emergências gastrointestinais profª virginia polli

124
Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Upload: internet

Post on 17-Apr-2015

126 views

Category:

Documents


6 download

TRANSCRIPT

Page 1: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Emergências Gastrointestinais

Profª Virginia Polli

Page 2: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Sistema GastrointestinalRevisão Anatomia e Fisiologia O sistema digestório humano é formado por um

longo tubo musculoso, ao qual estão associados órgãos e glândulas que participam da digestão.

Apresenta as seguintes regiões; boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus.

Page 3: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Sistema GastrointestinalRevisão Anatomia e Fisiologia

Page 4: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Sistema GastrointestinalRevisão Anatomia e FisiologiaA parede do tubo digestivo, do esôfago ao

intestino, é formada por quatro camadas: mucosa, submucosa, muscular e adventícia.

BocaA abertura de entrada do alimento - a boca:

dentes e a língua - mastigação. Dentes reduzem alimentos em pequenos

fragmentos, misturando-os à saliva.

Page 5: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Sistema GastrointestinalRevisão Anatomia e Fisiologia

Page 6: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

EXAME DO ABDOMEEXAME DO ABDOME

• Dados da história:• Dados da história:

• subsídios para direcionar o exame

• hábitos alimentares

• hábitos intestinais

• sinais e sintomas

• subsídios para direcionar o exame

• hábitos alimentares

• hábitos intestinais

• sinais e sintomas fatoresfatoresdesencadeantesdesencadeantesexacerbantesexacerbantesinibitóriosinibitórios

Page 7: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Sistema GastrointestinalRevisão Anatomia e Fisiologia

A língua movimenta o alimento empurrando-o em direção a garganta, para que seja engolido.

Papilas gustativas, amargo (A), azedo ou ácido (B), salgado (C) e doce (D).

A distribuição dos quatro tipos de receptores gustativos, na superfície da língua, não é homogênea.

Page 8: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Sistema GastrointestinalRevisão Anatomia e Fisiologia

Glândulas salivaresA presença de alimento na boca, assim como sua visão e cheiro, estimulam as glândulas salivares a secretar saliva, que contém a enzima amilase salivar ou ptialina, além de sais e outras substâncias. A amilase salivar digere o amido e outros polissacarídeos reduzindo-os em moléculas de maltose (dissacarídeo). Três tipos de glândulas salivares lançam sua secreção na cavidade bucal; parótida, submandibular e sublingual:

Page 9: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Sistema GastrointestinalRevisão Anatomia e Fisiologia

Glândula parótida - Com massa variando entre 14 e 28 g, é a maior das três; situa-se na parte lateral da face, abaixo e adiante do pavilhão da orelha. Glândula submandibular - É arredondada, mais ou menos do tamanho de uma noz. Glândula sublingual - É a menor das três; fica abaixo da mucosa do soalho da boca

Page 10: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Sistema GastrointestinalRevisão Anatomia e Fisiologia

Dentes Os dentes são estruturas duras, calcificadas,

presas ao maxilar superior e mandíbula, cuja atividade principal é a mastigação.

Os nervos sensitivos e os vasos sanguíneos do centro de qualquer dente estão protegidos por várias camadas de tecido. A mais externa, o esmalte, é a substância mais dura. Sob o esmalte, circulando a polpa, da coroa até a raiz, está situada uma camada de substância óssea chamada dentina

Page 11: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Sistema GastrointestinalRevisão Anatomia e Fisiologia

Dentes Os dentes são estruturas duras, calcificadas,

presas ao maxilar superior e mandíbula, cuja atividade principal é a mastigação.

Os nervos sensitivos e os vasos sanguíneos do centro de qualquer dente estão protegidos por várias camadas de tecido. A mais externa, o esmalte, é a substância mais dura. Sob o esmalte, circulando a polpa, da coroa até a raiz, está situada uma camada de substância óssea chamada dentina

Page 12: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Sistema GastrointestinalRevisão Anatomia e Fisiologia

ESTÔMAGO E SUCO GÁSTRICO O estômago é uma bolsa de parede

musculosa, localizada no lado esquerdo abaixo do abdome, logo abaixo das últimas costelas.

Quando está vazio, tem a forma de uma letra "J" maiúscula, cujas duas partes se unem por ângulos agudos.

Page 13: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Sistema GastrointestinalRevisão Anatomia e Fisiologia Suas contrações através dos movimentos

peristálticos fazem com que o bolo alimentar avance até ao estômago ,

Ele está divido em 3 partes: uma proximal, uma média e outra distal.

Page 14: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Sistema GastrointestinalRevisão Anatomia e Fisiologia

Faringe e Esôfago

A faringe, situada no final da cavidade bucal, é um canal comum aos sistemas digestório e respiratório: por ela passam o alimento, que se dirige ao esôfago, e o ar, que se dirige à laringe.O esôfago, canal que liga a faringe ao estômago, localiza-se entre os pulmões, atrás do coração, e atravessa o músculo diafragma, que separa o tórax do abdômen. O bolo alimentar leva de 5 a 10 segundos para percorre-lo.

Page 15: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Sistema GastrointestinalRevisão Anatomia e Fisiologia

Page 16: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Sistema GastrointestinalRevisão Anatomia e Fisiologia

ESTÔMAGO E SUCO GÁSTRICO

Page 17: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Sistema GastrointestinalRevisão Anatomia e Fisiologia

ESTÔMAGO E SUCO GÁSTRICO• A pepsina, enzima mais potente do suco gástrico,

é secretada na forma de pepsinogênio. • Por ação do ácido cloródrico, o pepsinogênio, ao

ser lançado na luz do estômago, transforma-se em pepsina, enzima que catalisa a digestão de proteínas. 

