rppn fazenda roÇa grande sergio de lima · 2020. 5. 22. · carioca de sotaque urbano e sem...

FAZENDA RPPN ROÇA GRANDE

“RPPN FAZENDA ROÇA GRANDE” Sergio de Lima

Rio de Janeiro, Março de 2020.


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“RPPN FAZENDA ROÇA GRANDE” Sergio de Lima

Eu, “Sergio de Lima”, proprietário da “RPPN Fazenda Roça Grande”, declaro estar ciente das informações contidas no plano de manejo, bem como aprovo e atesto a sua veracidade.

______________________________________________ Assinatura do proprietário

Rio de Janeiro, março de 2020


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1 - INFORMAÇÕES GERAIS DA RPPN 1.1. FICHA RESUMO

FICHA RESUMO

Nome da RPPN Fazenda Roça Grande

Proprietário/representante legal Sergio de Lima

Nome do imóvel Fazenda Roça Grande

Portaria de criação 481/1991

Município(s) que abrange(m) a RPPN

Rio Claro UF RJ

Área da propriedade (ha) 205,59 Área da RPPN

(ha) 63,70

Endereço completo para correspondência

Rua Santa Luiza 259/905 Maracanã RJ 20550 155

Telefone (21) 22145124

Celular (21) 99761-6111

Site/Blog E-mail [email protected]

Ponto de localização (coordenada geográfica)

22º 40’40.83” S / 44º 05’57.89” O

Bioma que predomina na RPPN Mata Atlântica

Atividade(s) desenvolvida(s) ou implementada(s) na RPPN:

( x ) Proteção/Conservação ( ) Educação Ambiental ( ) Pesquisa Científica ( ) Visitação

( x ) Recuperação de Áreas ( ) Outros: ______________________________________________________


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LOCALIZAÇÃO DA RPPN ROÇA GRANDE

FONTE: HTTPS://MAPASAPP.COM/BRASIL/RIO-DE-JANEIRO/RIO-CLARO-RJ

1.2. ACESSO

A RPPN está situada a 12 km, aproximadamente, do município de Rio Claro/RJ, via BR 494, e

localizada a 145 km do município do Rio de Janeiro/RJ.

Saindo da Rodovia Saturnino Braga, KM 38,5, 1º Distrito de Rio Claro/RJ, seguindo pela Rodovia

Saturnino Braga no sentido de Barra Mansa para Angra dos Reis, cerca de 6 km após o centro de

Rio Claro e 500 m após o Posto de Abastecimento Cascata (bandeira BR), entrar à esquerda junto à

guarita do ponto de ônibus. Seguir em estrada de terra por 4 km. É a última propriedade da

Estrada Fazenda Roça Grande.


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FONTE: HTTPS://WWW.GOOGLE.COM.BR/INTL/PT-BR/EARTH/

1.3. Histórico de criação da RPPN

Carioca de sotaque urbano e sem qualquer conhecimento do ambiente rural, ao final de 1989 e

vigente uma inflação na faixa de 80% am., destinei os últimos centavos da aposentadoria à

aquisição de uma nova experiência Rural. Foi então que avistamos a última propriedade da

estrada, com todas as divisas em “meia vertente”, exceção à estrada de acesso, logo percebemos

o potencial ambiental da Fazenda Roça Grande, eis que toda a água que encontrava dentro da

propriedade era captada de suas diversas nascentes, não sendo servida por água de qualquer

vizinho. Parte das divisas dispunha de mata secundária, outros pedaços em capoeirão e os demais

em pastos sujos.

Encantado com o potencial da propriedade, adquirimos a propriedade da Sra. Maria de Lourdes

Albers Pereira em dezembro de 1989, sendo uma área de 254,10 ha, que posteriormente com o

georreferenciamento do imóvel em 2013, foi corrigida para 205,59 ha, mediante Averbação junto


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ao competente Registro de Imóveis de Rio Claro. Hoje a propriedade encontra-se livre e

desembaraçada em meu nome.

Assim, inauguramos a Fazenda Roça Grande com a imediata ameaça da construção de uma

estrada, pretensamente de interesse dos produtores de leite do Distrito de Lídice do município de

Rio Claro, visando encurtar e facilitar o acesso à Cooperativa de Leite sediada no Centro do

Município.

A concretização desse projeto de estrada afetaria, entretanto, a perda da privacidade e segurança,

tanto pessoais quanto do ínfimo remanescente de vegetação e nascentes na propriedade.

Procuramos o então IBAMA na época, na expectativa de encontrar algum instrumento legal que

pudesse ser acionado para obstar o iminente perigo, já que os tratores operaram

ameaçadoramente até poucos metros da divisa da Fazenda. Diga-se que esse projeto de estrada

contou com a simpatia do então prefeito do Município.

Acenou-nos então o IBAMA/RJ com uma tal de Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN),

da qual nunca ouvíramos falar e que não rimava com coisa alguma. Mas só nos coube aceitar.

O resultado é que, através da Portaria nº 481 de 04 de março de 1991, vimos constituída a RPPN

Fazenda Roça Grande, que se tornaria a primeira RPPN do Rio de Janeiro. Abortado assim o

perigoso projeto de alguns proprietários locais, sofremos incompreensões e veladas ameaças

durante anos. Mas logramos êxito, em alguns episódios com o efetivo apoio do então IBAMA/RJ.

Hoje são inúmeras as RPPNs de Rio Claro, município não só pioneiro como dos maiores

protagonistas do meio-ambiente no Rio de Janeiro, eis que ostenta primazia no ranking do ICMs

Verde, componente do Fundo de Participação dos Municípios. Some-se a isso a existência de um

atuante e modelar COMDEMA - Conselho Municipal de Meio-ambiente, do qual somos membro

fundador e ex-presidente.


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PECULIARIDADE

Em conjunto com 12 (doze) proprietários parceiros, criamos em 1997 a primeira Associação

Estadual de Proprietários de RPPN do Brasil, a APN – Associação do Patrimônio Natural e da qual

me tornei o primeiro Presidente. Logo percebemos uma dificuldade que perdura até hoje, qual

seja a de um diálogo maior com o produtor rural, este na titularidade da maior fatia de terras

privadas em todo o país.

Parte considerável das RPPNs, sobretudo na periferia das grandes cidades, têm reduzidas áreas,

sendo que estão nas mãos de aposentados bem remunerados e que não dependem da produção

da terra. Assim, polarizam-se dois grupos antagônicos: os preservacionistas e os produtores rurais.

