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Agregação de valores anteriormente inatingidos ! - RPAP-RPV-20.70-IPIRANGA-Relatorio_Pre-(RPV)-Ori-2 1 Brasília-DF: SHCES, Qd. 1305, Bl. “B”, Unid. 303, Cruzeiro Novo. CEP.: 70658-352. Fones: (61) 3879 9733 e 9139 0010, ainda (62) 9243 9422. Goiânia-GO: Rua 02, esq. c/ 05, n.º 170, Unid. 805 (“Flat”), Ed. La Residence, Setor Oeste. CEP.: 74.110-130. Fones: (62) 3096 1300, ramal 805, e ainda 9243 9422. Belo Horizonte-MG: Av. Contorno, n.º 6846, Conj. 303, Bairro de Lourdes. CEP.: 30.110-110. Fone/Fax: (34) 3282 1777. Endereços Eletrônicos: [email protected] e ainda [email protected] ”. Goiânia, 16 de maio de 2010. Ao BANCO IPIRANGA DE INVESTIMENTOS S/A. Rua Senador Dantas n.° 20, salas 101-103, Centro RIO DE JANEIRO-RJ . Att.: Ilmo. liquidante Sr. Julio César de Araújo Lutterbach e procuradores, advogados Mauro Fichtner Pereira, - OAB/RJ n.º 1.520-A e outros, especialmente o Advogado Dr. Leandro Silva, OAB-Go 19.833. Ref.: Relatório Técnico preliminar acerca de avaliação patrimonial, nos moldes determinados no processo judicial n.º 90.3174-5, que tramita perante a 16ª Vara Federal do Distrito Federal, ora em liquidação de sentença . Prezados Senhores, O presente relatório é para informar como se pretende seja realizada a avaliação patrimonial do BANCO IPIRANGA DE INVESTIMENTOS S/A., apresentando, em fase preliminar, uma estimativa prévia de valor global dos bens, nos moldes determinados no processo em referência. Analisado o conteúdo dos autos do referido processo, estabeleceu-se procedimento visando fornecer suficientes subsídios para quaisquer atuações voltadas para a Liquidação de Sentença, por Arbitramento. Estabeleceu-se um plano de trabalho em que será fornecido, em 1ª ETAPA, um esboço contendo um valor aproximado do patrimônio da Empresa, com entrega pretendida em 03 (três) dias. Dominado o cálculo em referência de RELATÓRIO PRÉVIO, conduzindo às análises gerais e preliminares. Prevista realização de uma 2ª ETAPA em que serão realizados ajustes de cálculos e levado a demonstrações e resultados centrados na realidade fática e mercadológica que envolve os questionamentos. Dessa etapa complementar resultará um LAUDO TÉCNICO circunstanciado de acordo com as informações dos Autos e consubstanciado por demonstrações técnico-científicas, nos moldes legais e das normas brasileiras 1 , embasadas em conhecimentos nos campos da Engenharia, Economia e Contabilidade, prevista para conclusão em 12 (doze) dias. A data de início e contagem dos mencionados prazos é aquela constante do relatório objeto de apresentação, neste ato. Serão fornecidos subsídios para fixação das perdas e danos patrimoniais relativos ao CAPITAL (parte monetária), inclusive a desvalorização sofrida durante o período de intervenção; valoração dos bens IMÓVEIS componentes da massa; os LUCROS CESSANTES, e ainda as EMPRESAS, como a integração dos valores aplicados até o porte alcançado nas mesmas, relativos ao capital, trabalho e “know how” 2 . Os métodos a serem utilizados nas análises e demonstrações serão os mesmos aplicados a laudos periciais apresentados em processos judiciais, os mesmos que serão juntados como peças ilustrativas da qualidade e eficácia dos resultados, tanto nos juízos de primeira instância, como nos tribunais superiores da Justiça Comum e Federal. Anexados os documentos utilizados no conhecimento da problemática, bem assim nas análises e cálculos avaliatórios realizados. Acompanham a presente carta de apresentação as conexas 1 ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. 2 Técnicas, conhecimentos, tecnologia, marcas e patentes e congêneres.

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Agregação de valores anteriormente inatingidos ! - RPAP-RPV-20.70-IPIRANGA-Relatorio_Pre-(RPV)-Ori-2 1

Brasília-DF: SHCES, Qd. 1305, Bl. “B”, Unid. 303, Cruzeiro Novo. CEP.: 70658-352. Fones: (61) 3879 9733 e 9139 0010, ainda (62) 9243 9422. Goiânia-GO: Rua 02, esq. c/ 05, n.º 170, Unid. 805 (“Flat”), Ed. La Residence, Setor Oeste. CEP.: 74.110-130. Fones: (62) 3096 1300, ramal 805, e ainda 9243 9422. Belo Horizonte-MG: Av. Contorno, n.º 6846, Conj. 303, Bairro de Lourdes. CEP.: 30.110-110. Fone/Fax: (34) 3282 1777. – Endereços Eletrônicos: “[email protected]” e ainda “[email protected]”.

Goiânia, 16 de maio de 2010. Ao BANCO IPIRANGA DE INVESTIMENTOS S/A. Rua Senador Dantas n.° 20, salas 101-103, Centro RIO DE JANEIRO-RJ . Att. : Ilmo. liquidante Sr. Julio César de Araújo Lutterbach e procuradores, advogados Mauro Fichtner Pereira, - OAB/RJ n.º 1.520-A e outros, especialmente o Advogado Dr. Leandro Silva, OAB-Go 19.833.

Ref.: Relatório Técnico preliminar acerca de avaliação patrimonial, nos moldes determinados no processo judicial n.º 90.3174-5, que tramita perante a 16ª Vara Federal do Distrito Federal, ora em liquidação de sentença.

Prezados Senhores, O presente relatório é para informar como se pretende seja realizada a avaliação

patrimonial do BANCO IPIRANGA DE INVESTIMENTOS S/A., apresentando, em fase preliminar, uma estimativa prévia de valor global dos bens, nos moldes determinados no processo em referência.

Analisado o conteúdo dos autos do referido processo, estabeleceu-se procedimento visando fornecer suficientes subsídios para quaisquer atuações voltadas para a Liquidação de Sentença, por Arbitramento.

Estabeleceu-se um plano de trabalho em que será fornecido, em 1ª ETAPA, um esboço contendo um valor aproximado do patrimônio da Empresa, com entrega pretendida em 03 (três) dias. Dominado o cálculo em referência de RELATÓRIO PRÉVIO, conduzindo às análises gerais e preliminares.

Prevista realização de uma 2ª ETAPA em que serão realizados ajustes de cálculos e levado a demonstrações e resultados centrados na realidade fática e mercadológica que envolve os questionamentos. Dessa etapa complementar resultará um LAUDO TÉCNICO circunstanciado de acordo com as informações dos Autos e consubstanciado por demonstrações técnico-científicas, nos moldes legais e das normas brasileiras 1, embasadas em conhecimentos nos campos da Engenharia, Economia e Contabilidade, prevista para conclusão em 12 (doze) dias.

A data de início e contagem dos mencionados prazos é aquela constante do relatório objeto de apresentação, neste ato.

Serão fornecidos subsídios para fixação das perdas e danos patrimoniais relativos ao CAPITAL (parte monetária), inclusive a desvalorização sofrida durante o período de intervenção; valoração dos bens IMÓVEIS componentes da massa; os LUCROS CESSANTES, e ainda as EMPRESAS, como a integração dos valores aplicados até o porte alcançado nas mesmas, relativos ao capital, trabalho e “know how” 2.

Os métodos a serem utilizados nas análises e demonstrações serão os mesmos aplicados a laudos periciais apresentados em processos judiciais, os mesmos que serão juntados como peças ilustrativas da qualidade e eficácia dos resultados, tanto nos juízos de primeira instância, como nos tribunais superiores da Justiça Comum e Federal.

Anexados os documentos utilizados no conhecimento da problemática, bem assim nas análises e cálculos avaliatórios realizados. Acompanham a presente carta de apresentação as conexas

1 ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. 2 Técnicas, conhecimentos, tecnologia, marcas e patentes e congêneres.

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Brasília-DF: SHCES, Qd. 1305, Bl. “B”, Unid. 303, Cruzeiro Novo. CEP.: 70658-352. Fones: (61) 3879 9733 e 9139 0010, ainda (62) 9243 9422. Goiânia-GO: Rua 02, esq. c/ 05, n.º 170, Unid. 805 (“Flat”), Ed. La Residence, Setor Oeste. CEP.: 74.110-130. Fones: (62) 3096 1300, ramal 805, e ainda 9243 9422. Belo Horizonte-MG: Av. Contorno, n.º 6846, Conj. 303, Bairro de Lourdes. CEP.: 30.110-110. Fone/Fax: (34) 3282 1777. – Endereços Eletrônicos: “[email protected]” e ainda “[email protected]”.

peças, dispostas em arquivos digitais gravados em mídia eletrônica, disponíveis para a necessária leitura.

Por importante, faze lembrar os seguintes pontos preponderantes, merecedores da máxima atenção:

� Os valores parciais, como o total, servirão para discussões em

quaisquer instâncias, não somente perante o Poder Judiciário, como também negociações extrajudiciais.

� A metodologia aplicada e a equipe técnica são bastante conhecidas e reconhecidas nos meios jurídicos do País.

Os registros de valores, validados pelas decisões judiciais, foram expressos em dólares.

Referenciais de valores em moedas estrangeiras exigem estudos econômicos mais ampliados. Entretanto, trabalhos na área econômica não fazem parte das práticas periciais comuns vivenciadas pelo Poder Judiciário. Fica, portanto, uma alerta relativa à possibilidade de que a avaliação patrimonial do GRUPO IPIRANGA tende a ser distorcida, mediante realização de perícia contábil, como corriqueiramente praticado nos tribunais pátrios.

O valor dos imóveis foi obtido com base nos custos de reprodução, sabendo-se que os valores reais pagos pelo mercado poderão ser diferentes, tendentes a elevação diante dos déficits habitacional e de infra-estrutura, conjunturais no Brasil, haja vista o encarecimento dos preços de novos lançamentos imobiliários e das obras públicas.

Recomenda-se utilização dos valores resultantes dos cálculos expeditos da Primeira Etapa deste trabalho, unicamente para iniciar negociações nas esferas extra-judiciais. Devendo ser usados os resultados obtidos na Segunda Etapa para alegações judiciais, bem como finalização de negócios comerciais.

Resumidos os principais assuntos, expressam-se como resultado o montante global da avaliação patrimonial dos bens envolvidos na liquidação das empresas do grupo, já acopladas as indenizações mais acréscimos, inclusive custas processuais e honorários advocatícios, o valor pecuniário de R$ 45.156.764.370,75, ou mais aproximadamente R$ 45.000.000.000,00 (quarenta e cinco bilhões de reais), com referência no presente mês.

Ao ensejo, apresentam-se agradecimentos, solicitando aos interessados que entrem em

contato nos endereços ou telefones epigrafados, em caso de dúvidas com relação ao relatório ou comentários sobre quaisquer dos assuntos levantados. Atenciosamente,

ABDENIS MARTINS TEIXEIRA Economista – CORECON n.º 2269/D.

ANA LÚCIA CARLOS PEREIRA PASSOS Contadora - CRC/GO 017329/O.

