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ROTEIRO

VII– SOCORRO ESPIRITUAL

VIII – PSICOFONIA SONAMBÚLICA

X – SONAMBULISMO TORTURADO

XI – DESDOBRAMENTO EM SERVIÇO

IX - POSSESSÃO

XII – CLAREVIDÊNCIA E CLARIAUDIÊNCIA

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Características dos principais personagens • André Luiz: autor do livro, médico desencarnado • Áulus: instrutor responsável pelo treinamento de 1 semana em mediunidade • Hilário Silva: tanto quanto André, aluno de Áulus • Albério: instrutor do Ministério da Comunicação de Nosso Lar • Raul Silva: dirigente do primeiro grupo que servirá de estudos a André e Hilário • Clementino: dirigente espiritual do primeiro grupo visitado • Eugênia: médium falante do primeiro grupo • Libório: primeiro espírito atendido no grupo (se comunica por Eugênia) • Celina: médium falante com características sonambúlicas desse primeiro grupo • Fazendeiro: espírito que se comunica por Celina • Pedro: médico no século 19, agora reencarnado sob assédio do irmão daquela

época • Abelardo Martins: marido de Celina já desencarnado

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Introdução

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Características dos principais personagens (cont.) • “Irmã”: quem solicitou que Libório fosse atendido na reunião • Ambrosina: médium com mandato mediúnico, do segundo grupo visitado • Gabriel: espírito responsável pelo trabalho mediúnico de Ambrosina • Teonília: senhora desencarnada que intercede por Anésia • Anésia: médium do segundo grupo visitado • Jovino: marido de Anésia, também encarnado • Elisa: mãe de Anésia • Matilde: irmã de Elisa • Américo: encarnado necessitado presente na primeira reunião • Júlio: pai de Américo também encarnado • Quintino: dirigente encarnado do terceiro grupo visitado • Cássio: espírito responsável pelo grupo que Quintino dirige • Raimundo e Teotônio: espíritos subservientes que atendem a qualquer

pedido, do terceiro grupo visitado

Introdução

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REVISÃO• Cap 7 – Socorro Espiritual

– O que convence o comunicante e’ o sentimento e não as palavras– Condensador ecoplásmico – imagens formadas com ectoplasma de todos os

participantes. Pensamentos menos dignos perturbam as imagens• Cap 8 – Psicofonia Sonambulica

– Jose Maria – senhor de escravos.– fluidos de natureza deletéria recuam ante a luz espiritual. Mais ajuda aquele que mais

pode – Celina é a companheira ideal nesta hora– a psicofonia se processa sem necessidade de ligacão da corrente nervosa do cerebro

mediunico a mente do hospede que o ocupa.– Cap 9 – Possessão

– Pedro – ataque epiléptico. Ambos pareciam ocupar o mesmo espaço. O córtex cerebral de Pedro era envolvido em escura massa fluídica do bombardeio de emissões magnéticas tóxicas.

– Apesar de Pedro não dispor da consciência do que lhe aconteceu, seu espírito arquivou todas as particularidades do ocorrido para enriquecer o patrimônio das próprias experiências.

– Se Pedro se renovar, aplicando-se com devotamento ao trabalho no bem, modificará o próprio tônus mental, o que também provocará a mudança do irmão. A solução é aprender sem desanimar e servir no bem sem esmorecer.

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REVISÃO

– Cap 10 – Sonambulismo Torturado– Uma jovem em tratamento chora convulsivamente e expressa o pensamento do

obsessor. Não tendo havido o domínio do corpo físico, o que caracterizaria a possessão, podemos classificar como de subjugação

– Com suas células em completo desalinho, o cérebro deixa de exercer suas funções – Cap 11 – Desdobramento em Servico

– Antonio Castro se desdobra e vai ate o local onde se encontra Olimpio – trabalhador da casa que desencarnou ha pouco tempo.

