatuação social, com a FarmáciaSchutel e as obras de caridade;um ambiente que apresenta alinha do tempo da sua históriade vida e atuação política; o seudormitório, mantido na localiza-ção original e mobiliado com aspeças originais; e, por fim, a salaprincipal que apresenta a rela-ção de Schutel com a DoutrinaEspírita.

É emocionante e motivador"mergulhar" naquele ambiente econstatar o pioneirismo de Cair-bar, e perceber quanto ele pro-duziu em uma época tão remotae desprovida de recursos e dastecnologias atuais.

No dia 25 de junho próximo,a USE Intermunicipal de RibeirãoPreto, realizara uma excursão aoMemorial Cairbar Schutel. Nestaoportunidade, além da visita, ogrupo assistirá a uma exposiçãosobre este missionário, realizadapelo companheiro Valentim Fer-nandes que um dos dirigentesdaquela instituição. Participe! Re-serve seu lugar na Livraria Espíri-ta Verdade e Luz, telefone 163610 1120.

Visitantes na inauguração

A primeira impressora

EXCURSÃO PARA O

MEMORIAL CAIRBAR SCHUTELDia 25 de junho de 2016 – das 13h00 às 18h00

R$ 30,00 - ônibus com ar condicionadoInformações: 16 3610 1120

Maio de 2016 7

Encontros Jovens

Todos os anos,na Páscoa, há 60anos, a juventudeespírita do Estadode São Paulo se re-úne para falar deamor, para estudaro espiritismo e re-forçar seu compro-misso com o idealde fazer com que apaz e o bem se alas-trem pela Terra através de suasmãos.

Vindos de diferentes luga-res, com diferentes sotaques,brincadeiras, termos e manias,com suas malas, mochilas, col-chões e colchonetes, os jovensse encaminham para suas ca-ravanas na quinta-feira queantecede a sexta-feira santa epegam estrada para reunirem-se em momentos repletos deluz e aprendizado. Ansiosos,atentos e sempre a postos, le-vam no peito a disposição e asede de aprendizado. Em 2016,as quatro Confraternizações deMocidades Espíritas do Estadode São Paulo (as COMEs comosão carinhosamente chama-das) tiveram o mesmo temaescolhido pelas mocidades desuas regiões. A COMELESP ,COMECELESP , COMENESP eCOMENOESP desse ano acon-teceram, respectivamente, emSão Paulo, Rio Claro, Pedregu-lho e Marília e estudaram otemário intitulado "Sentimen-to - A força de um idealista".

Passei pelas 4 COMEs, vimuita coisa linda durante o fe-riado e depois disso converseicom os responsáveis peloseventos, nossos representantesdiretos em cada uma das regi-ões para saber qual o saldo dasConfraternizações, que esteano reuniram cerca de 1.100jovens, em um momento tãoespecial como este, onde es-tamos há um ano do Congres-so que comemorará os 70 anosda USE, da realização da 10aCOMJESP (Confraternização deMocidades e Juventudes Espí-ritas do Estado de São Paulo) ,que comemorará 50 anos desua 1a edição, e dos 160 anosde O Livro dos Espíritos.

"O nosso ideal é trabalharpela construção do Amor e adivulgação da Boa Nova, en-volvendo a juventude espíritacom arte, estudo e responsa-bilidade, tendo sempre comomodelo, o Cristo, e como basede esclarecimento, Kardec. Fo-ram 3 dias incríveis, entre abra-ços, sorrisos, lágrimas de feli-cidade e muito trabalho! Falarde sentimento com o jovem foi

o nosso desafio e o vencemosconstruindo com uma equipede monitores de quase 50 pes-soas uma COMELESP memo-rável para quase 400 jovensespíritas do Leste do nossoestado! " Lembram Juliana Ba-rato, Paulo Bueno e EdmilsonAvilla, Diretores do DM na 1aassessoria.

O DM/USE acompanhou deperto a elaboração dos estu-dos, dinâmicas e vivências pro-postas nas 4 regiões e, sempreque necessário, contou com aajuda da D. E. e Área de Estu-dos para esclarecimentos, ga-rantindo a transmissão de in-formações coerentes e do es-tímulo ao estudo das ObrasBásicas nas mocidades e seuseventos.

"A COMECELESP de 2016trouxe à segunda assessoriauma cara nova! Pela primeiravez em muito tempo, ultrapas-samos o número de inscritos;recebemos cidades que hámuito não ouvíamos falar efortalecemos ainda mais omovimento de unificação emnossa região! A estrutura dosestudos foi repaginada demodo que o temário foi traba-lhado com vivências que du-raram o dia todo e permearamtodas as atividades propostas- da integração às atividades

artísticas - e tudo isso condu-ziu o encontro a um novo pa-tamar para nossa juventude! "Ressaltam Laura Murari e Da-niel Cassio, Diretores do DM na2a assessoria.

O preparo incessante du-rante meses e a qualidade e

atualização dosprocessos pedagó-gicos em todas asequipes do DM/USE permitiramque as experiênciasfossem percebidase experimentadascom muito maisvontade pela juven-tude que, durantetodos os dias doevento, não cansou

de elogiar e divulgar nas redessociais os momentos maravi-lhosos pelos quais es-tava passando, atrain-do a atenção de no-vos jovens, que espe-ramos, estarão conos-co na COMJESP, emBauru, em 2017. Paraacompanhar as novi-dades, o DM/USEmantém uma páginano Facebook:facebook.com/dmu-sesp

Sobre a movimen-tação no Norte do Es-tado, Alysson Santos eLuiz Fabiano Aguiar,Diretores do DM na 3aassessoria lembram que os de-safios foram intensos para otrabalho mas ressaltam que "ti-vemos uma COMENESP reple-ta de música, dinâmicas, estu-do e a monitoria conseguiu al-cançar o objetivo das reflexõespropostas no temário e que,

mais do que isso, a cidade sedepreocupada em deixar cadaparticipante acolhido como seestivesse em casa, deu umshow mostrando como a uniãoentre a juventude e demais de-

partamentos na USE Regionalrende ótimos frutos!".

Essa parceria está cada vezmais forte e nítida, fazendocom que, em todo o nosso es-tado, os órgãos locais e a ju-ventude deem as mãos paratrabalharem juntos em prol daunificação e do ideal espírita.

