roteiro - importação paraná 20-01-11(2)

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Impresso gerada em 23/02/2011

Publicado em nosso site em 20/01/2011

ICMS/PR - Importao - Roteiro de Procedimentos Roteiro - Estadual - 2011/4396 Sumrio Introduo I. Incidncia e fato gerador II. Local da prestao II.1 Questo polmica - Posicionamento do fisco paranaense III. Forma de tributao III.1 Operao tributada III.1.1 Base de clculo III.1.2 Alquota III.2 Operao beneficiada pela reduo da base de clculo do ICMS III.3 Operao isenta III.4 Operao diferida III.5 Aplicao da reduo da base de clculo, da iseno, do diferimento e da suspenso do ICMS IV. Emisso de documento fiscal IV.1 CFOP IV.2 Transporte parcelado IV.3 Talonrio de notas fiscais mantidos em poder do despachante aduaneiro - Possibilidade V. Recolhimento do ICMS VI. Guia para Liberao de Mercadoria Estrangeira sem Comprovao do Recolhimento do ICMS VII. Importaes pelos portos de Paranagu e Antonina e aeroportos paranaenses VII.1 Pelo estabelecimento industrial VII.1.1 Industrial optante pelo Simples Nacional VII.2 Pelo estabelecimento comercial e outros VII.2.1 Importao de pneus VII.3 Condies VII.4 Crdito VII.5 Perecimento, extravio ou deteriorao do bem do ativo permanente VII.6 Estabelecimento enquadrado no Simples Nacional VII.7 Inaplicabilidade Introduo Importao a entrada de mercadoria em territrio nacional vinda de outro Pas. Essa operao pode ser realizada por pessoas fsica ou jurdica e est sujeita tributao do ICMS, alm de outros tributos federais. Para que o Fisco tenha a possibilidade de controlar essa operao, garantindo assim, o recolhimento do imposto, foram estabelecidos determinados procedimentos, que devem ser cumpridos pelo importador, antes e depois da liberao das mercadorias ou bens, na repartio alfandegria.

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FISCOSoft Impresso Alm disso, h casos em que a legislao atribui um tratamento diferenciado para a importao de determinadas mercadorias, tais como regime especial, iseno e reduo da base de clculo do ICMS. Importante salientar que esse Roteiro est atualizado de acordo com a Resoluo n 88/2009, alterada pela Resoluo n 51/2010 que trata sobre o entendimento no mbito da Coordenao da Receita do Estado quanto interpretao da suspenso do pagamento do ICMS e concesso de crdito presumido nas operaes de importao realizadas por intermdio dos portos de Paranagu e Antonina, de rodovias ou de aeroportos paranaenses, com desembarao aduaneiro no Estado; e ainda com o Decreto n 6.804/2010, que disps sobre a no aplicabilidade do tratamento tributrio especial dispensado s operaes de importao pelos portos de Paranagu, Antonina e pelos aeroportos paranaenses. I. Incidncia e fato gerador O art. 155, II, e 2, IX, "a" da Constituio Federal/1988 determina que o ICMS incide sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa fsica ou jurdica, ainda que no seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja sua finalidade, assim como sobre o servio prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domiclio ou o estabelecimento do destinatrio da mercadoria, bem ou servio.Nota:Observe que a Constituio Federal j indica que tido como contribuinte do imposto toda pessoa fsica ou jurdica ainda que no pratique atividade mercantil habitualmente.

Tal disposio foi regulamentada pelo Estado do Paran por meio do art. 2, 1, "a" do RICMS, aprovado pelo Decreto n 1.980/2007. Definida a hiptese de incidncia do imposto, quando houver a materializao dessa situao, ser considerado ocorrido o fato gerador. Em outras palavras, podemos dizer que o fato gerador do ICMS o momento do desembarao aduaneiro das mercadorias ou bens importados.Nota:Entende-se por despacho aduaneiro de mercadorias na importao, o procedimento mediante o qual verificada a exatido dos dados declarados pelo importador em relao s mercadorias importadas, aos documentos apresentados e legislao especfica, com vistas ao seu desembarao aduaneiro.

Toda mercadoria procedente do exterior, importada a ttulo definitivo ou no, sujeita ou no ao pagamento do imposto de importao, deve ser submetida a despacho de importao, que realizado com base em declarao apresentada unidade aduaneira sob cujo controle estiver a mercadoria. Em geral, o despacho de importao processado por meio de Declarao de Importao (DI), registrada no Sistema Integrado de Comrcio Exterior (SISCOMEX), nos termos da Instruo Normativa SRF n 680/2006. Entretanto, em algumas situaes, o importador pode optar pelo despacho aduaneiro simplificado, que pode se dar por meio do SISCOMEX ou por formulrios, conforme o caso. Assim, antes de iniciar a sua operao de importao, o interessado deve verificar se a sua habilitao para utilizar o SISCOMEX ser necessria e se ela se encontra em vigor. Dessa forma, a pessoa que importar qualquer tipo de mercadoria do exterior dever recolher o ICMS relativo a essa operao, salvo em caso de benefcio tributrio. Fundamentao: art. 155, II, e 2, IX, "a" da Constituio Federal/1988, art. 2, 1, "a" do RICMS/PR, e site: "http://www.receita.fazenda.gov.br/aduana/ProcAduExpImp/DespAduImport.htm" II. Local da prestao Para fins de cobrana do ICMS e definio do estabelecimento responsvel, a legislao paranaense determina que o local da prestao o do estabelecimento onde ocorrer a entrada fsica ou o do domiclio do adquirente quando no estabelecido, no caso de importao do exterior. Fundamentao: art. 21, I, "d" do RICMS/PRII.1 Questo polmica - Posicionamento do fisco paranaense

Determinado consulente efetuou uma consulta ao fisco para a verificar seu entendimento acerca da seguinte operao que FISCOSoft On Line 2