Como então alcançar o produtor rural para a causa do meio-ambiente? Desde sempre

entendemos que deveríamos nos identificar melhor com eles, atuando como eles, respeitados os

princípios de respeito ao meio-ambiente. Como a pecuária bovina é a atividade predominante no

município de Rio Claro, a forma que encontramos foi a de também criar bovinos, ainda que em

pequena escala, plantar braquiária, fazendo ver que pasto, braquiária, em princípio não são

excludentes ou antagônicos à preservação ambiental, desde que operados nos seus devidos

limites.

“Fiz-me fraco para com os fracos, com o fim de ganhar os fracos.

Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns.” (I Cor.9:24)

Assim, a RPPN Fazenda Roça Grande é componente dignificante da propriedade de mesmo nome,

mas esta se dedica a uma atividade consentânea com a cultura local, a pecuária, sujeita às

mesmas intempéries. Não somos então considerados como privilegiado, que não depende da

terra para viver.


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Quem sabe se alguns proprietários de RPPN que dispõem de algum espaço propício, ao adquirirem

alguns poucos bezerros, não estariam também adquirindo melhor condição de diálogo com sua

vizinhança produtora rural?

FONTE: HTTPS://WWW.GOOGLE.COM.BR/INTL/PT-BR/EARTH/, 14/05/2019


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2 - DIAGNÓSTICO DA RPPN 2.1. VEGETAÇÃO 2.1.1 – Formação e Estágio Sucessional

Formação Estágios Sucessionais

Bioma Estágio

Primário

Secundária (Estágios) Em Recuperação Inicial Intermediário Avançado

(X ) Mata Atlântica ( ) ( X ) ( ) ( X ) ( X )

Observação:

2.1.2 – Especificidades

Especificidades Principais Características

( X ) Mata Ciliar ou de Galeria

Diversos cursos d’água originados de altas nascentes em meio à mata se juntam em córrego que atravessa o centro da propriedade. Em todo o seu trajeto as margens estão preservadas, parte por mata ciliar, parte pela vegetação típica de brejo. Circundam o leito do rio, formando uma espécie de “túnel” ou galeria. São encontradas em ambientes de drenagem. Suas raízes atuam para deixar o solo mais firme, de forma que a sua remoção pode ocasionar processos erosivos nas margens dos rios e intensificar processos de assoreamento, resultando no alargamento dos rios e a conseqüente diminuição da profundidade. Outra importante função das Matas Ciliares e de Galeria é o papel que elas exercem na qualidade da água. Elas atuam como uma espécie de “filtro” que impede a contaminação dos rios por defensivos agrícolas e poluentes em geral.

( X ) Mata de Encosta

Em quase a totalidade, a RPPN situa-se em aclives acentuados e no cume das elevações. Suas densas matas de encosta, parte em recuperação, apresentam árvores de grande porte, sobressaindo o monjolo, típico da região. Arvores de grande e médio porte e mata densa são características da mata de encosta. As raízes das árvores grandes se desenvolvem formando um "círculo" em volta da árvore. Nas árvores grandes, as folhas são pequenas, porque possuem uma luz do Sol mais abundante, diferentemente das árvores pequenas, que possuem folhas grandes que servem para buscar a luz


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solar. Grandes árvores, palmeiras (Palmito Jussara), orquídeas, bromélias e samambaias

( X ) Brejos e alagados

Num formato caricatural de cuia, o centro da propriedade corresponde a uma baixada, com parte considerável formado por brejo, com sua vegetação mais específica como a “Taboa” e a “Pratera”. Esses brejos, que ocupam dois patamares, encontram-se fora da RPPN e são cortados pelo córrego central e seus tributários. Florestas de brejo e alagados não são muito diversificadas, mas representam um tipo de vegetação de grande relevância pela sua ocorrência em ambientes com baixa oxigenação do solo, devido ao encharcamento permanente. As espécies que compõem este tipo particular de vegetação podem ser incluídas em dois grupos: as peculiares, que são características desse ecossistema e não ocorrem em locais mais secos, e as complementares, que podem aparecer nos brejos, mas ocorrem preferencialmente em áreas com encharcamento temporário do solo.

( X ) Espécies Exóticas

A RPPN, com parte considerável de seu espaço ocupado por matas densas e consolidadas, não apresenta espécies ao seu estranhas ao seu acervo natural. Nos espaços ainda em recuperação há resquícios de braquiária sendo aos poucos sufocada pela vegetação ascendente.Espécie que está em ambiente diferente de seu local de origem, por ação do homem (intencional ou acidental). As espécies exóticas Braquearia Brachiaria SP (Capim Braquiaria) e Panicum maximum (capim-colonião) acumulam uma grande quantidade de biomassa, aumentando o risco de incêndios. Maria-sem-vergonha Impatiens walleriana é de rápida propagação, dominando totalmente ambientes sombreados do sub-bosque, deslocando as plantas nativas.


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( X ) Espécies Invasoras

Parte da RPPN já esteve sob o domínio de samambaias gigantes. Entretanto, a substituição do espaço pelo plantio de espécies nativas nos últimos anos reverteu o quadro de forma animadora. Espécie exótica em ecossistema natural ou antrópico, que desenvolve altas taxas de crescimento, reprodução e dispersão. Plantas que se tornam invasoras geralmente apresentam características que as tornam melhores competidoras, tais como: alta eficiência fotossintética e no uso dos nutrientes, altas taxas de crescimento, tolerância ao desfolhamento e herbivoria, alta capacidade de rebrotamento e regeneração, alta capacidade de reprodução, ciclo reprodutivo rápido, intensa produção de sementes de fácil dispersão, alta capacidade de germinação. A samambaia do gênero Pteridium sp, (samambai,a-do-campo) tem sido descrita como uma espécie agressiva, capaz de provocar danos à vegetação. Vários estudos têm mostrado que a Pteridium é tóxica para o gado e, por ocorrer em áreas de pasto, oferece grande risco de intoxicação e morte dos animais. Os capins de origem africana, trazidos para a formação de pastagens, tais como Hyparrhenia rufa (Nees) Stapf (capim-jaraguá),Urochloa spp.(braquiárias), Panicum maximum Jacq. (capim-colonião) e Melinis minutifloraBeauv. (capim-gordura) nos ambientes quentes e abertos, tornaram-se sérias ameaças à biodiversidade, pois, além de competirem com as populações nativas, podem alterar o regime de fogo das áreas invadidas devido à produção de grandes quantidades de biomassa, altamente inflamável na época seca.

(X ) Espécies que sofrem pressão de extração e coleta

A Palmeira Juçara é abundante na RPPN, muito embora sob o assédio criminoso de palmiteiros que habitam a região. A Euterpe Edulis, ou Palmeira Juçara. O despolpamento deles origina um produto semelhante à polpa do açaí. A Euterpe edulis é uma planta tolerante à sombra e sua dispersão é feita por pássaros e pequenos mamíferos. Ela não produz perfílios, o que significa que a extração do palmito implica no sacrifício da planta.