Na 52ª Comenoesp, no anoque marca o 60º aniversário daprimeira edição do evento, to-das as oito regionais da 4ª as-sessoria foram representadas,e o movimento de unificaçãose estendeu a outras federati-vas, com direito a visitantes do

Paraná. "Não só falamos sobreos sentimentos e sua força, nósos vivenciamos. Eles estavam

A força dos idealistas durante a caminhada!por Gustavo Ferreira, Diretor do DM/USE

"Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles." Mateus 18:20

COMELESP (1) - Confraternização de Mocidades Espíritas doLeste do Estado de São PauloCOMECELESP (2) - Confraternização de Mocidades Espíritasdo Centro-Leste do Estado de São PauloCOMENESP (3) - Confraternização de Mocidades Espíritas doNorte do Estado de São PauloCOMENOESP (4) - Confraternização de Mocidades Espíritasdo Noroeste do Estado de São Paulo

nos olhares, abraços e sorrisosque recebemos. ", diz FilipeFélix, Diretor do DM na 4a as-sessoria. Sobre a intensidade evariedade de manifestaçõesartísticas no noroeste paulista,Jader Almeida, também diretorna 4a assessoria ressalta que"a arte, em suas múltiplas lin-guagens, também foi sentidae vivida todos os dias do en-contro. Laços foram criados,marcas foram deixadas, fazen-do desta Comenoesp uma edi-ção especial. Estamos todosprontos para receber a juven-tude brasileira na X Comjespem Bauru em 2017!".

Com o coração repleto dealegria e a alma em júbilo, nos-sa juventude retornou no do-mingo de Páscoa para seus la-res. Nessa nova etapa, o desa-fio é buscar, através da opor-tunidade de lançar um novoolhar sobre seus sentimentose sobre o ideal cristão que osmove, prepararem-se para oplantio de novas sementes notrabalho do bem e em seu pró-prio crescimento, na certeza deque, em seu no próximo en-contro, se reencontrarão ain-da mais dispostos a servir aesse ideal tão nobre. Há umlongo caminho pela frente,mas com a força desses idea-

listas, a caminhada é muitomais prazerosa! Nos vemosem Bauru!

Participantes de Ribeirão Preto

8 Maio de 2016

Literatura Espírita

REVISTA ESPÍRITAEditora FEB

"Nascer, morrer, renascer ainda, progredir sempre, tal é a Lei."Allan Kardec

A Revista Espírita, no originalfrancês Revue Spirite D'EtudesPsychologiques, publicada de1858 a 1869, é pouco conhecidaentre os espíritas e muitos leito-res acreditam tratar-se, na atuali-dade, de um periódico com notí-cias de eventos da Doutrina Espí-rita. Esta revista foi um períodicomensal de textos e estudos pau-tados em trabalho árduo organi-zado e publicado, por HippolyteLéon Denizard Rivail, Allan Kardec,

durante quase toda a sua existência na vida física, apósa edição de O Livro dos Espíritos. Kardec dedicou-seincansavelmente a essa atividade, explicando todas asnuances da Doutrina para que não houvessem mistifi-cações, em vista desta obra ter levantado uma sériede questionamentos e curiosidades por aqueles quenão detinham um conhecimento espiritista, e necessi-tavam do saber coerente da filosofia entendida emseu tríplice aspecto: ciência, filosofia e religião. É im-portante salientar que os textos publicados, tinhampor finalidade submeter à avaliação geral, as comuni-cações recebidas dos Espíritos, aferindo assim a cor-respondência desses ensinos com as teorias dos pen-samentos vigentes à época, conforme esclarecimentodo proprio Codificador, quando instrui a metodologia

do seu trabalho. Sempre salientou que o escopo principal da Doutrina eravoltado ao aperfeiçoamento moral do ser humano e sua reforma íntima, comometa essencial do Espiritismo, cabendo a cada um o dever de cooperar parao seu progresso e da humanidade. Para a publicação da Revista Espírita, Kar-dec recebia inúmeras correspondências dos seus admiradores e daquelesque iniciavam o conhecimento na Doutrina Espírita, com relatos de suas vi-vências, entendidas como curas. Apresentou de forma didática assuntos rele-vantes como a pluralidade dos mundos habitados, conversas e correspon-dências familiares de além túmulo, a definição do Espiritismo e o papel domedianeiro na recepção dos desencarnados, enfatizando que o sobrenaturalnão era mais um limite, a morte não seria uma barreira, o corpo não era maisum obstáculo à alma que dele se desembaraça após a vida, como durante avida ela se desembaraça momentaneamente no sonho. Na morte o espíritoestá livre! Esses assuntos, eram de dificil interpretação àqueles que não co-nheciam a sobrevivencia do espírito como um ser que encarna, desencarna ereencarna em busca de sua evolução! A Revista Espírita recebia correspon-dências da fenomenologia mediúnica de vários lugares do mundo e Kardecas divulgava mediante autenticidade e pesquisa apuradas. Por suas páginasforam publicadas inúmeros assuntos da mais pura moral evangélica, a vidano mundo espiritual. Resumidamente, as sete mil páginas da coleção, com-posta de doze volumes referentes aos anos de 1858 a 1869, contém o relatodas manifestações materiais ou inteligentes dos Espíritos, aparições, evoca-ções e ainda as notícias relativas ao Espiritismo com o ensino dos Espíritossobre as coisas do mundo visível e invisível, as ciências, a moral, a imortalida-de da alma, a natureza do homem e o seu futuro. Aborda a história do Espi-ritismo na Antiguidade, suas relações com o magnetismo e o sonambulismo,a explicação das lendas e das crenças populares, e ainda da mitologia detodos os povos. Kardec trabalhou incansavelmente para nos deixar um mag-nifico legado; ratificamos que a Revista Espírita não substitui as obras doPentateuco Kardequiano, mas sim é fonte incomensurável de pesquisas paraaprofundamento dos nossos estudos e melhor compreensão da doutrinados Espíritos, elucidada pelo Espírito de Verdade.