FISCOSoft Impresso realiza: importao de insumos agropecurios por um de seus estabelecimentos no Paran, cujo desembarao ocorre em um porto de So Paulo, e a entrega em sua filial tambm em So Paulo, sem que a mercadoria entre fisicamente no importador paranaense. O procedimento adotado o seguinte: a empresa paranaense emite nota fiscal para documentar a entrada da mercadoria aps o respectivo desembarao. Em seguida, emite uma nota fiscal de transferncia da mesma mercadoria destinada filial de So Paulo. Em ateno consulta formulada, o fisco esclareceu que o procedimento adotado pelo contribuinte est correto e, inclusive, est amparada pelo diferimento previsto no art. 91 do RICMS, aprovado pelo Decreto n 2.736/1996 (legislao vigente na poca da consulta). A transferncia para a filial de So Paulo ter reduo da base de clculo do ICMS, por tratar-se de operao interestadual (Anexo II, tabela I do mesmo RICMS). Como se trata de operao de importao por contribuinte paranaense, cujo desembarao da mercadoria se processa em porto de outra unidade da Federao e operao subsequente com destinatrio estabelecido em unidade da Federao diversa, importante transcrever trecho da Consulta n 045/98 que cita o Parecer PGFN/CAT/ n 1093/97 da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, Ministrio da Fazenda:(...) "18. Ex positis, o presente para concluir: a ) destinatrio da mercadoria ou do bem, na importao, o prprio estabelecimento importador, cujo domiclio fiscal define a Unidade da Federao competente para cobrar o ICMS nessa operao; b) a designao contida na alnea "d" do inciso I do art. 11 da Lei Complementar n 87/96, simplesmente determina a fixao de responsabilidade tributria, de que tratam os arts. 121 a 134 do Cdigo Tributrio Nacional (Lei n 5.172, de 25 de outubro de 1966). considerao superior. PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL, 09 de julho de 1997." Desta forma, equivocado o entendimento da consulente, haja vista que o imposto devido a Unidade da Federao onde estiver o estabelecimento que promover a importao, se o seu procedimento for diverso, dever ser adequado esta resposta, tendo o prazo de quinze dias para tal, na forma do contido no art. 607 do RICMS. Deflui-se do texto acima transcrito que nas operaes de importao, promovidas por estabelecimento paranaense, o imposto devido ao Estado do Paran ainda que o desembarao aduaneiro ocorra em outra unidade da Federao. Contudo, em face de que na importao d-se o mesmo tratamento da operao interna, a operao ora enfocada encontra-se albergada pelo diferimento, art. 91, RICMS/PR. Importante aqui salientar o disposto no art. 57, 13 do RICMS/PR que trata de obrigaes acessrias para o caso em tela: Art. 57. O ICMS dever ser pago nas seguintes formas e prazos (art. 36 da Lei 11.580/96): (...) VI - na importao de mercadoria ou bem destinado ao ativo fixo ou para uso ou consumo: (...) 13. Na hiptese do inciso VI, quando o contribuinte, com domiclio tributrio neste Estado, promover entrada decorrente de importao de bens ou mercadorias, com despacho aduaneiro ou liberao fora do territrio paranaense, com diferimento, iseno ou no-incidncia do ICMS, exceto quando isentos do imposto de importao ou despachados com suspenso deste imposto em decorrncia de trnsito aduaneiro, admisso temporria, entreposto aduaneiro ou entreposto industrial, o mesmo dever apresentar o formulrio denominado "Declarao de Exonerao do ICMS na Entrada de Mercadoria Estrangeira", que ser (Convnio ICM 10/81, Convnios ICMS 05/89 e 49/90; Protocolo ICM 10/81): a) vistado previamente pelo fisco da localidade onde ocorrer o despacho aduaneiro, sem efeito homologatrio da desonerao tributria, sujeitando-se o contribuinte ao pagamento do imposto e acrscimos devidos, bem como s sanes previstas na legislao, quando for averiguada a existncia de crdito tributrio pendente de regularizao; b) emitido em quatro vias, que tero a seguinte destinao: 1. 1 via - acompanhar o trnsito da mercadoria e destinar-se- ao contribuinte; 2. 2 via - ser retida pelo fisco do Estado onde se realizar o despacho aduaneiro e remetida, mensalmente, Secretaria da Fazenda do Estado do Paran; 3. 3 via - destinar-se- ao fisco da localidade onde se realizar o despacho aduaneiro; 4. 4 via - ser retida por ocasio do despacho aduaneiro e destinar-se- ao fisco federal. (...)

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FISCOSoft ImpressoQuanto s demais informaes que devero constar no documento fiscal emitido para a operao de transferncia e trnsito dos produtos importados, deve-se fazer constar no quadro dados adicionais, no campo reservado ao fisco, a declarao de que "as mercadorias sairo do Porto de Santos/SP, local do desembarao, diretamente para o destinatrio, conforme autoriza o artigo 119, 2 do RICMS." Do exposto, tem a consulente, na forma do art. 607 do RICMS, o prazo de quinze dias a contar da cincia desta, para adequar os seus procedimentos, se assim no estiver procedendo. PROTOCOLO N : 3.440.190-0"

Fundamentao: Resposta consulta n 157/1998 III. Forma de tributao Nesse tpico trataremos sobre o clculo do imposto quando da operao tributada, bem como as hipteses de tratamento diferenciado ou com algum tipo de benefcio tributrio.III.1 Operao tributada

Em regra, a importao de mercadorias e bens tributada pelo ICMS, conforme mencionado anteriormente. Para calcular o imposto devido necessrio determinar a base de clculo e a alquota.III.1.1 Base de clculo

A base de clculo na importao de mercadorias e bens do exterior a soma das seguintes parcelas: a) valor da mercadoria ou bem constante dos documentos de importao;Nota:O preo de importao expresso em moeda estrangeira ser convertido em moeda nacional pela mesma taxa de cmbio utilizada no clculo do imposto de importao, ou a que seria utilizada para tanto, sem qualquer acrscimo ou devoluo posterior, se houver variao da taxa de cmbio at o pagamento efetivo do preo.

