rronline - edição 944

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Rudge Ramos Novo comandante quer atuar com as prefeituras 4 SEGURANÇA Pág. 4 ABC tem 30 bafômetros para uma frota de 1,5 mi de veículos MARISTELA CARETTA/RRJ www.rronline.com.br [email protected] SÃO BERNARDO DO CAMPO 4 SEXTA-FEIRA, DE MARÇO DE 2013 4 ANO 32 4 994 JORNAL DA CIDADE O capitão da PM na região, Jefferson Aurélio Cansian, afirma que o número é suficiente para garantir a rigidez na hora das blitzes. Pág. 3 Metodista orienta na declaração do Imposto de Renda 4LEÃO Pág. 9 Times masculino e feminino iniciam treinos para 2013 4 HANDEBOL Pág. 12 Pedalar na linha Consórcio Intermunicipal do Grande ABC discute sistema integrado de ciclovias para a região Págs. 6 e 7 YARA FERRAZ/RRJ

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Page 1: RROnline - Edição 944

Rudge Ramos

Novo comandantequer atuar com as prefeituras

4 SEGURANÇA

Pág. 4

ABC tem 30 bafômetros para uma frota de 1,5 mi de veículos

MARISTELA CARETTA/RRJ

[email protected] São Bernardo do Campo 4 Sexta-Feira, 1º de março de 2013 4 ano 32 4 Nº 994

JORNALDA CIDADE

O capitão da PM na região, Jefferson Aurélio Cansian, afirma que o número é suficiente para garantir a rigidez na hora das blitzes. Pág. 3

Metodista orienta na declaração do Imposto de Renda

4LEÃO

Pág. 9

Times masculino e feminino iniciam treinos para 2013

4 HANDEBOL

Pág. 12

Pedalar na linhaConsórcio Intermunicipal do Grande ABC discute sistema integrado de ciclovias para a região Págs. 6 e 7

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SEXTA - FEIRA - 1º de março de 2013POLÍTICA2 - Rudge Ramos Jornal

6 DE OLHO NA CIDADE

CONSELHO DIRETOR - Stanley da Silva Moraes - Presidente, Nelson Cus-todio Ferr – Vice - Presidente, Osvaldo Elias de Almeida- Secretário, Aureo Lidio Moreira Ribeiro, Kátia Santos, Augusto Campos de Rezende, Marcos Sptizer, Ademir Aires Clavel, Paulo Roberto Lima Bruhn, Oscar Francisco Alves, Regina Magna Araujo - Suplente, Valdecir Barreros - Suplente.

REITORIA - Reitor - Marcio de Moraes, Pró-Reitora de Graduação - Vera Lúcia G. Stivaletti, Pró-Reitor de Pós-Grad. e Pesquisa - Fábio Botelho Josgrilberg

DIRETORES - Sérgio Roschel (Diretor de Finanças e Controladoria), Daví Nelson Betts (Diretor de Tecnologia e Informação), Paulo Roberto Salles Garcia (Diretor de Comunicação e Marketing), Débora Castanha (Diretora do Ensino Básico), Carlos Eduardo Santi (Faculdade de Exatas e Tecnologia), Jung Mo Sung (Faculdade de Humanidades e Direito), Fulvio Cristofoli (Faculdade de Gestão e Serviços), Luiz Silvé-rio Silva (Faculdade de Administração e Economia), Paulo Rogério Tarsitano (Faculdade de Comunicação), Rogério Gentil Bellot (Faculdade de Saúde) e Paulo Roberto Garcia (Faculdade de Teologia).

COMUNICAÇÃO - Paulo Salles (Diretor).

DIRETOR - Paulo Rogério Tarsitano COORDENADOR DO CURSO DE JORNALISMO - Rodolfo Carlos Martino. REDAÇÃO MULTIMÍDIA - Editor-chefe - Júlio Veríssimo (MTb 16.706); EDITORA-EXECUTIVA E EDITORA DO RRJ - Margarete Vieira (MTb16.707);

EDITOR DE ARTE - José Reis Filho (MTb 12.357); Assistente de Fotografia - Maristela Caretta (MTb 64.183).

Equipe de Redação: Caio dos Reis, Christiane Oli-veira, Deise Almeida, Felipe Calbo, Fernanda Ferreira, Gabriela Brito, Guilherme Monfardini, Maria Paula Vieira, Mariana Matos, Natália Petrosky, Raíssa Mokarzel, Raphael Andrade, Renato Fontes, Vitor Jaqueto, Yara Ferraz e alunos do 5º e 6º semestres de Jornalismo.

Produção de Fotolito e Impressão: Diário do Grande ABC

[email protected]

JORNAL

Rudge RamosRua do Sacramento, 230 - Ed. Delta - Sala 141 - Tel.: 4366-5871 - Rudge Ramos - São Bernardo - CEP: 09640-000

RUDGE RAMOS JORNAL - PUBLICAÇÃO DO CURSO DE JORNALISMO DA FAC

PAULA MAIQUEZ/RRJFERNANDA FERREIRATHIAGO PÁSSARO

q O presidente da Câmara Municipal de São Bernardo, Tião Mateus (PT), determinou, no último dia 27, o corte de to-das as verbas de representação para os funcionários do Legis-lativo, que recebiam o valor de acordo com o tempo de casa.

Segundo Mateus, 16 pesso-as recebiam a verba. Somados todos os pagamentos, o inves-timento passava dos R$ 500 mil por ano. O presidente disse que o corte é devido aos novos gastos que a Câmara tem tido, como a chegada de sete novos vereadores e, consequente-mente, assessores. O vereador afirmou também que os valores não eram pagos irregularmente, pois foram estabelecidos por lei.

“Isso é uma medida bastante significativa do ponto de vista da economia para os cofres públicos, para a Câmara e para a população de São Bernardo”, disse o vereador.

A decisão não sofreu resis-tência por parte dos vereadores. Para Paulo Dias (PT), a Câmara

Câmara corta gastos com verba de representação

necessita mais do que fazer cortes. “Eu acho que precisamos rever o Legislativo. É preciso re-pensar os três poderes, os seus direitos e deveres.”

A hora extra dos funcioná-rios também será cortada. O presidente afirmou que, a par-tir de agora, os que quiserem trabalhar além do horário de trabalho terão que fazer uma solicitação e aguardar a apro-vação da Mesa Diretora.

10 ANOS DEPOISEm 2003, o vereador Tião

Mateus (PT), que era oposição ao governo Maurício Soares (PPS), conseguiu aprovar uma lei sobre o pagamento proporcional ao tempo utilizado pelos motoristas nos estacionamentos da cidade. Dez anos depois, a lei ainda não foi regulamentada.

O vereador do PT resgatou esse assunto na quarta sessão ordinária da Câmara deste ano, realizada no dia 27 de fevereiro. Tião fez um requerimento que solicita ao prefeito Marinho a regulamentação da lei.

“O projeto tem um apelo muito grande. Principalmente

quem sai da periferia para vir aqui e não tem onde colocar o carro, aí põe no estacionamento. E o local acaba explorando ele pelo tempo que vai ao banco, vai à loja, à farmácia. Passa 10 minutos e quando volta é uma hora, depois de uma hora é duplicado. O meu projeto vem regulamentar essa situação. Você vai pagar só pelo que você usou, explicou Tião.”

