16.01 a psicofonia - a incorporação i 20 jan 2015

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Estudos Dirigidos A Psicofonia– A Incorpora Vamos falar aqui sobre a Psicofonia e a Incorporação.

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Page 1: 16.01   A Psicofonia - A Incorporação I 20 jan 2015

Estudos DirigidosA Psicofonia– A Incorporação

Vamos falar aqui sobre a Psicofonia e

a Incorporação.

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Capítulo XIVDos Médiuns

4. MÉDIUNS FALANTES

166. Os médiuns audientes, que apenas transmitem o que ouvem,não são, a bem dizer, médiuns falantes. Estes últimos, as mais dasvezes, nada ouvem. Neles, o Espírito atua sobre os órgãos da pala-vra, como atua sobre a mão dos médiuns escreventes. Querendocomunicar-se, o Espírito se serve do órgão que se lhe depara maisflexível no médium. A um, toma da mão; a outro, da palavra; a umterceiro, do ouvido. O médium falante geralmente se exprime semter consciência do que diz e muitas vezes diz coisas completamenteestranhas às suas ideias habituais, aos seus conhecimentos e, até,fora do alcance de sua inteligência. Embora se ache perfeitamenteacordado e em estado normal, raramente guarda lembrança do quediz. Em suma, nele, a palavra é um instrumento de que se serve oEspírito, com o qual uma terceira pessoa pode comunicar-se, comopode com o auxilio de um médium audiente.

FIM

Nem sempre, porém, é tão completa a passividade do médium falante. Alguns há que têma intuição do que dizem, no momento mesmo em que pronunciam as palavras. (...)

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PROLUSÃO

(...) a psicofonia é sempre de ordem psíquica, mediante a concessãoconsciente(*) do médium, através do seu perispírito, pelo qual oagente do além-túmulo consegue comunicar-se, o que oferece aosensitivo possibilidade de frenar todo e qualquer abuso do pacienteque o utiliza, especialmente quando este é portador de alucinações,desequilíbrios e descontroles de vária ordem, que devem, de logo,ser corrigidos ou pelo menos diminuídos, aplicando-se a terapêuticade reeducação; (...)

(*) Referimo-nos à lucidez da auto-doação do médium para ointercâmbio e não à memória, velada ou não, durante o transe.Nota do Autor espiritual.

FIM

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Preparação do Médium para o trabalho...

... E após o trabalho...

Capítulo 26Considerações e Preparativos

FIM

"Seria de bom alvitre que os membros de equipes mediúnicas, realmen-te responsáveis, conscientes da significação e gravidade do cometimen-to, se impossibilitados de repousar ao cair da tarde que antecede ao com-promisso espiritual, descansassem, à noite de véspera, maior número dehoras, precatando-se contra o desgaste natural das forças. Outrossim,procedendo dessa forma, ensejariam aos Benfeitores prepará-los para amelhor cooperação, sincronizando com os portadores da mediunidadepsicofônica os que se irão comunicar e com os demais permitindo encon-tros refazentes, instruções oportunas, durante o natural e prolongadodesdobramento pelo sono fisiológico."

"Seria ideal que os cooperadores encarnados, após o encerramento dos trabalhos mediú-nicos se mantivessem, quanto possível, no clima psíquico que fruíram durante a reunião,meditando no que ouviram, digerindo mentalmente melhor as comunicações, incorporan-do aos hábitos as lições recebidas, orando...

“Tal atitude, que lhes será sempre de alto alcance positivo, ajudar-nos-á a contribuir paraque se melhorem moralmente por prosseguirem em ação edificante e aprendizagem, nodesdobramento que os compromissos espirituais a todos nos facultam."

Diz o Dr. Bezerra de Menezes...

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Observação de médiuns

O médium é sonâmbulo.

Analisando as características do médium Antônio Castro

“no entanto, é de uma passividade que nos requer grande vigilância.”

“Desdobra-se com facilidade, levando a efeito preciosas tarefas decooperação conosco, mas ainda necessita de maiores estudos e maisamplas experiências para expressar-se com segurança, acerca daspróprias observações.”