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Brasília-DF: SHCES, Qd. 1305, Bl. “B”, Unid. 303, Cruzeiro Novo. CEP.: 70658-352. Fones: (61) 3879 9733 e 9139 0010, ainda (62) 9243 9422. Goiânia-GO: Rua 02, esq. c/ 05, n.º 170, Unid. 805 (“Flat”), Ed. La Residence, Setor Oeste. CEP.: 74.110-130. Fones: (62) 3096 1300, ramal 805, e ainda 9243 9422. Belo Horizonte-MG: Av. Contorno, n.º 6846, Conj. 303, Bairro de Lourdes. CEP.: 30.110-110. Fone/Fax: (34) 3282 1777. – Endereços Eletrônicos: “[email protected]” e ainda “[email protected]”.

RICARDO PASSOS VIEIRA Eng. Civil /Coordenador Técnico.

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Brasília-DF: SHCES, Qd. 1305, Bl. “B”, Unid. 303, Cruzeiro Novo. CEP.: 70658-352. Fones: (61) 3879 9733 e 9139 0010, ainda (62) 9243 9422. Goiânia-GO: Rua 02, esq. c/ 05, n.º 170, Unid. 805 (“Flat”), Ed. La Residence, Setor Oeste. CEP.: 74.110-130. Fones: (62) 3096 1300, ramal 805, e ainda 9243 9422. Belo Horizonte-MG: Av. Contorno, n.º 6846, Conj. 303, Bairro de Lourdes. CEP.: 30.110-110. Fone/Fax: (34) 3282 1777. – Endereços Eletrônicos: “[email protected]” e ainda “[email protected]”.

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Fixar aqui a mídia gravada c/ os documentos digitais, os mesmos anexos ao Relatório.

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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Brasília-DF: SHCES, Qd. 1305, Bl. “B”, Unid. 303, Cruzeiro Novo. CEP.: 70658-352. Fones: (61) 3879 9733 e 9139 0010, ainda (62) 9243 9422. Goiânia-GO: Rua 02, esq. c/ 05, n.º 170, Unid. 805 (“Flat”), Ed. La Residence, Setor Oeste. CEP.: 74.110-130. Fones: (62) 3096 1300, ramal 805, e ainda 9243 9422. Belo Horizonte-MG: Av. Contorno, n.º 6846, Conj. 303, Bairro de Lourdes. CEP.: 30.110-110. Fone/Fax: (34) 3282 1777. – Endereços Eletrônicos: “[email protected]” e ainda “[email protected]”.

RESUMO EXECUTIVO 16 de maio de 2010

1) Metas e objetivos Descrevem-se as tarefas, decisão ou problema que constituem o assunto do relatório.

Também descritos os critérios utilizados para orientar a solução ou avaliação do problema.

� Fixar o valor das perdas e danos. � Nas modalidades admitidas de aferição do dano, uma na condição de principal e outra na

qualidade de acessória, subsidiária ou simplesmente exemplificativa. � Dano emergente a ser apurado pela modalidade principal, do deperecimento patrimonial,

como uma opção do credor.

2) Ação recomendada A ação recomendada consiste na utilização dos valores estimados em Primeira Etapa

para negociações e apurados em Segunda Etapa para enfeixamento de negócios e firmação de acordos. Caso necessário, levar o signatário principal para as devidas exposições técnicas, que se fizerem mister.

A mencionada maneira de agir torna-se a mais apropriada porque possibilita o convencimento do pagante em aportar os maiores valores possíveis para fazer face às perdas e danos sofridos.

Como possíveis efeitos de seguir esta recomendação esperam-se a obtenção de valores compensadores mais elevados e economicamente significativos.

3) Justificativa

Estas recomendações foram preparadas com espeque nas percepções clarificadas pelos

resultados avaliatórios alcançados. Referidas recomendações satisfazem os critérios identificados na anterior seção das

Metas e Objetivos. Como objeções antecipadas residem as variações entre os valores calculados e os de real

valia no mercado vigente, portanto, o relatório detalhado levou em consideração uma variação máxima na Primeira Etapa e mínima na Segunda Etapa, para mais ou para menos, do valor estimado para os bens patrimoniais.

4) Próximas etapas

Identificam-se, neste ponto, as ações a serem tomadas para se chegar a uma decisão e/ou

para implementar estas recomendações.

a) Apresentar o valor estimado dos bens patrimoniais, para avaliação dos interessados. b) Deixar que amadureçam as idéias afins, a partir das informações apresentadas no

Parecer Técnico, trazido ao final da 1ª Etapa deste trabalho. c) Informar os interessados que lhes será apresentada avaliação dos bens patrimoniais das

Empresas, em Laudo Definitivo, como produto de segunda etapa de levantamentos.

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Brasília-DF: SHCES, Qd. 1305, Bl. “B”, Unid. 303, Cruzeiro Novo. CEP.: 70658-352. Fones: (61) 3879 9733 e 9139 0010, ainda (62) 9243 9422. Goiânia-GO: Rua 02, esq. c/ 05, n.º 170, Unid. 805 (“Flat”), Ed. La Residence, Setor Oeste. CEP.: 74.110-130. Fones: (62) 3096 1300, ramal 805, e ainda 9243 9422. Belo Horizonte-MG: Av. Contorno, n.º 6846, Conj. 303, Bairro de Lourdes. CEP.: 30.110-110. Fone/Fax: (34) 3282 1777. – Endereços Eletrônicos: “[email protected]” e ainda “[email protected]”.

Como se pretendia resumir.

ABDENIS MARTINS TEIXEIRA Economista – CORECON n.º 2269/D.

ANA LÚCIA CARLOS PEREIRA PASSOS Contadora - CRC/GO 017329/O.

RICARDO PASSOS VIEIRA Eng. Civil /Coordenador Técnico.

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Brasília-DF: SHCES, Qd. 1305, Bl. “B”, Unid. 303, Cruzeiro Novo. CEP.: 70658-352. Fones: (61) 3879 9733 e 9139 0010, ainda (62) 9243 9422. Goiânia-GO: Rua 02, esq. c/ 05, n.º 170, Unid. 805 (“Flat”), Ed. La Residence, Setor Oeste. CEP.: 74.110-130. Fones: (62) 3096 1300, ramal 805, e ainda 9243 9422. Belo Horizonte-MG: Av. Contorno, n.º 6846, Conj. 303, Bairro de Lourdes. CEP.: 30.110-110. Fone/Fax: (34) 3282 1777. – Endereços Eletrônicos: “[email protected]” e ainda “[email protected]”.

RELATÓRIO PRELIMINAR Dados: Por: RICARDO PASSOS VIEIRA e equipe.

Destinado ao: BANCO IPIRANGA DE INVESTIMENTOS S/A.

Data: 11/05/2010.

Referência:

A u t o s n.º : Protocolo n.º : Requerente : Requerido(a) : Natureza do Feito : Ligações :

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Brasília-DF: SHCES, Qd. 1305, Bl. “B”, Unid. 303, Cruzeiro Novo. CEP.: 70658-352. Fones: (61) 3879 9733 e 9139 0010, ainda (62) 9243 9422. Goiânia-GO: Rua 02, esq. c/ 05, n.º 170, Unid. 805 (“Flat”), Ed. La Residence, Setor Oeste. CEP.: 74.110-130. Fones: (62) 3096 1300, ramal 805, e ainda 9243 9422. Belo Horizonte-MG: Av. Contorno, n.º 6846, Conj. 303, Bairro de Lourdes. CEP.: 30.110-110. Fone/Fax: (34) 3282 1777. – Endereços Eletrônicos: “[email protected]” e ainda “[email protected]”.

DISPOSIÇÕES GERAIS

Introdução:

1. Aspectos Relevantes:

1.1 Análise da cópia recebida dos Autos, das fls. 3252 a 3614 e versos (Documento n.º 02, anexo). Processo judicial n.º 90.3174-5, em que a COMPANHIA BRASILEIRA DE INVESTIMENTOS

E PARTICIPAÇÃO S/A - COBRASAP (“holding”) e o BANCO IPIRANGA DE INVESTIMENTOS S/A, ambos integrantes do GRUPO FINANCEIRO IPIRANGA - GFI -, em ação de conhecimento pelo Procedimento Comum Ordinário, em desfavor do BANCO CENTRAL DO BRASIL - BACEN - visando o recebimento de valores correspondentes aos danos causados durante intervenção, que tramita perante a 16ª Vara Federal do Distrito Federal, ora em liquidação de sentença.

•••• Fls. 3253 a 3267 - Embargos de Divergência (BACEN - BANCO CENTRAL DO BRASIL). •••• 3268 a 3295 – Acórdão - Agravo de Instrumento. •••• 3286 a 3328 - Acórdão - Recurso Especial. •••• 3329 a 3333 - Acórdão - Recurso Especial. •••• 3335 a 3342 - Recurso Extraordinário (BACEN). •••• Às fls. 3253 a 3267 - Breve resumo da lide. •••• 3335 a 3342 - Breve resumo da lide. •••• 3347 a 3351 - Decisão - Embargos de Divergência. •••• Fls. 3253 a 3267 - Embargos de Divergência (BACEN). •••• 3356 a 3362 - Agravo Regimental (BACEN). •••• 3356a3362 - Resumo do processo. •••• 3382 a 3399 - Relatório e Voto - Embargos de Divergência. •••• 3402 a 3404 - Acórdão - Embargos de Divergência. •••• 3411 a 3428 – Contra-razões ao Recurso Extraordinário. Também, - Suma da Causa

(BANCO IPIRANGA). •••• 3429 a 3462 - Acórdão - Recurso Extraordinário. •••• 3467 a 3468 - Decisão - Recurso Especial. •••• 3475 a 3480 – Petição versada em Liquidação de Sentença – Arbitramento. Inclui Suma da

Causa (BANCO IPIRANGA). •••• 3481 a 3482 – Procuração (BANCO IPIRANGA). •••• Fls. 3483 - Despacho - Nomeação de Perito. •••• 3484 a 3497 – Quesitação (BANCO IPIRANGA). •••• 3498 – Relação de documentos anexos à quesitação (BANCO IPIRANGA). •••• 3500 a 3532 - Documento n.º 1 - Sentença de 1º Grau. •••• 3534 a 3536 - Documento n.º 2 – Decisão aos Embargos de Declaração. •••• 3538 - Documento n.º 3 - Balanço Consolidado. •••• 3540 a 3545 - Documento n.º 4 – Balanço de 1998. •••• 3547 a 3558 - Documento n.º 5 - Parecer da Consultoria Geral da República - CGR. •••• 3560 a 3570 - Documento n.º 6 - Voto da Ministra Eliana Calmon. •••• 3572 a 3586 - Documento n.º 7 - Voto do Ministro Castro Meira.

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Brasília-DF: SHCES, Qd. 1305, Bl. “B”, Unid. 303, Cruzeiro Novo. CEP.: 70658-352. Fones: (61) 3879 9733 e 9139 0010, ainda (62) 9243 9422. Goiânia-GO: Rua 02, esq. c/ 05, n.º 170, Unid. 805 (“Flat”), Ed. La Residence, Setor Oeste. CEP.: 74.110-130. Fones: (62) 3096 1300, ramal 805, e ainda 9243 9422. Belo Horizonte-MG: Av. Contorno, n.º 6846, Conj. 303, Bairro de Lourdes. CEP.: 30.110-110. Fone/Fax: (34) 3282 1777. – Endereços Eletrônicos: “[email protected]” e ainda “[email protected]”.

•••• 3588 a 3613 - Documento n.º 8 - Contrato de Compra e Venda (COBRASAP - BCN). 1.2 Extraídos da petição que trata da Liquidação de Sentença e Arbitramento, postulada pelo

BANCO IPIRANGA, às folhas 3475 a 3480 dos Autos (Documento junto n.º 03).

1.2.1 Douta sentença judicial, que condenou o Réu ao pagamento da indenização pleiteada, - danos emergentes e lucros cessantes (fls.1783 /1815).