No entanto, a maioria dos

vereadores adiou a aprovação do encaminhamento da re-gulamentação para a sessão seguinte.

CASA PROVISÓRIAO novo prédio da Câmara

já foi inaugurado, mas ainda não abrigou o encontro dos vereadores. De acordo com Mateus, a infraestrutura do local já foi aprovada. “O Corpo de Bombeiros já declarou que

a Câmara está em ordem e que pode ser usada. Mas foi uma decisão minha. Lá tem todas as condições, como portas corta--fogo, mangueiras, extintores e sinalizações, mas ainda falta o principal, que é o documento”.

O presidente da Câmara explicou que o laudo ainda não saiu porque o conjunto arqui-tetônico do Paço é formado por quatro prédios (prefeitura, tea-tro Calcida Becker e os anexos 1 e 2), e o Corpo de Bombeiros não fornece laudo parcial, no caso só para o novo prédio.

Mesmo ainda sem receber as sessões, o prédio já causa polêmica. “Eu sempre fui contra a construção. O investimento de R$ 40 milhões dava para fazer umas oito UPAs [Unidade de Pronto Atendimento] na cidade. É um escândalo essa obra”, de-clarou o vereador Paulo Dias (PT).

Pery Cartola (PPS), que faz oposição à administração mu-nicipal, também aponta pro-blemas do novo prédio. “Fiz um requerimento questionando se o prédio tem algum selo verde, porque não tem. Um prédio que não faz reutilização de água, não tem acessibilidade, não usa nenhum tipo de material reciclável.”

Atualmente, as sessões têm ocorrido na Associação dos Funcionários Públicos de São Bernardo (rua 28 de Outubro, 61 – Centro), nas quartas-feiras, a partir das 9h. g

MARISTELA CARETTA/RRJ

Valor é pago para 16 pessoas, de acordo com tempo de

MARISTELA CARETTA

q Os motoristas têm usado novos caminhos para fugir dos semáforos, que causam conges-tionamento na avenida Caminho do Mar. Uma das alternativas é fazer o trajeto pela Praça Itália. Porém os condutores estão reclamando dos que fazem rotatória pela contramão.

MOTORISTAS USAM A CONTRAMÃO PARA FUGIR DO TRÂNSITO DA AV. CAMINHO DO MAR

Quem acessa a Praça Itália pela rua Fernão de Magalhães não encontra a sinalização que deveria indicar o sentido obrigatório da via e se aproveita disso para cortar caminho e chegar mais rápido na via principal.

A Prefeitura de São Bernardo, por meio da Secretaria de Transportes e Vias Públicas, infor-mou, em nota, que técnicos realizaram vistoria no local e constataram que a sinalização que regulamenta a circulação obrigatória na praça não está implantada. A secretaria vai acionar a fiscalização para o local e providenciar a reco-locação das placas até o final desta semana. g

Page 3: RROnline - Edição 944

SEXTA-FEIRA - 1º de março de 2013 CIDADE Rudge Ramos Jornal - 3

Rudge RamosOnline

ENTRETENIMENTO

Mostra expõe brinquedos antigos em São Bernardohttp://migre.me/ds33A CIDADE

S. Bernardo tem maior índice de aci-dentes com gás de cozinha no ABChttp://migre.me/ds35Z

ECONOMIA

Venda de apartamentos cresce 28,74% no ABC em 2012http://migre.me/ds3ai

CULTURA

CineMaterna reúne mães e filhos em cinema do ABChttp://migre.me/ds3kq

TECNOLOGIA

Aplicativo para smartphone monitora batimentos cardíacoshttp://migre.me/ds3yK

COMPORTAMENTO

Roupas podem ganhar novo modelo de padronização da numeraçãohttp://migre.me/ds3Op

ACESSE

ABC tem 30 bafômetros parafiscalização da Lei Seca

Multa para motorista que estiver com teor de álcool no sangue acima de 0,05 mg é em torno de R$1915

DEISE ALMEIDA

q Pouco mais de um mês após a im-plantação da Lei Seca mais rígida, que não permite nenhum ín-dice de álcool no san-gue do motorista, a fiscalização também se intensificou. No ABC, 30 etilômetros, os populares bafôme-tros, estão à dispo-sição da PM (Polícia Militar) para monito-rar os motoristas dos 1.527.290 veículos da região - dados do Denatran (Departa-mento Nacional de Trânsito). Isso signi-fica que, para cada bafômetro, existem 50.909 carros. Na ci-dade de São Paulo, por exemplo, que tem uma frota de veículos de 6.795.228 e 324 bafômetros disponí-veis, o número cai para 20.972 carros para cada aparelho.

De acordo com o capitão da PM na região, Jefferson Au-rélio Cansian, o número é su-ficiente para cumprir a rigidez na hora da blitz. “A nova lei diz que provas testemunhais, vídeos, fotografias e exames clínicos também podem ser usados como comprovações de que o motorista está dirigindo bêbado”, afirmou Cansian.

A nova Lei Seca entrou em vigor pouco antes do Natal de 2012, por meio de uma Reso-lução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), e prevê

tolerância zero em relação ao consumo de bebidas alcoóli-cas. O motorista que for pego dirigindo com o teor alcoólico acima de 0,05 miligramas por litro de ar (apenas uma mar-gem de erro que o aparelho pode apresentar), deverá pa-gar uma multa de R$ 1.915,40 e terá a carteira de motorista apreendida por um ano. Em caso de reincidência dentro do período de 12 meses, o valor da multa é duplicado e

pode chegar a R$ 3.830,60. Se o bafômetro acusar uma quantia igual ou superior a 0,34 miligramas por litro de ar, o motorista será preso em flagrante e poderá pegar até três anos de detenção.

Segundo o capitão da PM, as regiões que concentram um maior número de bares, restaurantes e casas noturnas no ABC terão uma atenção especial para a montagem das blitzes. “Esses locais tendem a apresentar maior incidência de condutores de veículos que ingerem bebidas alcoólicas. Os acessos para as rodovias (Anchieta e Imigrantes) tam-bém terão uma fiscalização mais forte”, contou.

TAXISTAS NO VOLANTEDe acordo com o coorde-

nador da Associação dos Ta-xistas do ABC, Murilo Manoel Correia, houve um aumento de cerca de 30% nas corridas de táxi na região. Como con-sequência da nova lei, a asso-ciação passou a incentivar o taxista a realizar corridas com preço fechado, ou seja, o mo-torista e o passageiro decidem o valor antes mesmo do início do itinerário, sem a ajuda do taxímetro. “Dependendo das circunstâncias, muito trânsito por exemplo, os taxistas po-dem até sair no prejuízo. Por outro lado, o número de corri-das subiu consideravelmente, principalmente nas quintas e sextas-feiras à noite, e aos sábados e domingos durante todo o dia”, explicou Correia.

