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  • 8/22/2019 MODELOS PETICOES PREVIDENCIARIAS

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    Ajude-me, Senhor, a ser justo e firme, honesto e puro, comedido e magnnimo,sereno e humilde. Que eu seja implacvel com o erro, mas compreensivo comos que erram. Amigo da Verdade e guia dos que procuram. Aplicador da Lei,

    mas antes de tudo cumpridor da mesma. No permitas, jamais, que eu lave asmos, como Pilatos diante de um inocente, nem atire como Herodes, sobre osombros do oprimido, a tnica do oprbrio. Que eu no tema Csar e nem, por

    temor dele, pergunte ao povilu se ele prefere Barrabs ou Jesus. (In A PRECEDE UM JUIZ)

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    PENSO POR MORTE

    EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DOJUIZADO ESPECIAL FEDERAL DE VITORIA/ES.

    MARIA DA PENHA RIBEIRO DA VICTORIA,brasileira, viva, costureira, portadora da CI n.. 910.539/ES, inscrita no CPFsob o n.. 998.024.307-49, residente Rua Clarcio Alves Ribeiro, 09, CEP29150-670, Oriente, Cariacica/ES, por seu advogado infra-assinado, ADMARJOSE CORREA, OAB/ES sob o n. 4.275, com escritrio Avenida ExpeditoGarcia, 179, sala 101, Campo Grande, Cariacica/ES, vem presena de Vossa

    Excelncia, para expor e requerer:

    PENSO POR MORTECOM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA.

    em face do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), autarquia federal comsede nesta Cidade, na Avenida Marechal M. Moraes, 1737, Bento Ferreira,Vitria ES, Cep 29.040-570, pelas seguintes razes de fato e direito a seguir:

    DA GRATUIDADE DA JUSTIA

    Inicialmente a autora requer o beneficio da gratuidade daJustia, vez que no possui condies de arcar com as despesas processuaissem prejuzo de seu sustento e de sua famlia.

    REQUERENDO, assim, os benefcios da ASSISTENCIAJUDICIRIA estatudos na Lei 1.060/50.

    DOS FATOS

    A Autora MARIA DA PENHA RIBEIRO DA VICTORIA

    viva do segurado MAGNO ALBERTO GOMES DA VICTORIA, j falecido emdata de 01 de fevereiro 2006, bito registrado no Cartrio Azevedo no livro C-0008 s folhas 177, sob o n. 003373 de registro de bito, tendo como causamorte: BRONCOPNEUMONIA BILATERAL e MLTIPLOS ENFARTESPULMONARES, LECBITO PROLONGADO, DESNUTRIO eTROMBOEMBOLISMOS PERIFERICOS, AVC ANTIGOS EM LOBOSOCCIPTAIS, ISQUMICO ESQUERDA E HEMORRGICO DIREITA,conforme corrobora a Certido de bito e Certido de Casamento que seguemanexo. Sendo que o de cujus deixou apenas a viva e um filho maior de idade.

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    Na data de 08/11/2007, a Autora requereu junto ao INSS o

    beneficio de penso por morte, sob o n. 1.446.441.757. Tal requerimentorestou indeferido, sob a alegao de que:

    [...] a cessao da ultima contribuio deu-se em 05/2001(ms/ano), tendo sido mantida a qualidade de segurado at29/05/2002, ou seja, mais de 12 meses aps a cessao da ultimacontribuio, portanto o bito ocorreu aps a perda da qualidadedo segurado.

    Vale ressaltar que a Autora requer Penso por Morte, nosentido de penso alimentcia. Pois a Autora era casada como o de cujus, por

    esta razo sua dependente.

    Conforme a legislao previdenciria e conforme o prpriosite do INSS, alega que so trs os dependentes de qualquer segurado, dentreeles o conjugue. Sendo por este motivo que a mesma esta requerendo talbeneficio, estando ela na qualidade de dependente do de cujus.

    DO DIREITO

    Trata-se de processo de concesso de penso por morte,onde o de cujus, no possua filhos menores e deixando somente naqualidade de dependente a sua esposa.

    A penso por morte beneficio previdencirio, do qualsomente pode ser titular um ou mais de seus dependentes, e nunca o prpriosegurado, por razes bvias, este beneficio um dos principais fundamentosda existncia do direito previdencirio.

    Pois, trata-se de amparar as pessoas que possuamdependncia presumida ou no do segurado, a razo deste ser um dosprincipais benefcios previdencirios, reside no fato deste beneficio substituir a

    renda que este segurado levaria para casa, para manter o sustento de seusdependentes.

    O artigo 102, da Lei n. 8213/91 e o artigo 240, do Decreton. 611/92, assim dispem:

    "Art. 102 - A perda da qualidade de segurado aps opreenchimento de todos os requisitos exigveis para a concessode aposentadoria ou penso no importa em extino do direito aesses benefcios.

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    Art. 240 - A perda da qualidade de segurado no implica a

    extino do direito aposentadoria ou penso, para cuja obtenotenham sido preenchidos todos os requisitos".

    No regime da CONSOLIDAO DAS LEIS DAPREVIDNCIA SOCIAL atualmente, o artigo 26 - inciso I, da Lei n. 8213/91DISPENSA A CARNCIA COMO REQUISITO PARA A CONSECUO DOBENEFCIO PREVIDENCIRIO, ou seja, PENSO POR MORTE.

    Em assim sendo, no tem pertinncia, para a obteno dosuso mencionado benefcio previdencirio, o indeferimento do rgoRequerido, isto porque, se inexiste carncia no se tem igualmente, como falar

    na perda da qualidade de segurado.

    Fica sem sentido destarte, aludir-se qualidade de seguradose o diploma legal, no trio da penso por morte, faz ouvidos moucos carncia. Ou seja, frente ao expendido acima, chega-se a uma destasconcluses:

    a) enquadra-se algum como segurado (desde que tenhalaborado por um tempo mnimo - segurado obrigatrio; ou, ainda, haja sidoinscrito como segurado facultativo);

    b) ou esta pessoa jamais ser havida como segurado(porque no trabalhou em regime ligado Previdncia Social ou no se filiou naepgrafe de segurado facultativo).

    O que no se pode cogitar repisa-se, VISLUMBRAR UMAPERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO NO QUE TANGE PENSO PORMORTE, HAJA VISTA QUE INEXISTE CARNCIA.

    Entender-se de forma diversa, exatamente tornar incuo oart. 102 da Lei de Benefcios. Vejamos: se essencial a qualidade de segurado,

    quando da morte, como sendo um dos requisitos da penso, porque taldispositivo legal guizou esta locuo: "A perda da qualidade de segurado (...)no importa em extino do direito"?

    Ora, se perdeu a qualidade de segurado, de regra geral, nomais estaria ligado ao Regime Geral da Previdncia Social ento, porque o art.102, em tela, estaria agasalhado pelo sistema da Previdncia Social? Estaria odispositivo legal referido em desacordo com o contexto da lei de regncia?

    Interpretados sistematicamente os artigos 26 - inciso I c/c.artigo 102, ambos da mesma Lei, conclui-se que o art. 15, do Diploma Legal de

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    Benefcios, no se aplica penso por morte. Somente assim que se poder

    dizer que houve uma exegese contextualizadora.

    Assim sendo, os pressupostos para a penso por morte soos seguintes:

    a) bito do segurado (que, para este fim, desde quecomprovado o vnculo laboral ou mesmo a condio de segurado facultativo,sempre estar como integrado ao Regime Geral da Previdncia Social);

    b) declarao judicial de morte presumida do segurado;

    c) condio de dependncia do pretendente.

    Tais requisitos para a penso por morte, como deconhecimento geral e esto insertos no art. 74 da Lei n. 8213/91.

    No sentido da legislao peculiar, e somente assim poderiafaz-lo (CF/1988 - art. 84 - inciso IV, parte final), o Regulamento de Benefciosem seu art. 240, deixou claro o assentado pelo art. 102 da Lei n. 8213/91.

    A penso por morte, como a prpria designao deixaentrever, tem um carter extremamente assistencialista, donde por isso mesmo,houve a excepcionalidade, para ela, do perodo de carncia (artigo26 - inciso I,da Lei n. 8213/91).

    Posicionamento oposto, com certeza, retiraria o cunhoassistencial do dito benefcio igualando-o generalidade das prestaes doINSS.

    Logo, o carter de excepcionalidade da penso por morterecomenda uma hermenutica particular a ela, sob pena de estar acometendo-aa vala comum dos benefcios previdencirios.

    Essa condio digamos assim, de "social" da penso pormorte que gerou a preocupao do legislador previdencirio, insculpindo aregra do art. 102, da lei de regncia.

    E para arrematar, de bom alvitre deixar assentado que apenso por morte dirigida a pessoas que, em bastas vezes, esto beira damarginalizao social, j que foram vitimadas por um acontecimento infausto(falecimento de quem presumidamente sustentava o lar), e acompanhadas deuma numerosa prole, na generalidade das ocorrncias.

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    Desta feita, tal benefcio dirigido a algum que

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    DOS POSICIONAMENTOS JURISPRUDENCIAISSOBRE A PENSO POR MORTE.

    Desde o passado, quando se exigiam 12 (doze) contribuiespara se ter direito penso por morte, a jurisprudncia se inclinava nestesentido:

    Demonstrado que do falecido se descontaram contribuiesmensais em nmero superior a 12 (doze), devida a penso aseus dependentes, pois implementados os requisitos, noprescrevendo o benefcio, mesmo aps a perda da qualidade desegurado. (Revista da Previdncia Social, n. 161, abril de 1994,p. 301).

    Para o preenchimento da carncia prevista no art. 47 da CLPS de84, no necessrio que as 12 contribuies efetuadas pelo decujus sejam obrigatoriamente as ltimas anteriores sua morte.(Repertrio IOB de Jurisprudncia n 23/96, 1 quinzena dedezembro, 2/11870).

    J que contemporaneamente, o entendimento das nossasCortes no rumo de que:

    A penso por morte, benefcio cuja concesso independe decarncia, e que pode ser concedida mesmo aps a perda daqualidade de segurado, no exige prova do exerccio de atividade

    laborativa nos ltimos trs anos. (Sntese Trabalhista, n 86,agosto de 1996, p. 96).

    Por imperativo do artigo 37, caput da CF/1998, aAdministrao Pblica esta jungida legalidade e, com isso, no tem comodeixar de aplicar as normas jurdicas que tratem da matria alusiva que, nocaso em apreo, so os artigos 26, inciso I, e 102, da lei n 8213/91, na qualno se tem qualquer exigncia da continuidade da condio de segurado paraque os dependentes dele faam jus penso por morte.

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    Ademais, a natureza muito mais assistencialista da penso

    por morte, acrescentando o fato de ser ela devida a dependentes do falecido,desautoriza qualquer interpretao que venha exigir a manuteno daqualidade de segurado do de cujus, quando do respectivo bito.

    DA ANTECIPAO DE TUTELA

    Tem-se hoje um instituto que busca atenuar os efeitosnocivos da lentido de nosso Judicirio. O art. 273 do Codex Processual Civil,que refere-se s aes que tenham por objeto o cumprimento da obrigao dedar, fazer e no fazer.

    Os incisos I e II, do art. 273, do codex instrumental civil,estabelecem os pressupostos para a concesso da tutela antecipada, qualsejam:

    "I - haja fundado receio de dano irreparvel ou de difcil reparao;

    II - fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou omanifesto propsito protelatrio do ru.

