rjo de janeiro 26 junho de 1935n. 1551 . >, js*l pma ...memoria.bn.br › pdf › 153079 ›...

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WEÇOS: HO RIO~- «600 «OS t5TADOS.__.t6CO ANNO XXXIIRJO DE JANEIRO 26 DE JUNHO DE 1935N. 1551 . >, js*l Pma caçada oriúlnal fBUFF^lP^ Bfe^^^U^ttrf^^ "Im ^mWjr-l^*^m ~^*--^^€^\^'\. X-~'j^i&^^«S^P" "^^^_JN"' ' ' *<'^^^ih%._____________É_____^^^H^^IW Era um dia um jacaré que estava ao ar livre a respirar de bocea aberta, como ensinam os japonezes. Eis senão quando uma lebre corrida por um cachorro, barafustou pela bocea do jacaré, pensando que fos* se um buraco ! i—<»nf—'/ya^mmmW^^_m_m___m__w'——~&*\ ^~.sm^-^yy^ ^m*m\wy_*s_iL~_mws*^ \ -" —- ^&&8rWW y-^^i*^wH&%P\1 f^m-y^ á—mmWmJL. ^ " «m r^ ^X^-^if^T*. A _$# lv^JOr % Tlcv ,0 Cachorro fez a mesma cousa: foi entrando pela bocea do bicho que ficou engasgado com aquella bucha inesperada. O caçador que vinha no encalço da lebre, aproveitou a atrapalharão do jacaré, abriu-lhe as mandi- bulas « deu sabida ao cachorro que havia feito a sua obrigação, segurando a lebre. 0 jacaré nem se lembrou que era um bicho feroz eaié agradecem ao caçador a desentaEadella. O caçador taetteu a lebre ao sacco emquanto o cachorro arreganhava os dente» para o jacaré e este sabia de barriga para óí manjem do rio, jurando aos seus deuses nunca mais .andar de bocea aberta, mesnto porque: .— F.im bocea fechada não entram moscai; „..

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  • WEÇOS:HO RIO ~- «600«OS t5TADOS.__.t6CO

    ANNO XXXII RJO DE JANEIRO 26 DE JUNHO DE 1935 N. 1551 .

    >, js*l Pma caçada oriúlnal fBUFF^lP^

    Bfe^^ ^U ^ttrf^^ "Im ^mWjr-l ^*^m ~^*-- ^^€^\^'\.

    X-~'j^i&^ ^«S^P" "^^^ _J "' ' ' *

  • O T 1(0- T l C 0 2(í — Junho — t_35

    Matai

    U i.1 PASSEIO...Certa vez, estava cm uma fazenda

    no interior do Estado dc Sergipe,quando uma linda 'arde dc estio offe-re.eu.me um passeio. Acceitei. Sahib depois de andar não menos demeio kilometro, crif.ontrei uma arvo-re, que sob a sir. cupol j toda cheúide grama lião era mal uns cochi-los. Não perdi tempo. T.rando Uinpanno do b.dso que nu servia delc.r.o amarrei á Cubeça íifini de evi-tar que algum ít-.cIo nocivo pene-t.ossc nos meus Itivido.. Procureif_-i-i- u mesmo com o m.iiz e pouco ;ip uco fui adormecendo e dahi l"go«tm sonhp que é natural.

    ':.v que caçr-va com uán cão eIW1« .*.,ping;i,-^ ,. E quando estavi prompto atriuisformal-o em degrau, iis que daligabe unia enorme scrpc.nl c que cra-vou-me logo os dente., era uma tiasminhas lindas pernas (ii)a só podiajulgal-ag assim); não gritei, porémesperei o seu effeito.

    Nisto acordo. O buraco onde cahlcra sem duvida a gramma que já ha-via tomado n forma meu corpo,n cobra era com certeza uma cordaqnc diversos meus companheirosamarraram-me á minh t peí_a e iamligar ao tronco da arvore feiticeira e_ cão que tanto latia, perdoem que,porém só podia ser uma garotaque pedia silencio pari que en nãoacordasse.

    Achei graça. Mas retornei Ie fui pedir ú Nossa S« nhora dosMeus Sonhos para que BQUellcs nS.mais fo.sscm repetidos, anien.

    Pedro Barreto de Arau, «

    de 12 annos, a prido radio infantil SociedadeGuam ' tüta dc talento exce-petona ¦ film "Cbonita", E' ah ineta do Ins-titulo La-Faydtte c encanta os ou-tintes cio Brasil como destacado cie-

    mento da Radio Caju ti.

    ^)àra un\)âs Jmâa

    NÃO ESQUEÇAS TEU VALOR. COME COM MODERAÇÃO,

  • 20 — Junho 193" 3 O TICO-TICO

    4ande Goneirso Brasid' O TICO-TICO

    Constiíue um êxito sem precedentes o grandiosocenamen promovido pelo O TíCO-TICO e offic.ali-

    sado pelos Departamentos de Educação destaCapital e dos Estados

    Publicando em o nume-

    ro cie 1 2 deste mez a pri-meira phrase do seu sen-

    sacional concurso, O

    TICO-TICO registou um

    êxito sem precedentes em

    matéria de concursos. A

    procura desta revista e os

    pedidos de informações at-

    tingiram proporções queultrapassaram as nossas

    próprias expectativas.

    Hoje inserimos a tercei-

    ra phrase referente a ou-

    tro Estado do Brasil e que-deve ser destacada desta

    pagina com o maior cuida-

    do para ser collada no lo-

    gar respectivo no MAPPA

    em poder do concurrente.

    O CONCURSO

    B R A S I L — não é de-

    mais repetil-o — distribui-

    rá 1.310 prêmios magnifi-

    cos que attingem a impor-

    tancia vultosa ......

    52:850$Q00.

    Officialisado peio De-

    partamento de Educação

    do Districto Federal e pe-

    los Departamentos de Edu-

    cação dos Estados, tem

    ainda o patrocínio da Cru-

    zada Nacional de Educa*'

    ção.Trata-se, pois, de um

    certamen excepcional, de

    sentido patriótico, como

    nenhum outro se organi-

    zou até este momento, no

    Brasil.

    O oeste apenas revelado* apai ismica, no sul os.: , pastoris, im nortea matta virgem, paiz dos dia-

    do Araguaya e do curode Cuyahá, do gado pantaneiro

    nativos, Rondo-cenário da humanidade

    cira phrase referente *tmi s; los do Brasil.

    O coupon que a coutem deve serc.Iksdo, cem o maior ciíi-

    .- competente cio mappaincurso.

  • O T I C O - T I t: ò _.-4 aí- 26 _ Junho — 193J

    (Bi fluí '-., tfj • BAMAV/TA. BANAM/IK

    e>ANAMEL

    TOPA P&fÇTÊ./

    RAPA -ZjAX>Af

    Pawavita.'qü£feição e' ejseQ.OE AM DA A54lr)t>.£ CABEf APRA BAl*o ?

    E'fatHTC;

    T'1A PEu-tPEl 1.6 PM-

    ÇAÍPI AJ4(j-Cai. 1

    i !

    &ANAPQVSVIflTAMoJ. ZOOLÓGICO8Lf'^1 /ARARAÍ7l io re-o latiíií§aVJ_l»w/*a./C RAkJa/Í E'5U8t-lMÊ,'WT^ a., :?íiA 8AHAVITA/

    ^iplk IjW^r^ *— f^:-íp:':'ái'l ÍE5te pÃ^aro e' oi r--~—^___|

    Pifei ARAROBU^ PAPU5

    ^^7rW*ffi$£

  • Redactor-Chefe: Cario» Mauhãea — Director-Uerente: A. da Souza e Silva

    üçoeo .Üàcfe %ÊVôl/&O carvão de madeira

    Meus netinhos:

    O Albertinho pede-me emcarta que lhe diga como é fa-bricado o carvão de madeira,em uso nas cozinhas. Vou sa-tisfazer ao.pedido do Alberti-nho, começando por dizer avocê que a fabricação do car-vão de madeira constitue emalguns paizes uma das indus-trias mais importantes.

    Effectivamente o carvão demadeira é muito procuradocomo combustível, por isso quearde sem produzir fumaça, for-necendo muito calor.

    Se esse carvão não produzfumaça quando o aproveita-mos nos fogões e ferros deengommar, é porque não pas-sa de um resíduo da combus-tão imperfeita da madeira.

    No decorrer da fabricaçãoelle perde no estado de vapo-res e fumaças, productos quecontinha a madeira e que sãoas resinas, oxydo de carbono,etc.

    Os carvoeiros estabelecem-se no seio das florestas.

    Depois de terem derrubadoalgumas arvores destinadas aserem convertidas em carvão,escolhem numa clareira u mlargo espaço de terreno liso,

    AMA O PRÓXIMO.

    sobre o qual vão construir acarvoeira.

    Seu primeiro cuidado é plan-tar no solo quatro estacas detres a quatro metros de com-primento, que vão constituira chaminé central da carvoeira.Em torno, para completal-a,collocam alguns troncos de ar-vores pequenas.

    Junto á chaminé cavam umfosso destinado a recolher aágua que a madeira desprendeao ser queimada.