Ainda de acordo com o coordenador, a nova forma de cobrança (antes da aplicação da lei, o serviço, na maioria das vezes, só era realizado quando o destino eram os ae-roportos de São Paulo), ajuda na fidelização do cliente. É o caso da estilista Amanda Dias, que sai pelo menos uma vez na semana e prefere pagar a corrida do que se arriscar no volante. “Eu não vou deixar de me divertir por causa da lei. Então prefiro recorrer ao serviço. E, se você entra no carro já sabendo quanto vai pagar, evita de ter surpresas no final da noite”, afirmou. g

Houve um aumento de

cerca de

30% nas corridas

de táxi na região

DIVULGAÇÃO

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SEXTA-FEIRA - 1º de março de 2013REGIÃO4 - Rudge Ramos Jornal

THIAGO PÁSSARO

q O novo comandante da PM (Polícia Militar) do ABC, co-ronel Mauro Cezar dos Santos Ricciarelli, defendeu o fortale-cimento de parcerias com as prefeituras da região.

Para Ricciarelli, 48, que as-sumiu o comando do CPA/M-6 (Comando de Policiamento de Área Metropolitano 6) em 29 de janeiro, “a nossa ideia é visitar todos os prefeitos e solicitar a

Novo comandante daPM no ABC quer fortalecerparcerias com municípios

eles um reforço na parceria, afinal a segurança pública não é só dever da Polícia Militar”.

De acordo com o coronel, as prefeituras podem ajudar a reduzir a criminalidade com al-gumas medidas. “Uma rua bem iluminada e terrenos baldios com mato cortado impedem que o marginal se aloje no local e faça um tráfico de entorpe-centes, por exemplo.”

Além de um envolvimento maior com as prefeituras, o coronel também destacou a importância das parcerias da PM com as GCMs (Guardas Civis Municipais). “A Polícia Militar atua no policiamento preventivo e ostensivo. A Guar-da Municipal atua na guarda de prédios públicos e na fisca-lização de locais, como praças e monumentos.”

Para o comandante, a par-

ceria entre as duas corporações aumentaria a sensação de segurança. “Hoje, o cidadão se sente seguro ao ver uma viatu-ra passando na porta da sua casa, seja ela da Polícia Militar ou da Guarda Municipal. A atuação difere um pouco, mas agimos conjuntamente.”

Um exemplo dessa parceria entre PM e GCM ocorreu no dia 1º deste mês, em Santo André. “A Guarda Municipal identifi-cou um grupo de pessoas numa praça mal iluminada usando entorpecentes e traficando. Avisou a PM, que tomou as providências”, disse Ricciarelli.

O novo comandante da PM na região sucedeu o coro-nel Helson Lever Camilli, que exercia a função desde abril de 2012. Ricciarelli está na corpo-ração há 31 anos. É formado em Administração e Direito,

possui os títulos de mestre e doutor em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública e atua há anos na região.

“Eu trabalhei por cerca de 10 anos no policiamento ro-doviário do sistema Anchieta--Imigrantes. Trabalhei por um ano na Companhia de Santo André e por oito meses como comandante do 40º Batalhão, um dos batalhões de São Ber-nardo”, afirmou o coronel.

“Na verdade recebi um du-plo presente da corporação: a promoção e a classificação para o ABC. Eu morei por um tempo no Rudge [Ramos] e trabalhei no ABC. Não conheço toda a re-gião, mas conheço grande parte dela e tenho um time de oficiais muito competente, o que me dá forças para continuar e tentar desenvolver um bom trabalho enquanto estiver à frente do comando do policiamento da região”, falou Ricciarelli.

Prestes a completar um mês no comando da PM, Ricciarelli afirma que as ações feitas pelos comandantes anteriores que, com o tempo se mostraram eficientes, vão permanecer. “A gente não vai inventar moda não. Nós vamos aproveitar boas práticas que já foram fei-tas no passado pelos antigos comandantes, como o sistema de policiamento chamado Pla-nejamento Operacional”.

Segundo o coronel, esse planejamento evita que a PM vá para uma ação ao acaso. “Hoje, nós pontuamos dias, horários e locais em que a in-cidência criminal é maior para redirecionar o policiamento. O embrião desse projeto foi aqui no CPA/M-6”, explicou o comandante.

Outra medida que Riccia-relli pretende reforçar é a Força Total, operação criada pelo coronel José Luís Navarro, ex--comandante do ABC e hoje se-cretário municipal de Seguran-ça Pública Urbana e Trânsito de Santo André. “Ela consiste em juntar todas as forças de policiamento da região, como as viaturas de força tática, de polícia rodoviária e o apoio da Guarda Civil Municipal, para

“ Um exemplo dessa parceria entre PM e GCM ocorreu no dia 1º deste mês, em Santo André. “A Guarda Municipal identificou um grupo de pessoas numa praça mal iluminada usando entorpe-centes e traficando.

“ Na verdade recebi um duplo presente da corporação: a promoção e a classificação para o ABC. Eu morei por um tempo no Rudge [Ramos] e trabalhei no ABC.

4

Coronel Mauro acredita que as parcerias com as prefeituras podem ajudar a reduzir os índices de criminalidade na região

DIVULGAÇÃO/CPA/M-6

Page 5: RROnline - Edição 944

SEXTA-FEIRA - 1º de março de 2013 REGIÃO Rudge Ramos Jornal - 5

4 TOTAL DE BATALHÕES NAS 7 CIDADES DO ABC: 6

que cada um no seu setor atue no poli-ciamento visando diminuir os índices de crime”, disse o coronel.

A Força Total, porém, na gestão do novo comandante, começa a ser implantada de forma diferenciada. “Nós demos uma remo-delada, ao denominarmos ela de Força Total Integrada porque integramos os órgãos do Estado e da prefeitura, sendo, respectiva-mente, as viaturas da Polícia Militar e a tropa da Guarda Civil Municipal”, declarou.

Roubo de carro é problema em S. Bernardo

O novo comandante da PM no ABC, coronel Mauro Ricciarelli, afirmou que pretende agir fortemente em São Bernardo no problema de roubo e furto de veículos, que são os chamados crimes contra o pa-trimônio. “Já em Diadema e região de Mauá há muito problema com homicídio. Vamos baixar esses índices. Enfim, cada cidade

tem sua particularidade”.Segundo levantamento da Secretaria da

Segurança Pública do Estado de São Paulo, São Bernardo registrou em 2012, 3.067 ca-sos de roubos de veículos, o maior índice da região. A cidade também teve 2.500 carros furtados, segundo maior número. A lide-rança fica para Santo André, que registrou 3.445 casos no ano passado.

Ricciarelli afirmou também que pretende combater o tráfico de entorpecentes na re-gião. “O tráfico é que alimenta a organização criminosa. Então, minando o tráfico, você minimiza a ação. E é isso que nós preten-demos pontuar e fazer com que isso seja enfatizado no ABC, porque isso não é um problema só do Estado de São Paulo, mas também do Brasil”.

TELEFONE 190Para enfrentar os problemas que afetam

o ABC e o Estado como um todo, além de garantir a segurança da população, a PM conta com diversas modalidades de poli-ciamento.

“Na região nós temos, por exemplo, a rádio patrulha, a ronda escolar e força tática. No Estado, a Polícia Militar conta

com tropas especializadas como a Polícia Ambiental, que faz a fiscalização específica nas florestas e mananciais, o Policiamento Rodoviário, que faz a fiscalização de crimes e do trânsito nas rodovias estaduais, e a Po-lícia de Choque, que nos apoia em diversos eventos, sendo que cada batalhão com sua função”, disse o coronel.

