o rio de janeiro visto pelos artistas franceses (1551-1886) pintores, litógrafos e gravadores

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O RIO DE JANEIRO Visto pelos artistas franceses (1551-1886) Pintores, Litógrafos e Gravadores. Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil que se festeja em 2009. Pesquisa de imagens, desenhos, formatação, animação, tratamento das imagens e texto: Cau Barata –. Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de Janeiro e aos estudantes das belas-artes. PARTE V (última)

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O RIO DE JANEIRO Visto pelos artistas franceses (1551-1886) Pintores, Litógrafos e Gravadores. PARTE V (última). Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil que se festeja em 2009. Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de Janeiro e aos estudantes das belas-artes. - PowerPoint PPT Presentation

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O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1551-1886)Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil

que se festeja em 2009.

Pesquisa de imagens, desenhos, formatação, animação, tratamento das imagens e texto: Cau Barata –.

Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro

Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de Janeiro e aos estudantes das belas-artes.

PARTE V (última)

Alfred Sargent 1858

Casa de Campanha, próxima do Rio de Janeiro.

Certamente, uma casa de campo, no alto de uma colina, à beira da baía de Guanabara.

Mais um desenho de Biard e Riou, citados na Parte IV, e gravado pelo artista francês, Alfred-Louis Sabatier, nascido a 11.05.1828, em Paris, e falecido depois de 1888. Aluno de Timms. Participou de diversos salões

em Paris, entre 1855 e 1882. (Coleção Cau Barata)

J. Quartley1858Uma carruagem, passando por um caminho em São Cristóvão, com as

montanhas da Tijuca ao fundo.

Desenho dos franceses Biard e Riou, citados na Parte IV, e gravado pelo francês J. Quartley, com o título: “Montagne de la

Tijouka, vue de la route de Saint-Christophe.”

Casario à beira de uma rua, na freguesia de São Cristóvão, por onde passa uma

carruagem e alguns transeuntes, com a imponente montanha da Tijuca, ao fundo.

(Coleção Cau Barata)

As mesmas montanhas da Tijuca, vistas por um ângulo muito próximo da gravura de Quartley, porém de uma outra posição. Desenhado, treze anos antes, em 1845.

Sebastien Sisson1860Estação da ESTRADA DE FERRO DE D. PEDRO II, hoje Estrada de Ferro da Central do Brasil. Em 1855, foi organizada a Companhia de Estrada de Ferro D. Pedro II, sob a direção de Cristiano Benedito Ottoni (1811-1896).

As obras para a construção da Estrada de Ferro e sua estação começaram em 11 de junho de

1855. Em 29 de março de 1858 – dois anos antes da imagem que vemos neste quadro -, foi inaugurada a seção que ligava a Cidade do Rio de Janeiro a Marapicu (atual Queimados), num total de 48,21 km.

Em 1889, em virtude da Proclamação da República, a Estrada de Ferro D. Pedro II passou a denominar-se Estrada de Ferro Central do Brasil, mudança oficializada a 22 de novembro daquele ano.

Gravura de Sébastien Auguste Sisson, conhecido também como Sebastião Augusto Sisson e S. A. Sisson, litógrafo, desenhista e

biógrafo francês radicado no Brasil.

Sisson, francês da Região de Alsace,

nasceu em 02.05.1824, em Issenheim, e

faleceu, na cidade do Rio de Janeiro, em

08.02.1898.

Foi discípulo de Joseph Rose Lemercier (1803-

1887). Trabalhou em Paris e radicou-se, no Rio

de Janeiro, em 1852, abrindo seu ateliê no

centro da cidade, na rua do Senado, esquina com a rua Lavradio. Tornou-

se um especialista em retratos.

Entre os seus mais famosos trabalhos, muito

apreciados, registro: Álbum do Rio de Janeiro Moderno, com doze cromolitografias e Galeria dos

Brasileiros Ilustres, com litografias dos homens ilustres do Brasil na política,

ciências e letras, acompanhadas de autógrafo e de notas biográficas.

CLICAR PARA SEGUIR

Alphonse Noël1861

Sua Majestade o Senhor D. Pedro II - Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula

Leocadio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Bragança e Habsburgo, nascido em 02.12.1825, no Palácio da Boa Vista, São Cristóvão, Rio

de Janeiro, RJ, e falecido, em 05.12.1891, em Paris, França - seu corpo foi trasladado para S. Vicente de Fora, de Lisboa e, em 1920, definitivamente trasladado para o Rio de Janeiro.

D. Pedro II aos 36 anos de idade.

Litografia de Alphonse-Léon Noel, nascido em Paris, a 07.02.1807, e falecido em 1884. Foi aluno de Gros e de Plersent. Medalha de 3.ª Classe em 1837, 2.ª Classe em 1843 e 1.ª Classe no salão de 1845.

Teve atelier na rue Rodier, 47. Baseado em uma fotografia de 1858, Noel executou esta prancha para o álbum de Victor Frond – “Brazil

pittoresco : álbum de vistas, panoramas, monumentos, costumes, etc., com retratos de Sua Majestade Imperador Dom Pedro II et Família

Imperial” – Impresso em 1861.

Um flagrante raro entre a fotografia e a litografia...