Page 18: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Sistema GastrointestinalRevisão Anatomia e Fisiologia

Intestino Delgado O intestino delgado - pouco mais de 6 m de

comprimento por 4cm de diâmetro e pode ser dividido em três regiões: duodeno (cerca de 25 cm), jejuno (cerca de 5 m) e íleo (cerca de 1,5 cm).

A porção superior ou duodeno tem a forma de ferradura - piloro.

Page 19: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Sistema GastrointestinalRevisão Anatomia e Fisiologia

Intestino Delgado

Page 20: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

ABDOME AGUDO ABDOME AGUDO

• Dados da história

• Técnicas de exame do abdome: inspeção, ausculta, percussão, palpação

• Topografia do abdome:4 quadrantes

9 regiões

• Procedimentos especiais no exame abdominal

• Dados da história

• Técnicas de exame do abdome: inspeção, ausculta, percussão, palpação

• Topografia do abdome:4 quadrantes

9 regiões

• Procedimentos especiais no exame abdominal

Page 21: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Sistema GastrointestinalRevisão Anatomia e Fisiologia

Intestino Delgado A digestão do quimo ocorre

predominantemente no duodeno e nas primeiras porções do jejuno. No duodeno atua também o suco pancreático. Outra secreção que atua no duodeno é a bile, produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar.

Os sais biliares têm ação detergente, emulsificando ou emulsionando as gorduras.

Page 22: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Sistema GastrointestinalRevisão Anatomia e Fisiologia

Intestino Grosso É o local de absorção de água, tanto a ingerida

quanto a das secreções digestivas. Ingesta 1,5 litros de líquidos por dia, 8 ou 9 litros de água das secreções.

Glândulas da mucosa do intestino grosso secretam muco, que lubrifica as fezes, facilitando seu trânsito e eliminação pelo ânus. 

Page 23: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Sistema GastrointestinalRevisão Anatomia e Fisiologia

Intestino Grosso Mede cerca de 1,5 m de

comprimento e divide-se em ceco, cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente, cólon sigmóide e reto.

A saída do reto - ânus e é fechada pelo esfíncter anal.

Page 24: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Sistema Gastrointestinal

Revisão Anatomia e Fisiologia

Intestino Grosso Numerosas bactérias vivem em mutualismo no

intestino grosso. Seu trabalho consiste em dissolver os restos alimentícios não assimiláveis, reforçar o movimento intestinal e proteger o organismo contra bactérias estranhas, geradoras de enfermidades.

Page 25: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Sistema GastrointestinalRevisão Anatomia e Fisiologia

Intestino Grosso As fibras vegetais, principalmente a celulose, não

são digeridas nem absorvidas, contribuindo com porcentagem significativa da massa fecal. Como retêm água, sua presença torna as fezes macias e fáceis de serem eliminadas.

O intestino grosso não possui vilosidades nem secreta sucos digestivos, só absorve água

Como o intestino grosso absorve muita água, o conteúdo intestinal se condensa até formar detritos inúteis, que são evacuados.

Page 26: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Sistema GastrointestinalRevisão Anatomia e Fisiologia

Glândulas Anexas

Page 27: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Sistema GastrointestinalRevisão Anatomia e Fisiologia

Pâncreas O pâncreas é uma glândula mista, de mais ou

menos 15 cm de comprimento e de formato triangular, localizada transversalmente sobre a parede posterior do abdome, na alça formada pelo duodeno, sob o estômago.

O pâncreas é formado por uma cabeça que se encaixa no quadro duodenal, de um corpo e de uma cauda afilada. A secreção externa dele é dirigida para o duodeno pelos canais de Wirsung e de Santorini.

Page 28: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Sistema GastrointestinalRevisão Anatomia e Fisiologia

Pâncreas O canal de Wirsung desemboca ao lado do canal

colédoco na ampola de Vater. O pâncreas comporta dois órgãos estreitamente imbricados: pâncreas exócrino e o endócrino.

Page 29: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Sistema GastrointestinalRevisão Anatomia e Fisiologia

Pâncreas O pâncreas exócrino produz enzimas digestivas,

em estruturas reunidas denominadas ácinos. O pâncreas endócrino secreta os hormônios

insulina e glucagon.

Page 30: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Sistema GastrointestinalRevisão Anatomia e Fisiologia

Pâncreas O pâncreas exócrino produz enzimas digestivas,

em estruturas reunidas denominadas ácinos. O pâncreas endócrino secreta os hormônios

insulina e glucagon.

Page 31: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Sistema GastrointestinalRevisão Anatomia e Fisiologia

Pâncreas O suco pancreático, produzido pelo pâncreas,

contém água, enzimas e grandes quantidades de bicarbonato de sódio. O pH do suco pancreático oscila entre 8,5 e 9. Sua secreção digestiva é responsável pela hidrólise da maioria das moléculas de alimento, como carboidratos, proteínas, gorduras e ácidos nucléicos.

Page 32: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Sistema GastrointestinalRevisão Anatomia e Fisiologia

Fígado É o maior órgão interno, e é ainda um dos mais

importantes. É a mais volumosa de todas as vísceras, pesa cerca de 1,5 kg no homem adulto, e na mulher adulta entre 1,2 e 1,4 kg. Tem cor arroxeada, superfície lisa e recoberta por uma cápsula própria. Está situado no quadrante superior direito da cavidade abdominal.