    Presente ento no feito est o requisito do "periculum inmora" consubstanciado no fato de que o indeferimento do rgo ora Requerido,privou a Autora dependente de seu falecido cnjuge, a receber mensalmente apenso por morte que como dito acima, tem carter totalmente assistencialista.

    s razes at ento expedidas, demonstram a existncia dopericulum in mora em relao Autora, vez que o Requerido, poder efetuar opagamento mensal ao mesmo, caso o pleito administrativo, tivesse sidodeferido.

    Presente ainda, o requisito do fumus boni iuris,caracterizado pela probabilidade da existncia do direito, sendo este verificado

    pela qualidade da Autora como dependente do segurado falecido.Assim, em face de tudo o que se exps, e o mais que ser,

    certamente suprido pelo notrio saber jurdico de Vossa Excelncia edemonstrado que o indeferimento do Requerido desrespeitou normaconstitucional expressa, lesionando desta forma direito constitucional da Autora,que na condio de viva e dependente do Sr.MAGNO ALBERTO GOMES DAVICTORIA, est sendo preterido pelo Requerido.

    Requer-se deste modo, seja concedida a Tutela Antecipadana presente demanda a fim de determinar que o Requerido, efetue o

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    pagamento mensal da penso por morte a Autora, a fim de evitarem-se

    prejuzos irreparveis a mesma.

    DO PEDIDO

    Ante o exposto, requer a Vossa Excelncia:

    a) Seja concedida a tutela antecipada a Autora, nosentido de que o Requerido efetue o pagamento do valor da penso pormorte a mesma mensalmente, at o deslinde da presente quaestio, quandoento a referida penso tornar-se definitiva;

    b) Deferido ou no o pedido acima, seja determinado citao do Requerido, no endereo indicado preambularmente paracontestar querendo a presente ao no prazo legal, sob as penas do artigo359 do CPC;

    c) Seja concedido a Autora, o benefcio da JustiaGratuita, nos termos da Lei n. 1060/50;

    d) Ao final, seja julgada totalmente procedente apresente ao com a condenao do Requerido, no pagamento da pensopor morte a Autora, na conformidade da Lei n. 8213/91, bem como, nopagamento das penses atrasadas, desde o indeferimento administrativo,qual seja, 08/11/2007, que dever ser acrescido de atualizao monetria ejuros legais at a data do devido pagamento;

    e) A condenao do rgo Requerido, no pagamentodos honorrios advocatcios no percentual equivalente 20% (vinte porcento) sobre a condenao, conforme preleciona o artigo 20 do Cdigo deProcesso Civil;

    f) Protesta provar o alegado em todas as provas em

    direito admitidas.

    D-se o valor da causa R$ 24.900,00 (vinte e quatro mil enovecentos reais).

    Nestes termos,Pede deferimento.

    Cariacica/ES, 31 de outubro de 2008.

    ADMAR JOS CORRA9

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    APOSENTADORIA POR IDADE

    EXCELENTISSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DO JUIZADOESPECIAL FEDERAL DE VITORIA COMARCA DA CAPITAL DOESTADO DO ESPIRITO SANTO.

    MARIA DA PENHA RIBEIRO DA VICTORIA,brasileira, viva, costureira, portadora da CI n.. 910.539/ES, inscrita no CPFsob o n.. 998.024.307-49, residente Rua Clarcio Alves Ribeiro, 09, CEP29150-670, Oriente, Cariacica/ES, por seu advogado infra-assinado, ADMAR

    JOSE CORREA, OAB/ES sob o n. 4.275, com escritrio Avenida ExpeditoGarcia, 179, sala 101, Campo Grande, Cariacica/ES, vem presena de VossaExcelncia, para expor e requerer:

    AO DE CONCESSO DE APOSENTADORIA POR IDADE

    em face do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), autarquia federal comsede nesta Cidade, na Avenida Marechal M. Moraes, 1737, Bento Ferreira,Vitria ES, Cep 29.040-570, pelas seguintes razes de fato e direito a seguir:

    DA GRATUIDADE DA JUSTIAInicialmente a autora requer o beneficio da gratuidade da

    Justia, vez que no possui condies de arcar com as despesas processuaissem prejuzo de seu sustento e de sua famlia.

    REQUERENDO, assim, os benefcios da ASSISTENCIAJUDICIRIA estatudos na Lei 1.060/50.

    DO ESTATUTO DO IDOSO

    O Autor faz jus ao direito da prioridade na tramitao dosprocessos, uma vez que o mesmo conta atualmente com 66 (sessenta e seis)anos, conforme documentos acostados aos autos. Seno vejamos a lei:

    ESTATUDO DO IDOSO

    DO ACESSO JUSTIA

    Art. 71. assegurada prioridade na tramitao dos processos eprocedimentos e na execuo dos atos e diligncias judiciais em

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    que figure como parte ou interveniente pessoa com idade igual ou

    superior a 60 (sessenta) anos, em quaisquer instncia.

    1 O interessado na obteno da prioridade a que alude esteartigo, fazendo prova de sua idade, requerer o beneficio autoridade, judiciria competente para decidir o feito, quedeterminar as providencias z serem cumpridas, anotando-se essacircunstncia em local visvel nos autos do processo.

    DOS FATOS

    O Autor contribuinte da Autarquia Federal, tendo como sua

    ultima contribuio previdenciria datada da data de 28/02/1992, conformeassevera a contagem de tempo feita pela Autarquia Federal anexa.

    O Autor procurou o INSS, para requerer administrativamenteo pedido de aposentadoria por idade, haja vista ser nascido aos 20/10/1943,atualmente com 65 (sessenta e cinco) anos.

    DO DIREITO

    O Autor prova atravs de documentos, o cumprimento do

    tempo exigido pela Lei. Sendo os autos instrudos com copia da sua carteira dehabilitao, titulo eleitoral, e carteira do trabalho.

    Desta maneira, encontram-se presente todos os requisitosbsicos para a concesso da aposentadoria por idade, conforme exignciaslegais.

    Possui o Autor 65 (sessenta e cinco) anos, e 26 (vinte e seis)anos de contribuio, conforme corrobora a contagem de tempo de contribuiofeita pela Autarquia Federal.

    Tem direito aposentadoria por idade o homem quecompletar 65 (sessenta e cinco) anos de idade, e 60 (sessenta) anos e mulher.Desde que cumprida a carncia exigida para concesso do beneficio conformeartigo 38 da Lei 8.213/91.

    Infelizmente por falta de informao e de instruo, grandeparte das pessoas com idade avanada imaginam que assim que completarem,essa idade j faro jus a concesso do beneficio citado. Independentemente daexistncia de contribuio para a Autarquia Federal.

    O artigo 5, inciso XIII, da Constituio Federal diz que todos

    so iguais perante a lei, sem distino de qualquer natureza, garantindo-se aos12

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    brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pas a inviolabilidade do direito,

    vida, liberdade, igualdade, segurana e propriedade, nos termosseguintes:

    XIII livre o exerccio de qualquer trabalho, oficio ou profisso,atendidas as qualificaes profissionais que a lei estabelecer.

    O artigo 6 da Constituio Federal leciona:

    So direitos sociais a educao, a sade, o trabalho, o lazer, asegurana, a PREVIDENCIA SOCIAL, a proteo maternidade e infncia, a assistncia aos desamparados, na forma destaConstituio.

    O inciso I e o 7, II, do artigo 201 da Constituio Federal,assim leciona:

    Artigo 201 A previdncia social ser organizada sob a forma deregime geral, de carter contributivo e de filiao obrigatria,observados critrios que preservem o equilbrio financeiro eatuarial, e atender, nos termos da lei, a:

    I cobertura dos eventos de doena, invalidez, morte e idadeavanada;

    7 - assegurada aposentadoria no regime geral de previdnciasocial, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condies:

    II sessenta e cinco anos de idade,s e homem, e sessenta anosde idade, se mulher, reduzido em cinco anos o limite pra ostrabalhadores rurais de ambos sexos e para que os exeram suasatividades em regime de economia familiar, nestes includos oprodutor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal.

    Para possuir o direito de requerer o beneficio o seguradodevera levar em considerao a carncia exigida no ano em que ele completara idade necessria, e no a carncia em vigor quando na data do requerimento.Pois este ser o ano que o mesmo implementou todos os requisitos paraconcesso do beneficio.

    Para a concesso de tal beneficio no se deve considerar oargumento de perda de qualidade de segurado, uma vez que o segurado jtenha cumprido a carncia necessria para a concesso de tal beneficio.

    DOS PEDIDOS13

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    A procedncia da ao para fins de condenao da AutarquiaFederal a:

    a) Conhecer do presente feito, determinando as diligencias compatveis,bem como a intimao das pessoas referidas em Lei;

    b) Determinar a citao da Autarquia Federal, na pessoa de seu ProcuradorRegional, para, querendo, apresentar defesa e acompanhar a presenteao, sob pena de revelia;

    c) Requer os benefcios do artigo 71 do Estatuto do Idoso, com tramite

    processual mais celebre;

    d) Conceder ao Autor os benefcios da Justia Gratuita, uma vez que estese declara no sentido jurdico do termo, no podendo arcar com ascustas e honorrios advocatcios;

    e) Julgar, afinal, PROCEDENTE, a presente ao, condenando aAutarquia, ao pagamento ao Autor do beneficio deAPOSENTADORIA POR IDADE, e ao pagamento dos benefciosretroativos a data do requerimento administrativo, que fora negado, ou

    seja, o pagamento do beneficio desde a data da negativa administrativa,data em que foi dada entrada no pedido administrativo;

    f) Requer a possibilidade do Autor vir a produzir as provas permitidas emdireito, reservando-se, porem, o direito de especific-las, oportuna emotivamente, naquelas que entenderem necessrias.

    D-se o valor da causa R$ 30.600,00 (trinta mil e seiscentosreais), para efeitos fiscais.

    Nestes Termos,

    Pede Deferimento.

    Cariacica/ES, 23 de fevereiro de 2010.

    ADMAR JOS CORREAOAB/ES 4275

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    APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

    EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DOJUIZADO ESPECIAL FEDERAL DE VITORIA COMARCA DACAPITAL DO ESTADO DO ESPRITO SANTO.

    LUZIA PAIXO DA CRUZ, brasileira, solteira, auxiliar deservios gerais, portadora da CI n. 4.388.439, inscrita no CPF sob o n.852.833.717-00, residente Rua Rio Grande do Norte, n. 27, Bairro JardimCampo Grande, Cariacica/ES, por seu advogado infra-assinado, DrADMARJOSE CORREA, brasileira, advogado, inscrito na OAB/ES sob o n. 4.275,com endereo profissional Avenida Expedito Garcia, n. 179, sala 101, CampoGrande, Cariacica/ES, CEP 29.140-200, vem, respeitosamente, presena deVossa Excelncia, para expor e requerer o presente.

    AO DE CONCESSO DE BENEFCIO PREVIDENCIRIOCOM TUTELA ANTECIPADA

    em face do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, autarquiafederal com sede nesta Cidade, Avenida Marechal M. Moraes, n. 1737, CEP29.040-570, Bairro Bento Ferreira, Vitria/ES, pelas seguintes razes de fato e

    direito a seguir:

    INICIALMENTE

    Inicialmente a Autora requer o beneficio da gratuidade daJustia, vez que no possui condies de arcar com as despesas processuaissem prejuzo de seu sustento e de sua famlia.

