roseli ct nacional_2010
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V CONGRESSO NACIONAL DOS V CONGRESSO NACIONAL DOS CONSELHOS TUTELARESCONSELHOS TUTELARES
Roseli RochaAssistente Social do IFF-FIOCRUZ /
Doutoranda em Serviço Social pela UFRJConselheira Tutelar do I CT Niterói – gestão 1999 - 2002 /
Conselheira do CMDCA de Niterói –gestão 2004 - 2006
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CONSELHO TUTELAR & SOCIEDADEO atendimento a criança e ao adolescente sob a perspectiva O atendimento a criança e ao adolescente sob a perspectiva
da valorização da diversidade étnico-racialda valorização da diversidade étnico-racial
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Indicadores das desigualdades raciais no Brasil: um retrato em 3 x 4 da violação dos direitos
humanos da população negra brasileira
““Na desigualdade existem os mais desiguais; Na desigualdade existem os mais desiguais;
A desigualdade racial é uma das desigualdades estruturais da A desigualdade racial é uma das desigualdades estruturais da
sociedade brasileira.”sociedade brasileira.”
Florestan Fernandes, 1989, p.75
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População segundo CENSO Brasileiro em 2010*
2000 - 169.799.170
2010 - 185.712.713
*http://www.censo2010.ibge.gov.br/**http://noticias.uol.com.br/especiais/pnad/ultnot/2009/09/18/ult6843u18.jhtm
Segundo a PNAD DE 2009** - População negra (conjunto de pretos e pardos) – 50,3%
ANO - 2008 Branco – 48, 8 %
Preto – 6,5%Pardo – 43,8%
Indígena/amarelo/ sem declaração – 0,9%
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“(...)44,1% da população negra vivem em
domicílios com renda per capita familiar
inferior a meio salário mínimo, proporção
que cai para 20,5% entre os brancos.
Isso mostra que a estrutura da
desigualdade brasileira tem cor e,
incluímos , também gênero”.
(Behring e Boschetti, 2007, p.185)
“Radar Social”, documento de monitoramento das condições de vida no Brasil, produzido pelo IPEA, órgão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão com dados que vão até o ano de 2003 (Behring e Boschetti (2007).
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Em pesquisa realizada pelo IPEA
(2008) em 2006, em que articulava
gênero e raça, apontou que,
enquanto 9,3% das mulheres
negras tinham sessenta anos ou
mais de idade, entre as brancas
essa proporção era de 12,5%. Em
1993 tinha-se 7,3% e 9,4%,
respectivamente. Embora a
expectativa de vida da população
tenha aumentado as desigualdades
entre os grupos permanecem.
Retrato das Desigualdades de gênero e raça – 3ª edição - análise preliminar dos dados –– setembro de 2008. Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher
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Esta diferença da expectativa de
vida pode ser resultante de uma
maior vitimização das mulheres
negras em decorrência do
sexismo e do racismo, que
precarizam seu acesso aos
serviços de saúde, habitação,
emprego e renda, entre outros
(IPEA, 2008).
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Os dados informam que a parcela da
população que não está coberta pela
Previdência Social constitui parte
significativa do público atendido pela
Assistência Social. A grande maioria dos
domicílios que recebem benefícios
assistenciais é chefiada por negros. Os
69% dos domicílios que recebem Bolsa
Família, 60% dos que recebem Benefício
de Prestação Continuada e 68% dos que
participam do Programa de Erradicação do
Trabalho Infantil são chefiados por negros.
ASSISTÊNCIA SOCIAL
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“Um ingresso mais tardio na rede de ensino por parte dos
negros comparativamente aos estudantes brancos; uma saída
mais precoce dos afro-descendentes do sistema de ensino; um
nível de aproveitamento da rede de ensino inferior entre os
negros do que os brancos, o que se refletiu nas taxas de
escolaridade líquida, eficácia do sistema de ensino e de
adequação dos jovens às séries esperadas; um nível de
reingresso no sistema escolar, por parte das pessoas de faixa
etárias mais adiantadas, menos intensivo entre os afro-
descendentes do que de seus compatriotas do outro grupo
racial”
(Paixão, 2008:84).