Maria Abadia Matheus de Sáabadiamatheus@yahoo.com.br

Fim do mundoA ideia do fim do mundo sempre esteve presente

entre os habitantes do planeta Terra. Essa certeza foiao longo do tempo fomentada pelas religiões que usa-vam o medo como forma de controle sobre a socieda-de.

Mesmo após o advento do cristianismo em queJesus nos falou sobre a vida futura, que a casa do Paitem muitas moradas, que é preciso nascer de novo eque seu reino não era desse mundo, continuamos acrer no fim do mundo como algo inevitável.

As religiões que se formaram em torno dos ensi-namentos cristãos não foram capazes ou não quise-ram interpretar as palavras de Jesus em relação ao cri-ador como sendo Ele um Pai de amor, de bondade ede justiça.

O tempo passou e os mesmos temores em relaçãoao fim de tudo e de todos permaneceram sendo ali-mentado entre as populações das diferentes partes daTerra.

O medo de que o mundo acabasse ficou entre nós,nos atemorizando, nos impedindo de enxergar emDeus aquele Pai bondoso ensinado por Jesus.

Com o lançamento do Livro dos Espíritos, em 18de abril de 1857, abriu-se uma nova oportunidade paratodos finalmente entenderem que todos os ensina-mentos de Jesus sobre a magnanimidade de Deus erareal.

Os espíritos amigos vieram nos explicar de formadidática o que Jesus já havia ensinado e que nós nãohavíamos entendido e foram além.

Fizeram-nos compreender racionalmente que existemesmo o fim do mundo, mas que isso não significa ofim da vida e das coisas.

O fim do mundo ensinado pelos espíritos, e queJesus já havia tratado do assunto quando falou queseu reino não era desse mundo, significa que o mun-do tal qual temos hoje vai acabar mesmo.

Não vai acabar em fogo, com terremotos e tsuna-mis gigantescos em que todas as formas de vida irãodesaparecer.

O mundo que vai acabar será o de dores, sofri-mentos, flagelos. Mundo de egoístas e orgulhosos, depessoas cheias de ódios e de fazedores de guerras.

Este sim vai chegando ao seu final e, certamente,não sentiremos falta dele, pois queremos paz, todosnós a desejamos e precisamos continuar a sua buscasem tréguas.

O fim deste mundo de provas e expiações dará lu-gar a um mundo de regeneração onde haverá muitomais pessoas trabalhando pelo bem do que pela guer-ra.

Para que chegue ao fim este mundo que não de-sejamos mais é necessário que cada um cumpra a suaparte e entenda que quando Jesus falou sobre a ne-cessidade de amarmos uns aos outros não era umasimples retórica, mas uma mudança urgente e real.

Este outro mundo, de paz e harmonia está sendoconstruído por todos nós através de nossas mudan-ças morais, de nossa compreensão de que somos to-dos filhos do mesmo Pai de amor e justiça.

Que todos nós possamos trabalhar com afinco parao fim deste mundo e que sejamos merecedores dehabitar aquele outro onde haverá a fraternidade entretodos e o desejo do bem em todas as nossas realiza-ções.

Jorge Jossi Wagnerjorgejossiwagner@gmail.com

Notícias

Revista Direito eEspiritualidade

A AJE-Brasil (Associ-ação Jurídico-Espírita doBrasil) lançou em março,em edição histórica, a re-vista "Direito e Espiritu-alidade", cuja periodici-dade será semestral. Operiódico almeja contri-buir para a divulgação deeventos do movimentojurídico-espírita, e tam-bém colaborar para odesenvolvimento dopensamento jurídico-es-pírita por meio de arti-gos que envolvam o Di-reito e a Doutrina Espíri-ta. A revista serve tantopara o espírita operadordo direito quanto paratodo cidadão interessa-do em questões sociaise jurídicas à luz do Espi-ritismo, e que trabalhapara uma sociedade jus-ta, fraterna e ética.

I n f o r m a ç õ e s :www.ajebrasil.org.br/re-vista

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Feira de LivrosEspíritas no

SumarezinhoO Centro Espírita

Donzela de Orleans re-alizará uma exposição evenda de livros nos dias6 e 7 de maio, na praçalocalizada na confluên-cia das Ruas Paranapa-nema e Adalberto Paju-aba. Os objetivos destaatividade são: a divulga-ção do Espiritismo etambém das atividadesque a casa realiza na-quele bairro.

Serão colocados àdisposição do público tí-tulos espiritas de diver-sos gêneros literários,tais como: romances, po-esias, contos, infantis eetc. Todos com descon-tos promocionais.

O Centro EspíritaDonzela de Orleans estálocalizado na Rua Para-ná, 1153, Ribeirão Preto,e no dia 8 de maio com-pletará 77 anos de ativi-dades.

Mais informaçõespodem ser obtidas pelotelefone: 16 3610 1120.

Artigo

Maio de 2016 9

* A.E. MEIMEIRua Guarujá, 261 - Jardim Paulista - Rib.PretoSábados - 16 às 17hs*ASSOCIAÇÃO ESPÍRITA SEARA DE AMORRua Antonio Gual, 311 – Sumarezinho – Rib.PretoSábados – Infantil das 8h30 às 11hsAdolescentes das 15h30 às 17hsMocidade das 17h30 às 18h30* CENTRO ESPÍRITA FRANCISCO DE ASSÍSRua: Pedro de Gasperi, 136 - Cravinhos- SPDomingos - das 9 às 10 hs.* C.E. AMOR E CARIDADERua Aurora, 274 - Vila Tibério - Rib.PretoSábados – das 16h00 às 18h00* C.E. APÓSTOLO PEDRORua Jorge Velho, 59 - Vila Amélia - Rib.PretoSábados - 9h30 às 10h30* C.E.BATUÍRARua Rodrigues Alves, 588Vila Tibério - Rib.PretoDomingos - 8h30 às 10hs* C.E. CAMINHOS DO AMORRua Francisco Bassotelli, 276Quintino Facci II - Rib.PretoSábados – das 14h30 às 15h30* C.E. EURÍPEDES BARSANULFO(Unificação Kardecista)Rua Mariana Junqueira, 504 - Centro - Rib.PretoDomingos - 8h30 às 10hsEvangelização - 10h15 às 12hs* C.E. PAI JACOB DOS SANTOSRua Barão de Mauá, 188 - Vila Virginia - Rib.PretoDomingos - 8h45 às 10hs* C.E. SEAREIROS DE JESUSAv. José Luiz Pavanelli, 437Avelino Palma - Rib.PretoDomingos - 9 às 10hs