    Feito isso, collocam regular-mente em volta da chaminégalhos de arvore, de maneiraa formar uma pyramide quedeve ter a altura da chaminé.

    Abrem nessa pyramide ai-guns canaes horizontes, quevão terminar na chaminé cen-trai, tendo como fim àctivar aa tiragem.

    O ar penetra nesses canaes

    por pequenas aberturas Iate-raes, dispostas em volta da pt-lha de galhos.

    Resta somente cobrir estaultima, o que fazem com algu-mas folhas e uma camada deterra bastante espessa.

    Mas, nem a chaminé nem osorifícios lateraes, são cobertos.Então deitam fogo á pyramide

    pela chaminé, tendo muito cui-dado para que todos os pontosonde se encontra a lenha, se-iam attingidos.

    No fim de algumas horasdessa combustão lenta, a fu-maça torna-se menos densa etransparente. O s carvoeirostapam então todas as entradasde ar lateraes e o fogo, menosvivo, continua a queimar a ma-deira imperfeitamente.

    Depois de dez ou quinzedias, a pilha está cozida. Ta-pam então a chaminé centra!de maneira a abafar completa-mente o fogo.

    Retiram a terra e as folhas,desmancham a pyramide e só

    resta o carvão.Como algumas madeiras ar-

    dem mais rapidamente que ou-trás, elles têm o cuidado de for-mar a pilha com arvores damesma espécie.

    VòVô

    FRATERNIDADE E' PERFEIÇÃO.

  • O TICO-TICQ __-65? 26 Junho —¦ lí)33

    GRANDE CONCURSO

    D'0 TICO-TICO1.310 VALIOSOS

    MIOS PARAPETIZADA

    PRE-A .

    _W__me"* ._»'£_T__^__fe_^TÍ. >: HH -tó'¦ S^tf_;:^^^ ÍS fig&» &A»1__E§I__ •___¦'¦¦ II ff** -w «w Foi um verdadeiro succes-so, na semana ultima, odesfile, pelas ruas da ei-dade, das dez magníficasbicyclettas ing)ezas "Splen-

    did Conventry", para meni-nos e meninas, no valor de400$000 cada uma, offer...do Elixir de lnhame, queconstituem dez dos 1.310premios que serão distribui-dos ao s concurrentes do

    Grande Concurso Brasild'O TICO-TICO.

    as gravuras desta pagi-na vêem-se dois aspectos doprestito, com as lindas bi-cyclettas, para as quaes sevoltaram, cheios de esperan-ça, os olhares dos milharesde concurrentes ao

    Grande Concurso Brasild'O TICO-TICO.

  • O TICO-TICO 8 — 26 — Junho — JíttS

    it^hãm ¦¦ m,*mm m) *.MM ^S ** —

  • 26 !-. Junho 193Í — 7 — O TICO-TICO'¦i' -¦»_--_--_¦¦ n in ¦¦ mu ¦¦¦¦in- _n.n ¦_., n

    [Collegio N. S. Auxiliadora— Manáos-Amazonas

    Collegio Salesiano, noRecife, Pernambuco

    '.. —— -^-"-.

  • 26 — Junho — 1935 - fi,.- O TICO-TICO

    GHtu&m-Ç&eoiakOs gansos de Toiota são hoje aíamados no mundo

    inteiro pelo "íoie-graí." que fornecem. Este alimente tãoapreciado em sandwiches, é preparado com o figado deganso atiophiado pela gordura excessiva, obtida com umasuperalimentação adequada. Os gansos quando não en-gerdados para a alimentação são melhores vigias que cscães pelo caracter aggressivc que apresentam.

    BP5-—*» *^^- aBfí^~ -to-.

    BA jmTiiHWff^SçtsçiwlÇÇtóá^r ¦jêê&L iKB^^fí/tfof&¦'¦'•/ '¦ > ¦¦-'

    Mk^, ¦:¦ IHp^.,vwif^-A —,-''^•*¦!

    H_piir **$0ê vgmij*** mswajEa^a^^aa ?r *j*#" ________________>* ^ aht ^sm\\ af^^^^a^w a

    L ''¦'\$mm\^m^mmimÍÊmm^^m^ar-'-' ^í Wü—; "-

    iB-ifriVMyiwfci.-.^ ' ;¦• ¦'¦-•¦-¦ , mi '¦¦-,

    ¦¦ ••••-.¦-: ¦ :-::', ¦-'-, '-¦

    ,'¦ .^i^——».—r-, . ¦-— - ~—- - —~^. j^s^.- „-'-.,„ .,„

    ',-—hiav^j-i '^

    Existe no Brasil uma palmeira — a "Phyte-Icphas macrocarpa" cujas sementes são utilizadascom c nome de marfim vegetal para a confecção deinnumeros objectos. Estas semente* apresentam a

    consistência do marfim animai.

    irü—.— B^B Hanra»as*«f*"«*a»*E!§i

    fl P^ Yà. i_______________________r fl

  • O TICO-TICO — 10 2G — Junho —, 1935

    AS PROEZAS DO GATO FELIX(Desenho de Pat Sullivan — Exclusividade d'0 TICO-TICO para o Brasil)

    — Agora estou contente! O meuGato Felix descansa como um heroede prelio vencedorl

    E o garoto tendo deixado Gato Fe-lix por instantes, volta armado de cor-das. pregos e martello.

    — Que vae Fazer você, meu filhinho?,— pergunta mamãe. — Vou prender Fe-lix para que elle não fuga.

    —K Nv-.^_^-' -•*« "t-js á -I jfli

    E, logo após. o nosso Gato Felix es- — "Está

    certo de que o seu papae não _ Você agora vae ficar aqui em cas3.tava fortemente amarrado com grossas me enxotará mais de casa? — Estou, commigo, a lhe mostrar uma porção decordas. sim. meu gatinho. cousas interessantes.

    '»¦•..* K, .,*¦¦....¦¦¦:*.¦'.¦»«.• lo- D-alw'^.^. it-Zk -—PaT~ 15o)Uvw4 •—*

    — Olhe aqui, para começar, ossapatos do papae! São sapatos bonl-tos...

    — lá os conheço, meu amigo, já fuipor elles vastissimamente perseguido. —Então, seu.... •

    ...gato damnado. você teve o desa-foro de voltar para a minha casa? —rosnava o tmX

    í W \T ff—~lf

    -^Aquelle cão não - Dê-me esta

  • ANNO I

    Órgão dos leitoresdO TICO-TICO MED JORNAL

    DIRECTOR: — Chiquinho — Colaboradores: — Todos que quizerem

    N. 1-4

    A creança diz nojcrnal o que quer

    Relembrando a desço-berta do Brasil

    ¦ Alonso, Francisco e Vi-cente Pinson eram tres ir-mãos ricos, de importantefamilia andalusa que collo-caram os seus havçrcs emempresas mari timas degrandes o u s adias. Foram.sempre amigos dedicados deChristovão Colombo ajudan-do-o bastante para a desco-berta do novo continente.

    Por isso cubiçou a atten-ção dos portugueses para asconquistas do Oriente.

    E assim El-rei mandou ap-parelhar uma possante es-quadra de dez caravellas eIres chatas com perto dedois mil homens de guarni-ção.

    E u'a manhã do dia novede Março dc 1500 sahia doTejo a esquadra para pro-.seguir as conquistas de Vas-co da Gama.

    Um dia antes, esteve ellasurta no "porto" (a praiado Rabello): e todos, da ma-rinhagem ouviram missa nacapellita de Belém, onde fo-ram abençoados todos osutensílios, inclusive bandei-ras com as armes de Chris-to Rei e as armas de Portu-gal.

    Cinco dias depois, a cara-vana passava sobre o archi-pelogo das Canárias, pertoda ilha de Madeira, ondeuma terrível tempestade mu-dou-o de rumo, viajando pa-ra o Occidcnte. Aos 21 deAbril, pelas tres horas, viu-sesignaes de terras, taes comogaivotas que voejavam aqui,ali, acolá e pedaços de ar-vores e folhas que boiavamna correnteza.

    Viajaram a tarde e a noi-te toda, quando pela manhã-¦rinha avistaram um montede lorma arredondada — oMonte Paschoal — e poucodepois aportaram, si não er-ro. a foz do rio Frade.

    Para achar melhor a neo-radouro, largou ferros umnavio dos da esquadra, en-contrando-o na enseada deSanta Cruz.

    Nerte ilhéo foi celebrada aprimeira missa por D. Hen-rique de Caminha cal" dcMaio a segunda em terra fir-me ás vistas dos índios quecuriosos procuravam imi-tal-os de joelhos; sendoapresentado á terra o nome

    Religiões antigasDivindade dos antigos Gre-

    gos e Romanos

    Os antigos grcgos e romã-nos eram pagãos. Elles acre-ditavam num grande nume-ro de deuses e deusas. Asprincipaes divindades delleseram:

    Júpiter, o deus do céo eda terra, era o mais podero-so de todos os deuses; osgregos chamavam-no Zeus,"o pae dos homens c dosdeuses". Diz a lenda que Ju-piter dividira o vastíssimoimpério do inundo pelosseus dois irmãos: a Plutãofez o senhor dos infernos ea Júpiter o deus das águas.Proserpina, mulher de Plu-tão, era filha de Ceres, e ha-via sido raptada, no dizerdos poetas da antigüidade,por elle á sua mãe. Ceres eraa deusa da agricultura. Dia-na, filha de Júpiter, era adensa da caça. Appollo, ir-mão de Diana, era o deusdas artes; era sempre acom-panhado das nove musas.Marte era o deus da guerra.Mercúrio era o deus do com-mercio. Minerva, a deusa daarte militar c da sabedoria.Venns era a deusa da belle-za e da graça.

