cafeicultura e mudanças climáticas rpv epamig
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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAISGOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAISSECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA, SECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA,
PECUPECUÁÁRIA E ABASTECIMENTORIA E ABASTECIMENTO
EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUEMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁÁRIA DE MINAS RIA DE MINAS GERAISGERAIS--EPAMIGEPAMIG
Pesquisas sobre mudanPesquisas sobre mudançças climas climááticas ticas no Brasilno Brasil
Regis Pereira Regis Pereira VenturinVenturinGladystonGladyston Rodrigues CarvalhoRodrigues CarvalhoPESQUISADORES/EPAMIG/CTSMPESQUISADORES/EPAMIG/CTSM
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•• InventInventáário do Painel Intergovernamental sobre rio do Painel Intergovernamental sobre MudanMudançças Climas Climááticas (IPCC);ticas (IPCC);
““A aA açção humana ão humana éé responsresponsáável por impor um ritmo de vel por impor um ritmo de degradadegradaçção do ambiente mais acelerado do que a ão do ambiente mais acelerado do que a capacidade de reposicapacidade de reposiçção natural dos ecossistemasão natural dos ecossistemas””
Uma das conseqUma das conseqüüências dessas atividades ências dessas atividades antrantróópicaspicassobre o meio ambiente sobre o meio ambiente éé o aquecimento Global o aquecimento Global
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““A reversão da curva do aquecimento global passa por A reversão da curva do aquecimento global passa por uma grande articulauma grande articulaçção integrada e transparente, entre ão integrada e transparente, entre governos, empresas e sociedade civilgovernos, empresas e sociedade civil””
-- UNANIMIDADE !?UNANIMIDADE !?
Vivemos em um processo constante de Vivemos em um processo constante de adaptaadaptaçção:ão:
DESENVOLVIMENTO TECNOLDESENVOLVIMENTO TECNOLÓÓGICOGICO
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Unidades da EPAMIG
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•• EXIGÊNCIAS CLIMEXIGÊNCIAS CLIMÁÁTICAS PARA O TICAS PARA O CAFEEIROCAFEEIRO
-- CONDICONDIÇÇÕES TÕES TÉÉRMICASRMICAS
<18°C e > 23°C
18-19°C22-23°C
19-22°C
arábica (Ta)
<21°CRegiões inaptas
21-22°CRegiões marginais
22-26°C Regiões aptas
canephoraAptidão
Camargo e Pereira, (1994) Evangelista et al. (2002)
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> 200
150-200
<150 mm
arábica
>400Regiões inaptas
200-400Regiões marginais
<200 mmRegiões aptas
canephoraAptidão
-- CONDICONDIÇÇÕES HÕES HÍÍDRICAS:DRICAS:
Camargo e Pereira, (1994) Evangelista et al. (2002)
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•Aptas: 48,7%;
•Aptas c/ irrig.: 36,2%
•Inaptas: 15,1%
-- Assad et al., 2004Assad et al., 2004Aumentos de temperatura de 1Aumentos de temperatura de 1°° a 5,8a 5,8°°C. C.
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Aquecimento global e a nova geografia da produção no Brasil (2008)
EMBRAPA UNICAMP
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•• CONSEQUÊNCIAS :CONSEQUÊNCIAS :
-- Eventos extremos : furacões, secas, geadas e Eventos extremos : furacões, secas, geadas e aumento de temperaturaaumento de temperatura
Efeitos da temperatura: > 34Efeitos da temperatura: > 34°°C: Menor produC: Menor produçção pelo ão pelo abortamento floral e a formaabortamento floral e a formaçção de estrelinhas.ão de estrelinhas.
Fundação Procafé, 2008Associado com altas temperaturas: abortamento e flores estrelinhas
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Dano fotoxidativo Escaldadura
(SILVA V.A, 2012)
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Mudanças para cafeicultura
• Alteração na distribuição geográfica da cultura• Alteração na fenologia – maturação e colheita• Aumento de necessidades hídricas das plantas-irrigação• Aumento de problemas fitossanitários
Alteração nos níveis de produtividade da cultura e qualidade doproduto
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Linhas de Pesquisa
• Genética – Variedades produtivas e adaptadas- Biotecnologia- Melhoramento
• Manejo – Eco-fisiologia – adaptação a regiões inaptas– Implantação – arborização, novos sistemas de plantio– Irrigação, nutrição, manejo nas entre-linhas,
combinação de cultivos e podas.• Monitoramento do comportamento de pragas e
doenças
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• Genética:• Biotecnologia
- Transgenia
- Processos propagativos• Agilidade nos programas de melhoramento• Clonagem • Arábica - embriogênese somática
– Utilização de híbridos F1 ou F2
(PROCAFÉ)
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•• MELHORAMENTO GENMELHORAMENTO GENÉÉTICOTICO::
-- SeleSeleçção de materiais ão de materiais
Capelinha e Turmalina Capelinha e Turmalina -- Meso Região do Meso Região do Jequitinhonha, Micro Região de Capelinha Jequitinhonha, Micro Região de Capelinha
Pirapora Pirapora -- Meso Região do Norte de Minas, Meso Região do Norte de Minas, Micro Região de Pirapora. Micro Região de Pirapora.