– Duplo etereo nao se desdobra. Fica com o corpo fisico. Sente medo e com a ajuda da prece do grupo sente-se capaz de atravessar zonas escuras

– O perispirito e’ maleavel – os Espiritos podem assumir a forma que desejam. Plasmam vestuario

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Repacptulando a aula passada

André Luiz, dedicou esta obra inteiramente à mediunidade, mostrando os bastidores das atividades mediúnicas.

Em várias passagens, cita o papel da Ciência na jornada evolutiva do Espírito.

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Salienta que os opostos: vida e morte, berço e túmulo, experiência e renovação, são etapas sequenciais do

progresso espiritual, expressando-se num

“hoje imperecível”.

Prossegue dizendo que nossa mente é o nosso endereço e nossos pensamentos são as

nossas criações, podendo ser criações de luz ou sombra, de liberdade ou escravidão,

de paz ou tortura.

A orientação exposta nessa obra, enfatiza uma próspera vivência dos fenômenos mediúnicos, baseada nos ensinamentos de Jesus, inscritos na

consciência e no coração de cada um de nós, médiuns ou não...

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Repacptulando a última aula – 1/6

» A pedido de Clarêncio, o assistente Áulus apresenta-se para promover um curso de uma semana sobre ciências mediúnicas à André Luiz e Hilário.

» Para começar Áulus convidou ambos visitarem um pequeno grupo de aprendizes, encarnados e desencarnados, onde poderiam ouvir o dirigente falando sobre mediunidade.

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» Entre outros ensinamentos importantes, o instrutor enfatizou que em mediunidade, a principal questão está na sintonia: “Mediunidade por si só não basta, é imprescindível saber que tipo de onda mental assimilamos para saber da qualidade de nosso trabalho”.

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Capítulo 7 – Socorro espiritual

• O espírito queixa-se de estar preso, de estar à frente de um tribunal e afirma que ninguém ofende Libório dos Santos sem revide... E continua perguntando quem o acusa de haver espoliado a mãe, afirmando que não é responsável pelas dificuldades dos outros, e finalmente declara-se doente e desesperado.

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• Raul começa dizendo que todos temos enfermidades. Libório pergunta se ele é padre, mas Raul diz que é um irmão. Mentira diz Libório, pois nem o conhece. Raul esclarece que não é nenhum ministro religioso mas que o aceite como seu amigo. Está ali numa instituição de serviço fraterno que como na medicina é dever prestar o devido socorro a quem quer que seja.

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Capítulo 7 – Socorro espiritual

• Estas palavras foram ditas com tanta segurança e ternura que jatos de energia mental, partiram da mente de Raul em direção ao tórax de Libório, que atuou como se fosse uma fonte de água fresca e deixou-o comovido. Enquanto o visitante chorava, via-se com clareza, que não eram as palavras a força que o convencia, mas o sentimento irradiante com que eram estruturadas.

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• Nisso, Clementino fez breve sinal a um dos assessores espirituais que lhe trouxe um dispositivo semelhante a uma tela de plasma de TV. Parecia ser estruturada de gaze tênue com dispositivos especiais medindo 1 metro quadrado aproximadamente. • Era um condensador ectoplásmico, com a capacidade de concentrar os

fluidos projetados pelos componentes da reunião. As imagens são tanto melhores quanto melhor a colaboração dos encarnados. Clementino acionou pequena chave na lateral e o tecido cobriu-se de leve massa fluídica branca.

Ele reclamou – Não tenho ninguém, todos me abandonaram, só me restou Sara que não abandonarei.

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Capítulo 7 – Socorro espiritual

• Em seguida acionou a mente de Raul, apelou à memória de Libório, e induziu que ele prestasse atenção à sua frente. A seguir, na tela surgiram as primeiras imagens em que Libório era o próprio protagonista e sob a ação de Clementino, Raul passou a descrever as cenas pela intuição. Enquanto o visitante chorava, via-se com clareza, que não eram as palavras que o convencia, mas a força do sentimento irradiante com que eram estruturadas.