Page 33: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Sistema GastrointestinalRevisão Anatomia e Fisiologia

Fígado

Page 34: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Sistema GastrointestinalRevisão Anatomia e Fisiologia

Fígado O tecido hepático é constituído por lobos,

compostos por colunas de hepatócitos, rodeadas por canais diminutos (canalículos), pelos quais passa a bile, secretada pelos hepatócitos.

Estes canais se unem para formar o ducto hepático que, junto com o ducto procedente da vesícula biliar, forma o ducto comum da bile, que descarrega seu conteúdo no duodeno.

Page 35: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Sistema GastrointestinalRevisão Anatomia e Fisiologia

Fígado O tecido hepático é constituído por lobos,

compostos por colunas de hepatócitos, rodeadas por canais diminutos (canalículos), pelos quais passa a bile, secretada pelos hepatócitos.

Estes canais se unem para formar o ducto hepático que, junto com o ducto procedente da vesícula biliar, forma o ducto comum da bile, que descarrega seu conteúdo no duodeno.

Page 36: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Sistema GastrointestinalRevisão Anatomia e Fisiologia

Fígado As células hepáticas ajudam o sangue a

assimilar as substâncias nutritivas e a excretar os materiais residuais e as toxinas, bem como esteróides, estrógenos e outros hormônios.

Armazena glicogênio, ferro, cobre e vitaminas. Produz carboidratos a partir de lipídios ou de proteínas, e lipídios a partir de carboidratos ou de proteínas. Sintetiza também o colesterol e purifica fármacos e muitas outras substâncias.

Page 37: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Sistema GastrointestinalRevisão Anatomia e Fisiologia

Fígado Funções do fígado: Secretar a bile, líquido que atua no emulsionamento

das gorduras ingeridas, facilitando, assim, a ação da lipase;

Remover moléculas de glicose no sangue, reunindo-as quimicamente para formar glicogênio, que é armazenado; nos momentos de necessidade, o glicogênio é reconvertido em moléculas de glicose, que são relançadas na circulação; 

Armazenar ferro e certas vitaminas em suas células;

Page 38: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Sistema GastrointestinalRevisão Anatomia e Fisiologia

Fígado Funções do fígado: Metabolizar lipídeos; Sintetizar diversas proteínas presentes no

sangue, de fatores imunológicos e de coagulação e de substâncias transportadoras de oxigênio e gorduras;

Degradar álcool e outras substâncias tóxicas, auxiliando na desintoxicação do organismo;

Page 39: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Sistema GastrointestinalRevisão Anatomia e Fisiologia

Fígado Funções do fígado: Destruir hemácias (glóbulos vermelhos) velhas ou

anormais, transformando sua hemoglobina em bilirrubina, o pigmento castanho-esverdeado presente na bile.

Page 40: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Sistema GastrointestinalRevisão Referencias Bibliográficas www.afh.bio.br/digest/digest1.asp www.docencianacional.tripod.com http://pt.wikipedia.org/wiki/Aparelho_digestivo

Page 41: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

ABDOME AGUDOABDOME AGUDO

DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO EXAME CLÍNICO !EXAME CLÍNICO !

EXAME EXAME FÍSICO !FÍSICO !EXAME EXAME FÍSICO !FÍSICO !

+ laboratório+ ultra-som, TC, RX

Page 42: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

QueixaQueixaprincipalprincipal

• Dados da história:• Dados da história:

dor abdominaldor abdominal

náuseas + vômitos + náuseas + vômitos + anorexiaanorexia

alterações da função alterações da função intestinalintestinal

distensão abdominaldistensão abdominal

ABDOME AGUDOABDOME AGUDO

Page 43: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

• Dor abdominal• Dor abdominal

Mecanismodor visceraldor visceral

dor parietaldor parietal

(distensão da víscera)

(irritação do peritônio parietal)

Características:Características:

intensidadeintensidade distribuiçãodistribuição irradiaçãoirradiação tipo de dortipo de dor DBDB

HISTÓRIAHISTÓRIA

Page 44: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

• Náusea, vômito, anorexia• Náusea, vômito, anorexia

Aparecem Aparecem quando:quando:

• existe irritação no peritônio e existe irritação no peritônio e mesentériomesentério• após obstrução órgãos musc. lisaapós obstrução órgãos musc. lisa• em estados toxêmicosem estados toxêmicos

IMPORTANTE:IMPORTANTE: relação com a dorrelação com a dor

frequênciafrequência

característica do material vomitadocaracterística do material vomitado

HISTÓRIAHISTÓRIA

Page 45: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

EXAME DO ABDOMEEXAME DO ABDOME

Page 46: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

EXAME DO ABDOMEEXAME DO ABDOME

• Topografia :• Topografia :

4 quadrantes4 quadrantes

QSD QSE

QID QIE

apêndice xifóide

sínfise púbica

QSD: lobo hepático D, vesícula biliar, piloro, duodeno, cabeça do pâncreas, porções do cólon ascendente e transverso

QSE: lobo hepático E, estômago, corpo do pâncreas, porções do cólon transverso e descendenteQID: ceco e apêndice, porção do cólon ascendente

QIE: cólon sigmóide, porção do cólon descendente

9 regiões9 regiões

Page 47: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

EXAME DO ABDOMEEXAME DO ABDOME

• Técnicas de exame do abdome:

• Técnicas de exame do abdome:

• inspeção

• ausculta

• percussão

• palpação

• inspeção

• ausculta

• percussão

• palpação

Page 48: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

• Alterações da função intestinal• Alterações da função intestinal• constipação / diarréia / melena / enterorragiaconstipação / diarréia / melena / enterorragia• parada do intestino com retenção de gases e parada do intestino com retenção de gases e fezes – fezes – DISTENSÃO !!DISTENSÃO !!