O valor fixado pela autoridade aduaneira para fins de base de clculo do imposto de importao, nos termos da lei aplicvel, substituir o preo declarado. b) Imposto de Importao (II); c) Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); d) Imposto sobre Operaes de Cmbio (IOF); e) quaisquer outros impostos, taxas, contribuies e despesas aduaneiras;Nota:Entende-se por despesas aduaneiras aquelas efetivamente pagas repartio alfandegria at o momento do desembarao da mercadoria ou bem.

f) o montante do prprio imposto, constituindo o respectivo destaque mera indicao para fins de controle; g) o valor de seguros, juros e demais importncias pagas, recebidas ou debitadas, bem como descontos concedidos sob condio, assim entendidos os que estiverem subordinados a eventos futuros e incertos; h) o valor de frete, caso o transporte seja efetuado pelo prprio remetente ou por sua conta e ordem e seja cobrado em separado. Exemplo: Mercadoria = R$ 10.000,00 II = R$ 1.000,00 IPI = R$ 1.100,00 IOF = R$ 100,00 Taxas = R$ 200,00 Contribuies (PIS/COFINS) = R$ 1.500,00 Despesas aduaneiras = R$ 2.000,00 Alquota = 12% Base de clculo = Mercadoria + II + IPI + IOF + taxas + contrib. + desp. aduaneiras + ICMS FISCOSoft On Line 4

FISCOSoft Impresso Base de clculo = R$ 15.900,00 (sem ICMS) Para embutir o valor relativo ao ICMS deve-se dividir esse valor por (1 - (alquota/100)), ou seja: Base de clculo = R$ 15.900,00 / (1 - (12/100)) Base de clculo = R$ 18.068,18 Fundamentao: art. 6, V, e 1 e 8, e art. 7 do RICMS/PRIII.1.2 Alquota

Nas operaes de importao de mercadoria ou bem do exterior, aplica-se a alquota de ICMS interna correspondente a mercadoria ou bem importados, as quais podem ser: 12%, 18% ou 25%, 28% e 29%. Dessa forma, se determinada empresa estiver importando perfumes, dever considerar, no clculo do ICMS devido na importao, a alquota de 25%, pois esta a alquota interna de ICMS aplicvel nas operaes realizadas com esse tipo de mercadoria. Fundamentao: art. 14, caput, e 1, "b" do RICMS/PRIII.2 Operao beneficiada pela reduo da base de clculo do ICMS

A base de clculo ser reduzida na importao do exterior de mercadorias ou bens destinados prestao de servios ou produo de outros bens, sob o amparo de Regime Especial Aduaneiro de Admisso Temporria, da Secretaria da Receita Federal, com cobrana proporcional de tributos federais, a base de clculo reduzida na proporo do tempo da sua permanncia no Estado em relao ao prazo de sua vida til, conforme disposto em Instruo Normativa da Secretaria da Receita Federal, aplicando-se para o seu clculo, a frmula: BCR = BC * P / U Onde: BCR = Base de clculo reduzida; BC = Base de clculo normal; P = Tempo de permanncia (em meses); U = Prazo de vida til (em meses) Fundamentao: Item 22, do Anexo II do RICMS/PRIII.3 Operao isenta

A iseno consiste na dispensa do recolhimento do imposto em determinada operao. Tratando-se especificamente de importao, elencamos algumas operaes beneficiadas pela iseno do ICMS: Operao Fundamentao Importao de matrias-primas, insumos, componentes, partes e Item 2, "a", do Anexo I do RICMS/PR peas, destinados fabricao de aeronaves. Importaes, at 31.12.2017, de mquinas, aparelhos e Item 3, do Anexo I do RICMS/PR equipamentos, sem similar produzido no pas, destinados ao ativo imobilizado, realizadas diretamente por estabelecimento fabricante de aeronaves. Operaes, at 31.07.2014, com mercadorias e bens destinados Item 27-A, do Anexo I do RICMS/PR construo, ampliao, reforma ou modernizao de estdios a serem utilizados na Copa do Mundo de Futebol de 2014. At 31.12.2011, nas sadas internas e nas operaes de Item 28, do Anexo I do RICMS/PR importao de veculos automotores, mquinas e equipamentos, quando adquiridos pelos corpos de bombeiros voluntrios, constitudos e reconhecidos como de utilidade pblica, por lei municipal, para utilizao nas suas atividades especficas. Importaes de inseticidas, pulverizadores e outros produtos, a Item 32-A, do Anexo I do RICMS/PR seguir relacionados, destinados ao combate dengue, malria e febre amarela. Recebimento, pelo importador, de mercadoria importada do Item 39, do Anexo I do RICMS/PR exterior sob o regime "drawback", desde que cumpridos determinados requisitos exigidos pela legislao.

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Importao, at 31.12.2009, das mquinas, equipamentos, aparelhos, instrumentos, e suas respectivas partes, peas e acessrios, sem similar nacional, a seguir discriminados, efetuada por empresa concessionria da prestao de servios pblicos de radiodifuso sonora e de sons e imagens de recepo livre e gratuita. Importao do exterior, de aparelhos, mquinas, equipamentos e instrumentos, suas partes e peas de reposio e acessrios, e de matrias-primas e produtos intermedirios, em que a importao seja beneficiada com as isenes previstas na Lei Federal n 8.010, de 29.03.1990, realizada por determinadas empresas. Importao, at 31.12.2011, efetuada pela Fundao Nacional de Sade e pelo ministrio da sade dos produtos imunobiolgicos, kits diagnsticos, medicamentos e inseticidas, a seguir relacionados, destinados s campanhas de vacinao e Programas Nacionais de combate dengue, malria, febre amarela, e outros agravos, promovidas pelo Governo Federal. Importao, diretamente do exterior para integrao no ativo imobilizado do contribuinte, de mquina para limpar e selecionar frutas, classificada no cdigo NBM/SH 8433.60.90, sem similar produzida no pas, para uso exclusivo na atividade realizada pelo estabelecimento importador. Recebimento de mercadorias ou bens importados do exterior, que estejam isentos do Imposto de Importao e tambm sujeitos ao Regime de Tributao Simplificada, desde que no haja contratao de cmbio.

