rotinas trabalhistas e previdenciarias

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CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL

ROTINAS TRABALHISTAS E PREVIDENCIRIAS PARA ORGANIZAES CONTBEIS

Porto Alegre Janeiro-2009

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Editor: CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL Rua Baronesa do Gravata, 471 90160-070 Porto Alegre-RS Fone/fax (51) 3254-9400 Correio eletrnico: [email protected] Internet: www.crcrs.org.br

Coordenao-geral: Contador Rogrio Rokembach Conselheiro Presidente do CRCRS Autor: Tcn. Cont. RENATO MENDONA DA ROCHA Tiragem: 3.000 exemplares 5 edio revista e atualizada

Distribuio gratuita. PROIBIDA A VENDA.

Os conceitos emitidos neste livro so de inteira responsabilidade do autor.

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APRESENTAO

Colega: O Programa de Fiscalizao Preventiva Educao Continuada do CRCRS tem o objetivo de proporcionar meios para a atualizao e aprimoramento dos profissionais da Contabilidade do Rio Grande do Sul. Esta ao tambm alcanada mediante a edio de livros, com abordagens tanto tcnicas quanto da legislao profissional contbil e das normas vigentes. Assim, afinados com essa diretiva, estamos, pois, mais uma vez pondo disposio da Classe Contbil esta publicao, que trata do tema Rotinas Trabalhistas e Previdencirias para Organizaes Contbeis. Manifestamos nossos agradecimentos ao autor, Tcn. Cont. Renato Mendona da Rocha, pelo trabalho realizado.

Porto Alegre, 02 de janeiro de 2009. Contador ROGRIO ROKEMBACH Conselheiro Presidente

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SUMRIO 1 INTRODUO ................................................................................. 09 2 FUNO DO DEPARTAMENTO PESSOAL ......................... 10 2.1 Recrutamento .............................................................................. 10 2.1.1 Elaborao de anncios .................................................... 11 2.2 Seleo .......................................................................................... 11 2.2.1 Formulrio de solicitao de emprego ........................... 11 2.2.2 Entrevista ............................................................................ 11 2.2.3 Testes ................................................................................... 12 2.3 Treinamento ................................................................................ 12 2.3.1 Treinamento de ambientao .......................................... 12 2.3.2 Treinamento especfico .................................................... 13 3 ADMISSO DE EMPREGADOS ................................................. 14 3.1 Documentos obrigatrios ......................................................... 14 3.2 Contrato de trabalho ................................................................... 14 3.2.1 Contrato de experincia .................................................... 14 3.2.2 Contrato por prazo indeterminado ................................ 15 3.3 Livro ou ficha de registro de empregados .............................. 16 4 EXIGNCIAS LEGAIS ................................................................... 17 4.1 Livro de Inspeo do Trabalho ................................................ 17 4.2 Quadro de horrio de trabalho ................................................. 17 4.3 Livro ou relgio-ponto .............................................................. 18 4.4 CAGED Cadastro Geral de Empregados e Desempregados .................................................................................. 18 4.5 CIPA Comisso Interna de Preveno de Acidentes ............................................................................................. 19 4.6 PCMSO Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional ............................................................................. 19 4.7 PPP Perfil Profissiogrfico Previdencirio ......................... 20 4.8 Vale-Transporte .......................................................................... 21 5 DISSDIO, ACORDO, CONVENO COLETIVA DE TRABALHO E SENTENA NORMATIVA.................................. 22 6 SALRIO ............................................................................................. 23 6.1 Salrio-mnimo ............................................................................ 23 5

6.2 Forma de pagamento de salrios ...............................................23 6.2.1 Salrio mensal ..................................................................... 23 6.2.2 Salrio quinzenal ................................................................ 24 6.2.3 Salrio semanal ................................................................... 24 6.2.4 Salrio comisso ................................................................. 24 6.3 Salrio extra ................................................................................. 24 6.4 Adicionais ..................................................................................... 25 6.4.1 Adicional noturno ............................................................. 25 6.4.2 Adicional de periculosidade ............................................. 25 6.4.3 Adicional de insalubridade ............................................... 25 6.5 Salrio-famlia .............................................................................. 26 6.5.1 Quanto ao seu pagamento ............................................... 27 6.5.2 Quanto aos demais beneficiados ..................................... 27 6.6 Salrio-maternidade .................................................................... 28 6.6.1 Quanto s suas condies .................................................28 6.6.2 Quanto ao seu valor .......................................................... 28 6.6.3 Quanto ao pagamento do salrio-maternidade ............. 28 6.6.4 Quanto ao perodo de recebimento do salrio-maternidade ...................................................................... 29 6.6.5 Quanto localidade de recebimento do salrio-maternidade ...................................................................... 29 6.6.6 Quanto sua durao ....................................................... 29 6.6.7 Quanto demisso da gestante ....................................... 29 6.7 Dcimo terceiro salrio .............................................................. 30 7 FALTAS JUSTIFICADAS ................................................................ 31 8 FRIAS ................................................................................................. 32 8.1 Direito a frias ............................................................................. 32 8.2 Perda do direito a frias ............................................................. 32 8.3 poca de frias ............................................................................ 33 8.4 Frias coletivas ............................................................................ 33 8.5 Abono pecunirio ....................................................................... 34 8.6 Abono de 1/3 (um tero) constitucional ................................ 34 8.7 Acumulao de perodos frias em dobro .......................... 34 9 INSS ....................................................................................................... 35 9.1 Recolhimento previdencirio .................................................... 35 9.2 Recolhimento em GPS contribuinte individual ................. 35 9.3 Obrigaes das empresas para com o INSS .......................... 35

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10 FGTS ................................................................................................... 36 10.1 Depsito .................................................................................... 36 10.1.1 Outras obrigaes de depsito do FGTS ................... 36 10.1.2 Base de clculo e alquota aplicvel .............................. 37 10.1.3 FGTS de diretor no empregado e empregado domstico ................................................................. 37 11 PIS/PASEP ........................................................................................ 38 11.1 Cadastramento .......................................................................... 38 11.2 RAIS Relao Anual de Informaes Sociais ................... 38 12 DEMISSO DE EMPREGADO ................................................. 39 12.1 Causas da demisso .................................................................. 39 12.2 Aviso-prvio AP .................................................................... 39 12.3 Resciso do contrato de trabalho ........................................... 39 12.4 Homologao ............................................................................ 39 12.5 Seguro-desemprego .................................................................. 40 13 O TRABALHO DO ESTAGIRIO ............................................ 41 13.1 Contrato de estagirio .............................................................. 41 14 PARTE PRTICA ........................................................................... 42

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1 INTRODUOEste livro intitulado Rotinas Trabalhistas e Previdencirias para Organizaes Contbeis no tem a inteno de ser um compndio, mas, sim, de subsidiar os colegas, principalmente aqueles que esto iniciando seus trabalhos na rea de pessoal, e que necessitam um manual prtico e de orientao atualizada. Procurou-se descrever de forma sucinta e tratar objetivamente as rotinas dirias no trabalho do departamento pessoal das empresas e dos escritrios de Contabilidade, facilitando a escolha de procedimentos e recursos que ajudem a solucionar problemas que, porventura, surjam no dia a dia do trabalho profissional.