“Por vezes, comporta-se, fora da matéria densa (desdobrado), à ma-neira de uma criança, comprometendo-nos a ação.”

“Quando empresta o veículo a entidades dementes ou sofredoras, reclama-nos cautela,porquanto quase sempre deixa o corpo à mercê dos comunicantes, quando lhe compete odever de ajudar-nos na contenção deles, a fim de que o nosso tentame de fraternidade nãolhe traga prejuízo à organização física.”

FIM

Capítulo 3Equipagem Mediúnica

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Psicofonia Consciente

Médium: Dona Eugênia

Capítulo 6PsicofoniaConsciente

Características principais: Excelente órgão de transmissão, coopera com eficiência na ajuda aos desencarnados em desequilíbrio. Intui-ção clara, aliada a distinção moral, tem a vantagem de conservar-se consciente, nos serviços de intercâmbio, beneficiando-nos a ação.

A Médium em trabalho...

(...) localizaram o sofredor ao lado da médium.

O mentor da casa aproximou-se dela (da médium) e apli-cou-lhe forças magnéticas sobre o córtex cerebral (1), depoisde arrojar vários feixes de raios luminosos sobre extensaregião da glote (2).”

1

2

CONTINUA

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Capítulo 6PsicofoniaConsciente

Notamos que a médium-almaafastou-se do corpo, mantendo-sejunto dele, à distância de alguns

centímetros...

... enquanto que, amparado pelos amigosque o assistiam, o visitante sentava-se rente

(próximo), inclinando-se sobre o equipa-mento mediúnico ao qual se justapunha

(pôr junto), à maneira de alguém a debru-çar-se numa janela.”

Duplo EtéricoLembrando que o

cordão de prata

está ligado ao

duplo etérico

Duplo EtéricoCONTINUA

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Capítulo 6PsicofoniaConsciente

... enquanto que, amparado pelos amigosque o assistiam, o visitante sentava-se rente

(próximo), inclinando-se sobre o equipa-mento mediúnico ao qual se justapunha

(pôr junto), à maneira de alguém a debru-çar-se numa janela.”

Duplo Etérico

“Ante o quadro, recordei as operações do mundo vegetal, em que uma planta se desenvolve à custa de outra, e compreendi que aquela associação poderia

ser comparada a sutil processo de enxertia neuropsíquica.”

Suspiros de alívio desprenderam-se do tórax mediúnico que, por instantes, se mostrara algo agitado.

CONTINUA

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Capítulo 6PsicofoniaConsciente

“Observei que leves fios brilhantes ligavama fronte da médium, desligada do veículo

físico, ao cérebro da entidade comunicante.”

Observe que já aqui começa o controle mental do médium, sobre o espírito.

Duplo Etérico

– É o fenômeno da psicofonia consciente outrabalho dos médiuns falantes. Emborasenhoreando (exercer domínio) as forças da

médium, o hóspede enfermo do nosso planopermanece controlado por ela, a quem seimana pela corrente nervosa, através da qualestará nossa médium informada de todas aspalavras que ele mentalize e pretenda dizer.

Efetivamente apossa-se ele temporariamente do órgão vocal de nos-sa amiga, apropriando-se de seu mundo sensório, conseguindo en-xergar, ouvir e raciocinar com algum equilíbrio, por intermédio das energias dela, mas a médium comanda, firme, as rédeas da própriavontade(...)

CONTINUA

Page 10: 16.01   A Psicofonia - A Incorporação I 20 jan 2015

Capítulo 6PsicofoniaConsciente

“(...) consciente de todas as intenções docompanheiro infortunado a quem em-presta o seu carro físico, nossa médium

reserva-se o direito de corrigi-lo emqualquer inconveniência. Pela correntenervosa, conhecer-lhe-á as palavras naformação, apreciando-as previamente, devez que os impulsos mentais dele lhe per-cutem sobre o pensamento como verda-deiras marteladas. Pode, assim, frustrar-lhe qualquer abuso, fiscalizando-lhe ospropósitos e expressões, porque se tratade uma entidade que lhe é inferior, pelaperturbação e pelo sofrimento em que seencontra, e a cujo nível não deve arre-messar-se, se quiser ser-lhe útil.(...)”