HISTÓRIAHISTÓRIA

Page 49: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

SINAIS LOCAISSINAIS LOCAIS

dor tipo parietaldor tipo parietaldefesa musculardefesa muscularcontratura muscularcontratura musculardescompressão dolorosadescompressão dolorosapercussão dolorosapercussão dolorosaredução peristaltismoredução peristaltismo

SINAIS SISTÊMICOSSINAIS SISTÊMICOS

víscera maciça – sinais víscera maciça – sinais perda sanguínea perda sanguínea

víscera oca – desidratação víscera oca – desidratação progressiva progressiva

Síndrome de Irritação Peritoneal:Síndrome de Irritação Peritoneal:

Page 50: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

AA OBSTRUTIVO:AA OBSTRUTIVO:

• precocementeprecocemente

• tríade da obstrução intestinaltríade da obstrução intestinal

dor em dor em cólica cólica distensão distensão vômitosvômitos

HISTÓRIAHISTÓRIA

Page 51: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

ABDOME AGUDOABDOME AGUDO

Classificação conforme Etiologia:Classificação conforme Etiologia:

AA Inflamatório* apendicite, diverticulite, pancreatite, colecistite

dor insidiosa - lenta

AA Perfurativo* úlcera perfurada, ruptura traumática

dor lancinante, em facada

AA Hemorrágico* gravidez tubária rota,ruptura fígado, baço

dor súbita,sincopal

AA Obstrutivo# hérnia estrangulada, tumores, bridas, volvo,

dor em cólica

AA Vascular # trombose mesentérica dor mista

* síndrome irritação peritoneal precoce CIRURGIACIRURGIA

# cólica, náuseas e vômitosdistensão; irritação peritoneal + tardiamente

Page 52: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Emergências Gastrointestinais

ABDOME AGUDO

Toda condição abdominal dolorosa, de Toda condição abdominal dolorosa, de início súbito, de causa não claramente início súbito, de causa não claramente identificada, e que implique em uma identificada, e que implique em uma

decisão urgente, potencialmente uma decisão urgente, potencialmente uma intervenção cirúrgica.intervenção cirúrgica.

Dor – “não existe AA sem DOR”Dor – “não existe AA sem DOR” Multiplicidade de causasMultiplicidade de causas

Page 53: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Exames SubsidiáriosBioquímica – função renal, hepática e Bioquímica – função renal, hepática e

pancreática;pancreática;

Hemograma completoHemograma completo

CoagulogramaCoagulograma

Radiografia de AbdomeRadiografia de Abdome

Radiografia de tóraxRadiografia de tórax

Ultrassonografia de abdome total;Ultrassonografia de abdome total;

Tomografia de abdomeTomografia de abdome

Page 54: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Radiografia de Abdome

Abdome AgudoAbdome Agudo

Distensão gasosa de alças intestinais

(aerocolia)

Page 55: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Radiografia de Abdome

Abdome AgudoAbdome Agudo

Raio X – abdome (em pé)

pneumoperitônio

Raio X – abdome (deitado)pneumoperitônio

Page 56: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Radiografia de Tórax

Abdome AgudoAbdome Agudo

Ar entre diafragma – estômago e fígado

Pneumoperitônio

Perfuração intestinal / PO video intervenção

Page 57: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Tomografia de Abdome

Abdome AgudoAbdome Agudo

Grande especificidade e sensibilidade

Distingue massas inflamatórias e líquido intra-peritoneal

Evidencia ar nas vias biliares ou veia porta

Detecta gá fora do tubo intestinal ou na parede da vesícula;

Avaliação da evolução da pancreatite aguda;

Examina toda a cavidade abdominal e pélvica.

Page 58: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Tomografia de Abdome

Abdome AgudoAbdome Agudo

Grande especificidade e sensibilidade

Distingue massas inflamatórias e líquido intra-peritoneal

Evidencia ar nas vias biliares ou veia porta

Detecta gá fora do tubo intestinal ou na parede da vesícula;

Avaliação da evolução da pancreatite aguda;

Examina toda a cavidade abdominal e pélvica.

Page 59: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Emergências GastrointestinaisAbdome agudo inflamatório

Síndrome clínica cujo sintoma principal é a dor, de início recente e de origem desconhecida.

Causas mais frequentes – colecistite aguda, pancreatite aguda, diverticulite aguda e apendicite aguda.

