rises de reputação · vamos te contar nesse e-book! boa leitura! o guia de crise. quando uma...
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Crises de Reputaçãono ambiente digital
E-book
no ambiente digital
Nas últimas edições dos nossos e-books, abordamos a importância das redes sociais como ferramentas poderosas na construção de uma marca perante ao seu público.
Quando estudamos o comportamento desse ‘novo consumidor’,
descobrimos que ele está cada vez mais exigente e preocupado com o impacto das marcas na sociedade. Transparência, verdade, empatia e conteúdo relevante são alguns dos atributos considerados pela audiência ao escolher uma marca para seguir, curtir e se relacionar.
Podemos dizer que o ambiente digital trouxe um novo e complexo cenário para as marcas que, muitas vezes despreparadas, não sabem lidar com as possíveis crises de reputação iniciadas nas redes sociais.
O que antes podia ser controlado por veículos de comunicação e pelo trabalho do profissional de PR, hoje basta um post viralizado ou o comentário de influenciador para que sua marca
perca valor reputacional no mercado.
O que podemos fazer então?
Vamos te contar nesse e-book! Boa leitura!
O Guia de Crise
Quando uma marca não está preparada e se vê envolvida em uma crise
repercutindo no ambiente digital, onde a velocidade das informações é muito
maior, acaba tomando atitudes precipitadas que, muitas vezes, geram ainda mais
danos para a imagem e reputação.
Por isso, é extremamente importante aplicar algumas práticas que, quando
combinadas, podem evitar que a crise ganhe maior amplitude, além de ajudar a
conseguir espaços para que a marca se posicione.
O primeiro e importante passo é construir um Plano de Gerenciamento de Crise,
um documento que define os caminhos e diretrizes que a empresa deve tomar
frente a uma situação negativa com o objetivo de evitar danos ou minimizá-los
Lembre-se! Toda crise é uma gestão de danos. E, nessa hora, dois itens são cruciais
para que se consiga atenuar os prejuízos à reputação:
Não existe uma fórmula pronta para resolver uma crise no ambiente digital.
Humildade
Controle da ansiedade
SER ÁGIL NÃO É SER
RÁPIDO. RÁPIDO TEM A
VER COM TEMPO E, ÁGIL,
COM INTELIGÊNCIA.
IMPORTANTE
Fatores queACELERAM A CRISE
F A Z E R A C R I S E A C E L E R A R E A M P L I A R A R E P E R C U S S Ã O
• Posicionamento equivocado
• Falta de agilidade na definição da estratégia
• Ausência de resposta
• Campanhas/ ações
publicitárias polêmicas
• Insatisfação de consumidores
• Influenciadores falando de forma negativa sobre a marca
• Boatos/desinformação ampliados por Fake News
• Denúncias e reportagens negativas
• Uso de hashtags negativas relacionadas ao tema da sua marca
• Memes
• Campanhas detratoras lideradas por especialistas no tema da crise
• Boicote à marca expandindo por adesão (ideológica ou não)
• Petições
• Bots, muitos bots
Ações e fatores que podem
Existem formas de evitar a crise?Não. Mas, com o ambiente digital cada vez mais
relevante na comunicação de uma marca, é preciso
entender os pontos sensíveis, mapear os riscos e tomar
iniciativas antes da crise acontecer.
Como montar um plano de crise?
Comitê de Crise
Estabeleça quem são
os líderes de cada
área que devem
estar envolvidos em
uma crise e o papel
de cada um deles.
Plataforma Online
Tenha um ambiente
online para que o
comitê possa trocar
informação e
controlar a tomada
de decisão.
Monitoramento
Informações
monitoradas a tempo
podem detectar sinais
de alerta e evitar que
a crise ganhe maior
proporção.
Mapeamento
Faça um
mapeamento de
temas sensíveis e
classifique o potencial
de gravidade de
cada um para sua
marca.
Posicionamento
Estabeleça
mensagens-chave
para cada um dos
temas para ter mais
velocidade na
atuação.
Stakeholders
Identifique quem são
os stakeholders e qual
mensagem deve ser
passada para cada
público.
Porta-Vozes
Mapear os porta-
vozes e treiná-los para
estarem preparados
para entrevistas e
posicionamentos
públicos.
Simulação
Simule exercícios e
possíveis cenários de
crise e defina quais
ações tomar em
cada caso.
Mapeamos 8 passos essenciais para conter em um plano inicial de gestão de crise. Cada plano pode mudar dependendo do cenário externo, segmento de atuação da sua marca e outros fatores específicos.
É importante que o comitê faça exercícios sobre os
possíveis cenários de crise para já deixar mapeado os
pontos sensíveis, públicos favoráveis e detratores,
canais de atuação, posicionamento da companhia,
mensagens-chave, entre outros.