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• Disse Raul: “Observe... é noite. Sua mãe velhinha chama-o à cabeceira, pede assistência, está exausta... Você é o filho que lhe resta. Único arrimo. Ela se sente morrer. Tem um forte distúrbio cardíaco... e medo. Ela roga que você fique ao seu lado. Você responde que sairá por alguns minutos para buscar-lhe a medicação necessária.

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Capítulo 7 – Socorro espiritual

• “Depois segue rápido até aposento próximo e apropria-se do único dinheiro de que a enferma dispõe. São algumas centenas de cruzeiros que você vai consumir nos falsos prazeres. Sai à rua, encontra os companheiros desencarnados com os quais se afina... hipnotizado pelo vício.”

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• “Por 3 dias consecutivos, entrega-se ao prazer, com esquecimento de todas as obrigações. Somente na 4a feira você volta semi-inconsciente. Sua mãe socorrida por braços anônimos, não o reconhece mais. • “Você vai ao quarto dos fundos, pensa em tomar um banho e abre o gás...

senta-se, o corpo exige descanso e perde a existência sem perceber, com as emanações tóxicas. Pela manhã o rabecão o leva ao necrotério”.

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Capítulo 7 – Socorro espiritual

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• O espírito reconhece a falha e em lágrimas recebe de venerável mulher que lhe fora mãe também, o apoio necessário em organização próxima. Libório estava encaminhado.

Quando terminamos a reunião pergunte a Aulus que cenas eram aquelas naquele aparelho?

Aulus – É um condensador ectoplásmico. Tem a propriedade de concentrar em si os raios de força projetados pelos componentes da reunião, reproduzindo as imagens que fluem do pensamento da entidade comunicante. Não só para a nossa observação como também para a análise do doutrinador que as recebe em seu campo intuitivo.Hóspede espiritual apenas contempla os reflexos da mente de si mesmo, à maneira de pessoa que se examina através de um espelho. Se estamos diante de um condensador o exito do trabalho depende de todos os componentes do grupo. Exato disse Aulus – as energias ectoplásmicas são fornecidas pelo conjunto dos companheiros encarnados em favor dos que ainda se encontram semimaterializados. Pessoas que exteriorizem sentimentos menos dignos podem cprejudicar a eficiência , impedindo a visão perfeita da tela por parte da entidade.

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Capítulo 8 – Psicofonia sonambúlica

Sob a guarda de venerado amigo, surgiu um pobre dementado. Era antigo fidalgo, lançado ao subsolo. Fluidos escuros e viscosos cobriam-lhe a roupa emitindo fortes odores nauseantes.

Trazia na mão direita um chicote que tentava estalar ao mesmo tempo que falava muito alto. “Quem me trouxe aqui contra a vontade? Covardes! Pagarão caro por isso. Os privi-légios dos nobres são invioláveis, vêm dos reis que são os escolhi-dos de Deus. Cativos são cativos, senhores são senhores. Se fogem... matarei sem piedade”.

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Um fazendeiro desumano

Comentário: O Chicote pode ser uma ilusão mental do espírito plasmada devido ao longo uso quando encarnado.

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Capítulo 8 – Psicofonia sonambúlica

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Semelhante ao sol que desintegra nuvens infecciosas da Terra diariamente, o mesmo acontece com a contribuição fluídica característica de cada assembléia de encarnados e os fluidos deletérios.

Celina ao contrário de Eugênia estava totalmente fora do corpo e chegou inclusive a ajudar o ex-fazendeiro a sobrepor-se ao seu corpo. No entanto o controle da comunicação era ainda maior do que no caso de Eugênia. Celina ao mesmo tempo em que acolhia sem medo o comunicante controlava-o sem a menor dificuldade apesar da agressividade do comunicante.