Abdome AgudoAbdome Agudo

Page 60: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Abdome agudo inflamatórioAbdome AgudoAbdome Agudo

Colecistite agudaInflamação aguda da vesícula obstrução do ducto cístico por cálculo: Há distensão edema e inflamaçãoDor tipo cólica em hipocôndrio direitoUltrasson – método de escolha para o diagnóstico;Tratamento cirúrgico de urgência –colecistite aguda necrótica

Page 61: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Abdome agudo inflamatório

Abdome AgudoAbdome Agudo

ColangiopancreatografiaEndoscópica Retrógrada

Colangiografia TranshepáticaPercutânea

ColangiografiaIntra-Operatória

Page 62: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Abdome agudo inflamatório

Abdome AgudoAbdome Agudo

ColangiopancreatografiaEndoscópica Retrógrada

  Fosfatase alcalina   Uma enzima produzida pelo fígado, pelos ossos e pela placenta e que é liberada na corrente sangüínea durante uma lesão ou durante atividades normais como o crescimento ósseo ou a gravidez

  Obstrução do ducto biliar, lesão hepática e alguns cânceres

 

  Aspartato transaminase (AST)

  Enzima liberada na corrente sangüínea quando ocorre uma lesão hepática, cardíaca, muscular ou cerebral

  Lesão hepática, cardíaca, muscular ou cerebral

 

  Bilirrubina   Componente do suco digestivo (bile) produzido pelo fígado

  Obstrução do fluxo da bile, lesão hepática, destruição excessiva de eritrócitos (a partir dos quais a bilirrubina é formada)

 

  Gamaglutamil transpeptidase

  Enzima produzida pelo fígado, pelo pâncreas e pelos rins e que é liberada na corrente sangüínea quando esses órgãos são lesados

  Lesão orgânica, intoxicação por drogas/ medicamentos, abuso de álcool, doenças do pâncreas

 

  Desidrogenase láctica   Enzima liberada na corrente sangüínea quando determinados órgãos são lesados

  Lesão hepática, cardíaca, pulmonar ou cerebral e destruição excessiva de eritrócitos

 

  5’-nucleotidase   Enzima presente apenas no fígado e liberada na corrente sangüínea quando ele é lesado

  Obstrução do ducto biliar ou comprometimento do fluxo biliar

 

  Albumina   Proteína produzida pelo fígado e normalmente liberada no sangue. Uma das funções da albumina é reter líquido no interior dos vasos sangüíneos

  Lesão hepática  

  Alfafetoproteína   Proteína produzida pelo fígado e testículos do feto

  Hepatite grave ou câncer do fígado ou dos testículos

 

  Anticorpos mitocondriais   Anticorpos circulantes contra a mitocôndria, um componente interno das células

  Cirrose biliar primária e certas doenças auto-imunes (p.ex., hepatite crônica ativa)

 

  Tempo de protrombina   Tempo necessário para que o sangue coagule (a coagulação requer vitamina K e substâncias sintetizadas pelo fígado)

  Lesão hepática ou deficiência da absorção de vitamina K causada por uma carência de bile

 

Avaliação laboratorial – fígado e vias biliares

Page 63: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli
Page 64: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Abdome agudo inflamatório

Abdome AgudoAbdome Agudo

Sinais e Sintomas – Colecistite

Dor tipo cólica;

Região epigástrica, hipocôndrio direito ou região infra-escapular direitaNáuseas e vômitosFebre e leucocitoseIcteríciacoledocolitíase

Page 65: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Abdome agudo inflamatório

Abdome AgudoAbdome Agudo

Tratamento – Colecistite

Colecistectomia por vídeoCirurgia Aberta – laparotomia exploradora

Page 66: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Abdome agudo inflamatório

Abdome AgudoAbdome Agudo

Apendicite Aguda

Distúrbio inflamatório do apêndice vermicular.> incidência nas 2ª e 3ª décadas

Page 67: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Abdome agudo inflamatório

Abdome AgudoAbdome Agudo

Apendicite Evento iniciador mais comum obstrução da luz do apêndice por um fecalito

Page 68: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Abdome agudo inflamatório

Abdome AgudoAbdome Agudo

Apendicite

Patogênese:•Obstrução do apêndice

•Muco impactado•Distensão•Trombose

•Invasão Bacteriana•Gangrena e Perfuração

Page 69: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Abdome agudo inflamatório

Abdome AgudoAbdome Agudo

Page 70: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Abdome agudo inflamatório

Abdome AgudoAbdome Agudo

Apendicite

Sinais e Sintomas

•Inflamação do peritônio parietal descompressão dolorosa (sinal de Blumberg) e rigidez localizadas;

Page 71: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Abdome agudo inflamatório

Abdome AgudoAbdome Agudo

Apendicite Aguda

Sinais e SintomasFebre. Náuseas, vômitos, diarréia ou constipaçãoDor - flanco direito O ponto mais dolorido é o McBurney'spoint, o qual se localiza sensivelmentea meia distância entre o osso ilíaco e o umbigo.

Page 72: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Abdome agudo inflamatório

Abdome AgudoAbdome Agudo

Apendicite

Exames

HemogramaleucocitoseRaio-X de abdome - presença de fecalitos calcificados em FID (- de 10% dos pacientes);

Page 73: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Abdome agudo inflamatório

Abdome AgudoAbdome Agudo

Apendicite AgudaTratamento

O tratamento padrão é a cirurgia para remover o apêndice - apendicectomia Deve ser feita o mais cedo possível para reduzir o risco do apêndice romper-se.