    E ahi estão resumidas ascrenças dos antigos gregos eromanos.

    Victor M. Esteves

    Vovô d'0 Tico-Tico é o

    livro de grande atlrac-ção para a , infância. Custa5$ em qualquer livraria.

    de Vera Cruz, mudado de-pois para Santa Cruz.

    Prevaleceu então o nomede Brasil, pelo desperlar daattenção dos portugue/es nocommercio de pá0 brasil.

    No dia seguinte, (depoisda 2" nlissa), 2 de Maio,aprestaram-se para sahirdeixando cm terra dois dc-gredados.

    Assim foi descoberta aterra da promissão que enri-queceu a mór parte dos pi-ratas, corsários francezes,inglezes, hespanhoes queroubaram-na levando naviose navios de páo brasil...

    OLAVO BILAC ANNUNCIOS

    Carlos Leite Maia,

    Olavo Bilac, melhor Ola-Vo Braz de Guimarães Bilacnasceu na terra do ChristoRedemptor aos 10 dias dodécimo segundo mez do an-no de 18G5.

    Tendo concluído os seuspreparatórios, ingressou naFaculdade de Medicina doRio de Janeiro nté o quintoanno, passando após para aFaculdade de Direito ondetempo depois abandonoutambem.

    No tempo da revolta con-tra o Marechal de Ferro, vi-ctima do Estado de sitioprepotente, foi preso e re-colhido a uma das fortalezasque guarnecem a enseadaGuanabara, a bahia da luz eda poesia, durante o longotempo de 150 dias.

    Pertencia á Academia deSciencias de Portugal, e foium dos sócios fundadoresde nossa Academia de Le-trás.

    Occupou o cargo de offi-ciai maior da Secretaria doInterior de no-:so Rio de Ja-neiro, e o de inspector es-colar da mesma cidade...

    Seu valor de poeta é ad-miravel e invejado, tantocomo notável orador.

    Como prosista não é tan-to. Porisso queremos dizerque elle foi mais inspiradopela poesia que pela prosa.

    Comtudo foi um beletristade fino valor.

    Olavo Bilac foi muito ami-go das creanças.

    Para cilas escreveu: Poe-r.ias Infantis, Livro de çOm-posição e Livro de Leitura(co..i collaboração com M.B o mfim); Contos Palrios,Theatro Infantil e PátriaBrasileira (com Coelho Net-to); traduziu Juca e Chico.

    Fóra ás creanças, publicouPanoplias. Via Láctea e ou-tros que coinprehende o bel-lo livro Poesia que mais tar-de sahiu augmentado deO Caçador de Esmeraldas eoutras musas; Chronicas erlovcllas, etc, etc.

    Suas poesias são bellas, desuave enredo e de bom agra-do.

    Principiou a fazel-as, co-mo tambem'sua carreira li-teraria começou, na "Gazetade Noticias" e cm outrosjornaes.

    O "Grande Concurso Bra-

    sil". d'"0 Tico-Tico", é.-) maior ct.rtamen, no gc-í>e-'ro, até hoje feito no mundo,'

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    Cada numero dc "Arte da

    Bordar" é um precioso*modelo de trabalhos de agu-lha para as meninas. Sattfftodos os dias 15 de cadamez e encontra-se nas livra-rias e bancas de jornaes.

    Vendem-se exemplares do

    bello livro para infan-cia "Meu livro de histo-rias". Preço 20*000. Pedi-dos, com a importância, áTravessa do Ouvidor, 34 —Rio.

    Moda e Bordado é o me-

    lhor figurino e está ávenda mensalmente nas li*viárias e bancas dc jornaes.

    ¦r-r ma assignatura annualU d'0 Tico-Tico custa25$. Tome uma assignatura.Envie a importância paraTrav. Ouvidor. 34 — Rio.

    Quer possuir os mais bel-

    los retratos de artistasde cinema? Compre Cinear-te, á venda nas bancas dejornaes.

    Ninguém ignora qu_

    O Malho, editado ásquintas-feiras, é o melhordos semanários.

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    enxoval de bébé", com mo-delos para confecção de rou-pas para recém-nascidos.

    INSCREVA-SE como sócio

    do Banaclub, a prestigiosanggremiação da RepublicaBanalandia.

    Todas as creanças brasi-

    leiras devem tomar par-te no Grande Concurso Bra-sil, d'0 Tico-Tico.

    Os mais bellos livros de

    contos infantis — "Vò-vô d'0 Tico-Tico", "No

    mundo dos bichos" — "Pan-daréco, Parachoque e Vira-lata", á venda, por 5$. á Tia-vessa Ouvidor. 34 — Rio.

    ENSINA AO IGNORANTE. TUA PALAVRA E' SAGRADA.

  • O TICO-TICO — 12- 26 Junho — 193.1

    AVENTURAS DE BROCOIÓ, O MARINHEIRO POPPEYE¦ ¦ ¦¦ ..¦¦ ¦.¦!¦ — i.«.i..w . ¦»—,i—m «-w-^w-^W---—¦

    *"""" *. : ? 'V.v^"-"- AV-

  • 26 im» Junho — 19S5 13 — O TICO- T 1 í O

    n»l il ¦ m igi— __-»

    MODA EBORDADO

    é o melhor figu-rino que se ven-

    de no Brasil.

    Ha animaes quenao bebem agua? Ha,sim, e estão no nu-mero delles as "lha-mas" da Patagônia,certos antílopes doExtremo Oriente, ai-guiis reptis e uma es-pecie de ratos quevivem nas planíciesda America occiden-

    Os coelhos não ah-sorvem outro liquidoalém do orvalho querocia a herva que co-mem.

    Na França, emfim,existem alguns reba-nhos que bebem ra-ramente, o que nãoos impede'de dar bas-tante leite, de que sãofeitos os famososqueijos Roquefort .

    O gato dó matto cuma espécie de onçaé tem o pello lnzidioe lindo. E' poucomaior do que o gatodoméstico, mas dota-do de grande feroci-dade. Dá enormessaltos e anda pelosgalhos das arvoresc o m extraordináriafacilidade. Ha variasespécies de gato domatto no Brasil, nossertões i n v i o s deMatto Grosso.

    Homero foi o maiordos poetas lyricos daantiga Grécia. E' au-tor da Illiada e daOdgsséa e viveu, se-gundo os cálculos dehistoriadores, na se-culo X antes da vindadc Jesus Christo aomundo.

    ILLUSTRAÇÂOBRASILEIRA

    Este mez.

    SUPPLEMENTO DO "MEU JORNAL

    Gavetínha do SaberOs versos c poemas

    de Homero são de umlyrismo enternecodore vivo.

    Sê paciente c per-severante nas tuasacções e tudo conse-guirás.

    A Confederação do.Equador teve a su»bandeira e dizem queella foi imaginadapelos chefes revolu-

    cio nariosque foramenforcadosno R e cifeem 1871,D o mingosTheoton i o

    Jorge, José de BarrosLima e Padre SouzaTenorio.

    MU

    O cavallo de Tróia,tão falado na histo-ria, foi um presenteque Os gregos manda-ram aos troianos, Eraum authentico e mo-numental cavallo depáo, dentro do qualestavam esc ondidoscentenas de guerrei-ros. Conduzido paradentro da cidade, ocavallo mostrou a suacarga guerreira aostroianos.

    _«?—

    Carlos Gomes — omaestro brasileiro derenome universal —nasceu na cidade deCampinas no annode 1836.

    Foi em 1720, que,por ordem do Condade Assumar, capitão

    general dasMinas Ge-raes, foie x ecutadOFelippedos San-tos, sendo

    amarrado ás caudasde 4 cavallos braviose arrastado pelasruas.

    Menino! Toda a fe-licidade do ten fntu-ro depende da tuadedicação presenteao estudo. E' dos li-

    Ainda se encon-tra á venda a edi-ção extraordina-ria d'0 Tico Ticodedicada a

    MICKEY MOUSE

    Pedidos á Traves-sa do Ouvidor, 34.

    PREÇO 1Í500

    vros, da palavra após-tolica do teu mestre,da observância dcuma condueta recta,que dimanam os the-souros que enriquece-rão o teu espirito.

    Estuda hoje paraconheceres amanhã afelicidade.

    Em 1899 morreu noitio de Janeiro o gran-de escriptor Alfredod'Escragnolle Taunay,Visconde de Taunay,nascido namesma ei-dade em1843. Suasprincipaesobras f o -ram: "ARetirada da Laguna",evocando o trágicoepisódio da guerrado Pitraguay, e ò ro-niance "Innocencia",Jivros estes que sãoconhecidos em todo oRrásil e mesmo noestrangeiro

    Quasi todos os po-vos, notadamente osantigos persas, adora-vam o fogo; conside-rando-o como a ex-pressão mais pura dadivindade.