Acima, a fotografia de D. Pedro II, datada de 1858, talvez de autoria do francês Victor Frond. Ao lado, o resultado litográfico, datado de 1861, feito pelo artista-litógrafo Alphonse Léon Noel, baseado nesta fotografia, que lhe

foi entregue, possivelmente em Paris, por Frond.

Não pude deixar de aproveitar esta rara situação, em que temos a litografia e a fotografia que lhe serviu como base. Eu tinha que detalhar.

Alphonse Noël, Litho.

Victor Frond, photo.

Charles Bachelier1861

Convento de Santa Teresa, cuja primeira

pedra, que deu início a sua

construção, foi lançada em 24 de Junho de 1750.

Igreja de Nossa Senhora da

Glória, construída entre 1714 e 1724, em

substituição à antiga Ermida, do

ano de 1671.

Monumento mais, atualmente, como Arcos da Lapa. Já

foi designado corretamente

como Arcos da Carioca, tratando-

se do aqueduto que canalizava

águas das nascentes do Rio Carioca, vindas de Santa Teresa para o Largo da

Carioca. Obra do início do século XVIII, iniciativa do Governador

Aires de Saldanha e Albuquerque

[1719-25].

Depois de concluído, em

pouco tempo os encanamentos

ficaram arruinados em conseqüência

da falta de conservação.

Autorizado pela cata régia de 1744,

o Governador Gomes Freire de

Andrade (Conde de Bobadela), tratou de reconstruir o

aqueduto, ligando-o ao morro de

Santo Antonio por uma dupla arcaria

de pedra e cal, com 42 arcos.

Mais uma gravura, elaborada para a obra do francês Victor Frond –

“Brazil pittoresco : álbum de vistas,

panoramas, monumentos,

costumes, etc., com retratos de Sua

Majestade Imperador Dom

Pedro II et Família Imperial” –

impressa em 1861.

Esta litografia foi gravada por

Bachelier. Há possibilidades de

ser o francês Charles-Claude

Bachelier, pintor e também autor de alguns trabalhos

litografados. Nasceu em Paris e

participou de alguns Salões de

Artes, entre 1834 e 1852.

Esta litografia, certamente foi tomada de uma fotografia, selecionada por Victor Frond, e entregue, em Paris, ao artista Bachelier.

Emile Desmaisons1861

Sua Alteza Imperial, a Princesa Dona Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga

de Bragança, Princesa Isabel, nascida em 29.07.1846, no Palácio da Boa Vista, São Cristóvão, Rio de Janeiro, RJ, e falecida em 14.11.1921, no Castelo d’Eu, França. «A Redentora», Princesa Imperial do Brasil. Princesa de

Orléans e condessa d’Eu pelo seu casamento.

Sua Alteza Dona Leopoldina Teresa Francisca Carolina Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança, nascida em 13.07.1847, no Paço da Boa Vista, Rio de Janeiro, e

falecida em 07.02.1871, em Viena, Áustria. Princesa do Brasil, dama da ordem de Santa Isabel, da

ordem da Cruz Estrelada e da Ordem de Maria Luisa de Espanha. Duquesa da Saxônia.

Mais duas gravuras elaboradas para a obra do francês Victor Frond – “Brazil pittoresco : álbum de vistas, panoramas,

monumentos, costumes, etc., com retratos de Sua Majestade

Imperador Dom Pedro II et Família Imperial” – impressa em 1861.

As fotografias que geraram estas litogravuras foram entregues, em Paris, ao artista francês Pierre-Emile Desmaisons, conhecido

litógrafo, discípulo de Guillon, de Lethière e de Granger. Nascido a 19.12.1812, em Paris, e falecido

em 02.1880, em Montlignon (Seine-et-Oise). Foi aluno da Escola de Belas-Artes, onde

ingressou a 17.05.1827. Premiado nos salões de 1848, 1861 e 1863.

Outra impressão da mesma litografia da Princesa Isabel.

Embora o tempo tenha amarelado um pouco a imagem,

percebe-se que houve uma coloração sobre este exemplar.

Não foi possível obter as fotografias que deram origem àquelas duas gravuras; porém,

certamente foram feitas na mesmo dia da fotografia acima,

onde estão as duas mesmas princesas, com as mesmas

roupas (c.1858)

Ernest Jaime1861

Panorama do Rio de Janeiro tomado da Ilha das Cobras.

Outra gravura, elaborada para a obra do francês Victor Frond – “Brazil pittoresco : álbum de

vistas, panoramas, monumentos, costumes, etc., com retratos de Sua Majestade Imperador Dom

Pedro II et Família Imperial” – impressa em 1861.

Uma das diversas pranchas que forma um grande Panorama da Cidade do Rio de Janeiro, que vai

desde a entrada da baía de Guanabara até a região da atual Praça Mauá (Cais do Porto).

Esta prancha (Parte VI) foi executada pelo litógrafo francês Ernest Jaime, nascido cerca de

1800 e falecido em 1884.

Esta fotografia foi feita cerca de 4 anos depois da primeira que serviu

de base para a confecção daquelas

gravuras do álbum de Vctor Frond, para as

quais trabalharam cinco litógrafos. Ernest

Jaime litografou as pranchas I e VI (no

topo). A fotografia aqui estampada foi

feita praticamente do mesmo ângulo da

matriz das pranchas.