Page 74: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Abdome agudo inflamatório

Abdome AgudoAbdome Agudo

Apendicite Aguda

Page 75: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Apêndice Removido

Page 76: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Emergências Gastrointestinais

Diverticulite Aguda

Etiologia•Baixa ingesta de fibras –aumentoda pressão intraluminal•Pontos de fraqueza na parede (penetração das arteríolas)•Alterações do colágeno

Page 77: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Emergências GastrointestinaisDiverticulite Aguda

Page 78: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Emergências Gastrointestinais

Diverticulite AgudaFisiopatologia

1. Obstrução por fecalito2. Aumento da secreção pela mucosa3. Distensão4. Redução do retorno venoso e do suprimento arterial5. Crescimento bacteriano e translocação6. Erosão e perfuração

Page 79: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Emergências Gastrointestinais

Diverticulite AgudaQuadro clínico

•Dor abdominal em QIE•Massa ao toque retal ou vaginal•Alteração do trânsito intestinal•Urgência urinária

Febre•Plastrão•Dist. Abdominal

Page 80: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Emergências Gastrointestinais

Diverticulite AgudaDiagnóstico

•Anamnese e exame físico•Exames laboratoriais (hemograma)•Exames de imagem (Rx, Clister, USG e TC)•Histopatologia

Page 81: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Emergências Gastrointestinais

Diverticulite AgudaDiagnóstico

•Anamnese e exame físico•Exames laboratoriais (hemograma)•Exames de imagem (Rx, Clister, USG e TC)•Histopatologia

Rx Simples –muito inespecífico•Clister Opaco –limitado a superfície luminal•USG•TC –padrão ouro•RNM –alto custo

Page 82: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Emergências Gastrointestinais

Diverticulite AgudaDiagnóstico

Page 83: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Emergências Gastrointestinais

Diverticulite AgudaComplicações

•Abscesso •Fístulas•Obstrução•Perfuração -Abscesso peri-cólico ou mesentérico-Abscesso pélvico encapsulado-Peritonite purulenta generalizada-Peritonite fecal generalizada

Page 84: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Emergências Gastrointestinais

Diverticulite Aguda

Avaliação Clínica:

•Dor mais intensa•Irritação peritoneal localizada•Alteração mais significativa no leucograma•Massa ao exame abdominal, vaginal e/ou retalTC ou USG confirma o diagnóstico e localiza o abscesso

Page 85: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Emergências Gastrointestinais

Diverticulite Aguda

Órgãos Acometidos:

•Bexiga –mais comum nos homens

•Vagina•Delgado•Outros

Page 86: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Emergências Gastrointestinais

Diverticulite Aguda

O divertículo perfurado alimenta a fístula•O tratamento inicial éo controle da infecção•Cistoscopia e colonoscopia→ definir etiologia•Tratamento definitivo →Sigmoidectomia eletiva + tratamento da fístula

Page 87: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Emergências Gastrointestinais

Diverticulite Aguda

ObstruçãoConduta:

•Ressucitação hidro-eletrolítica + SNG•Cirurgia de emergência-sigmoidectomia-lavagem trans-operatória do colon-anastomose primária (colostomia de proteção?)Situações desfavoráveis→Hartmann

Page 88: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Emergências Gastrointestinais

Diverticulite Aguda

Perfuração

Dor abdominal intensa e difusa•Defesa voluntária e involuntária generalizada•Pneumoperitôneo(RX ou TC) –1/3 dos casos•Desidratação →IRA•Sepse –leucocitose-Febre-Taquicardia -Hipotensão

Cirurgia de Urgência

Page 89: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Emergências Gastrointestinais

Pancreatite Aguda

Processo inflamatório da glândula pancreática, decorrente da ação de enzimas; Ativação indevida das enzimas pancreáticas: edema, hemorragia e/ou necrose pancreática e peripancreática, Repercussão sistêmica - hipovolemia até comprometimento de múltiplos órgãos e sistemas – óbito.

Page 90: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Emergências Gastrointestinais

Pancreatite Aguda

80% das pancreatites agudas estão relacionadas à doença biliar litiásica ou ao álcool

Page 91: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Emergências Gastrointestinais

Pancreatite AgudaMetabólicosÁlcoolHiperlipoproteinemiaHipercalcemiaDrogasGenéticasVeneno de escorpiãoMecânicosColelitíasePós-operatórioPâncreas divisumPós-traumaPancreatocolangiografia retrógrada endoscópicaObstrução do ducto pancreático (neoplasias, ascaridíase)Sangramento do ducto pancreáticoObstrução duodenal

Page 92: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Emergências Gastrointestinais

Pancreatite AgudaVascularesPós-operatório (bypass cardiopulmonar)Periarterite nodosaAteroembolismo

InfecciosasCaxumbaCoxsackie BCitomegalovírusCriptococo

Page 93: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Emergências Gastrointestinais

Pancreatite Aguda – Sinais e Sintomas

Dor abdominal intensa- epigástrica e irradiada para o dorso, em faixa ou para todo o abdome, Náuseas e vômitos, acompanhada de parada de eliminação de gases e fezes.