    REQUERENDO, assim, os benefcios da ASSISTENCIAJUDICIRIA estatudos na Lei 1.060/50.

    DOS FATOS

    A Autora segurada da previdncia social, estando gozandode seu direito de segurada.

    Vale declarar que a Autora sofreu acidente de nibus no dia11/04/2009, tendo trauma de HIE com 02 fraturas de arcos cortais, no tendocondies de exercer sua atividade laborativa, precisando ficar de repouso,doena esta compatvel com CID S22-3 (12x), conforme assevera laudoassinado por Dr. HELVIO RIBEIRO MARTINS, especialidade Ortopedia e

    Traumatologia, inscrito no CRM/ES sob o n. 5.202, em anexo.15

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    Conforme se pode observar dos documentos anexos, aAutora requereu beneficio administrativamente sob o n. 5357959850, tendorecebido alta do beneficio de auxilio doena.

    A mesma Excelncia, necessita fazer uso de medicamentostais como: MEBENDAZOL 100mg, PARACETAMOL 100mg,FLUCORAZOLNIMA, DICLOFENACO SDICO 75mg, conforme receituriomdico anexo.

    Convm declarar ainda que a mesma tem baixo grau deescolaridade, no tendo condies nem tampouco conhecimento para exercer

    outra atividade laborativa, devido seu baixo estudo e sua doena que aincapacita.

    Com isso, a enfermidade que a acometeu e a impede deexercer seu trabalho continua, e a mesma no consegue exercer nenhumaoutra atividade, e mesmo assim seu direito ao beneficio foi cancelado.

    Em razo deste fato, no lhe assiste outro direito senorecorrer as vias do poder judicirio, para ver sanada tal injustia.

    DO DIREITO

    A Autora apresenta todos os pressupostos legais para quelhe seja concedido o benefcio previdencirio pleiteado, seno vejamos:

    a) possui condies de segurado da previdncia social, o que inclusive emmomento algum fora negado pelo rgo administrativo;

    b) possui tambm preenchidos os requisitos pertinentes a carncia exigidapara faze jus ao benefcio pleiteado;

    c) desta forma temos que esto preenchidos os requisitos citados acima.Temos ainda que:

    A Autora portador de doena compatvel com CID S 22-3(12x), conforme documento em anexo, sendo que esta doena a tem tornadaincapaz para a sua atividade laborativa, o que posteriormente ser comprovadopor percia medica que ser designada por Vossa Excelncia.

    A pretenso da Autora encontra amparo legal na legislaoprevidenciria, lei 8.213/91, e conforme dispem os artigos 42 e 59:

    "a aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for ocaso, a carncia exigida, ser devida ao segurado que, estando ou

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    no em gozo de auxilio doena, for considerado incapaz e

    insuscetvel de reabilitao para ao exerccio de atividade que lhegaranta a subsistncia, e ser-lhe- paga enquanto permanecernesta condio.

    O auxilio doena ser devido ao segurado que, havendocumprido, quando for o caso, o perodo de carncia exigido netalei, ficar incapacitado pra o seu trabalho, ou para a sua atividadehabitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.

    Desta forma, se faz patente o direito evocado pela Autoradevendo a Autarquia Previdenciria, portanto proceder concesso ou da

    aposentadoria por invalidez ou do Auxilio Doena, conforme seja constatado ograu de incapacidade da mesma em percia judicial a ser realizada.

    DA ANTECIPAO DE TUTELA

    A tutela pretendida nesta demanda dever ser concedida deforma antecipada, posto que a Autora preenche os requisitos do art. 273 doCdigo de Processo Civil:

    "O juiz poder, a requerimento da parte, antecipar, total ouparcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial,

    desde que, existindo prova inequvoca, se convena daverossimilhana da alegao e:

    I haja fundado receio de dano irreparvel ou de difcilreparao.

    A antecipao de tutela tem como maior finalidade evitarsituaes que, ao aguardar o julgamento definitivo, poder sofrer danoirreparvel ou de difcil reparao. Cabe ressaltar em que pese a celeridadedeste MM Juizado, infelizmente em virtude da demanda as audincias estosendo marcadas para quase um ano, portanto aguardo de tal audincia, paraquem esta incapacitado para o trabalho, e impossibilitado da prpriamanuteno e de sua famlia, requer a concesso da tutela antecipada, to logoseja concludo o laudo da percia judicial a ser designada por Vossa Excelncia.

    Pois bem a Autora devido doena incapacitante, encontra-se impossibilitado de desenvolver qualquer atividade que lhe possa garantir suasobrevivncia, o que faz intensificar ainda mais, a necessidade de se antecipara tutela.

    Caracterizado, portanto, o dano irreparvel ou de difcil

    reparao neste sentido, corrobora com o nosso entendimento o Ilustre17

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    Professor e Juiz Federal do Egrgio Tribunal Federal da 4 Regio, Dr. PAULO

    AFONSO BRUM VAZ:

    "no se pode negar que esta natureza alimentar da prestaobuscada, acoplada hipossuficincia do segurado, e at apossibilidade de seu bito curso do processo, em razo dasensibilidade ou do prprio estado mrbido patenteia um fundadoreceio de dano irreparvel ou de difcil reparao, recomendando aconcesso da tutela antecipadamente.

    Ainda convicto de que urge antecipar os efeitos da tutela emmatria previdenciria, o nobre magistrado emenda:

    "se por este pressuposto no se puder antecipar a tutela, cuida orar (INSS), de perfectibilizar o alternativo requisito contido noinciso II do art. 273, Cdigo de Processo Civil. A condutaprocessual da autarquia anciliar, por orientao ministerial, reprovvel e encerra, no mais das vezes, abuso de direito dedefesa ou manifesto propsito protelatrio.

    No exerccio da magistratura federal, tendo testemunhado autilizao dos mis artificiosos expedientes, por parte do INSS, parafurtar-se do cumprimento da lei. Tudo o que foi dito alhures, acerca

    das condutas processuais caracterizadoras de abuso de direito dedefesa e designo protelatrio, representa a manifestao daprtica forense daquela entidade.

    Quanto as provas, os documentos carreados nos autosdemonstram inequivocamente que a Autora portadora de doena que aincapacita ao desempenho de qualquer atividade laborativa, conforme laudos eexames acostados aos autos.

    Da mesma forma, a pretenso Autoral encontra amparo legal

    dentro da legislao previdenciria, a qual prev a concesso de aposentadoriapor invalidez ou do auxilio doena, ao segurado que comprove a total ou parcialincapacidade, respectivamente, alm do cumprimento do perodo de carncia eobservncia da qualidade de segurado, requisitos estes que se encontrampreenchidos nos autos.

    Diante do exposto e do real direito da Autora, requer seja atutela pleiteada concedida de forma antecipada, a partir da juntada do laudopericial aos autos, com a implantao imediata do benefcio da aposentadoriapor invalidez ou auxilio doena, sucessivamente, conforme seja constatado ograu de incapacidade da mesma.

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    Desta forma, ante a demonstrao da incapacidade da

    mesma por meio das provas carreadas nos autos, bem como o amparo legalque sustenta o seu pedido, no vislumbramos outra alternativa seno aconcesso da aposentadoria por invalidez ou sucessivamente o Auxilio Doena,sob pena de afronta aos preceitos legais nesta lide evocados.

    DO PEDIDO

    Ante o exposto requer a Vossa Excelncia:

    a) Inicialmente, requer, os benefcios da Assistncia Judiciria Gratuita, nostermos da lei 1.060/50, por ser a Autora pessoa pobre no sentido jurdico

    do termo, no podendo arcar com o nus processual sem prejuzo desua subsistncia.

    b) A TOTAL PROCEDNCIA da presente ao, condenando aAutarquia Federal, concesso da Aposentadoria por Invalidez, ousucessivamente a concesso do Auxilio Doena, a partir da data da altaadministrativa.

    c) A concesso da tutela antecipada a partir da juntada do aludo pericialaos autos, com a implantao imediata do benefcio aposentadoria por

    invalidez ou auxilio doena, sucessivamente, conforme seja auferido ograu de incapacidade da Autora.

    d) A citao do INSS, na pessoa de seu representante legal, sob as penada revelia e confisso.

    e) Seja determinada por este juzo, antecipadamente, a produo da provapericial mdica, para a constatao da incapacidade da Autora.

    f) Que seja a Autarquia Federal, compelida a juntar, nos autos, cpia doprocesso administrativo referente ao benefcio n 5357959850.

    VALOR DA CAUSA

    D-se o valor da causa R$ 30.600,00 (trinta mil e seiscentosreais), para efeitos fiscais.

    Nestes termos,Pede deferimento.

    Cariacica/ES, 11 de fevereiro de 2010.

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    ADMAR JOS CORRAOAB/ES 4.275

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    APOSENTADORIA ESPECIAL

    EXCELENTSSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DO JUIZADOESPECIAL FEDERAL DE VITORIA COMARCA DA CAPITAL DOESTADO DO ESPIRITO SANTO.

    JOS SIMO DO ROSARIO, brasileiro, mecnico,portador da CI n. 654191/ES, inscrito no CPF sob o n. 308.416.906-34,residente Rua Guarapari, Quadra 09, n. 16, Bairro Marcilio de Noronha,Viana/ES, vem por seu advogado infra-assinado ADMAR JOS CORRA, comescritrio Avenida Expedito Garcia, 179, sala 101, Bairro Campo Grande,

    Cariacica/ES, vem presena de Vossa Excelncia requerer:

    APOSENTADORIA ESPECIAL

    em face do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), autarquia federal comsede nesta Cidade, na Av. Marechal M. Moraes, n. 1737, Bento Ferreira,Vitria, ES, CEP. 29.040-570, pelas seguintes razes de fato e direito a seguir:

    PRELIMINARMENTE

    Inicialmente o AUTOR requer o beneficio da gratuidade daJustia, vez que no possui condies de arcar com as despesas processuaissem prejuzo de seu sustento e de sua famlia.

    REQUERENDO, assim, os benefcios da ASSISTNCIAJUDICIRIA estatudos na Lei 1.060/50.

    DOS FATOS

    O Autor trabalha na funo de Vigilante desde 15/03/76 at11/05/2006.

    Com todos esses anos trabalhados o Autor adentrou com opedido de aposentadoria junto ao rgo ora Ru, sendo este negado, sob aalegao de no ter o Autor tempo de contribuio suficiente para fazer jus aobeneficio em questo.

    Mediante tal negativa, o Autor vem a este Honrado Juzoclamar por justia, na tentativa de levar uma vida digna, pois o que se v umapessoa que j trabalhou tanto para sobreviver e criar sua famlia, quandodeveria gozar do fruto do seu trabalho, no consegue, sendo obrigado acontinuar a trabalhar mesmo sem poder .

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    O Autor atualmente no recebe nenhum tipo de auxilio, nem

    to pouco renda, contudo sempre foi contribuinte da Previdncia Social, e agoraque precisou no obteve xito seu pedido. Portanto s resta ao Autor suplicarpela misericrdia desta justia, para que esta possa ser feita com o rigor da Lei.

    Ocorre que mesmo que o Autor no tivesse atingido aquantidade de contribuio integral para o benefcio, o requerente faz jus aposentadoria especial, pois laborou em atividade de risco sua integridadefsica, visto ter exercido por cerca de 24 anos e 4 meses a funo de vigilante.