A litografia de 1861A fotografia de 1865

Jules Laurens1861

Aproveitando a sequência de gravuras tiradas da obra do francês Victor Frond – “Brazil pittoresco : álbum de vistas, panoramas,

monumentos, costumes, etc., com retratos de Sua Majestade Imperador Dom Pedro II et

Família Imperial” – impressa em 1861, selecionei mais uma, que foge um pouco à proposta temática do trabalho: a Cidade do

Rio de Janeiro.

No entanto, não poderia deixar de registrar pelo menos, uma das quase dez pranchas que foram dedicadas aos trabalhos na roça, em

regiões da antiga Província do Rio de Janeiro, tais como: Vassouras, Campos e

Quissamã.

As imagens estampadas, em quase nada diferem do que teria ocorrido nos chamados arredores da Cidade do Rio de Janeiro, como

Inhaúma, Irajá, Jacarepaguá e Campo Grande, entre outros, onde também se

localizavam fazendas e engenhos de açúcar.

Daí, a razão de estampar uma delas, pelo menos, com trabalhadores, na roça, socando

um pilão, próximos à porta de um típico armazém de fazenda, não muito diferente, na

sua tipologia, das senzalas construídas próximas da Casa-Grande.

Litogravura de Jules Joseph-Augustin Laurens que, possivelmente, teve por base uma fotografia enviada por

Victor Frond. Jules Laurens nasceu a 26.07.1825, em Carpentras

(Vaucluse), França, e faleceu em 1901. Litógrafo, pintor e gravador. Aluno de seu irmão, o pintor J.-B. Laurens. Entrou para a Escola de Belas Artes a 03.04.1844, onde foi premiado

diversas vezes, tanto na pintura, como na litogravura.

Trabalhadores na Roça

Louis Jacottet1861

Panorama do Rio de Janeiro tomado da Ilha das Cobras.

Mais uma prancha do grande Panorama do Rio de Janeiro (ver Ernest Jaime, dois quadros antes), elaborada para a

obra do francês Victor Frond – “Brazil pittoresco : álbum de vistas, panoramas,

monumentos, costumes, etc., com retratos de Sua Majestade Imperador Dom Pedro II et Família Imperial” –

impressa em 1861.

No centro da gravura, a parte lateral do Mosteiro de São Bento com as torres de sua Igreja. Em 1589, chegam ao Rio de

Janeiro os frades beneditinos, que receberam, no ano seguinte, doação de

terras, para nelas se instalarem. Os beneditinos iniciaram a construção do

seu Mosteiro e, no ano de 1633, na abadia de frei Miguel do Desterro,

iniciaram a obra de construção de sua grande igreja, que ficou concluída em

1641 ou 1642.

Litogravura de Louis Julien Jacottet que, possivelmente, teve por base uma fotografia enviada por Victor Frond. Louis Jacottet, pintor e gravador,

nasceu em 1806, em Paris. Tinha ateliê na rua Bellefond 28. Participou de alguns salões de belas artes, em Paris, a partir de 1827.

Esta não foi a fotografia que deu base para a execução da litografia de

Jacottet; no entanto, para ajudar na comparação entre a imagem fotografada e o seu resultado

litografado, achei que seria interessante estampá-la. Trata-se de uma

fotografia feita vinte anos depois (1880), do mesmo local da original,

então desaparecida, de autoria do fotógrafo suíço George Leuzinger.

Victor Frond1861O Rio de Janeiro de Victor Frond

BRAZIL PITTORESCO. Álbum de vistas, panoramas, monumentos, costumes, etc., com retratos de Sua Majestade Imperador Dom Pedro II et Família Imperial,

photographados por VICTOR FROND.

Finalmente, o famoso álbum do fotógrafo francês Victor Frond – “Brazil

pittoresco” – impresso em Paris, por Imprimeur-Lithographe Lemercier, a

melhor da época. 1 porta-fólio (75 gravuras : litografia, preto e branco : 23

x 32cm a 43 x 55cm), com diversas pranchas da Cidade do Rio de Janeiro, algumas delas já descritas nos quadros

anteriores.

Além das estampas dedicadas à Família Imperial, à Cidade e à Província do Rio

de Janeiro (Campos, Paraíba do Sul, Petrópolis, São Fidélis e Vassouras), também gravou imagens da Bahia e

Minas Gerais. Em outro álbum, Frond dedica-se a retratar o Espírito Santo.

Jean-Victor Frond nasceu a 01.11.1821, em Montfaucon, França, e faleceu a 16.01.1881, em Varredes, França.

Segundo Affonso d'E. Taunay, Victor Frond é sócio do litógrafo Sisson (citado nesta Parte V). Teria chegado ao Brasil por volta de 1857, tendo sido o primeiro

fotógrafo a retratar escravos em ambiente natural nas fazendas do Estado do Rio de Janeiro. Frond foi o

primeiro autor a publicar o primeiro livro de fotografias realizado na

América Latina - Brésil Pittoresque. Convidou o escritor Charles Ribeyrolles

para ser o responsável pelo texto, enquanto ele realiza as fotografias que,

mais tarde, se transformariam nas famosas litografias do livro.

Aqueduto: Foto - Victor Frond; Gravura – Bachelier.

Pão de Açúcar: Foto - Victor Frond; Gravura – Sabatier.

Glória: Foto - Victor Frond; Gravura – Ernest Jaime.