Item 46, do Anexo I do RICMS/PR

Item 56, do Anexo I do RICMS/PR

Item 67, do Anexo I do RICMS/PR

Item 77, do Anexo I do RICMS/PR

Item 88, do Anexo I do RICMS/PR

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Recebimento de mercadoria ou bem importados do exterior sob Item 113, do Anexo I do RICMS/PR o Regime de Admisso Temporria, com suspenso total do pagamento dos impostos federais incidentes na importao, observadas as condies estabelecidas na legislao federal III.4 Operao diferida especfica e desde que retornem no prazo de 180 dias, prorrogvel uma nica vez por igual perodo, a critrio do fisco, Considera-se diferimento a postergao do congressos e e quando destinados: a) a feiras, exposies,recolhimento do ICMS para o momento seguinte. O Estado do Paran concede diferimento do cientficos algumas operaes, dentre as outros eventos, imposto emou tcnicos; b) a pesquisa ou quais destacamos: expedio cientfica; c) a espetculos, exposies e outros Operao eventos, artsticos ou culturais; d) a competies ou exibies, Fundamentao Importao do feiras e exposies, comerciais ou industriais; f) Art. 95, item 22 do RICMS/PR esportivas; e) a exterior, promovida por estabelecimento fabricante, de componentes, partes e peas,destinao a promoo comercial, inclusive amostras sem de equipamentos de telecomunicao e de informtica para comercial e mostrurios de representantes comerciais; g) a utilizao no respectivo processo industrial. prestao, por tcnico estrangeiro, de assistncia tcnica a bens Importao do exterior por estabelecimentos fabricantes de Art. 95, item 49 do RICMS/PR importados,equipamentosgarantia; h) a reposio e conserto de em virtude de e implementos agrcolas e de mquinas, embarcaes, aeronaves e outros veculos, estrangeiros peas e acessrios para veculos automotores, de estacionados no territrio nacional, em trnsito insumos, para matrias-primas, materiais intermedirios e ou em regime de admisso temporria, beneficiados com a iseno prevista no utilizao no respectivo processo industrial. Importao do exterior de minrio concentrado de chumbo, Art. 95, item 52 do RICMS/PR Item 113, do Anexo I do RICMS/PR; i) a reposio ou conserto classificado no cdigo NBM/SH 2607.00.00. de outros bens estrangeiros, submetidos ao regime de admisso Importaobeneficiados de petrleo bruto,por refinarias de Art. 95, item 60 do RICMS/PR temporria, do exterior com a iseno prevista no Item 113, petrleo ou suas bases. do Anexo I do RICMS/PR; j) a reposio temporria de bens Diferimento parcial, na proporo de: a) 33,33% do valor do Art. 96 do RICMS/PR importados, em virtude de garantia; l) a beneficiamento, imposto, na hiptese da alquota ser 18%; b) 58,62% do montagem, recondicionamento de reacondicionamento de ou valorAplicao da reduo da basemercadorias classificadas III.5 do imposto, nas sadas de clculo, da iseno, do diferimento e da suspenso do ICMS mercadoria ou 2204, 2205, 2206 e 2208iseno prevista no nas posies bem beneficiados com a da NCM, de que trata Item 113, V, "c" do RICMS/PR; c) 52% do acondicionamento o art. 14, do Anexo I do RICMS/PR; m) a valor do imposto, importante ressaltar que, de acordo com a resposta consulta mencionada anteriormente, o fisco paranaense entende que ou manuseio de outros bens classificadas nas posies nas sadas de mercadoriasimportados, desde que as operaes de importao tm o mesmo tratamento da operao interna. 3303, 3304, 3305 identificao, acondicionamento ou manuseio reutilizveis; n) a e 3307 da NCM, de que trata art. 14, III, "f" Assim, apesar exceto em relao quelasas operaes em que a redao do RICMS traz expressamente a palavra de termos citado apenas do outros bens, destinados exportao; o) ade que tratam o de RICMS/PR, reproduo de "importao", itens 1.3 e que o contribuinte 61,11% do valor alertamos 7 do RICMS/PR; d) poder valer-se art. 14, II, "h",de obras audiovisuais, importados sob a forma de tambm da reduo da base de clculo, da iseno, do fonogramas e diferimento enassuspenso do imposto, se for o no cdigo tal previso dada s operaes internas. do imposto, da sadas de ureia classificada caso, quando matrizes; p) a atividades temporrias de interesse da Fundamentao: Resposta consulta n 157/1998 NCM 3102.10.10. agropecuria, inclusive animais para feiras e exposies, pastoreio, trabalho, cobertura e cuidados da medicina IV. Emisso de documento fiscal veterinria; q) a assistncia e salvamento em situaes de calamidade ou de acidentes de que decorram dano ou ameaa No momento da entrada da mercadoria em seu estabelecimento em virtude de importao diretamente do exterior, o de dano coletividade ou ao meio ambiente; r) a exerccio contribuinte dever emitir nota fiscal de entrada. temporrio de atividade profissional de no residente; s) Sendo a operao tributada, ainda que sua base de clculo seja reduzida, haver o destaque do ICMS e o IPI, de acordo com realizao de servios de lanamento de satlites, previamente a sua legislao. Contudo, se a operao estiver amparada pela no incidncia, iseno, diferimento ou suspenso, no autorizados pela Agncia Espacial Brasileira; t) a serem haver destaque do imposto e, no campo "Informaes Complementares" dever conter o dispositivo legal que determina tal submetidos a ensaios, testes de funcionamento ou de forma de tributao. resistncia, conserto, reparo ou restaurao. Salientamos que no caso de mercadoria de procedncia estrangeira que, sem entrar no estabelecimento do importador ou arrematante, seja por este remetida a terceiros, dever o importador ou arrematante emitir nota fiscal, com a declarao de que a mercadoria sair diretamente da repartio federal em que se processou o desembarao.Nota:Para mais informaes sobre o assunto, consulte o comentrio ICMS/NACIONAL - Emisso de Nota Fiscal nas Operaes de Importao no endereo: "http://www.fiscosoft.com.br/index.php?PID=135367"

Fundamentao: Arts. 148, I, "e", e 209 do RICMS/PR, e artigo 407 do RIPI/2010.

