rodrigo ferreira sub 170828-sustentar 2017
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PLANTAR CARBON
Experiência: Pioneirismo e mais de 17 anos de experiência na área,
incluindo o desenvolivmento de estratégias, metodologias,
geração e comercialização de créditos de carbono, arranjos
financeiros e institucionais para a valoração de ativos de carbono,
em nível nacional e internacional.
Clima Sustentável
Missão: Gerar e conciliar valor econômico e proteção ao clima, com responsabilidade socioambiental.
Atuação: Assessoria customizada na concepção e desenvolvimento de estratégias, políticas e projetos para a valoração de ativos de carbono e ambientais, de maneira integrada às boas práticas de sustentabilidade.
Perfil de Clientes: Empresas de médio e grande porte inclusive multinacionais, instituições multilaterais, organizações governamentais, instituições de pesquisa. Atuação no Brasil e no exterior
‐
O esforço de mitigação necessário...
Extraído de Stern 2006
um “ajuste de competitividade” gigantesco....
5
A grandeza da mudança necessária...
6Fonte: Extraído de Peak Oil Barrel (2014), based on world historical oil, natural gas, and coal consumption from 1950 to 1964 is assumed to bethe same as production; world primary energy consumption and its composition from 1965 to 2015 is from BP (2016); world primary energyconsumption and its composition from 2016 to 2050 is based on this report’s projections.
A demanda futura “teórica”...
Quem ?
Como ?
Onde ?
OportunidadeÁrvores
Plantadas
0
100
200
300
400
500
600
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Estoqu
e de
carbon
o (tCO
2‐e/ha)
Ano do Projeto
A lógica de aumento de estoques de carbono (remoções) em áreas de restauração
Anos
Estoque médio
Estoqu
e (tCO
2‐e)
1 2 3 4 5 7 86 9Fonte: Plantar Carbon, 2012
Aumento de estoques de carbono (remoções)Lógica de uma atividade de reflorestamento
A indústria de árvores plantadascomo vetor diversificado de mitigação...
VETORUM
Remoçõese estoque
de carbonopor meio
dos plantios
VETORDOIS
Remoçõese estoques
de carbono pelas áreas
de restauração.
VETORTRÊS
Redução de emissões, inclusive por meio do uso
de produtos de base florestal invés de fósseis ou
não renováveis, ex. madeira na construção
civil, biomassa como energia, produtos
baseados no papel, biorrefinarias, etc.
VETORQUATRO
Carbono estocado nos produtos
madeireiros de longo prazo, e.x. chapas,
painéis, móveis, etc.
Exemplos que podem fortalecer e criar novos vetoresde demanda de bens florestais renováveis
Inserção de remoções por restauração e reflorestamento nos sistemas de precificação de carbono, por meio de mecanismos nacionais e internacionais (transição do MDL para o SDM), considerando que atividades de reflorestamento/restauração já são permitidas.
Interligação de eventuais sistemas domésticos e internacionais: melhores incentivos podem significar maior ambição em nível internacional (onde mais ambição é necessária)
Grupo 1: precificação de carbono
Meios de implementação para Mitigação
A lógica do comércio de carbono (nível macro)
15
A lógica do comércio de carbono(nível de projetos)
Emissõesde GEEs
Tempo
Baseline
Projeto
“Créditos de Carbono”
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17
Crises nos preços de carbono......e a tentação da inação ou da visão de curto prazo
Fonte: Extraído de Point Carbon 2013Valores e volumes negociados de CERs no EU‐ETS
18Fonte: extraído de Kossoy et al/Banco Mundial, 2012.
A modestameta de Quioto (5,2% até 2012/1990) gerou fluxos de quase USD180bi em poucos anos...
19Fonte: Extraído de World Bank/Ecofys 2015 19
Fonte: Extraído de World Bank/Ecofys 2016 20
Sistemas atuais já movimentam USD50bi/ano
1,200 empresas já avaliam
Grande variação (USD0,30 a USD893,00/tCO2):
Sistemas de precificação: 75% abaixo de USD10,00Empresas: 80% de USD5,00 a USD50,00Governos: média de USD38/energia e USD54/transportes
Preço estimado até 2030, para a trajetória dos 2ºC: de USD80 a USD120/tCO2 (IPCC, IEA/WEO 2015).
Preços de Carbono:
Promover a inserção dos benefícios climáticos florestais em sistemas de financiamento diversos:
- Green bonds: importante gerar diferenciais de preço ao longo do tempo.
- Financiamento tradicional (via dívida): incorporação dos benefícios climáticos florestais em arranjos de financiamento tradicionais, por exemplo, custos reduzidos, juros e condições mas atrativas, conforme progresso da mitigação.
Grupo 2: Financiamento
Exemplos que podem fortalecer e criar novos vetoresde demanda de bens florestais renováveis
Meios de implementação para Mitigação
Potencial em green bonds, mas ainda um longo caminho...
Fonte: Extraído de CBI, 2016
Ponto estrutural : interface desses mecanismos com as diversas políticas públicas, instrumentos e regulamentação relacionados ao setor (coordenação e sinergias), por exemplo:
- Código Florestal (CRA, PRAs, etc.)- Plano Nacional de Florestas Plantadas, - Plano ABC, - Plano Siderurgia a Carvão Vegetal, - Planaveg, etc. - Estratégia Nacional de REDD+- Crédito Rural- Etc.
Grupo 3: políticas públicas e outros instrumentos regulatórios
Exemplos que podem fortalecer e criar novos vetoresde demanda de bens florestais renováveis
Meios de implementação para Mitigação
Considerações finais
Clima como vetor de desenvolvimento
• 5.5 milhões de ha certificados
• Relação Conservação e Produção:
• 1 ha Plantação = 0,7 ha conservado
• Estoque de Carbono: aprox 3.4 bilhõestCO2e
• Redução e remoção de CO2 emdiversas cadeias de suprimentossupply chains
• Água
• 3,8 M empregos + integração com pequenos produtores
• Biodiversidade
41% das aves e
38% dos mamíferos
ameaçadas de extinçãoestão em áreas de florestasplantadas
1.2% do PIB e 6% do PIB Industrial:
o Celulose e papel
o Produtores independentes
o Siderurgia a carvão vegetal
o Paineis e pisos laminados
o Produtos de madeira sólida
o Novos produtos
o Manejo da paisagem (corredores/mosaicos)