Houve a ligação entre corpo físico/duplo etérico (corrente nervosa) com o espírito comunicante, para

ele ver, ouvir e falar. E a ligação está “aberta” (da tela etérica) entre o duplo etérico e o corpo astral

da médium. Controlando assim o físico, conscientemente.

Duplo Etérico

CONTINUA

Page 11: 16.01   A Psicofonia - A Incorporação I 20 jan 2015

“O médium, pois, quando integrado nas responsabilidadesque esposa, tem o dever de colaborar na preservação daordem e da respeitabilidade na obra de assistência aosdesencarnados, permitindo-lhes a livre manifestação

apenas até o ponto em que essa manifestação não colidacom a harmonia necessária ao conjunto e com a dignidade

imprescindível ao recinto.”

“O Espírito em turvação é um alienado mental,requisitando auxilio. Nas sessões de caridade,

qual a que presenciamos, o primeiro socorristaé o médium que o recebe, mas, se esse socor-rista cai no padrão vibratório do necessitadoque lhe roga serviço, há pouca esperança no

amparo eficiente.” Capítulo 6PsicofoniaConsciente

– Então – alegaram –, nesses trabalhos, o médium nuncase mantém a longa distância do corpo...

CONTINUA

Duplo Etérico

Page 12: 16.01   A Psicofonia - A Incorporação I 20 jan 2015

CONTINUA

– Sim, (nunca se mantém a longa distância do corpo) sempre que o esforçose refira a entidades em desajuste, o medianeiro não deve ausentar-se dema-siado... Com um demente em casa, o afastamento é perigoso, mas se nos-so lar está custodiado por amigos cônscios de si, podemos excursionar atémuito longe, porquanto o nosso domicílio demorar-se-á guardado com segu-rança. No concurso aos irmãos desequilibrados, nossa presença é imperativodos mais lógicos. Capítulo 6

PsicofoniaConsciente

– Se preciso, nossa médium poderá retomar opróprio corpo num átimo. Acham-se ambos numconsórcio momentâneo, em que o comunicante é

a ação, mas no qual a médium personifica a vontade.Em todos os campos de trabalho, é natural que osuperior seja responsável pela direção do inferior.

O visitante passou a destra pela face num gestode alívio e bradou, transformado:

— Vejo! Vejo!.. Mas por que encantamentome prendem aqui? Que algemas me afivelam

a este móvel pesado?

Duplo Etérico

Page 13: 16.01   A Psicofonia - A Incorporação I 20 jan 2015

Capítulo 6PsicofoniaConsciente

“Vimos que a médium, fora do veículo denso,escutava todas as palavras que lhe fluíam da

boca, transitoriamente ocupada pelo peregrinodas sombras, arquivando-as, de maneira

automática, no centro da memória.”

— O sofredor — disse o Assistente, convicto —, ao contato das forças nervosas da médium, revive os próprios sentidos e deslumbra-se.

Queixa-se das cadeias que o prendem, cadeias essas que em cinquenta por cem decorrem da

contenção cautelosa da médium. Porta-se, dessa forma, como um doente controlado, qual

se faz imprescindível.

– E se nossa médium relaxasse a autoridade?

– Não estaria em condições de prestar-lhe benefícios concretos, porque então teria descidoao desvairamento do mendigo de luz que nos propomos auxiliar (...)

CONTINUA

Duplo Etérico

Page 14: 16.01   A Psicofonia - A Incorporação I 20 jan 2015

— No caso desta médium, isso não acontece— elucidou o Instrutor, condescendente —,porque o esforço dela na preservação daspróprias energias e o interesse na prestaçãode auxílio com todo o coeficiente de suas pos-sibilidades não lhe permitem a necessária concentraçãomental para surpreender-lhe a forma exterior. Entretanto,reproduzem-se nela as aflições e os achaques do socor-rido. Sente-lhe a dor e a excitação, registrando-lhe o so-rimento e o mal-estar.