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2 FUNO DO DEPARTAMENTO DE PESSOALPara desenvolver suas atividades a empresa precisa de pessoas, as quais constituem os seus recursos humanos. Elas so fundamentais para que a empresa possa atingir seus objetivos (resultados). Mas, para que isso acontea, as pessoas que compem a organizao precisam ser eficientes. Quanto mais eficientes, melhores resultados sero alcanados pela empresa. De nada adianta dispor de timos recursos materiais (mquinas, equipamentos, dinheiro, etc.) e de excelentes recursos tcnico-administrativos (formulrios, documentos, etc.), se ela no possuir recursos humanos capacitados e motivados a utiliz-los. Para conseguir bons recursos humanos, a empresa deve: recrutar e selecionar pessoas com aptides desejadas; desenvolver essas aptides individuais mediante programas de treinamento; e motivar os empregados por meio de incentivos. O setor responsvel por essas atividades pode ter as seguintes denominaes: Departamento de Pessoal; Departamento de Recursos Humanos; ou Seo ou Setor de Pessoal. A opo pelos nomes acima apresentados fica a critrio da empresa, combinando com a sua dimenso e sistema de diviso interna.

2.1 RecrutamentoRecrutamento a busca por recursos humanos para suprir as necessidades da empresa. Antes de iniciar o recrutamento, a empresa precisa definir as caractersticas do empregado que deseja contratar. Entre essas caractersticas, destacam-se: escolaridade, experincia na atividade, etc. Existem vrios meios de executar o recrutamento: anncios em jornais; indicaes dos prprios funcionrios da empresa;

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rdio, TV e internet; cartazes na frente da empresa; utilizao de agncias de emprego; busca em escolas e faculdades.

2.1.1 Elaborao de annciosUm anncio de jornal, para atingir seus objetivos, deve conter os seguintes itens: o ttulo do cargo ou funo auxiliar de departamento pessoal, gerente, auxiliar de Contabilidade, etc as caractersticas da empresa tipo de empresa, localizao, horrio de trabalho, etc.; o que oferece salrio, benefcios e outras vantagens; forma de contato onde ir, a quem procurar, em qual horrio, etc.; ou ainda, outra forma de contato.

2.2 SeleoO objetivo da seleo escolher a pessoa mais adequada para preencher a vaga. Em geral, as empresas utilizam os seguintes instrumentos para selecionar seus empregados: formulrios de solicitao de emprego; entrevistas; testes.

2.2.1 Formulrio de solicitao de emprego uma ficha que os candidatos vaga devem preencher.

2.2.2 EntrevistaO objetivo da entrevista de seleo conhecer as caractersticas do candidato. Para isso, fazem-se perguntas abordando os seguintes aspectos: vida profissional para verificar se o candidato j trabalhou; quantas vezes mudou de emprego e quais os motivos da mudana; sua experincia profissional; 11

vida escolar para verificar se o candidato estuda, se parou de estudar e, se for o caso, por que isso ocorreu; se pretende continuar estudando; quais matrias mais gosta; pretenses profissionais para verificar o que o candidato espera da empresa e o que pretende dar-lhe em troca.

2.2.3 TestesPela entrevista, no possvel verificar quais so as aptides do candidato. Essa verificao feita por meio de testes. Os testes procuram verificar se os candidatos possuem aptides para exercer determinada funo. Para verificar, por exemplo, se os candidatos possuem aptides para atuar na rea de pessoal, podem ser utilizados os seguintes testes: redao de um texto: para verificar se o candidato redige de forma compreensvel e correta; exerccios aritmticos: para verificar se o candidato soluciona questes e problemas com a utilizao das quatro operaes e de clculos de percentagem e juros; questes de conhecimentos gerais: para verificar o grau de conhecimento geral do candidato; informtica: conhecimentos bsicos e utilizao do equipamento; teste psicolgico: esse tipo de teste exige a participao de um psiclogo no processo de seleo. Os testes psicolgicos so optativos, de acordo com os interesses da empresa em relao ao selecionado. Procura-se verificar, principalmente, as aptides do candidato, isto , a inteligncia, a memria e a ateno.

2.3 TreinamentoO treinamento consiste em transmitir aos empregados os conhecimentos necessrios para o desempenho da sua funo. Os tipos de treinamento mais praticados so os de ambientao e o especfico.

2.3.1 Treinamento de ambientao o treinamento dado ao empregado logo aps a sua admisso. Seu objetivo informar o novo funcionrio sobre os diferentes aspectos da

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organizao da empresa. Um programa de treinamento de ambientao deve abranger os seguintes aspectos: apresentar o novo empregado aos colegas; dar conhecimento sobre o histrico da empresa: fundao, desenvolvimento, estgio atual, sistema de organizao; apresentar as chefias superiores; informar sobre os benefcios sociais e recreativos que a empresa oferece.

2.3.2 Treinamento especfico o treinamento que procura preparar o empregado para exercer determinada funo. O treinamento especfico de um funcionrio do Departamento de Pessoal, por exemplo, deve transmitir o conhecimento de toda a atividade desempenhada dentro do setor de pessoal de uma empresa.

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3 ADMISSO DE EMPREGADOS3.1 Documentos obrigatriosPara que se faa possvel a admisso de empregado, torna-se indispensvel que ele possua e apresente, no Departamento de Pessoal, a seguinte documentao, obrigatria, conforme normas do Ministrio do Trabalho: CTPS Carteira do Trabalho e Previdncia Social; atestado mdico admissional (expedido por mdico do trabalho); no mnimo uma foto 3x4 (ser anexada no livro ou ficha de Registro de Empregados); comprovante de residncia para fins de recebimento de vale-transporte; CPF Cadastro de Pessoa Fsica; carto ou nmero do PIS, caso houver; certido de nascimento dos filhos menores de 14 anos, carto de vacinao dos menores de 7 anos e atestado de matrcula e frequncia escolar semestral dos maiores de 7 anos, para fins de recebimento do salrio-famlia. de suma importncia que, alm dos documentos obrigatrios, sejam solicitados outros documentos ao empregado, acessrios, para a sua total identificao, bem como para o preenchimento no livro ou ficha de Registro de Empregado, tais como: certificado de reservista (para homens com mais de 18 anos), ttulo eleitoral (para pessoas com mais de 16 anos), carteira de identidade, certido de casamento, etc.

3.2 Contrato de trabalhoUm contrato de trabalho elaborado da seguinte forma:

3.2.1 Contrato de experincia um contrato de trabalho normal, porm com um perodo de vigncia preestabelecido, sendo o mximo previsto em lei por 90 (noventa) dias, podendo haver somente uma prorrogao.