Santa Casa: Foto - Victor Frond; Gravura – L-J. Jacottet.

Lithographados PELOS PRIMEIROS ARTISTAS DE PARIS

Alphonse Léon Noël (1807-1884) – uma gravura

A. (Alexandre) Duruy (?-antes 1881) – duas gravuras

Bachelier – quatro gravuras

Champagne – quatro gravuras

(André-Amédée?) Charpentier – três gravuras

Emilien Desmaisons (1812-1880) – duas gravuras

Ernest Jaime (c.1800-1884) – seis gravuras

Eugène Ciceri (1813-1890) – cinco gravuras

Frédéric Sorrieu (1807-) – quatro gravuras

Hubert Clerget (1818-1899) – quatro gravuras

Jean-Louis Tirpenne (1801-1878) – três gravuras

Jules-Joseph-Augustin Laurens (1825-1901) – duas gravuras

Laurent Deroy (1797-1886) – uma gravura

Louis Aubrun – cinco gravuras

Louis LeBreton (1818-1866) – uma gravura

Louis-Julien Jacottet (1806-1880) – quatorze gravuras

Michele Fanoli (1807-1876) – uma gravura

Philippe Benoist (1813-1905) – dez gravuras

León Jean Baptiste Sabatier (?-1887) – três gravuras

Hospício D. Pedro: Foto - Victor Frond; Gravura – Bachelier. Praça XV: Foto - Victor Frond; Gravura – L. Aubrun.

Porto e Candelária: Foto - Victor Frond; Gravura – Phillipe Benoist. Mosteiro de São Bento: Foto - Victor Frond; Gravura – Jacottet.

“Jean-Victor Frond. Fotógrafo. De nacionalidade francesa, possui

estúdio no Rio de Janeiro (RJ) entre 1858 e 1862. É o primeiro fotógrafo aqui instalado a conceber um projeto

de longo fôlego, destinado a documentar a terra brasileira até a

mais remota província. Não consegue realizar completamente seu intento, mas torna-se no entanto, em 1859, o autor do primeiro livro de fotografia realizado na América Latina, Brésil Pittoresque [Brazil pittoresco], com texto de Charles Ribeyrolles. Nesta

obra, apresenta pela primeira vez um registro fotográfico do trabalho

escravo e da vida rural no país; e define os paradigmas da fotografia de

paisagem no Rio de Janeiro, popularizando temas como o Pão de

Açúcar, os Arcos da Carioca e o outeiro da Glória.”

(Gilberto Ferrez)

Edmond Pâris1863Dematage du Bayard à Rio 19 Mai 1863

Retirada dos mastros do navio no Rio de Janeiro. Desenho, mina de chumbo, 4,0 x 21,0 cm, do artista francês Edmond Paris, sobre quem pouco se sabe.

Jules Le Chevrel1864cPrincesa Isabel

Retrato de Sua Alteza Imperial, a Princesa Dona Isabel Cristina

Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança (1846-1921), Princesa Isabel, em trajes de

gala. Estima-se que este retrato seja da época logo posterior a sua maioridade

(1864), quando ela se casou com o Conde de Eu, Sua Alteza Real o

Príncipe Luís Felipe Maria Fernando Gastão d'Orléans (1842-1922).

Quadro do artista francês Jules Le Chevrel, nascido cerca de 1810, na

França, e falecido em 1872, no Rio de Janeiro. Pintor, desenhista, retratista e aquarelista. Aluno da École des Beaux

Arts de Paris, onde recebeu várias premiações. Estabelecido, no Rio de Janeiro, por volta de 1845, onde foi pintor da corte de D. Pedro II. Foi professor na Academia Imperial de Belas Artes, no Rio de Janeiro, na

cadeira de Desenho (1864) e, depois, na de Pintura Histórica (1868).

Anônimo 1865

Les Portuguais demeurèrent maitres de la baie, et fondèrent la ville de Rio-de-Janeiro

Os Portugueses fundando a Vila do Rio de Janeiro em 1565, mostrando a entrada da baía de Guanabara, com destaque para o

Pão de Açúcar (à direita).

Desenho anônimo, elaborado trezentos anos depois da fundação: prancha número 31, da obra L'Empire du Brésil -

souvenirs de voyage – 1865, de J-J.E. Roy - Ouvrage patrimonial de la bibliothèque numérique Manioc. Service

commun de la documentation Université des Antilles et de la Guyane.

Henri Vinet1866cUrca – Hospício de D. Pedro II

Vista dos fundos do antigo Hospício de D. Pedro II, criado pelo Decreto de 18 de julho de 1841. Inaugurou-se este prédio, a 30 de novembro de 1852, começando a receber doentes mentais em 8 de dezembro do mesmo ano. Edifício de autoria dos arquitetos

Domingos Monteiro, José Maria Jacinto Rebêlo e Joaquim Cândido Guillobel. Atualmente, o edifício do antigo Hospício é ocupado por um dos estabelecimentos de ensino da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Dedo de Deus Hospício Praia da Cidade (hoje Iate Clube)

Chácara do Vigário Geral (hoje Torre do Rio Sul)

NiteróiPão de Açúcar

Capela da

Reitoria

Capela

1866

HojeÓleo sobre tela, 122 x 159 cm, do artista francês Henri Nicolas

Vinet, nascido a 09.09.1817, em Paris, França, e falecido em

15.03.1876, em Niterói, Estado do Rio de Janeiro. Paisagista,

amigo e discípulo do pintor Jean-Baptiste Camille Corot, na École

des Beaux-Arts de Paris.