1.2.2 Trânsito em julgado do Acórdão da 2 Turma do STJ, em 29/09/2009, ora “Acórdão Liquidando”.

1.2.3 O crédito do BANCO IPIRANGA e os limites do arbitramento à luz dos art.s 475-C, 467, 468, 473 e 475-G, todos do CPC.

1.2.4 O BANCO IPIRANGA DE INVESTIMENTOS S/A., (Suplicante), detinha 90% do patrimônio do GRUPO FINANCEIRO IPIRANGA – (GFI), sendo que o percentual de 10% pertencia à COBRASAP, cuja pretensão fora julgada prescrita. O crédito do BANCO IPIRANGA, objeto da liquidação, corresponde, portanto, a 90% dos danos causados ao GFI.

1.2.5 Condenação do BACEN ao pagamento das perdas e danos que vierem a ser apurado o quantum debeatur em liquidação de sentença, por arbitramento.

2. Desenvolvimento do Raciocínio

2.1 Focaliza-se, agora, a fixação do valor das PERDAS e DANOS.

PERDAS e DANOS

DANO EMERGENTE

2.1.1 O valor do DANO EMERGENTE apurado dentro do contexto jurídico-processual, cujas premissas estão cobertas pela coisa julgada e preclusão, por força, principalmente, das disposições contidas nos art.s 474 e 475-G do CPC.

2.1.2 A esse propósito, impõe-se destacar que o conteúdo jurídico-processual do Acórdão Liquidando se acha integralmente determinado nos votos da emérita Relatora (fls. 3128 /3151) e no voto-vista do douto Ministro Castro Meira (3175 /3189). Por simples leitura dos votos, conclui-se que, assim como a sentença de 1º Grau, acolheram ambas as modalidades de aferição do dano, uma na condição de principal e outra na qualidade de acessória, subsidiária ou simplesmente exemplificativa.

2.1.2.1 Como modalidade PRINCIPAL :

O dano apurado pelo chamado “deperecimento patrimonial”, ou seja, pela diferença entre o valor

do patrimônio líquido do GFI, atestado pelo “balanço consolidado” (de fls. 280, supostamente os mesmos do Doc. 1 anexo à petição de folhas 3475 a 3480), extraído dos balanços analíticos de 30 de junho (conforme contrato de fls. 81 /105 dos Autos - Doc. anexo 6, à petição de folhas 3475 a 3480), e o valor do patrimônio restituído em agosto de 1988, consoante balanço então elaborado (fls. 294 /299).

2.1.2.2 Identificam-se as empresas envolvidas, como convencionado no Contrato de Compra e Venda

de Ações de Controle de Sociedades do “GRUPO FINANCEIRO IPIRANGA” e outros

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Brasília-DF: SHCES, Qd. 1305, Bl. “B”, Unid. 303, Cruzeiro Novo. CEP.: 70658-352. Fones: (61) 3879 9733 e 9139 0010, ainda (62) 9243 9422. Goiânia-GO: Rua 02, esq. c/ 05, n.º 170, Unid. 805 (“Flat”), Ed. La Residence, Setor Oeste. CEP.: 74.110-130. Fones: (62) 3096 1300, ramal 805, e ainda 9243 9422. Belo Horizonte-MG: Av. Contorno, n.º 6846, Conj. 303, Bairro de Lourdes. CEP.: 30.110-110. Fone/Fax: (34) 3282 1777. – Endereços Eletrônicos: “[email protected]” e ainda “[email protected]”.

pactos (o mesmo Documento n.º 05, anexo a este relatório), como referidos abreviadamente no Parágrafo Primeiro, Item II da Cláusula Primeira (-AÇÕES OBJETO DA COMPRA E VENDA-) , abaixo transcritas.

a) O BANCO COMERCIAL IPIRANGA S.A. como -BANCO COMERCIAL-; b) O BANCO LPIRANGA DE INVESTIMENTOS S.A. e as sociedades referidas no Item

II, sob os n.ºs 1, 3, 4, 7, 10, 18 e 19, em conjunto, como ENTIDADES DO MERCADO DE CAPITAIS, aqui, simplesmente -ENTIDADES-;

c) O BANCO COMERCIAL e as ENTIDADES, em conjunto, como INSTITUIÇÕES; d) As demais sociedades referidas no Item II como EMPRESAS COLIGADAS ou

simplesmente – COLIGADAS-; e e) Todas os sociedades referidas, em conjunto, como -GRUPO IPIRANGA-.

2.1.2.3 Como modalidade de natureza ACESSÓRIA, SUBSIDIÁRIA ou meramente

“EXEMPLIFICATIVA ”: Assim qualificada pelo Acórdão Liquidando (voto do Ministro Castro Meira), o dano produzido

por ilícitos praticados durante o tempo em que o GFI permaneceu sob a administração do BACEN e seus prepostos os quais se acham relatados no Parecer da então Consultoria Geral da República - CGR (fls. 263 /278, os mesmos constantes do Doc. 5, anexo à petição de folhas 3475 a 3480 dos Autos).

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

1º CRITÉRIO

2.1.2.4 Expressa opção do credor BANCO IPIRANGA: Arbitramento que tem por objeto restrito a fixação do DANO EMERGENTE pela principal, do

deperecimento patrimonial sofrido pelo GFI, ao longo do período relativo ao processo interventivo, tipificado pela diferença entre o valor do patrimônio do GFI em maio de 1974 – “Início da intervenção branca” - e o valor restituído em agosto de 1988, quando cessou a liquidação no BANCO IPIRANGA, acrescido de juros legais a partir de maio de 1974 e correção monetária, com expurgos inflacionários, (atualmente tomada como incontroversa).

2.1.3 Quanto aos DANOS EMERGENTES. - Pressupostos: 2.1.4 A sentença de primeiro grau decidiu (Doc. 01, anexo à petição de liquidação de sentença, do

Autor – e de fls. 1783/1815 dos Autos): danos causados ao patrimônio da Suplicante, desde 30/05/1974 - início da “intervenção branca” no GFI - até 30/08/1988, data da cessação da liquidação extrajudicial do BANCO IPIRANGA, os lucros cessantes, juros e correção monetária, na forma da lei.

2.1.5 Custas processuais e honorários advocatícios, fixado em 15% (quinze por cento) sobre o montante da indenização, tendo em vista o preceito (pág. 32 da sentença).

2.1.6 O termo inicial dos juros moratórios é maio de 1974 (sentença - Doc. anexo 02, - às fls. 1822 /1824 dos Autos).

2.1.7 Conforme o mesmo decisum, nenhum aporte financeiro ou devolução patrimonial, a mais, tem o BACEN a compensar do valor da indenização.

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2.1.8 Com relação à apuração do valor dos DANOS EMERGENTES a sentença assim dispôs na mesma decisão proferida nos embargos declaratórios: O que resta incontroverso da operação de subtração do valor de US$ 125.000.000,00 (cento e vinte e cinco milhões de dólares americanos) correspondentes ao patrimônio líquido daquele prejuízo constatado de US$ 120.700.000,00 (cento e vinte milhões e setecentos mil dólares americanos): id est: US$ 4.300.000 (quatro milhões e trezentos mil dólares americanos).

2.1.9 Extraído do Parecer da CGR, ao final das folhas 3551 e início das 3552, dos Autos

(Documento junto n.º 05) que o GRUPO IPIRANGA possuía um patrimônio, em 1974, equivalente em dólares americanos a US$ 125,000,000.00 (cento e vinte e cinco milhões), comprovado pelo “balanço consolidado” das empresas.

[ ... ]

2.1.10 Acerca do “balanço consolidado” (Doc. 03, anexo à petição de liquidação de sentença, do Autor – e de fls. 280 dos Autos) levantado em 30/06/1974, como decorrência legal da intervenção, ainda que de fato, decretada no mês anterior (maio) e sobre o balanço levantado em 02/09/1988, em razão do encerramento, em agosto de 1988, da liquidação extrajudicial no BANCO IPIRANGA (Doc. anexo 04 – e fls. 294 /299). Manifestação da douta Relatora, MINISTRA ELIANA CALMON em seu voto, em que foi confirmada e restaurada a respeitável sentença, reintegrada pela decisão dos declaratórios.

2.1.11 O balancete consolidado comprovou o valor do patrimônio da instituição e o parecer da Consultoria Geral da República -CGR (Doc. anexo 05 – e fls. 267 /278, dos Autos) , embasado no procedimento administrativo, analisou perfeita e moderadamente do que ocorreu nos anos de intervenção.

2.1.11.1 Assim, concluiu que o prejuízo e respectivo montante ficaram consignados no balanço

consolidado, no parecer da Consultoria Geral da República (CGR). (Cópia no Doc. 06, anexo, – consoante o voto da relatora, Ministra Eliana Calmon, - conforme fls. 3.141/3.191).

2.1.12 Em voto pronunciado pelo eminente Ministro Castro Meira acerca dos mesmos balanços,

consta que a ação proposta tomou por base a dilapidação patrimonial do GRUPO IPIRANGA, pelo Réu, durante os anos de intervenção e de liquidação extrajudicial. As autoras apresentaram, dentre outros documentos, balanços patrimoniais do início e do fim da atividade interventiva.

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2.1.12.1 O primeiro revelava um patrimônio líquido de US$ 125.000.000,00 (cento e vinte e cinco milhões de dólares) e o segundo, um patrimônio de US$ 4.300.000,00 (quatro milhões e trezentos mil dólares).

2.1.12.2 Tais balanços foram reputados pelas autoridades judiciárias como o acervo documental mais relevante dos Autos, os mesmos que trazem a grandeza do decréscimo patrimonial experimentado pelo Grupo econômico autor.

2.1.12.3 E que, os demais documentos apresentados na fase de instrução do processo assumiram contornos de acessoriedade, servindo para demonstrar, de maneira exemplificativa, os ilícitos supostamente praticados pelo Réu no gerenciamento do conglomerado.

2.1.12.4 Em sua tréplica o BACEN reconheceu, implicitamente, a depreciação patrimonial, qual seja, os pagamentos feitos a credores da massa, sem trazer comprovantes aos Autos.

2.1.12.5 A restaurada sentença de primeiro grau deixou bem definida a participação patrimonial do BANCO IPIRANGA no GRUPO FINANCEIRO IPIRANGA ou GFI, no percentual de 90%, como se extrai desta passagem:

2.1.12.6 A ação julgada nas Instâncias Superiores, encontra-se na fase na qualificação da dívida (an debeatur), no que tange aos direitos não prescritos do BANCO IPIRANGA DE INVESTIMENTOS S/A, que representam 90% (noventa por cento) do total, e da participação acionária da COBRASAP em seu patrimônio. (Doc. anexo 1, página 14 da sentença).

2.1.13 Estabelecida a certeza quanto ao dano com base em elementos de convicção de natureza

contábil, deixando certo que o valor dos prejuízos devem ser extraídos, fundamentalmente, pela diferença entre ( i ) o valor do patrimônio líquido do Grupo em maio de 1974, conforme levantamento contábil levado a efeito em 30 de junho de 1974, sintetizado no chamado “balanço consolidado”, e ( ii ) o valor do patrimônio líquido apresentado pelo balanço efetivado quando do encerramento da liquidação do BANCO IPIRANGA, em agosto de 1988. Daí a conseqüência inexorável de que a apuração do valor devido (quantum debeatur) tem de ser feita pela forma da valoração do chamado dano pelo “deperecimento patrimonial”.