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FISCOSoft ImpressoIV.1 CFOP

As notas fiscais de importao devem ser emitidas com um dos seguintes CFOP's: GRUPO DESCRIO DA OPERAO OU PRESTAO 3.101 Compra para industrializao ou produo rural Classificam-se neste cdigo as compras de mercadorias a serem utilizadas em processo de industrializao ou produo rural. Tambm sero classificadas neste cdigo as entradas de mercadorias em estabelecimento industrial ou produtor rural de cooperativa. 3.102 Compra para comercializao Classificam-se neste cdigo as compras de mercadorias a serem comercializadas. Tambm sero classificadas neste cdigo as entradas de mercadorias em estabelecimento comercial de cooperativa. 3.126 Compra para utilizao na prestao de servio Classificam-se neste cdigo as entradas de mercadorias a serem utilizadas nas prestaes de servios. 3.127 Compra para industrializao sob o regime de "drawback" Classificam-se neste cdigo as compras de mercadorias a serem utilizadas em processo de industrializao e posterior exportao do produto resultante, cujas vendas sero classificadas no cdigo "7.127 - Venda de produo do estabelecimento sob o regime de "drawback". 3.201 Devoluo de venda de produo do estabelecimento Classificam-se neste cdigo as devolues de vendas de produtos industrializados ou produzidos pelo prprio estabelecimento, cujas sadas tenham sido classificadas como "Venda de produo do estabelecimento". 3.202 Devoluo de venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros Classificam-se neste cdigo as devolues de vendas de mercadorias adquiridas ou recebidas de terceiros, que no tenham sido objeto de industrializao no estabelecimento, cujas sadas tenham sido classificadas como "Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros". 3.205 Anulao de valor relativo prestao de servio de comunicao Classificam-se neste cdigo as anulaes correspondentes a valores faturados indevidamente, decorrentes de prestaes de servios de comunicao. 3.206 Anulao de valor relativo prestao de servio de transporte Classificam-se neste cdigo as anulaes correspondentes a valores faturados indevidamente, decorrentes de prestaes de servios de transporte. 3.207 Anulao de valor relativo venda de energia eltrica Classificam-se neste cdigo as anulaes correspondentes a valores faturados indevidamente, decorrentes de venda de energia eltrica. 3.211 Devoluo de venda de produo do estabelecimento sob o regime de "drawback" Classificam-se neste cdigo as devolues de vendas de produtos industrializados pelo estabelecimento sob o regime de "drawback".

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3.251

3.301

3.351

3.352

3.353

3.354

3.355

3.356

3.551

3.553

Compra de energia eltrica para distribuio ou comercializao Classificam-se neste cdigo as compras de energia eltrica utilizada em sistema de distribuio ou comercializao. Tambm sero classificadas neste cdigo as compras de energia eltrica por cooperativas para distribuio aos seus cooperados. Aquisio de servio de comunicao para execuo de servio da mesma natureza Classificam-se neste cdigo as aquisies de servios de comunicao utilizados nas prestaes de servios da mesma natureza. Aquisio de servio de transporte para execuo de servio da mesma natureza Classificam-se neste cdigo as aquisies de servios de transporte utilizados nas prestaes de servios da mesma natureza. Aquisio de servio de transporte por estabelecimento industrial Classificam-se neste cdigo as aquisies de servios de transporte utilizados por estabelecimento industrial. Tambm sero classificadas neste cdigo as aquisies de servios de transporte utilizados por estabelecimento industrial de cooperativa. Aquisio de servio de transporte por estabelecimento comercial Classificam-se neste cdigo as aquisies de servios de transporte utilizados por estabelecimento comercial. Tambm sero classificadas neste cdigo as aquisies de servios de transporte utilizados por estabelecimento comercial de cooperativa. Aquisio de servio de transporte por estabelecimento de prestador de servio de comunicao Classificam-se neste cdigo as aquisies de servios de transporte utilizados por estabelecimento prestador de servios de comunicao. Aquisio de servio de transporte por estabelecimento de geradora ou de distribuidora de energia eltrica Classificam-se neste cdigo as aquisies de servios de transporte utilizados por estabelecimento de geradora ou de distribuidora de energia eltrica. Aquisio de servio de transporte por estabelecimento de produtor rural Classificam-se neste cdigo as aquisies de servios de transporte utilizados por estabelecimento de produtor rural. Compra de bem para o ativo imobilizadoClassificam-se neste cdigo as compras de bens destinados ao ativo imobilizado do estabelecimento. Devoluo de venda de bem do ativo imobilizadoClassificam-se neste cdigo as devolues de vendas de bens do ativo imobilizado, cujas sadas tenham sido classificadas no cdigo "7.551 - Venda de bem do ativo imobilizado".

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3.556

3.651

3.652

3.653

3.949

Compra de material para uso ou consumoClassificam-se neste cdigo as compras de mercadorias destinadas ao uso ou consumo do estabelecimento. Compra de combustvel ou lubrificante para industrializao subsequente (Ajuste SINIEF 09/03)Classificam-se neste cdigo as compras de combustveis ou lubrificantes a serem utilizados em processo de industrializao do prprio produto. Compra de combustvel ou lubrificante para comercializao (Ajuste SINIEF 09/03)Classificam-se neste cdigo as compras de combustveis ou lubrificantes a serem comercializados. Compra de combustvel ou lubrificante por consumidor ou usurio final (Ajuste SINIEF 09/03)Classificam-se neste cdigo as compras de combustveis ou lubrificantes a serem consumidos em processo de industrializao de outros produtos, na produo rural, na prestao de servios ou por usurio final. Outra entrada de mercadoria ou prestao de servio no especificadaClassificam-se neste cdigo as outras entradas de mercadorias ou prestaes de servios que no tenham sido especificadas nos cdigos anteriores.

IV.2 Transporte parcelado

H casos em que a mercadoria no pode ser transportada de uma s vez. Sendo assim, ser emitida nota fiscal para o todo, sem indicao correspondente a cada pea ou parte, com o destaque do imposto, se devido, devendo nela constar que a remessa ser feita em peas ou partes. A cada remessa, o contribuinte dever emitir uma nova nota fiscal, sem destaque do imposto, mencionando-se o nmero, a srie, quando for o caso, e a data da nota fiscal emitida para o todo. A nota fiscal emitida para documentar transporte de mercadoria ser distinta para cada veculo transportador. Fundamentao: Art. 137, 2 ao 4 do RICMS/PRIV.3 Talonrio de notas fiscais mantidos em poder do despachante aduaneiro - Possibilidade

permitido que o estabelecimento importador mantenha os talonrios de notas fiscais em poder de preposto ou de despachante aduaneiro, para fins de emisso da nota fiscal de entrada, quando da operao de importao, quando o desembarao ocorrer em territrio paranaense. Para tanto, deve ser anotada essa situao, o local onde se encontraro os documentos deslocados e os seus nmeros, bem como a qualificao do preposto ou do despachante aduaneiro e seu domiclio, na coluna "Observaes" do livro Registro de Utilizao de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrncias. Importante lembrar que o preposto e o despachante aduaneiro, devero possuir domiclio no Estado do Paran. Fundamentao: Art. 148, 10 e 11 do RICMS/PR V. Recolhimento do ICMS Por ocasio da ocorrncia do fato gerador, a Fazenda Pblica poder exigir o pagamento do crdito tributrio correspondente. O recolhimento do imposto relativo operao de importao ser realizado exclusivamente nos agentes arrecadadores