    DO DIREITO

    Conforme a simulao de contagem de tempo, feito peloprprio Instituto Ru, o Autor esta com 24 (vinte e quatro) anos 06 (seis) mesese 17 (dezessete) dias de contribuio, at os dias atuais.

    As funes exercidas pelo Autor, nas empresas foram devigilante, conforme documentos que seguem em anexo. Todos estas atividadesforam realizadas em atividade especial conforme laudos tcnicos anexos, nopodendo ser considerada comum, e sim dever ser entendida com atividadeespecial, conforme a prpria legislao pertinente que regulava a matria poca do exerccio pela Autora.

    Diante deste dado, observa-se que o Autor conta com todosos requisitos preenchidos para quando do pedido administrativo, de suaAposentadoria Especial.

    Sobre o instituto da Aposentadoria Especial a legislao atrata da seguinte forma:

    Art. 57 A aposentadoria especial ser devida, uma vez cumpridaa carncia exigida nesta lei,ao segurado que tiver trabalhadosujeito a condies especiais que prejudiquem a sade ou aintegridade fsica, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte ecinco) anos, conforme dispuser a lei. (Redao dada pela Lei n.9.032 de 1995).

    1 - A aposentadoria especial, observado o disposto no Art. 33desta lei, consistir numa renda mensal equivalente a 100% (cempor cento) do salrio-de-benefcio. (Redao dada pela Lei n.9.032 de 28.4.95)

    2 - A data de incio do beneficio ser fixada da mesma formaque a da aposentadoria por idade, conforme o disposto no Art. 49.

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    3 - A concesso da aposentadoria especial depender de

    comprovao pelo segurado, perante o Instituto Nacional doSeguro Social INSS, do tempo de trabalho permanente, noocasional nem intermitente, em condies especiais queprejudiquem a sade ou a integridade fsica, durante o perodomnimo fixado. (Redao dada pela Lei n. 9.032 de 1995).

    4 - O segurado dever comprovar, alm do tempo de trabalho,exposio aos agentes nocivos qumicos, fsicos, biolgicos ouassociao de agentes prejudiciais sade ou integridade fsica,pelo perodo equivalente ao exigido para concesso dobenefcio. (Redao dada pela Lei n. 9.032 de 1995).

    5 - O tempo de trabalho exercido sob condies especiais quesejam ou venham a ser consideradas prejudiciais a sade ou integridade fsica ser somado, aps a respectiva converso aotempo de trabalho exercido em atividade comum, segundo critriosestabelecidos pelo Ministrio da Previdncia e Assistncia Social,para efeito de concesso de qualquer beneficio. (Pargrafoacrescentado pela Lei n 9.032 de 28.4.95).

    6 - O benefcio previsto neste artigo ser financiado com osrecursos provenientes da contribuio de que trata o inciso II doArt. 22 da Lei n. 8.212 de 24 de julho de 1991, cujas alquotassero acrescidas de doze, nove ou seis pontos percentuais,conforme a concesso de aposentadoria especial aps quinze,vinte ou vinte e cinco anos de contribuio, respectivamente.(Redao dada pela Lei n. 9.732, de 11.12.98).

    7 - O acrscimo de que trata o pargrafo anterior incideexclusivamente sobre a remunerao do segurado sujeito scondies especiais referidas no caput. (Pargrafo acrescentadopela Lei n. 9.732 de 11.12.98)

    8 - Aplica-se o disposto no Art. 46 ao segurado aposentado nostermos deste artigo que continuar no exerccio de atividade ou

    operao que o sujeite aos agentes nocivos constantes da relaoreferida no Art. 58 da Lei. (Pargrafo acrescentado pela Lei n.9.732 de 11.12.98)

    Art. 58 A relao dos agentes nocivos qumicos, fsicos ebiolgicos ou associao de agentes prejudiciais sade ou aintegridade fsica considerados para fins de concesso daaposentadoria especial de que trata o artigo anterior ser definidapelo Poder Executivo. (Redao dada pela Lei n. 9.528 de10.12.97)

    1 - A comprovao da efetiva exposio do segurado aos

    agentes nocivos ser feita mediante formulrio, na forma23

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    estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social-INSS,

    emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo tcnicode condies ambientais do trabalho expedido por mdico dotrabalho ou engenheiro de segurana do trabalho nos termos dalegislao trabalhista. (Redao dada pela Lei n. 9.732 de11.12.98)

    2 - Do laudo tcnico referido no pargrafo anterior deveroconstar informao sobre a existncia de tecnologia de proteocoletiva ou individual que diminua a intensidade do agenteagressivo a limites de tolerncia e recomendao sobre a suaadoo pelo estabelecimento respectivo. (Redao dada pela Lein. 9.732 de 11.12.98)

    3 - A empresa que no mantiver laudo mdico atualizado comreferencia aos agentes nocivos existentes no ambiente de trabalhode seus trabalhadores ou que emitir documento de comprovaode efetiva exposio em desacordo com o respectivo laudo estarsujeita penalidade prevista no Art. 133 pela Lei. (Pargrafoacrescentado pela Lei n. 9.528 de 10.12.97)

    4 - A empresa dever elaborar e manter atualizado perfilprofissiogrfico abrangendo as atividades desenvolvidas pelotrabalhador e fornecer a este, quando da resciso do contrato detrabalho, copia autentica desse documento. (Pargrafoacrescentado pela Lei n. 9.528 de 10.12.97)

    Conforme o exposto acima, possui o Autor o direito legitimode ver convertido o perodo considerado comum em perodo especial, dasempresas a que o Autor trabalhou, conforme documentos em anexo, econforme laudos periciais inclusos nos autos.

    DA TUTELA ANTECIPADA

    Pretende o Autor os efeitos da Antecipao de Tutela, uma

    vez que esto preenchidos os requisitos do artigo 273 e seguintes do Cdigode Processo Civil, que se encontram presentes na inicial. Seno vejamos:

    DA VEROSSIMELHANA DA ALEGAO E DAPROVA INEQUVOCA

    Este requisito encontra-se preenchido, uma vez que, osdocumentos que atestam a veracidade dos fatos encontram-se includosmediante documentos fornecidos pela Autora, e pelas empresas empregadoras,que forneceram os laudos tcnicos que comprovam o exerccio da atividade.

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    Se no bastassem estas robustas provas, a Autora ainda

    trouxe aos autos outros documentos que comprovam o exerccio em atividadeespecial.

    DO PERICULUM IN MORA

    Pois bem, o Autor, alm do direito real de ser aposentado portempo de contribuio, encontra-se desempregado somente sobrevivendo combicos, ou seja, servios temporrios, sem vnculos em carteira profissional,para que possa garantir a sua sobrevivncia, bem como a de sua famlia, o quefaz intensificar, ainda mais, ou seja, a necessidade de se tutelar o bem maior dodireito, o direito vida, da surge a necessidade de se antecipar a tutela.

    Caracterizado, portanto, o dano irreparvel ou de difcilreparao neste sentido, corrobora com o nosso entendimento o IlustrePROFESSOR E JUIZ FEDERAL DO EGRGIO TRIBUNAL FEDERAL DA 4REGIO, Dr. PAULO AFONSO BRUM VAZ:

    no se pode negar que esta natureza alimentar da prestaobuscada, acoplada hipossuficincia do segurado, e at apossibilidade de seu bito curso de processo, em razo dasensibilidade ou do prprio estado mrbido patenteia um fundadoreceio de dano irreparvel ou de difcil reparao, recomendando a

    concesso da tutela antecipadamente.

    Ainda convicto de que urge antecipar os efeitos da tutela emmatria previdenciria, o nobre magistrado emenda:

    se por este pressuposto no se pode puder antecipar a tutela,cuida ora r (INSS), de perfectibilizar o alternativo requisitocontido no inciso II do art. 273, Cdigo de Processo Civil. Aconduta processual da autarquia, por orientao ministerial, reprovvel e encerra, no mais das vezes, abuso de direito dedefesa ou manifesto propsito protelatrio.

    No exerccio da magistratura federal, tendo testemunhado autilizao dos mais artificiosos expedientes, por parte do INSS,para furtar-se do cumprimento da lei. Tudo o que foi dito alhures,acerca das condutas processuais caracterizadoras de abuso dedireito de defesa e desgnio protelatrio, representa amanifestao da pratica forense daquela entidade.

    Quanto s provas, os documentos carreados nos autosdemonstram inequivocamente que o Autor preenche todos os requisitos paraque o mesmo seja aposentado por tempo de contribuio, ou seja j cumpriu

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    todo o perodo de carncia exigido para este beneficio, alem do tempo de

    contribuio.

    Da mesma forma, a pretenso do Autor encontra amparolegal dentro da legislao previdenciria, a qual prev a concesso daaposentadoria por tempo de contribuio, ao segurado que comprove ocumprimento do perodo de carncia e tempo de contribuio necessrios,independente da qualidade de segurado, requisitos estes que se encontrampreenchidos nos autos.

    DOS PEDIDOS

    Isto posto, requer a procedncia da ao para fins decondenao da Autarquia Federal a:

    a) Conhecer do presente feito, determinando as diligencias compatveis,bem como a intimao das pessoas referidas em Lei;

    b) Determinar a citao do Instituto Nacional do Seguro Social INSS, napessoa de seu Procurador Regional, para, querendo, apresentar defesae acompanhar a presente ao, sob pena de revelia;

    c) Requer a concesso da Tutela Antecipada, para fins de que o Autorpossa vir a receber mensalmente o valor do beneficio previdencirio,uma vez que, foram preenchidos todos os requisitos para a concessodeste beneficio, e por ser o Autor pessoa pobre e estar passando porserias dificuldades financeiras, seja preservado o bem principal a sertutelado pelo direito, ou seja, o direito vida durante o trmite doprocesso;

    d) Conceder ao Autor os benefcios da justia gratuita, uma vez que este sedeclara pobre no sentido do termo, no podendo arcar com as custas ehonorrios advocatcios;

    e) Julgar, afinal, PROCEDENTE a presente ao, condenando a R, aAutarquia Federal do Instituto Nacional do Seguro Social, ao pagamentodo valor relativo a aposentadoria por tempo de contribuio;

    f) Requer, a condenao do rgo ora R, a ser condenado aospagamentos dos honorrios advocatcios e demais verbas de estilo;

    g) Requer a possibilidade do Autor vir a produzir as provas permitidas emdireito, reservando-se, porm, o direito de especific-las, oportuna emotivadamente, naquelas que entenderem necessrias.

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    Atribui-se causa, R$ 24.900,00 (vinte e quatro mil e

    novecentos reais).

    Nestes Termos, Pede Deferimento.

    Cariacica/ES, 17 de outubro de 2008.

    ADMAR JOS CORRAOAB/ES 4.275

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    APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIO

    EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DOJUIZADO ESPECIAL FEDERAL DE VITORIA COMARCA DACAPITAL DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO.

    TARCISO DONATO, brasileiro, divorciado, auxiliar deobras, inscrito no RG sob o n 440.626-ES, residente e domiciliada rua Barrado Riacho, 410, Rio Marinho, Cariacica-ES CEP 29.112.420, neste ato sendorepresentado por seu advogado constitudo DrADMAR JOSE CORREA,inscrito na OAB/ES sob o n 4.275, com endereo profissional na avenida

    Expedito Garcia, 179, sala 101, Campo Grande, Cariacica/ES, vem com todoacatamento e respeito a presena de Vossa Excelncia, para expor e requerer.

    APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIO COM PEDIDO DETUTELA ANTECIPDA

    em face do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), autarquia federal comsede nesta Cidade, na Av. Marechal M. Moraes, 1737, Bento Ferreira, Vitria ES, CEP 29.040-570, pelas seguintes razes de fato e direito a seguir:

    DA GRATUIDADE DA JUSTIAInicialmente, o requerente requer o benefcio da gratuidade

    da Justia, vez que no possui condies de arcar com as despesasprocessuais sem prejuzo de seu sustento e de sua famlia, REQUERENDO,assim, os benefcios da ASSISTNCIA JUDICIRIA estatudo na Lei n.1.060/50.

    DA ANTECIPAO DE TUTELA

    Pretende o requerente a antecipao de tutela quanto opedido de concesso do seu benefcio, haja vista as srias dificuldadesfinanceiras pelas quais tem passado.

    Diante do exposto, REQUER que V. Exa. se digne aproceder a ANTECIPAO DA TUTELA, para deferir o autor o incioAPOSENTADORIA, a que tem direito por disposio legal.

    DOS FATOS

    O requerente conta hoje 54 anos de idade, como comprova

    cpia de RG em anexo. Sendo que j trabalhou mais de 35 anos, sendo28

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    comprovados em Carteira de Trabalho entre outros documentos que seguem

    em anexo.

    O requerente tambm trabalhou como parceiro agrcola napropriedade do Sr Osrio Rodrigues Fontes, desde sua infncia sendo queapenas est registrado o perodo de 19/06/1967 30/11/1975 como atestacpia documento em anexo.

    Aps o ano de 1976, mudou-se com sua famlia paraVitoria/ES buscando novos horizontes. A partir desta data passou a trabalhar decarteira assinada nas nas seguintes empresas

    O requerente trabalhou Cristiani Intelsen- engenheirosconstrues, na funo de servente com data de admisso em 04/02/1976 edemisso em 11/06/1976. Trabalhou na empresa Transportadora ContinentalLTDA na funo de ajudante classe C, com data de admisso em 12/06/1976 edemisso em 15/04/1979. Trabalhou na empresa Dalla e Brotto LTDA nafuno de ajudante de servios com data de admisso em 01/06/1979 edemisso em 06/10/1979. Trabalhou ainda na empresa Nacional engenhariaS/A na funo de servente com data de admisso em 23/10/1979 e demissoem 23/11/1979.Trabalhou na empresa Distribuidora de bebidas CapixabaLTDA, na funo de braal com data de 04/12/1979 e demisso em 09/07/1980.Como tambm trabalhou na supergsbrs Distribuidora de gs S/A na funode ajudante de caminho com data de admisso em 01/01/1981 e demisso em22/08/1985. Trabalhou no condomnio Atlntico Sul na funo de Encarregadode Servios Gerais com data de admisso em 01/02/1993 e demisso em01/02/1994. Trabalhou no Condomnio do residencial abacateiros na funo deservente com data de admisso em 01/11/1994 e demisso 13/03/2000.Trabalhou no Condomnio do edifcio Porto Seguro na funo de auxiliar deobras com data de admisso em 02/10/2000 e demisso em 31/07/2001.Trabalhou na empresa Capitania LTDA, na funo de auxiliar de obras comdata de admisso em 02/05/2006 at a present e data. Todos os vnculos socomprovados atravs da cpia da CTPS em anexo.

    E mais, o requerente contribuiu como autnomo desde adata de 07/2002 at a data de 12/2004 com atestam os comprovantes depagamento em anexo.

    O requerente conta com 22 anos e 10 meses decontribuies para a Previdncia Social na zona urbana, e mais 08 anoscomprovados na zona rural Contando assim 30 anos e 10 meses de serviosprestados.

    No entanto durante toda a sua infncia e adolescncia o

    requerente trabalhou na propriedade dos pais dos declarantes Sr Antonio29

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    Garcia de Oliveira e Genuino Gracia de Oliveira conforme declaraes

    prestadas em Cartrio Braga. Cpias em anexo.

    DO DIREITO

    A condio de se segurado para requerer seu beneficio requisito indispensvel para que ele seja deferido, isto vlido para algunsbenefcios, vale esta assertiva para o beneficio do auxilio doena,aposentadoria por invalide, penso por morte, etc.

    No caso em tela, estamos nos referindo aAPOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIO, portanto,beneficio diverso, do citado no exemplo acima.

    Para o beneficio da aposentadoria por tempo de contribuio,anteriormente denominado APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIO,temos as seguintes regras em vigor.

    A Constituio Federal em seu art. 201 7 ( caput ) e incisosregula a questo da aposentadoria por tempo de contribuio, seno vejamos:

    Art. 201- (...)

    7 assegurada aposentadoria no regime geral de previdnciasocial, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condies:

    I - trinta e cinco anos de contribuio, se homem, e trinta anos decontribuio, se mulher;

    II - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anosde idade se mulher, reduzido em cinco anos o limite para ostrabalhadores rurais de ambos os sexos e para os que exeramsuas atividades em regime de economia famlia, nestes includoos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal.

    Portanto, da simples leitura do texto constitucional, se podeperceber que o requisito fundamental, para, a concesso da APOSENTADORIAPOR TEMPO DE CONTRIBUIO, ter o perodo de contribuio suficiente,seja para a aposentadoria por idade, tempo de contribuio proporcional, desdeque preenchidos os seus requisitos adicionais ou peculiares a cada tipo debeneficio.

    Voltando ao caso em tela, no esta previsto na Carta Magna,que alem de ter o perodo de contribuio, deve-se manter a condio de

    30

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    segurado tambm, portanto, se no esta previsto, no cabe o interprete

    acrescentar.

    Alm, do que, no deve esquecer que a lei deve sempre seraplicada atendendo a sua finalidade social, conforme prev a LEI DEINTRODUO AO CDIGO CIVIL, sempre considerando no momento de suaaplicao a realidade social, pois, em idade avanada, como o caso do Autor,a pessoa no consegue emprego, conseqentemente esta mesma pessoa noconsegue contribuir com a Autarquia Federal, para que possa manter aqualidade de segurado, e perde os principais benefcios da referida AutarquiaFederal.

    Porem, mesmo que se perca a qualidade de segurado, istono motivo para o indeferimento da concesso do beneficio pleiteado peloAutor, porque se trata de um tipo de beneficio em que o que importa no aqualidade de segurado, e sim, se a qualidade de contribuies exigidas foramalcanadas.

    Deste mesmo entendimento goza o PODER JUDICIRIOem sua maioria absoluta, seno vejamos:

    Contribuio previdenciria Mnimo Legal Comprovao Aposentadoria por idade Perda da qualidade de segurado Irrelevancia. REsp n. 321.146-0-RS. E 31/320.

    Perda da qualidade de segurado Irrelevncia Aposentadoriapor idade Contribuio previdenciria Mnimo legal Comprovao. REsp n. 321.146-0-RS. E 31/320.

    A doutrina tambm envereda para o mesmo sentido,conforme assevera com extrema acuidade HERMES ARRAIS ALENCAR:

    Ultrapassado o perodo de graa, normalmente entre 12 e 24

    meses, conforme disposto no artigo 15 da lei e benefcios, perdema qualidade de segurado.

    De to pacifico o entendimento sobre a questo da perda daqualidade de segurado o PODER EXECUTIVO editou a medida provisria denumero 83 de 12 de dezembro de 2002, que trouxe em seu artigo 3:

    A perda da qualidade de segurado no ser considerada para aconcesso das aposentadorias por tempo de contribuio eespecial.

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    Pargrafo nico na hiptese de aposentadoria por idade, a perda

    da qualidade de segurado no ser considerada para a concessodesse beneficio, desde que o segurado conte com, no mnimo 2409duzentas e quarenta) contribuies mensais.

    Ou seja, a qualidade de segurado est perdendo prestigioquando se trata do perodo de carncia j estar preenchido. Portanto, como oAutor j possui tempo superior ao exigido para a concesso do beneficio emanlise, a qualidade de segurado deixou de ser requisito indispensvel para aconcesso do beneficio requerido.

    Uma vez preenchidos todos os requisitos para a concesso

    do beneficio, ou seja, o perodo de contribuio de 35 anos, conformedocumento elaborado pelo prprio INSS, onde comprova o perodo de 36 anose 17 dias.

    A Autarquia Federal se inicia processo de concesso deaposentadoria por tempo de contribuio, teria o prazo legal de 45 dias parapagamento do primeiro beneficio, conforme prev o artigo 174 do Decreto3048/99, que regulamenta a lei 8.213/91 prazo este no fora respeitado mesmocom recurso em tramite, a Autarquia no enviou resposta corrigindo a injustiaque cometeram com o Autor.

    DOS PEDIDOS

    Face ao exposto, requer o Autor se digne Vossa Excelncia:

    a) Requer seja citado o requerido para contestar a presente ao, e apresentaro que lhe convir de direito, sob pena de revelia e confisso das matriasde fato;

    b) Requer o beneficio de aposentadoria por tempo de contribuio,sendodeterminado a autarquia r ao pagamento.

    c) Requer o pagamentos dos retroativos desde a data em que o requerentepleiteou o beneficio na agencia da requerida em data de 24/10/2005,sendo condenada ao pagamento de todos os valores acrescidos de jurose moras legais.

    d) Requer A Tutela Antecipada, por que se encontra enfermo e fazendotratamentos mdicos necessitando de pagar exames e comprarmedicamentos entre outras necessidades;

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    e) Seja o requerido condenado no pagamento das custas de despesas

    processuais e honorrios advocatcios, fixados em 20% ( vinte por cento )sobre o valor da causa;

    f) Ratifica o pedido de gratuidade de justia, por no possuir condies dearcar com as despesas processuais, multas e honorrios advocatcios,sem prejuzo do seu sustento e de sua famlia;

    g) Protesto provar os fatos alegados por meio de prova pericial eespecialmente documental,, e testemunhal.

    D-se o valor da causa R$22.800,00 ( vinte e dois mil e

    oitocentos reais) para efeitos fiscais.

    Nestes Termos,Pede Deferimento.

    Cariacica, 10 de agosto de 2007

    ADMAR JOS CORREAOAB/ES 4.275

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    EXCLUSO DE DEPENDENTE

    EXCELNTISSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DO JUIZADOESPECIAL FEDERAL DE VITRIA COMARCA DA CAPITAL DOESTADO DO ESPIRITO SANTO.

    MARTA MENDES BARBOSA, brasileira, solteira,comerciria, portadora da CI n. 1133423060/BA, inscrita no CPF sob o n.691237217-15, residente Rua Diadema, Quadra 50, n. 25, Marclio deNoronha, Viana/ES, por seu advogado infra-assinado, DR ADMAR JOSCORRA, devidamente qualificado no incluso instrumento procuratrio, vemperante Vossa Excelncia, com fulcro na lei n. 9.278/96, propor a presente

    AO DE EXCLUSO DE DEPENDENTE PREVIDENCIRIO

    em face doINSS (Instituto Nacional do Seguro Social), autarquia federal comsede nesta Cidade, na Avenida Marechal M. Moraes, n. 737, Bento Ferreira,Vitria, ES, CEP. 29.040-570, na pessoa de seu representante legal (primeiroRu), e DILMA DIAS DA SILVA, brasileira, separada de fato, com endereoconhecido pelo rgo Previdencirio, pelas seguintes razes de fato e direito aseguir:

    PRELIMINARMENTE

    Inicialmente a Autora requer o beneficio da gratuidade daJustia, vez que no possui condies de arcar com as despesas processuaissem prejuzo de seu sustento e de sua famlia.

