atualização em rotinas trabalhistas

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PEQUENO MANUAL DE ATUALIZAÇÃO EM ROTINAS TRABALHISTAS . O cotidiano de quem atua na área de administração de pessoal está diretamente suj eito às mud anç as decorrentes de uma leg is laç ão ina deq uada aos tempos atuais. Países modelo de políticas trabalhistas e previdenciárias repensam suas estratégias, reformulam conceitos e adeq uam seus documentos legais a exig ências da compet itividade e pr odutividade. Neste manual, buscamos atualizar os conceitos e introduzir métodos práticos e soluções que visam o procedimento correto no tratamento de questões comuns e de dúvidas que surgem, de forma a permitir soluções práticas dentro da legislação já bastante modificada e de alguma forma antiquada. Registro de empregados Documentos necessários para cada f uncionário: Contrato de trabalho ou de Experiência – O contrato assinado pelo empregado pode ser o de trabalho, caso seja uma readmissão no período inferior a 01 (um) ano entre a data de desligamento anterior e a do novo contrato, no caso de uma contratação excepcional que dispense a experiência, na contratação de um tr abalhador po rtuári o avulso po r um op erador po rtuári o, na contratação por prazo determinado ou o contrato de experiência, que cria os princípios regentes do vínculo empregatício e se prorroga como de prazo indeterminado, após o final desse primeiro período e permanece assim por toda a duração do vínculo empregatício; Ficha de Reg istro – Poderá ser fe ita em li vr o de re gi stro ou fi chas individualizadas manuais ou eletrônicas. É a ficha que caracteriza o registro do empregado; Termo de op çã o de vale-transporte, com compro van te de residência – Regulariza a opção pelo benefício, autoriza a empresa a fazer o desconto previsto em lei e cria os argumentos de comprovação às declarações do empregado – modelo abaixo: Atestado de Saúde Ocupacional – Deve ser feito na admissão, por mudança de função, em caso de transferência, anual (quando for sair de férias) e na demissão; Certidão de nascimento de filhos – Servirá para percepção do salário-família, até o limite de renda estabelecido em lei e até os filhos completarem 14 (quatorze) anos, bem como para o cálculo do imposto de renda na fonte. Deve vir acompanhado da carteira de vacinação dos filhos ou comprovação de matrícula escolar; Certidão de casamento (cópia);

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PEQUENO MANUAL DE ATUALIZAÇÃO EM ROTINASTRABALHISTAS.

O cotidiano de quem atua na área de administração de pessoal está diretamentesujeito às mudanças decorrentes de uma legislação inadequada aos temposatuais. Países modelo de políticas trabalhistas e previdenciárias repensam suasestratégias, reformulam conceitos e adequam seus documentos legais aexigências da competitividade e produtividade. Neste manual, buscamosatualizar os conceitos e introduzir métodos práticos e soluções que visam oprocedimento correto no tratamento de questões comuns e de dúvidas quesurgem, de forma a permitir soluções práticas dentro da legislação já bastantemodificada e de alguma forma antiquada.

Registro de empregados

Documentos necessários para cada funcionário:

Contrato de trabalho ou de Experiência – O contrato assinado pelo empregadopode ser o de trabalho, caso seja uma readmissão no período inferior a 01(um) ano entre a data de desligamento anterior e a do novo contrato, no casode uma contratação excepcional que dispense a experiência, na contrataçãode um trabalhador portuário avulso por um operador portuário, nacontratação por prazo determinado ou o contrato de experiência, que cria osprincípios regentes do vínculo empregatício e se prorroga como de prazo

indeterminado, após o final desse primeiro período e permanece assim portoda a duração do vínculo empregatício;

Ficha de Registro – Poderá ser feita em livro de registro ou fichasindividualizadas manuais ou eletrônicas. É a ficha que caracteriza o registrodo empregado;

Termo de opção de vale-transporte, com comprovante de residência –Regulariza a opção pelo benefício, autoriza a empresa a fazer o descontoprevisto em lei e cria os argumentos de comprovação às declarações doempregado – modelo abaixo:

Atestado de Saúde Ocupacional – Deve ser feito na admissão, por mudançade função, em caso de transferência, anual (quando for sair de férias) e nademissão;

Certidão de nascimento de filhos – Servirá para percepção do salário-família,até o limite de renda estabelecido em lei e até os filhos completarem 14(quatorze) anos, bem como para o cálculo do imposto de renda na fonte.Deve vir acompanhado da carteira de vacinação dos filhos ou comprovação dematrícula escolar;

Certidão de casamento (cópia);

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Certificado de reservista (para homens);

Todos os recibos de pagamento de quaisquer verbas, inclusive o recibo do

exame médico admissional e dos seguintes, uma vez que a empresa éresponsável pelo pagamento dos exames;

Recibo de equipamentos de proteção individual (modelo abaixo);

Termo de opção e comprovantes de pagamento de quaisquer benefícios dealimentação (refeição, cesta básica, vale-alimentação, seguro de vida, planode saúde, etc.);

Recibo de entrega e devolução de carteira profissional – A empresa nãopoderá reter a CTPS por mais de 48 (quarenta e oito) horas;

Cópia da rescisão contratual (para demitidos).

Não devem ser exigidos documentos que possam servir como discriminatórios narelação de emprego: atestados de bons antecedentes, testes médicos quecomprovem que a empregada não está grávida e outros do gênero.

O registro em carteira profissional deve ser feito do primeiro dia de efetivaprestação de serviço e as demais anotações procedidas a cada alteraçãoocorrida, quando a pedido do empregado ou, no mínimo, uma vez por ano, antesde o empregado entrar em gozo de férias. A ficha de registro do empregado deve

estar sempre atualizada. A CTPS é um documento que permanece em poder doempregado, portanto, quando a empresa desejar fazer atualizações ou receberdo empregado esse documento, deve dar recibo da data de entrega e devolvê-loao empregado em até 48 (quarenta e oito) horas depois, exigindo também orecibo de devolução. É na CTPS que se registram os estágios, nas páginasdestinadas a anotações gerais.

O cadastramento do empregado no PIS e FGTS deve ser feito sempre queocorrer a primeira contratação do empregado. Ë este cadastramento que orientaos depósitos e o histórico do empregado para os fins de trabalho e previdência,inclusive para aposentadoria.

O enquadramento sindical do empregado, para fins de recolhimento daContribuição Sindical obrigatória deve seguir a categoria preponderante ou, sefor o caso, da categoria diferenciada à qual pertença o empregado. A associaçãodeste a qualquer sindicato é de livre direito de qualquer cidadão. Comunicada eautorizada, a empresa deverá proceder ao desconto da mensalidade sindical dosalário do empregado e disponibiliza-la para o Sindicato correspondente.

a) Modelos de Contrato

A seguir fornecemos para utilização ou análise, modelos de contratos

desenvolvidos para as diversas modalidades de vinculação. Nãopodemos considerá-los perfeitos, já que todos os dias mudanças

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acontecem, mas estão adequados à legislação atual e à maioria dasnecessidades apontadas pelas empresas que conhecemos:

CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO PARA FINS DE EXPERIÊNCIA

Que entre si celebram, de um lado, a empresa  _________________________________________, estabelecida nesta cidade de  __________, na Avenida (rua) ___________________________, n°______, bairro ___________, doravante denominada simplesmente EMPRESA, e, do outro lado, o (a)Senhor (a) ______________________________________________, brasileiro (a),solteiro (a) /casado (a), maior, residente e domiciliado (a) nesta cidade na Avenida (rua)

 _______________________, n° _____, bairro ________________, portador (a) dacarteira de trabalho e previdência social n° _______ - série ______, doravantedenominado (a) simplesmente EMPREGADO, com o embasamento legal da norma daalínea “c”, do § 2o, do artigo 443, da Consolidação das Leis do Trabalho, sob as cláusulas

e condições a seguir enumeradas:CLÁUSULA PRIMEIRA – O EMPREGADO desempenhará durante a vigência do presentecontrato a função de ___________________ e receberá, em contrapartida, o salário deR$ ________ (______________________________________) por ________,correspondente a ___________________ horas semanais de trabalho, ficando certo,todavia, que a especificação da função não impede que o EMPREGADO seja transferidopara outro serviço no qual demonstre melhor capacidade de adaptação, desde quecompatível com sua condição pessoal.

CLÁUSULA SEGUNDA – O EMPREGADO concorda, desde logo, na forma do § 1° doartigo 469, da CLT, em trabalhar em qualquer dos estabelecimentos da EMPRESA, nestacidade ou em qualquer outra do País, ou em locais de trabalho designados pelaEMPRESA, ainda que ditos estabelecimentos, ou locais de trabalho, tenham sido criadosapós a assinatura do presente contrato e quer seja a transferência transitória oudefinitiva.

CLÁUSULA TERCEIRA – O presente contrato de experiência vigerá de ___/ ___/ _____, data da sua assinatura, até ___/ ___/ ____.

CLÁUSULA QUARTA – O EMPREGADO obriga-se a cumprir fielmente e a obedecer aoREGULAMENTO INTERNO DA EMPRESA, além de executar com dedicação e lealdadetodos os serviços que lhe forem atribuídos, obedecendo às instruções e ordens daadministração, chefes e superiores hierárquicos da EMPRESA. Obriga-se, ainda, oEMPREGADO a cumprir todas as normas de segurança e de disciplina estabelecidas pela

EMPRESA.

CLÁUSULA QUINTA – Concorda o EMPREGADO em prestar serviços em horasextraordinárias, sempre que lhe for solicitado pela EMPRESA, na forma prevista em lei.Na hipótese desta faculdade ser exercida pela EMPRESA, o EMPREGADO receberá ashoras extraordinárias com o acréscimo legal, salvo ocorrência de compensação dehorário.PARÁGRAFO ÚNICO – O EMPREGADO, na forma dos dispositivos consolidados,concorda a trabalhar em regime de COMPENSAÇÃO, conforme o artigo 59 § 2º da CLT oude PRORROGAÇÃO de horário de trabalho, bem como no REVEZAMENTO, inclusive nohorário noturno, sempre que as necessidades da EMPRESA assim o exigirem, podendohaver mudança de horário normal de trabalho, com o que, desde já, concorda o

EMPREGADO, inclusive com mudanças dos turnos de trabalho. Concorda, ainda, o

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EMPREGADO em que seu repouso semanal recaia em qualquer dia da semana, dentrodas necessidades da EMPRESA.

CLÁUSULA SEXTA – O EMPREGADO, na forma do § 1° do artigo 462, da CLT, de logo,autoriza a EMPRESA a descontar dos seus salários (normal e extra) ou de qualquer outraverba trabalhista (férias, 13° salário, adicionais, gratificações, FGTS, etc.), decorrente deseu contrato de trabalho, todo e qualquer prejuízo ou dano por ele causado, por dolo,imprudência, negligência ou imperícia, em bens, mercadorias e/ou patrimônio daEMPRESA, inclusive diferenças de caixa, de recebimento ou de pagamento de dinheiropelo EMPREGADO; ou, ainda, por danos e prejuízos causados ao patrimônio de clientesda EMPRESA, por ato ou atos do EMPREGADO, e para os quais a EMPRESA venha a sercobrada pelo cliente prejudicado. O desconto será procedido pela EMPRESA no mês emque se verificar o dano ou prejuízo de autoria do EMPREGADO.

CLÁUSULA SÉTIMA – A inobservância ou o descumprimento por qualquer das partesdas cláusulas constantes do presente contrato, configurará justa causa para a suarescisão imediata e de pleno direito.

CLÁUSULA OITAVA – Chegando a termo o presente instrumento, ou sua prorrogação,vencido o período de experiência e continuando o EMPREGADO a prestar seus serviços àEMPRESA, na mesma ou em outra função que a descrita na cláusula primeira acima,passará o presente contrato a ter vigência e prazo indeterminados, com a prorrogaçãoautomática e integral de todas as cláusulas e condições estabelecidas no presenteinstrumento, enquanto rescindido não for o contrato de trabalho.

CLÁUSULA NONA – O presente contrato reger-se-á, afora o que foi aqui estabelecido emais o que se contém no REGULAMENTO INTERNO da EMPRESA pelas normas daConsolidação das Leis do Trabalho e da Legislação Complementar trabalhista em vigor.

E por estarem assim justos e contratados, assinam o presente contrato em duas vias deigual teor e para o mesmo fim, na presença das testemunhas adiante firmadas, tudopara que produzam os efeitos legais e os desejados pelas partes contratantes.

(Município), ___ de _________________ de ____.

EMPRESA EMPREGADO (A)

TESTEMUNHAS: 1ª - _____________________2ª - __________________________

TERMO DE PRORROGAÇÃO

Por mútuo acordo entre as partes fica o presente contrato de experiência, que se deveriavencer na presente data, prorrogado até ___/ ___/ ____.

(Município), ___ de ______________ de _____.