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FISCOSoft Impresso autorizados: a) dentro do territrio paranaense, em Guia de Recolhimento do Estado do Paran (GR-PR); b) fora do territrio paranaense, em Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE): b.1) ser individualizada para cada destinatrio paranaense, inclusive quando o desembarao aduaneiro seja efetuado neste Estado, ficando dispensada a indicao dos dados relativos s inscries, estadual e no CNPJ, ao Municpio e ao Cdigo de Endereamento Postal (CEP); b.2) poder ser emitida por processamento de dados; b.3) no campo "Outras Informaes" conter, entre outras indicaes, a razo social e o nmero de inscrio no CNPJ da empresa de "courier". Na importao, dependendo do caso h um prazo para pagamento, dentre os quais destacamos: a) quando realizada por contribuinte inscrito no CAD/ICMS e com despacho aduaneiro no territrio paranaense: a.1) sendo bem destinado a integrar o ativo imobilizado do estabelecimento industrial e do prestador de servio de transporte interestadual e intermunicipal ou de comunicao, enquadrados no regime normal de pagamento, mediante lanamento do valor correspondente razo de um quarenta e oito avos por ms do imposto devido no campo "Outros Dbitos" do livro Registro de Apurao do ICMS, com a indicao do nmero e da data da nota fiscal emitida para documentar a entrada, real ou simblica, no estabelecimento, devendo a primeira frao ser debitada no ms em que ocorrer o fato gerador;Nota:Para efeitos da apurao do dbito, o valor do imposto ser convertido em Fator de Converso e Atualizao Monetria (FCA), na data da ocorrncia do fato gerador, e reconvertido em moeda corrente no ms do lanamento a dbito.

Na hiptese de sada, perecimento, extravio ou deteriorao do bem do ativo imobilizado, antes de decorrido o prazo de quarenta e oito meses contados da data de sua entrada no estabelecimento, o contribuinte dever efetuar o recolhimento do ICMS devido na importao, relativamente s parcelas restantes, no ms em que ocorrer o fato, devidamente corrigido. a.2) quando se tratar de aquisio de insumos, componentes, peas e partes, por estabelecimento industrial, enquadrado no regime normal de pagamento, que os utilize na produo de mercadorias que industrialize, mediante lanamento do valor no campo "Outros Dbitos" do livro Registro de Apurao do ICMS, no ms da ocorrncia do fato gerador, com a indicao do nmero e da data da nota fiscal emitida para documentar a entrada; a.3) nos demais casos, no momento do desembarao; b) quando realizada por contribuinte no inscrito no CAD/ICMS, e com despacho aduaneiro no territrio paranaense, no momento do desembarao; c) quando realizada por contribuinte, inscrito ou no no CAD/ICMS, e com processamento do despacho aduaneiro fora do territrio paranaense, no momento do desembarao; d) quando se tratar de petrleo, inclusive lubrificantes, e combustveis lquidos e gasosos dele derivados, no momento do desembarao ou da liberao do produto pela autoridade responsvel, caso esta ocorra antes do desembarao; e) quando ao abrigo do Regime Especial Aduaneiro de Admisso Temporria da Secretaria da Receita Federal, com cobrana de tributos federais, no momento do desembarao.Nota:Os prazos sero contnuos, excluindo-se na sua contagem o dia do incio e incluindo-se o de vencimento. E, s se iniciam ou vencem em dia de expediente normal no local onde deva ser realizado o pagamento ou praticado o ato.

Fundamentao: Arts. 64 e 65 do RICMS/PR VI. Guia para Liberao de Mercadoria Estrangeira sem Comprovao do Recolhimento do ICMS Quando o contribuinte paranaense promover entrada decorrente de importao de bem ou mercadoria, a no exigncia do pagamento do imposto, integral ou parcial, por ocasio da liberao, em virtude de imunidade, iseno, no incidncia, diferimento ou outro motivo, ser comprovada mediante apresentao da Guia para Liberao de Mercadoria Estrangeira sem Comprovao do Recolhimento do ICMS (GLME), conforme modelo constante do Anexo nico do Convnio ICMS n 85/2009, observando-se o seguinte: a) o fisco paranaense apor o "visto" no campo prprio da GLME, sendo essa condio indispensvel, em qualquer caso, para a liberao de bem ou mercadoria importados; b) a GLME ser preenchida pelo contribuinte em 3 vias, que, aps serem visadas, tero a seguinte destinao: FISCOSoft On Line 11