André estranhou tanta agressividade e preo-cupou-se, com a médium Celina. Áulus esclareceu que ele entrou no ambiente com a supervisão e o consentimento dos mentores da casa e que quanto aos fluidos não havia o que temer.

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Capítulo 8 – Psicofonia sonambúlica

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A psicofonia sonambúlica se dá com o médium em estado de sonambulismo. Emancipado de seu corpo físico por efeito desse estado, o médium dele se afasta, permitindo que o comunicante se apodere e o utilize como se nele

estivesse encarnado.Nesse tipo de mediunidade, a falta de moralidade do medianeiro pode ter um

resultado ainda mais desastroso, pois o médium entrega o equipamento mediúnico ao espírito comunicante.

Aulus comentou que Celina desempenhava muito bem seu trabalho de médium Sonambula.

Comentário: A psicologia no caso de Celina se processa sem necessidade de ligação da corrente nervosa do cérebro mediúnico à mente do hóspede que o ocupa. Tem muita facilidade de desligar-se de maneira automática do campo sensório, perdendo temporariamente o contato com os centros motores da vida cerebral. Isso facilita que o comunicante se expresse mais seguro.

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Capítulo 8 – Psicofonia sonambúlica

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Com a morte, encontrou uma legião de perseguidores. Muitas das vítimas de alma branda lhe desculparam as ofensas, mas a maioria são agora vingadores do passado. Sob a influência deles foi levado à cegueira e converteu-se sem saber em vampiro de almas reencarnadas que lhe foram queridas no Brasil colonial. Ao final do esclarecimento bem sucedido, o ex-fazendeiro foi encaminhado a uma organização socorrista.

Desencarnará nos últimos dias do século 18. Não percebe nada além dos quadros interiores criados por ele mesmo: dinheiro, lucros, a antiga propriedade rural e os escravos que lhe conheceram de perto a tirania e a perversidade. Odiava os trabalhadores que fugiam, perseguia-os e queimava-lhes os olhos.

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Capítulo 9 – Possessão

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O tresloucado avançou até um senhor encarnado que súbito deu um grito e caiu desamparado. Raul determinou que o senhor fosse transferido para um leito em câmara próxima, isolando-o da reunião.

Quatro pessoas encarnadas estavam presentes à reunião na busca de socorro. Entre elas um cavalheiro agitado estava acompanhado de sua mãe.

Atendendo às recomendações do supervisor espiritual, os guardas admitiram a passagem de uma entidade evidentemente aloucada, que atravessou as linhas vibratórias de contenção, vociferando: “Pedro! Pedro!...”

Ataque epilético e influência espiritual

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Capítulo 9 – Possessão

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Dona Celina foi incumbida do trabalho de assistência. Áulus, Hilário e André acompanharam. Pedro estava sofrendo um ataque epiléptico com todos os sintomas clássicos. Músculos tencionados, cabeça fletida para trás, braços retorcidos e dentes cerrados seguidos de convulsões.

Pedro e o obsessor pareciam ocupar o mesmo espaço; eram dois contendores em luta feroz. O desencar-nado gritava por vingança. Enquanto o córtex cerebral de Pedro estava envolvido em escura massa fluídica.

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Capítulo 9 – Possessão

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Celina pressentia a presença do espírito e controlou-se para não se apassivar. Em seguida tentou falar algumas coisas para o espírito mas ele não deu a menor importância ao fato. Percebendo que não adiantava falar a esmo, Celina entrou em prece em voz alta e, na medida que falava, jatos de força luminescente saíam-lhe das mãos envolvendo os dois contendores em sensações de alívio.

O perseguidor aos poucos aspirou a substância anestesiante e desprendeu-se automaticamente da vítima entrando num sono profundo. Enquanto guardas e socorristas conduziam o obsessor a um local de emergência, Pedro voltava aos poucos ao normal.