EMPRESA EMPREGADO (A)

TESTEMUNHAS: 1ª - ______________________ 2ª - ______________________

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CONTRATO DE APRENDIZAGEM

Pelo presente instrumento particular, nesta e na melhor forma de direito que entre sifirmam, de um lado a empresa ___________________________, inscrita no CNPJ doMinistério da Fazenda sob nº. 00.000.000/0001-00, com sede em (cidade) (UF), àrua/avenida __________________, nº. 000 – sala 000, neste ato representada por seuprocurador/diretor abaixo assinado, doravante designada EMPREGADOR , e do outrolado o (a) menor ___________________________, residente e domiciliado (a) em(cidade) (UF), à rua/avenida __________________________, nº. 000 – apto. 000,portador (a) da CTPS de nº. 00000 – série 000ª, doravante designado(a) APRENDIZ,neste ato assistido(a) pelo seu(sua) responsável legal, Sr.(a) ____________________,ao final assinado, fica justo e acertado o presente CONTRATO DE APRENDIZAGEM,mediante as cláusulas e condições seguintes:

Cláusula Primeira – O EMPREGADOR  admite aos seus serviços o (a) APRENDIZ,comprometendo-se a propiciar formação profissional na ocupação de

 __________________________, sob regime de aprendizagem.

Cláusula Segunda – A aprendizagem referida na Cláusula Primeira desenvolver-se-á emduas fases: a primeira no SENAI (SENAC) (SENAT) e a segunda, sob a forma de estágiode prática profissional, no estabelecimento do EMPREGADOR .

Cláusula Terceira – A duração máxima da fase de Prática Profissional na empresa seráde 00 (_____________) meses, com jornada diária de 00 (____) horas.

Cláusula Quarta – O salário do (a) APRENDIZ, como forma de contraprestação será deR$ 000,00 (__________________) reais/hora/dia/mês, não sendo, em nenhuma

hipótese, inferior ao salário mínimo hora, conforme dispõe a Lei nº. 10.097/00.

Cláusula Quinta – O EMPREGADOR  declara ser conhecedor de toda legislaçãopertinente ao objeto do presente contrato, bem como se compromete a cumprir osdispositivos legais preconizados no artigo 429 da Consolidação das Leis do Trabalho, coma alteração dada pela Lei 10.097/00, como também as Portarias 20/2001 e 04/2002, daSecretaria de Inspeção do Trabalho e da Diretoria do Departamento de Segurança eSaúde do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.

Cláusula Sexta – O EMPREGADOR  obriga-se a registrar na Carteira de Trabalho ePrevidência Social do (a) APRENDIZ, a vigência do presente CONTRATO DEAPRENDIZAGEM.

Cláusula Sétima – O (A) APRENDIZ compromete-se a exibir ao EMPREGADOR, sempreque solicitado, o documento emitido pelo SENAI (SENAC) (SENAT) que comprove suafreqüência às aulas e registre o seu aproveitamento escolar.

Cláusula Oitava – Sempre que o (a) APRENDIZ deixar de comparecer ao SENAI(SENAC) (SENAT), durante a fase escolar da aprendizagem, ou ao estabelecimento doEMPREGADOR  durante o período de prática profissional, sem justificativafundamentada, perderá o salário dos dias faltosos.

Cláusula Nona – Durante o período de recesso escolar, o (a) APRENDIZ poderá serconvocado (a) pelo EMPREGADOR para prestação de serviços em seu estabelecimento,

observando-se a Consolidação das Leis do Trabalho no que concerne a férias e limites detrabalho diário.

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Cláusula Décima – O (A) APRENDIZ obriga-se a:- Participar regularmente das aulas e demais atos escolares na Unidade do SENAI(SENAC) (SENAT) em que estiver matriculado, bem como a cumprir o Regulamento e

disposições disciplinares existentes naquela Unidade;- Obedecer às normas e regulamentos vigentes no estabelecimento do EMPREGADOR ,mormente às relativas à saúde e Segurança do Trabalho, durante a fase de realização daprática profissional.

Cláusula Décima Primeira – O não cumprimento pelo (a) APRENDIZ de seus deveres,bem como a falta de razoável aproveitamento na aprendizagem, ou a inobservância peloEMPREGADOR das obrigações assumidas neste Instrumento, serão consideradas causas

 justas para a rescisão do presente CONTRATO DE APRENDIZAGEM, como também aconclusão do Curso ou o atingimento da maioridade (18 anos).

E por estarem justos e contratados, assinam o presente instrumento em 03 (três) vias deigual teor e forma, na presença das testemunhas abaixo nomeadas.

Fortaleza, __ de _______________ de 200X.

 ___________________________ __________________________REPRESENTANTE DA EMPRESA APRENDIZ

 __________________________RESPONSÁVEL LEGAL (*)

Testemunhas:

1. Nome/CPF 2. Nome/CPF.

(*) A assinatura do responsável legal só será necessária se o aprendiz for menorde idade.

O contrato de aprendizagem está previsto na lei do Jovem Aprendiz, que estipulao percentual mínimo de 5% (cinco por cento) sobre o quadro de pessoal emfunções que exijam formação técnica, excetuando-se deste número os ocupantesde funções que exijam nível superior ou aqueles cujas funções não requisitemqualquer tipo de formação. O percentual máximo de aproveitamento de

aprendizes é de 15% (quinze por cento) do total do quadro de pessoal.

O aprendiz pode trabalhar uma jornada de até 06 (seis) horas, cabendo àempresa contratante o pagamento do salário mínimo por hora, incluídas nopagamento e excetuadas da jornada as horas de estudo na instituição de ensino.O aprendiz menor de idade não pode ser exposto a riscos ou perigo.

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CONTRATO DE REPRESENTAÇÃO COMERCIAL

Pelo presente instrumento particular, as partes abaixo qualificadas, a saber: (razão

social, endereço, CNPJ, Inscrição Estadual), neste ato representada por (nome, cargo,nacionalidade, estado civil, CPF), doravante designada "REPRESENTADA" e de outro lado(nome, nacionalidade, estado civil, endereço, CPF) registrado no CONSELHO REGIONALDOS REPRESENTANTES COMERCIAIS DO ESTADO DO CEARÁ sob o nº., e na PrefeituraMunicipal de (local) sob nº., doravante designado (a) "REPRESENTANTE", sujeitando-seàs normas da Lei Nº. 4.886, de 09 de dezembro de 1965 e às alterações introduzidaspela Lei Nº. 8.420 de 08 de maio de 1992, tem, entre si, justo e contratado o seguinte,que mutuamente aceitam, mediante as cláusulas abaixo discriminadas:

CLÁUSULA PRIMEIRAA REPRESENTADA, por força do presente ajuste, nomeia o Sr. (fulano de tal) seu (sua)REPRESENTANTE na região (nome da região), abrangendo (especificar o Estado,

Município, Bairro, conforme o caso).

CLÁUSULA SEGUNDACabe ao REPRESENTANTE, como primordial obrigação, o agenciamento de propostas devendas, na zona atribuída, dos artigos, produtos e serviços objeto de prestação ouindustrialização da REPRESENTADA, (ou, então dos artigos ou produtos abaixorelacionados e dos seguintes serviços da REPRESENTADA), agenciando proposta nareferida zona e transmitindo-as para aceitação.

CLÁUSULA TERCEIRAA REPRESENTADA, durante a vigência deste contrato, (não) poderá nomear, na regiãoatribuída, outro Representante, para o agenciamento de propostas de venda dos artigos,

produtos ou serviços de sua fabricação ou origem, previstos nas cláusulas anteriores;

CLÁUSULA QUARTAO REPRESENTANTE fará jus a comissões, pelos negócios diretamente realizados para aREPRESENTADA, na região que lhe é atribuída por força do presente contrato;

CLÁUSULA QUINTAO REPRESENTANTE poderá exercer suas atividades para outras empresas, ou efetuarnegócios em seu nome e por conta própria, desde que se trate de outros ramos denegócios, não concorrentes aos da REPRESENTADA.

CLÁUSULA SEXTA

O REPRESENTANTE fica obrigado a fornecer à REPRESENTADA quando lhe for solicitado,informações detalhadas sobre o andamento dos negócios postos a seu encargo, devendodedicar-se à REPRESENTAÇÃO de modo a expandir os negócios da REPRESENTADA epromover os seus produtos e serviços.

CLÁUSULA SÉTIMASalvo autorização expressa, não poderá o REPRESENTANTE conceder abatimento,descontos ou dilações, nem agir em desacordo com as instruções que receberámensalmente da REPRESENTADA.

CLÁUSULA OITAVAO REPRESENTANTE poderá ser constituído mandatário, com condições especiais para

conclusão de negócios, e, além dos deveres gerais emergentes deste contrato, deverá

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agir na estrita conformidade do mandato que lhe for outorgado, ficando sujeito àsprescrições legais relativas ao mandato mercantil.CLÁUSULA NONA

Não serão prejudicados os direitos do REPRESENTANTE, quando a título de cooperação,desempenhe temporariamente, a pedido da REPRESENTADA, encargos ou atribuiçõesdiversas dos previstos no presente contrato.

CLÁUSULA DÉCIMAO REPRESENTANTE, a título de retribuição receberá de comissão sobre o valor dosnegócios o percentual de % (xis por cento) referente à base de vendas realizadas porseu intermédio.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRAO pagamento das comissões deverá ser efetuado até o dia 15 do mês subseqüente ao daliquidação das faturas, acompanhado das respectivas cópias das Notas Fiscais (ou

listagem das vendas concluídas).

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDAAs comissões também serão devidas no caso de pedidos cancelados ou recusados, pelaREPRESENTADA, quando o cancelamento ou recusa não houver sido manifestada, porescrito, nos prazos de (15, 30, 60 ou 120 dias), conforme se trate de compradordomiciliado respectivamente na mesma praça, ou em outra do mesmo Estado, em outroEstado ou no estrangeiro,

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRANenhuma retribuição será devida ao REPRESENTANTE; se a falta de pagamento resultarde insolvência do comprador, bem como, se o negócio vier a ser por ele desfeito, ou for

sustada a entrega da mercadoria por ser duvidosa a liquidação.

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTAAs despesas necessárias ao exercício normal da REPRESENTAÇÃO ora concedida corrempor conta do REPRESENTANTE e as que se referirem ao frete de mercadorias, remetidasou devolvidas, fiscalização, propaganda, etc., serão de responsabilidade daREPRESENTADA. Ocasionalmente, esta poderá reembolsar o REPRESENTANTE pordespesas extraordinárias feitas para a conclusão de negócios sem que, com isto, se crie aobrigação de fazer.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTAO REPRESENTANTE se responsabiliza pela conservação e manutenção do mostruário ou

de materiais que lhe sejam entregues pela REPRESENTADA, destes materiais dandorecibo conforme nota fiscal ou romaneio de entrega.

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTAPela rescisão do presente contrato, operada fora dos casos previstos no artigo 35, da Lei4.886/65 e de acordo com o artigo 27 letra J e artigo 46 da Lei 8.420 de 08.05.92, serádevido ao REPRESENTANTE, indenização igual a (no mínimo 1/12) do total da retribuiçãoauferida durante o tempo em que exerceu a Representação.

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMAA denúncia por qualquer das partes, sem causa justificada, do presente contrato derepresentação, após os primeiros 06(seis) meses de vigência, que serão considerados

como experimentais, obriga o denunciante, salvo outra garantia prevista, à concessão de

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pré-aviso conforme prazos estabelecidos no Código Civil ou ao pagamento deimportância igual a 1/3 (um terço) das comissões dos 03 (três) meses anteriores.

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVAFica eleito o foro civil do domicílio do REPRESENTANTE, para dirimir quaisquer dúvidas,com renúncia expressa de qualquer outro, por mais privilegiado que seja, de acordo como artigo 39 da Lei 8.420 de 08.05.92, que altera a Lei 4.886/65.

CLÁUSULA DÉCIMA NONAO prazo de duração do presente contrato é indeterminado, passando a vigorar a partir desua assinatura e ressalvando-se o período experimental previsto na cláusula décimasétima.

CLÁUSULA VIGÉSIMACaberá a REPRESENTADA, quando for devida, a retenção dos impostos, encargos etributos derivados do pagamento das comissões do REPRESENTANTE, bem como asolicitação de documentos que comprovem a regularidade da situação comercial desteúltimo, sem que, com isso, se configure qualquer vínculo empregatício.E por estarem justos e contratados, REPRESENTADA e REPRESENTANTE firmam opresente, em duas vias, perante testemunhas que o subscrevem, ficando o original empoder da primeira e a 2ª via, também autenticada, com o segundo.Local e data

REPRESENTADA REPRESENTANTETESTEMUNHAS

Nome e CPFNome e CPF

Este contrato serve para aqueles representantes que estão registrados comoautônomos no Conselho Regional dos Representantes Comerciais, inscritos comoautônomos na Prefeitura da localidade onde prestam serviços e no INSS,desvinculando-se, portanto, da relação de emprego.