JaJaííbaba..
Rondônia Rondônia –– Tolerância a temperatura Tolerância a temperatura ––EMBRAPA e EPAMIG.EMBRAPA e EPAMIG.
Acre Acre -- IACIAC
Irrigação
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•• PESQUISAS :PESQUISAS :
-- IrrigaIrrigaçção, adaptaão, adaptaçção de materiais ão de materiais gengenéético e manejo tico e manejo
Projeto: Sistemas consorciados de produção de cafeeiros para agricultura familiar no Projeto Jaíba
Apoio financeiro ao projeto: MCT/CNPq/MDA/SAF/FNDCT/
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Projeto Jaíba
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Perímetro Irrigado do Jaíba(Silva V.A., 2012)
Temperatura média: 25-26ºC
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44,83 A124,84 B3,34 BGotejo
46,42 A106,62 A2,89 AAspersão
Ramos plagiotrópicos
Altura de planta
Diâmetro cauleSISTEMA
VARIEDADES DE CAFÉ ARABICA NO NORTE DE MINAS GERAIS SOB DOIS SISTEMAS DE
IRRIGAÇÃO
VII Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil
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11.09 B26.52 AIcatú 29443.39 B8.82 ATopázio4.71 B13.18 AAcaia Cerrado3.50 B9.55 AMundo novo4.37 B6.45 ACatucai 2015 Cerrado6.71 B8.47 ACatuai 99
12.82 B22.85 ACatuai 1449.80 B12.18 AObatâ
11.36 B28.09 ACatucai 24137verm.3.92 B11.90 ACatucai verm.20159.12 B21.62 ACatucai verm.470
12.67 B22.85 APalma 1 verm.3.88 B11.49 APalma 2 amarelo9.92 B23.91 APalma 2 verm.
GotejamentoAspersãoProdução
Variedades
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• Comportamento de variedades de café arábica em região quente Pirapora – MG
- Temp. m anual: 24,5ºC Altitude: 510m Espaçamento: 3,60 x 0,70m Irrigação: Pivô Agropecuária São Tomé
Matiello / Tomaziello
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Água Boa - MG(SILVA V.A, 2012)
Conilon em Minas Gerais
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-- AdaptaAdaptaçção de material genão de material genéético:tico:• Dados variedade Vitória em Água Boa - MG : sequeiro
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Conilon irrigado por aspersão (Mocambinho)
Conilon irrigado por gotejo (Mocambinho)
-- Sistema de irrigaSistema de irrigaçção:ão:
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•• Monitoramento de Pragas e DoenMonitoramento de Pragas e Doençças as
–– Ferrugem Ferrugem –– NematNematóóidesides–– Bicho mineiroBicho mineiro
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Evolução da ferrugem do cafeeiro e do clima São Sebastião do Paraíso-MG período de 20 anos
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez0
20
40
60
80
0
100
200
300
400
500
PRECIPITAÇÃOFERRUGEM (%)TEMPERATURA MEDIA
1991Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
0
20
40
60
80
0
100
200
300
400
PRECIPITACAOFERRUGEM (%)TEMPERATURA MEDIA
1992
Período de duração da incidência máxima da doença
Ponto de inflexão das curvas de progresso da doença
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Curvas de progresso da ferrugem do cafeeiro (Hemileia vastatrix Berk.& Br.)em relação à absorção de fungicida aplicado via solo.
Lavras-MG. Ano agrícola 2001/2002
0
0,01
0,02
0,03
0,04
0,05
0,06
0,07
0,08
0,09
Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
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> Temperatura
> velocidade de multiplicação
Meloidogyne paranaensis
Cafeeiro sob estresse, de origem biológica ou não:
- consequências agravadas quando as raízes estão parasitadas pelo nematóide.