2.1.13.1 Diferença entre os patrimônios líquidos apurados pela via contábil, consubstanciados nos

balanços levantados quando da intervenção, em 30/06/1974 (de acordo com a Cláusula 6a, Parágrafo 1º, do Contrato do Doc. anexo n° 08 – e documento de fls. 81 /104, dos Autos);

2.1.13.2 E em 31/08/1988, quando da cessação da liquidação extrajudicial no BANCO IPIRANGA, configura o dano emergente sofrido pelo GRUPO FINANCEIRO IPIRANGA, durante os quase quatorze anos em que esteve sob intervenção e liquidação do Réu.

2.1.14 Correspondentes QUESITOS a serem respondidos pelo ilustre Perito do Juízo, para fim da

determinação do seu valor, do PRIMEIRO ao NONO (fls. 3489 e 3490).

REFERENCIAL MONETÁRIO

2.1.15 O Setor bancário tem crescido a altíssimas taxas, no País, invariavelmente, nas últimas décadas. Em breve pesquisa à fontes de informações mais respeitadas, obtém-se compreensão de que os bancos crescem a uma taxas média de, no mínimo, 18% a.a, alcançando percentuais superiores a 24% ao ano. Portanto, modesta é considerar uma taxas de crescimento anual de 12%, para uma instituição financeira.

2.1.16 É comum nas empresas existentes no mercado a obtenção de lucros, os mesmos que são responsáveis pela sobrevivência e crescimento dessas instituições. O lucro é para a empresa como o sangue nas veias dos viventes. Além da manutenção da empresa, o lucro consiste na

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recompensa esperada, correspondendo à premiação do empresário, pelo sucesso do organismo criado e do negócio tocado.

2.1.17 Nas empresas de maior rentabilidade é usual a reintegração em torno de 2 /3 (dois terços) do lucro, na própria máquina, revertendo o 1 /3 (um terço) restante como bonificação aos participantes. Para efeitos da presente estimativa de valor patrimonial, considerou-se uma parte proporcional a 2 /3 do lucro como motor para o crescimento anual, provocando acumulação de forma composta sobre o patrimônio líquido.

2.1.18 Tomando-se 2 /3 da taxa de crescimento aproximada de 18% a.a. é o mesmo que assumi-la a um patamar por volta de 12% ao ano, como demonstrado no Documento junto n.º 06.

2.1.19 Dólar foi unicamente adotado, como referência monetária, atinente ao cenários econômicos, ligados aos mercados interno e internacionais, devido a sua relativa estabilidade, diante do gigantismo da economia internacional em torno da moeda americana, como alcançado no último e no presente séculos.

2.1.20 Neste mesmo sentido justificou a Consultoria Geral da República – CGR, em seu parecer, o uso da moeda Americana, exclusivamente, como referencial monetário seguro, desde a época de sua redação (Documento n.º 05, junto ao presente), às folhas 3554, final, e início da 3553 dos Autos.

2.1.21 Excetuando-se o situação anômala dos últimos dois anos, devido ao maior atingimento da economia dos EUA, ocasionado pela crise de 2008, a relação entre o Dólar e o Real se manteve à razão de 1 para 3.

2.1.22 Tomando um valor mais próximo das médias verificadas nos últimos anos, assumiu-se o valor de US$ 1,00 (um dólar) como R$ 2,75 (dois reais e setenta e cinco centavos).

2º CRITÉRIO

2.1.23 Pressupostos para fazer chegar ao valor do PATRIMÔNIO LÍQUIDO do Grupo em 1974, por outra via, autônoma.

2.1.24 Premissa inicial, relembrando que a sentença restaurada pelo Acórdão Liquidando e este próprio nos embargos de declaração interpostos pela Autarquia, decidiram que o BANCO IPIRANGA faz jus ao percentual de 90% (noventa por cento) do valor dos prejuízos sofridos pelo GRUPO FINANCEIRO IPIRANGA (fls. 1796, 3º par., dos Autos), vez que o percentual de 10%, que representava o patrimônio da COBRASAP, fora atingido pela prescrição.

2.1.25 Diante de outra via de demonstração do Patrimônio Líquido do GRUPO, em 1974, irradia-se, de forma inconteste, dos elementos de convicção contidos no contrato de compra e venda celebrado entre COBRASAP e o BCN, acostado às fls. 81/104 dos Autos (Doc. anexo 8). Constitui, assim, documento hábil e - eficaz para se chegar, de forma autônoma, ao valor do patrimônio líquido do GFI, em 1974, sem se valer, para isso, do chamado “Balanço Consolidado”, embora aquele, o contrato de venda celebrado entre GFI e BCN, confirme, de forma definitiva, conquanto agora dispensável, a autenticidade deste último, balanço consolidado.

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2.1.26 Com efeito, a Cláusula Segunda do instrumento contratual, -PREÇO DE VENDA-, dispõe acerca da transação entre VENDEDORA e COMPRADOR, de 32.621.447 (trinta e dois milhões, seiscentas e vinte e uma mil e quatrocentas e quarenta e sete) ações integralizadas do capital social do BANCO COMERCIAL, pelo preço de Cr$ 86.500.000,00 (oitenta e seis milhões e quinhentos mil cruzeiros).

2.1.27 Na Cláusula Sexta e parágrafo 1º, do mesmo contrato, sob o título -APURAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO-, acham-se referidas as fontes que deram origem a tal “preço de venda”.

2.1.28 Em que o COMPRADOR promoveria apuração do patrimônio líquido contábil das INSTITUIÇÕES com base em balancete levantado naquela data, bem como o patrimônio líquido real das mesmas, a preços de mercado, para fins de incorporação nos termos da Cláusula Oitava.

2.1.29 Assim, os balanços analíticos das instituições, levantados em 30 de junho de 1974, como acolhido pelo Acórdão Liquidando, serviram de base para a elaboração do “balancete” aludido no instrumento de compra e venda em referência, em 20/11/1974.

2.1.30 E o conteúdo do “Balancete” definiu o preço da venda, em definitivo, do BANCO COMERCIAL IPIRANGA (BCI) ao BANCO DE CRÉDITO NACIONAL - BCN, isto é, pelo preço - de Cr$ 86.500.000,00 (oitenta e seis milhões e quinhentos mil cruzeiros), como extraído da Cláusula Segunda do mesmo instrumento de compra e venda.

2.1.31 No Parágrafo 1º, contudo, o contrato trata da determinação só do preço do BANCO IPIRANGA DE INVESTIMENTOS S/A. e empresas controladas, e o faz em valor apenas simbólico, sujeitando-o a ajustamento, consoante se constata do Parágrafo 2º.

2.1.32 Parágrafo 2º: Em que, o preço referido no Parágrafo 1º está sujeito a ajustamento e será determinado definitivamente de acordo com o disposto no Parágrafo 2º, da Cláusula Nona.

2.1.33 Como a COBRASAP detinha 10% do Grupo (ou BANCO COMERCIAL), abstraída sua participação no BANCO IPIRANGA, que detinha os 90% restantes, como emerge da decisão anteriormente citada, coberta pelo efeito preclusivo da coisa julgada material, esses 10%, segundo o “balancete” irradiado dos balanços analíticos de 30/06/1974, foram quantificados, em moeda da época, em Cr$ 86.500.000,00 (oitenta e seis milhões e quinhentos mil cruzeiros).

2.1.34 Assim, para se chegar ao valor do patrimônio líquido de todo o Grupo, na época: se o patrimônio líquido do BANCO COMERCIAL representava 10% do GFI e essa participação valia Cr$ 86.500.000,00, o patrimônio líquido de todo o GRUPO FINANCEIRO IPIRANGA - GFI (ou 100%) - valia Cr$ 865.500.000,00 (oitocentos e sessenta e cinco milhões e quinhentos mil cruzeiros), em 1974.

2.1.35 O “balancete” que instrumentou a venda é o mesmo “balanço consolidado” de fls. 280 (Doc. 1 anexo à petição de folhas 3475 a 3480) e que serviu de documento para demonstrar o valor do patrimônio líquido do Grupo, em maio de 1974.

2.1.36 Suposto trata-se da mesma peça, porque no chamado “Balanço Consolidado” - documento de fls. 280 dos Autos - sob o título de “Quantias Oferecidas”, lê-se que a venda do BANCO COMERCIAL foi pelo valor de Cr$ 86.500.000,00, (isto é, oitenta e seis milhões e quinhentos mil cruzeiros).

2.1.37 Daí emergir que o “balanço consolidado” de fls. 280, síntese dos balanços analíticos de 30/06/1974, mencionados no contrato de venda, é o próprio “Balancete” que serviu de base para a venda do BANCO COMERCIAL IPIRANGA ao BCN.

2.1.38 É evidente que se trata do mesmo documento, pois o preço da venda foi de Cr$ 86.500.000,00, como já constava do “Balancete”, como se infere do Contrato de Venda com data de 20/11/1974, e esse preço se acha referido, de forma exata, no chamado “balanço consolidado”.

2.1.39 O “Balanço Consolidado”, que sintetiza os valores dos balanços analíticos de 30/06/1974, conforme mencionado na Cláusula Sexta, Parágrafo 1°, do “Contrato” (fls. 88 dos autos), não

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pode ter sido elaborado antes de 20/11/1974, data da venda, pois, nele consta o respectivo preço, como evidenciado.

2.1.40 Se fosse outro documento, constituído após os referidos balanços analíticos de 30 de junho e antes da mencionada data (20/11/1974), não poderia ostentar, a toda evidência, o preço exato da venda celebrada e consumada por tal valor.

2.1.41 O raciocínio demonstrado da inequívoca e reconhecida autenticidade do “Balanço Consolidado”, demonstra a equivalência entre os valores a que se chega por ambas as duas vias, do patrimônio líquido do GRUPO FINANCEIRO IPIRANGA.

2.1.42 Assim, através do contrato de venda alcança-se o montante de Cr$ 865.000.000,00. Já no “balanço consolidado” aparece um patrimônio líquido de Cr$ 869.532.000,00.

2.1.43 A irrisória diferença foi explicada por correspondência a duas ou três inexpressivas empresas que permaneceram com sua controladora, COBRASAP, de vez que não foram incluídas no negócio, vindo a desaparecer com a liquidação da Empresa.

2.1.44 Quesitos submetidos à resposta do ilustre Perito, com base nos pressupostos anteriores, os de números DÉCIMO, de fls. 3494, a DÉCIMO TERCEIRO, às fls. 3495.

LUCROS CESSANTES

Capital Esta corresponde á parcela da avaliação que trata da parte monetária dos bens, consistente na

força vital da empresa, destilada da seqüência de resultados positivos acumulados ao longo do tempo, representada pelo lucro apurado e acumulado como produção originada dos negócios e empreendimentos.

2.2 Critérios para valoração dos LUCROS CESSANTES, que importam em ressarcir aos autores

os danos causados ao seu patrimônio, desde 30/05/1974 - início da “intervenção branca”no GFI - até 30/08/1988, data da cessação da liquidação extrajudicial do BANCO IPIRANGA DE INVESTIMENTOS S/A., os lucros cessantes, juros e correção monetária, na forma da lei.

2.2.1 Entregue parte do GFI ao BCN, pelo BACEN, antes da intervenção. 2.2.2 Parte dilapidada durante o período de intervenção, de quase 15 (quinze) anos. Ao ora

Suplicante assiste o direito a perceber o que deixou razoavelmente de ganhar, porque por este a tanto foi injuridicamente impedido.

2.2.3 O BANCO IPIRANGA DE INVESTIMENTOS S/A. está até hoje, como conseqüência da tramitação processual, sem poder usufruir da rentabilidade que lhe seria proporcionada.