No acontecimento ou na verificação de um crime, o coronel orienta a população para que entre em contato no número 190, o telefone de emergência da Polícia Militar. “O CPA/M-6 possui um Copom próprio, então toda a ligação do ABC vai cair no atendente, ele vai despachar essa ocorrência para a viatura que está fazendo aquele setor e esta vai, o mais rápido possível, chegar ao local”, explicou Ricciarelli.

O que desejarem dar sugestões, fazer críticas, elogios ou pedir informações, o tele-fone do Comando de Policiamento do ABC é o 4438-1011. O contato também pode ser feito pelo e-mail [email protected].

Para aqueles que usam as redes sociais, a Polícia Militar do Estado de São Paulo tem uma conta no Twitter (twitter.com/PMESP) e outra no Facebook (facebook.com/POLI-CIAMILITARDESP). g

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40º Batalhão:

responsável por São Bernardo

Força Total integra os órgãos do Estado e da prefeitura, respec-tivamente, viaturas da Polícia Militar e a tropa da Guarda Civil Municipal

“Na região nós temos, por exemplo, a rádio patrulha, a ronda escolar e força tática.”

A cidade também teve carros furtados, segundo maior número. A liderança fica para Santo André, que registrou 3.445 casos no ano passado.”

“ 2.500

6º Batalhão:

responsável por São Bernardo e São

Caetano

10º e14º Batalhões:

responsáveis por Santo André

30º Batalhão:

responsável por Ribeirão Pires e Rio G. da Serra

24º Batalhão:

responsável por

Diadema

DIVULGAÇÃO/CPA/M-6

Page 6: RROnline - Edição 944

FOTOS: MARISTELA CARETTA/RRJ

Rudge Ramos Jornal - 7REGIÃO

Fonte: prefeituras das cidades

COMPARAÇÃO COM OS KM DE CICLOVIAS E A ÁREA DA CIDADE

SÃO BERNARDOCICLOVIAS:

3,2 KmÁrea da cidade: 408,45 Km²

SANTO ANDRÉCiclovias:

6,18 KmÁrea da cidade: 174,38 Km²

b

SÃO CAETANOCiclovias eciclofaixas:

3 KmÁrea da cidade: 15 Km²

DIADEMA (Apenas ciclofaixas)

5 KmÁrea da cidade: 30 Km²

MAUÁCiclovias eciclofaixas:

11 KmÁrea da cidade: 62,22 Km²

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Fonte: prefeituras das cidades

COMPARAÇÃO COM OS KM DE CICLOVIAS E A ÁREA DA CIDADE

SÃO BERNARDOCiclovias:

3,2 KmÁrea da cidade: 408,45 Km²

SANTO ANDRÉCiclovias:

6,18 KmÁrea da cidade: 174,38 Km²

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SÃO CAETANOCiclovias eciclofaixas:

3 KmÁrea da cidade: 15 Km²

DIADEMA Ciclofaixas:

5 KmÁrea da cidade: 30 Km²

MAUÁCiclovias eciclofaixas:

11 KmÁrea da cidade: 62,22 Km² b

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RAÍSSA MOKARZEL

q São Bernardo possui 3,2 km de ciclovias e ciclofaixas. A cons-trução de vias para ciclistas come-çou apenas em 2008, com projetos da atual administração da cidade. Os locais que possuem ciclovias em São Bernardo são a av. Pery Ronchetti, no Centro, com 1,7 km em mão dupla, inauguradas em 2009; a av. Presidente João Café Filho teve 700 metros de extensão para ciclistas em 2010; no ano passado foram implantados 850 metros na av. João Firmino.

Para realizar a construção de locais próprios para os ciclistas é necessário avaliar quais são os locais onde há maior população, e se a instalação é viável do ponto de vista físico.

No dia 19 de fevereiro, foi feita uma reunião extraordinária no Consórcio Intermunicipal Grande ABC para discutir um sistema integrado de ciclovias para toda a região. “Nós temos dois projetos. Um deles é o de ciclofaixas para lazer, que vai funcionar aos do-mingos e feriados. O outro é pen-sar a bicicleta como modalidade de transporte”, disse o prefeito de São Bernardo e presidente do

Consórcio, Luiz Marinho. A previ-são de entrega de um projeto é de até 60 dias.

Outras vias de grande fluxo da cidade, como a av. Brigadeiro Faria Lima e a av. Senador Ver-gueiro, ainda não têm um projeto específico de ciclovia ou ciclofaixa. A av. Faria Lima conta com a pista do trólebus e, até 2016, há previ-são de implantação do metrô leve.

“No caso da Faria Lima, vai haver uma mudança na estru-tura da avenida, com descida do ônibus pelo lado esquerdo, por exemplo. A partir daí será viável a construção de uma ciclovia”, disse a integrante do grupo de mobilida-de do Consórcio, Andrea Brisida.

Na av. Kennedy há uma pro-posta de local exclusivo para os ciclistas. “Algumas empresas, como o Golden Square Garden e a MBigucci, estão entrando com medidas na prefeitura para este tipo de ação”, contou o encarre-gado na área de transportes de São Bernardo, José de Jesus, em entrevista concedida no mês de novembro de 2012 para o RRJ. A Construtora MBigucci investirá cerca de R$300 mil nas obras. De acordo com o diretor de Novos Ne-gócios, Rubens Toneto, “estamos

aguardando o projeto executivo da prefeitura para dar início às obras, e a previsão de entrega é para o dia 20 de agosto, no aniversário da cidade”.

Segundo informações da se-cretaria de Transportes e Vias Públicas, se realmente houver negociação, as duas empresas vão se responsabilizar pelo trecho que compreende o shopping Golden Square e os prédios situados na esquina da av. Kenedy e da av. Sen. Vergueiro. O projeto de ci-clovia entre o shopping e a Praça Kenzo Uemura ainda está em discussão.

Em algumas avenidas de maior circulação onde não será possível a construção de ciclovias, a opção são as ciclofaixas, caso seja possível diminuir uma faixa de rolamento do trânsito. Outra ideia é a chamada “Rota Ciclável”, que consiste em conscientizar os motoristas de que os ciclistas merecem a mesma atenção que os pedestres. “Para isso nós va-mos observar em quais vias po-demos implementar sinalizações orientativas e educacionais para que ciclistas e veículos possam compartilhar o mesmo espaço”, afirmou Andrea.

O educador físico Glauber Delgado, 31, escolheu utilizar a bicicleta para as atividades diá-rias há dois anos. “Não há espaço para pedalar em São Bernardo. Eu ando no meio dos carros, mas tem gente que não tem muita prática e fica com receio de fazer o mes-mo”, falou.

Para Delgado, o meio de trans-porte é a melhor opção no dia a dia. “Consigo unir o útil ao agradável porque com a bicicleta é possível chegar mais rápido no trabalho e, além disso, já pratico atividade física.”

Outra proposta discutida no Consórcio se refere ao aluguel de bicicletas. “A ideia é seguir o exemplo de São Caetano, São Paulo, Santos e Sorocaba. A van-tagem é que esse sistema vai com-plementar o serviço de transporte público na região”, disse Andrea.