(X ) Espécies em risco de extinção, raras ou endêmicas

A existência da Jussara nas matas fora da RPPN e mais próximas da sede da propriedade dá-nos o conforto de maior segurança para sua permanência e expansão. A Euterpe Edulis, ou Palmeira Juçara

Observação:


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2.1.3 - Flora

Principais características e Importância

A vegetação da bacia hidrográfica do rio Piraí é composta de floresta nativa da Mata Atlântica, Floresta Ombrófila Densa Montana. A vegetação que circunda o município de Rio Claro é composta basicamente de espécie como canela, jacaré, imbaúba, ipê amarelo, quaresma, eucalipto, árvores frutíferas, além de áreas de pasto em toda a sua extensão. Este tipo de vegetação é caracterizado por vegetais de médio e grande porte, lianas lenhosas e epífitas em abundância, apresentando três estratos definidos. A ocorrência de florestas Ombrófilas Densas, corresponde a altas temperaturas médias (maiores que 25°C) e precipitações distribuídas por todo o ano, com poucos meses de déficit hídrico (VELOSO et al., 1991). De acordo com a FUNDAÇÃO CIDE (2007), a área onde está localizada a RPPN Fazenda Roça Grande é coberta por remanescentes de vegetação secundária. Os ecossistemas encontrados na área da unidade de conservação podem ser caracterizados como floresta de encosta e floresta ciliar. No primeiro ecossistema, pode-se observar uma grande diversidade de espécies nativas da mata atlântica, provenientes de regeneração natural, além de muitos indivíduos da espécie Coffea arabica L. (café), que provavelmente são originários dos antigos cafezais que ocupavam a área. O segundo ocupa as áreas no entorno de rios e nascentes e é caracterizado também pela presença de espécies nativas de mata atlântica, porém adaptadas a ambientes inundáveis.

2.1.4 - Lista das espécies de flora, anexo ao Plano de Manejo. 2.2. FAUNA

Principais características e Importância

A fauna da região, que é da mata atlântica, representa uma das mais ricas em diversidade de espécies e tem grande importância na polinização de flores, e dispersão de frutos e sementes. A relação entre os animais e plantas da Mata Atlântica é bastante harmônica. O fornecimento de alimento ao animal em troca do auxílio na perpetuação de uma espécie vegetal é bastante comum. As plantas com flores e seus polinizadores atraem as aves, adaptando seus hábitos e necessidades no convívio com outros animais. Flores grandes e coloridas atraem muitos beija-flores, as perfumadas atraem as mariposas e algumas flores, para atrair moscas, exalam um perfume semelhante ao de podridão. Os animais, principalmente aves e mamíferos são excelentes dispersadores de sementes, pois ao defecarem, as eliminam por toda área da RPPN. A fauna na região é importante porque atua na manutenção e restauração dos ambientes naturais. As abelhas, vespas, mariposas, borboletas, morcegos são grandes polinizadores de sementes. Na RPPN foram observados a presença de quati, irara, tamanduá-mirim, paca, caxinguelê, cachorro do mato, tatus, jacutinga, jararaca, jaracuçu, jararaca e etc.


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2.2.2. Lista das espécies de Fauna, anexo ao Plano de Manejo. 2.3. RELEVO

Tipos (Predominante) Principais Características

( X ) Montanhas

A RPPN Fazenda Roça Grande está localizada na área de planalto da Serra do Mar, com relevos de colinas acentuados, compostos de morros baixos e morrotes arredondados, de até 1.000 metros de altitude. O solo é profundo, argiloso e lixiviado, pois são do tipo latossolo vermelho-amarelo álico, que apresentam baixa fertilidade e exigem investimentos, adubagem e correção da acidez. São mais adequados para a citricultura, pastagem e silvicultura.

Observação:

2.4. ESPELEOLOGIA (CAVIDADES NATURAIS)

Tipo de Cavidade Nome (opcional) Principais

características

Ponto de Coordenada Geográfica

(localização)

( X ) Não possui nenhum tipo de cavidade

Observação: A Fazenda Roça Grande não possui nenhum tipo de cavidade.

2.5. RECURSOS HÍDRICOS

Recursos hídricos Nome (opcional) Principais Características

( X ) Rio\córrego

( X ) Nascentes\ Olho D’Água

( X ) Cachoeira

( X ) Açude

Observação:

2.6. ASPECTOS CULTURAIS OU HISTÓRICOS (PATRIMÔNIO MATERIAL E IMATERIAL)

Atributos Nome (opcional) Principais

características

Ponto de Coordenada Geográfica

(localização)

( X ) Ruínas históricas

Há muro de pedra em ruína, cuja construção estima-se em fins do século XIX

Observação:


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2.7. INFRAESTRUTURA EXISTENTE NA RPPN

Infraestrutura Existe na RPPN Qdade Estado de

Conservação Principais

características

Aceiro ( X) Sim ( ) Não ( ) Não se aplica

( X ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

Alojamento para pesquisadores

(X ) Sim ( ) Não ( ) Não se aplica

( ) Bom (X ) Regular ( ) Ruim

Alojamento para visitantes



Área de acampamento


( ) Bom ( X ) Regular ( ) Ruim

Auditório ( ) Sim ( ) Não (X ) Não se aplica

( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

Instalação sanitária (X ) Sim ( ) Não ( ) Não se aplica


Casa do proprietário (X ) Sim ( ) Não ( ) Não se aplica

(X ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

Casa do caseiro (X ) Sim ( ) Não ( ) Não se aplica


Camping (X ) Sim ( ) Não ( ) Não se aplica


Centro de visitantes ( ) Sim (X ) Não ( ) Não se aplica


Cerca (X ) Sim ( ) Não ( ) Não se aplica


Estrada (X ) Sim ( ) Não ( ) Não se aplica


Guarita ( ) Sim (X ) Não ( ) Não se aplica


Hotel / Pousada ( ) Sim ( ) Não

( ) Bom ( ) Regular


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(X ) Não se aplica ( ) Ruim

Lanchonete / Cafeteria

( ) Sim ( X) Não ( ) Não se aplica


Loja de souvenir / Conveniência

( ) Sim ( ) Não (X ) Não se aplica


Mirante ( ) Sim (X ) Não ( ) Não se aplica


Museu ( ) Sim ( ) Não (X ) Não se aplica


Passarela suspensa ( ) Sim ( ) Não (X ) Não se aplica


Ponte ( ) Sim ( ) Não (X ) Não se aplica


Portaria ( ) Sim ( ) Não (X ) Não se aplica


Restaurante ( ) Sim ( ) Não (X ) Não se aplica


Sinalização indicativa ou informativa


( ) Bom ( X ) Regular ( ) Ruim

Sinalização interpretativa

( ) Sim (X ) Não ( ) Não se aplica


Sede administrativa ( ) Sim (X ) Não ( ) Não se aplica


Torre de observação ( ) Sim (X ) Não ( ) Não se aplica


Trilhas ( ) Sim (X ) Não ( ) Não se aplica


Outros

( ) Sim ( ) Não ( ) Não se aplica


Não possui infraestrutura na RPPN




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Observação: Toda a infraestrutura que dá suporte a RPPN está localizada fora da área da reserva.