2.2.4 Explicitados nos quesitos (Documento n.º 05, anexo a este relatório) pertinentes, de forma detalhada, os critérios impositivos dos LUCROS CESSANTES, inspirados no Acórdão da lavra do Ministro Luiz Felipe Salomão: Em que pese, a indenização em LUCROS CESSANTES deve levar em consideração o “tempo razoável” para prolongamento das atividades da empresa, assim como o efetivo lucro líquido anteriormente percebido, como determinado.

2.3 Apresentada sua quesitação na peça de folhas 3484 a 3497 dos Autos, conforme as razões

expostas pelo BANCO IPIRANDA, antecedido cada conjunto de perguntas pelos pressupostos que deram suporte a sua formulação, pelo Suplicante, extraídos: (a uma) dos votos que prevaleceram, do venerando Acórdão Liquidando, da Segunda Turma do Colendo Superior

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Brasília-DF: SHCES, Qd. 1305, Bl. “B”, Unid. 303, Cruzeiro Novo. CEP.: 70658-352. Fones: (61) 3879 9733 e 9139 0010, ainda (62) 9243 9422. Goiânia-GO: Rua 02, esq. c/ 05, n.º 170, Unid. 805 (“Flat”), Ed. La Residence, Setor Oeste. CEP.: 74.110-130. Fones: (62) 3096 1300, ramal 805, e ainda 9243 9422. Belo Horizonte-MG: Av. Contorno, n.º 6846, Conj. 303, Bairro de Lourdes. CEP.: 30.110-110. Fone/Fax: (34) 3282 1777. – Endereços Eletrônicos: “[email protected]” e ainda “[email protected]”.

Tribunal de Justiça (voto da relatora, emérita Ministra Eliana Calmon e voto-vista do emérito Ministro Castro Meira); (a duas) da sentença do douto Juízo da 16ª Vara Federal de Brasília-DF, integralmente restaurada por aquele, o aresto liquidando, bem como, (a três) de peças substanciais colhidas do processo. (Documento junto n.º 04). Instruída a quesitação com cópias das referidas peças, explicitadas as folhas dos Autos em que se

encontram os respectivos originais.

2.4 Quanto aos LUCROS CESSANTES, apresentou-se os seguintes pressupostos:

2.4.1 O venerando acórdão liquidando, da Egrégia 2ª Turma do STJ, pelo voto condutor da eminente Ministra Relatora, restaurou integralmente a respeitável sentença de primeiro grau de fls. 1783 /1815, concluindo, em sua parte dispositiva, remetendo o feito para a liquidação, por arbitramento, a apuração do guantum debeatur.

2.4.2 Como visto na segunda parte dos pressupostos relativos aos Danos Emergentes, a sentença condenou o BANCO CENTRAL DO BRASIL ao ressarcimento dos danos causados ao patrimônio dos Autores, desde 31/05/1974 - início da “intervenção branca” no GFI — até 31/08/88, data da cessação da liquidação extrajudicial do BANCO IPIRANGA DE INVESTIMENTOS S/A., os lucros cessantes, juros e correção monetária, na forma da lei.

A sentença deixou de condenar a Autarquia em juros compensatórios, pois a mesma finalidade

deste instituto será alcançada pelo pagamento dos lucros cessantes (Doc. anexo 1, pág. 32).

2.4.3 Com base nos pressupostos relativos aos Lucros Cessantes o Autor formulou os quesitos enumerados do DÉCIMO QUARTO ao VIGÉSIMO SEGUNDO, fls. 3496 e 3497 dos Autos (Documento n.º 05, anexo a este relatório).

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Brasília-DF: SHCES, Qd. 1305, Bl. “B”, Unid. 303, Cruzeiro Novo. CEP.: 70658-352. Fones: (61) 3879 9733 e 9139 0010, ainda (62) 9243 9422. Goiânia-GO: Rua 02, esq. c/ 05, n.º 170, Unid. 805 (“Flat”), Ed. La Residence, Setor Oeste. CEP.: 74.110-130. Fones: (62) 3096 1300, ramal 805, e ainda 9243 9422. Belo Horizonte-MG: Av. Contorno, n.º 6846, Conj. 303, Bairro de Lourdes. CEP.: 30.110-110. Fone/Fax: (34) 3282 1777. – Endereços Eletrônicos: “[email protected]” e ainda “[email protected]”.

EXPOSIÇÕES ESPECÍFICAS

3. Apuração das Percepções

DANO EMERGENTE

3.1.1 O valor do DANO EMERGENTE apurado – acolhidas ambas as modalidades de aferição do dano, uma na condição de principal e outra na qualidade de acessória, subsidiária ou simplesmente exemplificativa.

MODALIDADE PRINCIPAL

3.1.1.1 Como modalidade PRINCIPAL : apuração do valor devido (quantum debeatur) - tem de ser feita pela forma da valoração do chamado dano pelo “deperecimento patrimonial” - sofrido ao longo do período do processo interventivo, ou seja, pela DIFERENÇA entre os valores:

3.1.1.1.1 Patrimônio líquido do GFI, atestado pelo “Balanço Consolidado” (Doc. 1 anexo à petição de

folhas 3475 a 3480), extraído dos balanços analíticos de 30 de junho (conforme contrato - Doc. anexo 6 à petição de folhas 3475 a 3480).

Início em 30/05/1974:

• “Balanço Consolidado” (Doc. anexo 03) - levantado em 30/06/1974, como decorrência legal da intervenção, decretada no mês anterior (maio).

• O balancete consolidado comprovou o valor do patrimônio da instituição. • O valor do patrimônio do GFI em 30/05/1974 - início da “intervenção branca” no GFI. • Balanços levantados quando da intervenção, em 30/06/1974 (Cláusula Sesta, Parágrafo 1º, - do

Doc. anexo 08). • Balanço patrimonial do início da atividade interventiva revelava um patrimônio líquido de US$

125.000.000,00 (cento e vinte e cinco milhões de dólares). • Contrato de compra e venda celebrado em 20/11/1974, entre COBRASAP e o BCN (Doc.

anexo 8), – confirmação, - para se chegar ao valor do patrimônio líquido do GFI, em 1974, - sem se valer do chamado “balanço consolidado”.

• Cláusula Segunda, título -PREÇO DE VENDA-, transação de 32.621.447 (trinta e dois milhões, seiscentas e vinte e uma mil e quatrocentas e quarenta e sete) ações integralizadas do capital social do BANCO COMERCIAL, pelo preço de Cr$ 86.500.000,00 (oitenta e seis milhões e quinhentos mil cruzeiros).

• Na Cláusula Sexta - Parágrafo 1º, título -APURAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO-, acham-se referidas as fontes que deram origem a tal “preço de venda”. – Determinação unicamente do preço do BANCO IPIRANGA DE INVESTIMENTOS S/A. e empresas controladas - valor apenas simbólico, sujeitando-o a ajustamento, consoante se constata do Parágrafo 2º, da Cláusula Nona.

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Brasília-DF: SHCES, Qd. 1305, Bl. “B”, Unid. 303, Cruzeiro Novo. CEP.: 70658-352. Fones: (61) 3879 9733 e 9139 0010, ainda (62) 9243 9422. Goiânia-GO: Rua 02, esq. c/ 05, n.º 170, Unid. 805 (“Flat”), Ed. La Residence, Setor Oeste. CEP.: 74.110-130. Fones: (62) 3096 1300, ramal 805, e ainda 9243 9422. Belo Horizonte-MG: Av. Contorno, n.º 6846, Conj. 303, Bairro de Lourdes. CEP.: 30.110-110. Fone/Fax: (34) 3282 1777. – Endereços Eletrônicos: “[email protected]” e ainda “[email protected]”.

• O COMPRADOR promoveria apuração do patrimônio líquido contábil das instituições com base em balancete levantado naquela data, bem como o patrimônio líquido real das mesmas, a preços de mercado, para fins de incorporação nos termos da Cláusula Oitava.

• Os balanços analíticos das instituições, levantados em 30 de junho de 1974, como acolhido pelo Acórdão Liquidando, serviram de base para a elaboração do “balancete” aludido no instrumento de compra e venda em referência, em 20/11/1974.

• Conteúdo do “Balancete” – definição do preço definitivo da venda, do BANCO COMERCIAL IPIRANGA (BCI) ao BANCO DE CRÉDITO NACIONAL - BCN, - de Cr$ 86.500.000,00 (oitenta e seis milhões e quinhentos mil cruzeiros), conforme Cláusula Segunda do mesmo instrumento de compra e venda.

3.1.1.1.2 O valor do patrimônio restituído em agosto de 1988, consoante balanço então elaborado (o

mesmo Doc. anexo 1).

Fim em 31/08/1988:

• O valor restituído em 31/08/1988, quando cessou a liquidação extra-judicial no BANCO IPIRANGA, acrescido de juros legais a partir de Maio/1974 e correção monetária, com expurgos inflacionários.

• Apuração do valor dos danos emergentes - na decisão proferida nos embargos declaratórios: - operação de subtração do valor de US$ 125.000.000,00 (cento e vinte e cinco milhões de dólares americanos) correspondentes ao patrimônio líquido, daquele prejuízo constatado de US$ 120.700.000,00 (cento e vinte milhões e setecentos mil dólares americanos), que é igual a US$ 4.300.000 (quatro milhões e trezentos mil dólares americanos).

• Balanço patrimonial do FIM da atividade interventiva, um patrimônio de US$ 4.300.000,00 (quatro milhões e trezentos mil dólares).

• Balanço levantado em 02/09/1988, em razão do encerramento, em agosto de 1988, da liquidação extrajudicial no BANCO IPIRANGA (Doc. anexo 04).

• O parecer da Consultoria Geral da República - CGR (Doc. anexo 05) analisou o que ocorreu nos anos de intervenção.

MODALIDADE ACESSÓRIA

3.2 Como modalidade ACESSÓRIA: - se acham relatados no Parecer da então Consultoria Geral da República - CGR (Doc. 5, anexo à petição de folhas 3475 a 3480 dos Autos).

Imóveis

3.2.1 Bens imóveis, como parte tangível do patrimônio, composto dos terrenos, benfeitorias e demais acessões, considerado o estado de conservação em que se encontram, ao longo do período provável de duração das construções, remanescendo as áreas de terra onde se localizam.

3.2.2 A avaliação imobiliária foi realizada com base nas leis vigentes e normas técnicas aplicáveis, especiais para cada caso, de acordo com a natureza dos dados disponíveis e diante das forças atuantes no mercado.

3.2.3 Aplicados o CUSTO UNITÁRIO BÁSICO (CUB) da Construção, cujos elementos foram calculados conforme disposto na ABNT - NBR 12721/2006, em cumprimento à Lei n.° 4.591/64, com base em novos projetos, novos memoriais descritivos e novos critérios de

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Brasília-DF: SHCES, Qd. 1305, Bl. “B”, Unid. 303, Cruzeiro Novo. CEP.: 70658-352. Fones: (61) 3879 9733 e 9139 0010, ainda (62) 9243 9422. Goiânia-GO: Rua 02, esq. c/ 05, n.º 170, Unid. 805 (“Flat”), Ed. La Residence, Setor Oeste. CEP.: 74.110-130. Fones: (62) 3096 1300, ramal 805, e ainda 9243 9422. Belo Horizonte-MG: Av. Contorno, n.º 6846, Conj. 303, Bairro de Lourdes. CEP.: 30.110-110. Fone/Fax: (34) 3282 1777. – Endereços Eletrônicos: “[email protected]” e ainda “[email protected]”.

orçamentação e, portanto, constituem nova série histórica de Custos Unitários Básicos (CUB), não comparáveis com a anterior, com a designação de CUB/2006 (SINDUSCON-RJ). Eles correspondem aos valores do metro quadrado da construção para os diversos padrões estabelecidos pela Norma, e devem ser utilizados para o preenchimento da documentação do Memorial de Incorporação a ser apresentado ao Cartório de Registro de Imóveis.