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Exemplo 1: Contrato de experincia Prorrogao Total Exemplo 2: Contrato de experincia Prorrogao Total

= ............................................... 45 dias = ............................................... 45 dias = ............................................... 90 dias = ............................................... 30 dias = ............................................... 30 dias = ............................................... 60 dias

No primeiro exemplo, atingimos o mximo de vigncia de contrato de experincia 90 (noventa) dias, com uma prorrogao. No segundo exemplo, no atingimos o mximo de vigncia de contrato de experincia, mas como permitida somente uma prorrogao, o prazo mximo, neste caso, de 60 (sessenta) dias. Podemos, tambm, elaborar um contrato de experincia por 90 (noventa) dias. Nesse caso no h prorrogao. Se o empregado for dispensado injustamente antes do trmino do prazo do contrato de experincia, dever o empregador efetuar o pagamento de indenizao, a razo de 50% do(s) salrio(s) que seria(m) devido(s) a partir do dia seguinte da dispensa, at o seu trmino, conforme previamente estipulado. Caso o empregado solicite sua demisso na vigncia de seu contrato de experincia estar sujeito ao pagamento da indenizao nos mesmos moldes que o empregador, ou seja, 50% do(s) salrio(s) que receberia a partir do dia seguinte de seu pedido de dispensa at o trmino do contrato de experincia. necessrio o termo rescisrio de contrato, mesmo que seja negativo.

3.2.2 Contrato por prazo indeterminado um contrato normal, em que no existe perodo de vigncia preestabelecido. Normalmente, quando acaba a vigncia do contrato de experincia, no havendo a dispensa por parte do empregador, nem o desejo de ser dispensado, por parte do empregado, entra-se no perodo de contrato por tempo indeterminado.

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3.3 Livro ou ficha de registro de empregadosTanto o livro como a ficha tem a finalidade de identificar o empregado, inclusive com foto, constando, ainda, a data de admisso, funo, salrio, forma de pagamento, etc. Normalmente, usa-se o livro quando o nmero de empregados reduzido e a empresa no utiliza ou no possui meio eletrnico ou informatizado.

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4 EXIGNCIAS LEGAIS4.1 Livro de Inspeo do TrabalhoAs empresas sujeitas inspeo do trabalho so obrigadas a possuir um livro denominado Inspeo do Trabalho, a fim de que nele seja registrada, pelo agente de inspeo, sua visita ao estabelecimento, declarando a data e a hora do incio e trmino desta, assim como o resultado da inspeo. Nesse livro sero registradas, ainda, se for o caso, todas as irregularidades verificadas e as exigncias feitas, com os respectivos prazos para atendimento, devendo ser anotados, tambm, pelo agente da inspeo, de modo legvel, os elementos de sua identificao funcional. Cada empresa dever possuir seu livro prprio, que dever permanecer no prprio estabelecimento. Assim, havendo mais de um estabelecimento (filial ou sucursal), cada um dever ter o seu livro de inspeo, sendo vedada, pois, a sua centralizao. As empresas atualmente esto dispensadas do registro do livro nas Delegacias Regionais do Trabalho e as microempresas esto desobrigadas de manter o livro Inspeo do Trabalho. Apesar de desobrigadas, aconselha-se que as microempresas mantenham este livro, pois nele ficam registradas todas as visitas e fiscalizaes por parte do Ministrio do Trabalho, e as notificaes em folhas esto mais sujeitas ao extravio.

4.2 Quadro de horrio de trabalhoO quadro de horrio de trabalho obrigatrio, podendo a empresa optar pelo modelo simplificado, devendo afix-lo em local bem visvel. Com relao aos empregados menores (de 14 a 18 anos), a empresa deve relacion-los em quadro de horrio especial, adquirido em papelarias especializadas (quadro de horrio de trabalho de menores). O quadro de horrio de trabalho simplificado foi criado pela Portaria MTB n 3.088, de 28 de abril de 1980, e pode ser utilizado pelas empresas cujos empregados da mesma seo ou turma obedeam a um horrio nico. As microempresas esto dispensadas de afixar o quadro de horrio de trabalho. Recomenda-se, entretanto, a sua afixao, para que sejam evitados malentendidos. 17

4.3 Livro ou relgio-pontoPara estabelecimento com mais de 10 (dez) empregados, obrigatria a marcao do ponto, com a anotao da hora de entrada e sada, devendo ser assinalados os intervalos para repouso. recomendvel, independentemente do nmero de empregados, que se mantenha um controle do ponto, evitando, em muitos casos, aborrecimentos, constrangimentos e denncias Justia do Trabalho. A marcao do ponto pode ser feita por meio de registros mecnicos ou eletrnicos, isto , mediante relgio-de-ponto, ou manuscrita em livro ou carto-ponto. Tratando-se de empregados que executam seu trabalho externamente, o horrio constar de ficha ou papeleta em seu poder. O carto-ponto individual, perfeitamente identificado em seu anverso, podendo substituir a obrigatoriedade do quadro de horrio de trabalho. Para o registro eletrnico, utiliza-se o prprio crach (com sistema magnetizado) de identificao do empregado. Toda a documentao, neste caso, a trabalhista, para ter f publica, no pode conter rasuras. Sugere-se que seja preservada e cuidada pelo empregador, pois, sendo necessria a sua utilizao como meio de prova, estar em perfeitas condies, no levantando dvidas de sua veracidade.

4.4 CAGED Cadastro Geral de Empregados e DesempregadosCumprindo as determinaes da Lei n 4.923-65, os estabelecimentos que registrarem movimento de empregados (admisso e desligamento) devero informar ao Ministrio do Trabalho at o dia 07 (sete) do ms seguinte os movimentos havidos. Para cumprir a exigncia, enviam-se pela internet os dados por meio do ACI Aplicativo do CAGED Informatizado , disponvel na pgina www.caged.gov.br.

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4.5 CIPA Comisso Interna de Preveno de AcidentesAs empresas privadas e pblicas e os rgos governamentais que possuam empregados regidos pela CLT Consolidao das Leis do Trabalho com mais de 20 empregados, ficam obrigados a organizar e manter em funcionamento, por estabelecimento, uma CIPA Comisso Interna de Preveno de Acidentes, regulada pela NR-5 (Norma Regulamentadora n 5). O objetivo da CIPA observar e relatar condies de risco nos ambientes de trabalho e solicitar medidas para reduzir, com o objetivo de eliminar, os riscos existentes. A CIPA ser composta de representantes do empregador e dos empregados, de forma paritria. Os representantes dos empregados sero eleitos por seus pares, para um mandato de um ano, conjuntamente com os suplentes. A composio da CIPA segue quadro especfico de acordo com o nmero de empregados da empresa e seu grau de risco de acidentes.

4.6 PCMSO Programa de Controle Mdico de Sade OcupacionalDe acordo com a NR-7 (Norma Regulamentadora n 7) do Ministrio do Trabalho e Emprego, as empresas devero manter o PCMSO, a ser elaborado e coordenado por mdico do trabalho. Durante o seu desenvolvimento, o PCMSO tem por objetivo a preveno e preservao da sade do conjunto dos trabalhadores da empresa. Assim, para que o Programa tenha xito, todos os empregados devero realizar, obrigatoriamente, os seguintes exames mdicos: admissional; revisional; demissional; de retorno ao trabalho; de mudana de funo. 19