2.8. EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS

Equipamentos ou serviços Existe na RPPN Qdade Estado de

Conservação Principais

características

Sistemas de radio comunicação



Sistema telefônico ( ) Sim (X ) Não ( ) Não se aplica


Rede de esgoto ( ) Sim (X ) Não ( ) Não se aplica


Equipamento de primeiros socorros



Equipamento de proteção (fiscalização)



Equipamento de combate ao fogo



Equipamento para apoio a pesquisa



Veiculo Terrestre (X ) Sim ( ) Não ( ) Não se aplica


Veiculo Aquático ( ) Sim ( ) Não (X ) Não se aplica


Veiculo Aéreo ( ) Sim ( ) Não (X ) Não se aplica


Tirolesa ( ) Sim (X ) Não ( ) Não se aplica


Teleférico ( ) Sim ( ) Não (X ) Não se aplica


Sem equipamento e serviços (X ) Sim ( ) Bom


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disponíveis na RPPN ( ) Não ( ) Não se aplica

( ) Regular ( ) Ruim

Outros

( ) Sim ( ) Não ( X) Não se aplica


Observações:

2.9. AMEAÇAS OU IMPACTOS NA RPPN

Nº AMEAÇAS OU

IMPACTOS PRESENÇA OU OCORRÊNCIA

GRAU DE INTERFERÊNCIA

ATIVIDADES DE PROTEÇÃO IMPLANTADAS

1

Presença ou acesso de Animais na RPPN

( ) Domésticos/Estimação ( ) Invasores/Exóticos ( ) Criação (bovinos,

caprinos, equinos, ovinos, etc.)

( x ) Nenhuma presença ou ocorrência

( ) Outros

( ) Alta ( ) Média ( ) Baixa

( X ) Isolamento / Cercamento da RPPN ( ) Sinalização alertando sobre danos

causado por animais domésticos ou estimação na RPPN

( ) Retirada de animais de criação na área da RPPN

( ) Nenhuma atividade implantada ( ) Outros

2 Áreas degradadas

( ) Erosão (laminar, sulcos ou voçorocas) dentro da RPPN

( ) Erosão (laminar, sulcos ou voçorocas) no entorno da RPPN, dentro da propriedade, que prejudique de alguma forma a integridade ambiental da reserva.

( X ) Áreas degradadas dentro da RPPN

( ) Nenhuma ocorrência ( ) Outros

( ) Alta ( ) Média ( X ) Baixa

( ) Recuperação da área afetada pela erosão. ( ) Recuperação da área afetada pela erosão no entorno da RPPN, dentro da propriedade. ( X ) Recuperação da área degradada, que não seja erosão. ( ) Nenhuma atividade implantada ( ) Outros

3 Acesso indevido de terceiros

( X ) Caça, apanha ou captura da fauna

( ) Pesca ( ) Extração de vegetais ( ) Retirada de vegetação ( ) Deposito de lixo no

interior da RPPN

( ) Alta ( ) Média (X ) Baixa

( ) Sinalização contra entrada de terceiros não autorizados na RPPN ( ) Sinalização contra caça, pesca, retirada de vegetais... ( X ) Vigilância na área da RPPN ( ) Ronda periódicas na RPPN ( ) Nenhuma atividade implantada


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( ) Acesso ou circulação indevida de terceiros, pessoas estranhas ou não autorizadas pelo proprietário da RPPN

( ) Invasão (grilagem / assentamento)

( ) Nenhuma presença ou ocorrência

( ) Outros

( ) Outros

4 Ocorrência de Fogo

( ) Ocorrência de fogo iniciado no interior da RPPN nos últimos 2 anos, provocado pelo homem ou por causas naturais

( ) Ocorrência de fogo iniciado na vizinhança ou entorno imediato da RPPN nos últimos 2 anos, provocado pelo homem ou por causas naturais.

( X ) Nenhuma ocorrência ( ) Outros


( ) Abertura e manutenção de aceiro ( ) Formação de brigadas de combate ao fogo ( ) Sinalização contra o fogo ( ) Campanha de conscientização contra o fogo ( ) Nenhuma atividade implantada ( ) Outros

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Superpopulações de espécies dominantes ou presença de espécies com potencial invasor

( ) Ocorrência de espécies vegetais exóticas regenerando-se espontaneamente.

( ) Ocorrência de espécies animais exóticos reproduzindo-se espontaneamente.

( ) Ocorrência de espécies nativas da flora ou fauna que ocorram em grande quantidade formando superpopulações, ou seja, espécies que estejam dominando (superdominantes) a área ao ponto de prejudicarem as demais espécies.

( X ) Nenhuma presença ou ocorrência

( ) Outros


( ) Controle ou erradicação de espécies da flora (superpopulações, dominantes e invasoras) ( ) Controle ou erradicação de espécies da fauna (superpopulações, dominantes e invasoras) ( ) Controle das superpopulações das espécies dominantes. ( ) Controle ou erradicação das espécies exóticas invasoras ( ) Nenhuma atividade implantada ( ) Outros

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Ameaças externa que prejudique de alguma forma a integridade ambiental da reserva.

( ) Centras Hidrelétricas ( ) Rede de transmissão

elétrica ( X ) Estradas no interior da

RPPN ( ) Estradas ou rodovias

( ) Alta ( X ) Média ( ) Baixa

( ) Nenhuma atividade implantada ( ) Outros


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no entorno da RPPN ( ) Gasoduto ( ) Mineração/Garimpo ( ) Lixo no entorno da

RPPN ( ) Poluição dos cursos

d´água ( ) Nenhuma ocorrência ( ) Outros

Observações:

2.10. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA RPPN 2.10.1. PESQUISA CIENTÍFICA

Nº Título da Pesquisa Objetivo da Pesquisa A pesquisa interfere na gestão da RPPN

( ) Sim ( ) Não

( ) Sim ( ) Não

( ) Sim ( ) Não

Observação: Nenhuma pesquisa realizada na RPPN.