* G.E. AMOR, CARIDADE E AÇÃORua Eloi Petean, 308 - Jardim Procópio - Rib.PretoDomingos - 8h30 às 10hs* G.E. UNIÃO FRATERNAPraça 4, nº 65 - Jd. Botânico - Rib.PretoSábados - 14 às 16hsFaixa Etária - 03 a 20 anos*GRUPO ESPÍRITA UNIÃO FRATERNAPraça Antonino Carosella, nº65 – Jd. Botânico - Rib.PretoSábados - 16:30 às 18hs - Faixa Etária – 03 a 15 anos* GRUPO DA FRATERNIDADE LUIZ GALVÃO CÉSARRua Padre Manoel Bernardes, 1036Vila Virginia - Rib.Preto - Fone: 3637-3032Sábados - 16 às 17h30* S.E. ALLAN KARDECRua Monte Alverne, 667 - Vila Tibério - Rib.PretoSábados - 17 às 18h30* S.E. CÁRITASRua Osório Ferreira, 244 – Cast. Branco Novo – Rib. PretoQuartas – 20 às 21hs.* S.E. CASA DA ESPERANÇAAvenida dos Andradas, 1255Pq.Rib.Preto - Rib.PretoSábados - 15 às 17hs - Faixa Etária - 03 a 17 anos*S.E. CASA DO CAMINHORua: Carlos Norberto, 139 - Bonfim Paulista- SP

Quintas feiras- das 20 às 21hs.

* S.E. CASA DOS HUMILDESRua Vitório Paschoalin, 497 - Jd. Florestan Fernandes –Rib.PretoSábados - 15 às 16hs

* S.E. DONZELA DE ORLEANSRua: Paraná, 1153 – Ipiranga – Ribeirão PretoDomingos - 8h30 às 10hs.* S.E. FONTE VIVARua Sacadura Cabral, 832 - C. Elíseos - Rib.PretoQuartas – 20 às 21hs* S.E. JOANNA DE ÂNGELISRua Nilo Peçanha, 77 - Jd. Mosteiro - Rib.PretoDomingos – 8h45 às 10h30Faixa Etária – 03 a 18 anos* S.E. MARIANO DO NASCIMENTORua: Marechal Mascarenhas de Moraes, 901Lagoinha – Rib.PretoEvangelização da Família – Infanto/Juvenilde 0 a 14 anos, Mocidade acima de 14 anos e PaisAos sábados – 16h00 às 17h00* S.E. NOSSO LARRua Medeiros de Albuquerque, 904Vila Virginia - Rib.PretoDomingos - 8h45 às 10hs* S.E.PEQUENINOS DE JESUSTrav.São Roque, 108 - Campos Elíseos - Rib.PretoSextas - 20 às 21hsMesmo horário das palestras para os pais.* SANATÓRIO ESPÍRITA VICENTE DE PAULORua Pará, 1280 - Ipiranga - Rib.PretoDomingos –8 às 9hs* S.E.UNIÃO E CARIDADERua Marcondes Salgado, 223 - Centro - Rib.PretoTerças - 20 às 21hs* S.BENEF. MILTON MATTOSRua Pará, 1603 - Ipiranga - Rib.PretoDomingos - 9hsNúcleo IIRua Américo Batista, 1824 - Ipiranga - Rib.PretoSábados - 15hs

EVANGELIZAÇÃO INFANTIL

A lista está aumentando, mas ainda faltam os horários de sua Evangelização.Ligue ou envie para a Banca do Livro Espírita. Estamos aguardando!

Página Infantil

CAMPANHAPERMANENTE DEEVANGELIZAÇÃO

“ Educar é uma arte. O seumaior propósito é transformar.É possibilitar a renovação desentimentos, pensamentos eatitudes do espírito, aproxi-mando-o do bem. É reconhe-cer em Jesus, o roteiro para aevangelização do ser espiritu-al em busca do homem debem.”

“Evangelizar a criança é per-mitir a convivência com os prin-cípios morais cristãos, aproxi-mando-a desde cedo às leis deDeus. A fase da infância é en-tão oportunidade de transfor-mação da humanidade.”

“ O Centro Espírita é o am-biente espiritualmente propí-cio para esta escola de evan-gelização das almas. Bezerra deMenezes diz que ‘ a tarefa deEvangelização Espírita Infanto-Juvenil é do mais alto signifi-cado dentre as atividades de-senvolvidas pelas InstituiçõesEspíritas, na sua ampla e vali-osa programação de apoio àobra educativa do homem’.”

•••BRINCANDO E

INCENTIVANDOA CRIATIVIDADE

Jogos: BAÚ DA HISTÓRIAMALUCA

Desenvolvimento: As cri-anças estarão dispostas em cír-culo, um voluntário começaráa contar uma história. Porémno decorrer da mesma,o coordenador deverá retirardo baú um objeto, o qual de-verá ser inserido na históriasem mudar o contexto. Logoapós a criança que estiver aoseu lado continuará a históriae assim sucessivamente. Lem-brando sempre de retirar ou-tros objetos do Baú. O impor-tante é estimular a criatividadepreservando o essencial da his-tória.

CONVITECURSO PERMANENTE

para a EVANGELIZAÇÃOESPÍRITA

Local: Centro Espírita Joanade Angelis

Rua: Nilo Peçanha, 77Jardim MosteiroRibeirão Preto

DATA: 13 de MAIO de 2016Horário: 20 horas

INCENTIVOA LEITURA

APRESENTE o JORNAL VER-DADE E LUZ para as criançasda Evangelização.

UTILIZE seus artigos. E es-pecialmente REPRODUZA as ati-vidades da PÁGINA INFANTIL.

Todos os meses em sua Ins-tituição Espírita.

ATIVIDADES: BRINCAR - APRENDER - DIVERTIR - COLORIR

1) Resolva os calculos enquanto auxilia o Gatinho a chegar atésua ração. O Caminho correto é aquele cujo o resultado é 17.