4.7 PPP Perfil Profissiogrfico Previdencirio)O PPP Perfil Profissiogrfico Previdencirio um documento histrico-laboral do empregado, destinado a prestar informaes Previdncia sobre, por exemplo, a atividade que exerce, a exposio a agentes nocivos, a intensidade e a concentrao do agente, exames mdicos, alm de dados sobre a empresa. Tambm registra informaes administrativas, atividades desenvolvidas, registros ambientais com base no LTCAT e resultados de monitorizaro biolgica com base no PCMSO (NR-7) e PPRA Programa de Preveno de Riscos Ambientais (NR-9). O PPP foi institudo para todas as empresas independente do nmero de empregados, e contempla, inclusive, informaes pertinentes concesso de aposentadoria especial e aos formulrios antigos SB-40, Dises E 5235, DSS-8030, os quais deixaram de ter eficcia a partir de 1 de julho de 2003, ressalvado o disposto a seguir. Os formulrios antigos SB-40, DISES 5235, DSS-8030, emitidos na poca em que o segurado exercia a atividade, devero ser aceitos, exceto no caso de dvida justificada quanto a sua autenticidade. A partir de 1 de novembro de 2003, o PPP tornou-se obrigatrio para todas as empresas. O PPP respalda ocorrncias e movimentaes em GFIP Guia de Recolhimento do FGTS e Informaes Previdncia Social , sendo elaborado pela empresa empregadora, pelo rgo Gestor de Mo de Obra (OGMO), no caso do Trabalhador Porturio Avulso (TPA) e pelo respectivo sindicato da categoria, no caso de trabalhado avulso no porturio. O sindicato de categoria ou o OGMO esto autorizados a preencher o formulrio DIRBEN-8030 ou o PPP somente para trabalhadores avulsos e a eles vinculados. O PPP deve ser elaborado pela empresa com base no LTCAT Laudo Tcnico de Condies Ambientais do Trabalho , e assinado pelo seu representante legal ou seu preposto, indicando o nome do mdico do trabalho e do engenheiro de segurana do trabalho, em conformidade com o direcionamento do SESMT Servio Especializado em Engenharia de Segurana e Medicina do Trabalho.

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O PPP deve ser mantido atualizado magneticamente ou por meio fsico com a seguinte periodicidade: anualmente, na mesma poca em que forem apresentados os resultados da anlise global do desenvolvimento do PPRA, do PGR, do PCMAT e do PCMSO; nos casos de alterao de leiaute da empresa com alteraes de exposies de agentes nocivos mesmo que o cdigo da GFIP/ SEFIP no se altere. O PPP dever ser emitido obrigatoriamente por meio fsico nas seguintes situaes: por ocasio do encerramento de contrato de trabalho, em duas vias, com fornecimento de uma das vias para o empregado mediante recibo; para fins de requerimento de reconhecimento de perodos laborados em condies especiais; para fins de concesso de benefcios por incapacidade, a partir de 1-11-2003, quando solicitado pela Percia Mdica do INSS. A comprovao do exerccio de atividade especial ser feita pelo PPP emitido pela empresa, com base em laudo tcnico de condies ambientais de trabalho expedido por mdico do trabalho ou engenheiro de segurana, conforme Anexo XV ou, alternativamente, at 30 de junho de 2003.

4.8 Vale-transporteDe acordo com a Lei n 7.418, de 16 de dezembro de 1985, regulamentada pelo Decreto n 92.180, de 19 de dezembro de 1985, o trabalhador tem o direito ao recebimento do vale-transporte para seu deslocamento at o local de trabalho. O vale-transporte ser entregue ao trabalhador, mediante recibo, no incio de cada ms, em formato de fichas, que so fornecidas pelas empresas de transportes coletivos e adquiridas pela empresa empregadora. Tambm tem o formato de carto, sendo recarregvel mensalmente e adquirido pela empresa empregadora. O vale-transporte no poder ser pago diretamente ao empregado, sob a forma de numerrio. Os valores dos vales-transporte entregues ao trabalhador podero ser descontados no fim do ms, na folha de pagamento, at o limite de 6% (seis por cento) de seu salrio-base.

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5 DISSDIO, ACORDO, CONVENO COLETIVA DE TRABALHO E SENTENA NORMATIVADissdio Coletivo: ao proposta Justia do Trabalho por pessoa jurdica (sindicatos, federaes ou confederaes) para solucionar questes que no foram solucionadas na negociao direta. Acordo: instrumento originado na negociao coletiva entre uma entidade representativa de uma categoria de trabalhadores e uma empresa. Conveno Coletiva: instrumento em que so fixadas as normas para a relao de trabalho a ser firmada entre dois ou mais sindicatos representativos da categoria econmica e de profissionais. Sentena Normativa: decises proferidas pelo TRT Tribunal Regional do Trabalho ou TST Tribunal Superior do Trabalho , no julgamento dos dissdios coletivos.

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6 SALRIO a remunerao devida pelo empregador ao empregado pela prestao de servios do ltimo, em decorrncia de um contrato de trabalho, sendo inadmissvel sua redutibilidade. permitido que o salrio seja pago em parte por utilidades, num percentual mximo de 70% (setenta por cento), sendo o mnimo aceitvel de 30% (trinta por cento) em numerrio.

6.1 Salrio-mnimo institudo pelo governo federal, anualmente. Nenhum empregado poder receber menos que o previsto pelo salrio-mnimo por trabalho executado nas horas regulares da empresa. Um empregado poder receber menos que o salrio-mnimo quando tambm trabalhar com carga horria reduzida, ou seja, receber na proporo de sua carga horria, efetivamente trabalhada. importante salientar que o trabalhador tem direito ao piso salarial regional, que institudo pelo Estado, anualmente, que dever ser obedecido pelos segmentos econmicos que o envolvem.

6.2 Forma de pagamento de salriosAo se concluir determinado perodo de trabalho, seja ele semanal, quinzenal ou mensal, ter o empregado o direito de receber seu salrio, sendo este fixado em seu contrato de trabalho e inscrito na CTPS Carteira de Trabalho e Previdncia Social. Note-se que o critrio a ser adotado para a fixao do salrio nada tem a ver com os intervalos que se pagam ao empregado. Exemplo: um empregado com sua base de clculo em horas pode receber por ms. Sua base de clculo a hora, mas a forma de pagamento mensal.

6.2.1 Salrio mensal estabelecido com base no calendrio oficial, sendo apurado no fim de cada ms o valor a ser percebido pelo empregado, considerando ms, para todos os fins, o perodo de 30 (trinta) dias, no se levando em consi-

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derao se este ms tem 28, 29 ou 31 dias. Nessa forma de pagamento de salrios, dever o empregador pagar ao seu empregado at o quinto dia til do ms seguinte, sendo considerado o sbado como dia til.

6.2.2 Salrio quinzenal estabelecido com base em quinze dias do ms, devendo o valor apurado ser pago at o 5 (quinto) dia da quinzena vencida, ou seja, os pagamentos sero efetuados no dia 20 (vinte) do ms correspondente e no dia 5 (cinco) do ms subsequente.

6.2.3 Salrio semanalTem como base a semana, devendo o valor ser apurado at o 5 (quinto) dia da semana vencida.

6.2.4 Salrio comissoA comisso a forma de salrio pelo qual o empregado recebe um percentual do produto cuja venda intermedeia. sempre assegurada ao empregado a percepo de, no mnimo, um salrio-mnimo ou piso salarial da categoria profissional.

6.3 Salrio extraA durao normal de trabalho de 7 (sete) horas e 33 (trinta e trs) minutos dirios e de 44 (quarenta e quatro) horas semanais, salvo casos especiais previstos em lei. Tal jornada pode ser acrescida de horas suplementares, em nmero no excedente de duas, dirias, mediante acordo por escrito entre o empregado e o empregador, ou contrato coletivo de trabalho, sendo que, nesse caso, as horas extras devero sofrer um acrscimo de, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da hora normal. No caso de horas extraordinrias em domingos e feriados, o acrscimo ser de 100% (cem por cento) sobre a hora normal. Ressalva-se que, em determinadas categorias profissionais, os empregados logram maiores percentuais sobre as horas, mediante acordos, convenes coletivas ou sentenas normativas.