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Capítulo 9 – Possessão

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Áulus aproveitou para explicar o ocorrido. Atendendo às perguntas, começou afirmando que este era um caso de possessão. Apesar de Pedro não dispor da consciência do que lhe aconteceu, seu espírito arquivou todas as particularidades do ocorrido de modo a enriquecer o patrimônio das próprias experiências.

Durante o episódio, as células (do cortex) cerebrais sofreram um bombardeio de emissões magnéticas tóxicas. Segundo a medicina terrestre Pedro teve um ataque epiléptico. Mas na realidade estavam vendo um transe mediúnico de baixo teor, observando duas mentes desequilibradas pelo ódio. Pedro estava inconsciente do que lhe ocorrera.

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Capítulo 9 – Possessão

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Tudo começou quando na metade do século 19, Pedro era um médico que abusava da missão de curar. O atual perseguidor era seu irmão cuja esposa Pedro procurou seduzir. Para isso, prejudicou o irmão no campo econômico e social até interná-lo num hospício, o que o levou à morte.

Desencarnado encontrou-o na posse da mulher. Perturbou-os na existência e aguardou-os além-túmulo.

Depois de duras conseqüências a companheira, menos responsável, foi a primeira a retornar ao mundo. Hoje ela é essa senhora que recebeu Pedro como o próprio filho. Mas o irmão ainda não encontrou forças para se modificar.

Pedro pode ser considerado como médium?

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Capítulo 9 – Possessão

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Aulus – Um médium doente. A sua freqüência aos trabalhos da casa, cursos e palestras ajudarão a modificar a maneira de encarar a vida. Sua afinidade com esta casa indica que possui ligações afetivas do passado com o dever de auxiliá-lo.

Se Pedro se renovar, aplicando-se com devotamento ao trabalho no bem, modificará o próprio tônus mental, o que também provocará a mudança do irmão. Assim o médium desequilibrado de hoje, poderá ser valiosa fonte mediúnica mais tarde , tão cristalina quanto desejamos.

O ensinamento é claro, ninguém ilude a Justiça Superior, as reparações podem ser transferidas no tempo... mas são inevitáveis. A solução é aprender sem desanimar e servir no bem sem esmorecer.

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Capítulo 10 – Sonambulismo torturado

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Uma jovem juntamente com uma pequena fila presente em tratamento na reunião. Aulus: favoreceremos a manifestação de infeliz companheiro que a vampiriza a jovem e usaremos este caso para estudarmos o sonambulismo torturado. O espirito achava-se com alienação mental e sua presença era repugnante. Sua cabeça e garganta estavam feridas e ao entrar precipitou-se sobre a jovem que começa a gritar, transfigurada, contorcendo-se em pranto convulsivo, tendo a respiração sibilante e opressa. Ele gritava desnaturada...

Comentário: Alguns Centros fazem a desobsessão ou mediunica presencial (com a participação do encarnado). Torna-se necessário além do inconveniente de provocar medo, angustia, eles escutarem informações do seu passado perturbadoras que confunda ou desequilibre mais ainda, a equipe espiritual tem que ter um cuidado redobrado com o participante, riscos com a vibração da reunião, tornando pouco produtivo sua participação. Mencionar alguns exemplos: A ajuda no tratamento feita pelo encarnado é sua participação nas palestras, estudos, passes, atendimento fraterno, evangelho no lar , trabalho voluntário e a busca da reforma intima.

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Capítulo 10 – Sonambulismo torturado

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Ela não se afastou do corpo fisico e agia por si própria, a contorcer-se em pranto convulsivo e a expressar o pensamento do obsessor. Não tendo havido o domínio do corpo físico, o que caracterizaria a possessão, podemos classificar como de subjugação o tipo de obsessão ocorrido, que consiste no domínio moral do obsidiado, controlando-lhe a vontade. Quando se encontra sob a ação do obsessor, a obsidiada tem o seu cérebro por ele invadido e diversas de suas partes desestruturadas, ficando em estado de hipnose profunda e perdendo o controle da máquina cerebral.