2.10.2. EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Atividades Periodicidade Público Alvo Existem parceiros

envolvidos

Número de participantes por ano

( X ) Atividades de educação ambiental em escolas e universidades

( X ) Atividade realizada esporadicamente ( ) Atividade realizada durante o ano inteiro

( ) Crianças ( X ) Jovens ( ) Adultos ( ) 3º Idade

( ) sim ( X ) não

( X ) Palestras e reuniões sobre educação ambiental

( X ) Atividade realizada esporadicamente ( ) Atividade realizada durante o ano inteiro

( X ) Crianças ( X ) Jovens ( ) Adultos ( ) 3º Idade

( ) sim ( X ) não


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Observação:

2.10.3. VISITAÇÃO

Atividades Periodicidade Público Alvo

Número de

visitantes por ano

Principais Características

( X ) Banho rio ou cachoeira

( x ) Atividade realizada esporadicamente ( ) Atividade realizada durante o ano inteiro

( ) Crianças ( X ) Jovens ( X ) Adultos ( ) 3º Idade

Limita-se ao lazer da família.

( X ) Não realizo nenhuma atividade de visitação na RPPN

Observação: Somente para lazer da família.

2.10.4. RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA

Localização Origem da

degradação Forma de

Recuperação Período da ocorrência

Tamanho aproximado

da área degradada

Coordenada geográfica:

( X ) Ação provocada pelo homem ( ) Ação provocada por fenômenos naturais

( X ) Natural ( X ) Induzida

( X ) Antes da criação da RPPN ( ) Após a criação da RPPN

Observação:

2.11. RECURSOS HUMANOS

( ) Brigadista ( ) sim ( ) não

( ) Trabalha menos de um ano na reserva ( ) Trabalha mais de um ano na reserva ( ) Trabalha desde a criação da reserva ( ) Esporadicamente

( X ) Caseiro ( X ) sim ( ) não

( ) Trabalha menos de um ano na reserva ( X ) Trabalha mais de um ano na reserva ( ) Trabalha desde a criação da


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reserva ( ) Esporadicamente

Observações:

2.12. PARCERIAS Informe o nome da Instituição que apoia a RPPN, o tema apoiado, o tipo de apoio e descreva uma breve descrição da forma de apoio.

Nome da Instituição Tema Tipo do Apoio Descrição da forma do

apoio

PROGRAMA PRODUTORES DE ÁGUA E FLORESTA (AGEVAP)

( ) Educação Ambiental ( ) Proteção / Fiscalização ( ) Pesquisa científica ( ) Visitação ( X ) Outros

( X ) Financeiro ( X ) Técnico

PLANTIO DE ESPÉCIES NATIVAS E APOIO FINANCEIRO SEMESTRAL

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO CLARO

( ) Educação Ambiental ( ) Proteção / Fiscalização ( ) Pesquisa científica ( ) Visitação ( X ) Outros

( X ) Financeiro ( ) Técnico

APOIO FINANCEIRO MENSAL ICMS VERDE

Observação:

2.13 – PUBLICAÇÕES

Tipo De acordo com cada publicação, informe: Título, Autor(es), Editora, Nome do Periódico,

Nome da mídia, Blog ou site.

( X ) Livro MINHA TERRA PROTEGIDA PUBLICAÇÃO DA S.O.S. MATA ATLÂNTICA

Observações:

2.14 – ÁREA DA PROPRIEDADE 2.14.1. Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente.

A área da RPPN é a área total do imóvel, se não qual a porcentagem da área remanescente da propriedade.

( ) sim ( X ) não 31%

A reserva legal da propriedade sobrepõe a área da RPPN, se sim qual a porcentagem.

( X ) sim 100% ( ) não

As áreas de preservação permanentes (APP) da propriedade sobrepõe a área da RPPN, se sim qual a porcentagem.

( ) sim __% ( X ) não

Observação:


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2.14.2. Atividades desenvolvidas na propriedade (Área fora da RPPN).

Atividades desenvolvidas na propriedade

( X ) Agricultura familiar ( ) Agricultura para produção de alimentos (Agronegócios) ( ) Pecuária familiar ( ) Pecuária de corte ( X ) Pecuária Leiteira ( ) Turismo Rural ( ) Outros ( ) Não desenvolve nenhuma atividades produtiva no imóvel

Observação:

2.14.3. Forma de utilização do imóvel onde se encontra a RPPN.

( ) Moradia ( X ) Laser ( ) Trabalho ( ) Outros ( X ) Somente para preservar

Observação:

2.14.4 – Infraestrutura existente na propriedade.

Infraestrutura

( X ) Casa dos proprietários ( X ) Casa do caseiro ( ) Hotel / Pousada ( ) Centro de visitantes ( ) Estacionamento ( ) Museu ( ) Camping ( X ) Galpão

( X ) Estradas ( ) Portaria ( ) Lanchonete / Restaurante ( ) Redário / Churrasqueira ( ) Piscina ( ) Área para laser ( ) Outros ( ) A propriedade não possui nenhuma infraestrutura

Observação:

2.14.5 – Funcionários que trabalham na propriedade, se residem e a quantidade de funcionários.

Pessoal Reside na Propriedade Quantidade de Funcionários

( ) Administrador ( ) sim ou ( ) não

( ) Pessoal administrativo ( ) sim ou ( ) não

( ) Pessoal que trabalha diretamente na agricultura/pecuária

( ) sim ou ( ) não

( ) Vigilante ou segurança ( ) sim ou ( ) não

( X ) Caseiro ( X ) sim ou ( ) não 2

( ) Outros ( ) sim ou ( ) não


23

( ) Os proprietários trabalham na propriedade

Observação:

2.14.6. Informação adicionais sobre a propriedade.

Descrição

2.15 – ÁREA DO ENTORNO DA RPPN 2.15.1. A RPPN faz limite com:

Limites:

( ) A RPPN faz limite com a própria propriedade ( X ) A RPPN faz limite somente numa parte da propriedade ( ) Zona urbana ( ) Outras áreas protegidas ( ) Zona rural de outras propriedades ( ) Rio ou córrego ( ) Outros

Observação:

2.15.2. A RPPN é próxima à zona urbana:

( X ) sim ( ) não Distância da sede do município (km): 6 KM

Observação:

2.15.3. Principais atividades econômicas que são desenvolvidas no município onde a RPPN está localizada:

Atividades

(X ) Agricultura ( X ) Pecuária ( ) Florestais ( ) Minerais ( ) Industriais ( ) Pesqueiras ( ) Crescimento urbano (loteamentos) ( X ) Infraestrutura (rodovias, ferrovias, barragens) ( ) Outros

Observação:

2.15.4. Informações adicionais sobre o entorno da RPPN

Descrição

Município de Rio Claro/RJ


24

Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) O Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) - Rio Claro é 0,683, em 2010, o que situa esse município na faixa de Desenvolvimento Humano Médio (IDHM entre 0,600 e 0,699). A dimensão que mais contribui para o IDHM do município é Longevidade, com índice de 0,801, seguida de Renda, com índice de 0,700, e de Educação, com índice de 0,567.