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6.4 Adicionais6.4.1 Adicional noturnoConsidera-se noturno o trabalho realizado das 22 (vinte e duas) horas de um dia s 5 (cinco) horas do dia seguinte; isso para o trabalhador urbano. J para o trabalhador rural (que trabalha na lavoura), o trabalho noturno das 21 (vinte e uma) horas de um dia s 5 (cinco) horas do dia seguinte; e para o rural que trabalha na pecuria, das 20 (vinte) horas de um dia s 4 (quatro) horas do outro. Para o trabalhador urbano, a hora noturna tem a durao normal de 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos. Para o trabalhador rural, a hora tem durao normal da diurna, ou seja, 60 (sessenta) minutos. Para o trabalhador urbano, alm da reduo da hora normal, substitui o adicional noturno de pelo menos 20% (vinte por cento) sobre o valor da hora normal diurna. Para o trabalhador rural, no existe a vantagem da reduo da hora; em contrapartida, o adicional noturno de, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) sobre o valor da hora normal diurna. No caso de o empregado fazer horas extras noturnas, deve-se aplicar o adicional de horas extras sobre o valor da hora noturna. importante observar o que consta nos acordos, convenes coletivas e sentenas normativas, os quais podero modificar os percentuais acima especificados.

6.4.2 Adicional de periculosidadeSo consideradas atividades ou operaes perigosas aquelas que, por sua natureza ou mtodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamveis ou explosivos, em condies de risco acentuado. O empregado que trabalha em condies de periculosidade faz jus a um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salrio que percebe. Se o empregado j recebe o adicional de insalubridade poder optar em receber este ou aquele, sendo possvel receber somente um deles.

6.4.3 Adicional de insalubridadeSo consideradas insalubres as atividades que, por sua natureza, condies ou mtodos de trabalho, expem o empregado a agentes nocivos sade, acima dos limites e tolerncia fixados em razo da nature25

za e da intensidade do agente e o tempo de exposio aos seus efeitos. A insalubridade ser caracterizada e classificada em consonncia com as normas baixadas pelo Ministrio do Trabalho. O exerccio de trabalho em condies insalubres assegura ao empregado um adicional equivalente a (conforme Smula 17 do TST Tribunal Superior do Trabalho): 40% (quarenta por cento) sobre o salrio-mnimo, para a insalubridade de grau mximo; 20% (vinte por cento) sobre o salrio-mnimo, para a insalubridade de grau mdio; 10% (dez por cento) sobre o salrio-mnimo, para a insalubridade de grau mnimo.Nota: A Smula n4 do STF (Supremo Tribunal Federal) desvincula o salrio-mnimo como base de clculo do adicional de insalubridade. De acordo com a Smula n 228, de 03 de julho de 2008, a base de clculo para o adicional de insalubridade ser o salrio bsico do empregado, salvo critrio mais vantajoso fixado em instrumento coletivo. Muitas categorias profissionais ainda mantm o salrio-mnimo como base de clculo. A Smula 228 do TST est sendo contestada pelos sindicatos e associaes patronais. Recomenda-se, em vista disso, a consultas nestes rgos, e considerar os acordos, sentenas normativas ou convenes coletivas das categorias profissionais para efetuar o pagamento do adicional de insalubridade.

6.5 Salrio-famliaTambm benefcio da Previdncia Social, mas com caractersticas especiais, pois, alm de devido a segurados em atividade, funciona em regime de compensao. O salrio-famlia devido ao segurado empregado (exceto o domstico) ou trabalhador avulso que recebe atualmente (ms-base fevereiro de 2008) remunerao de at R$ 449,93 (quatrocentos e quarenta e nove reais e noventa e trs centavos), sendo seu valor, neste caso, de R$ 23,08 (vinte e trs reais e oito centavos); e remunerao de at R$ 676,27 (seiscentos e setenta e seis reais e vinte e sete centavos), o seu valor de R$ 16,26 (dezesseis reais e vinte e seis centavos), 26

com relao a cada filho menor de 14 anos ou invlido, sem limite do nmero de filhos; e tambm do direito a ele, nas mesmas condies, o enteado e o menor sem recursos, quando o segurado tutor dele. Quando o pai e a me so segurados o salrio-famlia devido aos dois. O salrio-famlia tem como base o salrio-mnimo nacional, portanto alterado sempre que este majorado. Documentao obrigatria para a concesso do salrio-famlia: requerimento de solicitao do salrio-famlia pelo empregado; certido de nascimento; caderneta de vacinao; para os filhos maiores de 7 anos, o comprovante de frequncia escolar; para o invlido maior de 14 anos, a sua comprovao pela percia do INSS. A empresa deve conservar esta documentao, que poder ser solicitada pela fiscalizao do INSS. Caso ela no apresente, poder ser condenada devoluo dos valores a este ttulo.

6.5.1 Quanto ao seu pagamentoA empresa paga o salrio-famlia dos seus empregados e desconta o total pago do valor das contribuies que tem a recolher. Quando a empresa no paga os salrios por ms, o salrio-famlia deve ser pago com o ltimo pagamento relativo ao ms. No caso de trabalhador avulso, o sindicato ou OGMO que paga, mediante convnio com o INSS Instituto Nacional da Seguridade Social. O salrio-famlia no se incorpora ao salrio e, por isso, no incide sobre ele o desconto da contribuio para a previdncia social.

6.5.2 Quanto aos seus demais beneficiadosO salrio-famlia devido tambm ao empregado ou trabalhador avulso que est recebendo auxlio-doena, aposentadoria por invalidez ou por idade e a qualquer outro aposentado de mais de 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60 (sessenta) anos, se mulher; nesses casos, a previdncia social faz o pagamento diretamente junto com outro benefcio, mas o salrio-famlia no se incorpora a ele.

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6.6 Salrio-maternidade o benefcio a que tem direito a segurada da Previdncia Social por ocasio do parto. Este benefcio foi estendido s mes adotivas. O salrio-maternidade ser concedido tambm segurada que adotar uma criana ou mantiver guarda judicial para fins de adoo: de 120 (cento e vinte) dias, se a criana tiver at um ano de idade; de 60 (sessenta) dias, de a criana tiver de uma ano a quatro anos de idade; e de 30 (trinta) dias, se a criana tiver de quatro a oito anos de idade. Acima de oito anos o benefcio no ser concedido.

6.6.1 Quanto s suas condiesPara concesso do salrio-maternidade no ser exigido tempo mnimo de contribuio para empregados, empregados domsticos, trabalhadores avulsos, desde que comprovem filiao na data do afastamento ou do parto para seu recebimento. A contribuinte facultativa e a individual devero ter recolhido, no mnimo, dez contribuies para receber o benefcio. A segurada especial receber salrio-maternidade se comprovar, no mnimo, dez meses de trabalho rural.