3.2.4 Na formação dos Custos Unitários Básicos (CUB) não são considerados os seguintes itens, que devem ser levados em conta na determinação dos preços por metro quadrado de construção, de acordo com o estabelecido no projeto e especificações correspondentes a cada caso particular: a) fundações, sub-muramentos, paredes-diafragma, tirantes, rebaixamento de lençol freático; b) elevador(es); c) equipamentos e instalações, tais como fogões, aquecedores, bombas de recalque, incineração, ar-condicionado, calefação, ventilação, exaustão e outros; d) playground (quando não classificado como área construída); e) obras e serviços complementares, tais como urbanização, recreação (piscinas e campos de esporte), ajardinamento, instalação e regulamentação do condomínio; f) outros serviços; g) impostos, taxas e emolumentos cartoriais; h) projetos arquitetônicos, projetos estruturais, projetos de instalação e projetos especiais; i) remuneração do construtor; j) remuneração do incorporador.

3.2.5 Desta forma, os valores acima não podem ser considerados como preços e tão somente como valores de referência.

3.2.6 Inclusão de um percentual de 50% destinado à incorporação dos itens de construção faltantes no CUB, como descritos no item anterior.

3.2.7 Acrescentada taxa de custos extras de 50% para fazer face aos Benefícios e Despesas Indiretas (BDI) dos construtor.

3.2.8 Considerada depreciação genérica média, do tipo linear, de 10% (dez por cento) para todos os imóveis.

3.2.9 Ainda um fator financeiros devido a coisa feita, como terceiros componente de valor, de 5% (cinco por cento).

3.2.10 Segue listagem dos imóveis, os mesmos especificado na Cláusula Décima do contrato de compra e venda, de propriedade das empresas:

3.2.10.1 S/A BRASIL EUROPA DE ESTUDOS E PARTICIPAÇÕES:

a) Rua Lucídio Logo, 329 - Loja A, Méier, Rio de Janeiro/GB.

b) Rua Sete de Abril, 125 - Edifício Galerias Sete de Abril, Galeria superior, do 4º

pavimento, Loja 20 - Centro, São Paulo-SP.

c) Av. Fagundes de Oliveira, Bairro Piroporinha, Diadema/SP.

d) Rua Uruguai n.º 545, Ed. Julieta Viana, apto. 101 e voga de garagem, Tijuca, Rio de Janeiro/GB.

e) Rua Uruguai n.º 545, Ed. Julieta Viana, apto. 1000 e voga de garagem, Tijuca, Rio de

Janeiro/GB.

f) Rua Uruguai n.º 545, Ed. Julieta Viana, apto. 301 e voga de garagem, Tijuca, Rio de Janeiro/GB.

g) Rua Emancipação n.º 36, esquina com a Praça Argentina, Edifício Aurora, São Cristóvão,

Rio de Janeiro/GB.

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Brasília-DF: SHCES, Qd. 1305, Bl. “B”, Unid. 303, Cruzeiro Novo. CEP.: 70658-352. Fones: (61) 3879 9733 e 9139 0010, ainda (62) 9243 9422. Goiânia-GO: Rua 02, esq. c/ 05, n.º 170, Unid. 805 (“Flat”), Ed. La Residence, Setor Oeste. CEP.: 74.110-130. Fones: (62) 3096 1300, ramal 805, e ainda 9243 9422. Belo Horizonte-MG: Av. Contorno, n.º 6846, Conj. 303, Bairro de Lourdes. CEP.: 30.110-110. Fone/Fax: (34) 3282 1777. – Endereços Eletrônicos: “[email protected]” e ainda “[email protected]”.

h) Rua João Braga n.º 113, Nilópolis/RJ.

3.2.10.2 IPIRANGA AGROPECUÁRIA S/A.

a) Fazenda Ipiranga, Diamantino/MT.

3.2.10.3 CIA. SÃO CAMILO DE EMPREENDIMENTOS

a) Rua Barão de Mesquita, 258 á 314 - Shoping Center - Lotes n.ºs. 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 60;

90% do Lote n.º 8, todos na Quadro A do projeto aprovado.

3.2.10.4 COMPANHIA CONSTRUTORA PEDERNEIRAS IMOVEIS A COMERCIALIZAR TERRENOS A COMERCIALIZAR

a) Parque Ma. Augusta - L. 17 - Quadra 6 – Petrópolis/RJ (total).

b) Parque Ma. Augusta - L. 16 - Quadra 5 – Petrópolis/RJ (total).

c) Porque Ma. Augusta - Lote da SOMAT - Petrópolis/RJ (total).

d) Rua Nascimento Silva, 510 (total vendido, 2/5 em fração ideal).

e) Rua Marquês de Abrantes, 136 (metade - vendido em fração ideal).

f) Rua Professor Gobizo, 8 ( metade ).

g) Lote 13 - Quadra 41 - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro/RJ ( dois terços).

h) Lote 29 - Quadra 37 Barra da Tijuca, Rio de Janeiro/RJ ( dois terços).

i) Lote 10 - Quadra 24 Barra da Tijuca, Rio de Janeiro/RJ ( dois terços).

j) Lote 27 - Quadra 18 Barra da Tijuca, Rio de Janeiro/RJ ( dois terços).

k) Rua Alberto Hoodge, 248 - São Paulo (total).

l) Rua Washington Luiz, s/n.º - São Paulo (total).

m) Lote 19 - Quadra 41 - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro/RJ ( dois terços).

n) Lote 13 - Quadra 13 - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro/RJ ( dois terços).

o) Parque Ma. Augusta – Correias – Petrópolis/RJ (total).

p) Rua Lopes Quinta - Jardim Botânico, Rio de Janeiro/RJ (um terço).

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Brasília-DF: SHCES, Qd. 1305, Bl. “B”, Unid. 303, Cruzeiro Novo. CEP.: 70658-352. Fones: (61) 3879 9733 e 9139 0010, ainda (62) 9243 9422. Goiânia-GO: Rua 02, esq. c/ 05, n.º 170, Unid. 805 (“Flat”), Ed. La Residence, Setor Oeste. CEP.: 74.110-130. Fones: (62) 3096 1300, ramal 805, e ainda 9243 9422. Belo Horizonte-MG: Av. Contorno, n.º 6846, Conj. 303, Bairro de Lourdes. CEP.: 30.110-110. Fone/Fax: (34) 3282 1777. – Endereços Eletrônicos: “[email protected]” e ainda “[email protected]”.

IMOVEIS EM CONSTRUÇÃO

a) Rua Nascimento Silva, 510 – Rio de Janeiro/RJ (vendido 2 /5).

b) Rua Marquês de Abrantes – Rio de Janeiro/RJ (vendido).

c) Rua Alberto Hoodge, 248 - São Paulo/SP.

d) Av. Washington Luiz, s/n.º - São Paulo/SP. IMÓVEIS EM USO RIO DE JANEIRO/RJ

a) Graça Aranha, 226 – 5º andar.

b) Graça Aranha, 226 – 4º andar - conjuntos 413 /417.

c) Sargento Aquino, 60 - (almoxarifado).

d) Av. Santa Cruz - ( Pedreira Camará). SÃO PAULO/SP

a) R. Barão de Itapetininga, 140 – 12º andar - conj. 121.

b) Garagem à Rua General Jardim, 157. BRASÍLIA/DF

a) Loja e 2 apartamentos – Prédio – SCR/N, Av. W3 - SQ 707 /708, - Lote 15 /17. 3.2.10.5 COENGE S.A. ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES

a) 01 ( um) Lote de Terreno na Cidade Industrial – Contagem/MG., com edificações e

benfeitorias.

b) 02 (duas ) Vagas de Garagem - Edifício Cidade do Rio de Janeiro/GB.

c) 13º andar, Rua da Bahia, n.º 1.032 - Belo Horizonte/MG.

3.2.10.6 IPIRANGA DE LEASING E SERVIÇOS S/A

a) Rua Teófilo Otoni n.º 89, Ed. Garagem Ideal, Box n.º 401, Rio de Janeiro/GB.

3.2.10.7 APERANA S/A.

a) Restinga de Jacarepaguá - participação em 12,5%.

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Brasília-DF: SHCES, Qd. 1305, Bl. “B”, Unid. 303, Cruzeiro Novo. CEP.: 70658-352. Fones: (61) 3879 9733 e 9139 0010, ainda (62) 9243 9422. Goiânia-GO: Rua 02, esq. c/ 05, n.º 170, Unid. 805 (“Flat”), Ed. La Residence, Setor Oeste. CEP.: 74.110-130. Fones: (62) 3096 1300, ramal 805, e ainda 9243 9422. Belo Horizonte-MG: Av. Contorno, n.º 6846, Conj. 303, Bairro de Lourdes. CEP.: 30.110-110. Fone/Fax: (34) 3282 1777. – Endereços Eletrônicos: “[email protected]” e ainda “[email protected]”.

b) Rua Professor Gobizo n.º 8, participação em 50,0%.

3.2.10.8 REMPRI S/A.

a) Rua Antônio João, 607 ( Cordovil/GB).

b) Avenida Rio Branco, 99 – 4º andar – Rio de Janeiro/GB.

c) Rua do Ouvidor nº. 63 – 2º andar – Rio de Janeiro/GB.

3.2.10.9 SEGURADORA INDUSTRIAL E MERCANTIL S/A.

a) Setor Bancário Sul, Zona Urbanizada, Edifício Seguradoras, Brasília/DF.

b) Av. Amazonas, n.º 311, Edifício do Banco de Londres, 11º andar, Salas 1101 a 1108,

Belo Horizonte/MG.

c) Rua Marechal Deodoro n.º 211, Edifício do Banco Bradesco 2º andar - conjunto 201, Curitiba/PR.

d) Largo da Misericórdia n.º 24 /30, 6º, 7º, 8º, 9º e 10º andares, Centro, São Paulo/SP.

e) Largo da Misericórdia n.º 24 /30, 6º, 7º, 8º e 9º andares, Centro, São Paulo/SP.

f) Rua Visconde de Pirajá n.º 188, apto. 601, Ipanema, Rio de Janeiro/GB.

g) Rua Timóteo da Costa n.º 297, Ed. Parque Visconde de Albuquerque, apto. 1506, Rio de

Janeiro/GB.

h) Rua do Ouvidor n.º 107, Loja e 3º pavimento, Rio de Janeiro/GB.

i) Av. Visconde de Albuquerque n.º 812, aptos. 101 e 102, Leblon, Rio de Janeiro/GB.

j) Av. Rio Branco 99, Edif. SWISSAIR, 17º andar, Centro, Rio de Janeiro-GB.

k) Av. Rio Branco n.º 25, Sobre-loja n.º 201, Centro, Rio de Janeiro/GB.

l) Av. Rio Branco n.º 25, Sobre-loja n.º 202, Centro, Rio de Janeiro/GB.

m) Av. Rio Branco n.º 25, sub-solo, Centro, Rio de Janeiro/GB.

n) Rua da Espanha n.º 2, 4º, 9º e 11º pav., Salvador/BA.

o) Rua Quinze de Novembro n.º 317, Belém/PA.

p) Av. Castilhos França, 294 /302, Belém/PA.

q) Estrada Torquato Tapajós, km 19, Manaus/AM.