Participou da escola de Barbizon onde se formaram muitos dos

famosos paisagistas que iniciaram, na França, o hábito da pintura ao ar livre. Entre 1841 e 1849, participou das exposições

do Salon de Paris.

Viajou para o Brasil em 1856, estabelecendo-se, inicialmente,

no Rio de Janeiro. Participou, por treze vezes, das Exposições

Gerais de Belas Artes, no Rio de Janeiro, entre 1859 e 1879. No entanto, mesmo estabelecido no Rio de Janeiro, fez sua última

participação no Salon de Paris, em 1867, apresentando uma tela

pintada no Brasil: “Bananiers aux environs de Rio-de-Janeiro”.

Em 1872, mudou-se para Niterói. Participou das Exposições Gerais da Academia de Belas Artes entre

1859 e 1879. Foi um dos pioneiros da pintura au plein air

no Brasil.

Vinet parece estar no alto do Caminho (Ladeira) do Leme, logradouro que há muito já existia (Acervo do Museu Imperial de Petrópolis).

Édouard Viénot1868

Mais um retrato da Princesa Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela

Rafaela Gonzaga de Bragança (1846-1921).

Viénot foi discípulo de Guérin e de Hersent, entrando para a

École des Beaux-Arts de Paris, a 04.10.1822.

Estabelecido na Rue de la Victoire, 92.

Quadro de autoria do pintor francês Édouard Viénot, nascido a 13.09.1804, em Fontainebleau (Seine-le-

Marne)

Entre 1831 e 1848 e entre 1855 e 1870, participou de vinte e uma exposições do

Salon de Paris, na sua maior parte com retratos de

nobres.

(Acervo do Museu Imperial de Petrópolis).

Thegande1869Monumento a Pedro I (Praça Tiradentes)

Monumento inaugurado em 30.03.1862. Situado, na Praça Tiradentes, no centro do Rio de Janeiro, foi o primeiro monumento instalado

em uma rua pública. É hoje a mais antiga estátua do Rio de Janeiro.

HISTÓRICO

Em 26 de Junho de 1855, na Academia de Belas Artes, foram expostas as maquetes e desenhos de 35 artistas, que se apresentaram como candidatos

na elaboração da estátua de D. Pedro I.

Venceu o concurso o projeto n.º 28, com o pseudônimo de “Independência ou Morte”, de

autoria do brasileiro João Maximiano Mafra. Em terceiro lugar, ficou o escultor francês Louis

Rochet.

Em 1856, foi firmado contrato para a execução da obra de Mafra com o concorrente francês, Rochet.

Houve contestação de Mafra.

Estátua equestre de Pedro I (Praça Tiradentes) - Louis Rochet, 1857

Estátua equestre de Pedro I (Praça Tiradentes) - 1906

HISTÓRICO

“Importante frisar que o estatuário francês, Louis Rochet propôs algumas modificações no projeto do monumento, principalmente a modificação do pedestal, que era em forma retangular, passando para octogonal e também representou D. Pedro I segurando o auto da independência, ao invés do chapéu conforme desenho de Mafra. Em 19 de outubro de 1861, chegava da França, no navio “Reine du Monde”, o monumento, e, a 17 de novembro, Louis Rochet. Em 1.º de janeiro de 1862, era lançada a pedra

fundamental e já estava marcada a data da inauguração do monumento para 25 de março do

mesmo ano.” (Sergio A. Fridman)

FOTOGRAFIA HISTÓRICA

Duas importantíssimas fotografias feitas no mesmo ano da inauguração da Estátua Equestre de D. Pedro I (1862), na Praça da Constituição,

hoje, Praça Tiradentes.

Havia pouco que se concluíra a colocação do monumento. Na foto da direita, podemos ver

erguido um Arco do Triunfo, construído justamente para a festa de inauguração da

Estátua.

“O monumento está cercado por um majestoso gradil de ferro em forma octogonal que, artisticamente entre

circulos e alternadamente, encontra-se ora a coroa imperial ora a legenda

D. Pedro I, em letras de ouro, em cada ângulo do gradil encontra-se uma coluna tendo no seu topo um

lampião de gás e uma coroa. O gradil não existia quando o monumento foi

inaugurado, pois só em 1865 foi colocado. Nas colunas acima

referidas, estão registradas diversas datas comemorativas.”

O monumento tem 15,70m de altura. O peso total do bronze é de 55

toneladas, sendo: 28 toneladas, o pedestal; 12 toneladas, a estátua

eqüestre; 10 toneladas os dois grandes grupos de alegorias e 5

toneladas os dois pequenos grupos de alegorias.

Nas suas faces principais, abaixo da estátua de D. Pedro I, encontram-se quatro alegorias que simbolizam os rios Amazonas, Paraná, Madeira e

São Francisco.

MAQUETE HISTÓRICA

Na esquerda, maquete original da alegoria – RIO SÃO FRANCISCO – do Monumento de D. Pedro I, na Praça

Tiradentes. Esta peça, executada pelo escultor Rochet e seu discípulo Rodin, achava-se no Museu do Trocadero, em Paris,

França, e foi vendida pelo Governo Francês por ocasião da demolição do referido Museu. No Rio de Janeiro, pertenceu à

coleção particular de Djalma Fonseca Hermes, considerado um dos grandes colecionadores cariocas e brasileiros de sua época.