    REQUERENDO, assim, os benefcios da ASSISTENCIAJUDICIRIA estatudos na Lei 1.060/50.

    DOS FATOS

    A Autora MARTA MENDES BARBOSA conviveu moreuxorio com o falecido MANOEL ANTNIO MEDEIROS DA SILVA, poraproximadamente 06 (seis) anos, no perodo compreendido entre 1998 2004, ano da morte do

    companheiro. Durante a convivncia tiveram uma filha, NATHALIA MENDESBARBOSA DA SILVA, nascida em 14 de maro de 2001, conforme certidode nascimento anexa.

    O companheiro da Autora faleceu em 26 de agosto de 2004,(certido de bito inclusa).

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    O de cujusera separado de fato a mais de 16 (dezessete)anos e teve 02 (duas) filhas com a ex-esposa. Insta frisar que, aps aseparao do falecido com sua ex-esposa, o mesmo no teve mais contato coma mesma nem com as suas filhas.

    Diante do bito de seu companheiro, a mesma ingressou norgo Previdencirio com o devido requerimento de penso por morte, e estavarecebendo normalmente o benefcio de penso por morte, n. 136.197.993-0.

    Para maior surpresa da Autora, a mesma recebeu por meio

    de uma carta enviada pelo INSS, que seu benefcio seria revisto, devido habilitao de uma outra pessoa na qualidade de dependente.

    Hoje a Autora sofre com a drstica reduo do benefcioprevidencirio que recebe junto com sua filha em comum com o falecidocompanheiro (50% para a viva e as outras filhas) e ainda deve suportar comdescontos que so totalmente ilegais, uma vez que o INSS cortou sua parte nobenefcio alegando que a mesma no dependente do segurado falecido.

    Tal alegao to infundada que o prprio institutoencaminhou a Autora para uma avaliao junto ao Servio Social do instituto,

    antes da concesso do benefcio para comprovar se existia a unio estvel como segurado. O parecer o servio social foi positivo e ento a autora passou areceber o referido benefcio. Contudo, como j dissemos o INSS alega que aAutora no dependente e vem descontando ms a ms, sob a forma deconsignao, os valores por ela j percebidos, deixando ela e a filha em situao calamitosa.

    Alm do mais, mesmo que o falecido companheiro tivesse esta esposa,esta no possui mais os benefcios da dependncia presumida, por no depender a mais dedezessete anos do segurado falecido, portanto, no assiste outro caminho a Autora senorecorrer as vias do Poder Judicirio, para ver sanada tal injustia.

    DO DIREITOO instituto da penso por morte tem por finalidade amparar

    os dependentes do segurado previstos em lei. Portanto possui o benefcioprevidencirio da penso por morte a finalidade de substituir os valores que osegurado empregaria em casa para sustento de si e de seus dependentes.

    Sendo que, por estas pessoas enquadradas comodependentes so intimamente ligadas ao segurado, se no for desta forma,desvirtuar as finalidades da penso por morte.

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    No caso em tela, temos uma situao que est crescendo,

    ou seja, a pessoa legalmente casada, mas se afasta do lar conjugal, (no casodos autos mais de dezessete anos), constituindo outro patrimnio, com esforoprprio e com a colaborao de uma outra pessoa.

    No seria nem um pouco justo, e nem mesmo contempladopelo nosso ordenamento jurdico a figura do enriquecimento sem causa. Ouseja, a pessoa no contribui, no participa, mas possui o direito de recebersobre o patrimnio ao qual no contribuiu para formar.

    Muito embora, esta seja uma situao que est chegandosomente agora aos tribunais, grandes conhecedores do direito previdencirio, j

    se manifestaram sobre a situao. Vejamos a lio de WLADIMIR NOVAESMARTINEZ,

    CASADA SEPARADA DE FATO, OU DE DIREITO DO MARIDO,CONVM CONSIDERAR A PERCEPO OU NO DA PENSOALIMENTCIA PAG. 482 COMENTRIOS A LEI BSICA DAPREVIDNCIA SOCIAL, EDITORA LTR.

    Segundo o grande mestre do direito previdencirio, nobasta apenas a FIGURA JURDICA DE SER CASADA, para fazer jus aobenefcio da dependncia presumida, sobre a qual cita a lei.

    O fato de estar separada de fato, lhe retira o direito depresuno de dependncia econmica, devendo esta der extremamentecomprovada, no caso dos autos, separao de fato a mais de dezessete anos.

    Situao similar que temos nestes autos, encontramos numdos livros mais citados hoje, o livro dos autores DANIEL MACHADO DAROCHA e JOS PAULO BALTAZAR JNIOR, COMENTRIOS A LEI DEBENEFCIOS DA PREVIDNCIA SOCIAL, 6 EDIO, PGINAS 289 e 290.vejamos:

    EM CONSONNCIA COM A NOSSA POSIO, DESTACAMOSQUE A 6 TURMA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIA, PORUNANIMIDADE, J ENTENDEU QUE NO BASTA APENAS OVNCULO MATRIMONIAL PARA JUSTIFICAR QUE UMAPESSOA SEJA BENEFICIRIA, SENDO NECESSRIATAMBM A COMPROVAO DA DEPENDNCIAECONMICA.

    E acrescentando e fundamentando o entendimento citam oseguinte julgado:

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    PREVIDENCIRIO BENEFICIRIO CNJUGE O CONCEITO

    DE CNJUGE para efeito previdencirio, como acontece no DireitoPenal, no o enunciado pelo Direito Civil. No interessa apenas ovnculo matrimonial. Finalisticamente, reclama convivncia, de modo,a participar (ativa e passivamente) do patrimnio. S isso justificauma pessoa ser beneficiaria.. (RESP. n.167.303/RS, rel. MinistroLuiz Vicente Cernicchiaro, SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIA, 6Turma, DJ 13/10/1998).

    Para no deixar a menor margem de dvida, de que obenefcio previdencirio deve ser contemplado para aquela pessoa querealmente contribuiu, participou do dia a dia do falecido trazemos aos autos

    outros julgados:PREVIDENCIRIO PENSO POR MORTE EX-ESPOSA DEPENDENCIA ECONMICA NO COMPROVADA REQUESITOS LEGAIS NO PREENCHIDOS. I Para aconcesso do benefcio previdencirio de penso por morte torna-se necessrio o implemento dos requisitos legalmente exigidos,quais sejam, a comprovao da qualidade de segurado do decujus junto Previdncia Social na data do bito, bem como adependncia econmica da requerente em relao ao falecido. II Com a separao de fato dos cnjuges, a dependncia econmicadeixa de ser presumida (art. 16, 4 da lei n 8.213/91), de modo

    que seria necessrio que a parte autora comprovasse quecontinuou a depender economicamente do falecido aps aseparao, o que no se verificou no presente caso, em face dafragilidade da prova documental apresentada, bem como dosdepoimentos testemunhais colhidos. III Invivel a concesso dobeneficio pleiteado em razo da no implementao dos requisitoslegais. IV Apelao da parte autora improvida. (TRF 3 R. AC930841 PROC 200403990131730 7 T. Rel. Des. Fed. Walterdo Amaral DJU 04.08.2005)

    PREVIDENCIRIO CONCESSAO DE PENSO POR MORTE

    SEPARAO DE FATO DEPENDENCIA ECONMICA NODEMOSTRADA Mesmo que incontroversa a condio desegurado do falecido, inexistindo nos autos prova capaz dedemonstrar a dependncia econmica da autora separada de fatoem relao ao de cujus, no h como conceder o benefcio depenso por morte. (TRF4 R. AC 2001.04.01.078755-4 RS 6T. Rel. Ds. Federal Tadaaqui Hirose DJ 09.04.2003)

    No mesmo sentido; TRF3 R. - AC 930841 PROC.200403990131730 7 T. Rel. Des. Fed. Walter do Amaral DJU 04.08.2005e TRF3 R. AC 1079758 SP Rel. Desemb. Fed. Walter do Amaral DJU

    08.03.2007, p. 341.37

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    Diante do exposto, no pairam dvidas que o simples fato degozar do status de casada de direito, ano lhe pode render os benefcios dapenso por morte, uma vez que uma pessoa que no participa por mais de 17anos da vida de outrem, no pode ser considerada dependente.

    DA TUTELA ANTECIPADA

    Requer a concesso dos efeitos da tutela antecipada, umavez que se encontram preenchidos todos os requisitos legais para a concesso.Seno vejamos:

    DA VEROSSIMILHANA DO DIREITO ALEGADO:

    A R nestes autos, estava sem contato com o ex-marido pormais de17 anos, no participando ativa ou passivamente da constituio dopatrimnio.

    A mesma somente ficou sabendo do bito, do ex-maridomais de 2 anos depois do bito, uma vez que o mesmo faleceu em 2004, e amesma somente ingressou com pedido de penso por morte em 2006. Portantono dependia dele j h muito tempo.

    DO PERIGO DA IRREVERSIBILIDADE DA DEMANDA

    No existe perigo nenhum de irreversibilidade da demanda,uma vez que cancelando os descontos que o INSS, realiza no benefcio daAutora nestes autos, os mesmos podero voltar a serem feitos, caso sejarevertida a deciso em sede de sentena. O que improvvel, pois como ficouprovado acima, a viva, no mantm vnculo de dependncia h mais de 17anos com o de cujus.

    DO DANO IRREPARVEL OU DE DIFCIO EPARAO

    Este requisito tambm se encontra devidamente preenchido,uma vez que o corte de seu benefcio feito pelo do rgo ora requerido, bemcomo os descontos referentes aos valores por ela j percebidos privam aAutora, de receber mensalmente a penso por morte que como salientado naexposio dos fatos, j lhe tinha sido reconhecido.

    Tem-se ainda como periculum in mora, o fato do benefcioser de carter assistencialista, e servir para a manuteno da vida daquelesque possuam o direito de receb-lo, como o caso da Autora.

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    Assim, requer, desde j, seja concedida a tutela antecipada

    por no restarem dvidas a respeito da necessidade da Autora e o direito quelhe ampara, sob pena de agravar-se ainda mais a situao.