SÃO CAETANO No ABC, a cidade foi pioneira

no sistema de bicicletas gratuitas com o “Projeto Sancabike”. Foram colocadas 100 unidades à dispo-sição da população distribuídas por nove pontos. Os ciclistas tem cinco quilômetros de ciclovias à disposição no município, sendo 2 km na av. Presidente Kennedy, e 3 km na av. Tijucussu. g

CICLOVIAS

Av. João Firmino conta com 850 metros de ciclo-vias; espaço foi inaugura-do no ano passado

Na av. Pres. João Café Filho são 700 metros de extensão para ciclistas, inaugurados em 2010

Delgado circula no meio dos carros na Praça Samuel Saba-

tini; o educador físico utiliza a bicicleta para as atividades

do dia a dia há dois anos

6 - SEXTA - FEIRA - 1º DE MARÇO DE 2013

b

CICLOVIASCidade tem 3,2 quilômetros deCidade tem 3,2 quilômetros de

Page 7: RROnline - Edição 944

SEXTA-FEIRA - 1º de março de 20138 - Rudge Ramos Jornal ECONOMIA

FERNANDA FERREIRA

q Pesquisa da consultoria Robert Half feita com 1.876 di-retores de recursos humanos em 16 países, realizada em junho 2012, apontou que nos últimos três anos aumentou o número de empresas que concederam aos funcionários o benefício de trabalhar em casa. O Brasil, com o trabalho remoto - também conhecido como teletrabalho – está em terceiro lugar na lista dos países que mais cresceram nessa prática.

Outra pesquisa de novembro de 2012, também realizada pela Robert Half com 1.777 diretores de RH de 13 países, registrou que 64% das empresas brasi-leiras declararam já permitir – mesmo que esporadicamente e para alguns cargos – que al-guns funcionários trabalhem em casa. As empresas que não permitem o trabalho remoto justificam o posicionamento pela necessidade da presença física do funcionário no local de trabalho, como principal motivo, e a falta de supervisão e questões de segurança como fatores secundários.

TRABALHO REMOTO X HOME OFFICE

Os termos empregados para a modalidade de trabalho em

Cresce o número de trabalho remoto no país

casa muitas vezes são confun-didos com a modalidade home office. Apesar de sutis, as dife-renças existem.

No teletrabalho, o profis-sional faz parte da estrutura organizacional da empresa e re-cebe comandos - e muitas vezes equipamentos - para realizar as atividades empresariais.

Já no home office vigora um sistema de autogestão, pois o profissional pode executar suas tarefas onde quer que esteja, sem depender de equipe ou ferramentas mais complexas. É necessário que esse tipo de profissional precise apenas de recursos estratégicos, tecnoló-gicos e intelectuais.

Para o palestrante, consul-tor e professor de estratégias de comunicação e marketing Ma-rio Persona, qualquer trabalho que possa ser feito no conforto do lar pode ser chamado de home-office, e o conceito hoje pode ser ainda mais ampliado, graças às novas tecnologias e à conectividade.

“Meu home-office pode se transformar em hotel-office, aeroporto-office ou qualquer coisa office, já que é sempre possível trabalhar nesses luga-res”, contou o consultor.

Esse conceito de trabalho em casa surgiu nos Estados Unidos com o advento de tec-nologias, como a internet e o celular, possibilitando o tra-

balho remoto. Multinacionais como Microsoft, Sony, Dell Computers, Google, Apple, HP e YouTube começaram como “empresas de garagem”.

Essa nova concepção de trabalho tem como atrativos homens, mulheres, deficientes e aposentados que querem ou precisam ficar mais próxi-mos da família, reduzir custos como transporte, e alimenta-ção, melhorar a qualidade de vida, facilitar a mobilidade da residência para o escritório, ter uma segunda renda em paralelo com outro trabalho, ou ainda pessoas que não pre-

cisam de um escritório externo para realizar negócios.

PARA O FUNCIONÁRIO

A relações públicas Débora Machado encontrou no teletra-balho um caminho para con-ciliar a atividade profiisional e filho recém-nascido. “Assim que voltei de licença maternidade, conversei com minha chefe na época, sobre a possibilidade de fazer home office por 2 dias da semana, já que meu filho ainda ia completar seis meses, e por morar em uma cidade que fica a uma hora e 50 minutos de São Paulo”.

Para se adaptar ao novo estilo de trabalho, Débora não teve que fazer grandes mudanças. “Ape-nas reservei um lugar na mesa para trabalhar, deixando compu-tador, telefone, caderno e caneta próximos a mim, sem esquecer meu pen drive, onde salvava todos os documentos e arquivos em que estava trabalhando ou que poderia necessitar”.

Quando precisava se conec-tar com a empresa, a comunica-dora buscava auxílio nas ferra-mentas tecnológicas e colegas de trabalho. “Por três dias da sema-na estava no escritório, então a comunicação era face a face. Mas quando estava em casa, tudo era resolvido por e-mail ou por

6 AUMENTO

PAÍS %

1º CHINA 54% 2º SINGAPURA 50%3º BRASIL 47%4º AUSTRÁLIA 45%5º BÉLGICA 44% 6º LUXEMBURGO 44%7º REINO UNIDO 44%8º HOLANDA 43%9º CHILE 42%10º SUIÇA 38%

FAZER PARTE DE UMA EMPRESA

ESTAR AUSENTE DE CASA

ESTAR DISTANTE DE CASA

SAIR CEDO E VOLTAR TARDE

MONITORAMENTO DAS ATIVIDADES

CUMPRIMENTO DE HORÁRIO FIXO

ROTINA FIXA DE TRABALHO

CARACTERÍSTICAS DO TRABALHO EM HOME OFFICE

MAIS LIBERDADE PROFISSIONAL

PRIVACIDADE DESDE QUE PLANEJADA

REDUÇÃO DE CUSTOS (INFRAESTRUTURA BÁSICA)

DEFINIÇÃO DO PRÓPRIO HORÁRIO DE TRABALHO

DEFINIÇÃO DOS PRÓPRIOS RENDIMENTOS

AUTO GERENCIAMENTO PROFISSIONAL

CARACTERÍSTICAS DO TRABALHO TRADICIONAL

telefone. Quando precisava de alguma informação que estava no escritório, algum colega me passava por um desses meios”, contou Débora.

PARA A EMPRESA

Para o empresário Ivan Ca-never - morador de Santo An-dré -, a redução de custos foi o principal motivo para transferir a empresa para a residência. “A economia é significativa: energia elétrica (apenas uma instalação), água (apenas uma taxa de limpe-za, instalação e outros serviços), internet que supre as atividades também da casa, combustível, café, limpeza e outros custos forma cortados ou diminuídos”.

Além disso, o empresário pode trabalhar com horários diferentes do comercial sem se preocupar com o deslocamento. “As oito horas diárias de dedica-ção às atividades da empresa são primordiais. Porém, caso precise fazer hora extra, realizamos de maneira mais confortável, já que estamos em casa”.

Com relação à adaptação, Ca-never não teve que realizar mu-danças significativas. “Tínhamos uma suíte que não estava sendo utilizada, então decidimos que lá seria o escritório. Somente foram colocados os móveis apropriados e a infraestrutura de internet, que supre toda a casa”.

Para Canever, dependendo do ramo de atividade da empre-sa, o investimento para montar um home office não é elevado. “Os computadores são portáteis, pois você precisa de mobilidade e isso não tem custo elevado. Os móveis são simples, pois o am-biente deve conter apenas o es-sencial, sem muitos móveis para facilitar a limpeza e arrumação. Acredito que com R$ 8.000 já se pode ter um pequeno escritório em casa.”