Estes cenários são sempre pontos de partida e
direcionamentos, nunca fórmulas prontas.
Simulando cenários de crise
Para exemplificar esse exercício,
trouxemos 3 cenários hipotéticos
com as diretrizes de como atuar em
cada um deles.
REPERCUSSÃO SOB CONTROLE
REPERCUSSÃO COM RÁPIDA
VIRALIZAÇÃO
REPERCUSSÃO ALTÍSSIMA
E SEM CONTROLE DA
INFORMAÇÃO VIRAL
Simulando cenários de crise
Cenário 1: repercussão sob controleNeste cenário, o volume de citações ao fato e à EMPRESA é baixo*. O sentimento é predominantemente neutro** (baixo volume de comentários negativos) e com pouca força nas redes. Não há influenciadores*** repercutindo o tema.
(*) O tema ganha visibilidade em até 24 horas seguintes e mantém o ritmo de visibilidade sustentado nas 48 hs.
(**) O que prevalece ainda é o tom informativo sobre o tema
(***) Nenhum influenciador com grande audiência comentou o tema (calculado com base no histórico)
Foco
Não ser proativo. Neste momento, é fundamental o controle do “pulso" com o
monitoramento nas redes sociais e perfis digitais dos veículos. A estratégia de
reação deve estar pronta para o caso de piora da repercussão.
Cenário 2: repercussão com rápida viralizaçãoO tema começa a crescer* nas redes sociais e o tom dos comentários fica mais crítico**. O assunto é noticiado por perfis de veículos. Influenciadores*** podem se interessar pelo tema. A marca começa a ser citada com maior amplitude.
A marca precisa ter um posicionamento público imediato. Usa redes
proprietárias e impulsiona seu conteúdo com mídia para ter maior visibilidade.
(*) O tema ganha visibilidade em até 6 horas seguintes e mantém o ritmo de visibilidade sustentado nas 24 hs seguintes
(**) Além de informativo o tema começa a ganha qualificação com menções diretas à marca
(***) Publicadores de conteúdos de alcance mediano começam a divulgar (calculado com base no histórico)
Foco
Cenário 3: repercussão altíssima e sem controle da informação viralO tema ganha força* nas redes com amplo viés negativo**. Perfis de veículos e influenciadores*** tratam do assunto, usuários e influenciadores (celebridades incluídas) citam nominalmente a marca*** com ameaças de boicote e de forma pejorativa.
Hora de usar todos os recursos de comunicação da empresa: mídia própria,
ativação com mídia online, l ives, conversas com influenciadores, canais de
esclarecimento massivos como Whatsapp, SMS e 0800.
(*) O tema ganha visibilidade em até 6 horas seguintes e mantém o ritmo de visibilidade sustentado acima de 12hs.
(**) O tema rapidamente ganha qualificação com menções diretas à marca com ampla desqualificação de reputação
(***) Publicadores de conteúdos de alto alcance começam a divulgar. Celebridades aderem.
(****)Nome da empresa começa a ser associado de forma direta e boicotes são citados
Foco
Separamos algumas dicas práticas que colhemos pela
nossa experiência de trabalho e que vão te ajudar a
definir a estratégia de comunicação, com diferentes
públicos e canais, de forma mais assertiva.
Dicas para atuação durante a crise
Público internoSeus colaboradores são os primeiros que você quer e precisa conversar. É extremamente importante que todos estejam cientes do posicionamento da companhia e das mensagens que serão passadas para o público externo. Transparência é a palavra para este momento. Ninguém vai vestir a camisa e se engajar para recuperar a imagem da empresa se achar que a verdade não está sendo falada.
ALINHAMENTO:
informar seu público
interno da mesma
maneira que o faz para
o externo.
FAQ:
Colocar na intranet ou via email marketing os principais pontos do problema e as
respectivas respostas.
INTRANET:
comunicado que pode ser vídeo com porta-voz principal ou apenas uma nota oficial de esclarecimento)
ENGAJAMENTO:
campanha de pertencimento que possa ser compartilhada nas redes sociais apoiando a companhia
CAMPANHA DE MÍDIA:
segmentar colaboradores nas redes sociais para que sejam impactados por posts da companhia sobre o tema
Público externoUma vez que a crise alcança o ambiente digital, muita calma antes de responder. Antes de mais nada, monitore os principais canais e formadores de opinião para entender o que está sendo falado sobre o tema, qual o sentimento dos comentários e qual o potencial de reverberação do assunto. Só depois de coletar e analisar essas informações, comece o seu plano de ação.
TRANSPARÊNCIA:
Trabalhe sempre com a
verdade e esteja
disposto a assumir o erro
e tomar atitudes para
consertá-lo.