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal e seus componentes - Município - Rio Claro - RJ

IDHM e componentes 1991 2000 2010

IDHM Educação 0,208 0,419 0,567

% de 18 anos ou mais com fundamental completo 19,64 28,33 41,71

% de 5 a 6 anos na escola 28,10 89,98 94,78

% de 11 a 13 anos nos anos finais do fundamental REGULAR SERIADO ou com fundamental completo

38,83 61,03 87,38

% de 15 a 17 anos com fundamental completo 13,90 30,81 48,91

% de 18 a 20 anos com médio completo 5,13 21,68 33,31

IDHM Longevidade 0,706 0,750 0,801

Esperança de vida ao nascer 67,34 70,00 73,07

IDHM Renda 0,578 0,633 0,700

Renda per capita 292,75 410,91 623,62

Fonte: PNUD, Ipea e FJP População De acordo com o Censo 2010 o IBGE registrou uma população total do Município de Rio Claro era de 17.425 habitantes, sendo a população urbana de 13.769 habitantes e a população rural de 3.656. A população masculina consiste em 8.769 homens e a feminina com 8.656 mulheres. Possuindo densidade demográfica de 20,81 hab/km². Entre 2000 e 2010, a população de Rio Claro cresceu a uma taxa média anual de 0,71%, enquanto no Brasil foi de 1,17%, no mesmo período. Nesta década, a taxa de urbanização do município passou de 71,58% para 79,02%. Em 2010 viviam, no município, 17.425 pessoas. Em 2019 a população estimada foi de 18.529. Entre 1991 e 2000, a população do município cresceu a uma taxa média anual de 1,93%. Na UF, esta taxa foi de 1,30%, enquanto no Brasil foi de 1,63%, no mesmo período. Na década, a taxa de urbanização do município passou de 63,26% para 71,58%, segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano.

Estrutura Etária da População - Município - Rio Claro - RJ

Estrutura Etária População

(1991) % do Total

(1991) População

(2000) % do Total

(2000) População

(2010) % do Total

(2010)

Menos de 15 anos 4.451 32,57 4.448 27,41 4.073 23,37

15 a 64 anos 8.380 61,32 10.622 65,45 11.838 67,94

População de 65 anos ou mais

834 6,10 1.158 7,14 1.514 8,69

Razão de dependência 63,07 - 52,78 - 47,20 -

Taxa de envelhecimento

6,10 - 7,14 - 8,69 -

Fonte: PNUD, Ipea e FJP


25

Educação No município, a taxa de escolarização de crianças de 6 a 14 anos na escola é de 97,7%, em 2010. O IDEB - Anos iniciais do ensino fundamental (Rede Pública) em 2017 é de 5,8 e os Anos finais é de 4,6. Em 2018 foram realizadas no ensino fundamental 2.330 matrículas. No mesmo ano, a proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental é de 87,38%; a proporção de jovens de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo é de 48,91%; e a proporção de jovens de 18 a 20 anos com ensino médio completo é de 33,31%. Entre 1991 e 2010, essas proporções aumentaram, respectivamente, em 66,68 pontos percentuais, 48,55 pontos percentuais, 35,01 pontos percentuais e 28,18 pontos percentuais, segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano. Trabalho e Rendimento Em 2017, o salário médio mensal era de 2.2 salários mínimos. A proporção de pessoas ocupadas em relação à população total era de 12.6%. Na comparação com os outros municípios do estado, ocupava as posições 23 de 92 e 80 de 92, respectivamente. Já na comparação com cidades do país todo, ficava na posição 1139 de 5570 e 2679 de 5570, respectivamente. Considerando domicílios com rendimentos mensais de até meio salário mínimo por pessoa, tinha 34.6% da população nessas condições, o que o colocava na posição 48 de 92 dentre as cidades do estado e na posição 3658 de 5570 dentre as cidades do Brasil, segundo o IBGE.

Vulnerabilidade Social - Município - Rio Claro - RJ

Crianças e Jovens 1991 2000 2010

Mortalidade infantil 27,64 18,33 16,90

% de crianças de 0 a 5 anos fora da escola - 71,35 56,00

% de crianças de 6 a 14 fora da escola 24,91 4,15 2,31

% de pessoas de 15 a 24 anos que não estudam, não trabalham e são vulneráveis, na população dessa faixa

- 18,79 13,57

% de mulheres de 10 a 17 anos que tiveram filhos 1,36 2,44 0,53

Taxa de atividade - 10 a 14 anos - 6,54 3,32

Família

% de mães chefes de família sem fundamental e com filho menor, no total de mães chefes de família

11,26 8,27 22,27

% de vulneráveis e dependentes de idosos 4,48 1,95 2,11

% de crianças extremamente pobres 26,84 14,02 5,94

Trabalho e Renda

% de vulneráveis à pobreza 71,47 50,37 31,43

% de pessoas de 18 anos ou mais sem fundamental completo e em ocupação informal

- 56,15 41,72

Condição de Moradia

% da população em domicílios com banheiro e água encanada 87,40 95,08 93,07

Fonte: PNUD, Ipea e FJP Território e Ambiente Apresenta 65% de domicílios com esgotamento sanitário adequado, 63.2% de domicílios urbanos em vias públicas com arborização e 37.4% de domicílios urbanos em vias públicas com urbanização adequada (presença de bueiro, calçada, pavimentação e meio-fio). Quando comparado com os outros municípios do estado, fica na posição 66 de 92, 44 de 92 e 51 de 92, respectivamente. Já quando comparado a outras cidades do Brasil, sua posição é 1598 de 5570, 3505 de 5570 e 857 de 5570, respectivamente.


26

2.16 – ÁREAS DE CONECTIVIDADE 2.19.1. Áreas de conectividade com a RPPN

A RPPN faz limite com outras áreas de Reserva Legal ou Área de Preservação Permanente (APP).

( ) sim ( x ) não

A RPPN está localizada próxima a alguma unidade de conservação ( X ) sim ( ) não

Se sim, responda: ( ) Faz limite com RPPN ( ) Localizada num raio de 1 km da RPPN ( ) Localizada num raio de 5 km da RPPN ( X ) Localizada num raio de 10 km da RPPN ( ) Não tenho conhecimento

Se alguma unidade de conservação está localizada dentro de um raio de 10 km, descreve o nome dessas unidades: - RPPN FIM DA PICADA, A 10 KM. - A RPPN está situada próximo ao Parque Estadual do Cunhambebe, próxima também a Área de Proteção Ambiental do Alto Vale do Rio Piraí e de outras RPPN, no caso a RPPN FIM DA PICADA.