Capítulo 6PsicofoniaConsciente

— Mas nossa amiga está enxergando,conscientemente, a entidade que se lheassocia ao vaso carnal, com tanta clarezaquanto nós?

— Não serão os seus padecimentos simples angústia moral?

— Não tanto assim — aclarou o Instrutor —; as crises morais de qualquer teor se nosrefle-tem até no veículo de manifestação. O beneficiário desta hora tem o cérebroperispirítico dilacerado e a flagelação que lhe invade o corpo fluídico é tão autênticaquanto a de um homem comum, supliciado por um tumor intracraniano.

CONTINUA

Duplo Etérico

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Capítulo 6PsicofoniaConsciente

— Quem poderá suportar esta situação?Alguém me hipnotiza? Quem me fiscaliza opensamento? Valerá restituir-me a visão,manietando-me (atando as mãos) os braços?

Fixando-o com simpatia fraterna, o Assistenteinformou-nos:

— Queixa-se ele do controle a que é submetido pela vontade cuidadosa da médium.

— Consciente a médium, qual se encontra, e ouvindo asfrases do comunicante, que lhe utiliza a boca assim vigiadopor ela, é possível que a médium seja assaltada por gran-des dúvidas... Não poderá ser induzida a admitir que aspalavras proferidas pertençam a ela mesma? Não sofrerávacilações?

— Isso é possível — concordou o Assistente —; no entanto, nossa irmã está habilitada a perceber que as comoções e as palavras desta hora não lhe dizem respeito.

— Mas... e se a dúvida a invadisse? — insistiu meu colega.

CONTINUA

Duplo Etérico

Page 16: 16.01   A Psicofonia - A Incorporação I 20 jan 2015

Capítulo 6PsicofoniaConsciente

— Então — disse o Assistente, cortês —,emitiria da própria mente positiva recusa,expulsando o comunicante e anulandopreciosa oportunidade de serviço. A dúvida,nesse caso, seria congelante faixa de forçasnegativas...

... o mentor espiritual do grupo seapressou a desligá-lo do equipamen-to mediúnico, entregando-o aos vigi-lantes para que fosse conveniente-mente abrigado em organização pró-xima.

CONTINUA

Duplo Etérico

Duplo Etérico

Page 17: 16.01   A Psicofonia - A Incorporação I 20 jan 2015

Capítulo 6PsicofoniaConsciente

O visitante, em fundo processo detransformação, afastou-se, tornando

a médium à posição normal.

FIM

Fim dos trabalhos da médium!

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Psicofonia Sonambúlica (Inconsciente)

Médium: Dona Celina

Principais características: A clarividência e a clariaudiência, aincor-poração sonambúlica e o desdobramento da personalidadesão estados em que ingressa, na mesma espontaneidade com querespira, guardando noção de suas responsabilidades e represen-tando, por isso, valiosa colaboradora de nossas realizações.

A Médium em trabalho...

Capítulo 8Psicofonia

Sonambúlica

(...) o infeliz foi situado junto da médium...

Sob a guarda de venerando amigo, que mais se nosafigurava um nume apostolar, pobre Espírito demen-tado varou o recinto. Lembrava um fidalgo antigo,repentinamente arrancado ao subsolo, porque osfluidos que o revestiam era verdadeira massa escurae viscosa, cobrindo-lhe a roupagem e despedindonauseabundas emanações.

A medida impressionou-me desfavoravelmente. CONTINUA

Page 19: 16.01   A Psicofonia - A Incorporação I 20 jan 2015

“Logo Dona Celina, o melhor instru-mento da casa, é quem deveria

acolher o indesejável comunicante?!”

“Reparei-lhe a luminosa auréola,contrastando com a vestimenta

pestilencial do forasteiro, e deixei--me avassalar por incoercível temor.”

Capítulo 8Psicofonia

Sonambúlica

“Semelhante providência não seria o mesmo que entregar uma harpa delicada às patas de uma fera?”