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Brasília-DF: SHCES, Qd. 1305, Bl. “B”, Unid. 303, Cruzeiro Novo. CEP.: 70658-352. Fones: (61) 3879 9733 e 9139 0010, ainda (62) 9243 9422. Goiânia-GO: Rua 02, esq. c/ 05, n.º 170, Unid. 805 (“Flat”), Ed. La Residence, Setor Oeste. CEP.: 74.110-130. Fones: (62) 3096 1300, ramal 805, e ainda 9243 9422. Belo Horizonte-MG: Av. Contorno, n.º 6846, Conj. 303, Bairro de Lourdes. CEP.: 30.110-110. Fone/Fax: (34) 3282 1777. – Endereços Eletrônicos: “[email protected]” e ainda “[email protected]”.

3.2.10.10 OMAR S/A – VEÍCULOS

f) Av. Getúlio Vargas (terreno de fundos - área de 105,58 m2), Leopoldina/MG.

g) Av. Getúlio Vargas n.º 635, Leopoldina/MG.

h) Rua Gal. Tinoco e Rua Oswaldo Cruz, Bairro de Niterói de Itaperuna, Itaperuna/RJ.

3.2.10.11 HOTEL PORTO REAL S/A.

a) Av. Eduardo Magalhães n.º 254, São João Del Rei/MG.

b) Av. Eduardo Magalhães, esquina c/ a Rua Alfredo Luiz Ratton, São João Del Rei/MG.

3.2.10.12 12. IPITUR - IPIRANGA TURISMO S/A.

a) Av. Eduardo Magalhães n.º 300, São João Del Rei/MG.

b) Rua da Assembléia n.º 68, Edifício Garagem Campo, Box 37, Centro, Rio de Janeiro/GB.

Empresas

3.2.11 Valor de mercado das empresas componentes do Grupo, definida empresa como corpos econômico-patrimonial individualizado, formado pela junção dinâmica e temporal de capital, trabalho e “know how”. Compreende o “know how” os conhecimentos e o domínio das propriedades dos negócios da empresa, as técnicas aplicadas, as tecnologias envolvidas, as marcas criadas e patentes desenvolvidas, incluídas, no caso de instituição bancária, as correspondentes cartas patentes.

3.2.12 Percebe-se, na prática, a utilidade dada pelo COMPRADOR que passou a operar, em seu nome e por sua conta, as agências do BANCO COMERCIAL, de acordo com as normas explicitadas no Parágrafo 1º, da Cláusula Oitava, -INCORPORAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES-, do contrato de compra e venda.

3.2.13 No mesmo sentido, a existência de conjunto empreendido factível de gestão, pelo COMPRADOR, nos moldes do Parágrafo 2º, da mesma cláusula contratual.

3.2.14 Consta do Parecer da CGR, ao final das folhas 3551 (Documento junto n.º 05) que, quando a

intervenção se instalou, em março de 1975, o GRUPO IPIRANGA era constituído de 35 (trinta e cinco) empresas no Brasil 3 (três) no exterior.

3.2.15 Empresas elencadas na página final do contrato: EMPRESAS

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Brasília-DF: SHCES, Qd. 1305, Bl. “B”, Unid. 303, Cruzeiro Novo. CEP.: 70658-352. Fones: (61) 3879 9733 e 9139 0010, ainda (62) 9243 9422. Goiânia-GO: Rua 02, esq. c/ 05, n.º 170, Unid. 805 (“Flat”), Ed. La Residence, Setor Oeste. CEP.: 74.110-130. Fones: (62) 3096 1300, ramal 805, e ainda 9243 9422. Belo Horizonte-MG: Av. Contorno, n.º 6846, Conj. 303, Bairro de Lourdes. CEP.: 30.110-110. Fone/Fax: (34) 3282 1777. – Endereços Eletrônicos: “[email protected]” e ainda “[email protected]”.

1. BANCO COMERCIAL IPIRANGA S/A.

2. BANCO IPIRANGA DE INVESTIMENTOS S/A.

3. IPIRANGA S/A- INVESTIMENTOS, CREDITO E FINANCIAMENTO

4. IPIRANGA CORRETORA DE TÍTULOS E CÂMBIO

5. CBV CORRETORA BRASILEIRA DE VALORES MOBILIÁRIOS LTDA.

6. CORRETORA CENTRO- OESTE DE TÍTULOS MOBILIÁRIOS LTDA.

7. DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS IPIRANGA S/A.

8. REALCRED S/A DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VÁLORES MOBILIÁRIOS

9. IPIRANGA DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA.

10. SEGURADORA E INDUSTRIAL E MERCANTIL S/A.

11. COENGE S/A - ENGENHARIA E CONSTRUÇDES

12. CIA. CONSTRUTORA PEDERNEIRAS

13. HOTEL PORTO REAL S/A

14. CIA. SÃO CAMILO DE EMPREENDIMENTOS

15. REMAPRI - REPRESENTAÇÃO DE MATÉRIAS PRIMAS S/A

16. IPITUR - IPIRANGA TURISMO S/A

17. CICLO - CIA. BRASILEIRA DE SERVIÇOS FIDUCIÁROS

18. IPÊ S/A EMPREENDIMENTOS E ADMIN!STRAÇÃO

19. IPIRANGA DE LEASING E SERVIÇOS S/A.

20. APERANA S/A - ENGENHARIA E COMÉRCIO

21. CONSULTIVA S/A - CONSULTORIA, ADMINISTRAÇÃO E ORGANIZAÇÃO

22. IPIRANGA AGROPECUÁRIA S/A.

23. OMAR VEÍCULOS S/A.

24. S/A BRASIL EUROPA DE ESTUDOS E PARTICIPAÇÕES.

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Brasília-DF: SHCES, Qd. 1305, Bl. “B”, Unid. 303, Cruzeiro Novo. CEP.: 70658-352. Fones: (61) 3879 9733 e 9139 0010, ainda (62) 9243 9422. Goiânia-GO: Rua 02, esq. c/ 05, n.º 170, Unid. 805 (“Flat”), Ed. La Residence, Setor Oeste. CEP.: 74.110-130. Fones: (62) 3096 1300, ramal 805, e ainda 9243 9422. Belo Horizonte-MG: Av. Contorno, n.º 6846, Conj. 303, Bairro de Lourdes. CEP.: 30.110-110. Fone/Fax: (34) 3282 1777. – Endereços Eletrônicos: “[email protected]” e ainda “[email protected]”.

3.2.16 Destaca-se a perda de cinco (5) cartas patentes com a prática de unificação das massas, dentro

do quadro de perecimento patrimonial experimentado pelas empresas do Grupo, com destaque para o primeiro parágrafo de folhas 3554, incluso no Parecer da Parecer da Consultoria Geral da República – CGR (Documento n.º 05, anexo).

PROPORCIONALIDADE PATRIMONIAL

3.2.16.1 Expressa opção do credor BANCO IPIRANGA: - Fixação do DANO EMERGENTE - danos causados ao patrimônio do Suplicante - pela DIFERENÇA entre os valores dos patrimônios líquidos apurados pela via contábil:

3.2.17 A restaurada sentença de primeiro grau deixou definida a participação patrimonial do BANCO

IPIRANGA no GRUPO FINANCEIRO IPIRANGA ou GFI, no percentual de 90%.

3.2.17.1 Qualificação da dívida (an debeatur), - direitos não prescritos do BANCO IPIRANGA DE INVESTIMENTOS S/A, que representam 90% (noventa por cento) do total (Doc. anexo 1).

3.2.17.2 COBRASAP detinha 10% do Grupo, - abstraída sua participação no BANCO IPIRANGA, que detinha os 90% restantes, - segundo o “balancete” irradiado dos balanços analíticos de 30/06/1974, - Cr$ 86.500.000,00 (oitenta e seis milhões e quinhentos mil cruzeiros).

3.2.17.3 Por simples proporção: se o patrimônio líquido do BANCO COMERCIAL representava 10% do GFI e essa participação valia Cr$ 86.500.000,00, o patrimônio líquido de todo o GRUPO FINANCEIRO IPIRANGA - GFI (ou 100%) valia:

• Cr$ 865.500.000,00 (oitocentos e sessenta e cinco milhões e quinhentos mil cruzeiros), por

inferência orientada pela leitura do contrato de venda, em 1974. • Já no “balanço consolidado” aparece um patrimônio líquido de Cr$ 869.532.000,00.

3.2.17.4 O “balancete” - síntese dos balanços analíticos - que instrumentou a venda é o mesmo

“balanço consolidado” do Doc. anexo 1 - e que serviu de documento para demonstrar o valor do patrimônio líquido do Grupo, em 30/06/1974, que serviu de base para a venda do BANCO COMERCIAL IPIRANGA ao BCN.

3.2.18 Premissa inicial, - sentença restaurada - o BANCO IPIRANGA faz jus ao percentual de 90%

(noventa por cento) do valor dos prejuízos sofridos pelo GRUPO FINANCEIRO IPIRANGA, - excetuado o percentual de 10%, - patrimônio da COBRASAP, atingido pela prescrição.

Diferença explicada por empresas não incluídas no negócio, que permaneceram com sua

controladora, COBRASAP, vindo a desaparecer com a liquidação do BANCO IPIRANGA.

LUCROS CESSANTES

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Brasília-DF: SHCES, Qd. 1305, Bl. “B”, Unid. 303, Cruzeiro Novo. CEP.: 70658-352. Fones: (61) 3879 9733 e 9139 0010, ainda (62) 9243 9422. Goiânia-GO: Rua 02, esq. c/ 05, n.º 170, Unid. 805 (“Flat”), Ed. La Residence, Setor Oeste. CEP.: 74.110-130. Fones: (62) 3096 1300, ramal 805, e ainda 9243 9422. Belo Horizonte-MG: Av. Contorno, n.º 6846, Conj. 303, Bairro de Lourdes. CEP.: 30.110-110. Fone/Fax: (34) 3282 1777. – Endereços Eletrônicos: “[email protected]” e ainda “[email protected]”.

3.3 Valoração dos LUCROS CESSANTES, - ressarcir aos autores - os danos causados ao seu patrimônio, - intervalo: desde 30/05/1974 - início da “intervenção branca” no GFI - até 30/08/1988, data da cessação da liquidação extrajudicial do BANCO IPIRANGA DE INVESTIMENTOS S/A.

3.3.1 Direito a perceber o que deixou razoavelmente de ganhar, por impedimento injurídico, da parte dilapidada durante o período de intervenção.

3.3.2 Incidência de JUROS e CORREÇÃO MONETÁRIA, na forma da lei. 3.3.3 Segundo os critérios impositivos dos LUCROS CESSANTES: - levado em consideração o

“tempo razoável” para prolongamento das atividades da empresa, assim como o efetivo lucro líquido anteriormente percebido.

Acréscimos Legais

3.4 Acréscimos legais aos lucros cessantes: JUROS moratórios, com termo inicial em Maio/1974 e CORREÇÃO MONETÁRIA, na forma da lei.

3.4.1 CUSTAS PROCESSUAIS (Doc. anexo 02). 3.4.2 HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, fixado em 15% (quinze por cento) sobre o montante da

indenização, - como na sentença de primeiro grau (Doc. anexo 02).

Conclusão: Resumo dos cálculos efetuados.