MAPEAMENTO:
Identifique os principais detratores e apoiadores da sua marca para acompanhar e definir os mais adequados para interagir
DIÁLOGO:
as redes sociais são canais abertos para diálogo. Estar aberto para conversar com sua audiência é um diferencial.
INFLUENCIADORES:
Há casos que é necessário fazer rodas
de conversa com influenciadores que podem ajudar a mitigar os riscos de imagem
CAMPANHA DE MÍDIA:
segmentar públicos de interesse nas redes sociais para que sejam impactados por posts da companhia sobre o tema
Os canaisCada canal tem a sua particularidade e seu papel na comunicação da sua marca. Trouxemos alguns exemplos de como atuar em cada um deles.
IDEAL PARA:
O Facebook é a rede
social que possui
maior alcance e
número de usuários.
Portanto, é ideal
para divulgar
mensagens em
massa, como
posicionamento,
prestação de contas
por meio de vídeos ou lives.
IDEAL PARA:
Se a crise não
aconteceu no
Instagram, melhor
não utilizá-lo, pois o
clima da rede não é
propício. Em casos
específicos, o melhor
formato é usar os
stories e destaques
para uma
comunicação mais direta e autêntica.
IDEAL PARA:
O LinkedIn é o
ambiente para uma
comunicação direta
com o mercado.
Pode ser usada para
posicionamento dos
principais gestores e
porta-vozes e para
campanhas que
devam engajar os
colaboradores.
Artigos ou vídeos são os melhores formatos.
IDEAL PARA:
O Twitter é o canal
que melhor ajuda no
monitoramento
orgânico,
principalmente, em
casos de temas que
viralizam. Motion
com cartelas são
bons formatos assim
como cards e infográficos.
IDEAL PARA:
O Youtube funciona
bem como um
repositório dos vídeos
de posicionamento e
campanhas. Caso
alguém busque pelo
tema no Google,
pode encontrar a
resposta da
companhia imediatamente.
O que responder nas redes sociais?
• Perguntas que contenham informações distorcidas, inverdades eboatos: é
importante sempre esclarecer comentários inverídicos para evitar que a
informação equivocada se espalhe e ganhe repercussão nas redes;
• Crítica passível de esclarecimento: é uma oportunidade para abrir o diálogo e
ter uma conversa aberta com sua audiência;
• Pontos importantes e mensagens-chave para a empresa devem estar noFAQ.
• Dúvidas sobre a solução para o problema: é importante ser transparente
e verdadeiro;
• Caso a pergunta tenha viés particular ou mais sensível, a conversa deve
ser encaminhada para um ambiente privado (inbox ou email);
• Perguntas relacionadas ao tema feitas em páginas e perfis de
produtos (Facebook, Instagram, Youtube) devem ser respondidas. Mas
o usuário deve ser sempre orientado, caso tenha mais dúvidas, a
mandar uma mensagem privada para a página @nomedoperfil no
Facebook.
Como já falamos, cada caso deve ser analisado e ponderado antes de ser respondido ao público final. Separamos algumas orientações que ajudarão a direcionar a interação no ambiente digital.
A crise acabou. E agora?
LIÇÕES APRENDIDAS: analisar todo o
contexto da crise traz um grande ativo
para o aprendizado da empresa. É
importante levantar todos os pontos
críticos, analisar a estratégia eatividades
definidas e seus resultados. Criar um
documento para multiplicar não apenas
para os gestores de crise mas também
para as principais lideranças daempresa.
O foco é preparar a equipe para proteger
a reputação da empresa.
SEO: uma crise deixa rastros pelo
ambiente digital, especialmente em
links negativos indexados pelo
Google. Um trabalho de SEO deve ser
considerado para ajudar a equilibrar
os conteúdos existentes nas redes,
valorizando também as ações
positivas da empresa não apenas
durante a crise mas também em suas
atividades rotineiras.
Passado o momento de crise, o trabalho ainda não está finalizado. É preciso seguir o monitoramento para ver se as menções à marca nas redes sociais e na imprensa apresentam queda, além de buscar aprendizados para evitar que os problemas voltem a acontecer.
Proteja sua reputação e trabalhe com profissionais que ajudem
Somos uma agência de consultoria especializada em comunicação estratégica e integrada que tem como objetivo olhar a comunicação de todos os ângulos e encontrar a melhor solução para o seu objetivo de negócio.
Contamos com cerca de 60 clientes de variados segmentos e com um time de profissionais que trabalha como uma extensão da sua equipe e caminha junto para conquistar seus objetivos com competência, comprometimento e, acima de tudo, paixão.
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Ou acesse nossas redes sociais:
seu time a conduzir a crise com a estratégia certa.