O Assistente, porém, deu-se pressa em explicar-nos:

— Acalmem-se, O amigo dementado penetrou o templo com a supervisão e o consenti-mento dos mentores da casa. Quanto aos fluidos de natureza deletéria, não precisamostemê-los. Recuam instintivamente ante a luz espiritual que os fustiga ou desintegra. É porisso que cada médium possui ambiente próprio e cada assembleia se caracteriza por umacorrente magnética particular de preservação e defesa. Nuvens infecciosas da Terra sãodiariamente extintas ou combatidas pelas irradiações solares, e formações fluídicas, in-quietantes, a todo momento são aniquiladas ou varridas do Planeta pelas energias supe-riores do Espírito. Os raios luminosos da mente orientada para o bem incidemsobre as construções do mal, à feição de descargas elétricas. CONTINUA

Page 20: 16.01   A Psicofonia - A Incorporação I 20 jan 2015

A nobre senhora fitou o desesperado visitantecom manifesta simpatia e abriu-lhe os braços,auxiliando-o a senhorear (exercer domínio) oveículo físico, então em sombra.

(...) Parecia afeita àquele gênero de tarefa.Ainda assim, o condutor do grupo amparou-a,solícito.

Capítulo 8Psicofonia

Sonambúlica

“E, compreendendo-se que mais ajuda aquele que mais pode, nossa irmã (...)é a companheira ideal para o auxílio desta hora. Indicando-a, exclamou:

— Observemos.

A médium desvencilhou-se do corpo físico, comoalguém que se entregava a sono profundo, e conduziuconsigo a aura brilhante de que se coroava.

CONTINUA

Page 21: 16.01   A Psicofonia - A Incorporação I 20 jan 2015

Capítulo 8Psicofonia

Sonambúlica

Auxiliado pelo guardião que o trazia, sentou-se com dificuldade, afigurando-se-me intensiva-mente ligado ao cérebro mediúnico.

Qual se fora atraído por vigoroso ímã, o sofredor arrojou-sesobre a organização física da médium, colando-se a ela, ins-tintivamente.

Se a médium anteriorEugênia revelara-se bene-mérita enfermeira, DonaCelina surgia aos nossos

olhos por abnegadamãezinha, tal a devoção

afetiva para com ohóspede infortunado.

Da médium partiam fios brilhantesa envolvê-lo inteiramente e o

recém-chegado, em vista disso, nãoobstante senhor de si, demonstrava-se

criteriosamente controlado.”

Aqui também há o controlemental sobre o espírito.

CONTINUA

Page 22: 16.01   A Psicofonia - A Incorporação I 20 jan 2015

A médium era um instrumento passivo no exterior, entretan-to, nas profundezas do ser, mostrava as qualidades moraispositivas que lhe eram conquista inalienável, impedindoaquele irmão de qualquer manifestação menos digna.

CONTINUA

Tentava gritar impropérios, mas debalde.Capítulo 8Psicofonia

Sonambúlica

Assemelhava-se a um peixe em furiosa reação,entre os estreitos limites de um recipiente que,em vão, procurava dilacerar.

Projetava de si estiletes de treva, que sefundiam na luz com que médium-almao rodeava, dedicada.

Amontoava reclamações, deitava reprimendas e revoltava-seexasperado, contudo, percebi que não usava palavras seme-lhantes às que proferira junto de nós. Achava-se como quemanietado (de mãos atadas), vencido, emboraprosseguisserude e áspero.

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Aparecia tão completamente implantado naorganização fisiológica da medianeira, tãoespontâneo e tão natural, que não sopiteias perguntas a me escorrerem céleres dopensamento.

Capítulo 8Psicofonia

Sonambúlica

A mediunidade falante em Celina era diversa?Eugênia e ela se haviam desligado da vestecarnal, durante o trabalho...

Por que a primeira (médium Eugênia) semantivera preocupada, qual enfermeira in-quieta, enquanto que a segunda (médium

Celina) parecia devotada tutora do irmão dementado,seguindo-o com cuidados de mãe? por que numa delas aexpectação atormentada e na outra a serena confiança?”

– A médium Celina – explicou (...) – é sonâmbula perfeita. A psicofonia, em seu caso, seprocessa sem necessidade de ligação da corrente nervosa do cérebro mediúnico à mentedo hóspede que o ocupa.