Com suas células em completo desalinho, o cérebro deixa de exercer as funções para as quais é dotado, dentre elas o registro da memória. Além disso, estando com a mente perturbada pela dominação obsessiva, sequer consegue perceber o que acontece à sua volta, não tendo como guardar os fatos na memória.

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Capítulo 10 – Sonambulismo torturado Ela se casará e ao contrario de ajuda-la com sua doença desde a puberdade com o planejamento de receber seu perseguidor como filho, tendo sua gravidez muito cedo sentindo a aproximação do espírito teve muito temor, adiando o trabalho que lhe compete provocando seu próprio aborto com violência. Esta atitude favoreceu mais ampla influência do seu adversário. Ela passou a sofrer múltiplas crises histéricas com súbita aversão pelo marido. Sentia a noite fenômenos de sufocação, angustia.. Fora conduzida a uma casa de repouso onde sofreu eletrochoques em vão, pois a jovem e seu adversário viviam em constante simbiose. Hilario e André indagavam: ela conseguiria uma nova maternidade?Aulus: sim seria uma reconquista. Porém a crueldade premeditada (aborto) desequilibrou seu centro genésico. Nossas escolhas prejudicam o veiculo sutil e nos não podemos trair o tempo nas reparações necessárias. A vida corpórea é a síntese das irradiações da alma.

Adversário através da jovem: Para mim não há recursos, sou um renegado. Raul doutrina: Perdoa e seu caminho será renovado. Aulus: Seu esposo que a acompanha agora induziu-a a envenenar o pai adotivo no passado, hoje vivendo como seu adversário. Herdeira de uma fortuna viu que o padrasto pretendia alterar decisões. Ele não gostou do moço que a desposara acho ele estar interessado em suas posses. Apos a morte do padrasto ela logo percebeu que o marido era um jogador relegando-os a miséria moral e física. André: A jovem é considerada uma médium? Aulus: sim é um médium em aflitivo processo de reajustamento. Talvez demore alguns anos encarcerada a seu adversário devido as complicações do sonambulismo torturado. Após longo tratamento o trio se renovará.

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Capítulo 11 – Desdobramento em serviço

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Esse capítulo estuda o fenômeno da transmissão da mensagem espiritual a distância, descrevendo a viagem astral feita pelo médium desdobrado.

Antonio Castro recebe passes longitudinais de Clementino, adormece e se desdobra. Do tórax emanava com abundância um vapor esbranquiçado que, em se acumulando à feição de uma nuvem, depressa se transformou, à esquerda do corpo denso, numa duplicata do médium, em tamanho ligeiramente maior que o seu corpo físico. Enquanto o equipamento fisiológico descansava, imóvel, Castro, tateante e assombrado, surgia, junto de nós, numa cópia estranha de si mesmo, porquanto, além de maior em sua configuração exterior, apresentava-se azulada à direita e alaranjada à esquerda, parecia pesado e inquieto. Verifiquei, então, que desse contato resultou singular diferença. O corpo carnal engulira, instintivamente, certas faixas de força que imprimiam manifesta irregularidade ao perispírito, absorvendo-as de maneira incompreensível para mim. Com a ajuda do supervisor o médium foi exteriorizado convenientemente.

DUPLO ETEREO – A princípio, seu perispírito estava revestido com os eflúvios vitais (energia ectoplsmática) que asseguram o equilíbrio entre a alma e o corpo, conhecidos como sendo o “duplo etérico” , formado por emanações neuropsíquicas que pertencem ao campo fisiológico. Para melhor ajustar-se ao nosso ambiente, Castro devolveu essas energias ao corpo inerme, garantindo assim o calor indispensável à colméia celular e desembaraçando-se, tanto quanto possível, para entrar no serviço que o aguarda.