2.17 – SUBSOLO

O Subsolo da RPPN faz parte dos limites da unidade de conservação

( x ) sim ( ) não

Justificativa: O subsolo foi considerado como dentro dos limites da RPPN pelo fato de se entender que qualquer alteração realizada no mesmo influência diretamente no ecossistema presente acima do solo.

Caso negativo, deverá ser apresentado estudo técnico que comprove que a exploração não influenciará na estabilidade do ecossistema da RPPN. 2.18 – ESPAÇO AÉREO

O espaço aéreo integra os limites da unidade de conservação ( ) sim ( x ) não

Caso positivo, deverá ser apresentado estudo técnico o qual será analisado pelo ICMBio e apresentado a autoridade aeronáutica competente e de acordo com a legislação vigente.


27

3. PLANEJAMENTO 3.1. OBJETIVOS DE MANEJO DA RPPN

( X ) Proteção Conservação

( ) Educação Ambiental

( ) Pesquisa Científica

( X ) Recuperação de Áreas

( ) Visitação com objetivos turísticos, recreativos e educacionais

( ) Outros: _____________________________________________________________________

Observação:

3.2. ZONEAMENTO

Zona Porcentagem em relação à área da RPPN

( X ) Zona de Proteção 75%

( ) Zona de Administração -

( ) Zona de Visitação -

( X ) Zona de Recuperação 25%

Observação:


28

3.2.2. Critérios utilizados

Nome da Zona: PROTEÇÃO

Critérios: 1 - Elevado grau de conservação da vegetação. 2 - Manutenção da capacidade de recarga hídrica e da boa qualidade de água. 3 - Preservação das nascentes. 4 - Conservação de habitats específicos para a sobrevivência e refúgio das espécies nativas. 5 - Proteção de ninhos e tocas.

3.2.3. Normas de uso

Nome da Zona: Proteção

Normas: 1- A entrada de pessoas depende de autorização prévia dos proprietários. 2 - A fiscalização das atividades deverão ser realizadas de forma sistemática para garantir a conservação efetiva dos hábitats e das espécies. 3 - Soltura de animais somente com a devida autorização do órgão ambiental competente e do proprietário. 4 - Não será permitido plantio de espécies exóticas. 5 - São proibidos o ingresso e a permanência na RPPN, de pessoas portando armas, materiais ou instrumentos destinados ao corte, caça ou quaisquer outras atividades prejudiciais à fauna, flora ou recursos naturais. 6 - As pesquisas deverão, preferencialmente, utilizar métodos de mínimo impacto ao ambiente e a sua dinâmica. 7 - É proibida a entrada de animais domésticos. 8 - São permitidas atividades de pesquisa científica, proteção, educação e monitoramento e atividades de baixo impactos.

3.2.4. Critérios utilizados

Nome da Zona: RECUPERAÇÃO

Critérios: 1 - Área com alto e médio grau de alteração antrópica. 2 - Áreas com potencial para sua recuperação.

3.2.5. Normas de uso

Nome da Zona: Recuperação

Normas: 1- A entrada de pessoas depende de autorização prévia dos proprietários. 2 - Não será permitido o plantio de espécies exóticas. 3 - É proibida a entrada de animais domésticos. 4 - São permitidas atividades de pesquisa científica, proteção, educação e monitoramento e atividades de baixo impactos.


29

3.2.4. Mapa ou croqui do zoneamento da área da RPPN, anexo do plano de manejo.

RPPN FAZENDA ROÇA GRANDE

Plano de Manejo da RPPN Fazenda Roça Grande - RJ

3.3. PROGRAMAS DE MANEJO

Nome do Programa: PROTEÇÃO

N Atividade Cronograma de execução

(semestre e ano)

Orçamento Previsto

(R$)

Projeto Específico

(sim ou não)

Fonte do Recurso

(Própria ou Parceria)

01 Construção de aceiros no entorno da RPPN 2º semestre 2020 R$ 4.800,00 Não Própria

02 Revisão e manutenção de cercas da RPPN 2º semestre 2020 R$ 3.800,00 Não Própria

03 Manutenção de trilhas da RPPN 2º semestre 2020 R$ 0,00 Não Própria

04 Rodas periódicas na área da RPPN 2º semestre 2020 R$ 0,00 Não Própria

05 Confeccionar e instalar placas de identificação da RPPN 2º semestre 2020 R$ 1.000,00 Não Própria

TOTAL RS 9.600,00 Não Própria

Infraestrutura:



3.3. PROGRAMAS DE MANEJO

Nome do Programa: RECUPERAÇÃO DE ÁREA


(semestre e ano)

Orçamento Previsto

(R$)

Projeto Específico

(sim ou não)

Fonte do Recurso


01 Monitoramento das áreas em estágio de recuperação plantio de mudas 2º semestre 2020 R$ 0,00 Não Própria

02 Plantio de mudas em cerca de 5 ha da área a ser recuperada 2º semestre 2020 R$ 1.000,00 Não Própria


Infraestrutura:



Nome do Programa: ADMINISTRAÇÃO


(semestre e ano)

Orçamento Previsto

(R$)

Projeto Específico

(sim ou não)

Fonte do Recurso


01 Estabelecer parcerias com a Prefeitura Municipal de Rio Claro e outras instituições locais para o desenvolvimento da RPPN.

2º semestre 2020 0,00 Não Própria

02 Estabelecer parceria com os vizinhos da RPPN 2º semestre 2020 0,00 Não Própria

03 Estabelecer parcerias com ICMBio e INEA 2º semestre 2020 0,00 Não Própria

04 Confeccionar e distribuir material informativo sobre a RPPN 2º semestre 2020 1.000,00 Não Própria


Infraestrutura:



3.4. PROJETOS ESPECÍFICOS Nº Título do Projeto Objetivo

Não tem nenhum projeto previsto.

Observação:


Plano de Manejo da RPPN Fazenda Roça Grande - RJ 34

ANEXO I: Lista das espécies de Flora, classificada por Família.