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CONTRATO DE TRABALHO POR OBRA CERTA

CONTRATO DE TRABALHO POR OBRA CERTA que entre si fazem, de um lado a Empresa  ___________________________________, sociedade comercial, com sede e foro jurídico na cidade de _________ (UF), inscrita no CNPJ/MF sob no ___________/_____- __, por seu representante legal abaixo assinado, doravante denominada EMPREGADORAe, de outro lado o (a) Sr. (a). _________________________________, (nacionalidade),(estado civil), (profissão), portador da CTPS no ____série ____, aqui denominado (a)

EMPREGADO, de pleno e comum acordo, na melhor forma de direito, pelas cláusulas econdições seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRAO presente contrato é celebrado nos termos do art. 443, § 2o, “a” e ”b”, da CLT, ficandoo seu término previsto para a conclusão dos serviços de

  ________________________________________, na obra executada pelaEMPREGADORA, sita na rua/av. __________________________________________,quando haverá a rescisão do contrato de trabalho independentemente de qualquer outraformalidade, ficando o EMPREGADO de logo avisado;

CLÁUSULA SEGUNDA

O EMPREGADO é contratado para exercer as funções de _______________, submetido auma jornada de trabalho de 44 (quarenta e quatro) horas semanais (CF, art. 7o, XIII);

CLÁUSULA TERCEIRAO EMPREGADO perceberá o salário de R$ ____,__ (________________________) pormês/dia/hora, com adiantamento (semanal/quinzenal);

CLÁUSULA QUARTAO EMPREGADO é contratado para trabalhar em qualquer turno ou horário, a critério daEMPREGADORA, comprometendo-se a acatar qualquer alteração nesse sentido, ficandodesde já ciente e de acordo com esta possibilidade;

CLÁUSULA QUINTAO EMPREGADO poderá ser livremente transferido de turno ou horário, vez que écontratado para trabalhar para a EMPREGADORA na obra prevista na cláusula primeira;

CLÁUSULA SEXTAFica prevista e consentida a prorrogação do horário normal de trabalho por mais 02(duas) horas, quando a EMPREGADORA entender necessário, deste que haja pagamentodo acréscimo nas horas extraordinárias. A critério da EMPREGADORA, as horas queexcedem a jornada diária poderão ser compensadas em outro dia, de modo a nãoultrapassar a jornada semanal de trabalho, hipótese em que não ocorrerá acréscimosalarial (art. 59, parágrafo 2º, CLT);

CLÁUSULA SÉTIMACaso haja necessidade, a critério da EMPREGADORA, o intervalo para repouso oualimentação poderá ser de até 04 (quatro) horas, na forma prevista no art. 71 da CLT;

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CLÁUSULA OITAVANa hipótese de dano causado à EMPREGADORA, a respectiva reparação será deduzida

dos seus salários, nos termos do art. 462 da CLT, deste que haja comprovação da culpaou dolo;

CLÁUSULA NONADurante a vigência do presente contrato, se a EMPREGADORA pretender rescindi-lo antesde sua expiração, pagará os direitos decorrentes de demissão por contrato de prazoindeterminado. (Art. 481 da CLT);

CLÁUSULA DÉCIMAO EMPREGADO se obriga a respeitar ordens de serviço, escritas ou verbalmenteemanadas da EMPREGADORA, sejam em regulamentos, resoluções, portarias, avisos ouqualquer outro meio, e os regulamentos editados pelos poderes públicos;

E por estarem assim justos e contratados, assinam o presente contrato em 02 (duas)vias de igual teor e forma, na presença de 02 (duas) testemunhas, para que surtam osseus jurídicos e legais efeitos.

(Município), ____ de __________ de 20__.

EMPREGADORA EMPREGADO

Testemunhas

Neste tipo de modalidade de contrato, o empregado se compromete junto aoempregador a executar uma obra certa ou determinada, mediante umpagamento previamente acertado que poderá ser alcançado ao final da execuçãodos serviços ou na medida em que etapas forem sendo concluídas.

A tônica desta modalidade contratual consiste no fato de o empregado agir semqualquer subordinação ao dono da obra, porém seguindo suas instruções.

Importante não confundir o contratado de obra certa com o de tarefa. Neste, otrabalhador executa determinado serviço sem autonomia e com dependênciaeconômica do empregador, auferindo na razão direta da sua produtividade

(capinar certa quantidade de ruas de café, plantar certa quantidade de arroz,aguar determinados hectares de sementes, etc.). Naquele, o fim pretendido é oresultado da obra.

Na obra certa, como dito acima, pode-se assegurar um pagamento único ao finalda obra ou ainda a cada etapa dela. Nada impede que a um contrato de obracerta se siga outro. A sucessividade de obras, por si só, não tende adescaracterizar o contrato.

O que não é permitido ao empregador, finda a obra acertada, é valer-se da mão-de-obra do empregado para a execução de pequenas tarefas continuadas, o que

configura vínculo empregatício a prazo indeterminado. Neste caso, estar-se-ádiante de um típico contrato de trabalho e, à mingua de uma definição válida

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quanto à natureza da contratação, demonstra a continuidade da prestaçãolaboral em tarefas diferentes daquelas inicialmente contratada. O contratopassará a ser tratado como contrato de trabalho por prazo indeterminado

arcando o empregador com as naturais obrigações em relação a seu empregado,tais como: aviso prévio, férias, décimo terceiro salário, Fundo de Garantia porTempo de Serviço, etc.

Sugere-se a elaboração de cláusula para esta modalidade contratual, com aespecificação da obra a qual o empregado se comprometerá a executar,determinando o prazo e a quantia que o mesmo receberá ao final da obra, tudoisto com a finalidade de evitar futuras reclamatórias trabalhistas.

Juridicamente, o contrato por obra certa está previsto na lei nº. 2.959 de17.11.1956, bem como nos artigos da CLT expostos no contrato anexo.

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CONTRATO DE TRABALHO A PRAZO DETERMINADO

CONTRATO DE TRABALHO A PRAZO DETERMINADO que entre si fazem, de um lado aEmpresa ___________________________________, sociedade comercial, com sede eforo jurídico na cidade de _________ (UF), inscrita no CNPJ/MF sob no

  ___________/_____-__, por seu representante legal abaixo assinado, doravantedenominada EMPREGADORA e, de outro lado o (a) Sr. (a).

  _________________________________, (nacionalidade), (estado civil), (profissão),

portador da CTPS no ____série ____, aqui denominado (a) EMPREGADO, de pleno ecomum acordo, na melhor forma de direito, pelas cláusulas e condições seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRAO presente contrato é celebrado nos termos do art. 443, § 2o, “a” e ”b”, da CLT, ficandoo seu término previsto para a conclusão dos serviços de

 ________________________________________, na SEDE da EMPREGADORA, sita narua/av. __________________________________________, até a data de __/__/____quando haverá a rescisão do contrato de trabalho independentemente de qualquer outraformalidade, ficando o EMPREGADO de logo avisado;

CLÁUSULA SEGUNDA

O EMPREGADO é contratado para exercer as funções de _______________, submetido auma jornada de trabalho de 44 (quarenta e quatro) horas semanais (CF, art. 7o, XIII);

CLÁUSULA TERCEIRAO EMPREGADO perceberá o salário de R$ ____,__ (________________________) pormês/dia/hora, com adiantamento (semanal/quinzenal);

CLÁUSULA QUARTAO EMPREGADO é contratado para trabalhar em qualquer turno ou horário, a critério da

EMPREGADORA, comprometendo-se a acatar qualquer alteração nesse sentido, ficandodesde já ciente e de acordo com esta possibilidade;

CLÁUSULA QUINTAO EMPREGADO poderá ser livremente transferido de turno ou horário, vez que écontratado para trabalhar para a EMPREGADORA na atividade prevista na cláusulaprimeira;

CLÁUSULA SEXTAFica prevista e consentida a prorrogação do horário normal de trabalho por mais 02(duas) horas, quando a EMPREGADORA entender necessário, deste que haja pagamentodo acréscimo nas horas extraordinárias. A critério da EMPREGADORA, as horas queexcedem a jornada diária poderão ser compensadas em outro dia, de modo a nãoultrapassar a jornada semanal de trabalho, hipótese em que não ocorrerá acréscimosalarial (art. 59, parágrafo 2º, CLT);

CLÁUSULA SÉTIMA

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Caso haja necessidade, a critério da EMPREGADORA, o intervalo para repouso oualimentação poderá ser de até 04 (quatro) horas, na forma prevista no art. 71 da CLT;

CLÁUSULA OITAVANa hipótese de dano causado à EMPREGADORA, a respectiva reparação será deduzidados seus salários, nos termos do art. 462 da CLT, deste que haja comprovação da culpaou dolo;

CLÁUSULA NONADurante a vigência do presente contrato, se a EMPREGADORA pretender rescindi-lo antesde sua expiração, pagará os direitos decorrentes de demissão por contrato de prazoindeterminado. (Art. 481 da CLT). Da mesma forma, ao término do prazo previsto nacláusula primeira e não estando concluídos os trabalhos que deram origem ao presentecontrato, poderá este ser prorrogado uma única vez por vontade das partes;

CLÁUSULA DÉCIMAO EMPREGADO se obriga a respeitar ordens de serviço, escritas ou verbalmenteemanadas da EMPREGADORA, sejam em regulamentos, resoluções, portarias, avisos ouqualquer outro meio, e os regulamentos editados pelos poderes públicos;

E por estarem assim justos e contratados, assinam o presente contrato em 02 (duas)vias de igual teor e forma, na presença de 02 (duas) testemunhas, para que surtam osseus jurídicos e legais efeitos.

Fortaleza, ____ de __________ de 20__.

EMPREGADORA

EMPREGADO

TESTEMUNHAS:

O contrato a termo está previsto na legislação, a exemplo do anteriormentetratado “contrato por obra certa”. Neste caso, o limite de contratação é de 02(dois) anos, inexistindo o aviso prévio e a multa do FGTS. A fundamentação legalé a seguinte:

CLT – Art. 443O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente,verbalmente ou por escrito e por prazo determinado ou indeterminado.

Parágrafo 1º - Considera-se como de prazo determinado o contrato de trabalhocuja vigência dependa de termo prefixado ou da execução de serviçosespecificados ou ainda da realização de certo acontecimento suscetível de previsão aproximada.

Parágrafo 2º - O contrato por prazo determinado só será válido em se tratando:a) De serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação

do prazo; b) De atividades empresariais de caráter transitório;

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c) De contrato de experiência.

CLT – Art. 445 

O contrato por prazo determinado não poderá ser estipulado por mais de 02(dois) anos, observada a regra do artigo 451.

CLT – Art. 451

O contrato de trabalho por prazo determinado que, tácita ou expressamente, for  prorrogado mais de uma vez, passará a vigorar sem determinação de prazo.CLT – Art. 452

Considera-se por prazo indeterminado todo contrato que suceder, dentro de 06(seis) meses, a outro contrato por prazo determinado, salvo se a expiração destedependeu da execução de serviços especializados ou da realização de certosacontecimentos.

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b) Modelos de Termos de Opção e Recibos

SOLICITAÇÃO DE VALE-TRANSPORTE

  _________________________________, portador da Carteira Profissional de nº.  ______, série _______/CE, empregado como ________________ (função) desde ___/___/_____, solicito a concessão de Vale-Transporte, para deslocamento de minharesidência, sita à Rua /Avenida ______________________________, n° ____ ao localde trabalho, sito à Rua/Avenida ___________________________, n° ____ e vice-versa,à razão de XX (_______) vales por dia, para utilizá-los na linha ___________________.

Anexo à presente comprovante de residência, declaro serem verdadeiras as informaçõesacima e autorizo o desconto em meu salário conforme Convenção Coletiva de Trabalho eLegislação vigente.

Comprometo-me a utilizar os referidos vales apenas para os fins previstos na solicitação.

(Município), ___/___/_____.

 _____________________________________Assinatura do Empregado

OBS: § 3º DO Art. 7º do Decreto 95.247 de 17/11/87 – A declaração falsa ou o usoindevido do Vale-Transporte constituem falta grave.

RECIBO DE ENTREGAEquipamento de Proteção Individual – EPI

Atesto que recebi os equipamentos abaixo em perfeito estado de utilização ecomprometo-me a zelar pelos mesmos, devolvendo-os quando não mais foremnecessários ao desempenho de minhas funções. Em caso de qualquer irregularidade,estou ciente de que devo comunicar à Empresa e que, a não utilização dos mesmos seráconsiderada falta grave, podendo ser punida inclusive, com demissão por justa causa.

Declaro ter recebido os seguintes equipamentos individuais de proteção:

Equipamentos Quantidade

Fardamento 01

Bota 01Capacete 01

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Cinto de Segurança 01

(Município), ___/___/_____.

 _______________________Assinatura do Empregado

Nome: _______________________________________________

CTPS: ____________

PELO PRESENTE TERMO DE OPÇÃO, DECLARO QUE ESTOU CIENTE DAS CONDIÇÕES ENORMAS EXISTENTES PARA A ADMINISTRAÇÃO DOS SEGUINTES BENEFÍCIOSOFERECIDOS PELA EMPRESA:

1. Plano de Assistência Médica – SIM [ ] NÃO [ ]

TIPO DO PLANO - __________________

Solicito ainda a inclusão dos seguintes dependentes:

Nome Graus de parentesco

 _____________________________________ _____________

 _____________________________________ _____________

 _____________________________________ _____________

2. Plano de Assistência Odontológica - SIM [ ] NÃO [ ]

TIPO DO PLANO - __________________

Solicito ainda a inclusão dos seguintes dependentes:

Nome Graus de parentesco _____________________________________ _____________

 _____________________________________ _____________

 _____________________________________ _____________

[ ] Autorizo o desconto em folha de pagamento dos valores referentes à minhainclusão e dos demais dependentes relacionados nos planos acima descritos.

[ ] Não autorizo o desconto no meu salário.

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Eusébio, ____ de _______________ de 200_.

Assinatura do empregado.