    A acmal rua Gene-ral Câmara, nesta Ca-

    pitai, foi ha muitosannos atraz, chamada— rua do Sabão.

    Menino! A felici-dade do corpo é asaúde; a do espiritob a sabedoria.

    João da Cruz e Sou-za, o grande poeta pe-gro, nasceu em SantaCatharina no anuode 1803 e morreu emMinas Ge-raes em1898. Dei-xou copio-sa b a g a-gem litera-ria, daqual se destacam oslivros "Missal", "Pha-roes" c "Evocações".

    A Republica Argen-tina está situada noextremo sul da Ame-rica do Sul c a super-ficie de seu territo-rio é de 2.800.000kilometros quadrados.A sua população é dc12.000.000 de habi-tantes. »>——

    A bandeira e ó es-cudo são os symbolosda Pátria.

    A maior das ilhasdo Mar das Antilhasé Cuba, cuja superfi-cie é de 114.377 ki-lometros quadrados

    Bernardo José daSilva Guimarães foium notável romancis-ta e poeta brasileiro,autor dos livros"Mauricio""A escravaI s a u r a"," H i storiada Provin-cia de Mi-nas Ge*raes" e muitos ou-tros, nas quaes sem-pre foram exaltados oamor pela terra e pe-Ia gente sertaneja.Nascido em OuroPreo em 1827, alimorrera em 1884.

    Caridade é boa vir-tiulc.

    __L__i

    ' ' àV t /7__

    "Meu livro dehistorias" — pre-sente de valor pa-ra a creança. A'

    venda.

    Vocês querem teruma idéa da rapidezcom que o ventotranspõe as distan-cias? Pois vejam ossegúin t e s cálculos,feitos no mar, dasdifferentes velocida-des percorridas noespaço de uma horapelas correntes dc «ti

    Vento, que enfunjbem as velas de na-do: 20.000 metrospor hora.

    Vento bom paramoinhos: 25.000 me-iros.

    Vento para um bomandamento no mar:35.000 metros.

    Vento que faz co-lher as velas altas deum navio: 55.000metros.

    Vento i m petuoso':70.000 metros.

    Vento tempestuoso:80.000 metros

    Grande e supremofuracão: 200.00O,me-tros.

    As ondas curtasactuando sobre osvegetaes atacados deparasitas exterminamestes

    O professor é: —guia. amigo, conse-lheiro e protecto-,N ã o o esqueeacs,nunca!

    V'" ""*

    Amar as arvores ccomprehender a vi-da ,

    A carne da rã éde poderoso resulta-do alimentício.

    Leiam »O MALHO

    A's quintas-feiras.

    TRAZE AS MÃOS LIMPAS, SÊ GENEROSO

  • O TICO- T I C O *— 14 -ji 26 — Junho -s laííS

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    ^ aIÊÈcia §',Z>/s{fff JrV\ /gg -

    Outra carta enigmática offerece-mos hoje aos nossos prezados ami-fuinhos. E' fácil e os meninos devenidccifral-a e envial-a á redacção'd'0 TICO-TICO, porque os decifra-do;1 cs que assim o fizerem entrarãocm sorteio para o prêmio — um bei-

    vIo livro de historias infantis. As de-cifrações «levem estar na redacção

    d'0 TICO-TICO ate o dia 20 de Ju-,lho vindouro.

    Damos a seguir o resultado da cai*-ta enigmática publicada cm 3 deAbril ultimo:"As palavras elevem ser ditas de-pois de certa meditação.

    Falar sem pensar é perigoso e mui-tas vezes prejudicial".

    Foram recebidas 2.706 soluçõescertas. Foi premiada, com um bellolivro de historias infantis, a da con-currente:

    DE'A NOVAES

    de 8 annos de Idade e moradora ãrua Paula Brito o." 37, casa 7, nestaCapital.

    SPiÂKiH BiffE®i€D@_M_'(Entra trazendo um "micrOphone'

    portátil que eolloca de parle e se di-tige ao auditório): — Minhas se-nlioras... Meus senhores e creançasloiras... dos cabellos pretos. Nãoestranhem eu lhes dirigir isto por-que ha muita gente loira... por fó-ra, á custa «le água exygenada, tendoos cabellos pretos... por dentro, as-sínr como lia quem tenha cabellospretos por fora, á força de "negrita"e outras tinturas mais ou menos ne-grilas, por dentro das quaes os ca-belfôs são brancos.. . Questões demoda... ou de vaidade, com o queeu nada tenho, ali:».

    1 Explicando minha presença aquiBeste momento, tenho a dizer qneconvidado para pronunciar algumaspalavras perante essa brilhante as-sistencia que é, como a melhor laran-ja: selecta, lembrei-me dos que naoforam convidados para me ouvir, ouque foram convidados e não pudes-ram vir.

    Algumas dessas pessoas lêm appa-reino de radio cm casa, ou na casa

    tío vizinho, — o que é a mesma cou-sa. quando o vizinho é camarada, —e, para mostrar aos outros que com-proú um radio... a prestações, syn-tonisa alto para que Iodos oiçam.O.s que não têm vizinho com radiapoderão ir ao botequim da esquinamais perto que infaHivahnente temum r»dlo,'porque ali poderá faltarrafe... bem-feito, poróin "radio-berrante" não falta,

    Pois foi pensando nessas pessoasausentes que trouxe da vizinha...( ilação P. R. 0. Kei... Ufo é: P.lt. O. K.i... marada, um micropho-De afim de, por meio delle, irradiar

    SCENA CÔMICA

    para fora o que eu disser aqui den-tro.

    Vão começar, portanto, os 15 mi-nutos de irradiação do programmaextra... ordinário c internacional,15 minutos que poderão ficar redu-zidos a 10 ou mesmo a 5, conformea boa disposição ou a Indisposiçãodos illustres ouvintes presentes.

    (Vae buscar o "microphone'' e o»eolloca á sua frente, falando muitoclaramente deante do apparelho re-ceptor da voz): — Fala P. R. O. K.Zero, Sociedade Anonyma de RadiaLimitada. Irá oecupar o nosso mi-croplrone, gentilmente a grande de-clamodora amadora que se' oceultasob e bello e responsabilissimo pseu-donymo de Madame Alberta Singer...'Machina.

    (Declama uma poesia com sotaqueestrangeiro, sibilando, exaggerada-mente, o.s- "esses" e accentuandoffortemente, os "erres", e Imitandovo: feminina. Ao terminar bale pai-mas junto ao "microphone" e falanaturalmente): — Fala aqui P. R. O.K... Zero, Sociedode Anonyma de

    C7 ~ "" ^'¦"- L.I

    Radio Limitada. Acabamos de ouvira grande amadora declamadora se-jihora Alberta Singer... Machinaque foi muito applaudida e irá oc-cupar agora o nosso microphone anão menos grande c applaudida can-tora que se disfarça sob o harmonio-so pseudonymo dc Sayú Bidão. Irácantar um tango argentino em caste*jano e em homenagem... posthumanos nossos queridos ogentes que dei-xaram de ouvir a primeira irradia-ção.'Canta um tango argentino comi)"i feminina e faz uns passos dadansa, depois do que bate palmas efala com a voz natural) — Fala aquiP. R. O. K... Zero, Sociedade deRadio Anonyma Limitada, irfadian-do um programma extra... ordina-rissimo e internacionalissimo, Iam-bem. Irá oecupar o nosso miCropho-ne, que está tão desoecupado quan-to elle, o famoso artista malabarista,recordista e "descuidista" MisterPick-Pocket, cantando um fox-trotem inglez, ou em norte-americano, o«iue é a mesma cousa, ou vice-versa.(Canta um "fox-lrot" e faz uns pas-sos da dansa em frente ao "micro-

    phone", depois do que bale palmas ediz): —¦ Para terminar o nosso pro-gramma vae oecupar o microphoneo exímio sapatcador negro norte-americano do sul Black Night em umdois seus sapateados. Attenção. (Tiradi, bolso duas pequenas reguas detutu vinte centímetros e põe uma ca-deirct em frente ao microphone doqual se afasta para dizer): — Istopode parecer uma "tapeação", mas

    (Continua no fim do numero)

    TODO LABOR E' HONRADO. HONRA A PÁTRIA.

  • 26 ¦— Junho — 1935 15 O TICO-TICO

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    OÍOTTO

    nasceu pjbr volta do annode 1266, e era ijLho de um pobrecamponio de Ve spignano, aldeola

    situada próximo de F. orença.Durante a sua ; infância já ga-

    nhava para se sustentar, guardandoçom outros pastores d r rebanhos de seupae; mas o pequeno pà jtor preferia a ar-ta ás suas occupações| rampestres, e cos-tumava aproveitar as^tas horas de óciotraçando desenhos tias pedras, sem nua-ca ter apprendido a desenhar. Diz-seque íoi uma vez surpreendido por Ci-mabue quando fazia t m engenhoso de-senho de uma ovelha., ;Admirando ogrande artista a desU'i za e o talento domocito, affeiçoou-se a elle e propoz-lhedaria licções de pintur i. Com o conseu-timento do pae, Giottd partiu para Fio-rença para tomar liições com o seunovo amigo. O jover pastor tornou-seum excellente discipü Z, que apprendeucom o seu mestre tudh quanto este lheensinou, chegando a ar superior a elle.