6.6.2 Quanto ao seu valorA renda mensal do salrio-maternidade correspondente: para a empregada, ao seu salrio integral; para a empregada domstica, ao valor do seu ltimo salrio-de-contribuio; para a trabalhadora avulsa, ao valor da sua ltima remunerao correspondente a um ms de trabalho; para a segurada especial, a um salrio-mnimo; para a contribuinte individual e a segurada facultativa, o valor do salrio-maternidade consiste em 1/12 avos da soma dos 12 ltimos salrios-de-contribuio, apurados em um perodo no superior a 15 meses.

6.6.3 Quanto ao pagamento do salrio-maternidadeO salrio-maternidade pago: a partir do 8 (oitavo) ms de gestao, comprovado mediante atestado mdico fornecido pelo SUS Sistema nico de Sade; 28

a partir da data do parto, com apresentao da certido de nascimento e do atestado mdico. Quando o parto ocorrer sem acompanhamento mdico, a comprovao ficar a cargo da percia mdica do INSS.

6.6.4 Quanto ao perodo de recebimento do salrio-maternidadeO salrio-maternidade pago: por 120 (cento e vinte) dias a partir do parto, comprovado pela certido de nascimento ou, se a segurada preferir, a partir do 8 (oitavo) ms de gestao, comprovado por atestado mdico; em caso de aborto no criminoso, comprovado mediante atestado mdico fornecido pelo Sistema nico de Sade, o benefcio ser pago durante 2 (duas) semanas.

6.6.5 Quanto localidade de recebimento do salrio-maternidadeO salrio-maternidade pago pela empresa, a qual se ressarci do valor despendido na guia de recolhimento (GPS).

6.6.6 Quanto sua durao devido empregada gestante, independentemente de carncia, durante 28 (vinte e oito) dias antes e 91 (noventa e um) dias depois do parto; esse perodo vale como tempo de contribuio. Em casos excepcionais, os perodos de repouso antes e depois do parto podem ser aumentados de duas semanas cada um, mediante atestado mdico oficial. No caso de parto antecipado, a empregada gestante tem direito aos 120 (cento e vinte) dias de repouso; em caso de aborto no criminoso, comprovado mediante atestado mdico oficial, ela tem direito a duas semanas de salrio-maternidade.

6.6.7 Quanto demisso da gestanteO salrio-maternidade s devido enquanto existe a relao de emprego. A empregada gestante no pode ser demitida e ter direito reintegrao ou indenizao do perodo de estabilidade. A empresa que demite sem justa causa a empregada gestante arca com os nus trabalhistas da despedida.

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6.7 Dcimo terceiro salrioInstitudo pela Lei n 4.090-62, complementada pela Lei n 4.749-65, o pagamento anual de 1/12 avos da remunerao devida em dezembro por ms de servio do ano correspondente. A frao igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho dar direito a 1/12 avos. O pagamento do 13 salrio dever ser efetuado da seguinte forma: 50% (cinquenta por cento) quando houver solicitao do empregado por escrito, no ms de janeiro, para ser pago quando da concesso de suas frias; ou, quando no solicitado, at o dia 30 de novembro, a ttulo de adiantamento da gratificao natalina. Os outros 50% (cinquenta por cento) devero ser pagos at o dia 20 (vinte) de dezembro, quando, ento, o pagamento sofrer todos os descontos devidos, levando-se em considerao o total da gratificao. Quando de sua antecipao, dever ser recolhido apenas o FGTS Fundo de Garantia do Tempo de Servio. Os descontos de INSS e IRRF Imposto de Renda Retido na Fonte devero ser feitos em separado, quando do pagamento da segunda parcela. Quando o aviso prvio for indenizado, sobre a parte do 13 salrio que se refere ao aviso prvio no haver incidncia do INSS. O 13 salrio dever ser pago proporcionalmente em caso de resciso de contrato sem justa causa.

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7 FALTAS JUSTIFICADASO empregado poder deixar de comparecer ao servio, sem prejuzo do salrio, nos seguintes casos: at dois dias consecutivos, em caso de falecimento de cnjuge, ascendente, descendente, irmo ou pessoa que, declarada em sua CTPS, viva sob sua dependncia econmica; at trs dias consecutivos em virtude de casamento; at cinco dias consecutivos, aps o nascimento do filho (licena-paternidade); por um dia em cada doze meses de trabalho, em caso de doao voluntria de sangue devidamente comprovada; at dois dias consecutivos, ou no, para fins de se alistar como eleitor; no perodo de tempo em que tiver que cumprir as exigncias do servio militar (alistamento, exames mdicos, etc.); por um dia anual, para carimbar o certificado de reservista; pelo tempo necessrio, quando servir como testemunha em processos judiciais, ou como jurado, quando convocado.

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8 FRIAS8.1 Direito a friasTodo empregado adquire o direito a frias aps doze meses de vigncia do contrato de trabalho (perodo aquisitivo), sem prejuzo da remunerao, na seguinte proporo: 30 (trinta) dias corridos, quando no houver faltado ao servio mais de 5 (cinco) dias; 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas; 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido 15 (quinze) a 23 (vinte e trs) faltas; 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas (art. 130, incisos I a IV, da CLT). Observa-se que as faltas a serem consideradas so apenas as injustificadas, no acarretando reduo das frias as ausncias consideradas legais. No so considerados, tambm, para esse efeito, os atrasos e as faltas de meio expediente, nem aquelas ausncias que, embora injustificadas, tenham sido abonadas pela empresa.

8.2 Perda do direito a friasNo ter direito a frias o empregado que, no curso do perodo aquisitivo: permanecer em licena remunerada por mais de 30 (trinta) dias; deixar de trabalhar por mais de 30 (trinta) dias, com percepo de salrios, em decorrncia de paralisao total ou parcial dos servios da empresa; pedir demisso e no for readmitido dentro de 60 (sessenta) dias subsequentes sua sada; permanecer recebendo auxlio-doena da Previdncia Social, por mais de 180 (cento e oitenta) dias.

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8.3 poca de friasA concesso de frias dever ser comunicada ao empregado, por escrito, com antecedncia de, no mnimo, 30 (trinta) dias. Dessa comunicao, o empregado dever dar o recibo. Ressalta-se que, anteriormente a 10-12-85 (data de vigncia da Lei n 7.414-85), o referido prazo mnimo de antecedncia era fixado em 10 (dez) dias. O aviso de frias deve ser feito em duas vias, mencionando-se o perodo aquisitivo a que se referem as frias. O empregado d o ciente no documento. A concesso das frias dever ser anotada na CTPS do empregado em local prprio e na ficha ou folha do livro ou ficha de Registro de Empregados.

8.4 Frias coletivasAs frias coletivas podero ser concedidas a todos os empregados da empresa ou de determinado estabelecimento ou setores. Podero ser concedidas em dois perodos, sendo que nenhum deles poder ser inferior a 10 (dez) dias. Para tanto, a empresa dever: comunicar DRT Delegacia Regional do Trabalho as datas de incio e fim das frias, com antecedncia mnima de 15 (quinze) dias, indicando quais os setores ou estabelecimentos atingidos; enviar ao sindicato representante da categoria profissional cpia da comunicao feita DRT, no mesmo prazo; afixar, nos locais de trabalho, aviso da medida tomada. A microempresa encontra-se dispensada do cumprimento das obrigaes anteriormente elencadas. Os empregados contratados h menos de 12 (doze) meses gozaro, na oportunidade, frias proporcionais, iniciando-se novo perodo aquisitivo a partir do primeiro dia de gozo. Se, eventualmente, as frias coletivas forem superiores ao direito do empregado, a empresa dever pagar-

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-lhe os dias excedentes, como complemento de pagamento de frias, evitando-se, assim, o prejuzo salarial.