FISCOSoft Impresso b.1) 1 via: importador, devendo acompanhar o bem ou mercadoria no seu transporte; b.2) 2 via: fisco federal ou recinto alfandegado, retida por ocasio do desembarao aduaneiro ou entrega do bem ou mercadoria; b.3) 3 via: fisco paranaense, mantida em poder do importador; c) o visto na GLME no tem efeito homologatrio, sujeitando-se o importador, o adquirente ou o responsvel solidrio ao pagamento do imposto, das penalidades e dos acrscimos legais, quando cabveis; d) o depositrio do recinto alfandegado do local onde ocorrer o desembarao aduaneiro, aps o "visto" do fisco na GLME, efetuar o registro da entrega da mercadoria no campo "8" da GLME; e) em qualquer hiptese de recolhimento ou exonerao do ICMS, uma das vias do comprovante de recolhimento ou da GLME dever acompanhar a mercadoria ou bem em seu trnsito; f) a GLME tambm ser exigida na hiptese de admisso em regime aduaneiro especial, amparado ou no pela suspenso dos tributos federais, hiptese em que o ICMS, quando devido, ser recolhido por ocasio do despacho aduaneiro de nacionalizao da mercadoria ou bem importados ou nas hipteses de extino do regime aduaneiro especial previstas na legislao federal; g) fica dispensada a exigncia da GLME na entrada de mercadoria ou bem despachados sob o regime aduaneiro especial de trnsito aduaneiro, definido nos termos da legislao federal pertinente, hiptese em que o transporte de mercadorias, acobertado pelo Certificado de Desembarao de Trnsito Aduaneiro, ou por documento que venha a substitu-lo, dever ser apresentado ao fisco sempre que exigido; h) fica dispensada a exigncia da GLME na importao de bens de carter cultural, de que trata a Instruo Normativa RFB n 874/2008, ou por outro dispositivo normativo que venha a regulamentar essas operaes, hiptese em que o transporte desses bens far-se- com cpia da Declarao Simplificada de Importao (DSI), ou da Declarao de Bagagem Acompanhada (DBA), instruda com seu respectivo Termo de Responsabilidade (TR), quando cabvel, conforme disposto em legislao federal especfica; i) a entrega da mercadoria ou bem importado pelo recinto alfandegado fica condicionada ao atendimento do disposto nos artigos 54 e 55 da Instruo Normativa RFB n 680/2006 ou ato normativo que venha a substitu-la. Fundamentao: Art. 65, 7 do RICMS/PR VII. Importaes pelos portos de Paranagu e Antonina e aeroportos paranaenses VII.1 Pelo estabelecimento industrial O estabelecimento industrial que realizar a importao de bem ou mercadoria por meio dos portos de Paranagu e Antonina, aeroportos paranaenses ou pela via rodoviria, desde que com certificao de origem de pases da Amrica Latina, com desembarao aduaneiro no Estado do Paran, tem direito suspenso do pagamento do ICMS devido nesta operao, quando da aquisio de: a) matria-prima, material intermedirio ou secundrio, inclusive material de embalagem, para ser utilizado em seu processo produtivo, ainda que a industrializao ocorra em estabelecimento diverso do importador; b) bens para integrar o seu ativo permanente. Em relao suspenso na importao dos produtos indicados na letra "a", o pagamento do imposto suspenso ser efetuado por ocasio da sada dos produtos industrializados, podendo o estabelecimento industrial escriturar em conta-grfica, no perodo em que ocorrer a respectiva entrada, um crdito correspondente a 75% do valor do imposto devido, at o limite mximo de 9% sobre o valor da base de clculo da operao de importao, e que resulte em carga tributria mnima de 3%. J os produtos da letra "b", tero seu pagamento do ICMS efetivado nos 48 meses subsequentes ao que ocorrer a entrada, devendo ser observado o disposto na letra "a.1" do tpico "Recolhimento do ICMS".Nota:(1) Nos casos de aplicao cumulativa do diferimento parcial previsto no art. 96 do RICMS/PR, o estabelecimento industrial dever escriturar diretamente em conta-grfica, por ocasio da entrada da mercadoria, crdito presumido de 9% calculado sobre a base de clculo da operao de importao, hiptese em que o dbito relativo ao imposto suspenso, tratado nesse tpico, ficar incorporado ao imposto recolhido por ocasio da sada da mercadoria industrializada. (2) O crdito presumido aplica-se cumulativamente com o diferimento parcial de que trata o art. 96 do RICMS/PR.

Nota:A Resoluo n 88/2009 determinou que o crdito presumido de que trata o 1 do art. 629 do RICMS/PR e o diferimento parcial do pagamento do imposto previsto no art. 96 do RICMS/PR no se aplicam s importaes de bens destinados ao ativo permanente realizadas

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FISCOSoft Impressopor estabelecimentos industriais.

Nota:Ressalta-se que quando houver incerteza em relao efetiva destinao da mercadoria importada por estabelecimento industrial, deve este adotar a disciplina do art. 631 do RICMS/PR prevista no subtpico "VII.2".

Havendo a suspenso do ICMS, a nota fiscal que acobertar tal operao dever conter no campo "Informaes Complementares", a expresso "ICMS suspenso de acordo com o Decreto n ..../....", bem como a indicao do clculo dos valores relativos ao crdito presumido e ao imposto suspenso. Fundamentao: Arts. 629 e 635 do RICMS/PR e itens 1 e 4 da Resoluo n 88/2009.VII.1.1 Industrial optante pelo Simples Nacional

Quando se tratar de industrial, microempresa ou de empresa de pequeno porte, optante do Simples Nacional, o valor do imposto suspenso, relativamente importao dos bens para integrar seu ativo permanente, ser considerado como incorporado ao valor do imposto devido pelas operaes praticadas pela microempresa nos 48 meses subsequentes ao que ocorrer a entrada. Nessa importao, por envolver empresa optante pelo Simples Nacional, no ser exigido o imposto suspenso. Fundamentao: Art. 629, 6 e 7 do RICMS/PRVII.2 Pelo estabelecimento comercial e outros

Relativamente aos estabelecimentos comerciais e no industriais contribuintes do imposto, inclusive "trading", que realizarem a importao de bens para integrar o ativo permanente ou de mercadorias e, ainda, os industriais que importarem mercadorias para revenda, em todos os casos por meio dos Portos de Paranagu e de Antonina, de aeroportos paranaenses ou pela via rodoviria, desde que com certificao de origem de pases da Amrica Latina, gera direito ao importador de usufruir do benefcio de que trata o artigo 631 do RICMS/PR, onde concede crdito presumido correspondente a 75% do valor do imposto devido, at o limite de 9% sobre o valor da base de clculo da operao de importao, e que resulte em carga tributria mnima de 3% (trs por cento). O valor relativo ao crdito presumido ser lanado e demonstrado em GR-PR, para fins do recolhimento do imposto, que dever ser recolhido por ocasio do desembarao aduaneiro, em moeda corrente, sendo vedada a utilizao de quaisquer outras formas de compensao ou liquidao. A nota fiscal emitida para acobertar essa operao dever conter no campo "Informaes Complementares" o demonstrativo detalhado dos clculos referentes ao ICMS devido.Nota:(1) Nos casos de aplicao cumulativa com o diferimento parcial previsto no art. 96 do RICMS/PR, o recolhimento do imposto devido pelos estabelecimentos de que trata esse subtpico dever corresponder aplicao do percentual de 3% sobre a base de clculo da operao de importao. (2) O crdito presumido aplica-se cumulativamente com o diferimento parcial de que trata o art. 96 do RICMS/PR.