    Cimabue abrira opaminho aos no-vos processos de arteíe Giotto foi real-mente o primeiro qua deu expressão aesta innóvação. Nã|>' contava aindavinte e quatro annos juando foi encar-regado de pintar uma gloria na aboba-da de um altar. Corta-se a propósitodisso que por esse telpo vivia em Fio-rença Dante, sendo fesa a sua cidadenatal, o qual não tarc|ru em travar ami-zade com o joven arfsta. Um dia emque Giotto estava pijtando a abobadade uma egreja, senado no andaimesuspenso, pensou na bondade de Dan-te para com elle e len^rou-se de lhe de-monstrar a sua grafeo pintando umdelicioso retrato do frande poeta fio-rentino entre os rostíjyps anjos da suaobra prima.

    E esse é o maisbello retrato quefüs foi feito antes;que alteraram aí

    nos ficou de Dante,da dor e do infortunJnobres feições do pota.

    Muito depressa i espalhou a fa-ma do talento de Gijto. São delle aspinturas da egreja o4« está sepultadoS. Francisco de Assa e as de outrostemplos de Padua, Vfcma, Nápoles eoutras cidades, espfalmente as demuitos santuários deworença..

    Por onde quer que passasse erasempre o alegre e simples pastor trans-formado em artista e tinha sempre umdicto a tempo para todos, reis ou ai-Üeãos. Uma vez um rei que o mandarachamar para o encarregar de uma pintu-ra, disse-lhe:

    'Eu, no teu logar não trabalharianesse andaime com o calor que faz"."Tão

    pouco-o faria eu se estivesseno vosso logar", respondeu-lhe, rindo,o artista. -

    Eis outra historia do alegre pintor.Passeava Giotto um dia com um magis-trado, quando foram surprehendidos porum tal temporal que os deixou enchar-cados e enlameados, de miserável ap-parencia. O jurisconsulto voltou-separa Giotto rindo do seu aspecto co-mico:

    "Quem julgaria, vendo-te assim,

    aue és ò pintor mais celebre do mun-do?"

    "Quem julgaíiar -— respondeu o

    pintor. "Os

    mesmos que ao vêr-vos as-sim julgariam que sabieis o alphabeto".

    Uma vez o Papa enviou uma pessoade süa~ confiança percorrer as cidadesda Itália afim de colher esbocetos dedifferentes artistas; aquelle rcü jo tf aba-lho agradasse mais ao pontífice seriachamado pára pintar no Vaticano. Oaoutros artistas estavam àhciosos pormostrar as suas' melhores obras: masGiotto não tinha o mesmo empenho.Pegou num pincel, molhou-o em tintavermelha e traçou ura circulo tão perfeitoque parecia feito com um compasso.

    "Aqui está o meu-desenho !" disseelle, entrégahdo-o ao enviado do Papa.

    "O que?? Só isto?!,"

    "Sim, sp.isto; e é mais do que sui-ficiente. Enviai-o juntamente com osoutros e vereis como será comprehendi-do". ¦

    E assim foi, effectivamente, porqueo Papa mandou chamar Giotto, e en-•carregou-o de pintar a basílica de SãoPedro.

    Giotto já era velho quando foi no-meado mestre de obras publicas emFlorença e o encarregaram de .terminar

    mW / //¦^a^?y*i.- 'JÊS ¦¦ "-OíriJsl :"-'^a \ t^B

    a cathedral, cujas obras tinham ficado interrom-pidas pela morte de Àrnolfo.

    A sua tarefa era, não só dirigir os traba-lhos dos outros artífices, como tambem criarcom o martello e o cinzel, da mesma forma quefizera com o pincel e as tintas.

    Entregou-se tranquillamente'a esta empresa,como se tratasse da cousa mais simples, e dese-nhou um dos mais bellos "campanües" do mun-do, uma das maravilhas de Florença; os foras-teiros e estrangeiros não deixam de levar com-sigo pequenos modelos de bronze desta obraprima.

    E não se contentou em desenhal-o só-mente, como trabalhou directamente com o mar-tello e o cinzel em algumas dás esculpturas que

    o adornam.No baixo relevo está esculpido um cãozito,

    ao qual dedicava Giotto um particular affectoquando era mocinho e guardava ovelhas; já ve-lho e illustre, lembrou-se do seu fiel companhei-

    í ro de outros tempos immortalizando no marmo-re a sua memória.

    Giotto morreu em 1337, deixando a excel-lentes artistas, embora menos famosos do queelle, o proseguimento dos seus trabalhos. Mais' tarde, na historia artística de Florença, lemos

    : tres nomes celebres: Philippe BnineUeschi. nas-ciclo em 1379; Lourenco Ghiberíi em 1378; eDonato di Betto Bardi, chamado Donatello, ap-

    piQxiraad.amente em .1386.

    0 NINHO E' UM ATARt VENERA-0!A17 O SQL E' UM TÔNICO EXCELLENTE.

  • f26 Junho — 1ÍJ35 — 15 rB-3 O TICO-TICO

    Às aventuras do Camondongo Mickey(Desenho de Walter Disneij t Aí. B. Iwerks. txclusividade pata O TICO-TICO em todo

    o Brasil)

    ^~ ~" r~ ^j "^.—-y~^"" » *¦—-

    ~ ¦—*-* —•

    — Horacio!— gritava - Este castello e todo myste- ...corredores. — Alguém vem correndo' Ouça Minnle, oraçaMickey Mouse — Teria rioso! — falava Clarabella e Min- esse tropel que vem do fim desta galeria! Vamos nos pôr cmvocê enlouquecido? nie Mouse a caminharem pelos.., guardai E' que Clarabella e Minnie..,

    rz\ ¥ >júj H^

    •¦-^~- "¦>• f.V\\Z=

    ^—„ «t-iar

    .ouviam o tropel de Mickey Mouse a fugir dsHoracio, hypnotizado e disposto a agarral-o p?ra leval-o á presença dos sábios.

    De repente, Mickey Mousetropeçou e foi de focinho r»t»:hão.

    Clarabella e Minnie Mouse, quenada viam, assustaram-se e desan-daram a correr pelo corredor,.

    -»»-" ¦¦¦ ¦¦»¦'¦¦ x-r:,.. :. _>Chegaram, assim, as duas amigas bem pro

    ximo de Mickey Mouse sem o saberem. Ratinho,erguendo-se logOi*.

    7

    ...enfrentou Horacio que, forade si, dizia que havia de prenderMickey Mouse.

    ,. '" s "

    E conseguiu, com >naudi:a bni-talidade, apertar as espaduas donosso Camondongo Mickey.-—^

    — Segurei ou n*o. seu marreco — dizia Horacio Ca-valllnho dando fortes pancadas nas costas de Mickey Mou-se. E, no mesmo instante....

    y?^Í>^p ^ZZZy

    (jJALT'DÍ3>JEV—J....Horacio Cavallinho deixa Mickey e rotlra-se a dar gosto-sas gargalhadas.

    (Continua?.SÊ BOM PARA OS ANIMAES. NÃO TOQUES NOS NINHOS.

  • 26 — Juuho

  • O TICO-TICO — 30-. 26 Junho — 193.»

    átv«nrni__A8 _ M. FI.!-âSiii. TIKOCO.CACAWOI

    ¦**'J't''*''»*»',**',',j

  • 313 OS ROMANCES D'"0 TICO-TICO"

    fnmo as ultimas ciaridades do dia diminuíssem e desapparecessepi,unij «bsicui-idade completa envolveu a Ilha do Thesouro. E quando, afinal, puzsòbfe o bombro o coracle e sahi tropeçando do buraco onde tinha ceado, só doispontos .ainda eram visíveis no ancoradouro. Um era a grande fogueira da praia,junto á qual os piratas vencidos estavam sentados e bebiam, em pleno paul. Ou-tro. um filete de luz cortando as trevas, indicava a posição da embarcação auco-rada. Fora deslocada pelo refluxo da maré, estando, agora, com a proa viradanava o mem lado.

    ¦ As únicas luzes de bordo se encontravam na cablne, e o que via era apenas0 reflexo, na cerração. dos fortes raios que fugiam pela vigia de popa. A baixa-nifcr começara já havia algum tampo, sendo -eu obrigado a atravessar uma longafaixa de areia humida, onde, por vezes, enterrei as remas até o tornozello, antes:Je podei' alcançar a margem; a água fugia, avancei para ella, depositei o bar-csuiniif., ;ojn a quilha para baixo, sobre o dorso das vagas.

    U

    A MARfi BA.XA

    Ó coracle. pelais razões, que sabia antes de me servir delle, era um barqiji•s'10 s»feuro para uma.pessca da minha estatura e do meu peso, ao mesmo tempoleve e'capaz de fluetuar no mar, mas era uma embarcação caprichosa e difficitdc manobrar. Por mais que fizesse, daixava-se levar pela correnteza. E gyrar emt'srno delia mesma, erra a sua especialidade-.

    O próprio Ben Gunn tinha confessado que era caprichosa para S'^r guiada,q':;ni(lõ a gente não estava afeito a ella.