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DUPLO ETEREO – Desdobrado não aparecia com sua roupa azul e cinza, mas sim com um roupão esbranquiçado que lhe cobre os pés, movimenta levemente pelo salão, esta usando suas próprias energias ectoplásmicas (eflúvios vitais) com a ajuda do ambiente.- Áulus esclarece que o médium se desdobrou carregando o duplo etérico, que é formado de emanações neuropsíquicas pertencentes ao corpo fisiológico, daí a deformação e a necessidade de retornar para que o corpo somático absorvesse as energia que lhe asseguram o equilíbrio entre ele e a alma.

Capítulo 11 – Desdobram

Adverte Áulus, que se o espaço que ocupa o seu perispirito desdobrado for ferido violentamente por alguém, o médium sentirá dor, pois está ligado ao seu corpo pelo cordão fluídico.

Castro ainda é iniciante, a medida que ganhe experiência manejará possibilidades avançadas, assumindo os aspectos que deseje. Quanto a sua vestimenta, o médium desdobrado, por força da sua concentração mental, se mostra na expressão que desejar, buscando adequar-se aos costumes do ambiente espiritual em que se situa;

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Capítulo 11 – Desdobramento em serviço

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Acrescenta que a Arte e a Ciência no plano espiritual são mais aprimoradas do que no mundo dos encarnados e que, por isso, as construções mentais de Espíritos já libertos dos condicionamentos da Crosta são mais apuradas; podendo usar seu pleno poder mental, assumindo a forma que deseja e pode submeter-se a inteligências amigas mais vigorosas que a dele, assumindo as formas que elas imprimem, mas também corre o risco de se render a Espíritos perversos, com as consciências culpadas, vindo a sofrer as deformações que lhe são impostas.

Perispírito é constituído de elementos maleáveis, obedecendo ao comando dos pensamentos, seja nascido de nossa própria imaginação ou da imaginação de inteligências mais vigorosas que a nossa.Se pudesse pensar com firmeza fora do campo físico, se já tivesse conquistado uma boa posição de autogoverno, com facilidade imprimiria sobre as forças plásticas de que se reveste a imagem que preferisse, aparecendo ao nosso olhar como melhor lhe aprouvesse, porque é possível estampar em nós mesmos o desenho que nos agrade. -sim , mas importa reconhecer contudo que esse desenho embora vivo não é comparável ao vestuário em nosso plano.

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Capítulo 11 – Desdobramento em serviço

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- De modo algum. O pensamento modelará a forma que nos inclinamos a adotar, no entanto, os apetrechos de nossa apresentação na esfera diferente de vida a que fomos trazidos, segundo vocês já conhecem, variarão em seus tipos diversos.

Lembremo-nos, para exemplificar, de um homem terrestre tatuado. Terá ele escolhido um desenho, através do qual a sua forma, por algum tempo, se faz mais facilmente identificável, mas envergará a vestimenta que mais lhe atenda ao bom gosto, conforme as usanças do quadro social a que se ajusta. Como não podemos conceber uma sociedade terrestre digna e enobrecida, tão somente composta por homens e mulheres em nudismo absoluto, embora com maravilhosos primores de tatuagem, é preciso considerar que os indivíduos de nossa comunidade, não obstante dispondo de um veículo prodigiosamente esculpido pelas forças mentais, não menoscabam as excelências do vestuário, por intermédio das quais selecionamos emoções e maneiras distintas.

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Capítulo 11 – Desdobramento em serviço

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Dois guardas colocam um capacete em Castro, preparando-o para uma viagem astral, cuidando para que não se disperse a atenção enquanto volita por regiões inóspitas. Em viagem, amparados por Rodrigo e Sérgio, o médium começa a dizer pela sua boca física que vê formas estranhas em baixo, sob os pés, que está no escuro e sente medo, e revela o desejo de retornar, que não pode suportar, mas Raul, com o apoio do grupo, ora e pede a elevação do teor vibratório dos irmãos em viagem, recebendo a notícia de que tudo melhorou.