Djalma a colocou em leilão em 1941.

À direita, o resultado final da escultura - um índio sentado, com um tamanduá bandeira e uma capivara -, que fica no pedestal do

munumento.

MAQUETE HISTÓRICA

Outra maquete histórica, original da alegoria – RIO PARANÁ – do Monumento de D. Pedro I, na Praça Tiradentes. Esta peça, executada pelo mesmo escultor Rochet e seu discípulo Rodin,

também esteve no Museu do Trocadero, em Paris, França, e foi vendida quando da demolição do Museu. Pertenceu ao mesmo

colecionador, Djalma Fonseca Hermes, que a colocou em leilão em 1941.

À direita, o resultado final da escultura, representada por um índio, segurando uma flecha, por uma índia, tocando maracá, por uma

anta, um tatu e duas grandes aves. Fica no pedestal do monumento.

Perspectiva da Praça Tiradentes, em 1869 (então Praça da Constituição, antigo Campo dos Ciganos), segundo gravura do artista francês Thegande, sobre quem nada se sabe.

Place de la Constitution, à Rio.

Gravura de Thegande, datada de 1869.

Fotografia de George Leuzinger, datada de cerca de 1866, e que, certamente, foi a base da gravura de Thegande.

Adolphe Potemont 1870Embarcação nos fundos da baia de Guanabara

Óleo sobre tela do artista francês Adolphe Theodore Jules Martial Potemont, nascido a 10.02.1828, em Paris, França, e falecido em 1883. Pintor de paisagens e ilustrador. Cursou a École des Beaux-Arts de Paris, tendo sido aluno de Cogniet,

Félix Brissot de Marville. Participou dos salões de Paris, entre 1846 e 1882. Participou da Exposição Universal de 1867 e de 1878. Medalha no salão de 1869, e Medalha de 2.ª Classe no salão de 1876. Tinha ateliê na rue Saint-Georges, 60. Teria

estado no Rio de Janeiro, em 1870, o único ano em que não participou dos salões franceses na década de 70 do século XIX.

(Acervo do Museu Nacional de Belas Artes, Rio, RJ)

Auguste Glaziou1870cPlanta do Passeio Público depois da reforma radical de 1862.

Desenho atribuído ao autor da reforma -Glaziou

SÉCULO XVIII

O primeiro projeto de criação do Passeio Público vem do século XVIII.

O Vice-Rei do Brasil, D. Luiz de Vasconcelos e Souza, querendo dar fim a infecta lagoa que existiu no mesmo

local, foco de muitas doenças, encomendou ao Mestre Valentim da Fonseca e Silva (1745c-1813) o seu

aterramento e um projeto paisagístico para ser erguido em seu lugar. Terminado os trabalhos preliminares

de aterro e nivelamento da área recuperada, começou Valentim o

projeto urbanístico e paisagístico do novo parque. No fim de quatro anos de trabalho, o

Passeio foi inaugurado em 1783.

SÉCULO XIX

Com o passar dos anos, sem a devida atenção das autoridades, foi o Passeio

Público abandonado, ficando em ruínas. Deixando de servir como recreio ao público, pelo estado

lastimável em que se encontrava, o governo contratou, com Francisco Fialho, a transformação do jardim, dando-lhe um aspecto pitoresco e agradável.

Fechado em 23.01.1861, começaram as obras sob a direção do botânico e

paisagista francês Auguste Glaziou (1833-1897). Foi franqueado ao

público, a pedido do Imperador, a 07.09.1861, setenta e oito anos depois

da obra do Mestre Valentim.

VALENTIM

Valentim foi o autor do desenho do primeiro jardim e de todos os objetos que o

ornamentam: o menino, os jacarés, o coqueiro, os passarinhos, as estátuas, etc.

GLAZIOU

Com Glaziou substituiu-se o antigo muro que o cercava por um gradil de ferro. Novos

elementos foram construídos: o bistrô, a casa do administrador, a fonte, o lago, etc.

Pavilhão e Belvedere (demolidos)

Pavilhão e Belvedere (demolidos)

Fonte dos Jacarés (existe)

Pirâmides e lago (existem)

Casa do diretor - Glaziou (demolida)

Café-concerto (demolido)

Ponte sobre o lago (existe)

Lago e ilhotas

Lago e vegetação

Os grandes Mestres.

Portal (existe)

Todas as imagens datam da época da inauguração

do Passeio (1861-1862)

O Passeio Público passou

por uma recente reforma no ano

de 2004.

Emile Cagniart 1872Panoramica do Rio de Janeiro em 1872

Pintura (óleo sobre tela) do artista francês Emile Cagniart, nascido a 23.05.1851, em Paris, França, e falecido a 14.02.1911. Estudou na

École de Beaux-Arts, em Lyon, com Pierre-Désiré Guillemet (1827-1908). Sua primeira exposição, no Salão de Paris, aconteceu em 1877. Em 1900, Cagniart foi homenageado com sua nomeação na qualidade

de membro do Comitê do Salão de Paris.