    Certamente que eu não estava afeito.Voltava, para todas as direcções,, excepto par?, aquella para oude eu devia

    ir. A maior parte do tempo, andava de lado para a írente, e estou bem certo¦le que. sem o auxilio da correnteza, jamais poderia esperar attingir a galsota-.Felizmente, apesar de remar de todas as maneiras imagináveis, a correnteza me.ü-rastáva sempre, c como a "Hispaniola" se encontrava no meu caminho, nk-n1 udiíria deixar de esbarrar nella»

    A principio, appareeeu-nie como uma massa lndistincta. mais negra que arnitr. depois a mastioação e o corpo começaram a. se caracterizar, e um instante

  • 110 OS ROMANCES D'" O .TICO-TICO»

    ' Esta era a minha segunda loucura, após a outra que recordam, poiaideixava apenas dois homens validos a guardar a casa: mas como a primeira,serviu para salvar todos.

    , Parti directamente para o lado de leste da ilha, porque estava decididoa seguir a faixa arenosa do lado do mar, afim de que não fosse visto do fà|n-coradouro -

    Já a tarde ia bastante avançada, ainda que houvesse sol. Caminhandoentre as arvores da encosta, mais afastadas da praia, podia ouvir, ao longe,não somente o marulhar continuado das ondas, mas uma certa agitação daiolhag-em e estalidos de galhos, que me demonstravam estar mais forte «iuetís costume, o vento que soprava, commummente.

    Não tardou que rajadas de vento frio me- attmgissem; e depois tle daralguns passos, cheguei á orla do bosque, e descortinei o mar que se espre-guiçava azul e illuminado pelos raios do gol, a perder de yista,íejantes e a espumar em toda a praia.

    Nunca vi o mar calmo em redor da Ilha do Thesouro.•Podia o sol estar alto, podia não haver a mais leve brisa, a superficia ao

    mar podia estar tranquilla e azulada, mas as vagas fortes não deixavam debrigar com a costa exterior, roncando e bramindo noite e dia, e creio que nailha não ha. um único logar em que esse barulho não seja ouvido..

    Caminhei assim marginando as vagas com grande prazer; depois, jul-nando ter-me afastado bastante para o sul, occultei-me sob arbustos , densos13 fui desusando, prudentemente, para a faixa arenosa.

    Atraz de mim ficava o mar e, em frente, a ancoragem.O vento, como que exgottado pela violência não habitual, começou a eu-

    ruinuir de intensidade. Substituiram-nos brisas ligeiras e variáveis, vindas Uosul e de sueste, carregadas de nevoeiro; e o ancoradouro, protegido pela Ilhado Esqueleto, estava trauquillo e pesado como no dia de nossa chegada. A"Hispaniola", nesse espelho perfeito, se reproduzia exactamente, desde oápice dos mastros até a linha d'agua, ostentando, na proa, o "Jolly Rogfer".

    Um dos barcos estava perto da galeota, Silver junto á vela de proa —eu era capaz de reconhecel-o em qualquer logar — ao passo que outros doishomens estavam inclinados sobre-o costado; um delles usava gorro vermelho.

    Era o mesmo bandido que eu vira, horas antes, trepado, a cavallo, sobrea paliçada.

    Pareciam conversar e rir, se bem que numa distancia de mais de umamilha não podia, é claro, ouvir uma palavra do que diziam.

    De repente, echoaram gritos «horríveis, sobrenaturaes, que me assusta-ram, no começo muito, mas, afinal, reconheci a voz do papagaio "CapitãoFlint".

    Parecia-me mesmo poder distinguir o pássaro e a sua bella plumagem,onipoleirado no punho do dono.

    Logo depois, o barco singrou em direcção ã praia, o o homem de gorrovermelho encaininhou-se com o companheiro para o tombadilho.

    A ILHA DO THESOURO 111

    Nesse momento, o sol desapparecera atraz; da "Luneta", e como o nevoeiroaugmentara rapidamente, a noite cahiu sem mais aquella. .

    Vi que não tinha tempo a perder se quizesse encontrar o barquinho nessedia. A rocha branca, bastante visível por detraz de um matto bravo, aindase encontrava a cerca de um oitavo de milha de distancia, no terreno are-nosor e por isso levei um tempo enorme para alcançal-a caminhando, multaisvezes de gatinhas, por sobre silvas e outras plantas rasteiras.

    A noite quasi tinha vindo, definitivamente, quando consegui tocar comas mãos a superfície rugosa. Mesmo em cima do logar _sru que estava, naviu.uma exeavação do verdura muito pequenina," oceulta por uma elevação doterra e um agglomerado de arbustos, próprios da região; e atravez daquellaexeavação pude ver uma pequena tenda de Delles de cabra, semelhante á usa-da pelos ciganos na Inglaterra.

    Intrometti-me pelo buraco; ergui um lado da tenda e o barquinho de BenGunn appareceu-me, feito por elle mesmo, como era fácil verificar, uma piro-ga pequena mal exeavada, de madeira dura, sobre a qual estava estendidapelle de cabra, com o pello para baixo.

    O barquinho era extremamente pequeno, mesmo para mim, e custe! aacreditar que pudesse fluetuar com um homem da estatura mediana. Ti-nha uma banqueta baixinha, mais propriamente uma tábua peque;-a, p. poucaaltura do fundo, posta atravessada para o lado de aroa, e dois remes destinadosá .propulsão.

    Nunca tinha visto coracle (1), como faziam os antigos bretões, mas vi umdepois, e não posso dar idéa mais justa do barquinho de Ben Guna do quecomparando-o ao mais primitivo e peor coracle de que se serviram os homens.

    Mas tinha, no emtanto, a grande vantagem do coracle, poia era wult!leve e portátil.

    Entretanto, agora que encontrara o barco, poderiam acreditar quo ticessado o meu desejo de perambular. Não se deu isso. Viera-me outra Idéa, aque me apeguei tão obstinadamente que com certeza a teria executado, ínosmecom prohibição formal do capitão Smollett.

    Essa idéa consistia em aproveitar a escuridão da noite paia cortr.r r.s amar-ras da "Hispaniola", íeixando-a arrastar-se pela correnteza, ás c«calhar na praia.

    Estava perfeitamente convencido de que os amotinados dt pois da derrotada manhã, só desejariam uma coisa: levantar ferros e gairhar o mar alto. Entendia que seria uma boa acção impedir-lhes essa manobra, e agora que vira qi;_>^deixavam os vigilantes desprovidos de barco, pensava que tudo pocua fajsem grande risco.

    Se,ntei-me, esperando que escurecesse mala, mastigando alguns biscoito;(«om voraz appetite.

    A noite era propicia ao prpjeeto, parecia escolhiba a dedo. O nevoeiro eibria então inteiramente o céo.

    Barquinho muile*. de madeira leve, seru traiítução eo-;:vi.I. E' um fc»rqui2iio allistici. n. :., a

  • $6 eü Junho — 1935 O T I C O - T I C O

    v^^^^5 ^^ l7 1ZE MACACO E AS SUAS EXPERIÊNCIAS

    Zé Macaco não abandona nunca as suas extravagantes experiências por mais desastradas que sejam. Umdia scismou que fazendo um "preparado" composto de sapo cosido, conseguiria um homem tornar-se sapo tam-bem.Fe_ta a beberagem. Ze Macaco a. tomou e pela força de suggestão, sentiu-se batrachio. Fez cada pulo def-mpiar, ate que ura scientista, achando-o um caso sensacional, o segurou e o botou numa redoma de vidro paramo.lralo ao mundo, como um phenomeno nunca visto! '

    '' i* '. ¦ n i.i i i —— i, i .

    ESTUDAR E' ENRIQUECER. m NUNCA SEJAS ORGULHOSO.

  • O T l C o - T f

  • O TICO-TICO — 26 26 —» Junho — Wlò

    HOffOat l__fw!u\ «í /uDl__JCONCUR/O/RESULTADO DO CONCURSO N.° 41

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    IÍI^ppLLAK

    Solução exacta cto concurso

    Solucionistas: — Helena S. Pires,Dellyo de Almeida Alvares, Sivo Gre-ven, Luiz Gonzaga Lucas da SUva,Luiz Carlos de Camargo, AmazonasParodi, Heloisa da Fonseca RodriguesLopes, David Wiedmer Neto, MarionF. Duarte, Geraldo da Silva Maia,Helena Ronband, Ornar Alves de Car-valho, Fernando de Paula Delgado,Dione Carvalho, Lucy Silva, MauricioCavalcante Soares, Sebastião d'Ange-Io Castanheira, Norma Imbruglia, Do-ra Perracini, Neuza Carvalheira, Or-lando Guidettc, Maria Alice Marchondos Santos, Léa Novaes, Leonor No-gueira Soares, Fernando Machado,Luiz Oswaldo Diniz Campos, AliceTorres da Graça, Carlos FernandoTerra, Carlos da Fonseca, Clara Scha-Vgartz, Clecy Porto Cardoso, LucySimonetti, Alfredo Souza Peres Ju-nior, Augusto Souza Peres, CilinhaGalvão, Hélio Barros Aguiar, Ivan Tel-ion Mazzoni, Amancio Gonçalves, Gil-Via Borges, Iracy Carvalho Hollanda,João Necesio de Salles, FernandoPastor, Francisco R. F. Barreto Fi-lho, Álvaro Costa Mendes Filho, Hen-Hque de Oliveira, José Pedro Gomesdc Oliveira, Mary Bentin Ramos, Ju-lieta Eugenia Braga, Celina GlorialAIonso, Giselda Conceição Rocha,Sylvio Ney Guerra Ribeiro, Maria

    PÍLULASi&, á§ríí~í^&Smi/gm*t mS»v*3p

    Wà m m ^gj^^^^yiKRt^ArWl

    Xpilulas DE PAPAINA E PODO-PHYLINA)

    Empregadas com suecesso nas moléstiasjdo estômago, figado ou Intestinos. Essaspílulas, além de tônicas, são indicadas nas.dyspepsias, dores de cabeça, moléstias dofigado e prisão de ventre. São um pode-jfoso digestivo e regularizador das func-efies gastro-intestinaes.