4. Indenização

4.1 DANO EMERGENTE

4.1.1 MODALIDADE PRINCIPAL Fazendo a diferença entre os valores apurados em 30/5/1974 e 30/8/1998. Danos Emergentes iguais a R$: 2.301.804.195,89 Correção Monetária R$: 0,00 Juros R$: 5.248.113.566,64

4.1.2 MODALIDADE ACESSÓRIA

4.1.2.1 Imóveis: Total dos Imóveis (R$): 463.374.514,78 Correção Monetária R$: 0,00 Juros R$: 1.056.493.893,69

4.1.2.2 Empresas

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Brasília-DF: SHCES, Qd. 1305, Bl. “B”, Unid. 303, Cruzeiro Novo. CEP.: 70658-352. Fones: (61) 3879 9733 e 9139 0010, ainda (62) 9243 9422. Goiânia-GO: Rua 02, esq. c/ 05, n.º 170, Unid. 805 (“Flat”), Ed. La Residence, Setor Oeste. CEP.: 74.110-130. Fones: (62) 3096 1300, ramal 805, e ainda 9243 9422. Belo Horizonte-MG: Av. Contorno, n.º 6846, Conj. 303, Bairro de Lourdes. CEP.: 30.110-110. Fone/Fax: (34) 3282 1777. – Endereços Eletrônicos: “[email protected]” e ainda “[email protected]”.

Valor venal das empresas (R$): 1.350.041.347,39 Correção Monetária R$: 0,00 Juros R$: 3.078.094.272,05 Danos Emergentes R$: 24.635.848.538,41 Juros e Correção Monetária R$: 14.630.815.299,03.

4.2 LUCROS CESSANTES Estima-se o que deixou razoavelmente de ganhar, em R$: Total dos Lucros Cessantes R$: 20.520.628.480,35 Correção Monetária R$: 0,00 Juros R$: 5.248.113.566,64 Sub-totais: Correção Monetária R$: 0,00 Juros R$: 14.630.815.299,03 Total R$: 14.630.815.299,03

5. DANOS EMERGENTES E COMINAÇÕES LEGAIS

Somatório Geral Total geral de Danos Emergentes incididos de juros e correção monetária. Total R$ 39.266.663.837,44.

6. CUSTAS PROCESSUAIS e HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

6.1 CUSTAS PROCESSUAIS Cálculo de Custas / Despesas Taxa Judiciária 957,69 Perícia 100.000,00 Sub-total 100.957,69

6.2 HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS Montante da indenização (R$): 39.266.663.837,44 Fixação em 15% (quinze por cento). Honorários de Advogado R$ 5.889.999.575,62. Total Custas processuais mais honorários advocatícios. CUSTAS PROCESSUAIS e HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - R$ 5.890.100.533,31.

7. INDENIZAÇÃO MAIS ACRÉSCIMOS (R$) Montante da indenização (R$): 39.266.663.837,44 CUSTAS PROCESSUAIS e HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS 5.890.100.533,31 TOTAL GERAL (R$) 45.156.764.370,75.

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Brasília-DF: SHCES, Qd. 1305, Bl. “B”, Unid. 303, Cruzeiro Novo. CEP.: 70658-352. Fones: (61) 3879 9733 e 9139 0010, ainda (62) 9243 9422. Goiânia-GO: Rua 02, esq. c/ 05, n.º 170, Unid. 805 (“Flat”), Ed. La Residence, Setor Oeste. CEP.: 74.110-130. Fones: (62) 3096 1300, ramal 805, e ainda 9243 9422. Belo Horizonte-MG: Av. Contorno, n.º 6846, Conj. 303, Bairro de Lourdes. CEP.: 30.110-110. Fone/Fax: (34) 3282 1777. – Endereços Eletrônicos: “[email protected]” e ainda “[email protected]”.

8. Trabalhos Citados Citam-se, como referência, os trabalhos produzidos anteriormente, os mesmos que alcançaram

completa eficácia, como práticas bem-sucedidas prestadas em serviços anteriores. São estes:

8.1 Juízo de Direito da 2a Vara da Fazenda Pública da Circunscrição Judiciária Especial de Brasília – Distrito Federal.

Processo no Autos no PROTOCOLO no

2 0 0 1 0 1 1 0 6 0 8 0 3 - 8 6 0 8 0 3 – 8 / 0 1 xxxxxxxx Autor Réu Natureza do Feito

Espólio de Sebastião de Sousa e Silva.

RÁPIDO BRASÍLIA TRANSPORTES E TURISMO LTDA.

Ação Reivindicatória.

Todos os direitos autorais são reservados ao Perito / Autor, garantidos pela legislação vigente.

Metas: Delimitação e individuação da área reivindicada, por meio de caracteres topográficos exatos,

bem como avaliação das benfeitorias implantadas pela Ré na mesma área, no decorrer do tempo.

Objeto: A área reivindicada, juntamente às benfeitorias a ela incorporadas, constituídas por edificações,

infra-estruturas sanitária, elétrica, asfáltica entre outras. Área situada à margem direita da Rodovia DF-001, (no sentido Sobradinho-Paranoá), aproximadamente no km 11,5, na Região Administrativa do Lago Norte, junto à cidade satélite do Paranoá-DF, na Área de Desenvolvimento Econômico do Lago Norte.

8.2 Juízo de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Alexânia – Estado de Goiás.

Processo no Autos no PROTOCOLO no

200502325253 2555 xxxxxxxxxxxxxxx Autor Réu Natureza do Feito

Sérgio Luiz de Moraes Diniz e outro. Graçamaria Vieira Menezes e outros. Ação de Produção Antecipada de Provas.

Todos os direitos autorais são reservados ao Perito / Autor, garantidos pela legislação vigente.

Metas:

Avaliação mercadológica das benfeitorias implantadas pelos Autores na parte que ocupavam do

imóvel desocupado.

Objeto: O objeto do presente trabalho consiste na produção de prova técnica suficiente para avaliação

correta de todo o imóvel e das benfeitorias nele contidas; trazendo para registro dos presentes Autos memória dos valores atuais, bem como vislumbre do status quo ante de todas as benfeitorias, captando o valor econômico e tecnológico de mercado, com sua exploração nos ramos da agropecuária e piscicultura.

8.3 Juízo Federal da 1ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal em Brasília.

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Brasília-DF: SHCES, Qd. 1305, Bl. “B”, Unid. 303, Cruzeiro Novo. CEP.: 70658-352. Fones: (61) 3879 9733 e 9139 0010, ainda (62) 9243 9422. Goiânia-GO: Rua 02, esq. c/ 05, n.º 170, Unid. 805 (“Flat”), Ed. La Residence, Setor Oeste. CEP.: 74.110-130. Fones: (62) 3096 1300, ramal 805, e ainda 9243 9422. Belo Horizonte-MG: Av. Contorno, n.º 6846, Conj. 303, Bairro de Lourdes. CEP.: 30.110-110. Fone/Fax: (34) 3282 1777. – Endereços Eletrônicos: “[email protected]” e ainda “[email protected]”.

Processo no Autos no PROTOCOLO no

1999.34.00.021943-2 xxxxxxxx xxxxxxxx Autor Réu Natureza do Feito

CONSTRUTORA LIX DA CUNHA S.A.

UNIÃO FEDERAL Classe 01500 - Ação Ordinária /Outras.

Todos os direitos autorais são reservados ao Perito / Autor, garantidos pela legislação vigente.

Metas:

Realização de prova pericial que constate a existência ou não do mencionado desequilíbrio

econômico-financeiro dos contratos CO 01/91 e CO 11/91 e o valor destinado à manutenção do equilíbrio contratual.

Objeto:

A Ação tem por objeto reclamar como um direito o pagamento de valor bastante para a

manutenção do equilíbrio econômico-financeiro dos Contratos Administrativos n.ºs CO 01/91 e CO 11/91 da construção dos Centros Integrados /Centros de Atendimento Integral à Criança – os denominados CAIC’s.

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Brasília-DF: SHCES, Qd. 1305, Bl. “B”, Unid. 303, Cruzeiro Novo. CEP.: 70658-352. Fones: (61) 3879 9733 e 9139 0010, ainda (62) 9243 9422. Goiânia-GO: Rua 02, esq. c/ 05, n.º 170, Unid. 805 (“Flat”), Ed. La Residence, Setor Oeste. CEP.: 74.110-130. Fones: (62) 3096 1300, ramal 805, e ainda 9243 9422. Belo Horizonte-MG: Av. Contorno, n.º 6846, Conj. 303, Bairro de Lourdes. CEP.: 30.110-110. Fone/Fax: (34) 3282 1777. – Endereços Eletrônicos: “[email protected]” e ainda “[email protected]”.

Documentos Anexos:

9. Comprovantes Segue lista dos documentos anexos, os mesmos dispostos em mídia eletrônica, contendo os

documentos digitais, seqüenciados pelos documentos encontradiços na forma material. Reporta-se à mídia gravada que acompanha a carta de apresentação do presente trabalho.

1. Cópia digital dos Autos, recebida para realização deste trabalho técnico.

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Brasília-DF: SHCES, Qd. 1305, Bl. “B”, Unid. 303, Cruzeiro Novo. CEP.: 70658-352. Fones: (61) 3879 9733 e 9139 0010, ainda (62) 9243 9422. Goiânia-GO: Rua 02, esq. c/ 05, n.º 170, Unid. 805 (“Flat”), Ed. La Residence, Setor Oeste. CEP.: 74.110-130. Fones: (62) 3096 1300, ramal 805, e ainda 9243 9422. Belo Horizonte-MG: Av. Contorno, n.º 6846, Conj. 303, Bairro de Lourdes. CEP.: 30.110-110. Fone/Fax: (34) 3282 1777. – Endereços Eletrônicos: “[email protected]” e ainda “[email protected]”.

Documento n.º 1: Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.

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Brasília-DF: SHCES, Qd. 1305, Bl. “B”, Unid. 303, Cruzeiro Novo. CEP.: 70658-352. Fones: (61) 3879 9733 e 9139 0010, ainda (62) 9243 9422. Goiânia-GO: Rua 02, esq. c/ 05, n.º 170, Unid. 805 (“Flat”), Ed. La Residence, Setor Oeste. CEP.: 74.110-130. Fones: (62) 3096 1300, ramal 805, e ainda 9243 9422. Belo Horizonte-MG: Av. Contorno, n.º 6846, Conj. 303, Bairro de Lourdes. CEP.: 30.110-110. Fone/Fax: (34) 3282 1777. – Endereços Eletrônicos: “[email protected]” e ainda “[email protected]”.

Documento n.º 2: Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.

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Brasília-DF: SHCES, Qd. 1305, Bl. “B”, Unid. 303, Cruzeiro Novo. CEP.: 70658-352. Fones: (61) 3879 9733 e 9139 0010, ainda (62) 9243 9422. Goiânia-GO: Rua 02, esq. c/ 05, n.º 170, Unid. 805 (“Flat”), Ed. La Residence, Setor Oeste. CEP.: 74.110-130. Fones: (62) 3096 1300, ramal 805, e ainda 9243 9422. Belo Horizonte-MG: Av. Contorno, n.º 6846, Conj. 303, Bairro de Lourdes. CEP.: 30.110-110. Fone/Fax: (34) 3282 1777. – Endereços Eletrônicos: “[email protected]” e ainda “[email protected]”.

Documento n.º 3: Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.

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Brasília-DF: SHCES, Qd. 1305, Bl. “B”, Unid. 303, Cruzeiro Novo. CEP.: 70658-352. Fones: (61) 3879 9733 e 9139 0010, ainda (62) 9243 9422. Goiânia-GO: Rua 02, esq. c/ 05, n.º 170, Unid. 805 (“Flat”), Ed. La Residence, Setor Oeste. CEP.: 74.110-130. Fones: (62) 3096 1300, ramal 805, e ainda 9243 9422. Belo Horizonte-MG: Av. Contorno, n.º 6846, Conj. 303, Bairro de Lourdes. CEP.: 30.110-110. Fone/Fax: (34) 3282 1777. – Endereços Eletrônicos: “[email protected]” e ainda “[email protected]”.

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nominada “Diretrizes_Relatorio”.