    DOS PEDIDOS

    Diante do exposto requer:

    a) A procedncia da presente ao;

    b) A condenao do Instituto Ru, a cumprir a obrigao de fazer retirandoda qualidade de depende a segunda R DILMA DIAS DA SILVA, hoje

    titular do benefcio n.135.401.248-5, e habilitando a Autora comodependente, na qualidade de companheiro do de cujus;

    c) A condenao do Instituto Ru, ao ressarcimento dos valoresdescontados da Autora, uma vez que cabia a este a obrigao defiscalizar se foram cumpridos ou no todos os requisitos para aconcesso do benefcio previdencirio; bem como o ressarcimento dosvalores descontados a ttulo de consignao pelos valores percebidos, jque este desconto notadamente ilegal;

    d) A concesso da Tutela Antecipada, para fins de expedio de ofcio aoINSS, pra suspender os descontos que esto sendo feitos no benefcioprevidencirio, n. 136.197.993-0, cuja titularidade da Autora dopresente feito;

    e) A citao do INSS, na pessoa de seu representante legal, sob as penasde revelia e confisso;

    f) Seja oficiado ao INSS para fornecer o endereo a segunda R DILMADIAS DA SILVA, visto t-los em seus arquivos;

    g) A citao da segunda R, por carta precatria se for o caso, no endereoa ser informado pelo INSS;

    h) Seja o INSS compelido a juntar nos autos, cpia integral dos processosadministrativos referentes aos benefcios n. 135.401.248-5, titularizadopela segunda R, e n. 136.197.993-0, processo que desconheceu aAutora como dependente do segurado falecido, seu companheiro;

    i) Os benefcios da Assistncia Judiciria Gratuita, nos termos da Lei1060/50, por ser a Autora pobre no sentido jurdico do termo, nopodendo arcar com o nus processual sem prejuzo de sua subsistncia;

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    j) A condenao do INSS ao pagamento das custas, despesas processuais

    e honorrias advocatcios, fixadas em 20% (vinte por cento);

    k) Requer provar o alegado por todos os meios em direito admitidos,especialmente por prova documental, testemunhal e depoimento pessoaldo Instituto Requerido na pessoa de seu representante, sob pena deconfisso.

    D-se o valor da causa R$ 30.600,00 (trinta mil e seiscentosreais), para efeitos fiscais.

    Nestes termos,

    Pede deferimento.

    Cariacica/ES, 20 de junho de 2008.

    ADMAR JOS CORRAOAB/ES 4.275

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    LOAS

    EXCELNTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DOJUIZADO ESPECIAL FEDERAL DE VITRIA/ES.

    SAMUEL DOS SANTOS MIGUEL, brasileiro, solteiro,absolutamente incapaz, devidamente representado por sua genitora LUCIACRISTINA DOS SANTOS MIGUEL, brasileira, casada, do lar, portadorada CI n. 1.172.665/ES, inscrita no CPF sob o n. 031.946.977-81, residente Rua Padre Josino Moraes de Tavares, n. 576, CEP 29.141-854, Bairro PadreGabriel, Cariacica/ES, por intermdio de seu advogado e bastante procurador,

    Dr ADMAR JOS CORRA, brasileiro, solteiro, advogado inscrito naOAB/ES sob o n 4275, com escritrio Avenida Expedito Garcia, 179, sala 101,Campo Grande, Cariacica/ES, vem presena de Vossa Excelncia, para expore requerer.

    AMPARO SOCIAL - LOAS

    Em face do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), autarquia federalcom sede nesta Cidade, na Av. Marechal M. Moraes, n. 1737, Bento Ferreira,Vitria, ES, CEP. 29.040-570, pelas seguintes razes de fato e direito a seguir:

    PRELIMINARMENTE

    Inicialmente o autor vem requerer o benefcio da gratuidadeda Justia, vez que no possui condies de arcar com as despesasprocessuais sem prejuzo de seu sustento e de sua famlia, REQUERENDO,assim, os benefcios da ASSISTNCIA JUDICIRIA estatudo na Lei n.1.060/50.

    DOS FATOS

    A Representante LUCIA CRISTINA DOS SANTOSMIGUEL genitora do Autor SAMUEL DOS SANTOS MIGUEL suagenitora, conforme documentos inclusos. Ocorre que o Autor sofre deAUTISMO, conforme laudo medico que segue em anexo. Insta frisar que adoena do Autor compatvel com o CID F 85

    A famlia do Autor extremamente pobre e protocolou opedido de auxilio ao deficiente, que fora protocolado sob o n. 5301744620.

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    O Autor provar a sua deficincia, atravs dos laudos

    acostados aos autos, e por percia a ser designada por Vossa Excelncia.

    Cabe ressaltar que o Autor mora em sua casa com suagenitora e genitor mais 03 (trs) irmos.

    Portanto esta se enquadra dentro do limite de (um quarto)de salrio mnimo como prescreve a lei.

    Insta frisar que, a Autora requer este benefcio para poderprover a manuteno de sua residncia, e poder comprar seus medicamentosde que faz uso. Remdios estes que so todos controlados, e que se caso a

    Autora no tome-os diariamente pode vir a ter complicaes no seu quadropsiquitrico.

    DO DIREITO

    A pretenso da Autora em receber o benefcio assistencialencontra-se devidamente amparada pela LEI MAIOR, especificamente no artigo203 da Constituio Federal, in verbis:

    Artigo 203 A assistncia social ser prestada a quem delanecessitar, e tem por objetivos, independentemente decontribuio seguridade social.

    V a garantia de um salrio mnimo de beneficio mensal pessoaportadora de deficincia, e ao idoso que comprovem no possuirmeios de prover a prpria manuteno ou t-la provido por suafamlia, conforme dispuser a lei.

    Com efeito, a Lei nmero 8.742/93, a qual dispe sobre aorganizao da Assistncia Social, aduz que:

    Artigo 2 - A assistncia social, tem por objetivo

    V a garantia de 01 (um) salrio mnimo de beneficiomensal pessoa portadora de deficincia, e ao idosoque comprovem no possuir maios de prover a prpriamanuteno ou t-la provida por sua famlia.

    Pois bem, a lei supra citada mencionada garante aconcesso do beneficio assistencial, mediante a comprovao de doisrequisitos, ou seja:

    a) Idoso com mais de 70 (setenta) anos;

    42

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    b) Impossibilidade de prover seus prprios meios de subsistncia ou t-la

    provido pela famlia.

    Impende mencionar Excelncia, que a deficincia da Autora evidente e poder ser facilmente constatada atravs de percia mdica.

    Portanto, a pretenso da Autora est perfeitamenteamparada pela lei, ou seja, preenche todos os requisitos legais, quais sejamcrise de epilepsia e dores de cabea, e a impossibilidade de prover suasubsistncia.

    Assim, dever ser-lhe concedido o Beneficio Assistencial

    Vale ressaltar que o estado possui o dever de zelar pelasade e bem estar do seus cidados, e te prestar a assistncia social, no valorde um salrio mnimo, conforme estabelece o "caput" do art 203 da ConstituioFederal. "a quem dela necessitar, independentemente da contribuio aseguridade social...", visando, entre outros, a proteo da famlia, dainfncia, da adolescncia, a habilitao e reabilitao das pessoasportadoras de deficincia e doenas graves e a promoo de suaintegrao vida comunitria, sendo esses direitos sociais previstos no art.6 da CF/88 e requisitos para a prpria concesso do beneficio assistencial,conforme art. 4 da Lei 8742/1.

    Esclarece a Autora que tal amparo a nica possibilidadeexistente para que a mesma possa viver com dignidade e poder comprar seusmedicamentos, seus alimentos, pois somente com este beneficio poder teruma vida mais descende e digna.

    Segundo o artigo 1 da Lei 8742/93 a assistncia social umdireito do cidado e um dever do Estado, assim no pode o INSS querer sefurtar de sua responsabilidade, pois como rgo do Estado tem o dever defornecer o amparo para que seja garantido um mnimo para o atendimento das

    necessidades bsicas e mdicas do autor, sem contar que a mesma preencheuos requisitos legais exigidos para a concesso do amparo social LOAS, qualseja renda per capita inferior a do salrio mnimo.

    DA TUTELA ANTECIPADA

    Aduz o artigo 27 do CPC:

    O juiz poder a requerimento da parte, antecipar total ouparcialmente os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial desdeque existindo prova inequvoca se convena da verossimilhana da

    alegao e.43

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    I - haja fundado receio de dano irreparvel ou de difcil reparao;

    Pois bem, conforme o disposto na redao legal, o Autorfazjus concesso da tutela antecipada, pois, preenche todos os requisitos por elaexigidos, ou seja:

    a) Prova inequvoca dos fatos;b) Dano irreparvel.

    O primeiro requisito est claramente demonstrado por meioda documentao acostada aos autos.

    Alm do que cabe ressaltar que o Autormora sozinho, notendo nenhum tipo de rendimento, estando contando com a ajuda de seusvizinhos.

    Portanto, as provas apresentadas nesta oportunidadeevidenciam a necessidade do Autor.

    Apreciado e devidamente demonstrado o primeiro requisitonecessrio faz-se que passemos avaliao da segunda exigncia, ou seja,que o dano seja irreparvel neste caso necessrio se faz que hajacomprovao do fumus boni iris epericulum in mora.

    Pois bem, quanto ao primeiro requisito como jexaustivamente aludido evidenciado por meio de provas que ora se juntam aosautos o Autor faz jus a concesso do benefcio pleiteado levando-se emconsiderao que est impossibilitado de prover seu prprio sustento, emvirtude de sua incapacidade. A legislao Constitucional e abaixo dela tambmlhe garante o auxilio independente de contribuio Seguridade Social.

    Desta forma, se comprova fumus boni jris do fato apreciado.

    No que tange ao segundo requisito periculum in mora, j cedio de que o Autor vem passando por srias dificuldades e sobrevivendo deforma extremamente precria.

    Portanto, se a providncia for postergada at Sentena final,acreditamos que o Autor no encontrar outros meios para sua sobrevivncia.

    Cabe ressaltar, que toda pessoa tem direito de viver emcondies no mnimo dignas; conforme esta previsto em nossa legislao;todavia, o que podemos perceber que, no presente caso, est havendo um

    sacrifcio notadamente, exacerbado por parte do Autor, pois alm da44

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    necessidade em virtude de sua debilidade, tm lhe faltado os meios de prover a

    tal sobrevivncia.

    Assim, requer, desde j, seja concedida a tutela antecipadapor no restarem dvidas a respeito da necessidade do Autor e o direito que lheampara, sob pena de agravar-se ainda mais a situao.

    DOS PEDIDOS

    Em conformidade com tudo que foi exposto, requer:

    a) Seja a presente julgada totalmente PROCEDENTE, e comoconseqncia a concesso do Beneficio Assistencial LOAS, com direito aoretroativo;

    b) A citao do Requerido, por meio de seu representante legal para,querendo, contestar a presente, sob pena dos efeitos da revelia;

    c) Que seja conhecido como inicio do amparo social a data do protocolo naagencia do INSS de Cariacica/ES;

    d) A realizao das provas de forma antecipadas, especialmente a percia

    mdica, para averiguao da incapacidade da Autora, bem como uma visitade uma Assistente Social em sua residncia, para a apurao de suasituao scio econmica;

    e) Seja o requerido condenado ao pagamento das custas, despesasprocessuais e honorrios advocaticos, fixados em 20%;

    f) A designao, se necessrio for, de exame pericial por mdicoespecializado, a fim de avaliar o seu real estado de sade;

    g) A gratuidade da justia, por no possuir meios de custear o feito e

    demais emolumentos, sem prejuzo de sua subsistncia e de sua famlia.

    D-se o valor da causa R$24.900,00 (vinte e quatro mil enovecentos reais).

    Nestes termos,Pede deferimento.

    Cariacica/ES, 22 de Abril de 2009.

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    ADMAR JOS CORRA

    OAB/ES 4.275

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    REVISO DE BENEFCIO PREVIDENCIRIO

    EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DOJUIZADO ESPECIAL FEDERAL DE VITORIA COMARCA DACAPITAL DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO.