Nome: _______________________________________________

CTPS: ____________

PELO PRESENTE TERMO DE OPÇÃO, DECLARO QUE ESTOU CIENTE, CONCORDOCOM AS CONDIÇÕES E NORMAS EXISTENTES PARA OS SEGUINTES BENEFÍCIOSOFERECIDOS PELA EMPRESA, E QUERO USUFRUIR OS MESMOS:

1. Refeições – SIM [ ] NÃO [ ]

2. Cesta básica – SIM [ ] NÃO [ ]

[ ] Autorizo o desconto em folha de pagamento dos valores referentes àminha inclusão nos benefícios acima, de acordo com a legislação do Programa deAlimentação do Trabalhador e das condições utilizadas pela empresa. [ ] Não autorizo o desconto no meu salário.

Eusébio, ____ de _______________ de 200_.

Assinatura do empregado.

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ESTAGIÁRIOS

A LEI permite a contratação de estagiários de nível médio e de nível superior,desde que na empresa pratiquem o que estão aprendendo na teoria, em escolasreconhecidas pelo Ministério da Educação e Cultura. Em nenhuma hipótese o

estagiário poderá ter menos de 16 (dezesseis) anos para prestar um estágio. Osestagiários de nível médio podem ter uma jornada de estágio máxima de 06(seis) horas, limite que não existe para o estagiário de nível superior. Algumasuniversidades fixam a carga de estágio, porém esta é uma resolução particularque poderá ser negociada. Para admitir um estagiário é necessário que aempresa firme convênio com a instituição de ensino e o estagiário firme com aempresa e a escola um termo de estágio que não pode ser superior a 02 (dois)anos. O estagiário tem direito a um seguro de vida e poderá receber uma bolsaestágio cujo valor pode ser livremente determinado pela empresa, não havendoqualquer vinculação com o salário mínimo ou com qualquer outro condicionante.A bolsa pode incluir a ajuda no transporte do estagiário, a alimentação ou outro

benefício que a empresa queira estender. Nesse caso, o estagiário não terádescontos na bolsa, já que não é empregado.

TRABALHADOR DOMÉSTICO

O trabalhador doméstico está equiparado ao trabalhador normal para todos osfins e direitos, à exceção do FGTS que é opcional e, por conseqüência, ao segurodesemprego (um direito é vinculado ao outro). Não é necessário o contrato detrabalho escrito, mas recomendamos o contrato de experiência. Já o diaristadoméstico, pela característica da eventualidade, não tem sido considerado pela jurisprudência dos tribunais, como trabalhador normal, com os direitos de umceletista.

PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS Amparado por lei específica, o portador de necessidades especiais deverá sercontratado por qualquer empresa que tenha mais de 100 (cem) empregados. Ospercentuais obrigatórios para contratação são os seguintes:

Mais de 100 (cem) a 200 (duzentos) empregados 2%Mais de 200 (duzentos) e até 500 (quinhentos) empregados 3%Mais de 500 (quinhentos) e até 1000 (mil) empregados 4%Mais de 1000 (mil) empregados 5%

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O Portador de necessidades especiais é um empregado com os mesmos direitosdos demais. Apenas, por conta da cota percentual de contratação, se um for

demitido, deverá ser substituído por outro.

JORNADA DE TRABALHO

A Jornada de trabalho normal não deverá exceder de 08 (oito) horas diárias,conforme a Constituição Federal. A carga de trabalho semanal normal, tambémprevista na Carta Magna, é de 44 (quarenta e quatro) horas, considerando-se o

trabalho em 06 (seis) dias da semana, já que, obrigatoriamente, o trabalhadortem direito a um dia de folga por semana. O entendimento expresso peloMinistério do Trabalho é de que a semana inicia-se na segunda-feira e terminano domingo e a folga recai, preferencialmente, nesse dia. Nas atividadesautorizadas a funcionar aos domingos, a folga deverá coincidir com o domingoem, pelo menos, uma vez em cada 07 (sete) semanas. Entre o final de uma jornada de trabalho e o início da jornada seguinte, deverá haver um intervalo de11 (horas) consecutivas, à exceção dos jornalistas, cujo intervalo mínimo paradescanso é de 10 (dez) horas.

Em turnos ininterruptos de trabalho, a jornada máxima permitida é de 06 (seis)

horas de trabalho. Em atividades especiais, como telefonista e radialista, a jornada também é de 06 (seis) horas. Para jornalistas, a jornada é de 05 (cinco)horas. A jornada de 12 (doze) horas contínuas está prevista e é permitida emalgumas categorias, desde que o descanso seja de 36 (trinta e seis) horasconsecutivas. É comum em hospitais e serviços de vigilância. No entanto, peladuração do trabalho, não é recomendada.

A jornada de trabalho normal poderá ser prorrogada por até 02 (duas) horas, ateor do artigo 59 da CLT. No entanto, deve haver previsão contratual ou AcordoColetivo de Trabalho, ou ainda, Convenção Coletiva de Trabalho que estabeleçaesse princípio bem como determine o adicional por trabalho em horárioextraordinário que deve ser, no mínimo, 50% (cinqüenta por cento) superior aoda hora normal de trabalho. Em situações especiais, por motivo de força maiorou por necessidade imperiosa de trabalho, nos casos em que a inexecução dosserviços possa causar prejuízos manifestos, será permitido prorrogar a jornadade trabalho por até mais 02 (duas) horas, além das já mencionadas, devendo aempresa nestes casos, comunicar o órgão regional do Ministério do Trabalho eEmprego, no prazo máximo de 10 (dez) dias após o excesso de jornada, justificando os motivos.

Quando a jornada tem duração superior a 04 (quatro) horas e até 06 (seis)horas, o empregado tem direito a um intervalo para descanso de 15 (quinze)minutos, não computável na jornada de trabalho. Quando a jornada excede de06 (seis) horas de duração, o empregado terá direito a um intervalo mínimo de01 (uma) hora e máximo de 02 (duas) horas, salvo acordo ou Convenção

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Coletiva de Trabalho. Caso a empresa queira reduzir o intervalo de 01 (uma)hora, além do Acordo ou Convenção Coletiva de Trabalho é obrigatória aautorização publicada no Diário Oficial da União pelo Ministério do Trabalho e

Emprego, após processo aberto por solicitação do empregador interessado efiscalizações que analisem a situação da empresa, dos locais de refeição, dodeslocamento do trabalhador entre o seu posto de trabalho e refeitório e ascondições de segurança da empresa.

TRABALHO NOTURNO

O Trabalho noturno é o realizado entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e as05 (cinco) horas do dia seguinte. Neste período, a hora de trabalho é computadaa cada 52´30´´ (cinqüenta e dois minutos e trinta segundos) de trabalho

efetivo, além de ser devido o acréscimo de 20% (vinte por cento) sobre o valorda hora normal de trabalho, a título de adicional noturno. Este adicional só serádevido enquanto o empregado estiver prestando serviços no horário noturno. Aoretornar a um horário de trabalho que não esteja compreendido no intervaloinicialmente descrito, perderá o direito ao adicional noturno. Consequentemente,o trabalho no horário dito noturno não custa apenas 20% (vinte por cento) amais que o horário normal, mas com o cálculo do horário reduzido, o custo dessetrabalho chega a 33% (trinta e três) por cento a mais que o diurno.

CONTRATO A TEMPO PARCIAL

Ainda há uma condição especial de contratação e de trabalho. É o contrato atempo parcial, em que o empregado trabalha por, no máximo, 25 (vinte e cinco)horas semanais, recebendo o salário proporcional àquele recebido por quemtrabalha as 44 (quarenta e quatro) horas previstas na Constituição. Essetrabalhador terá direito a, no máximo, 18 (dezoito) dias de férias e não poderáfazer horas extras, sob nenhuma hipótese. Segue modelo de contrato aplicável aessa hipótese de contratação:

CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHOEM REGIME DE TEMPO PARCIALPARA FINS DE EXPERIÊNCIA

que entre si celebram, de um lado, a empresa ,estabelecida nesta cidade de , na Av. , nº. , bairro _________, doravante denominada simplesmente EMPRESA, e, do outro lado, o(a) Sr.(a)................, brasileiro (a), solteiro (a)/casado (a), maior, residente edomiciliado (a) na cidade de Eusébio (CE), na (Av., rua)......., no ..............,bairro ........................, portador (a) da carteira de trabalho e previdência socialno ......................, série ...................., doravante denominado (a)simplesmente EMPREGADO, com o embasamento legal da norma da alínea “c”,do § 2o do artigo 443 e do “caput” e § 1º do artigo 58-A, da Consolidação dasLeis do Trabalho, sob as cláusulas e condições a seguir enumeradas:

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CLÁUSULA PRIMEIRA. O EMPREGADO desempenhará, durante avigência do presente contrato, a função de... e receberá, em contrapartida, osalário de R$ .................(...) por hora, exercendo suas funções de segunda a

quinta-feira, das 17:30 às 22:15 horas, e à sexta-feira, de 16:30 às 22:15horas, nestes horários incluído um intervalo para repouso de 15 (quinze) minutosdiários, sendo a duração do trabalho efetivo correspondente a 25 (vinte e cinco)horas semanais, ficando certo, todavia, que a especificação da função nãoimpede que o EMPREGADO seja transferido para outro serviço no qualdemonstre melhor capacidade de adaptação, desde que compatível com suacondição pessoal e resguardadas melhores formas de remuneração e horários detrabalho.

CLÁUSULA SEGUNDA. O EMPREGADO concorda, desde logo, na formado artigo 469, da CLT, em trabalhar em qualquer dos estabelecimentos da

EMPRESA, nesta cidade ou em qualquer outra do País, ou em locais de trabalhodesignados pela EMPRESA, ainda que ditos estabelecimentos, ou locais detrabalho, tenham sido criados após a assinatura do presente contrato e quer sejaa transferência transitória ou definitiva.

CLÁUSULA TERCEIRA. O presente contrato de experiência vigerá de... / ... / ..., data da sua assinatura, até ... / ... / ... .

CLÁUSULA QUARTA. O EMPREGADO obriga-se a cumprir fielmente ea obedecer ao REGULAMENTO INTERNO DA EMPRESA, além de executar comdedicação e lealdade todos os serviços que lhe forem atribuídos, obedecendo às

instruções e ordens da administração, chefes e superiores hierárquicos daEMPRESA. Obriga-se, ainda, o EMPREGADO a cumprir todas as normas desegurança e de disciplina estabelecidas pela EMPRESA.

CLÁUSULA QUINTA. O EMPREGADO, na forma dos dispositivosconsolidados, concorda a trabalhar em regime de COMPENSAÇÃO, conforme oartigo 59 § 2º da CLT, bem como no REVEZAMENTO, inclusive no horárionoturno, sempre que as necessidades da EMPRESA assim o exigirem, podendohaver mudança de horário normal de trabalho, com o que, desde já, concorda oEMPREGADO, inclusive com mudanças dos turnos de trabalho. Concorda, ainda,o EMPREGADO em que seu repouso semanal recaia em qualquer dia da

semana, dentro das necessidades da EMPRESA.CLÁUSULA SEXTA. O EMPREGADO, na forma do § 1o, do artigo462, da CLT, de logo, autoriza a EMPRESA a descontar dos seus salários(normal e extra) ou de qualquer outra verba trabalhista (férias, 13o salário,adicionais, gratificações, etc.), decorrente de seu contrato de trabalho, todo equalquer prejuízo ou dano por ele causado, por dolo, imprudência, negligência ouimperícia, em bens, mercadorias e/ou patrimônio da EMPRESA, inclusivediferenças de caixa, de recebimento ou de pagamento de dinheiro peloEMPREGADO; ou, ainda, por danos e prejuízos causados ao patrimônio declientes da EMPRESA, por ato ou atos do EMPREGADO, e para os quais aEMPRESA venha a ser cobrada pelo cliente prejudicado. O desconto seráprocedido pela EMPRESA no mês em que se verificar o dano ou prejuízo deautoria do EMPREGADO, sendo a este garantido o direito de ampla defesa.

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CLÁUSULA SÉTIMA. A inobservância ou o descumprimento porqualquer das partes das cláusulas constantes do presente contrato, configurará

 justa causa para a sua rescisão imediata e de pleno direito.

CLÁUSULA OITAVA. Chegando a termo o presente instrumento, ousua prorrogação, vencido o período de experiência e continuando oEMPREGADO a prestar seus serviços à EMPRESA, na mesma ou em outrafunção que a descrita na cláusula primeira retro mencionada acima, passará opresente contrato a ter vigência e prazo indeterminados, com a prorrogaçãoautomática e integral de todas as cláusulas e condições estabelecidas nopresente instrumento, enquanto rescindido não for o contrato de trabalho.

CLÁUSULA NONA. O presente contrato reger-se-á, afora o que foi

aqui estabelecido e mais o que se contém no REGULAMENTO INTERNO DAEMPRESA pelas normas da Consolidação das Leis do Trabalho e da LegislaçãoComplementar trabalhista em vigor.

E por estarem assim justos e contratados, assinam o presente contrato em duasvias de igual teor e para o mesmo fim, na presença das testemunhas adiantefirmadas, tudo para que produzam os efeitos legais e os desejados pelas partescontratantes.

(Município),... de .............................. de ............

EMPRESA...