    A' venda em todas as pharmacias. De-posltarios: JOÃO BAPTISTA DA FON-rtSECA. Rua Acre, 38 — Vidro 2$500, peloWwrelo 3$000 — Rio de Janeiro.

    O TICO-TICOPropriedade da S. A. O MALHO

    EXPEDIENTEASSIGNATURAS

    Brasil: 1 anno 25$0006 mezes.... 131000

    Estrangeiro : 1 anno 75?0006 mezes.... 38$000

    As assignaturas começam sempreno dia 1 do mez em que forem tu-madas e serão acceitas annual ousemestralmente. TODA A COllKES-PONDENCIA como toda a remessade dinheiro, (que pode ser feita porvale postal ou carta com valor de-clarado), deve ser dirigida á S. A.O Malho, Travessa do Ouvidor, 34— Rio. Telephone: 23-4422.

    Apparecida Mendes, João Bosco Le-mos Ferreira, Roberto Felippe Can-tusio, Leda Apparecida Cantusio,Marita Passos, Moacyr Rodrigues,Oswaldo Squassoni, Irene da CostaTeixeira, Geraldo Pinto Siqueira, La-erte Pereira da Motta, Sally Silami,Coraci Pires, Marly de Barros Pfef-ferkora, Geraldo Gomes de Mattos,Zezita Gomes de Mattos, Nazir RollaMarques, Hamilton Vasconcellos, Al-nio Magalhães da Silva Chaves, Da-niel de Mattos, Fábio Proença Doyle,Regina Barros, Hilton Puertas, Ar-naldo Hccht, Zulmar Chaves, GilzaSylvia Chaves Leal, Lenise Montes,Wamy Soares, Pedro Paulo W. deLeoni Ramos, Clara Rocha, YolandaBarros Freire, Humberto de Men-donça Gomes, José João Duarte deMoraes, Nilza Teixeira, Samuel daCosta Grilio. Decio Almeida Brasil,Neuza Corrêa, Erb Faller, ErnaniBorges dos Reis, Maria Helena daSilva Freire, Wilson José Rocha daCunha, José Corrêa Netto, Sebastiãode Castro, Jorge Silva dos Santos,Julia Campos de Abreu, Lygia Zucc-belli.

    Foram premiados com um lindo li-vro de historias para creanças os se-guintes concurrentes:

    JORGE SILVA DOS SANTOS

    residente á rua Legalidade n° 248 —¦Itapagipe, Bahia, S*. Salvador.

    WILSON JOSÉ' ROCHA DA CUNHA

    residente á rua General Canabarro n°2352, em Santa Maria, Estado do RioGrande do Sul.

    HÉLIO BARROS DE AGUIAR

    residente á rua Conselheiro Agosti-nho n* 22, Todos os Santos, nesta Ca-pitai.

    RESULTADO DO CONCURSO N" 42

    Respostas certas:

    1= -- Lua.2a — Manga.3" — Relógio.4» — Alho.5a — Arlindo.

    Solucionistas: — Oswaldo Cândidode Souza, Milton Nunes da Costa Frei-tas, Geraldo Nunes da Silva Maia,Neuza Carvalheira, Victor Dias Ri-beiro, Laerte Pereira da Motta, Er-melinda Gonçalves da Cunha, Hamil-ton Vasconcellos, Samuel da CostaGrilio, Yedda de Almeida Alvares,Siena Greoen, Amazonas Parodi, LuizGonzaga Lucas da Silva, Luiz Carlosde Camargo, Ermelinda Gonçalves daCunha, Enio Mario da Silva, NeuzaPontes Cardoso, Dora Perracini, Ma-ria Eugelisa de Magalhães, Ecléa Col-lecta, Orlando Guidette, Lucilia Ama-do, Maria Apparecida Rodrigues Lei-te, Fernando de Paula Delgado, ZoéNovaes, Anna Elisa Ribeiro, AluizioCintra Araújo, Cláudio Michelim, Jor-ge de Montalvão Mattos, IracemaElias, Leonor Nogueira Soares, New-ton de Mattos, Ivette Lygia DinizCampos, Paulo Gomide Leite, CilinhaGalvão, Clecy Porto Cardoso, LucySimonetti, Rodolpho Louzada Gus-mão. Augusto Souza Peres, Heloisa daFonseca Rodrigues Lopes, Celina Glo-ria Alonso, Sylvio Ney Guerra Ribei-ro, Hélio Patrício, Celso de Moura eSilva Bittencourt, Anneris Carbono,Irene da Costa Teixeira, FranciscaClara Nascimento, Ivonne Martins,Ennio Passos, Moacyr Rodrigues, Os-waldo Sanssoni, Jorge da Silva Maia,Arlindo C.Geraldo P. Siqueira, Ma-ria Lygia Lucas Potier, Wilkar Pc-reira, Danton César Baptista, NyldeAlves Paraíso, Helena Ronband, NellyTinoeo, Ornar Alves de Carvalho, Cia-ra Rodrigues, Lucy Silva, Wilson Pi-res Carneiro, Neyde Cardoso de Mel-Io, Silvio Ferreira, Vinicio d'AngeloCastanheira, Dione Carvalho, MariaApparecida Nogueira Ferreira. Heli-ton Motta Haydt, Marcos de OliveiraCueto, Paulo Eiró Gonçalves, Ronal-do Passos Canêdo, Sally Silanú, Mar-Iy de Barros Pfefferkorn, Luiz Ar-mando Sardo, Coraci Pires, AlthayTCarneiro, Fábio Proença. Doyle, Re-gina Passos, Arnaldo Hecht, PedroPaulo W. de Leoni, Lenine Montes,

    BARATINHAS MIÚDASSó dcsapparecem com o uso do únicoproducto liquido quo attrae e exter-mina as foriniguinhas caseiras e toda

    especio de baratas."BAKAFORMIGA 31"Encontra-se nas boas pharmacias e

    Drogarias.

    TIJDAR E' ENRIQUECER. {¦¦¦¦¦¦ TRABALHO E' UTILIDADE.

  • — Junho — 1935 — 25 — O T-ICO-TKH

    @ "mOM®,®©"mmí MEM QUE SEJA Jr m\0 OLA!... QUÊ ^1^ %W1TU&ARÂO// d^ ^"l PStVe-^^0» áíÉ

    -J J /vÔCE ESTÁ MUITO MAGRO.) jíl)HTA\_=z7ELLt: ^s ^ /' (

    *v . I VOU VER O QUE POÇ>SO f' VAI OU RACHA... / í H*

    ¦ LFAZEP, POR VÒCE... %\ ESTE LIVRO PARECEj" | ==J ^P?H

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    MSTO E' U. a DELICIA vx \ IW

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    |T Si não mata, en gorda/) y.gT V$ F i /IUamos ver ^^^gT" ) J N '! VI ú

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  • 26 Junho 1935 -*27^ 0 T I C 0 - T I c H

    Yolanda Barros Freire, José João Du-arte de Moraes, Lucy Gouvêa, Eduar-do Carneiro da Silva, Mauro AlmeidaBrasil, Paulo Sizenando Teixeira, 01-ga de Oliveira, Milton V. dos Santos,Vergilio de Uzêda Júnior, Sérgio Be-zerra Pinheiro, Betty Bentim Ramos,Julieta Eugenia Braga, Alfredo Sou-za Peres Júnior, Walter Rangel Cou-tinho, Manoel Cardoso de Andrade,João Necesio de Salles, Francisco R.F. Barreto Filho, Wamy Soares, Se-bastião de Castro, Marcello Pernam-buco, Erb Faller, Neuza Vieira, MariaHelena da Silva Freire, Geraldo Ma-

    ria Abreu Breyer, Amancio Gonçai-ves, Ney S. Vieira.

    »Foram premiados com um lindo li-

    vro de historias infantis os seguintesconcurrentes:GERALDO MARIA ABREU BREYERresidente em Rodeio, Paulo de Fron-tin, Estado do Rio.FERNANDO DE PAULA DELGADO

    residente á rua 15 de Novembro S|N,Lima Duarte, Estado dc Mina» Ge-raes.

    CONCURSO N° 51

    Para os leitores desta Capital e dos Estados

    Outro concurso muito interessante,.muito fácil, offerecemos aos nossosamiguinhos.

    As "chaves do concurso sao as se-guintes:

    HORIZONTAES:

    1 — Curso d'agua.3 — Imperador romano.