VII.2.1 Importao de pneus O estabelecimento comercial que realizar a importao de pneus por meio dos Portos de Paranagu e de Antonina e de aeroportos paranaenses poder usufruir da suspenso do pagamento do imposto. Entretanto, o ICMS suspenso ser pago incorporado ao dbito da sada subsequente, podendo o estabelecimento importador escriturar em conta-grfica, no perodo correspondente sada, um crdito equivalente a 75% (setenta e cinco por cento) do valor do imposto devido pela operao prpria. O contribuinte dever ainda, anotar no campo "Informaes Complementares" do documentos fiscal emitido para documentar a operao de importao, a expresso "Imposto suspenso - art. 631-A do RICMS/2008". O valor do crdito presumido ser lanado no campo "Outros Crditos" do livro Registro de Apurao de ICMS - RAICMS, consignando a expresso "Crdito Presumido - art. 631-A do RICMS/2008".Nota:Nota: Os estabelecimentos industriais que importarem pneus para revenda, sem que sejam submetidos a novo processo industrial, podero

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FISCOSoft Impressousufruir da suspenso do pagamento do imposto.

Fundamentao: artigo 631-A do RICMS/PR. VII.3 Condies A fruio dos benefcios da suspenso e do crdito presumido condicionada a que o desembarao aduaneiro ocorra no Estado do Paran, estendendo-se aos casos em que, por razes estruturais fortuitas ou por motivo de fora maior, as unidades porturias e aeroporturias deste Estado, originalmente previstas para o desembarque, estiverem comprovadamente impossibilitadas de atender aos servios martimos ou areos exigidos, determinando que o ingresso no territrio paranaense se d com a utilizao da Declarao de Trnsito Aduaneiro - DTA. O importador usurio do benefcio dever comprovar documentalmente que o porto ou o aeroporto paranaense, originalmente previsto para o desembarque, estava impossibilitado de oferecer o servio no momento de sua requisio Fundamentao: item 3 da Resoluo n 88/2009.VII.4 Crdito

Salvo expressa disposio de manuteno de crdito, a posterior sada das mercadorias em operaes isentas ou no sujeitas incidncia do imposto acarretar o estorno total do crdito lanado, ou, no caso de operaes de sada com carga tributria reduzida, o estorno proporcional. Contudo, no ser exigido o estorno dos crditos relativos s aquisies de que trata o subtpico "Pelo estabelecimento industrial", na hiptese em que a posterior sada da mercadoria industrializada seja beneficiada com a imunidade em razo de exportao para o exterior, com a iseno por sada para a Zona Franca de Manaus e reas de Livre Comrcio, ou esteja sujeita ao diferimento. Fundamentao: Arts. 630 e 631, 4 do RICMS/PRVII.5 Perecimento, extravio ou deteriorao do bem do ativo permanente

Na hiptese de sada, perecimento, extravio ou deteriorao do bem do ativo permanente, antes de decorrido o prazo de 4 anos contado da data de sua entrada no estabelecimento, o contribuinte dever efetuar o estorno proporcional do crdito presumido apropriado, em relao frao que corresponderia ao restante do quadrinio. Fundamentao: Art. 632 do RICMS/PRVII.6 Estabelecimento enquadrado no Simples Nacional

No caso de estabelecimento enquadrado no Simples Nacional, em qualquer das hipteses tratadas nesse tpico, o pagamento do imposto relativo operao de importao ser efetuado em GR-PR no momento do desembarao aduaneiro. O imposto a ser recolhido resultar da aplicao da alquota prevista na legislao do ICMS sobre a base de clculo da respectiva operao, descontando-se do valor encontrado o resultado da aplicao do percentual de 9% sobre a mesma base. Nos casos de aplicao cumulativa com o diferimento parcial previsto no art. 96 do RICMS/PR, o imposto devido pelo estabelecimento enquadrado no Simples Nacional dever corresponder aplicao do percentual de 3% sobre a base de clculo da operao de importao. Fundamentao: Art. 633 do RICMS/PRVII.7 Inaplicabilidade

A suspenso a que tem direito os contribuintes que importarem mercadorias ou bens pelos portos de Paranagu e Antonina e aeroportos paranaenses, conforme tratado anteriormente, no se aplica: a) s importaes de petrleo e seus derivados, combustveis e lubrificantes de qualquer natureza, veculos automotores, armas e munies, cigarros, bebidas, perfumes e cosmticos; b) aos produtos primrios de origem animal, vegetal ou mineral, e farmacuticos; c) s mercadorias alcanadas por diferimento concedido pelo regime especial de que trata o art. 94, 4 do RICMS/PR; d) s mercadorias alcanadas pelo diferimento de que tratam os arts 95, 99 e 101 do RICMS/PR; e) s operaes de importao realizadas por contribuintes autorizados a receber o tratamento tributrio de que trata a Lei n

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FISCOSoft Impresso 13.971/2002; f) s importaes realizadas por prestadores de servio de transporte e de comunicao; g) cumulativamente com outros benefcios fiscais; h) s operaes com: h.1) farinhas de trigo e pr-misturas para fabricao de po; h.2) fio de algodo, NCM 5205 e 5206; h.3) vidro float e refletivo, NCM 7005; h.4) vidro trabalhado, no emoldurado nem associado a outras matrias, NCM 7006; h.5) vidro de segurana temperado e laminado, NCM 7007; h.6) espelho, NCM 7009; i) s importaes realizadas por empresas de construo civil; j) s importaes dos seguintes produtos classificados na NCM: j.1) 6911.10 - artigos para servio de mesa ou de cozinha; j.2) 7207 - produtos semimanufaturados de ferro ou aos no ligados; j.3) 7213 - fio-mquina de ferro ou aos no ligados; j.4) 7214 - barras de ferro ou aos no ligados, simplesmente forjadas, laminadas, estiradas ou extrudadas, a quente, includas as que tenham sido submetidas a toro aps laminagem; j.5) 7216 - perfis de ferro ou aos no ligados; j.6) 7308 - construes e suas partes (por exemplo, pontes e elementos de pontes, comportas, torres, prticos, pilares, colunas, armaes, estruturas para telhados, portas e janelas, e seus caixilhos, alizares e soleiras, portas de correr, balaustradas), de ferro fundido, ferro ou ao, exceto as construes pr-fabricadas da posio 9406; chapas, barras, perfis, tubos e semelhantes, de ferro fundido, ferro ou ao, prprios para construes. Tal vedao no se aplica: a) s operaes com cevada cervejeira, classificada na posio 1003.0091 da NCM, e com sal a granel, sem agregados, classificado na posio 2501.0019 da NCM, quando importados por estabelecimento industrial; b) importao de vinho, classificado na NCM 2204. Fundamentao: art. 94, 4, 95, 99, 101, e 634 do RICMS/PR, e Lei n 13.971/2002

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