4

“ Não há a capaci-tação do funcioná-rio, e a empresa perde um pouco o controle, pois o funcionário não participa das reu-niões e atividades da empresa”.

Marcus Shiuzi

Page 8: RROnline - Edição 944

SEXTA-FEIRA - 1º de março de 2013 Rudge Ramos Jornal - 9ECONOMIA

“ Muitas empresas multinacionais precisam fazer reuniões envolven-do vários países e, devido aos diferen-tes fusos horários, sempre terá al-guém participando de casa no meio da noite”.

Mário Persona

VANTAGENS E DESVANTAGENS

Segundo o coordenador do curso de gestão de recursos humanos da Universidade Me-todista de São Paulo, Rafael Marcus Shiuzi, a preocupação com as despesas e a qualidade de vida são os principais fatores que fazem funcionários optar pelo teletrabalho. “O custo de deslocamento para quem reside em grandes metrópoles é o moti-vo principal para quem opta por essa modalidade. Além da qua-lidade de vida, pois não vai pre-cisar gastar tempo no trânsito”.

Para as empresas, a prin-cipal vantagem é a redução de gastos. “Do ponto de vista da gestão da empresa, o custo é o motivo principal para a em-presa optar pela mobilidade remota. A empresa pode usar o argumento de que faz isso pela qualidade de vida do funcioná-rio, mas a verdade é que, se não houvesse uma vantagem em re-lação ao custo, a empresa não faria isso”, disse o coordenador.

Já as desvantagens para o funcionário que deseja tra-balhar com a modalidade re-mota são as leis trabalhistas. “Não há uma legislação clara a respeito do teletrabalho. Se o funcionário sofre um acidente, por exemplo, isso é acidente de trabalho ou não?”, explicou Shiuzi. “Outra desvantagem é que a pessoa acaba trabalhan-do mais, por estar em casa.”

Segundo o palestrante Má-rio Persona, “muitas empresas multinacionais precisam fazer reuniões envolvendo vários países e, devido aos diferentes fusos horários, sempre terá al-guém participando de casa no meio da noite”.

Já para as empresas, a prin-cipal desvantagem pode estar relacionada à supervisão do funcionário. “Não há a capacita-

ção do funcionário, e a empresa perde um pouco o controle, pois o funcionário não participa das reuniões e atividades da empre-sa”, contou Shiuzi

DICAS PARA TRABALHAR EM CASAAs pessoas que optam por

trabalhar na residência devem estar atentas às distrações que o ambiente da casa oferece,

GUILHERME MONFARDINI

q Os alunos de Ciências Contábeis da Universidade Metodista de São Paulo fa-rão declarações de Imposto de Renda de pessoa física de hoje (1º) até o dia 26 de abril, de segunda a sexta--feira, das 16h às 18h30, no edifício Ômicron da uni-versidade. No entanto, entre os dias 15 a 19 de abril, semana de recesso da uni-versidade, os atendimentos serão suspensos.

O contribuinte que pre-cisar de ajuda para realizar a declaração deve agendar um horário na Faculdade de Administração e Economia pelos telefones 4366-5546 ou 4366-5830. Na hora da declaração, o interessado precisa trazer três quilos de alimento não-perecível, com exceção de açúcar, sal e farinha. “Nós pedidos que as doações sejam preferen-cialmente leite em pó, acho-colatados, fraldas ou outros alimentos ou produtos que possam ser doados a creches ou asilos”, disse o professor Francisco Brígido, responsá-vel pela iniciativa.

O professor afirmou ain-da que a declaração só será feita no dia agendado e com a entrega dos alimentos.

QUEM DECLARADeve declarar o imposto

para a Receita Federal quem em 2012 recebeu mais de R$ 300 mil, realizou alienação de bens ou aplicações em bolsas de valores, passou a ser residente no país, rece-beu salários ou rendimentos

como televisão, familiares e atividades domésticas. “Deve-se deixar claro que a hora que está trabalhando é como se estivesse na empresa, porque a interfe-rência faz com que o trabalho acabe não rendendo. A casa invade o espaço do trabalho. É necessário haver uma limita-ção”, explicou o coordenador.

O indicado é não realizar qualquer atividade no horário de trabalho que não poderia ser

feita se a pessoa estivesse na empresa. “Aproveitar para ir ao mercado já que está em casa, por exemplo, é uma interferên-cia”, disse Shiuzi.

MERCADO EM EXPANSÃO

O principal fator para o cres-cimento desse mercado é a influ-ência das tecnologias e internet. Para Rafael Shiuzi, “o Brasil

Metodista orienta comunidade na declaração de imposto de renda

acima de R$ 24.556,65, tem aplicações com valor superior a R$ 40 mil, teve receita bruta na ati-vidade rural superior a R$ 122.783,25 ou deseje compensar, nesta declara-ção ou nas próximas, pre-juízos de anos anteriores com atividade rural.

O contribuinte sócio de empresa não precisa mais de-clarar imposto de renda se não se encaixar em nenhuma outra categoria.

Para realizar a declaração de 2012, é necessário trazer a declaração do ano anterior em CD ou pendrive.

O QUE PODE DESCONTAR:Os gastos com dependentes

até R$ 1.974,72, despesas mé-

dicas ou convênios, despesas odontológicas, despesas com educação até R$ 3.091,35 por contribuinte ou dependente, despesas com INSS limitada a R$ 985,96 e despesas com previdência privada podem ser deduzidos da declaração.

SERVIÇO:Data: de 1º de março a 26

de abril, exceto de 15 a 19 de

abril – semana de recesso na Metodista -

Horário: das 16h30 às 18h30

Local: Edifício Ômicron da Universidade Metodista de São Paulo

Agendar pelos telefones: 4366-5546 e 4366-5830

Necessário trazer três quilos de alimento não-pe-recível. g

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA FAZER A DECLARAÇÃO

IRPF 2013

Informes de rendimentos do trabalho assalariado fornecidos pela empresa;

Informes de rendimentos dos dependentes quando constar na declaração;

Extrato bancário anual, de conta corrente, poupança, aplicações financeiras, planos de previdência privada, etc;

Informes de rendimentos de aluguéis recebidos de pessoas jurídicas ou pessoas físicas.

Informes de rendimentos da empresa da qual é sócio ou titular;

Informes de rendimentos do INSS ou enviar Nº do benefício + data de nasci-mento (auxílio-doença, aposentadoria, outros);

Informes de rendimentos do trabalho não assalariado – recebimentos de pessoas jurídicas;

Número do Título de Eleitor

Informações sobre a compra ou venda de bens no ano passado

Descrição completa do veículo (ano fabricação, ano modelo, cor, placa, modelo e marca), valor e data da compra ou venda, nome e CPF do compra-dor/vendedor. Se for financiado, total de prestações pagas em 2012 + saldo devedor em 31/12/12.

Para consórcios: descrição do bem, total das parcelas pagas em 2012

Escrituras ou compromissos de compra e/ou venda de imóveis (endereço completo, data, valor, nome comprador/vendedor e CPF). Se financiado, total de prestações pagas em 2012 + saldo devedor em 31/12/12.

segue uma onda tardia norte americana. Com o avanço das tecnologias e adoção de sistemas tecnológicos, o país avançou na questão do home office. Por isso essa crescente adoção desse tipo de modelo de trabalho”.