2) Pinte os espaços marcados com PONTINHOS e crie um nomepara este novo ‘amiguinho’.

3) DESVENDA o código com as vogais que estão abaixo da figura paradescobrir um dos DEZ MANDAMENTOS e depois pode COLORIR.

4) DOBRADURAS - Façam estas flores com papeis coloridos eOFEREÇAM a alguém para que sintam a ALEGRIA no coração.

10 Maio de 2016

Retrospectiva 30 anos

Ano VI - Nº 70 - Novembro de 1991

Qualquer fenômeno queenvolva espíritos está sendochamado de espiritismo, porsimples semelhança da pala-vra.

A expansão da doutrina es-pírita vem acontecendo rapi-damente em razão do confor-to espiritual que leva às cria-turas, mas em razão, tambéme principalmente, de sua pro-posta lógica, de seu ensinoprofundamente racional sobreas verdades espirituais.

O próprio avanço do co-nhecimento humano vem fa-cilitando essa compreensãode uma doutrina que se ca-racteriza pela pregação deuma fé raciocinada, até por-que se baseia nas próprias leisda natureza, que estão no ín-timo de cada um.

Por causa dessa caracterís-tica, porém ela traz imenso le-que de aspectos e enfoquesrepresentados por outros tan-tos pontos de contato entre avida material e a vida espiri-tual.

É, nesse ponto, que seidentif ica a necessidade demuito estudo da doutrina es-pírita para nos prepararmoscontra a grande variedade deinformações que aparecemrotuladas de "espiritismo".

E, para esse estudo não sefaz necessário formação aca-dêmica especial.

A própria afinidade com asleis naturais, citada acima, eque fundamenta o espiritismo,

Ulysses deSouza CarvalhoNasceu em São Paulo, em

22 de setembro de 1935, fi-lho de Ranulpho Rebouças deCarvalho e Laura de SouzaCarvalho. Em 1960, casou-secom Maria Claudete Fagundese juntos formaram uma famí-lia com sete filhos.

Sua iniciação espírita ocor-reu na família de sua esposa.Seus sogros, Altina Lima Rosae José Marinho Fagundes,eram participantes ativos domovimento espírita na capitalpaulista.

Em 1963, foi transferidopela empresa que trabalhavapara Ribeirão Preto. Foi acom-panhado nesta mudança pe-los pais de sua esposa. Aquiem Ribeirão Preto, juntamen-te com seu sogro, colaborouna construção das Casas de

Jovens de Ribeirãona Comenesp

A Comenesp de Pedregulho na visão de um jovemRealizou-se em Pedregulho, cerca de 130 quilômetros de Ribei-

rão Preto, a quadragésima quarta Confraternização das MocidadesEspíritas do Norte do Estado de São Paulo, com a presença notóriade "mocidandos" ribeirão-pretanos.

Entre os dias 25 a 27 de março, a reunião de jovens vivenciou otema: "Sentimento: A força de um idealista", com grande sucesso.O evento contou com a participação de 250 "mocidandos", inte-grantes do movimento, entre eles a participação de uma mocidademanauense (Manaus-AM), visitando e trocando experiências.

Os três dias de reflexões, diversão e muito estudo, foram reple-tos de momentos emocionantes, atividades de integração, arte, lei-tura e amizades.

Na sexta (25/03), os jovens foram recepcionados alegremente eencaminhados para a confecção de uma obra conjunta, mostrada,integralmente, no final do evento: uma árvore desenhada num te-cido, confeccionada com o carimbo das mãos tintadas de cada par-ticipante. Simbolizando os frutos coloridos e permanentementemarcados na vida de cada um ali presente, encarnado ou desencar-nado, trabalhando para o bem.

A abertura foi feita com a apresentação cênica de um grupo deteatro francano, elevando a vibração do movimento e emocionan-do, logo, as almas.

Separados em salas, estudaram, inegavelmente, ao foco do Es-piritismo as esferas que englobam o tema escolhido pelo movi-mento jovem.

Às 21 horas do mesmo dia, na quadra do colégio onde se rea-lizou o encontro, iniciou-se o sarau, com apresentações de textos,músicas e danças. Certamente, uma noite memorável.

Complementando as discussões no sábado (26/03) teve a con-tinuação dos módulos de estudo, oficinas vespertinas, entre elas:"Música para alma" e "Obreiros da Vida Eterna" e sob a Lua, bandasespíritas: Lucidez, Toque de Luz e Gotas de Amor transpassaramuma energia inefável, permitindo reflexões positivas.

No último dia de encontro, eram visíveis o ânimo e as expres-sões saudosistas de cada um dos jovens ali presentes. O términodo estudo e plenária (análise individual do encontro), culminounum encerramento inusitado e impressionante, resumido, entreoutras palavras, num festival de cores e bexigas. Após uma oração,houve muitos abraços, lindas visões (as bexigas com sementes degirassol subindo ao céu) e lágrimas prévias de despedida.

Suellen, diretora do DM da USE RP, assim se expressou sobre oevento: Esta Comenesp foi diferente de todas as anteriores, poisvisamos um melhoramento para os jovens no futuro, com encon-tros mais dinâmicos e mais marcantes. Nós do Departamento deMocidade queremos agradecer o apoio da USE e das Casas Espíri-tas que permitiram os seus jovens vivenciar este momento único,esperamos no próximo encontro podermos levar muito mais pes-soas com a gente, pois a experiência de somar conhecimento eainda arrumar mais amigos que levaremos para vida toda é singu-lar. Sempre lembrando que... MOCIDADE ESPIRITA É LUGAR DE SERJOVEM!

Os seguintes centros espíritas de Ribeirão Preto tiveram suasMocidades presentes: Unificação Kardecista, Casas de Betânia, Don-zela de Orleans e Apóstolo Pedro. O encontro foi uma realizaçãodo Departamento de Mocidade da USE.

Davi FilhoME Emanuel-Ribeirão Preto

Na defesa dapureza doutrinária

torna esses estudos de fácilassimilação aos espíritos deboa vontade e os centros es-píritas aí estão para promoverpalestras e cursos acessíveis atodos.