Page 94: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Emergências Gastrointestinais

Pancreatite Aguda – ExamesAmilase sérica – Valores acima de 1000 UILipase sérica – níveis elevam-se mais tardiamenteOutros exames laboratoriais, tais como o leucograma, transaminases, desidrogenase láctica, cálcio sérico, glicemia, gasometria e creatinina, são particularmente úteis na caracterização da gravidade da doença

Page 95: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Emergências Gastrointestinais

Pancreatite Aguda – ExamesUltra-sonografia – identificação de doença biliar litiásica;Tomografia – estudo detalhado da glândula;Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica – CPRE;Colangio- ressonância – fenômenos obstrutivos e alterações morfológicas da árvore biliar;

Page 96: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Emergências Gastrointestinais

Pancreatite Aguda – TratamentoTratamento inicial – clínico

UTI – dependendo da gravidade Medidas iniciais - jejum oral, hidrataçãoparenteral, nutrição parenteral e analgesia sistêmicaIntervenção cirúrgica – pancreatite necrosante30 – 70% de mortalidade.Reservado para – quadro infeccioso associado à pancreatite necrosante – tomografia e ressonância magnética

Page 98: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Abdome agudo perfurativo

Dor abdominal de forte intensidade

Abdome em tábua

Pneumoperitônio – radiografia de abdome/ tórax

História anterior de úlcera

Causas

Úlcera gástrica/duodenal perfurada, perfuração de alça intestinal

Abdome AgudoAbdome Agudo

Page 99: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Emergências Gastrointestinais

Úlcera

Page 101: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Abdome agudo hemorrágico

Dor abdominal

Síndrome hipovolêmica

Sinais de irritação peritoneal

Gravidez ectópica rota, ruptura de aneurisma de Aorta, ruptura de vísceras

Abdome AgudoAbdome Agudo

Page 102: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Abdome agudo vascularConceito:

Interrupção ou diminuição brusca do fluxo sanguíneo mesentérico, por comprometimento da circulação arterial ou venosa troncular, ou da microcirculação, determinando a perda da vitalidade dos tecidos intestinais, levando a necrose.

Abdome AgudoAbdome Agudo

Page 103: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Abdome agudo vascular

Mais freqüente em pacientes idososAssociado a :

• arteriopatias crônicas• Doenças cardíacas• Diabetes • Hipertensão arterial

• Apresenta 80% de mortalidade

Abdome AgudoAbdome Agudo

Page 104: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Abdome agudo vascular

Etiologia:• Trombose da artéria mesentérica • Embolia da artéria mesentérica• Trombose venosa mesentérica

Abdome AgudoAbdome Agudo

Page 105: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Abdome agudo vascularEtiologia:

Trombose da artéria mesentérica:É a causa mais

frequente de abdome agudo vascular.

Possui etiologia variável

O uso de cocaína pode precipitar a TAM

Abdome AgudoAbdome Agudo

Page 106: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Abdome agudo vascularEtiologia:

Trombose venosa mesentérica: Mais freqüente no

sexo femininoRelacionado com

uso de contraceptivos orais

Abdome AgudoAbdome Agudo

Page 107: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Abdome agudo vascular Quadro Clínico:

O sinal mais importante e confiável é a dor abdominal intensa desproporcional ao exame físico (na fase inicial)

Evolui para:Hipotensão arterialChoque hipovolêmico e sépticoTaquicardiaTaquipnéia ( acidose metabólica )Cianose de extremidades

Abdome AgudoAbdome Agudo

Page 108: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Abdome agudo vascularExame Físico abdominal:

Dor a palpação superficial e profunda Distensão abdominal Ausência de ruídos hidroaéreos Toque retal com saída de líquido

necrótico Temperatura retal mais baixa do que a

axilar

Abdome AgudoAbdome Agudo

Page 109: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Abdome agudo vascularExames:

LeucocitoseAcidose metabólicaAmilasemiaHipercalemia

Radiografia:Íleo adinâmicoEspessamento de alças

Abdome AgudoAbdome Agudo

Page 110: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Abdome agudo vascularTratamento:

Fase inicial:Arteriografia com injeção de trobolíticos

e vasodilatadoresCirurgia para revascularização

Fase Tardia (após instalada a necrose):Cirurgia para ressecção da área

necrótica

Abdome AgudoAbdome Agudo

Page 111: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Abdome agudo vascular Alterações vasculares espontâneas levando

a um abdome agudo não são tão freqüentes.

Diagnóstico tardio – alta taxa de morbi-mortalidade

A chave no abdome agudo vascular é seu diagnóstico com precoce instituição da terapêutica, na tentativa de preservar a vitalidade intestinal.

Abdome AgudoAbdome Agudo

Page 112: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

ABDOME AGUDOABDOME AGUDOABDOME AGUDOABDOME AGUDO

Atendimento InicialAtendimento Inicial• avaliaçãoavaliação e estabilização: e estabilização:• jejum absolutojejum absoluto• amostra sangueamostra sangue• evitar evitar analgésicosanalgésicos• catcateeter vesicalter vesical

• SNG abertaSNG aberta• perfusão venosaperfusão venosa• sinais vitaissinais vitais• balanço hídricobalanço hídrico

deixar o paciente em condições para o ato cirúrgicodeixar o paciente em condições para o ato cirúrgico

TRATAMENTO DEFINITIVO:TRATAMENTO DEFINITIVO:

clínicoclínico

CIRURGIACIRURGIA

Page 113: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

ABDOME AGUDOABDOME AGUDOABDOME AGUDOABDOME AGUDO

TRATAMENTO DA PERITONITE *TRATAMENTO DA PERITONITE *

• JEJUMJEJUM• aspiração SNGaspiração SNG• reposição líquida e eletrolíticareposição líquida e eletrolítica• antibioticoterapiaantibioticoterapia• se choque: sangue / plasma / se choque: sangue / plasma / albuminaalbumina

* prosseguir até retorno de aspirado gástrico claro e escasso

Page 114: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

HEMORRAGIA DIGESTIVA

HEMORRAGIA DIGESTIVA

Page 115: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

HEMORRAGIA DIGESTIVAHEMORRAGIA DIGESTIVA

Hemorragia Digestiva ALTA - HDA Hemorragia Digestiva ALTA - HDA Esôfago, estômago e intestino delgado