Há também a questão da sustentabilidade dos negócios e a busca cada vez mais cres-cente pela qualidade de vida e o bem-estar. g

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Improvável

Improviso é a palavra de ordem no espetáculo “Improvável” que conta com a participação de vários comediantes de stand-up. O público participa ativamente do show, sugerindo temas que tornam cada apresentação única. Participam do espetáculo os comediantes Anderson Bizzocchi, Daniel Nascimento, Elidio Sanna e convidados. Sexta-feira (1º) e sábado (2), às 21h. Domingo (3), às 22h. Não recomendado para menores de 14 anos. Teatro Lauro Gomes – rua Helena Jacquey, 171 – Rudge Ramos – São Bernardo. Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia-entrada para estudantes e pessoas com 60 anos ou mais).

SEXTA - FEIRA - 1º de março de 2013CULTURA10 - Rudge Ramos Jornal

RAÍSSA MOKARZEL

q Uma exposição de brin-quedos antigos fica no Shop-ping Metrópole até a próxima sexta-feira (8). Quem passar pelo evento pode ver brinque-dos que foram sucesso entre as décadas de 50 e 90. A mostra reúne mais de 150 peças.

Entre os brinquedos estão a boneca Emília, o Piu Piu, a Susi, a Caixa Registradora, o Aqua-play argolinha, o Pega varetas, o ratinho Topo Gigio, o boneco

TOC TOC

A peça conta a história de um gru-po de pacientes à espera do Doutor Stern, um médico conceituado no tratamento de transtorno obsessivo compulsivo, que devido à demora do médico, começa a se autoana-lisar, gerando situações divertidas e inéditas. Sexta (8 )e sábado (9), às 21h, Domingo (10), às 20h. Não reco-mendado para menores de 14 anos. Teatro Lauro Gomes – rua Helena Jacquey, 171 – Rudge Ramos – São Bernardo. Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia-entrada para estudan-tes e pessoas com 60 anos ou mais).

Um Assalto em Família

A comédia tem como personagem principal uma moça ambiciosa, cujos pais de descendência italia-na sempre fizeram de tudo para dar uma boa formação à filha. Hoje em dia, a menina só pensa em enriquecer com seu noivo, que nunca foi apresentado aos pais. Sexta (15), às 21h. Não recomen-dado para menores de 10 anos. Teatro Lauro Gomes – rua Helena Jacquey, 171 – Rudge Ramos – São Bernardo. Ingressos: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia-entrada para estudan-tes e pessoas com 60 anos ou mais).

Exposição reúne brinquedos antigos

Hi-Men, e carros como o Péga-sus, o Máximus, o Elastikon e o Colossus. O Gênius, da década de 80, é um dos clássicos que foi relançado. O brinquedo mostra cores em sequência que aumen-tam de acordo com os acertos do jogador.

A professora Valdirene Reis, que passou pela exposição com o filho Erich, 6 anos, acredita que é importante que a criança entre em contato com brin-quedos como estes. “Com a modernidade de hoje, eles têm

vários brinquedos eletrônicos, e acabam perdendo a noção das brincadeiras de rua.”

SERVIÇOExposição de Brinquedos de

Todos os TemposData: Até 8 de marçoLocal: Shopping MetrópolePraça Samuel Sabatini, 200

– Centro Entrada Gratuita. g

Brinquedos como o Genius e o Giratron foram relançados;

Mostra tem mais de 150 peças antigas de acervo

ROTEIRO6q TEATRO

Esses Olhos Tão Grandes

A companhia teatral Mevite-vendo se apresenta no final de semana com a peça infantil “Esses Olhos Tão Grandes”. A peça habituada em um teatro antigo apresenta uma menina que deseja ter uma história só sua e usará o teatro à seu favor para conseguir isso. Sábado (2), às 16h. Livre. Teatro Santos Dumont – Av. Goiás, 1111 – Centro - São Caetano. Ingressos: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada para estudantes e pessoas com 60 anos ou mais).

ENTRE BARBAS E CUECAS

Misturando stand-up com es-quetes cômicas, a peça “Entre Barbas e Cuecas” apresenta três atores que provocam risadas no público satirizando situações do universo masculino. Fazem parte do espetáculo André Abramo, Nathan Teixeira e Marcos Camas-mie no elenco. Sexta-feira (8), às 21h. Não recomendado para menores de 12 anos. Teatro Elis Regina – Av. João Firmino, 900 - Bairro Assunção – São Bernardo.

Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada para estudantes e pesso-as com 60 anos ou mais).

CLUBE DAS SOLTEIRONAS

O espetáculo tem como tema central a “guerra dos sexos”. Os personagens da trama incluem três solteironas, um noivo fugitivo, um detetive, e um espé-cime em cativeiro. No elenco estão Alessan-dra Bertoni, Erica Arnal-do, Marcella Silveira, Nathan Teixeira, Sérgio Zanck e Tamires Ferrari. Sábado (9), às 21h. Domingo (10), às 20h. Não recomendado para menores de 12 anos. Teatro Elis Regina – Av. João Firmino, 900 - Bairro Assunção – São Bernardo. Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada para estudantes e pessoas com 60 anos ou mais).

ORQUESTRA FILARMÔNICA DE SÃO CAETANO

Neste início de mês, a Orquestra Fi-larmônica de São Caetano, regida pelo Maestro Sérgio Assumpção, abre a temporada de concertos 2013 com o programa “Carnaval”, de A. Dvořák; Concerto nº1 para trompa e orquestra; opus 11, de R.

EXPOSIÇÃO

Cine HQ Especial – HQs e Cine-ma: um pouco além da adap-tação!Os ilustradores Doug Erbert do Amargo e Bruno Dellavega conversam com o público sobre HQs no cinema no evento que acontecerá no Estação Jovem. A programação do evento também tem exibição de filmes, oficina de desenho e trocas de HQs. Sábado (16), Das 12h às 18h. Estação Jovem – Rua Serafim Constantino, s/n - Piso Superior Módulo II - Terminal Rodoviário Nicolau Delic – Centro – São Cae-tano. Livre. Entrada Gratuita.

SHOWS

Strauss, com o solista André Ficarelli, e Sinfonia nº 2, de J. Brahms. Sábado (2) às 20h30 e domingo (3) às 19h30. Não recomendado para menores de 7 anos. Teatro Paulo Machado de Carvalho – Alameda Conde de Porto Alegre, 840. Santa Maria – São Caetano. Entrada Gratuita. (TEXTOS: RAPHAEL ANDRADE). g

FOTOS: DIVULGAÇÃO

FOTOS: MARISTELA CARETTA/RRJ

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SEXTA-FEIRA - 1º de março de 2013 ESPORTES Rudge Ramos Jornal - 11

CAIO DOS REIS

q O São Caetano apre-sentou no final de janeiro a maior contratação para a temporada 2013. Trata-se de Rivaldo, que estava sem clube desde que saiu do Ka-buscorp, de Angola. Aos 40 anos, o pentacampeão pela seleção brasileira fez sua estreia como profissional em 1990, pelo Santa Cruz – PE. A aposta em jogadores expe-rientes e em final de carreira tem se tornado muito comum no país. Além dele, outro me-dalhão que atua no ABC é o atacante Fernando Baiano, do São Bernardo.