Essas considerações nosocorrem quando vemos osmeios de comunicação demassa, ansiosos por apresen-tarem supostas atrações, bus-carem em fatos aparentemen-te sobrenaturais atrair a aten-ção do público e a palavra es-piritismo aparece como fórmu-la mágica, para a conotaçãomística que eles precisam.

Daí voltarmos a nossa fraseinicial: Qualquer fenômenoque envolva espíritos tem sidochamado de espiritismo numlamentável erro de interpreta-ção;

Recentemente um jornalpublicou uma pesquisa ondeaparece que 46% dos espíritasacreditam em milagres. Ressal-vada aí a possível interpreta-ção da palavra milagre, masconsiderando-se que, na mai-oria dos casos, a acepção vul-gar do termo signif ica umaderrogação das leis da nature-za, podemos dizer que os es-píritas autênticos não aceitamesta interpretação. Allan Kardecdeixou bem claro que o espi-ritismo não faz milagres, queas leis divinas são imutáveis, eque Deus na sua infinita bon-dade atende às criaturas deacordo com seus méritos. Pelocontrário, cada caso raro que

acontece é uma oportunida-de a mais de estudo e apren-dizado.

Assim, os espíritas não en-contram na sua religião essaopção de ser ou não ser pra-ticante. Todos devem ser es-píritas na legítima expressãodo termo, isto é, buscar noevangelho o padrão para suaconduta e estudar muito paracompreender sua religião.

Nenhum espírita é obriga-do a assistir sessões espíritasou mesmo frequentar centros.Não há dogmas nem rituais acumprir, nada de efeitos exte-riores. Só a reforma íntima decada um. Claro que frequen-tando centros e suas reuniõesde estudo é muito mais fácil acompreensão das verdadesespirituais, além da naturalmelhoria de seu próprio esta-do íntimo em conviver comambiente de vibrações de paze amor, que se encontram emcentros espíritas bem orienta-dos.

Só a vivência do evange-lho de Jesus poderá levara ahumanidade a dias melhores,e esse é o ponto que o espiri-tismo não abre mão.

Ulysses de Souza Carvalho(Editorial do programa

Verdade e Luzde 27/10/1991)

Publicado no Ano VI, número70, novembro de 1991

Betânia. Esse pri-meiro contato como movimento foi oponto de partidapara que o idealespírita guiasse suavida e se manifes-tasse sempre comações efetivas emprol da divulgaçãoda doutrina dos es-píritos.

Frequentou etambém colaborou ativamen-te na Sociedade Espírita Bene-dito Rosa de Jesus. Em 1978,representando aquela socieda-de no Conselho Deliberativoda UME (União Municipal Es-pírita), hoje USE Intermunicipalde Ribeirão Preto, passou a in-tegrar sua diretoria, ocupandodiversos cargos: diretor de de-partamento, secretário e vice-presidente. Foi também presi-dente do antigo CRE - Conse-

lho Regional Espí-rita, atual USE Re-gional.

Com especialdedicação, cola-borou ativamentena área de divul-gação do Espiri-tismo. Foi um dosfundadores doprograma radio-fônico Verdade eLuz, que atual-

mente vai ao ar todos os do-mingos às 6h, pela rádio CMN.E também foi fundador destejornal, sendo o seu primeiroeditor até um pouco antes doseu desencarne, em 19 demaio de 1995.

Sua disposição, seu humorimbatível, seu companheiris-mo e confiança em Deus sãoexemplos de vida para todosque tiveram o privilégio deconviver com ele.

ANDRÉ BORDINIPSICÓLOGOCRP=/75018

Fone: (16) 99105-0486

Rua Bernardino de Campos 1001Sala 310 - Centro.

Edifício Fortes Guimarãesanbordini@ig.com.br

Maio de 2016 11

Banca do Livro Espírita

“18 de Abril”Localizada na

Praça da Catedral.Sempre com os

últimos lançamentos

(16) 3236.5719Ribeirão Preto

Artigos

Trabalhando aagressividade infantil

"A agressividade é doença da alma que deve merecer cuida-dos muito especiais desde a infância, educando-se o iniciante naexperiência terrestre de forma que possa dispor de recursos paravencer a inferioridade moral que traz de existências transatas ouque adquire na convivência doentia da família."

Joanna de Ângelis

Crianças até os 3-4 anos não são capazes de lidar com frus-trações, assim quando suas vontades não são atendidas, po-dem sentir-se decepcionadas e como não tem argumentação eraciocínio, usa o físico para se manifestar; há também o aspec-to dos diferentes tipos de personalidade que, nós espíritas, sa-bemos ter sua origem em encarnações passadas conforme nosexplica Joanna de Ângelis no texto em epífrase.

Um ponto relevante a ser considerado é que o pequenotambém pode ser hostil porque imita os adultos que a cercam.A criança está sempre ali, observando nossas reações, apren-dendo com elas. E mais uma vez, como não sabe argumentar,traduz a energia agressiva que quer imitar para o físico, baten-do, mordendo, chutando.

"Outro descuido comum que pode gerar o comportamentoraivoso da criança é a falta de limites. Educar é difícil, dizer "não"milhares de vezes ao dia pode parecer insano, mas é necessário.Apesar de aparentar o contrário, filhos que fazem tudo o quequerem ficam inseguros, querem a proteção de um "não pode",a orientação dos pais. Mesmo crianças de apenas 2 anos já mos-tram a sua raiva para sinalizar a falta de limites."

Estudo realizado por duas pesquisadoras sobre agressivi-dade aponta a escola como ambiente propício à manifestaçãoagressiva, nos casos em que: 1) a criança não encontrou conti-nência necessária aos seus impulsos no seio familiar e 2) apre-senta esperança e confiança de que a escola possa cumpriressa função.

Entrevistando professores encontraram as diferentes mani-festações de agressividade como apresentadas a seguir por or-dem de aparecimento: não faz os deveres, brigas frequentescom os colegas, agressão física com os colegas, agitação e in-quietação, agressão verbal com os colegas, com os professorese "só faz o que quer".

Os professores sugeriram que o uso de uma sala de ludote-rapia ajudaria muito trabalhar com essas manifestações.

Como lidar com a agressividade do filho, pergunta-se?"Em primeiro lugar, vem o clássico que todos os pais já ou-

viram: é preciso paciência, falar com firmeza e não com agres-sividade, que não gostou daquilo, que é feio e em caso deagressão física mostrar que doeu. Lembrar que sempre se deveeducar e não reprimir."