    — Parede.— Variação pronominal.— Pronome (pela phoneüca)

    11 — Terra.12 — Nã0 é este.13 — Advérbio.

    i 14 — Vegetal.17 — Letra grega.18 «— Rio da America pela pho-

    netica.20-A — Fluido.21 — Advérbio.22 — Aristidcs Oliveira2! — Contracção.2(i — Terminação da 3a

    ção.28 — Xão S sapo.29 — Nome de mulher.30 ¦—¦ Imperador romano.

    234567

    10131516192023252731

    VERTICAES:

    Arvore.Nome de homem.Fluido.Advérbio.Fructa.Adjccüvo.Bodega.Não vê.Um pedaço de omoplata.Magestade.Arma de exercito.O ministro da Justiça.Ruim.Conjugação.Dois terços de rua.Pedra.

    .Martins,

    conjuga-

    Eis organizado o novo concurso.As soluções devem ser enviadas áredacção d'0 TICO-TICO, separadasdas de outros quaesquer concursos eacompanhadas das declarações denome, edade e residência do concur-rente e do vale n" 51. Para este con-

    WÊàM

    curso, que será encerrado no dia 2$de Julho vindouro, daremos comoprêmio de 1° e 2" logares, por surte,dois ricos livros de historias in-fantis.

    PARA OCONCURSO

    51.

    CONCURSO N" 52

    Para os leitores desta Capital e doiEstados próximos

    Perguntas:

    1* — Qual a parte do corpo liuma-no que com a inicial trocada é an.mal?

    (3 syllabas) Odette Lima

    2* — Qual o animal doméstico quecom a inicial trocada é parte docorpo?

    íl syllaba) Alberto Campos

    3* — Qual o tempero que se.u aprimeira syllaba é brinquedo?

    (3 syllabas) Nylce Paraíso

    4* — Qual o verbo que é vivente.(1 syllaba) Caetano Prata

    5a — Qual o animal doméstico quêprecedido de uma nota musical é umriacho?

    (2 syllabas) Çacihia Lr>prs -

    Eis organizado o novo concursocom cinco perguntas fáceis. As so-luções devem ser enviadas á redac-ção d'0 TICO-TICO, separadas dasde outros quaesquer concursos, eacompanhadas do nome, edade, e re-sidencia do concurrente e do valen° 52. Para este concurso, que seráencerrado no dia 14 de Julho, dure-mos como prêmios de Io e 2a loga-res, por sorte^ entre as soluções cer-tas, dois ricos livros de historias in-fantis

    VALEPAPA OCONCURSO

    ^ 52.

    LEIAM

    0 íl ALH 0ESTUDAR E' ENRIQUECER. PREMIA O ESFORÇADO.

  • O TICO-TICO — 28-- 26 — Junho — 1*35

    DESENHOS QUE A GENTE FAZ

    HEESSIi\ i ( ) \^^__á^^_\

    Geladeira electrica, desenho de SérgioBronco Soares (5 annos). Mickey, trabalho de Alberto

    Mauricio V. Slephan (9 annos).

    Brincando com o arco, desenho deFelipe Namur (12 annos).

    ^B__-_B_n. i^_-^_. -•*%. /oírtiio ¦»•>¦¦? *t£k i

    O navio, desenho de Autonio Bei(12 annos).

    Lamparina, trabalho de NereuV. Peixoto (8 annos).

    O navio, desenho de Arnaldo Graner

    (11 annos),A menina, trabalho de Sarita

    Lessa (9 annos).

    ,i. ,., ¦

  • 26 '—< Junho _-. 1935 ¦—29-^ O TICO-TICO

    CORRESPONDÊNCIA DODR. SADETUDO

    Vlguinha Teixeira (Recife) — O cartão que meenviou é notável como obra de paciência e habilidadería graciosa amiguinha. Nãd deixei de dar resposta atão bello trabalho, pois escrevi, pelo correio, á ami-guinha.

    Osmar Santos '(Bahia! — Sua colJaboTaçâo vae.er mandada a "Meu -Jornal" e a pl.otogi_.phia publi-cada.

    Legtta e meia (Bello Horizonte) — Chama-secalheta a um pequeno boqueirão que permitte a uninavio abordar. Joaquim da Silva Callado foi uni exímioprofessor de flauta e compositor brasileiro.

    Polophilo (Viçtoriá) —João Martins Charcof foi ocelebre medico francez, que morreu em 1893. Era emi-nente espiritualista das moléstias' nervosas. Nasceu em1825.

    Lulu Pacheco (Curityba) — Você tem muita sorte,pois ao receber sua carta, estava mandando á composiçãoseu trabalhinfio, que vae ser publicado.

    Archimedes (Florianópolis)1 — E', uni compostobinario, como você pensou. Cuidado com as experiênciasdo óuró. ,

    Marina Guimarães (Rio) — Bravos! A medalha demérito que alcançou tem um valor inestimável. Serápublicado, breve, o seu retrato.

    Isah Gnrjão (Rio) — Pode enviar as soluções dosdiversos concursos, como qualquer leitor.

    Orminda Castello (Boqueirão) — Grato pelas feli-citações. Não ha á venda o Almanach de 1918.

    Cacildinha Barreto (São Paulo) — Ainda possuímospara a venda o numero em que foi iniciado o GrandeConcurso Brasil .

    Mario Parecio (Cuyabá) — Enviei sua collaboraçãoc "Meu Jornal". Recebidos os desenhos. Grato.

    Caminha Salles (Porto Alegre) — Não receitomedicamentos. Procure um medico.

    \. _^B___^Ã_Í

    xi ma

    ¦ .»_.-__-_ ri A• xurm xx/S

    ILHAS ANTISEPTICÀS

    F.OR M ITROL-WANDER

    ¦Tfc^^* 'J m%WfWÉÚrO SUPREMO (

    ENCANTO DAMATERNIDADE

    é Ster os filhos crescerem fortese sadios. Que tristeza para asMães, quando seus filhinhosperdem as cores» ficam tristes,definham sem motivo aparenteiCuidado! trata-se de deficiênciade nutrição; do falta d© "vita-minas", esse precioso elementode vitalidade!E' g hora de dar ás creanças o

    ÓLEO DE FÍGADO DE BACALBA6- pe LANMAN & KEMP

    que não é um preparado em que o óleo entroapenas como elemento de composição; e simóleo puro, INTEGRAL» de ligado de bacalhau,conservando 100,'; de suas propriedades nutri-Hvas e toda a sua riqueza em vitaminas A e D.

    O senhor dará um _nagi_i_eo presente ao seu filhi-nho comprando o bello livro "Meu Livro de Historias''.A' venda em todas as livrarias.

    GASA DO BASTOS

    13 & :___«í

  • O T I C O - T I c o — 30 — 2G — Junho — 1935

    S P E A K E RINTERNACIONAL

    SCEXA CÔMICA

    ( /•' _ in .

    não é. Trah.i-se de desenvolver nosouvintes, presentes c ausentes, "o po-tlcr

  • 2G Jtinfio — íyy."» •31 O TICO-TICO

    CVSffluófazazo-ü

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    Conto histórico de Paulo SetúbalDa Academia de Letras,

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    A Deshumana Filosofia

    Chronica de Xavier MarquesDa Academia de Lct>as

    Cantiga

    Poesia de Adelmar TavaresDa Academia de Lefras,

    O Silencio

    Chronica de Affonso CelsoPresidente da Academia de Letras

    fi

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    Preço do exemplar Q^OOOem todo o Brasil: ^M^v/v/V

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    SIGA OEXEMPLO

    DEMUITAS

    Xír^2Êt2^^.

    SÈsB^- W_«*^«Í§Blt»-»--

    GERAÇÕES^ Ç^^P

    ":>-ÍJi»Tl FORTALEÇA OS SEUS TILHOS COM

    Um SCOTTHábitos âsi nobreza -.itaTiidcfi-iui'

    mmWTÍ amV*mJ*am^i3mlmmmmm\ -W

    Na China e na Monnolia ainda se et'-'outra estepenteado feminino muito peculiar á nobreza inau-

    dchú de outros tempos.

    TUA CONSCIÊNCIA DEVE SER LIMPA. PENSA ANTES DE RESPONDER.

  • AS AVENTURAS DQ €HÍQU|NHQ v . ,t , '^^^S

    FORMIGAS SÀliVAg

    TS-SSBÊSL ^ -"-¦ __ ___ *____ :__ 1_ L. ,.. ,. ,.¦' __A Líii viu Chiquinho e Benjamim

    preparados para a caça e disse-lhes: —"Vocês vão matar os pobres passarinhos,antes fossem caçar formigas saúvas, es-se» insectos damninhos que destroem alavoura!" — Boa idéa! Os dois. . ,

    _ .. meninos armados com uma picaretae uma lata de formicida sahiram á caçadas formigas. Facilmente encontraramum rastro de saúvas. Ellas cara.in-i.avamuma atraz da outra em direcção a umburaquinho na terra, onde entravan»..

    Os meninos despejaram ali a tatade formicida e não tardaram a sahíi* doburaco as formigas vivas e um rato queJagunço logo matou. Saííou tambem umsapo e Benjamim ia mata.-o, mas Chi-