Y. V.1881Le Palais Impérial à Rio-Janeiro

Perspectiva de parte da Praça XV, baseado na gravura de Y. V., sobre quem nada se sabe (Coleção Cau Barata).

Rua Dom Manuel

Paço Imperial

Casa dos Teles (Arco)

Praça Dom Pedro II (hoje, Praça XV)

Rua do Mercado Mercado Municipal

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Jules Ballá1882Baía do Rio de Janeiro

(Praia da Glória)

Água forte colorida (acervo da Fundação Raymundo Castro Maia), do artista francês Jules Balá, natural da França (segundo os estudiosos brasileiros), ou natural do Rio de Janeiro (segundo os estudiosos franceses). O certo é que estudou na França,

onde foi aluno de Signol e de Cabanel. Pintor. Na França, teve ateliê no Boulevard Maillot 46, em Neuilly-sur-Seine. Participou dos salões de artes de Paris, em 1869 e 1870. Vivia no Rio de Janeiro na década de 80 do século XIX.

Fotografia feita dez anos depois (c.1893), de Juan Gutierrez, mostrando o mesmo casario do quadro de Ballá.

Th. Wartel1890Palácio de São Cristóvão

Estampa do Palácio de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista, impressa em Lille, França, por Th. Wartel, entre 1890 e 1920.

Henri Meyer1891DOM PEDRO, EMPEREUR DU BRESIL SUR SON LIT DE

MORT – 1891 – Julienne (éditeur)

O Imperador D. Pedro II no seu leito de morte - Desenho de Henri Meyer, nascido em 1844, em Mulhouse, e falecido, em 1899, em Paris.

Impresso no “Le Journal illustré”, de 1891. Ilustrador francês, autor das ilustrações dos romances de Julio Verne, e de numerosas ilustrações

do Petit Journal.

Outros desenhos de HenrI Meyer

O desenho de Henri Meyer foi baseado na fotografia do francês Paul Nadar, nascido em

1820, em Paris, onde faleceu em 1910. Nadar foi o responsável por esta fotografia histórica do Imperador D. Pedro II sobre o seu leito de morte.

O Imperador faleceu a 05.12.1891, em Paris, França.

Fotografia original de Paul Nadar

Pesquisa de imagens, desenhos, formatação, animação, tratamento das imagens e texto: Cau Barata.

29.8.2009 – 1.1.2010.

FIM DA QUINTA E ÚLTIMA PARTE

Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte V

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1546-1886)Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Desde a primeira parte deste trabalho, informei tratar-se de artistas franceses que eternizaram gente e paisagens do Rio de Janeiro entre 1546 e 1886. No entanto, no decorrer da montagem dos slides-shows, fui encontrando

novos artistas, que foram anexados nas partes anteriores e, nesta última, acabei dispensando a gravura de 1886, e acrescentei outra, que fecha o trabalho, datada de 1891:

O Imperador Dom Pedro II em seu leito de morte.

É um término bastante simbólico. Embora eu não trilhe pelos caminhos da Monarquia, pertencendo a uma família declaradamente Republicana, desde o período imperial, não pude deixar de fechar este estudo do “olhar francês” com esta magnífica e histórica imagem do Imperador Dom Pedro II que, certamente, representa o fim de uma era de Impérios, Reinos, Vice-Reinos e Colônias.

Em 1888, o fim da nefasta escravidão; em 1889, a entrada de um novo regime e, em 1891, a morte de um grande brasileiro, como se um golpe final fosse definitivamente dado a todo um passado de contos de fadas,

príncipes e princesas, e um séquito de vassalos enobrecidos com títulos de duques, marqueses, condes, viscondes e barões.

Tudo isso é história.

Agradecimentos aos grandes amigos: Cel. Carlos Alberto Paiva e Vera Maria [von Paumgartten] Tinoco de Paiva

CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINTDe Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata)

7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE I - Enviado em 18.11.2008.8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE II - Enviado em 20.11.2008.9. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE III - Enviado em 08.12.2008.

6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007 - Enviado em 30.10.2007.

10. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE I - Enviado em 28.10.2008.11. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II - Enviado em 10.11.2008.

1. 2003 – O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha de Flores“ (de 2003) - Reenviado em 27.11.2008.

12. 2008 – Tipos da Cidade do Rio de Janeiro, 1840-1928 - Parte I (1840-1905) - Enviado em 20.12.2008.

4. 2006 – Incêndio Destrói o Teatro João Caetano (26.01.1856) - Enviado em 26.01.2006.

13. 2009 – Passeios pelo Rio de Janeiro, I - Largo da Carioca (1898) - Enviado em 12.02.2009.14. 2009 – O Rio de Janeiro e sua arquitetura Neoclássica - Enviado em 25.03.2009.15. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte I) - Enviado em 14.06.2009.

3. 2005 – A Festa de Natal no Rio de Janeiro, 1588-2005 (de 2005) - Reenviado em 02.12.2008.

5. 2006 – Boulevar Carceler (Rua Primeiro de Março) - Enviado em 26.07.2006.

2. 2005 – E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade do Rio de Janeiro - Enviado em 09.12.2005.

16. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte II) - Enviado em 08.07.2009.17. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte III) - Enviado em 27.09.2009.18. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte IV) - Enviado em 13.10.2009.19. 2010 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte V) - Enviado em 01.01.2010.