Houve a ligação entre o corpo físico/duplo etérico (corrente nervosa) com o espírito comunicante, para ele ver, ouvir

e falar. Mas, agora, a ligação está “fechada” (da tela etérica) entre o duplo etérico e o corpo astral da médium.

Não está havendo assim um controle, mais intensivo, sobre o corpo físico. É mais inconsciente. CONTINUA

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“Sua posição medianímica é de extremapassividade. Por isso mesmo, revela-se ocomunicante mais seguro de si, na exterio-rização da própria personalidade.”

“A espontaneidade dela é tamanha na cessãode seus recursos às entidades necessitadas desocorro e carinho, que não tem qualquer difi-culdade para desligar-se de maneira automá-tica do campo sensório, perdendo provisoria-mente o contato com os centros motores davida cerebral.”

Capítulo 8Psicofonia

Sonambúlica

A médium, de alguma forma, controla essa abertura e fechamento da tela etérica, ligando e desligando.

Assim, quando “ligado” há a consciência do que ocorre, e “desligando” ocorre a inconsciência.

CONTINUA

“Isso, porém, não indica que a nossa médium deva estarausente ou irresponsável. Junto do corpo que lhe pertence,age na condição de mãe generosa, auxiliando o sofredorque por ela se exprime qual se fora frágil protegido de suabondade.”

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“Atraiu-o a si, exercendo um sacrifício volun-tário, que lhe é doce ao coração fraterno, eo visitante, desvairado e desditoso, imensa-mente inferior a ela, não lhe pôde resistir.”

– Embora seja preciosa auxiliar, como vemos, não se lembrará a médium das palavrasque o visitante pronuncia por seu intermédio?

– Se quiser, poderá recordá-las com esforço, mas na situação em que se reconhece, não vêqualquer vantagem na retenção dos apontamentos que ouve.

FIM

Capítulo 8Psicofonia

Sonambúlica

“Permanece, assim, agressivo tanto quanto é, mas vê-se controlado em suas menores expre-ssões, porque a mente superior subordina na que se lhe situam à retaguarda, nos domínios do espírito. É por essa razão que o hóspede ex-perimenta com rigor o domínio afetuoso da missionária que lhe dispensa amparo assisten-cial. Impelido a obedecer-lhe, recebe-lhe as energias mentais constringentes que o obri-gam a sustentar-se em respeitosa atitude,não obstante revoltado como se encontra.”

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(...) observamos singular diferença entre as duas médiuns que caíram emtranse... (...)

(...) Tenho a ideia de que, na psicofonia consciente, a médium Eugênia exer-cia um controle mais direto sobre o hóspede que lhe utilizava os recursos, aopasso que a outra médium Celina (inconsciente), embora vigiando o com-panheiro que se comunica, deixa-o mais à vontade, mais livre... (...)

(...) A psicofonia inconsciente, naqueles que não possuem méritos moraissuficientes à própria defesa, pode levar à possessão, sempre nociva, e que,por isso, apenas se evidencia integral nos obsessos que se renderam às forçasvampirizantes.

– Aqui (na psicofonia incosnciente), vemos a médium fora do vaso físico, dominando men-talmente a entidade que lhe é inferior... Mas... e se fosse o contrário? se tivéssemos aquiuma entidade intelectualmente superior senhoreando mentalmente a médium?

‒ Nesse caso – redarguiu o paciente interlocutor –, a médium Celina seria naturalmentecontrolada. Se o comunicante fosse, nessa hipótese, uma inteligência degenerada e perver-sa, a fiscalização correria por conta dos mentores da casa e, em se tratando de um mensa-geiro com elevado patrimônio de conhecimento e virtude, a médium apassivar-se-ia comsatisfação, porquanto lhe aproveitaria as vantagens da presença(...)

FIM

Capítulo 8Psicofonia

Sonambúlica

Psicofonia Sonambúlica (Inconsciente) x Psicofonia Consciente

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Capítulo 13Pensamento eMediunidade

Dona Celina novamente em trabalho...