Indicadores Educacionais
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Crianças e adolescentes negros se deparam com dificuldades decorrentes
da condição étnico-racial que influenciam fortemente para o fracasso
escolar. Isso sugere que para as crianças e adolescentes negros incidem
obstáculos adicionais para o desenvolvimento dos estudos, representados
pela discriminação racial presente nos espaços escolares e que se
manifesta de diferentes formas:
•atitudes discriminatórias de professores, demais profissionais do
ensino e colegas;
•livros didáticos que transmitem conteúdos preconceituosos ou que
reforçam a invisibilidade dos negros;
• conteúdo de ensino antropocêntrico e pouco receptivo à
perspectiva da diversidade e do multiculturalismo etc.
(PAIXÃO; CARVANO, 2008, p. 184)
Indicadores Educacionais
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Apontou que o risco de uma
criança negra morrer antes dos
cinco anos por causas
infeccionais e parasitárias foi
60% maior que o risco de uma
criança branca, e que o risco de
morte por desnutrição foi
noventa por cento maior entre
crianças pretas e pardas que
entre as brancas. A morte do
homem negro por causas
externas é 70% maior quando
comparada com o homem branco
(Criola, 2007).
SAÚDE
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Segundo pesquisa realizada pelo
Ministério da Saúde em 2003, 62% das
mulheres brancas referem sete ou mais
consultas de pré-natal, enquanto
somente 37% das pardas obtiveram este
número de consultas. Mostrou que a
hipertensão arterial durante a gravidez
estava entre as principais causas de
morte materna, sendo mais freqüentes
entre as mulheres negras.
SAÚDE
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A cor da pele funciona, muitas vezes, como um mecanismo de
seleção para a inserção ou não em determinados espaços
ocupacionais.
Segundo Paixão (2006) no ano de 2001, a taxa de desemprego
dos negros e dos brancos que tinham entre zero e três anos de
estudo era, respectivamente, 6,7% e 5,7%. Entre aqueles que
tinham de quatro a sete anos de estudo, a taxa de desemprego
alcançava 11,7% dos negros e 7,9% dos brancos e para os que
se encontravam na faixa de escolaridade entre oito e dez anos
de estudo, o percentual de negros desempregados era 16,3% e
o de brancos era 11,7%.
MERCADO DE TRABALHO
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Sergio Adorno (apud MEDEIROS, 2004) ao investigar o racismo
nas instituições penais brasileiras nos dias atuais, constata o
perfil geral das condenações no Brasil:
Réus negros experimentam maiores obstáculos de acesso à
Justiça criminal e maiores dificuldades de usufruírem do direito
de ampla defesa, assegurado pelas normas constitucionais
vigentes. Em decorrência, réus negros tendem a merecer um
tratamento penal mais rigoroso.
(ADORNO apud MEDEIROS, 2004, p.89).
Acesso à justiça
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Documento do UNIFEM e UNICEF sobre as Desigualdades Raciais Documento do UNIFEM e UNICEF sobre as Desigualdades Raciais e de Gênero entre Crianças, Adolescentes e Mulheres no Brasil,e de Gênero entre Crianças, Adolescentes e Mulheres no Brasil,no contexto dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (até no contexto dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (até 2015)*2015)*
A pobreza no Brasil tem cara de criança. Dos mais de 50 milhões de brasileiros que vivem na pobreza, quase 30 milhões são crianças e adolescentes, ou seja, 47,6% da população de meninos e meninas.
A pobreza no País também tem cor. Entre as crianças negras, a pobreza é quase duas vezes maior que entre as brancas e, entre as indígenas, a iniqüidade é ainda maior.Portanto, obter um efetivo impacto na erradicação da pobreza e da fome no País requer necessariamente a adoção de políticas para reduzi-la desde a pequena infância, em especial negra e indígena.
* UNICEF e UNIFEM utilizaram os dados da PNAD/IBGE-2004)
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o Brasil, mais de 800 mil crianças
de 7 a 14 anos estão fora das salas
de aula. Desses, cerca de 500 mil
são negros. A escolarização é mais
alta entre as meninas brancas.
A proporção de crianças e
adolescentes negros fora da escola
é 30% maior que a média nacional
e duas vezes maior que a
proporção de crianças brancas que
não estudam. Já entre as crianças
indígenas, as chances de estar fora
da escola aumentam em quatro
vezes em relação às crianças
brancas.