Em poucos minutos Castro diz que a prece de todos atua sobre ele e que esta reconfortado.. Avançarei… Que alivio rompemos a barreira das trevas. Avisto Uma cidade de luz, com torres elevadas.

Vejo aqui nosso Oliveira, ele esta bem mais moço. – Áulus - Ele era colaborador daquela instituição, desencarnado há pouco tempo Oliveira se diz ainda inapto à comunicação direta, mas que pode se dirigir aos companheiros da Terra por meio do médium, e este se coloca à disposição, iniciando a retransmissão do recado de Oliveira: “Meus amigos, que o Senhor lhes pague. […] As preces do nosso grupo alcança-me cada noite, como projeção de flores e bençãos! Agradeço a todos. Sinto-me convaslecente, mas reconfortado e quase feliz.

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Capítulo 12 – Clarividência e clariaudiência

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Raul avisou que a reunião atingia a fase terminal. Uma pequena jarra com água foi trazida à mesa.

Água fluídica

Clementino espalmou a mão sobre o jarro e partículas radiosas eram projetadas sobre o líquido que as absorvia totalmente, enquanto Áulus informava que a água fluidificada é precioso esforço de medicação. Há lesões e deficiências no perispírito que depois se estampam no corpo físico que só a intervenção magnética consegue aliviar, até que os interessados se disponham à própria cura.

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Capítulo 12 – Clarividência e clariaudiência

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Em seguida, Raul recomendou aos 3 médiuns falantes que observassem através da clarividência e da clariaudiência, algum ensinamento que pudesse ser ministrado a todos.

O ambiente se modificara... estava mais leve. Indagado se os instrumentos mediúnicos poderiam apresentar os mesmos resultados, Áulus disse que cada pessoa vive em determinado grau de crescimento mental, assim como a interpretação da vida difere de uma pessoa para outra. Acrescentou que clarividência e clariaudiência são uma percepção mental.

Por isso, surdos e cegos, convenientemente educados podem ouvir e ver através de outros recursos. As ondas de rádio, TV e os raios X, ensinaram aos homens que há som e luz além das acanhadas fronteiras vibratórias em que vivem. Quem vê e ouve é a mente.

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Capítulo 12 – Clarividência e clariaudiência

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Nisso, Clementino disse: “Centralizemos mais atenção, adestrando-nos para o serviço do bem”. A frase foi pronunciada em voz clara e pausada.

Celina registrou as palavras com precisão e notava-lhe os mínimos movimentos. Eugênia assimilou a frase pela intuição sem distinguir Clementino e Castro não percebeu a frase, embora visse Clementino perfeitamente.

Percepções:

Foi quando Celina pediu licença para notificar que vira surgir no recinto um ribeirão de águas cristalinas em cujas correntes muitos enfermos se banhavam. Em seguida Dona Eugênia disse que via um edifício repleto de crianças. A percepção varia em cada um de nós.

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Capítulo 12 – Clarividência e clariaudiência

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André surpreso, não via nenhum córrego nem construção alguma, ao que Áulus esclareceu. Celina e Eugênia estavam sintonizadas com as imagens que Clementino sugeriu. Ambas viram-lhe os pensamentos relacionados com a obra de amparo a doentes e a formação de uma escola que a instituição pretende erguer.

Finalmente confirmou que os fenômenos de clarividência e clariaudiência são uma percepção à distância da própria pessoa encarnada ou a percepção do pensamento de amigos desencarnados. Aliás, essa última é a técnica dos obsessores quando improvisam impressões alucinatórias para suas vítimas.

Cérebro usa as células do cortex para ouvimos e vemos, porém toda percepção é mental. Todos os sentidos fisiológicos pertencem a alma.

Cada médium guardava a impressão de uma forma, clarevidência, clariaudiência, achavam-se magneticamente subsmetidos a Clementino de acordo com sua evolução e a atenção direcionada ou desviada.

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