"As consequências de uma boa educação demoram a apa-recer e temos de repetir as regras todos os dias por muitosanos. Já a repressão tem resultado imediato, deixa a criançasem ação, com medo e por um tempo ela não repete o erro."

Se a agressividade é fruto da imitação se faz necessário umareflexão dos pais sobre seus comportamentos que estão sen-do imitados pela criança.

Pais devem estar atentos aos programas infantis e jogoseletrônicos com relação aos conteúdos agressivos que nelesaparecem. Explicar a criança que aquilo é um "faz de conta",pois na realidade da vida as consequências são outras e quasesempre resultam em machucados e mesmo a morte e que nosjogos e desenhos o agredido volta integro em novo jogo oudesenho e que na vida real isso não é o que ocorre para nósque somos reais e não virtuais.

FONTES*Entrega-te a DEUS. Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Franco.*http://mdemulher.abril.com.br/familia/bebe/como-lidar-com-a-agres-sividade-infantil* Maria Abigail de Souza; Rebeca Eugênia Fernandes de Castro II. Agres-sividade infantil no ambiente escolar: concepções e atitudes do pro-fessor Psicol. estud. vol.13 no.4 Maringá Oct./Dec. 2008

NILZA TERESA ROTTER PELÁropela.nilza@gamail.com

Certa ocasião, Allan Kardeccolocou um menino em seucolo e disse:

- Este menino um dia seráuma personalidade de desta-que no Espiritismo.

Esse menino era François-Marie Gabriel Delanne, quenasceu em Paris, França, em 23de março de 1857.

E Kardec acertou. Delannefoi seu discípulo, continuadorde suas obras e figura expo-nencial da experimentação es-pirítica.

Com apenas 28 anos deidade publicou a sua primeiraobra, intitulada O Espiritismoperante a ciência. Na segundaparte - O Magnetismo e suahistória - trata da cura atravésda imposição das mãos, que jáera empregada pelos antigosegípcios no alívio dos sofri-mentos, tal como a executamosnos dias de hoje.

Em 1972, as americanasDolores Krieger e Dora Kunzpassaram a estudar essa técni-ca com a denominação de To-que Terapêutico. Descobriramque a energia produzida pelonosso corpo é concentrada emnossas mãos e pode ajudar acurar.

Hoje o toque terapêutico éaceito em mais de oitenta paí-ses, não por determinaçõesmísticas ou religiosas, mas simgraças a inúmeras experiênci-as laboratoriais que confirmamsua eficiência.

Em 1975, Dolores Kriegercomprovou significativas alte-

rações nos índices fisiológicosde doentes hospitalizados comdiferenciados casos clínicos,após a imposição de mãos (To-que terapêutico: busca por evi-dências de mudanças fisioló-gicas - 1979).

Nem Kardec, nem Delannetalvez imaginassem que seusestudos sobre passes e mag-netismo atravessariam dois sé-culos e depois adentrariam noshospitais e clínicas de saúdecomo terapias complementa-res à medicina convencional,no tratamento de doenças gra-ves.

Os cientistas de hoje, mes-mo desconhecendo a teoriaespírita e todos os estudos re-alizados para consubstanciar econfirmar as informações ad-vindas dos Espíritos, estão che-gando, por vias paralelas, àsmesmas conclusões de AllanKardec e de seus sucessores.

-x-Em O Livro dos Médiuns,

itens 175 e seguintes, Kardecfaz um estudo abrangente eelucidativo desse assunto. Ad-mite a potência magnética pro-vinda do homem, mas, ao mes-mo tempo, esclarece que aenergia da matéria é potenci-alizada e complementada pelaação dos Espíritos.

E Kardec vai mais além. EmA Gênese, descreve o mecanis-mo de cura por meio do flui-do universal, que, condensadono corpo espiritual, fornece osprincípios reparadores quepermitem a substituição de

5º EncontroEspírita da

Academia daForça Aérea

No dia 11 de junho, sába-do, acontecerá em Pirassunun-ga, sob a coordenação do Gru-po Espírita Irmão Gabriel e USEde Araras, a XVIII SEARA Espí-rita, que tem como tema gera-dor "Família e a nova terra: Oamor como sustentáculo". Oencontro será iniciado às 13horas, tendo encerramentoprevisto para as 20:30 horas.Como destaque da programa-ção, a participação de AntônioCésar Perri de Carvalho, de Bra-sília; André Luiz Peixinho, deSalvador e de Allan Vilches deSão Paulo. Também estão pro-gramados trabalhos de AlziraBessa, Moacyr Camargo, Clau-dio Sinotti. Será realizado nasdependências da AFA em Pi-rassununga.

Os passes estão chegando...O Espiritismo se firma na ciência e não há entre eles qualquer incompatibilidade.

Gabriel Delanne

Expositores na ordem de apresentação:Edegar. Tácito, Regina e Adriano

II Simpósio Espírita Mente e CérebroO evento, uma realização da Associação Médico Espírita (AME)

de Ribeirão Preto e Grupo Espírita Nosso Lar, acontecerá no dia21 de maio, no Oasis Tower Hotel, Avenida Maurílio Biagi, 2955,das 13 às 18 horas. Há vagas para duzentos participantes, osingressos podem ser adquiridos, antecipadamente, na sede doGrupo Espírita Nosso Lar na Avenida Leais Paulista, 941, JardimIrajá, telefone 16.3011.1216, - mediante a contribuição de 2 qui-los de feijão por ingresso.

A programação do evento é a seguinte:13h00: Apresentação do Coral Santo Agostinho;13h30: Prece de Abertura13h45: "Pensamento e Sintonia" com Edegar Tão;14h30: "Pensamento gerador de doenças" com Dr. Tácito Sgorlon;15h15: Intervalo15h45: "Pensamento e mediunidade" com Regina T. Burin;16h30: "Pensamento e sexo com Adriano Pezolato;17h15: Perguntas e respostas18h00: Encerramento.