EMPREGADO (A)...

TESTEMUNHAS: 1ª - Nome e CPF

2a – Nome e CPF.

TERMO DE PRORROGAÇÃO

Por mútuo acordo entre as partes fica o presente contrato de experiência, que sedeveria vencer na presente data, prorrogado até... / ... / ... .

(Município),... de .............................. de ............

EMPRESA...

EMPREGADO (A)...

TESTEMUNHAS: 1ª - Nome e CPF

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2ª - Nome e CPF

SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

A principal diferença entre interrupção e suspensão é que, na interrupção, osalário continua sendo pago. Na suspensão, o empregador não precisa pagar ossalários. Na interrpção, os trabalhadores estão sem trabalhar (total ou

parcialmente), mas o contrato de trabalho continua vigente e os salários sãopagos. Os empregados não podem perder nenhum dos direitos trabalhistas. Sehouver violação, poderá haver a rescisão do contrato por culpa da empresa.

Na suspensão não existe recolhimento previdenciário, uma vez que o salário nãoé devido e os casos mais comuns de suspensão do contrato de trabalho são:licença não remunerada; doença justificada (após os primeiros 15 dias),suspensão disciplinar, aposentadoria provisória (por invalidez), serviço militarobrigatório, exercício do cargo público não obrigatório, participação emgreve, desempenho de cargo sindical (se houver afastamento), entre outros.

O artigo 476-A, da Consolidação das Leis do Trabalho, permite que o contrato detrabalho seja suspenso por um período de 02 (dois) a 05 (cinco) meses paraparticipação do empregado em curso ou programa de qualificação profissionaloferecido pelo empregador. “Nesse caso, há a necessidade de acordo ouconvenção coletiva e prévio assentimento do empregado”, explica Dias. “Duranteesse período, o empregado não presta serviços e nem recebe salário, ficandoapenas com os benefícios voluntariamente concedidos pelo empregador”.

O caso do afastamento por doença ainda causa dúvidas. Somente a partir do 16ºdia, o afastamento se transforma em suspensão do contrato de trabalho, quandoo ônus pela remuneração do empregado recai sobre a Previdência Social.

O artigo 473 da Consolidação das Leis do Trabalho reúne as hipóteses taxativasda interrupção de trabalho. Outras mais comuns são: folgas e feriados, férias,acidente de trabalho, afastamento por doenças (nos primeiros 15 dias), avisoprévio indenizado e greve se houver pagamento de salário. Os depósitos doFGTS são devidos nos casos de interrupção do contrato de trabalho, uma vez quenessa modalidade são devidos os salários.

Ao empregado afastado do emprego são asseguradas, por ocasião de sua volta,todas as vantagens que, em sua ausência, tenham sido atribuídas à categoria aque pertencia na empresa. No caso de contrato a prazo determinado, o

afastamento suspende a contagem do tempo de contrato, que será reiniciada noretorno do empregado.

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O afastamento do empregado em virtude das exigências do serviço militar ou deoutro encargo público, não constituirá motivo para alteração ou rescisão docontrato de trabalho por parte do empregador. Para que o empregado tenha

direito a voltar a exercer o cargo do qual se afastou, é indispensável quenotifique o empregador, por telegrama ou carta registrada, dentro do prazomáximo de 30 (trinta) dias, contados da data em que se verificar a respectivabaixa ou a terminação do encargo a que estava obrigado.

DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO (GRATIFICAÇÃO NATALINA)

A Gratificação natalina foi instituída pela lei nº 4090 e atualizada em leisposteriores. A base de cálculo da remuneração é a devida no mês de dezembro do ano em curso ou a do mês do acerto rescisório, se ocorrido antes desta data edeverá ser considerado o valor bruto sem dedução ou adiantamento.

Ao contrário do cálculo feito para férias proporcionais, o Décimo Terceiro édevido por mês trabalhado, ou fração do mês igual ou superior a 15 dias. Destamaneira, se o empregado trabalhou, por exemplo, de 1º. de janeiro a 14 demarço, terá direito a 2/12 (dois doze avos) de 13 o. proporcional, pelo fato dafração do mês de março não ter sido igual ou superior a 15 dias. Desta forma, ocálculo é feito mês a mês, observando sempre a fração igual ou superior a 15dias.

A Lei determina que o adiantamento da 1ª parcela, correspondente a metade daremuneração devida ao empregado no mês anterior, seja paga entre os meses

de fevereiro até o último dia do mês de novembro. Já a 2ª parcela deve serquitada até o dia 20 de dezembro, tendo como base de cálculo a remuneraçãodeste mês, descontado o adiantamento da 1 a. parcela.

O empregado tem o direito de receber o adiantamento da 1ª parcela junto comsuas férias, desde que o requeira no mês de janeiro do ano correspondente.

O empregador não está obrigado a pagar o adiantamento do Décimo Terceiro atodos os empregados no mesmo mês, desde que respeite o prazo legal para opagamento, entre os meses de fevereiro a novembro. O pagamento de parcelaúnica usualmente feito no mês de dezembro é ilegal, e está sujeito a pena

administrativa.

A gratificação de Natal será ainda devida na extinção do contrato por prazodeterminado, na cessação da relação de emprego por motivo de aposentadoria, eno pedido de dispensa pelo empregado (independente do tempo de serviço),mesmo ocorrendo antes do mês de dezembro.

Na rescisão contratual só não terá direito ao Décimo Terceiro o e,mpregadodemitido por justa causa.

Em resumo tem direito a 1° e 2° Parcela do décimo terceiro Salário: Trabalhador

doméstico, Trabalhador rural ou urbano assim como o trabalhador avulso.

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Para os empregados que recebem salário variável ou por comissão, o Decretoregulamentador determina cálculo diferente, inclusive sendo o acerto final feitoaté o dia 10 de janeiro. As faltas legais e as justificadas não podem ser

deduzidas para os empregados que recebem salário variável. Em todos os casos,o cálculo de descontos da previdência e do IRRF é feito com a segunda parcela eem separado das demais verbas salariais daquele mês.

FÉRIAS

Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, semprejuízo da remuneração. Compreende-se na remuneração o salário base e amédias aritméticas de todos os adicionais e gratificações recebidas no período

aquisitivo, incluindo-se as horas extraordinárias prestadas. Após período de 12(doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito aférias, na seguinte proporção:

I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 05(cinco) vezes.II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido 06 (seis) a 14(quatorze) faltas;III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vintetrês) faltas;IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta

e duas) faltas.Acima desse número de faltas, o empregado não terá direito a férias. Já nocontrato em regime de prestação de serviços a tempo parcial, após cada períodode doze meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito aférias, na seguinte proporção:

I – 18 (dezoito) dias, para a duração do trabalho semanal superior a 22 (vinte eduas) horas, até 25 (vinte e cinco) horas;II – 16 (dezesseis) dias, para a duração do trabalho semanal superior a 20(vinte) horas, até 22 (vinte e duas) horas;

III – 14 (quatorze) dias, para a duração do trabalho semanal superior a 15(quinze) horas, até 20 (vinte) horas;IV – 12 (doze) dias, para a duração do trabalho semanal superior a 10 (dez)horas, até 15 (quinze) horas;V – 10 (dez) dias, para a duração do trabalho semanal superior a 05 (cinco)horas, até 10 (dez) horas;VI – 08 (oito) dias, para a duração do trabalho semanal igual ou inferior a 05(cinco) horas.

O empregado contratado sob o regime de tempo parcial que tiver mais de setefaltas injustificadas ao longo do período aquisitivo terá o seu período de férias

reduzido à metade.

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Somente são consideradas para o cálculo das férias reduzidas, as faltas não justificadas.

Perderá o direito às férias quando, no curso do período aquisitivo, o empregado;I – deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 (sessenta) diassubseqüentes à sua saída;II – permanecer em gozo de licença, com percepção de salário, por mais de 30(trinta) dias;III – deixar de trabalhar, com a percepção de salário, por mais de 30 (trinta)dias em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa; eIV – tiver percebido da Previdência Social prestações de acidentes de trabalhoou de auxílio-doença por mais de 06 (seis) meses, mesmo que descontínuos.

Nos casos de interrupção do contrato de trabalho, o empregador deverá anotar a

CTPS do empregado a interrupção e novo período aquisitivo se iniciará com oretorno do empregado ao trabalho. Sempre que o empregador justificar ouabonar qualquer falta, esta não será computada para redução das férias.

As férias deverão ser concedidas nos 12 (doze) meses posteriores ao fim doperíodo aquisitivo. Para maior segurança, sugere-se às empresas que usem ointervalo de 11 (onze) meses após o período aquisitivo, de forma a evitar asuperposição de 02 (dois) períodos de férias e o consequente pagamento emdobro do mais antigo. É possível conceder as férias em 02 (dois) períodos, sendoque nenhum deles poderá ser inferior a 10 (dez) dias corridos. A exceção a essapossibilidade são os empregados menores de 18 (dezoito) e maiores de 50

(cinquenta) aos quais as férias serão concedidas de uma única vez.As férias serão obrigatoriamente comunicadas ao empregado com 30 (trinta)dias de antecedência e, nesse períiodo o empregado deverá realizar o examemédico periódico, entregar a CTPS para atualização e, 48 (quarenta e oito) horasantes do início do gozo de férias deverá ter os valores referentes ao períodoacrescidos do 1/3 constitucional, pagos ou depositados em sua conta corrente.

O período de concessão de férias é um direito do empregador. No entanto,alguns detalhes precisam ser observados:I – Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ouempresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem ese disto não resultar prejuízo para o serviço e;II – O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos terá direito a fazercoincidir suas férias com as férias escolares.

A empresa poderá optar pela concessão de férias coletivas. Neste caso, elaspoderão ocorrer para todos os empregados da empresa, os de apenas umestabelecimento ou de setores específicos da empresa. A empresa poderá adotarférias coletivas em 02 (duas) etapas, sendo que em nenhuma delas a duraçãopoderá ser inferior a 10 (dez) dias. Deverá comunicar ao órgão regional doMinistério do Trabalho em prazo não inferior a 15 (quinze) dias e, em igualprazo, ao Sindicato representativo da categoria profissional. Os empregados quenão tenham completado o período aquisitivo, gozarão férias proporcionais e, aoretorno, novo período aquisitivo será iniciado.

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O empregado poderá converter em dinheiro 1/3 do período de férias devendo,para isso, comunicar essa decisão ao empregador em até 15 (quinze) dias antes

do final do período aquisitivo. Se, no caso de férias coletivas, a empresa quiserutilizar essa prerrogativa, deverá fazê-lo por Acordo Coletivo de Trabalho com oSindicato profissional. Apenas não tem esse direito o empregado contratado emregime de tempo parcial. Sempre que esta opção for utilizada, o abono de fériasnão integrará o salário para nenhum fim trabalhista, desde que não exceda de 20(vinte) dias de salário.

TRANSFERÊNCIAS

Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, paralocalidade diversa da que resulta do contrato, não se considerando transferência

a que não acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio. Não estãocompreendidos na proibição prevista em lei:I – os empregados que exercem cargos de confiança;II – aqueles cujos contratos tenham como condição, implícita, ou explícita, atransferência, quando esta decorra de real e devidamente comprovadanecessidade de serviço.

É lícita a transferência quando ocorrer extinção do estabelecimento em quetrabalhar o empregado. E, se essa transferência ocorrer apenas para local maisdistante da residência do empregado, porém ainda no mesmo município, oupróximo a este, caberá ao empregador arcar com o acréscimo das despesas de

transporte do empregado. Em caso de necessidade de serviço, o empregadorpoderá transferir o empregado para localidade diversa da que resulta docontrato, não obstante as restrições anteriormente feitas, mas, nesse caso,ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% dos saláriosque o empregado percebia na localidade de origem, enquanto durar essatransferência. No caso da transferência definitiva, as despesas resultantes datransferência correrão por conta do empregador.

FALTAS GRAVES

São consideradas faltas graves passíveis de dispensa por justa causa, as contidasno artigo 482, da Consolidação das Leis do Trabalho e, a seguir, descritas:

A) Ato de improbidade – è a falta decorrente da desonestidade, do desviode caráter, perversidade ou maldade. Pode ser caracterizada por desvio demercadorias; prática ou conivência com outros em furtos ou roubos;danos causados a materiais e equipamentos com consciência do ato;apresentação de atestados de saúde falsos ou inverídicos.

B) Incontinência de conduta ou mau procedimento – é a ultrapassagemaos limites do comportamento ético e profissional, através de atos ougestos imorais, sem moderação ou de desrespeito.

C) Negociação habitual por conta própria ou alheia, sem permissão doempregador e quando constituir ato de concorrência à empresapara a qual trabalha o empregado ou for prejudicial ao serviço – A

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comercialização de alimentos (sanduíches naturais, doces e salgados sãoos mais costumeiros), artigos de beleza e rifas ou sorteio de brindes comcartelas caracteriza este item pela sua primeira parte. Já a prestação de

serviços a terceiros com equipamento da empresa (fretes, por exemplo,ou criação de programas de informática) inclui-se na totalidade do item.D) Condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não

tenha havido suspensão da execução da pena – Neste caso, oconteúdo é auto-explicativo. No entanto, há que se diferenciar o juízo cíveldo criminal. Apenas a condenação criminal motiva à rescisão.