8.5 Abono pecunirioO empregado tem direito de converter um tero de suas frias em abono pecunirio. Assim, por exemplo, aquele que tiver direito a 30 (trinta) dias de frias poder optar em descansar todo o perodo, ou apenas durante 20 (vinte) dias, recebendo os dias restantes (1/3 de trinta dias) em dinheiro. Observa-se que, no ms em que o empregado sai de frias, tendo optado pelo abono, a remunerao equivaler a 40 (quarenta) dias: 20 (vinte) dias - frias em descanso; 10 (dez) dias - frias pecunirias; 10 (dez) dias - salrio pelos dias trabalhados no ms. O abono dever ser requerido pelo empregado, por escrito, at 15 (quinze) dias antes do trmino do perodo aquisitivo. Aps esse prazo, a concesso do abono ficar a critrio do empregador.

8.6 Abono de 1/3 (um tero) constitucionalEm seu artigo 7, inciso XVII, a Constituio de 1988 d ao trabalhador um adicional de 1/3 (um tero) sobre a remunerao de frias, por ocasio do gozo dessas. Aplica-se o pagamento deste dispositivo tambm sobre as frias indenizadas, nas rescises de contrato de trabalho.

8.7 Acumulao de perodos frias em dobroSempre que as frias forem concedidas aps o prazo legal (perodo concessivo) sero remuneradas em dobro. Nota-se que a dobra ocorre apenas em relao remunerao, isto , o empregado tem direito remunerao correspondente a 60 (sessenta) dias, descansando apenas 30 (trinta) dias.

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9 INSS INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIALO INSS Instituto Nacional do Seguro Social passa a englobar os antigos INPS e IAPAS.

9.1 Recolhimento previdencirioO recolhimento previdencirio parte dos contribuintes obrigatrios (empregados, empresrios, autnomos, avulsos, equiparados a autnomos facultativos e contribuintes em dobro) e empresas ou equiparadas.

9.2 Recolhimento em GPS contribuinte individualOs contribuintes individuais utilizam-se da GPS Guia da Previdncia Social para efetuarem seus recolhimentos. O cadastramento do contribuinte individual ser feito nas agncias do INSS ou pela Internet na pgina www.mps.gov.br ou com o numero de inscrio no PIS Programa de Integrao Social.

9.3 Obrigaes das empresas para com o INSSSo as seguintes as obrigaes: manter a Contabilidade em dia, no podendo exceder a 6 (seis) meses o atraso, quando da fiscalizao da previdncia; manter toda a documentao referente ao pessoal em dia e disponvel verificao, bem como as folhas de pagamento dos empregados, folha de pagamento dos pr-labores, dos scios e dos pagamentos a terceiros.

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10 FGTS FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIOA criao do FGTS Fundo de Garantia do Tempo de Servio ocorreu com o objetivo de substituir a indenizao e eliminar a estabilidade do empregado, que poder ser demitido a qualquer tempo, pois j tem sua indenizao depositada no FGTS. A partir da Constituio de 1988, todo empregado admitido j tem assegurado o direito aos depsitos do FGTS, no havendo mais a necessidade de opo pelo Fundo.

10.1 DepsitoRecolhimento mensal, obrigatrio, que o empregador deve fazer a favor do empregado, nas agncias da CEF Caixa Econmica Federal ou em banco de sua livre escolha. Os depsitos so efetuados em conta vinculada individual, sendo a CEF a gestora do FGTS. Os recolhimentos do FGTS so efetuados por meio da GFIP Guia de Recolhimento do FGTS e Informaes Previdncia Social. A GFIP e GPS Guia da Previdncia Social so emitidas pelo SEFIP Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informaes Previdncia Social. A transmisso dos dados da GFIP ser feita pelo Sistema Conectividade Social da CEF. Os programas SEFIP e Conectividade Social encontram-se disposio nas agncias da CEF ou por download pelos stios eletrnicos www.mps.gov.br; www.caixa.gov.br.

10.1.1 Outras obrigaes de depsito do FGTS Prestao de servio militar; licena para tratamento de sade at 15 (quinze) dias; licena por acidente de trabalho; licena gestante.

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10.1.2 Base de clculo e alquota aplicvelA base de clculo do FGTS o salrio bruto do empregado, sendo a alquota aplicvel de 8% (oito por cento). As empresas que no so optantes pelo Simples tm que contribuir com mais 0,5% (meio por cento) a ttulo de contribuio social.

10.1.3 FGTS de diretor no empregado e empregado domsticoLevando-se em considerao que o diretor a pessoa que exerce cargo de administrao previsto em lei, estatuto ou contrato social, independentemente da denominao ou cargo, podem as empresas equiparar seus administradores no empregados aos demais trabalhadores sujeitos ao regime do FGTS. O empregador de trabalhador domstico poder depositar de forma facultativa, mensalmente, o FGTS de seus empregados, seguindo as mesmas regras dos demais trabalhadores.

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11 PIS/PASEP11.1 CadastramentoPara participar do PIS Programa de Integrao Social , necessrio que o empregado esteja devidamente cadastrado. Em caso negativo, a empresa, por ocasio da admisso, deve proceder ao respectivo cadastramento, mediante o preenchimento do DCT Documento de Cadastramento do Trabalhador.

11.2 RAIS Relao Anual de Informaes SociaisA RAIS constitui uma das obrigaes relativas ao PIS/PASEP. Deve ser apresentada anualmente, por meio da internet. A entrega da RAIS acontece anualmente, nos meses de fevereiro e maro, at as datas-limites fixadas pela CEF. Por intermdio da RAIS, se d a participao do empregado no Fundo PIS/PASEP. A omisso de dados na RAIS, por parte do empregador, prejudicar o empregado nesse pagamento.

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12 DEMISSO DE EMPREGADO12.1 Causas da demissoA demisso significa resciso de contrato de trabalho entre o empregador e o empregado. A resciso de contrato de trabalho pode ocorrer nos seguintes casos: por pedido de dispensa; por acordo(para empregados no optantes pelo FGTS, anteriores CF-88); por dispensa sem justa causa; por dispensa por justa causa; por trmino de contrato.

12.2 Aviso prvio APDe acordo com a CLT Consolidao das Leis do Trabalho e a Constituio de 1988, a parte que, sem justo motivo, quiser rescindir o contrato de trabalho dever avisar a outra de sua resoluo com antecedncia mnima de 30 (trinta) dias. A falta de aviso prvio d ao empregado o direito de perceber o salrio relativo a esse perodo, bem como a integrao deste a seu tempo de servio. J a falta de aviso prvio por parte do empregado, d ao empregador o direito de descontar-lhe o referido perodo.

12.3 Resciso de contrato de trabalhoA resciso de contrato de trabalho deve ser efetivada mediante o TRCT, documento padronizado e obrigatrio, de acordo com a legislao em vigor.