RELAÇÃO DOS ARTISTAS TRATADOS NAS CINCO PARTES

PARTE I

Jean Cousin – 1551

André Thevet –1556

Jean de Lery – 1557

Jacques de Vau de Claye – 1579

Anônimo – 1602

François Froger – 1695

Jean Massé – 1713

Anônimo – 1717 (c)

Anônimo – 1731

François Moyen – 1744

Leveux – 1757

Jean-Joseph Maillet –1807

Louis de La Rochette – 1810

Baron de Coubertin – 1816

Charles Cochelet – 1816

Conde de Clarac – 1816

Nicolas A. Taunay – 1816

Jean-Baptiste Debret – 1816

Grandjean Montigny – 1816

PARTE II

Charles Laborde – 1817

Jules A. Vautier –1817

J. Alphonse Pellion – 1817

Hippolyte Taunay – 1817

Adrien Taunay – 1819

Arnaud Julien Pallière – 1819

Nicolas E. Maurin - 1820-1821

Aymar M. J. Gestas – 1822

Jean Dessaulx – 1822

Bovinet & Reville – 1822 (c)

E. Aubert – 1822 (c)

Jean-Nicolas Rouge – 1822

Jacques Arago – 1825

August Berard – 1825 (c)

Edouard P. Riviére – 1826

Eugene La Michellerie – 1826

Félix Taunay – 1828

Langlumé – 1828

Jean Julien Deltil – 1829

PARTE II

Jean B. Aubry-Lecomte – 1831

François Meuret – 1832

Paul Tassaert – 1833 (c)

Barthelemy Lauvergne – 1835

Charles Étienne Motte – 1835

Gabriel Duperré – 1835

Godefroy Engelmann – 1835

Isidore Deroy – 1835

Jules Alex. Monthelier – 1835

Louis J. Villeneuve – 1835

Victor Adam – 1835

Alexis Victor Joly – 1836 (c)

PARTE III

Alphonse Boilly – 1836

Guillaume Fréderic Ronmy –1836

Jules Boilly – 1836

Noél-Aimé Pissis – 1836

Nicolas Marie Joseph Chapuy – 1836

RELAÇÃO DOS ARTISTAS TRATADOS NAS CINCO PARTES

PARTE III

Anônimo – 1837

Edmond Bigot La Touanne – 1837

Louis Philippe Bichebois – 1837

Léon Jean Baptiste Sabatier – 1837

Charles Lalaisse – 1838

Jean-Baptiste Dürand-Brager – 1838

Fleury – 1838

Louis Jules Arnout – 1839

Thierry Frères – 1839

Adolphe D´Hastrel Rivedoux – 1840

Jean-Baptiste Arnout – 1840

Ferdinand Perrot – 1840

Jules-Marie Vincent de Sinety – 1841

Ph. Blanchard – 1841

Theodore Ménard – 1841

Jean-Joseph Bilfeldt – 1841c

Théodore Alphonse Galot – 1842

Aumont – 1843

Ambroise-Louis Garneray – 1843

PARTE IV

Alphonse Farcy – 1854

Iluchar Desmons – 1854

Louis Aubrun – 1854

Michel Charles Fichot – 1854

Paul de Saint-Martin – 1855

Antoine Auguste Fremy – 1857

Félix Thorigny – 1858

François Pierdon – 1858

Charles Maurand – 1858

Edouard Riou – 1858

Adolphe Gusmand – 1858

François-Auguste Biard – 1858

J. Facnion – 1858

Félix-Jean Gauchard – 1858

Lanier (?) – 1858

P. – 1858

François Auguste Trichon – 1858

Léon Louis Chapon - 1858

PARTE III

François d´Orléans Joinville – 1843

Adolphe J.-Baptiste Bayot – 1844c

Théodore Auguste Fisquet – 1844c

François-René Moreaux – 1845

Louis Auguste Moreaux – 1845

J. Le Breton – 1845

PARTE IV

Jean A. Théodore de Gudin – 1845

Joseph Alfred Martinet – 1846

Raymond Quinsac Monvoisin – 1847

Sébastien Charles Giraud – 1847

Charles J. Martin – 1848c

Louis Auguste Le Breton – 1849c

Villiers de L´Isle-Adam – 1850

Eugène Cicéri – 1852

Philippe Benoist – 1852

Adolphe Rouargue – 1853

Jean Charles Marie Expilly – 1853

RELAÇÃO DOS ARTISTAS TRATADOS NAS CINCO PARTES

PARTE V

Alfred Sargent – 1858

J. Quartley – 1858

Sébastien Auguste Sisson – 1860

Alphonse-Léon Noel – 1861

Charles-Claude Bachelier – 1861

Emile Desmaisons – 1861

Ernest Jaime – 1861

Jules J.-Augustin Laurens – 1861

PARTE V

Louis Julien Jacottet – 1861

Victor Frond – 1861

Edmond Pâris – 1863

Jules Le Chevrel –1864c

Anônimo – 1865

Henri Nicolas Vinet – 1866c

Édouard Viénot – 1868

Thegand – 1869

PARTE V

Adolphe Theodore Potemont – 1870

Auguste Glaziou – 1870c

Emile Cagniart – 1872

Y. V. – 1881

Jules Ballá –1882

Th. Wartel – 1890

Henri Meyer – 1891

Total de 132 artistas.