E) Desídia no desempenho das respectivas funções – è a caracterizaçãodos casos de preguiça, indolência, inércia, negligência, desleixo, descasoou falta de cuidado com o trabalho a ser realizado bem como faltas sem justificativa. È a situação onde, além da penalidade disciplinar, pode-serequerer o reembolso das despesas advindas do ato.

F) Embriaguez habitual ou em serviço – Neste item, cabe diferenciar aembriaguez contumaz ou costumeira do alcoolismo. O empregado, aoapresentar-se ao trabalho com características de embriaguez, deve serimpedido de trabalhar, além de receber a medida disciplinar adequada.Isso em função da empresa, conforme artigo 157 da CLT ser obrigada acumprir e fazer cumprir todas as disposições legais e normativas desegurança do trabalho. Não é preciso fazer o teste do bafômetro.Testemunhas são suficientes para atestar o estado do empregado.

G) Violação de segredo da empresa – É a divulgação, comercialização ouutilização inadequada de informações ou dados confidenciais da empresa,como valores oferecidos em licitação, programas ou sistemas de pose ou

uso exclusivo da empresa, lista e dados de clientes ou relação de dados esalários dos empregados.H) Ato de indisciplina ou insubordinação – De conteúdo auto-explicativo.

A desobediência à hierarquia interna só não será caracterizada quando aordem recebida colocar em risco a integridade física ou moral doempregado ou de terceiros.

I) Abandono de emprego – A decisão do empregado de não maisprosseguir com a prestação de serviços ao empregador, sem informá-lo, éfato ensejador da dispensa por justa causa. Não é preciso esperar 30(trinta) dias, caso se tenha conhecimento que o empregado já estejatrabalhando em outro lugar.

J) Ato lesivo da honra e da boa fama praticado no serviço contraqualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvoem caso de legítima defesa, própria ou de outrem – É a provocação,difamação, desordem ou briga provocada por empregado contra outro, porquestões morais, religiosas, políticas, de cunho pessoal ou discriminatório.

K) Ato lesivo da honra e boa fama ou ofensas físicas praticadas contrao empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítimadefesa, própria ou de outrem – È o exposto no item anterior, masdirigido aos superiores hierárquicos ou à empresa.

L) Prática constante de jogos de azar – Carteado ou qualquer outro jogoem que se façam apostas valendo dinheiro.

M) É considerada igualmente falta grave passível de dispensa por justa causa,a não observância dos dispositivos internos da empresa, das Normas

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Regulamentadoras ou da legislação complementar sobre Segurança eSaúde do Trabalho, bem como a não utilização dos equipamentos deproteção individual.

A infração ao disposto nos itens acima será punida, conforme a infração e aintensidade, na seguinte ordem de aplicação e forma:

I) Advertência verbal – Para a primeira incidência;II) Advertência escrita – Para a primeira incidência ou em

caso de reincidência;III) Suspensão de 01, 03 ou 05 dias – Para a primeira

incidência ou em caso de reincidência;IV) Demissão por justa causa.

As penalidades serão comunicadas ao empregado, da seguinte forma:V) Advertência verbal – Pelo supervisor hierárquico, que

imediatamente comunicará ao Departamento de Pessoal,por escrito, para que se efetue o registro da advertênciana ficha registro do empregado;

VI) Advertência escrita – Pelo Departamento de Pessoal, apedido formulado por escrito e assinado pela supervisão,com recibo do empregado advertido ou de 02 (duas)testemunhas, em caso da negativa do advertido. Apenalidade será transcrita para a ficha registro doempregado, e a cópia recibada será mantida na pasta doempregado pelo prazo de 01 (um) ano;

VII) Suspensão – Pela Chefia hierárquica do supervisor, apedido formulado por escrito e assinado por este último,dando ciência ao empregado e, na recusa da assinaturadeste, coletando a de 02 (duas) testemunhas. Todos osdocumentos deste processo serão arquivados na pastado empregado;

VIII) Demissão por justa causa – Seguirá o mesmo processoprevisto anteriormente.

 Sugerimos que as penalidades em reincidências na mesma transgressão devamser sempre aplicadas de forma crescente; A penalidade a uma transgressão de

característica diferente da anterior poderá ser aplicada com a mesma gravidade,se a primeira tiver sido cometida a mais de 06 (seis) meses. Em caso contrário,deverá ter gravidade crescente;

Sugerimos que após 01 (um) ano, a transgressão disciplinar sejadescaracterizada;

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FALTAS LEGAIS E JUSTIFICADAS

São consideradas faltas legais, as constantes no artigo 473 da Consolidação dasLeis do Trabalho, pelo qual o empregado pode deixar de comparecer ao serviço,sem prejuízo do salário e que, a seguir, transcrevem-se:

A) Por até 02 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento docônjuge, pais, filhos, irmãos ou pessoa que, declarada na CTPS,viva sob sua dependência econômica – Não se incluem neste caso osavós, netos ou outros parentes consangüíneos ou afins (parentes docônjuge). Além disto, para que a falta legal seja justificada, é precisoapresentar cópia do atestado de óbito à Gerência Administrativa, quandodo retorno ao trabalho. Entenda-se que a lei dá até 02 (dois) dias e não 02(dois) dias úteis.

B) Por até 03 (três) consecutivos, em virtude de casamento – Damesma forma, só será considerada falta justificada se o empregado

apresentar cópia da certidão de casamento no retorno ao trabalho,documento que também servirá para atualização dos dados do empregadopara efeito de percepção de salários e benefícios. Recebe o mesmotratamento anterior, ou seja, até 03 (três) dias e não 03 (três) dias detrabalho.

C) Por 05 (cinco) dias, em caso de nascimento de filho, no decorrerda primeira semana – Situação instituída pela Constituição de 1988, achamada licença-paternidade. Entenda-se como 05 dias corridos naprimeira semana de vida da criança. O empregado deve apresentar cópiada certidão de nascimento para justificar a ausência e o documento servirátambém para atualização de dados do empregado, inclusive para efeito de

percepção de salário família ou de dependência para efeito do Imposto deRenda.D) Por 01 (um) dia, em cada 12(doze) meses de trabalho, em caso de

doação voluntária de sangue devidamente comprovada – Oconteúdo é por si só, explicativo. O atestado de doação deverá serfornecido pela entidade receptora.

E) Por até 02 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistareleitor, nos termos da lei respectiva – O local onde o empregado sealistou deverá fornecer comprovante, caso contrário não será aceita a justificativa da ausência.

F) No período de tempo em que tiver de cumprir as exigências doServiço Militar – Estão incluídas aqui, as ausências para alistamento,incorporação ou dispensa de serviço e a apresentação anual dereservistas, prevista no artigo 65, da Lei do Serviço Militar. Em todos os

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casos, o empregado deve apresentar a justificativa emitida pelaCorporação que exigiu sua presença.

G) Nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de

exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensinosuperior – Este item é válido quando os exames vestibulares coincidemcom o horário de trabalho. O empregado deve apresentar a justificativaemitida pela instituição de ensino.

H) Pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo – Vale para todas as instâncias e tribunais, sendo que a justificativacorrespondente deverá ser emitida pela Secretaria da Vara judicial a que oempregado foi convocado. Importante notar que esse item fala do temponecessário, ou seja, não dá ao empregado o direito de faltar, mas deausentar-se pelas horas que forem necessárias.

I) Ausências decorrentes de prestação de serviço de mesário ou

apurador, em eleições – O juízo eleitoral deverá fornecer a justificativacom os dias de trabalho prestados e os dias de folga a serem concedidosao empregado.

São consideradas faltas justificadas, aquelas decorrentes de problemas de saúde,desde que a justificativa seja feita no dia de retorno ao trabalho, por competenteatestado médico, que deve conter as seguintes informações:

a) Emitido em papel impresso da entidade ou do profissionalque atendeu o empregado;

b) Conter o nome e o número de matrícula do empregado;c) Indicar a causa e a quantidade de dias de afastamento;

d) Conter a data de emissão, assinatura, número de inscriçãono CRM e carimbo do profissional que o atendeu.

O atestado médico deve ser apresentado pelo empregado e poderá ser aceito seobedecer a seguinte ordem de precedência:

e) Médico ou odontólogo da empresa ou conveniado com esta;f) Médico ou odontólogo do SEST, do SESI ou do SESC;g) Médico do SUSh) Médico da rede públicai) Médico do Sindicato da categoria profissional ou particular.

A não apresentação de justificativa no primeiro dia após a falta ou aapresentação de justificativa inadequada, tornará a ausência injustificada,procedendo a empresa ao desconto dos dias de falta e do repouso remuneradodevido, além de poder aplicar a sanção disciplinar decorrente.

A apresentação do atestado médico regulariza a situação do empregado para finssalariais. No entanto, o empregado, por não ter efetivamente trabalhado, nãotem direito ao vale-transporte ou ao vale-refeição daquele dia.

Sempre que o empregado puder prever a ausência, deve comunicá-la à suasupervisão, de forma que a empresa possa planejar a substituição ou o trabalhono dia da falta. Em casos não previstos, poderá o empregado sugerir acompensação da falta por horas trabalhadas, o que poderá ser aceito, a critérioda empresa.

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As Convenções Coletivas de Trabalho ou Acordos Coletivos de Trabalho poderãoprever situações especiais de ausências ao trabalho que, de imediato, passam a

fazer parte desta norma.

FERIADOS

A legislação brasileira prevê como feriados nacionais, os decretados pelo governofederal em lei específica, obedecendo-se o princípio da anualidade (aprovação epublicação em um ano para validade no ano seguinte). Define que os Estados

podem escolher 01 (um) dia como feriado estadual e os municípios, 04 (quatro)dias santos de guarda ou feriados civis, neles incluída a sexta-feira santa.Transcrevemos a seguir, informações sobre esses dias:

FERIADOS NACIONAIS EM 2008

Lei 6.802 de 30.06.1980

12.10 (Domingo) – Nossa Senhora Aparecida

Lei 10.607 de 19.12.200201.01 (Terça-feira) – Confraternização Universal21.04 (Segunda-feira) – Tiradentes01.05 (Quinta-Feira) – Dia do Trabalho07.09 (Domingo) – Independência do Brasil02.11 (Domingo) – Finados15.11 (Sábado) – Proclamação da República25.12 (Quinta-Feira) – Natal

FERIADOS CIVIS E RELIGIOSOS NOS ESTADOS E MUNICÍPIOS EM 2008

Veja relação a seguir:ESTADO DO CEARÁ

O Estado ainda não decretou seu feriado

FORTALEZA

19.03 (Quarta-feira) – São José21.03 (Sexta-feira) – Paixão de Cristo22.05 (Quinta-feira) – Corpus Christi

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15.08 (Sexta-feira) – Nossa Senhora da Assunção

ACARAPE

21.03 (Sexta-feira) – Paixão de Cristo15.04 (Terça-feira) – Aniversário do município22.05 (Quinta-feira) – Corpus Christi24.06 (Terça-feira) – Padroeiro do Município (São João)

AQUIRAZ

13.02 (Quarta-feira) – Dia do Município19.03 (Quarta-feira) – São José21.03 (Sexta-feira) – Paixão de Cristo

22.05 (Quinta-feira) – Corpus Christi

BARBALHA

19.03 (Sexta-feira) – Paixão de Cristo13.06 (Sexta-feira) – Santo Antônio17.08 (Domingo) – Aniversário do Município08.12 (Segunda-feira) – Imaculada Conceição

CAUCAIA

21.03 (Sexta-feira) – Paixão de Cristo22.05 (Quinta-feira) – Corpus Christi15.08 (Quarta-feira) – Nossa Senhora da Assunção15.10 (Quarta-feira) – Dia do Município

CRATO

21.03 (Sexta-feira) – Paixão de Cristo21.06 (Sábado) – Aniversário do MunicípioJulho (Data móvel) – Encerramento da Exposição01.09 (Segunda-feira) – Padroeiro do Município

EUSÉBIO

21.03 (Sexta-feira) – Paixão de Cristo22.05 (Quinta-feira) – Corpus Christi23.06 (Segunda-feira) – Dia do Município26.07 (Sábado) – Nossa Senhora de Santana

GUAIUBA

17.03 (Segunda-feira) – Dia do Município21.03 (Sexta-feira) – Paixão de Cristo14.09 (Domingo) – Santo Cruzeiro

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ITAITINGA

21.03 (Sexta-feira) – Paixão de Cristo

27.03 (Quinta-feira) – Dia do Município13.06 (Sexta-feira) – Santo Antônio

JUAZEIRO DO NORTE

21.03 (Sexta-feira) – Paixão de Cristo24.03 (Segunda-feira) – Aniversário de Padre Cícero22.07 (Terça-feira) – Aniversário do Município15.09 (Segunda-feira) – Padroeira do Município

MARACANAÚ

06.03 (Terça-feira) – Dia do Município19.03 (Quarta-feira) – São José21.03 (Sexta-feira) – Paixão de Cristo13.06 (Sexta-feira) – Santo Antônio

MARANGUAPE

20.01 (Domingo) – São Sebastião21.03 (Sexta-feira) – Paixão de Cristo08.09 (Segunda-feira) – Nossa Senhora da Penha

17.11 (Segunda-feira) – Dia do MunicípioPACAJUS

21.03 (Sexta-feira) – Paixão de Cristo22.05 (Quinta-feira) – Corpus Christi23.05 (Sexta-feira) – Dia do Município08.12 (Segunda-feira) – Nossa Senhora da Conceição.

