crise financeira mundial de 2008. origens da crise

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CRISE FINANCEIRA CRISE FINANCEIRA MUNDIAL DE 2008 MUNDIAL DE 2008

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Page 1: CRISE FINANCEIRA MUNDIAL DE 2008. Origens da Crise

CRISE FINANCEIRACRISE FINANCEIRA MUNDIAL DE 2008 MUNDIAL DE 2008

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Origens da Crise

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1 – Imóveis valorizadosExpansão da aceleração do

mercado imobiliário, através da redução das taxas de juros e facilitação de empréstimos e financiamentos - Formação da “bolha”

Aumentou também a exploração do ramo de hipotecas com o intuito de utilizar também o dinheiro advindo do seu financiamento.

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Segmento SubprimeCaracterizado pelo baixo valor aquisitivo,

sendo portanto um ramo até então pouco explorado. Oferecem maior risco, mas também maior taxa de retorno, por estarem embutidos os juros de financiamento.

Títulos Subprime

Títulos Subprime

Fundos e Bancos

Cia.Hipotecária

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2 – Títulos lastreadosOs títulos lastreados foram

instrumentos criados pelos bancos para comprar e repassar as notas promissórias provenientes das hipotecas.

Com esse processo adiantado, criou-se uma cadeia de amplo espectro entre as redes bancárias, fundos de financiamento e hipotecários.

* Observar que o ciclo depende do pagamento inicial da hipoteca.

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CICLO DE NÃO-RECEBIMENTO

BANCOS E FUNDOS DE

INVESTIMENTO

TÍTULOS SUBPRIME

COMPANHIASHIPOTECÁRIAS

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3 – Juros altos e queda nos preços

Após o ápice da valorização e da compra de imóveis, em 2006 inicia-se o declínio. A taxa de juros encareceu o crédito e afastou os compradores.

A oferta superou a demanda, e ocasionou a derrocada do valor dos imóveis e da capacidade de honrar os compromissos, devido à desvalorização.

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REFLEXOS DESSE QUADROO ciclo de não-recebimento gera

uma crise de liquidez; com menos dinheiro disponível, ocorre a retração do crédito.

Com o aumento da inadimplência, e retração do crédito, a economia e o consumo nos EUA desaqueceram, as empresas tiveram seus lucros diminuídos e a oferta de empregos igualmente.

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4 – Perdas dos BancosAlém dos prejuízos com os títulos

lastreados, não honrados, os bancos sofreram os reflexos da inadimplência que assolou a toda economia.

Esse prejuízo afetou a saúde financeira dos bancos ao ponto de vários deles terem se visto à beira da falência, pedirem concordata e dependerem da intervenção governamental (que pode vir ou não) para se manter.

Ex. Lehman Brothers, Merryl Linch,Washington Mutual, dentre outros.

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Com a economia globalizada, créditos oriundos nos EUA se convertem em ativos para investidores na Europa e em todo o mundo. Principalmente após a fusão entre a NYMEX (bolsa nova-iorquina) e a Euronext (gigante européia), gerando a NYSE Euronext, maior bolsa de valores do mundo*

* Fonte: www.g1.com/economia

Efeitos: Globalização Financeira

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Reflexos nas Bolsas de Valores Com a

desvalorização, e com medo da crise aumentá-la, os investidores retiram suas ações, por se tratar de investimento de risco.

Bolsa de Valores

Empresa de Capital aberto

Investidor

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Efeitos da Crise nas Bolsas

Com a saída de acionistas (com o estouro da bolha) as empresas investidoras do mercado acionista perdem ações, consequentemente ocorre a derrocada dos preços, e desvalorização das ações. Esse fenômeno se alastra na esfera global, podendo oscilar a cada minuto.

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Visando conter os efeitos entre as instituições financeiras, e tranquilizar o mercado, o congresso norte americano disponibilizou um pacote de R$ 700 bilhões de dólares, destinados majoritariamente para compra de títulos duvidosos.

Dispôs também R$ 150bi em cortes de impostos e isenções fiscais e envio de cheques de restituição aos contribuintes.

Estratégias de combate aos efeitos da crise

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...Mas por que ajudar às instituições?

Os Bancos tiveram sua saúde financeira comprometida na maior parte dos casos por não ter resgatado o valor referente aos mutuários do subprime – Chamados “títulos podres”.

O governo intervém para dirimir as perdas generalizadas da quebra: Quanto maior o porte, mais impacto sobre as consequentes falências e desempregos.

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Principais ações anunciadas pelo G71) Apoiar as Instituições Financeiras.2) Descongelar o crédito, garantir liquidez e fundos

aos bancos e demais instituições financeiras.3) Apoiar o acesso dos bancos a fontes de recursos

públicos e privados a fim de restabelecer a confiança quanto aos empréstimos.

4) Assegurar que os seguros nacionais depositários e programas de garantias sejam consistentes para manter a confiança.

5)Atuar na reativação dos mercados secundários para hipotecas, por parte das entidades financeiras.

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Embora não tenhamos vínculos bancários diretos com as hipotecas imobiliárias que desencadearam a crise, alguns setores foram atingidos, por conta da retração do crédito. Como isso ocorre?

Alguns setores sofreram reflexos, não há prejuízo significativo à economia, devido à política econômica vigente, estável e com reservas constituídas.

Impactos da crise no Brasil

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Com a recessão do crédito, iniciada nos EUA, ocorre também a contração da economia e diminuição do consumo. Nesse sentido, as atividades nacionais que dependem de financiamento externo encontram dificuldades em obter esses recursos, no contexto da crise.

Por conta disso, o crescimento é cerceado, alguns empregos foram sacrificados e a construção de grandes empresas não saíram do papel nesse período.

Para que os empréstimos concedidos às pessoas físicas não fossem comprometidos, o Banco Central dispôs de ajuda aos bancos de pequeno e médio porte.

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Atuação do Banco CentralPara amortizar os efeitos da crise, o

BACEN instituiu mudanças no Depósito compulsório: Esse é um dos instrumentos utilizados para controlar a quantidade de dinheiro que circula na economia.

Os bancos são obrigados a depositar em conta do BC parte do captado em depósitos à vista, a prazo ou poupança. Isso regula portanto o montante disponível para empréstimo.

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Quadro atual perante a criseEm Jun/2009 o IBGE anunciou que o PIB do país ficou

em -0,8% em comparação com o trimestre anterior. Mesmo assim temos um ganho acumulado de 60% na bolsa de valores desde o início do ano, o que denota forte sinal de recuperação. O Real se converteu na moeda mais sobrevalorizada do mundo devido à crescente "muralha de dinheiro" que tem compensando os esforços do governo. Ao reconhecer que milhões de americanos estão desempregados e enfrentam um momento econômico muito difícil, O Presidente Barack Obama disse no dia de Ação de Graças que não descansará até que a economia seja reconstruída com mais força que antes. *Fonte: Folha de São Paulo - Nov/09

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