12.4 HomologaoA homologao obrigatria no caso de empregados com mais de 12 (doze) meses de servios prestados quando de sua resciso de contrato de trabalho. A homologao compreende a assistncia, por parte do sindicato de classe do empregado ou rgo do Ministrio do Trabalho, 39

no ato rescisrio. O pedido de demisso de empregado com mais de 1 (um) ano na mesma empresa tambm obrigatria a assistncia (art. 477, 1, da CLT).

12.5 Seguro-desempregoO empregado demitido sem justa causa, que permanecer desempregado aps o saque do FGTS, encaminhar a sua CD Comunicao de Dispensa ao rgo do SINE Sistema Nacional de Emprego ou ao Ministrio do Trabalho. O seguro-desemprego poder ser recebido em at 5 (cinco) parcelas mensais, caso o trabalhador permanea desempregado por todo esse perodo, podendo ser estendido at 6 (seis) parcelas em casos especiais. No ter direito ao seguro-desemprego o trabalhador que estiver aposentado ou que no tiver vnculo empregatcio no mnimo por seis meses, com a contratante, bem como aquele que tiver sido demitido por justa causa.

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13 TRABALHO DO ESTAGIRIO13.1 Contrato de estagirioEstgio o perodo de tempo em que o estudante exerce sua profisso mediante a prtica e o aperfeioamento de ensinamentos tericos ministrados na escola. A legislao que regula os estgios remunerados de estudantes do ensino mdio e do superior a Lei n 11.788, de 25 de setembro de 2008. A realizao do estgio remunerado no acarretar vnculo empregatcio de qualquer natureza. O comprovante da inexistncia de vnculo empregatcio a celebrao do Termo de Responsabilidade, entre o concedente (empresa), interveniente (instituio de ensino) e o estagirio (estudante). Sobre a remunerao paga ao estagirio no incidem encargos previdencirios, sendo, no entanto, obrigatrio ao concedente contratar seguro contra acidentes pessoais.

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14 PARTE PRTICA14.1 Folha de Pagamento Ms: fevereiro de 2008 A B C Ind. e Com. Ltda.14.1.1 Joana Lopes Salrio mensal: R$ 750,00 (setecentos e cinquenta reais). Horas extras: 5 (cinco), com adicional de 50% (cinquenta por cento). Adicional de insalubridade: grau mdio. 14.1.2 Lgia dos Santos Salrio mensal: R$ 550,00 (quinhentos e cinquenta reais). Adicional de insalubridade: grau mdio. Salrio-famlia: 1 (uma) cota. 14.1.3 Mrio da Silva Salrio mensal: R$ 600,00 (seiscentos reais). Horas extras: 2 (duas), com adicional de 50% (cinquenta por cento). Adicional de insalubridade: grau mdio. 14.1.4 Romilda da Cruz Salrio mensal: R$ 500,00 (quinhentos reais). Adicional de insalubridade: grau mdio. Salrio-famlia: 1 (uma) cota. 14.1.5 Carlos Silveira Salrio mensal: R$ 2.000,00 (dois mil reais). Sem dependentes. Optou por no receber vale-transporte.

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14.2 Resciso de contrato de trabalhoEmpregada: CRISTIANE DOS SANTOS. Maior remunerao: R$ 600,00 (seiscentos reais). Dispensa sem justa causa, em 05 de fevereiro de 2008. Aviso-prvio indenizado. Data de admisso: 1 de setembro de 2005.

14.3 GPS Guia da Previdncia SocialElaborao da GPS, levando em considerao os seguintes itens: Folha de Pagamento fevereiro/2008; Resciso de contrato de trabalho de Cristiane dos Santos.

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FOLHA DE PAGAMENTO MENSAL Empresa: ABC ind. e Com. Ltda. N Ord 01 02 03 Salrio-base 750,00 550,00 600,00 500,00 2.000,0 0 4.400,0 0 Adic. Insal. 76,00 76,00 76,00 76,00 304,0 0 Horas extras 25,56 8,18 33,74 Adic, insal. s/ h extras 2,59 1,03 3,62 Repouso remun. 7,34 2,40 9,74 Salrio total 861,49 626,00 687,61 576,00 2.000,00 4.751,10 Salrio-famlia 16,26 16,26 32,52

Ms: Fevereiro/20080 DESCONTOS INSS 68,91 50,08 55,00 46,08 220,00 440,07 VT 45,00 33,00 36,00 30,00 144,00 INSS 11% IRRF 61,08 61,08 Salrio lquido 747,58 559,18 596,61 516,18 1.718,92 4.138,47

Empregado

Joana Lopes Lgia dos Santos Mrio da Silva Romilda da Cruz Carlos Silveira TOTAIS

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04 05

Empregadores: JORGE LEIVAS LUCIA LEIVAS

Pr-labore: Pr-labore:

R$ 1.300,00 R$ 1.300,00

R$ 2.600,00 286,00

Servios profissionais (autnomo): MARLENE SILVA Honorrios contbeis

R$ 1.000,00

R$ 1.000,00 110,00

396,00

Clculo da Folha de Pagamento 02/2008 (exemplos): 1. Joana Lopes Valores a Receber: Salrio-base ........................................................................................ R$ 750,00 Insalubridade grau mdio: (20%) salrio-mnimo nacional (20% s/ R$ 380,00) ............................................................................ R$ 76,00 Horas extras: 5 (cinco) horas extras [ (R$ 750,00 : 220h) + 50%] x 5 horas ........................................... R$ 25,56 Adicional de insalubridade s/ horas extras [(R$ 76,00 : 220h )+ 50%] x 5 horas ................................................. R$ 2,59 Repouso remunerado [(h. extras +adic s/h.extras): dias teis do ms] x (dom. + feriados).... R$ 7,34 Salrio total......................................................................................... R$ 861,49 Descontos: INSS: 8% s/ salrio total .................................................................. R$ 68,91 Vale-transporte: 6% s/ salrio-base ................................................ R$ 45,00 Total de desconto ............................................................................. R$ 113,91 Valor lquido a receber ................................................................ R$ 747,58 2. Carlos Silveira Valores a receber: Salrio-base ..................................................................................... R$ 2.000,00 Salrio total ..................................................................................... R$ 2.000,00 Descontos: INSS: 11% s/ salrio total .............................................................. R$ 220,00 IRRF: [(Salrio total INSS)X 15%] parc. a deduzir cfe. Tabela ....................................................................................... R$ 61,08 Total de desconto ............................................................................. R$ 281,08 Valor lquido a receber ............................................................. R$ 1.718,92

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COMPOSIO DA GPS 02/2008 Salrio-base de contribuio - Salrio total folha pagamento = - Verbas rescisrias -1 /12 13 salrio = - Saldo salrios = Desconto Segurados - Folha de pagamento = - Resciso de contrato = - Pr-labore e autnomos= Salrio-famlia pago = Folha de pr-labore = Folha de autnomos = 2.600,00 1.000,00 CLCULO DA GPS Segurados Empresa (20%) Seguro acidente trabalho (2%) Pr-labore e autnomos (20%) Terceiros (5,8%) ( - ) Salrio-famlia TOTAL 848,07 980,22 98,02 720,00 1.798,24 284,26 (32,52) 2.898,05 4.751,10 50,00 100,00 440,07 12,00 396,00 4.901,10

848,07 (32,52) 3.600,00

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