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No que tange ao IDH dos pretos e pardos no Brasil, conforme o
Relatório Anual das Desigualdades Raciais no Brasil de 2007-2008
(PAIXÃO e CARVANO, 2008) em 2005 era de 0,753 , equivalente
ao que ficava entre o Irã e o Paraguai, na 95° posição do ranking
mundial. Já o IDH dos brancos era de 0,838, correspondia ao de
Cuba, na 51° posição. O IDH dos pretos e pardos no ano de
2005 correspondia ao de um país de médio
desenvolvimento humano, 25 posições abaixo da posição
brasileira no ranking do PNUD. Já os brancos, no mesmo ano,
apareciam com um IDH equivalente ao de um país de alto
desenvolvimento humano, 19 posições acima da mesma
colocação brasileira. Por conseguinte, o IDH de ambos os grupos
estava separado 44 posições no ranking do PNUD.
IDH – INDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO*
*O IDH é calculado através de 3 dimensões: riqueza(renda), educação(alfabetização e escolarização) e esperança média de vida(longevidade).
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Onde entramos nessa história?Onde entramos nessa história?
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É sobre essa realidade que @
CONSELHEIR@ TUTELAR será
impelid@ a intervir, tornando-se
fundamental para a qualidade da
sua intervenção a apropriação de
conhecimentos acerca da
diversidade étnico-racial e das
desigualdades raciais decorrentes
do preconceito e da
discriminação.
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Quais as dificuldades relativas à
diversidade étnico-racial que @
conselheir@ tutelar enfrenta no seu dia-
a-dia?
Como tem agido?
O que ainda precisa ser feito para uma
melhor intervenção do CT em situações
como a violação de direitos por
discriminação étnico-racial?
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É preciso combater o
preconceito respeitando as
diferenças e valorizando a
diversidade.
*http://www.cedipod.org.br/w6ppddh.htm
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Constituição Federal de 1988 – “Constituem objetivos
fundamentais da República Federativa do Brasil: erradicar a
pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e
regionais; promover o bem de todos, sem preconceito de
origem, raça, sexo, cor idade e quaisquer outras formas de
discriminação.” (art. 3º, incisos III e IV).
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ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTEECA – LEI FEDERAL 8069/90
Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.
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DIREITOS FUNDAMENTAIS
Direito à Vida e à Saúde
Direito à Liberdade, ao Respeito e à DignidadeDireito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade
Direito à Convivência Familiar e Comunitária (lei
12010/2009- Alterações significativas acerca deste
direito fundamental com impactos em outros
direitos)
Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao
Lazer
Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho
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Direito à Liberdade, ao Respeito Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidadee à Dignidade
Art. 15. A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como
sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis.
Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:
I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços
comunitários, ressalvadas as restrições legais;
II - opinião e expressão;
III - crença e culto religioso;IV - brincar, praticar esportes e divertir-se;V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação;VI - participar da vida política, na forma da lei;VII - buscar refúgio, auxílio e orientação.
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Art. 17. O direito ao
respeito consiste na
inviolabilidade da
integridade física, psíquica
e moral da criança e do
adolescente, abrangendo a
preservação da imagem, da
identidade, da autonomia,
dos valores, idéias e
crenças, dos espaços e
objetos pessoais.
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Art. 18. É dever de todos
velar pela dignidade da
criança e do adolescente,
pondo-os a salvo de
qualquer tratamento
desumano, violento,
aterrorizante, vexatório
ou constrangedor.
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A diversidade étnico-racial no contexto da proteção dos direitos da criança e do adolescente
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LEI Nº 12.288, DE 20 DE JULHO DE 2010.
Art. 1o - Esta Lei institui o
Estatuto da Igualdade Racial,
destinado a garantir à
população negra a efetivação
da igualdade de oportunidades,
a defesa dos direitos étnicos
individuais, coletivos e difusos
e o combate à discriminação e
às demais formas de
intolerância étnica.
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IV - população negra: o conjunto de pessoas que se autodeclaram pretas e pardas, conforme o quesito cor ou raça usado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou que adotam autodefinição análoga;
Art. 9o A população negra tem direito a participar de atividades educacionais, culturais, esportivas e de lazer adequadas a seus interesses e condições, de modo a contribuir para o patrimônio cultural de sua comunidade e da sociedade brasileira
Art. 10. Para o cumprimento do disposto no art. 9o, os governos federal, estaduais, distrital e municipais adotarão as seguintes providências:
III - desenvolvimento de campanhas educativas, inclusive nas escolas, para que a solidariedade aos membros da população negra faça parte da cultura de toda a sociedade;IV - implementação de políticas públicas para o fortalecimento da juventude negra brasileira.
ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL
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Art. 11. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, é obrigatório o estudo da história geral da África e da história da população negra no Brasil, observado o disposto na Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
§ 1o Os conteúdos referentes à história da população negra no Brasil serão
ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, resgatando sua
contribuição decisiva para o desenvolvimento social, econômico, político e
cultural do País.
§ 2o O órgão competente do Poder Executivo fomentará a formação inicial
e continuada de professores e a elaboração de material didático específico
para o cumprimento do disposto no caput deste artigo.
§ 3o Nas datas comemorativas de caráter cívico, os órgãos responsáveis
pela educação incentivarão a participação de intelectuais e representantes
do movimento negro para debater com os estudantes suas vivências
relativas ao tema em comemoração.
ESTATUTO DA IGUALDADE RACIALESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL
Da Educação
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O DIREITO À LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA E DE CRENÇA E AO LIVRE EXERCÍCIO DOS CULTOS RELIGIOSOS
Art. 23. É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias.
Art. 24. O direito à liberdade de consciência e de crença e ao livre exercício dos cultos religiosos de matriz africana
Art. 53. O Estado adotará medidas especiais para coibir a violência policial incidente sobre a população negra.Parágrafo único. O Estado implementará ações de ressocialização e proteção da juventude negra em conflito com a lei e exposta a experiências de exclusão social.
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Racismo Institucional
“racismo institucional é o fracasso coletivo
de uma organização ou instituição em prover
um serviço profissional e adequado às
pessoas devido a sua cor, cultura, origem
racial ou étnica. Ele pode ser visto ou
detectado em processos, atitudes e
comportamentos que denotem discriminação
resultante de preconceito, ignorância, falta
de atenção ou estereótipos racistas”
(Programa de combate ao racismo institucional – PCRI/DFID/PNUD) .
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Racismo Institucional*
Se expressa pela negação da existência
da pessoa negra enquanto ser humano
e cidadã:
Subnotificação do registro cor / raça
nos documentos;
Núcleo de Estudos sobre Saúde e Etnia Negra www.uff.br/nepae/NESEN.htm
Desvalorização da categoria cor /raça nos estudos de avaliação sobre acesso e qualidade dos serviços de saúde, educação, assistência, segurança etc.
Não reconhecimento da população negra como vulnerável e, portanto, detentora de direitos relativos a políticas afirmativas.
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PRECONCEITOS & VIOLAÇAO DE
DIREITOS
Sabemos que muitas violações de direitos
são decorrentes do preconceito contra
pessoas que são consideradas diferentes
dos modelos estabelecidos como padrão
pela sociedade. Muitos são os casos de
adolescentes que são discriminados por
sua orientação sexual ou porque são
oriundos de comunidades empobrecidas,
crianças que são discriminadas por terem
deficiência, meninos e meninas negras
que são alvos de bullying por sua
condição étnico-racial. São múltiplas as discriminações que atentam contra o direito ao respeito, à liberdade e à dignidade.
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Que as organizações de
Conselhos Tutelares, bem como
os Conselhos de Direitos de todas
as esferas de governo (nacional,
estadual e municipal) invistam na
formação continuada de
conselheiros tutelares nas áreas
de raça/etnia, gênero e
diversidade sexual com vistas à
garantia de direitos de crianças e
adolescentes historicamente
discriminados por condição
étnico-racial, gênero e / ou de
orientação sexual.
Formação continuada e a construção de políticas públicas de proteção
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Nelson Mandela
Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, ou por sua origem, ou sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se elas aprendem a odiar, podem ser ensinadas a amar,
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Lutemos por uma
SOCIEDADE
NÃO SEXISTA
NÃO RACISTA
NÃO HOMOFÓBICA
Que o direito a a liberdade, ao respeito e a dignidade de todas as crianças e adolescentes, negras, indígenas, brancas, amarelas, seja garantido plenamente!
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OBRIGADA e FELICIDADES a TOD@S!
Contato:Contato: Roseli RochaRoseli Rocha
Assistente Social do IFFAssistente Social do IFF
Tel: 2554-1864
E-mail: [email protected]