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•• MANEJO DA LAVOURA MANEJO DA LAVOURA
6,43 aMata3,67 bS.Capina2,85 cdCapina Manual2,54 dH.Pré emergente2,79 cdH.Pós emergente2,66 cdRotativa2,71 cdGrade3,09 cRoçadeiraMédia Método
Matéria orgânica (%)
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Sombreamento
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CamargoSecretaria da Agricultura, Indústria e Comérico do Estado de São Paulo - 1945
Processo Novo!!
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Camargo (1990)“A prática do sombreamento, como se sabe,
tem falhado no Brasil. Certamente, a causa principal é a condução desacertada, tornando a iluminação deficiente. Resultados experimentais e observações de campo mostram que as árvores de sombra não devem cobrir mais que 20-30% do cafezal. Só em casos de áreas mais quentes e secas as coberturas podem chegar a 50%”.
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Arborização:
alteração programada do microclima
atenuar as conseqüências da elevação de temperatura
alterar o zoneamento agroclimatológico da cafeicultura
Sobrevivência da atividade
Áreas hoje aptas podem se tornar marginais.
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•• ArborizaArborizaçção em cafezais e sua climatologiaão em cafezais e sua climatologia
•Resultado de Trabalhos: 20 a 30% de sombreamento.
Caramori et al. (1997) recomenda 70 árvores de grevílea/ha sem perda na produção do cafeeiro.
•Lavouras arborizadas com grevílias - 16 x 16m (40 árvores/ha).
-Tmáx sob o bosque foi 2°C menor
-Tmín foi de 2°C maior que no comum
(Fonte: Fazuoli, L. C. ; Thomaziello, R. A.; Camargo, M. B. P. – 2007 ).
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José Ricardo Macedo PezzopanePaulo Boller Gallo
Paulo Sérgio de Souza
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Aléias e estação meteorológica do Inmet a pleno sol. EPAMIG. São Sebastião do Paraíso-MG. 2012.
13,83 b20,39 a27,28 a13,45bPleno sol
12,12 a20,41 a27,66 a15,54aAléias
MédiaMáximaMínimaAmplitude
Temperatura (°C)Tratamento
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•• ConsConsóórcio do cafeeiro com leguminosas arbrcio do cafeeiro com leguminosas arbóóreas: reas: incidência de doenincidência de doenççasas
Folhas com ferrugem e cercosporiose (%) – 2005
S. q- vento = 50,0 / 29,9 b
Guandú = 65,0 / 17,7 a
Leucena = 75,0 / 16,6 a
Bracatinga = 81,6 / 14,7 a
Cássia = 80,0 / 12,2 a
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•• ArborizaArborizaçção do cafeeiro com ão do cafeeiro com macadâmiamacadâmia e incidência e incidência de doende doenççasas
Folhas com ferrugem e cercosporiose (%) – abril 2007
1. Café Pleno Sol = 30,9 / 11,4
2. Café e macadâmia = 40,5 / 6,2
3. Café e macadâmia = 35,7 / 9,5
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Porcentagem de folhas minadas de 2003 a 2007 em função da influência de aléias de diferentes espécies leguminosas arbóreas. (Rebeles et al., 2008)
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Free Air Carbon Dioxide Enrichment – (Face)
Embrapa Meio Ambiente – JAGUARIÚNA- SP.
(Foto: Raquel Ghini – Embrapa Meio Ambiente)
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Conclusões • A convivência com o aumento da temperatura mundial
exigirá esforços de todas as áreas de conhecimento na cafeicultura.
• O conhecimento já adquirido a respeito da cultura do café deverá ser preponderante na atenuação dos efeitos das alterações climáticas e fornecerão subsídios para que a cafeicultura brasileira continue sustentável e produtiva.
• Novas pesquisas devem ser estimuladas para encontrar soluções aos desafios vindouros.
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![Page 46: Cafeicultura e mudanças climáticas RPV EPAMIG](https://reader030.vdocuments.com.br/reader030/viewer/2022013119/568bd8631a28ab2034a32bb1/html5/thumbnails/46.jpg)
![Page 47: Cafeicultura e mudanças climáticas RPV EPAMIG](https://reader030.vdocuments.com.br/reader030/viewer/2022013119/568bd8631a28ab2034a32bb1/html5/thumbnails/47.jpg)
• O caminho a ser percorrido nos próximos 80 anos não deverá ser tão penoso quanto dos 80 anos passados.
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