Nº NOME COMUM OU REGIONAL NOME CIENTÍFICO

(OPCIONAL)

INDICAR COM (S) SE OS DADOS COLETADOS SÃO

SECUNDÁRIOS E (P) SE SÃO PRIMÁRIOS

Maria sem vergonha Thunbergia alata S

Aroeira Pimenteira Schinus terenbinthifolia S

Pindaiba Vermelha Xylopia brasiliensis S

Pindaiba Xylopia sericea S

Leiteira Tabernaemontana laeta S

Claraíba Cordia ecalyculata S

Bromelia Neoregelia sp S

Pau Pombo Tapirira guianensis S

Guatambu Aspidosperma polyneuron S

Santa-Luzia Commelina erecta S

Vassourão Vernonia polyanthes S

Peroba Aspidosperma ramiflorun S

Coco Catarro Syagrus romazoffianba S

Caroba Jacaranda micrantha S

Arco de pipa Erythroxilum pulchrum S

Capinxiguí Croton floribundus S

Ipê-branco Sparatto spearm S

Caixeira Tabebuia cassinoides S

Ipê-roxo Tabebuia heptaphylla S

Paineira rosa Chorisia speciosa S

Caixeta Croton lundians S

Tabocuva Pera glabrata S

Arranha gato Acacia plumosa S

Mulungu Erythrina Verna S

Embaúba Cecropia sp S

Guanandi Symphonia globulifera S

Cambará Gochnatia polymorpha S

Açoita cavalo Lamanonia ternata S

Canela Amarela Nectandra lanceolata S

Ingá Inga vera S

Jequitibá Cariniana legalis S

Sapucaia Lecithis pisonis S

Jacarandá-do-Campo Machaerium acutifolium S

Angico-Rajado Pseudopiptadenia contorta S

Araçá Psidium cattleianum S

Café Coffea arabica S

Lírio do brejo Hedychium coronarium S

Lixa Aloysia virgata S

Pau-roxo Peltogyne angustifflora S

Pata de vaca Bauhinia forficata S

Angico Branco Anadenanthera colubrina S

Camboatá Cupania oblongifolia S

Ingá Ingá spp S

Vinhático Plathymenia foliolosa Benth S

Angelim-rosa Andira fraxinfolia Benth S

Manacá da serra Tibouchina mutabilis Cong S

Cambuatá-do Campo Cupania ermaginata S



Mamica-de-Porca Zanthoxylum rhoifolium S

Espinho-de-Agulha Randia armata S

Erva-de-Rato Psychotria carthagenensis Jacquin S

Café Coffea arabica L. S

Quina-do-Mato Batthysia stpulata S

Carvoeiro Amoaioua intermedia Mart. S

Joazeiro Zizyphus joazeiro S

Capim gordura Melinis minutiflora S

Braquiária Brachiaria ruziziensis S

Maracujá do mato Passiflora cincinnata S

Juçara Euterpe edulis S

Orquídea do chão Oeceoclades maculata S

Ipê-amarelo Tabebuia Alb S

ANEXO II: Lista das espécies de Fauna, classificada por Grupo.

Nº NOME COMUM OU REGIONAL NOME CIENTÍFICO

(OPCIONAL)

INDICAR COM (S) SE OS DADOS COLETADOS SÃO SECUNDÁRIOS E

(P) SE SÃO PRIMÁRIOS

Onça parda Felis concolor S

Lobo guará Chrysocyon brachyurus S

Jaguatirica Felis pardalis S

Inhambu chororó Crypturellus parvirostris S

Mergulhão pequeno Podiceps dominicus S

Urubu comum Coragyps atratus S

Urubu de cabeça vermelha Cathartes aura S

Gavião Ictinea plumbea S

Gavião de rabo branco Buteo albicaudatus S

Gavião carijó Buteo magnirostris S

Gavião carrapateiro Milvago chimachima S

Carcará, gavião carcará Polyborus plancus S

Jaçanã Jacana jacana S

Rolinha comum Columbina talpacoti S

Juriti Leptotila verreauxi S

Anu branco Guira guira S

Periquito rico Brotogeris tirica S

Gambá Didelphis aurita S

Cuíca Philander frenatus S

Cuíca Marmosops incanus S

Cuíca Gracilinanus microtarsus S

Tatu galinha Dasypus novemcicntus S

Tatu de rabo mole Cabassous tatouay S

Tatu peludo Euphractus sexcinctus S

Tamanduá mirim Tamandua tetradactyla S

Mico estrela de tufo branco Callithrix jacchus S

Quati Nasua nasua S

Mão pelada Procyon cancrivorus S

Lontra Lutra longicaudis S

Irara Eira barbara S

Cachorro da mato Cerdocyon thous S

Gato-do-mato Leopardus sp. S



Jaguatirica Leopardus pardalis S

Onça- parda Puma concolor S

Paca Agouti paca S

Capivara Hydrochoerus hydrochaeris S

Ouriço Sphiggurus sp. S

Caxixe Sciurus ingrami S

Rato d’água Nectomys squamipes S

Rato do mato Akdon cursor S

Coelho do mato Sylvilagus brasiliensis S

Jararaca Bothrops jararaca S

Cobra de vidro Ophiodes fragilis S

Lagarto Anolis sp. S

Camaleão Tropidurus torquatus S

Teiú Tupinambis merianae S

Sapo Rheinela ictericus S

Sapo de chifre Procetophrys sp. S

Rãzinha Eletherodactylus sp. S

Canário da terra Sicalis flaveola S

Tico tico Zonotrichia capensis S

Coleiro Sporophila caerulescens S

Tziu Volatinia jacarina S

Trinca ferro Saltator similis S

Sanhaço cinzento Thraupis sayaca S

Sabiá do campo Mimus saturninus S

Pula-pula Basileuterus culicivorus S

Melro Gnorimopsar chopi S

Guaravaca de barriga amarela Elaenia flavogaster S

Bem-te-vi Pintangus sulphuratus S

Bem-te-vi-rajado Myodinastes maculatus S

Suiriri Tyranus melancholicus S

Lavadeira mascarada Fluvicola negenta S

Martin pescador Ceryle torquata S

Tesoura de fronte vermelha Thalurania glaucopis S

Beija-flor Phaethornis pretrei S

Caburé Otus choliba S

Saci Tapera naevia S

Anu branco Guira guira S

Alma de gato Piaya cayana S

Maitaca bronzeada Pionus maximiliani S

Periquitão-maracanã Aratinga leucophtalmus S

Rolinha comum Columbina talpacoti S

Trocal Columba sp. S

Quero-quero Vanelus chilensis S

Saracura-três-potes Aramides saracura S

Jacupemba Penelope superciliaris S

Carcará Polyborus plancus S

Gavião carrapateiro Milvago chimachima S

Gavião carijó Buteo magnirostris S

Urubu de cabeça vermelha Cathartes aura S

Urubu comum Coragyps atratus s



ANEXO III: Mapa do zoneamento da RPPN.



ANEXO IV: Mapa / Croqui da área da RPPN na época da criação da unidade de conservação



ANEXO V: Portaria de criação da RPPN



ANEXO V: Fotos da RPPN

Fonte: Sergio de Lima


rppn fazenda roÇa grande sergio de lima · 2020. 5. 22. · carioca de sotaque urbano e sem...

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