O grupo esperava a mensagem terminal. Senti que o ambiente se fizeramais leve, mais agradável. Sobre a cabeça de Dona Celina apareceu brilhan-te feixe de luz. Desde esse instante, vimo-la extática, completamente desli-gada do corpo físico, cercada de azulíneas irradiações.

— Nossa irmã Celina transmitirá a palavra de um benfeitor que, apesar deausente daqui, sob o ponto de vista espacial, entrará em comunhão conos-co através dos fluidos teledinâmicos que o ligam à mente da médium.

— Mas isso é possível? — indagou...

— Lembre-se da radiofonia e da televisão, hoje realizações amplamente conhecidas nomundo. Um homem, de cidade a cidade, pode ouvir a mensagem de um companheiro evê-lo ao mesmo tempo, desde que ambos estejam em perfeita sintonia, através do mesmocomprimento de onda. Celina conhece a sublimidade das forças que a envolvem e entrega-se, confiante, assimilando a corrente mental que a solicita. Irradiará o comunicado-lição,automaticamente, qual acontece na psicofonia sonambúlica, porque o amigo espiritual lheencontra as células cerebrais e as energias nervosas quais teclas bem ajustadas de um pia-no harmonioso e dócil.

Observaram um jato de safirina luz, que se fizera mais abundante, a espraiar-se em todos os ângulos do recinto.

CONTINUA

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Capítulo 13Pensamento eMediunidade

O rosto da médium refletia uma ventura misteriosa e ignorada na Terra.

O júbilo que a possuía como que contagiara todos os presentes.

Foi então que a voz diferenciada de Dona Celina ressoou, clara e comoven-te, mais ou menos nestes termos:

Houve então a comunicação...

No final...

A voz da médium emudeceu.

Sensibilizados, reparamos que, no alto, se apagara o jorro brilhante.

FIM

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“(...) lembrei a questão do idioma.”

“Achávamo-nos no Brasil e a obsidiada (incorporada) ensaiava frasesnum dialeto já morto.”

“Por que motivo não assimilava o pensamento da entidade, a empol-gar-lhe o cérebro em ondas insofreáveis, transformando-o em palavrasdo português corrente, qual acontecera em numerosos processos deintercâmbio sob nossa observação?”

“– Estamos à frente de um caso de mediunidade poliglota ou de xenoglossia(...)”

“– O filtro mediúnico e a entidade que se utiliza dele acham-se tão intensamente afinadosentre si que a passividade do instrumento é absoluta, sob o império da vontade que o co-manda de modo positivo. (...)”

“– O problema é de sintonia.”

“– Contudo, se a doente não lhe houvesse partilhado da experiência terrestre, como legíti-ma associada de seu destino, poderia o comunicante externar-se no dialeto com que secaracteriza?”

Poliglota (Xenoglossia)

CONTINUA

Capítulo 23Fascinação

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Poliglota (Xenoglossia)

“– Positivamente não – (...) Em todos os casos de xenoglossia, é precisolembrar que as forças do passado são trazidas ao presente, os desencar-nados, elaborando fenômenos dessa ordem, interferem, quase sempre,através de impulsos automáticos, nas energias subconscienciais, mas ex-clusivamente por intermédio de personalidades que lhes são afins notempo. Quando um médium analfabeto se põe a escrever sob o contro-le de um amigo domiciliado em nosso plano, isso não quer dizer que omensageiro espiritual haja removido milagrosamente as pedras da igno-rância. Mostra simplesmente que o psicógrafo traz consigo, de outrasencarnações, a arte da escrita já conquistada e retida no arquivo da me-mória, cujos centros o companheiro desencarnado consegue manobrar.”

“(...) se a enferma fosse apenas médium, sem o pretérito de que dá testemunho, a entidadenão se exprimiria por ela numa expressão cultural diferente da que lhe é própria... (?)”

“– Sim, sem dúvida alguma (...) – ; em mediunidade há também o problema da sintonia notempo...”

FIM

Capítulo 23Fascinação

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Estudos Dirigidos

Vamos dar uma pausa por aqui.

http://vivenciasespiritualismo.net/index.htmLuiz Antonio Brasil

Périclis [email protected]