Atendimento espiritual na casa espíritaO Departamento de Atendimento Espiritual da USE RP convi-

da a todos para os "Diálogos sobre Atendimento Espiritual noCentro Espírita", sob a coordenação de André Bordini. Os en-contros, no primeiro semestre de 2016, acontecerão na sede daUnificação Kardecista, à Rua Mariana Junqueira 504, Centro, sem-pre às 16h30, com a seguinte agenda:- 22 de maio, domingo - Tema: Exposição Evangélica - parte 1- 19 de junho, domingo - Tema: Exposição Evangélica - parte 2

uma molécula malsã por umamolécula sã.

Por que dentre os tratadospela técnica de imposição demãos somente alguns são cu-rados, sendo os demais ape-nas aliviados de suas dores?

É aí que reside a grandecontribuição da Doutrina Espí-rita, esclarecendo que semmerecimento não pode existircura definitiva. Pode ser que obem do doente seja ainda so-frer. Somente através da pers-pectiva de várias experiênciasvividas será possível chegar-seà explicação desejada.

-x-Respeitáveis universidades

e cientistas começam a obser-var mais de perto o perispíri-to, a origem das doenças, omagnetismo e a teoria espíri-ta.

A Doutrina Espírita temmuito a contribuir nesse cam-po. Principalmente porque aela cabe informar as verdadei-ras causas das dores e das do-enças incuráveis e o caminhopara a sua minimização.

A doença e a cura estão noEspírito! E a cada momento aciência se aproxima dessa rea-lidade.

Quando passar a admitir ainfluência dos Espíritos, a mul-tiplicidade das vidas e a neces-sidade do auto aprimoramen-to, a ciência estará em condi-ções de proporcionar ao ho-mem a saúde definitiva.

Sidney Fernandes - Bauru SP

12 Maio de 201612 Maio de 2016

Estimamos que perto de50% do público atual das ca-sas espíritas frequenta e coo-pera com os seus trabalhos hámenos de dez anos, sendo queentre estes um grande percen-tual tem poucos anos de vivên-cia espírita. Trazendo em suabagagem lembranças e esco-lhos de outras religiões, sem odevido preparo e oportunida-des em ambientes de estudosobre a doutrina, a sua práticae entendimento ficam prejudi-cados, surgindo daí inovaçõese modismos impróprios, achis-mos e interpretações pessoais,adaptações e ajustes que nãocondizem com os princípiosdoutrinários, a alteração deaspectos físicos e funcionais decentros inadequada distantedo desejado e da necessidade.Com o passar do tempo, hábi-tos e impulsos são incorpora-dos, originando práticas e

Prática espíritacomportamentos impertinen-tes e estranhos à casa espírita.

Os órgãos de unif icaçãooferecem orientação nessesentido, dentro da campanhade divulgação do espiritismo(FEB/CFN), em seu segmento"Conheça o espiritismo", demodo prático e objetivo, assim:

"Toda a prática espírita égratuita, como orienta o prin-cípio moral do Evangelho: "Daíde graça o que de graça rece-bestes".

A prática espírita é realiza-da com simplicidade, sem ne-nhum culto exterior, dentro doprincípio cristão de que Deusdeve ser adorado em espíritoe verdade.

O Espiritismo não tem sa-cerdotes e não adota e nemusa em suas reuniões e emsuas práticas: altares, imagens,andores, velas, procissões, sa-cramentos, concessões de in-

dulgência, paramentos, bebi-das alcoólicas ou alucinóge-nas, incenso, fumo, talismãs,amuletos, horóscopos, carto-mancia, pirâmides, cristais ouquaisquer outros objetos, ri-tuais ou formas de culto exte-rior.

O Espiritismo não impõe osseus princípios. Convida os in-teressados em conhecê-lo asubmeterem os seus ensinosao crivo da razão, antes deaceitá-los.

A mediunidade, que permi-te a comunicação dos Espíri-tos com os homens, é uma fa-culdade que muitas pessoastrazem consigo ao nascer, in-dependentemente da religiãoou da diretriz doutrinária devida que adotem.

Prática mediúnica espíritasó é aquela que é exercida combase nos princípios da Doutri-na Espírita e dentro da moral

cristã.O Espiritismo respeita to-

das as religiões e doutrinas,valoriza todos os esforços paraa prática do bem e trabalhapela confraternização e pelapaz entre todos os povos eentre todos os homens, inde-pendentemente de sua raça,cor, nacionalidade, crença, ní-vel cultural ou social. Reco-nhece, ainda, que o verdadei-ro homem de bem é o quecumpre a lei de justiça, deamor e de caridade, na suamaior pureza. "

As recomendações são sim-ples e oportunas, prementes enecessárias às casas, facilitamo alcance de suas finalidades,dentro da simplicidade e hu-mildade sempre esperadas.Comportamentos triviais comofazer o sinal da cruz ao entrarna casa, ou fazer a prece emvoz alta junto com o respon-

sável por fazê-la, talvez sejamassim desestimulados; tam-bém, ações mais intensas comoo esclarecimento e a consola-ção, a vivência do amor e dacaridade, através do exemplo,sejam intensificados, buscandoa harmonia do conjunto e obem-estar da comunidade.

Este campo de responsabi-lidade compete aos dirigentese coordenadores de atividadesem nossas casas, independen-te do seu tempo de frequên-cia, pois estudo sério e boaorientação nivelam conheci-mento e conduta, permitindoa prática, além de correta esaudável, como instrumentoimportante para a realização emanutenção de serviço volta-do ao bem. No fundo é umaquestão de aplicação e zelocom a coerência doutrinária.

José Antônio Luiz Balieiro

Nova fase da Campanha Comece peloComeço iniciada na USE há 40 anos

NOVA TURMA DO CURSO DE

GESTÃO DE CENTROS ESPÍRITASINICIO: 14 DE MAIO DE 2016

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:gestaoce2015@gmail.com ou 16 -36101120

Por deliberação do Conselho Federativo Nacional da Federação Espírita Bra-sileira, a Campanha Comece pelo Começo, iniciada na USE há 40 anos, tornou-se nacional. A Campanha agora terá novo visual. O primeiro anúncio da novafase da Campanha se destina ao segmento jovem e, na sequência, serão abor-dados outros segmentos. Os arquivos em pdf ou em jpg desta nova fase daCampanha estão à disposição dos órgãos da USE, para ampla divulgação.