Apesar de experiente, Ri-valdo possui uma forma física muito boa, e sempre foi elogia-do por preparadores físicos e médicos. Ao chegar ao time do ABC, o próprio jogador admitiu que não tem como ob-jetivo usar sua imagem para o marketing no clube, mas, de forma indireta, o Azulão já tem mais espaço na mídia.

Segundo Rafael Zanette,

q São Bernardo e São Caeta-no vão em busca de uma vitória para escapar da zona do rebaixa-mento do Campeonato Paulista. O Azulão encara o Botafogo no sábado (2), no Estádio Anacleto Campanella. Já o Tigre pega o Ituano no domingo (3), no

Tigre e Azulão buscam escapar da zona de rebaixamento

Estádio 1° de Maio. Com apenas cinco pontos

conquistados em nove jogos disputados, o São Caetano vai encarar o Botafogo, 7° colo-cado da competição, que vem de vitória em casa, por 1 x 0, contra o Penapolense. Para o

jogo, o técnico Geninho deve ter a volta de Rivaldo, poupado no último jogo.

“Nosso elenco é qualifica-do, é inadmissível fazermos uma campanha tão ruim. Se olharmos o time do ano pas-sado, perdemos apenas dois

jogadores (o volante Augusto Recife e o meia Marcelo Costa). Além disso, contratamos bons atletas e temos um comandante experiente e muito qualificado”, disse o vice-presidente do Azu-lão, Genivaldo Leal.

O outro representante do ABC, São Bernardo, também não faz boa campanha no Paulistão. Após o empate con-tra a Ponte Preta, no último domingo (24), o Tigre chegou ao 18° lugar, com seis pontos em nove jogos.

Contra o Ituano, o técnico Wagner Lopes conta com o artilheiro Fernando Baiano, autor do gol no empate contra a Ponte. Fernando é o artilhei-ro do time, com três gols.

SERVIÇOEstádio Anacleto Campanella São Caetano X BotafogoSábado (2), às 18h30Estádio 1º de MaioSão Bernardo X ItuanoDomingo (3), às 18h30. (C.R) g

vice-presidente e diretor de marketing do IBME (Insti-tuto Brasileiro de Marketing Esportivo), a contratação de jogadores experientes é válida desde que tenha um objetivo ou faça parte de uma estraté-gia do clube. “Muitos clubes na Europa já fazem isso, mas é claro que tem limite e bom senso nesta ação”, disse o vice-presidente.

O especialista ainda ava-liou que essa prática passou a ser mais utilizada depois da vinda de Ronaldo, pentacam-peão mundial com Rivaldo em 2002, ao Corinthians. “A chegada dele (Ronaldo) não pode ser considerada o marco zero, mas sim um marco im-portante, já que foi a primeira vez que efetivamente o futebol brasileiro viu uma grande vantagem no departamento de marketing”, contou o diretor de marketing.

Apesar de já ter se tornado fundamental para a maioria dos grandes clubes, alguns ainda não possuem departa-mentos próprios e contam com ajuda de agências especializa-das para esse tipo de ação. “Os departamentos de marketing dos clubes ainda precisam evoluir muito. Porém se pegar-mos de cinco anos para cá, já melhorou bastante”, afirmou Zanette. g

Contratação de jogadores experientes se torna prática no futebol brasileiro

Fernando Baiano (à esq.) e Rivaldo são exemplos de jogadores experientes que atuam na região

RENATO FARIAS/RRJ CAIO DOS REIS/RRJ

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ACESSEPara

notícias de

SÃO BERNARDOE REGIÃO

Page 11: RROnline - Edição 944

ESPORTES SEXTA-FEIRA - 1º de março de 201312 - Rudge Ramos Jornal

FELIPE CALBO

q As equipes masculinas de handebol da Metodista terão em 2013 uma maratona de torneios e campeonatos. Os dois times disputarão os Jogos Abertos do Interior, os Jogos

Equipes de Handebol da Metodista se preparampara maratona em 2013

Abertos Regionais, o Campeo-nato Paulista e a Liga Nacional.

O masculino ainda irá par-ticipar dos Jogos Abertos Bra-sileiros e do Pan Americano de Clubes. E, em caso de classifi-cação, entrará no Mundial de Clubes. O primeiro compromis-

so será a Liga, que tem início previsto para abril.

Para o técnico José Ronaldo, conhecido como SB, que vai para o quinto ano no comando da equipe, em uma temporada cheia de jogos e campeonatos é necessário fazer um bom pla-

nejamento. “É preciso ter um elenco forte, com alto número de jogadores, assim podemos poupar atletas, cuidar de lesões e qualquer outro imprevisto que tenhamos”, disse.

O time masculino manteve a mesma base do ano passado e contratou o central Diógenes, que jogou a última temporada pelo E.C. Pinheiros.

Em 2012, o handebol mas-culino da Metodista foi campeão do Paulista, do Pan Americano, dos Jogos Regionais Paulistas, dos Jogos Abertos do Interior e dos Jogos Abertos Brasileiros.

Já o feminino perdeu três jogadoras importantes: a ar-

madora esquerda Moniky e a ponta-esquerda Daiane, que foram jogar na Europa, além da armadora esquerda Tayra, que parou de jogar. Com isso a equipe optou por apostar nas atletas da base.

O técnico do feminino, Edu-ardo Carlone, faz sua oitava temporada pelo clube. Para ele, “apesar das perdas [das atletas], a Metodista sempre entrará nos campeonatos para vencer”.

Em 2012, a equipe femini-na chegou a cinco finais. Foi campeã no Paulista, nos Jogos Regionais Paulistas , nos Jogos Abertos Brasileiros e na Liga Nacional. g

JAMILE BITTAR/RRJYARA FERRAZ/RRJ

Em 2012, time mascu-lino disputou

seis finais, enquanto

o feminino jogou cinco

GABRIELA BRITO/ /RRJ

GABRIELA BRITO

q A peneira para os times da Metodista/São Bernardo ocorreu no sábado (23) e reuniu 150 crianças e jovens. Entre eles Gabriel Caramez, 17, Christian Carvalho, 17, e Anderson Duar-te, 16, moradores de Sorocaba.

Os três amigos faziam parte do time de Sorocaba, que aca-bou por falta de verbas, e agora lutam para conseguir uma nova equipe e realizar o sonho de ser jogador de handebol.

Os atletas demonstraram habilidade e foram chamados para o time de competição. Porém a equipe não poderá bancar a estadia dos jovens na

cidade. Segundo o coordenador de esportes Adriano Santos, a Metodista/ São Bernardo dispõe de alojamentos, porém faltam vagas.

“O sonho é chegar à sele-ção, mas a gente percebe que existem algumas limitações, por exemplo, agora fica complicado a gente se bancar. Mas temos que correr atrás”, disse Gabriel Caramez.

Um dos problemas que os jovens perceberam foi a falta de incentivo ao esporte no país, mas não será isso que os fará desistir. “Enquanto tiver a última esperança, vou estar lá tentando”, completou Caramez. g

Atletas buscam oportunidade na equipe de handebol da Metodista/São Bernardo

Gabriel, Christian e Anderson lutam há quase sete anos para se tornarem atletas de handebol