Hemorragia Digestiva BAIXA - HDBHemorragia Digestiva BAIXA - HDB

Intestino grosso

Sinais de Hemorragia Digestiva:Sinais de Hemorragia Digestiva:

• HEMATÊMESEHEMATÊMESE

• MELENAMELENA

• ENTERORRAGIAENTERORRAGIA

Page 116: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

VARIZES ESOFAGICAS

Page 117: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

HEMORRAGIA DIGESTIVAHEMORRAGIA DIGESTIVA

Classificação:Classificação:

LEVELEVE

(oculta)(oculta)

sangue oculto sangue oculto nas fezesnas fezes

assintomáticaassintomática nlnl 30 %30 %

MODERADAMODERADA

(manifesta)(manifesta)

< 1500 ml em < 1500 ml em

24 h 24 h

palidez, sudorese, palidez, sudorese, lipotímialipotímia

PA PA 100-120100-120

25 %25 %

GRAVEGRAVE

(maciça)(maciça)

> 1500 ml em > 1500 ml em 24 h 24 h

choque choque hipovolêmicohipovolêmico

PA PA > 120> 120

< 25 %< 25 %

sangramentosangramento sinais/sintomassinais/sintomas PA/PPA/P HtHt

Page 118: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

HEMORRAGIA DIGESTIVAHEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA ALTA

ETIOLOGIA:ETIOLOGIA:

Úlcera PépticaÚlcera Péptica

Lesão Aguda da mucosa Lesão Aguda da mucosa Gastro Duodenal (LAMGD)Gastro Duodenal (LAMGD)

Varizes esofago-gástricasVarizes esofago-gástricas

possibilidade de causas associadas – possibilidade de causas associadas – 30 %30 %

Page 119: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

HEMORRAGIA DIGESTIVAHEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA ALTA

Atendimento InicialAtendimento Inicial

• ABCs: ABCs: avaliação e estabilização avaliação e estabilização hemodinâmicahemodinâmica

AA BB CC

• atenção: pulso, PA, palidez, sudoreseatenção: pulso, PA, palidez, sudorese• 2 veias calibrosos – amostra sangue2 veias calibrosos – amostra sangue• reposição volêmica (cristalóides reposição volêmica (cristalóides sanguesangue))

• aspiração, Guedelaspiração, Guedel• oximetria, másc. Ooximetria, másc. O22

Page 120: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

HEMORRAGIA DIGESTIVAHEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA ALTA

Atendimento InicialAtendimento Inicial• veia central (PVC)veia central (PVC)

• SVD (Diurese)SVD (Diurese)

• SNG (?) SNG (?)

Quando estabilizadoQuando estabilizado• História / Exame físicoHistória / Exame físico

• Exames p/ diagnóstico etiológico:Exames p/ diagnóstico etiológico: ENDOSCOPIA !!ENDOSCOPIA !! angiografia seletiva / Rx contrast. angiografia seletiva / Rx contrast.

Page 121: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

HEMORRAGIA DIGESTIVAHEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA ALTATRATAMENTOTRATAMENTO

ÚLCERA PÉPTICA: ÚLCERA PÉPTICA: ConservadorConservador Cirúrgico (raramente na Cirúrgico (raramente na urgência) urgência)• SNG: - observar sangramento ativoSNG: - observar sangramento ativo - eliminar secreção ácida - eliminar secreção ácida - lavagem com SF - lavagem com SF• antiácidos e bloqueadores H2/b. prótonsantiácidos e bloqueadores H2/b. prótons• dieta logo que possíveldieta logo que possível

Tratamento endoscópico: Tratamento endoscópico: fotocoagulação c/ fotocoagulação c/ laser, eletrocoagulação, laser, eletrocoagulação, alcoolizaçãoalcoolizaçãoTratamento cirúrgico: Tratamento cirúrgico: 20 % 20 %

Page 122: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

HEMORRAGIA DIGESTIVAHEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA ALTATRATAMENTOTRATAMENTO

LAMGD: LAMGD: eminentemente clínicoeminentemente clínico raramente raramente cirúrgico (alta cirúrgico (alta mortalidade)mortalidade)

• Mais importanteMais importante: : PROFILAXIAPROFILAXIA (fatores (fatores etiológicos etiológicos relacionados)relacionados) - antiácidos + bloqueadores H2/b. prótons - antiácidos + bloqueadores H2/b. prótons

• Na vigência de hemorragiaNa vigência de hemorragia:: - antiácidos + bloqueadores H2/b. prótons- antiácidos + bloqueadores H2/b. prótons - SNG + lavagens (?) - SNG + lavagens (?) - controle de fatores precipitantes - controle de fatores precipitantes

Page 123: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

HEMORRAGIA DIGESTIVAHEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA ALTA

Úlcera PépticaÚlcera Péptica

LAMGDLAMGD

Varizes esofago-Varizes esofago-gástricasgástricas

Page 124: Emergências Gastrointestinais Profª Virginia Polli

Referencial TeóricoReferencial Teórico

www.hccpg.rn.gov.br/downloads/apresentacoes/www.hccpg.rn.gov.br/downloads/apresentacoes/AbdomeAbdome__AgudoAgudo_Revisao.ppt_Revisao.ppt

www.hcnet.usp.br/inrad/departamento/graduacao/aula/caso20.ppt

http://www.galenored.com/trabajos/archivos/203.pdf