    RONALDO DOS SANTOS SOARES, brasileiro,aposentado, portador da CI n.1.935.009/ES, inscrito no CPF sob o n.319.883.347-72, residente Rua Campos dos Jordo, quadra 42, casa 32,Bairro Marcilio de Noronha, Viana/ES, por seu advogado infra-assinado,ADMAR JOSE CORREA, inscrito na OAB/ES sob o n. 4.275, com

    escritrio Avenida Expedito Garcia, 179, sala 101, Campo Grande,Cariacica/ES, CEP 29.140-200, vem mui respeitosamente presena de VossaExcelncia, para expor e requerer o presente.

    AO DE REVISO DE BENEFCIO PREVIDENCIRIO

    em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS,autarquia federal com sede Avenida Marechal M. Moraes, 1737, CEP 29.040-570, Bairro Bento Ferreira, Vitria/ES, pelas seguintes razes de fato e direito aseguir:

    DA GRATUIDADE DA JUSTIA

    Inicialmente o AUTOR requer o beneficio da gratuidade daJustia, vez que no possui condies de arcar com as despesas processuaissem prejuzo de seu sustento e de sua famlia.

    REQUERENDO, assim, os benefcios da ASSISTENCIAJUDICIRIA estatudos na Lei 1.060/50.

    DOS FATOS

    O Autor requereu, junto Autarquia Previdenciria, o benefciode Aposentadoria por Invalidez, que foi deferido, com beneficio sob o n.531.319.080-2, conforme documento anexo.

    Dados sobre o benefcio:

    Tipo de Beneficio APOSENTADORIA INVALIDEZ (32)Numero de Beneficio 531.319.080-2Data de Inicio do Beneficio 22/07/2008

    Renda Mensal R$ 675,37 (seiscentos e setenta e cinco47

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    reais e trinta e sete centavos)

    Convm enaltecer que o Autor quando estava trabalhandoemprego recebia o equivalente a 03 (trs) salrios mnimos, ocorre que aatualmente o mesmo recebe um pouco mais de 01 (um) salrio mnimo.

    Tal diferena de pagamento vez com que o mesmo sofresseuma baixa no seu nvel econmico.

    Insta frisar que quando um trabalhador esta acostumado comum pagamento, para se desacostumar custa alguns sacrifcios, onde o mesmono esta em condies de suportar tais privaes, uma que esta com

    problemas de sade.

    DO DIREITO

    O INSS, corretamente, fixou a renda mensal inicial de acordocom a legislao de regncia da poca setenta ou oitenta por cento do salriode benefcio, mais 1% (um por cento) deste, por grupo de 12 (doze)contribuies, no podendo ultrapassar 100% do salrio de benefcio, e,posteriormente, com a vinda a lume da Lei n. 9.032, de 1995, que conferiunova redao ao referido art. 44, no aumentou o valor para cem por cento do

    salrio de benefcio.No tendo reajustado os valores da aposentadoria por

    invalidez, o INSS vem pagando valor menor do que o devido, da por quemerece procedncia o pleito da parte autora.

    DOS PEDIDOS

    ISTO POSTO, requer a condenao do INSS a:

    a) Requer o beneficio da gratuidade da Justia, vez que no possui condies

    de arcar com as despesas processuais sem prejuzo de seu sustento e desua famlia;

    b) Reajustar o valor da aposentadoria por invalidez da parte autora para 100%do salrio de benefcio, conforme disposto na legislao em vigor;

    c) Pagar as diferenas vencidas e vincendas, observando-se os termos daprescrio qinqenal prevista na smula 85 do STJ, monetariamentecorrigidas desde o respectivo vencimento e acrescidas de juros legaismoratrios, incidentes at a data do efetivo pagamento, correspondentes,atualmente, a R$ 675,37 (seiscentos e setenta e cinco reais e trinta e sete

    centavos);48

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    d) A citao do Instituto Nacional do Seguro social INSS, bem como suaintimao para que, at a audincia de tentativa de conciliao, junte aosautos o processo administrativo;

    e) A concesso do benefcio da assistncia judiciria gratuita por ser o (a)autor(a) pobre na acepo legal do termo;

    f) O Autor declara estar ciente de que: (1) os valores postulados perante oJuizado Especial Federal que excederem 60 (sessenta) salrios mnimos,sero renunciados; (2) dever comparecer na data e horrio indicados paraaudincia de conciliao e/ou instruo e julgamento, sendo que o no

    comparecimento acarretar a extino do processo; (3) dever comunicarqualquer alterao de endereo, telefone ou e-mail no curso do processo.

    D-se o valor da causa R$24.900,00 (vinte e quatro mil enovecentos reais).

    Nestes termos,Pede deferimento.

    Cariacica/ES, 12 de fevereiro de 2010.

    ADMAR JOS CORRAOAB/ES 4.275

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    AO DE RESTABELECIMENTO DE BENEFICIO PREVIDENCIRIO

    EXCELENTISSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DO JUIZADOESPECIAL FEDERAL DE VITORIA COMARCA DA CAPITALDOESTADO DO ESPIRITO SANTO.

    SEBASTIO CARLOS GOMES, brasileiro, casado,portador da CI n. 1.203.647/ES, inscrito no CPF sob o n. 653.958.677-91,residente Localidade de Piapitangui, s/n., CEP 29.140-000, Centro,Cariacica/ES, por seu advogado infra-assinado, ADMAR JOSE CORREA,OAB/ES sob o n. 4.275, com escritrio Avenida Expedito Garcia, 179, sala

    101, Campo Grande, Cariacica/ES, vem presena de Vossa Excelncia, paraexpor e requerer:

    AO PREVIDENCIRIO DE RESTABELECIMENTO DEBENEFCIO.

    em face do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), autarquia federal comsede nesta Cidade, na Avenida Marechal M. Moraes, 1737, Bento Ferreira,Vitria ES, Cep 29.040-570, pelos motivos de fato e de direito a seguirexpostos:

    DA GRATUIDADE DA JUSTIA

    Inicialmente a autora requer o beneficio da gratuidade daJustia, vez que no possui condies de arcar com as despesas processuaissem prejuzo de seu sustento e de sua famlia.

    REQUERENDO, assim, os benefcios da ASSISTENCIAJUDICIRIA estatudos na Lei 1.060/50.

    DOS FATOS

    O Autor pessoa humilde, que no exerce qualqueratividade laborativa, por motivo de seu problema de sade, ser muito grave e oimpede de trabalhar.

    Convm informar que o Autor esta aposentado desde a datade 01/11/1976, com beneficio sob o n. 32/16.212.997, conforme consta nacarta de concesso de aposentadoria por invalidez. Ocorre que, na carta decomunicao de deciso da Autarquia aparece outro numero de beneficio32/010.027.467-6, conforme carta que segue em anexo.

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    O mesmo portador de doena conhecida como Episodio

    Depressivo Grave com sintomas psicticos, compatvel com CID F 32-3, eRetardo Mental Moderado, compatvel com CID F 71-0, conforme laudo ereceiturio medico que segue em anexo.

    Apesar da situao demonstrada, o recebimento de suaaposentadoria por invalidez que lhe ajudava a custear seus alimentos e seusmedicamentos controlados que necessita fazer uso, e lhe dava um mnimo dedignidade. A Autarquia, em atitude completamente arbitraria e desleal, canceloua sua referida aposentadoria sem justificativa alguma, alegando perda dedoena incapacitante, alegao esta no confirmada.

    Conforme demonstra o laudo e demais documentosacostados aos autos, o Autor em nada melhorou durante todo este tempo, e poresta razo v-se que ainda necessita continuar em tratamento, alm do maisv-se que mais adequada situao, seria o Restabelecimento daAposentadoria por Invalidez, tendo em visto que h pouca probabilidade demelhora do Autor.

    O Autor atualmente esta com muitas despesas, sem podertrabalhar e vivendo apenas com esta aposentadoria devido seu problema desade ser grave, viu-se agora sem nenhuma sada por motivo da Autarquia tercessado seu beneficio.

    Desta forma, vem este honrado juzo, requerer orestabelecimento da aposentadoria por invalidez ao Autor, posto que no podea Autarquia, sob uma justificativa no comprovada, cancelar o beneficio deaposentadoria por invalidez do Autor, restando a este somente se valer datutela jurisdicional no sentido de impedir mais uma arbitrariedade do Instituto,ora Requerido.

    DO DIREITO

    Primeiramente, importante salientar que se encontra emanexo, a deciso indeferitria do restabelecimento do beneficio deaposentadoria por invalidez no Posto de Atendimento de Campo Grande,Cariacica/ES, agncia do INSS.

    Sendo assim, as razes para o restabelecimento do beneficiodo Autor sero esposadas a seguir, passando a delinear inicialmente osmotivos que do o direito a obter o beneficio de aposentadoria por invalidez.

    Atualmente o Autor esta com 53 (cinqenta e trs) anos deidade.

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    H de se salientar que, o Autor esta aposentado por invalidez

    desde a data de 01/11/1976, portanto a 32 (trinta e dois) anos atrs, combeneficio sob o n. 32/010.027.467-8, conforme carta de comunicao dedeciso, mas na carta de concesso de aposentadoria por invalidez, constaoutro nmero de beneficio 32/16.212.997, conforme carta de concesso deaposentadoria por invalidez expedida em 20/02/1976 que segue anexo.

    O Instituto ora Requerido, alegou na carta de comunicaode deciso que, a reviso mdica concluiu pela cessao do beneficio do Autor,por no ter constatado doena que o incapacite para a sua atividade laboral.Contradizendo o laudo mdico, do medico especialista que acompanha omesmo Dr. LUIZ ALBERTO MARTINS, portador do CRM/ES MT sob o n. 2476,

    uma vez que no referido laudo o medico afirma que o Autor apresenta doenaincapacitante. Doena esta compatvel com CID F 32-3 (Episodio DepressivoGrave com sintomas psicticos) e F 71-0 (retardo mental moderado).

    Vale destacar que o Autor deve filhos que morreram com amesma doena do genitor, conforme se depreende as certides de bito queseguem em anexo.

    A Autarquia previdenciria no pode unilateralmentesuspender o pagamento do beneficio concedido ao Autor, sem lhe garantir oexerccio da ampla defesa para contestar e, ainda, por entender configurada anatureza alimentar do beneficio.

    O Autor na poca de seu requerimento da aposentadoria porinvalidez, passou pelo devido processo legal de concesso de beneficio deaposentadoria por invalidez, foi aferido que possua o mnimo de contribuiesexigidas e teria direito aposentadoria por invalidez, segundo a legislaovigente poca, ou seja, cumprida todos os requisitos exigidos para talbeneficio.

    AGRAVO DE INSTRUMENTO PREVIDENCIRIO RESTABELECIMENTO DE BENEFICIO TUTELAANTECIPADA.1. No demonstrado pela Autarquia de que o cancelamento dobeneficio previdencirio tenha ocorrido aps os tramites do devidoprocesso legal, e em face do carter alimentar do beneficiosuspenso, h de se reconhecer a presena dos requisitosautorizadores da tutela antecipatria.2. mansa a jurisprudncia no sentido de que, no comprovadoque tenha ocorrido o cancelamento do beneficio aps o tramite doprocedimento administrativo competente, inobservado, portanto, odevido processo legal, de se reformar a deciso que nosuspendeu os efeitos da deciso administrativa que suspendeu

    unilteralmente o pagamento do autor.52

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    (Al n. 42.201 (2002.05.99.000553-6) 1 Vara da Comarca de

    Cajazeiras PB, Relator Desembargador Marcelo Navarro Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 5 Regio, 31 deagosto de 2004, por unanimidade, nega provimento ao Agravo deInstrumento do INSS)