PACATUBA

21.03 (Sexta-feira) – Paixão de Cristo16.07 (Quarta-feira) – Nossa Senhora do Carmo08.10 (Quarta-feira) – Dia do Município08.12 (Segunda-feira) – Nossa Senhora da Conceição

S. GONÇALO DO AMARANTE

19.03 (Quarta-feira) – São José21.03 (Sexta-feira) – Paixão de Cristo27.11 (Quinta-feira) – Dia do Município

SOBRAL

21.03 (Sexta-feira) – Paixão de Cristo

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22.05 (Quinta-feira) – Corpus Christi05.07 (Sábado) – Aniversário do Município08.12 (Segunda-feira) – Nossa Senhora da Conceição.

ESTADO DE ALAGOAS

16.09 (Terça-feira) – Emancipação política do Estado de Alagoas

MACEIÓ

21.03 (Sexta-feira) – Paixão de Cristo22.05 (Quinta-feira) – Corpus Christi27.08 (Quarta-feira) – Nossa Senhora dos Prazeres

08.12 (Segunda-feira) – Nossa Senhora da Conceição

ESTADO DA BAHIA

02.07 (Quarta-feira) – Independência política do Estado da Bahia

FEIRA DE SANTANA

21.03 (Sexta-feira) – Paixão de Cristo22.05 (Quinta-feira) – Corpus Christi

24.06 (Terça-feira) – São João26.07 (Sábado) – Padroeira da Cidade

ILHÉUS

21.03 (Sexta-feira) – Paixão de Cristo23.04 (Quarta-feira) – São Jorge22.05 (Quinta-feira) – Corpus Christi15.08 (Sexta-feira) – Padroeira da Cidade

PORTO SEGURO

21.03 (Sexta-feira) – Paixão de Cristo22.04 (Terça-feira) – Descobrimento do Brasil30.06 (Segunda-feira) – Emancipação do município08.09 (Segunda-feira) – Padroeira da CidadeSALVADOR 

21.03 (Sexta-feira) – Paixão de Cristo22.05 (Quinta-feira) – Corpus Christi24.06 (Terça-feira) – São João08.12 (Segunda-feira) – Nossa Senhora da Conceição

SIMÕES FILHO

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21.03 (Sexta-feira) – Paixão de Cristo29.09 (Segunda-feira) – Padroeira da cidade

07.11 (Sexta-feira) – Emancipação do Município08.12 (Segunda-feira) – Nossa Senhora da Conceição

VITÓRIA DA CONQUISTA

21.03 (Sexta-feira) – Paixão de Cristo24.06 (Terça-feira) – São João15.08 (Sexta-feira) – Padroeira do município09.11 (Domingo) – Emancipação do município

ESTADO DA PARAÍBA

05.08 (Terça-feira) – Fundação do Estado da Paraíba

JOÃO PESSOA

21.03 (Sexta-feira) – Paixão de Cristo24.06 (Terça-feira) – São João05.08 (Terça-feira) – Nossa Senhora das Neves.08.12 (Segunda-feira) – Nossa Senhora da Conceição

CAMPINA GRANDE

21.03 (Sexta-feira) – Paixão de Cristo22.05 (Quinta-feira) – Corpus Christi24.06 (Terça-feira) – São João11.10 (Sábado) – Aniversário da Cidade

ESTADO DE PERNAMBUCO

O Estado ainda não decretou seu feriado

RECIFE

21.03 (Sexta-feira) – Paixão de Cristo24.06 (Terça-feira) – São João16.07 (Quarta-feira) – Padroeira da cidade08.12 (Segunda-feira) – Nossa Senhora da Conceição.

OLINDA

12.03 (Quarta-feira) – Fundação de Olinda

24.06 (Terça-feira) – São João06.08 (Quarta-feira) – Padroeiro da cidade

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10.11 (Segunda-feira) – Primeiro grito da República

ESTADO DO PIAUÍ

19.10 (Domingo) – Emancipação política do Estado TERESINA

21.03 (Sexta-feira) – Paixão de Cristo22.05 (Quinta-feira) – Corpus Christi16.08 (Sábado) – Aniversário da Cidade08.12 (Segunda-feira) – Padroeira do Município

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

03.10 (Sexta-feira) – Mártires de Uruaçu

MACAÍBA

21.03 (Sexta-feira) – Paixão de Cristo22.05 (Quinta-feira) – Corpus Christi27.10 (Segunda-feira) – Dia do município08.12 (Segunda-feira) – Padroeira da Cidade

MOSSORÓ

21.03 (Sexta-feira) – Paixão de Cristo22.05 (Quinta-feira) – Corpus Christi30.09 (Terça-feira) – Libertação dos Escravos13.12 (Sábado) – Padroeira da Cidade

NATAL

06.01 (Domingo) – Reis Magos

21.03 (Sexta-feira) – Paixão de Cristo21.11 (Sexta-feira) – Nossa Senhora da Apresentação25.12 (Quinta-feira) – Aniversário da cidade

PARNAMIRIM

21.03 (Sexta-feira) – Paixão de Cristo22.05 (Quinta-feira) – Corpus Christi13.05 (Terça-feira) – Padroeira do Município17.12 (Quarta-feira) – Dia do Município

ESTADO DO RIO DE JANEIRO

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20.11 (Quinta-feira) – Dia da Consciência Negra

NITERÓI

21.03 (Sexta-feira) – Paixão de Cristo22.05 (Quinta-feira) – Corpus Christi24.06 (Terça-feira) – Padroeiro da Cidade (São João)22.11 (Quinta-feira) – Dia do Município

RIO DE JANEIRO

01.03 (Sábado) – Aniversário da Cidade21.03 (Sexta-feira) – Paixão de Cristo22.05 (Quinta-feira) – Corpus Christi

S. GONÇALO

21.03 (Sexta-feira) – Paixão de Cristo22.05 (Quinta-feira) – Corpus Christi22.09 (Segunda-feira) – Dia do Município

ESTADO DE SÃO PAULO09.07 (Segunda-feira) – Data Magna do Estado de São Paulo

SANTOS

26.01 (Sábado) – Dia do Município21.03 (Sexta-feira) – Paixão de Cristo22.05 (Quinta-feira) – Corpus Christi08.09 (Segunda-feira) – Padroeira da cidade

S. PAULO25.01 (Sexta-feira) – Aniversário da Cidade21.03 (Sexta-feira) – Paixão de Cristo22.05 (Quinta-feira) – Corpus Christi20.11 (Quinta-feira) – Dia da Consciência Negra

Apenas nos dias aqui mencionados é devido, caso haja trabalho, o pagamentocomo feriado (dobrado). A decretação de qualquer dia como ponto facultativo sóvale para as repartições públicas.

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Os dias de carnaval (segunda e terça-feira), a quarta-feira de cinzas e outros emque, por tradição, normalmente não se trabalha, não são consideradosoficialmente feriados, devendo ser compensados ou tratados como dias normais.

O governo federal poderá decretar feriado, excepcionalmente, na data em quehouver eleições ou, como ocorreu em 2001, por força do programa deracionamento de energia. Em qualquer caso, para que possa haver trabalhonestes dias, além de acordo com o Sindicato da categoria, deverá haver aautorização específica do Delegado Regional do Trabalho. Em 2008 haveráeleições e o dia indicado para as mesmas poderá ser decretado feriado pelogoverno.

Para o trabalho aos domingos e feriados, é necessária a autorização especial doMinistério do Trabalho e concordância dos sindicatos de trabalhadores, conforme

prevê a atual legislação, exceto para os serviços enquadrados como essenciaispor lei.

Esta informação poderá servir como base para os acordos de compensação dehoras, que normalmente atingem os sábados e dias imprensados. Caso a suaempresa esteja localizada em qualquer outra cidade, a Prefeitura deve oferecer aLei Municipal que decretou os feriados que, como já foi visto, estão limitados a04 (quatro), incluindo-se nos mesmos a sexta-feira santa.

SALÁRIO E REMUNERAÇÃO

Salário é a contraprestação ajustada entre a empresa e o empregado e constituia base de cálculo para a maioria das demais verbas trabalhistas a que oempregado tem direito. O salário pode ser ajustado por hora, por dia, porsemana, por quinzena ou, no máximo, por mês e não pode ser inferior ao saláriomínimo vigente na modalidade contratual. Quando a Convenção Coletiva ouAcordo Coletivo de Trabalho estipulam algum piso salarial, este passa a ser ovalor de referência para os cálculos. O salário pode ser apenas o fixado emcontrato, variável (acrescido de gorjetas, comissões, produtividade, quebras decaixa, etc.) ou misto. No salário do mensalista, o repouso semanal remunerado já está incluído. Nos demais casos, será calculado adicionalmente.

Remuneração é o conjunto de verbas que o empregado aufere ao final de umperíodo mensal de trabalho. Integram a remuneração as horas extras prestadaspelo empregado, os adicionais noturno, de insalubridade, de periculosidade e asgratificações ajustadas. Todas essas verbas serão consideradas para efeito deintegração ao repouso semanal remunerado, pela média semanal e para odécimo terceiro salário, férias e parcelas rescisórias pela média duodecimal.

As ajudas de custo e as diárias de viagem não integram o salário e nãonecessitam comprovação se não ultrapassarem 50% do valor deste. Casoultrapassem, precisam ser completamente comprovadas para não integrarem osalário. Abonos não definidos pelo Governo Federal integram o salário para todosos fins, bem como benefícios de alimentação não vinculados ao PAT (Programade Alimentação do Trabalhador).

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Os salários e demais verbas componentes da remuneração deverão ser pagos aoempregado até o 5º (quinto) dia útil posterior ao mês de prestação do serviço,

devidamente discriminados em comprovante de pagamento impresso e emitidopelo empregador onde constem detalhadamente todas as verbas e os descontosprocedidos, sugerindo-se, para maior transparência, que se inscreva o valorrecolhido pela empresa na conta de FGTS do empregado. O empregado deveráassinar a cópia do comprovante, indicando a data do recebimento das verbas.Para as empresas que efetuam o pagamento através de crédito em contacorrente do empregado, o comprovante da data do depósito servirá comoatestado do pagamento adimplente das verbas remuneratórias.

O computo de horas mensais de trabalho, para efeito de cálculo das horas extrasé obtido a partir da quantidade de horas da jornada de trabalho multiplicada por

30 (trinta). Assim, aqueles que têm carga horária semanal de 44 horas, devemmultiplicar 7h20m (44 / 6) por 30, obtendo então 220, que é o quantitativomensal de horas. Isto porque são considerados nesse patamar os repousossemanais remunerados e feriados a que o empregado tem direito como diasnormais, já que são remunerados mesmo que não haja trabalho.

O salário só pode ser reduzido em condições especiais, através de Acordo ouConvenção Coletiva de Trabalho, com a participação do sindicato profissional.

A NEGOCIAÇÃO TRABALHISTA

A negociação coletiva tem tido uma trajetória ascendente na maioria dos países,revelando uma tendência de que o Capital e o Trabalho discutam suaspendências através do contato direto e sem a interferência ou responsabilidadedo Estado nem das decisões dos Tribunais. Está deixando de ser um processointeiramente conflitivo para transformar-se em uma forma normal denegociação, como atestam os milhares de acordos e convenções firmados,apenas na América Latina, como exemplo, nas últimas duas décadas.

Conforme reza a Convenção 154 da Organização Internacional do Trabalho, anegociação coletiva “compreende todas as negociações entre um empregador ouum grupo de empregadores ou uma organização ou várias organizações deempregadores, de um lado, e uma organização ou várias organizações detrabalhadores, de outro, com a finalidade de fixar condições de trabalho eemprego e/ou regulamentar as relações entre empregadores e empregados”.

No Brasil, a negociação trabalhista vem sendo praticada e desenvolvida por umnúmero cada vez maior de empresas. De 1978 a 1989, os sindicatos profissionaismostraram-se mais bem preparados para a prática da negociação, tendo atédesenvolvido escolas de formação de líderes sindicais e negociadores, como oInstituto Cajamar, em São Paulo, que era dirigido pelo educador Paulo Freire,entre outros. As empresas não apostaram nessa forma de solucionar conflitos,acostumadas que estavam com a intervenção do Estado, com a força policial oucom as sentenças judiciais para solucionar os próprios conflitos. Foi uma épocaque garantiu as maiores conquistas dos sindicatos de trabalhadores.

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A década de 90, no entanto, foi a que incorporou definitivamente o hábito denegociar entre empregadores e empregados. O Estado foi, aos poucos, retirando-

se do cenário das disputas e criou alguns diplomas legais que deixaram as partesmais livres para resolverem suas pendências. Obviamente, ainda há um caminholongo a trilhar. Instalar uma nova cultura que privilegie a negociação e quelegitime as partes, contrapondo-se ao sistema legalista e ao “peleguismo” defendido por sindicatos mais afeitos às negociatas que às negociações, levatempo, altera a qualidade do relacionamento e modifica valores. Mas oimportante é que a maioria já descobriu que esse é o melhor caminho.

Até 1978, as negociações eram pouco estruturadas e terminavam quase sempreem greves e na repressão policial, solicitada por empresários temerosos dadestruição do patrimônio das empresas ou pelo Estado, na defesa do sistema

totalitário. Em 1978, ocorre a primeira negociação moderna da nossa história:um acordo coletivo entre a General Motors do Brasil e o Sindicato dosMetalúrgicos do ABC. A partir desse momento, acordos passaram a ser feitoscom maior freqüência e houve o ingresso dos órgãos representativos das classespatronais, para melhorar o resultado das negociações. A FIESP foi a pioneira, aosubdividir os Sindicatos em Grupos econômicos que negociavam as convençõesem bloco, através de especialistas do DESIN (Departamento Sindical). É nestemomento que se criam as chamadas comissões de negociação.

No início, os próprios empresários que ocupavam os cargos de presidente oudiretor dos sindicatos patronais compunham as comissões. Depois de algum

tempo e alguns percalços, ficou claro que expor a figura do empresáriodiretamente “na linha de fogo” não era interessante e que melhor seriaresguardar a opinião ou a decisão do líder empresarial para um segundomomento. Convocaram-se, então, alguns profissionais, normalmente da área deRH e hábeis em negociações para representar o interesse dos empregadores,além de advogados para assessoria jurídica à negociação. Da mesma forma, ossindicatos de trabalhadores passaram a levar para as mesas de negociação suasassessorias econômicas e jurídicas, compondo um sistema que até hoje produzbons resultados.

No sistema brasileiro, podemos obter da negociação coletiva, três tipos dedocumento, a saber:

Contrato Coletivo de Trabalho – É a norma que abrange todas asempresas e todos os trabalhadores no país, para um determinado setoreconômico. Discutido a nível nacional, pode estabelecer regras gerais edeixar outras para serem adaptadas às realidades regionais;

Convenção Coletiva de Trabalho – É a normatização das condições detrabalho entre Sindicatos de empregados e empregadores. Tem âmbitolocal e congrega as empresas e empregados abrangidos pela baseterritorial dos sindicatos signatários;

Acordo Coletivo de Trabalho – Aquele firmado entre uma ou maisempresas, individualmente ou em conjunto, mas não organizadas em

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sindicatos ou por estes representadas e seus trabalhadores ou Sindicatolaboral. Abrange somente os signatários.

 

Para serem considerados legítimos, estes documentos têm que ser convalidadospor assembléias gerais das categorias respectivas, depositados nas DelegaciasRegionais do Trabalho ou no Ministério do Trabalho e sua validade máxima é dedois anos, após o que devem ser renovados.

As negociações são normalmente encaminhadas a partir de uma pauta dereivindicações, formulada pelo sindicato de trabalhadores e enviada aocorrespondente sindicato patronal, antes da data-base (data de reajuste anual)da categoria. A partir da análise e determinação das estratégias de negociação,estabelecimento de parâmetros e pontos de concessão, além da criação de umacontrapauta de reivindicações patronais, inicia-se o processo de discussão, que

pode ser mediado pelos órgãos do Ministério do Trabalho ou pelo MinistérioPúblico, se requerido pelas partes ou, ainda, por mediadores privadoscadastrados no Ministério do Trabalho. Ao contrário dos anteriores, este últimoatua como profissional, sendo pago pelas partes.

As reivindicações, via de regra, enquadram-se nos seguintes grupos:

Econômicas – São as de maior importância e de impacto direto no custodas empresas. Como exemplos, temos:

- Reajuste salarial;- Aumento real de salários;

- Horas extraordinárias;- Participação nos lucros ou resultados.

Sociais – De caráter assistencialista, ocasionam elevação de custo emboramascarem o reajuste salarial por não produzir encargos trabalhistas.Exemplos:

- Indenização por morte ou invalidez ou seguro de vida;- Garantia de emprego à gestante;- Garantia de emprego ao pré-aposentado;- Cesta básica.

Sindicais – Aquelas que interessam diretamente à instituição sindical,seja por concederem maior representatividade ou por garantirem amanutenção financeira do sindicato. Vejamos:

- Campanhas de sindicalização;- Relações de empregados;- Liberdade de acesso de dirigentes sindicais às empresas;- Liberação remunerada de dirigentes sindicais;- Taxas e contribuições para o sindicato.

As negociações trabalhistas nem sempre são sinônimo de sucesso. O advento degreves durante o processo ou a impossibilidade de encontrar-se o meio termoentre as divergências, podem levar a renovação do documento coletivo à Justiçado Trabalho para que se julgue o Dissídio trabalhista. Neste caso, fica difícilprever o resultado, porque a decisão pertencerá a quem não participa do

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cotidiano dos envolvidos na negociação direta. E a sentença final, por maior boavontade e correção que haja, pode desagradar as duas partes. Sempre haverá apossibilidade de recorrer ao Tribunal Superior do Trabalho, o que retardará no

tempo e transferirá para um ponto ainda mais distante a decisão do processo.

A reforma sindical proposta pelo Governo Federal está concluída como projeto etraz alterações profundas ao sistema sindical brasileiro. Deve ser colocada emdiscussão e votação pelo Congresso em 2007, o que permitirá uma nova linha deconduta às partes envolvidas no sistema trabalhista brasileiro.

RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

O contrato de trabalho pode ser rescindido sem justa causa e, nesse caso, édevido ao empregado o aviso prévio de, no mínimo, 30 (trinta) dias, além damulta de 50% sobre o saldo dos depósitos efetuados durante o contrato detrabalho e corrigidos até a data do desligamento do empregado. O TST estendeuesse direito também aos empregados que são demitidos e já são aposentados,mesmo que já tenham efetuado o saque do FGTS no momento da aceitação daaposentadoria pela Previdência Social. Também o demitido sem justa causa, temdireito ao saldo de salários, férias vencidas e proporcionais acrescidas da terçaparte constitucional, o décimo terceiro salário proporcional, sendo que oscálculos são feitos pela média dos adicionais acrescidos ao salário recebido peloempregado na data do desligamento. Os empregados demitidos no período de 30(trinta) dias anteriores á data-base da categoria fazem jus a um salário baseadicional.

O período de aviso prévio pode ser trabalhado. Nessa modalidade, o empregadopode reduzir em 02 (duas) horas sua jornada de trabalho, no início ou no final doexpediente, de forma a buscar novas opções de trabalho ou em 07 (sete) dias aofinal do período. De qualquer forma, o pagamento das verbas rescisóriasocorrerá no dia seguinte ao término do aviso prévio completo.

Se o aviso prévio for dispensado e indenizado pela empresa, esta terá o períodode 10 (dez) dias a contar do dia seguinte ao da comunicação do desligamento aoempregado, para efetuar o pagamento, mantendo-se, para efeito de recebimentopelo empregado, todos os demais direitos trabalhistas anteriormente citados.

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O empregado também poderá rescindir o contrato de trabalho por pedido dedemissão, devendo comunicar a empresa com a antecedência de 30 (trinta) diase cumprir o aviso prévio, podendo ser dispensado do mesmo por liberalidade da

empresa ou por provar a obtenção de novo emprego. Neste caso, as verbasrescisórias devidas ao empregado não incluem a multa do FGTS, bem como nãopoderá o empregado em processo de desligamento, retirar o saldo do FGTSdepositado durante o tempo de duração do contrato de trabalho.

A demissão por justa causa ocorrerá quando o empregado infringir o disposto noartigo 482 da CLT, das normas de segurança e saúde do trabalho, do disposto noRegimento Interno da empresa e nos demais casos previstos na lei. Nestasituação o empregado perderá o direito ao aviso prévio, a liberação dos saldos doFGTS e da multa rescisória, às férias proporcionais e ao Seguro Desemprego.

O oposto à demissão por justa causa é a rescisão indireta do contrato detrabalho, prevista no artigo 483 da CLT. Ocorrendo as situações previstas nesteartigo, o empregado poderá pleitear o término do contrato de trabalho e terá osdireitos decorrentes de uma demissão sem justa causa.

No término do contrato de experiência ou dos contratos por prazo determinado,não há aviso prévio nem multa rescisória, como também não sobrevêm asestabilidades previstas em lei; já se houver rescisão antecipada, ou seja, aquebra do contrato antes do final do mesmo, a parte que der causa severaressarcir à outra na metade dos dias que faltam e, se for a empresa, deverápagar a multa rescisória do FGTS, dando direito ao empregado de receber aquela

verba.As verbas rescisórias pagas a título de indenização não constituem base deincidência tributária, fundiária ou previdenciária.

O empregado demitido sem justa causa tem direito à percepção do SeguroDesemprego se contar com mais de 06 (seis) meses de contrato de trabalho.Esta verba é paga pelo governo federal em até 05 (cinco) parcelas, calculadassobre o salário recebido pelo empregado no decurso do contrato de trabalho.

Todo empregado desligado tem direito a receber da empresa o PPP (PerfilProfissiográfico Previdenciário) que é o documento exigido pela Previdência paraa concessão do benefício da aposentadoria.

Se, no decurso do aviso prévio, ocorrer um acidente de trabalho, afastamentopor doença ou a comunicação da gravidez, o prazo de contagem é suspenso atéo retorno ao trabalho ou o fim da estabilidade provisória decorrente de algumasdessas situações.

Em qualquer caso o empregado deverá dar recibo de quitação das verbasrescisórias constantes do Termo, bem como a homologação do instrumento derescisão é obrigatória para todo aquele empregado demitido e que, na data dodesligamento conte com mais de 01 (um) ano de contrato de trabalho vigente.Essa homologação deverá ser procedida pelo sindicato representativo dacategoria profissional ou, na falta deste, pela Delegacia Regional do Trabalho ou

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ainda, em não havendo este órgão na localidade, por qualquer autoridade judiciária. Quando o empregado não atingiu 12 (doze) meses de duração docontrato de trabalho, a homologação do instrumento rescisório poderá ser feita

na empresa.

Morte do empregado - Conseqüências no contrato de trabalho

A morte do empregado determina a extinção automática do contrato de trabalho,situação em que a rescisão contratual ocorrerá na data do óbito, devendo oempregador observar a mesma data para dar baixa na Carteira de Trabalho ePrevidência Social (CTPS), bem como no registro de empregado.

Para fins de pagamento das verbas trabalhistas, a morte equivale a pedido de

demissão, seja ou não decorrente de acidente do trabalho.

Dispõe o art. 1º da Lei nº 6.858/1980 que os valores não percebidos em vidapelo empregado, bem como os montantes da conta vinculada do Fundo deGarantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Fundo de Participação PIS/PASEP,são pagos em quotas iguais aos dependentes habilitados à pensão por morte,perante a Previdência Social, ou, na sua falta, aos sucessores previstos na leicivil, indicados em alvará judicial, independentemente de inventário ouarrolamento.

A empresa somente poderá efetuar o pagamento das verbas rescisórias

mediante a apresentação de:

a) Declaração de Dependentes Habilitados à Pensão por Morte, da qual deveráconstar obrigatoriamente o nome completo, a filiação, a data de nascimento decada um dos dependentes e o respectivo grau de parentesco ou relação dedependência com o empregado falecido a ser fornecida pelo INSS; ou

b) alvará judicial, indicando os sucessores do empregado falecido, expedido arequerimento dos interessados, independentemente de inventário ouarrolamento.

Havendo menores de 18 anos de idade entre os dependentes ou sucessores, ascotas a eles atribuídas deverão ser depositadas em caderneta de poupança,rendendo juros e correção monetária e só ficarão disponíveis após o menorcompletar 18 anos, salvo autorização do Juiz para aquisição de imóvel destinadoà moradia do menor e da sua família ou para dispêndio necessário à subsistênciaou educação do menor.

Caso, comprovadamente não haja dependentes, tampouco sucessores doempregado falecido, as verbas rescisórias reverterão em favor, respectivamente,do Fundo de Previdência e Assistência Social (FPAS), do FGTS ou do PIS/Pasep,conforme se trate de verbas rescisórias, contas do FGTS e do PIS/Pasep.

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O pagamento das verbas rescisórias deverá ser efetuado até 10 dias corridos acontar da data do óbito, tendo em vista a inexistência de aviso prévio nestaespécie de rescisão contratual, conforme art. 477, § 6º, alínea "b", da

Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Caso o pagamento não seja efetuado dentro do prazo legal em virtude da não-apresentação dos documentos citados acima, a empresa não estará sujeita àspenalidades previstas no § 8º do art. 477 da CLT, uma vez que esta não deucausa à mora. Entretanto, como medida de cautela, a empresa deve apurar asverbas rescisórias devidas e dentro do prazo legal para pagamento, comunicaraos interessados que estas se encontram à sua disposição, dependendo opagamento da apresentação dos documentos necessários à sua liberação.

A Secretaria de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego

(MTE), por intermédio da Instrução Normativa nº 3/2002, estabelece ser devidaa assistência na rescisão contratual decorrente de morte do empregado, hipóteseem que será realizada por intermédio de seus beneficiários habilitados perante oINSS ou reconhecidos judicialmente.

Portanto, caso o empregado falecido conte com mais de 1 ano de trabalho naempresa, o pagamento das verbas rescisórias deve ser devidamente homologadopela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego ou pelo sindicatorepresentativo da categoria profissional respectiva.

Ramon S. EstevesFOCVS CONSULTORIA(85) 3224-8040