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RESUMO: Levantamento de dados em pesquisas no portal CAPES, CEPEn, IBICT, indicam que a vivência de uma criança num ambiente hospitalar pode afetar seu desenvolvimento e com isso interferindo sua qualidade de vida e comprometendo seu psicológico no futuro. Um ambiente onde a criança possa brincar favorece no tratamento, diminuindo sequelas de um ambiente hospitalar e fica evidente que, brincar é uma ferramenta indispensável como estratégia de enfrentamento do tratamento. Quando brinquedos são utilizados num ambiente hospitalar, tornam-se um aliado para o emocional, mental e físico da criança favorecendo na prevenção, tratamento e cura de processos patológicos, como também, na qualidade do atendimento ao paciente e seus familiares. O instrumento mostra que brincar pode ser um recurso adequado para a adaptação da criança hospitalizada, permitindo personalizar a intervenção. Portanto, recomenda-se que a prática do riso e da alegria seja utilizada no plano de assistência infantil. ABSTRACT: Survey data on research in the portal CAPES, CEPEn, IBICT indicate that the experience of a child in a hospital environment can affect their development and thus interfering with their quality of life and psychological compromising their future. An environment where the child can play favors treatment, reducing sequelae of a hospital and it is evident that playing is an essential tool as a coping strategy of treatment. When toys are used in a hospital environment, become an ally to the emotional, mental and physical child favoring the prevention, treatment and cure of disease processes, but also in the quality of care for patients and their families. The instrument shows that play can be an adequate remedy for the adaptation of the hospitalized child, you can customize your intervention. Therefore, it is recommended that the practice of laughter and joy to be used in child care plan. RIR E BRINCAR FAZER DE UM AMBIENTE HOSPITALAR UM LOCAL MAIS AGRADÁVEL PARA UMA CRIANÇA Publicação Anhanguera Educacional Ltda. Coordenação Instuto de Pesquisas Aplicadas e Desenvolvimento Educacional - IPADE Correspondência Sistema Anhanguera de Revistas Eletrônicas - SARE [email protected] v.6 • n.15 • 2012 • p. 39-46 Mônica Tavares Lopes Patricio - Centro Universitario de Santo André Jandi José Albuquerque Junior Centro Universitario de Santo André Priscila Aikawa Faculdade Anhanguera do Rio Grande Angélica Rossi Sartori Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3 Ricardo Henrique Marques Faculdade Anhanguera de Santo André III UNIABC Aurilucia Alves Leite Centro Universitário de Santo André Edson Altair Nogueira Centro Universitário de Santo André ANUÁRIO DA PRODUÇÃO ACADÊMICA DOCENTE PALAVRAS-CHAVE: Criança, Brinquedo, Tratamento, Hospitalização. KEYWORDS: Child, Toy, Treatment, Hospitalization. Argo Original Recebido em: 23/11/2012 Avaliado em: 28/11/2012 Publicado em: 19/05/2014

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RESUMO: Levantamento de dados em pesquisas no portal CAPES, CEPEn, IBICT, indicam que a vivência de uma criança num ambiente hospitalar pode afetar seu desenvolvimento e com isso interferindo sua qualidade de vida e comprometendo seu psicológico no futuro. Um ambiente onde a criança possa brincar favorece no tratamento, diminuindo sequelas de um ambiente hospitalar e fica evidente que, brincar é uma ferramenta indispensável como estratégia de enfrentamento do tratamento. Quando brinquedos são utilizados num ambiente hospitalar, tornam-se um aliado para o emocional, mental e físico da criança favorecendo na prevenção, tratamento e cura de processos patológicos, como também, na qualidade do atendimento ao paciente e seus familiares. O instrumento mostra que brincar pode ser um recurso adequado para a adaptação da criança hospitalizada, permitindo personalizar a intervenção. Portanto, recomenda-se que a prática do riso e da alegria seja utilizada no plano de assistência infantil.

ABSTRACT: Survey data on research in the portal CAPES, CEPEn, IBICT indicate that the experience of a child in a hospital environment can affect their development and thus interfering with their quality of life and psychological compromising their future. An environment where the child can play favors treatment, reducing sequelae of a hospital and it is evident that playing is an essential tool as a coping strategy of treatment. When toys are used in a hospital environment, become an ally to the emotional, mental and physical child favoring the prevention, treatment and cure of disease processes, but also in the quality of care for patients and their families. The instrument shows that play can be an adequate remedy for the adaptation of the hospitalized child, you can customize your intervention. Therefore, it is recommended that the practice of laughter and joy to be used in child care plan.

RIR E BRINCARFAZER DE UM AMBIENTE HOSPITALAR UM LOCAL MAIS AGRADÁVEL PARA UMA CRIANÇA

PublicaçãoAnhanguera Educacional Ltda.

CoordenaçãoInstituto de Pesquisas Aplicadas e Desenvolvimento Educacional - IPADE

CorrespondênciaSistema Anhanguera deRevistas Eletrônicas - [email protected]

v.6 • n.15 • 2012 • p. 39-46

Mônica Tavares Lopes Patricio - Centro Universitario de Santo AndréJandi José Albuquerque Junior – Centro Universitario de Santo AndréPriscila Aikawa – Faculdade Anhanguera do Rio GrandeAngélica Rossi Sartori – Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3Ricardo Henrique Marques – Faculdade Anhanguera de Santo André III UNIABCAurilucia Alves Leite – Centro Universitário de Santo AndréEdson Altair Nogueira – Centro Universitário de Santo André

ANUÁRIO DA PRODUÇÃO ACADÊMICA DOCENTE

PALAVRAS-CHAVE: Criança, Brinquedo, Tratamento, Hospitalização.

KEYWORDS: Child, Toy, Treatment, Hospitalization.

Artigo OriginalRecebido em: 23/11/2012Avaliado em: 28/11/2012Publicado em: 19/05/2014

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Rir e brincar: fazer de um ambiente hospitalar um local mais agradável para uma criança

1. INTRODUÇÃO

A internação de um membro da família por qualquer motivo seja para uma intervenção cirúrgica ou para algum tipo de tratamento prolongado como quimioterapia, radioterapia ou hemodiálise, é uma situação que gera estresse, ansiedade e angustia sendo vista como ameaçadora por afetar o equilíbrio, a organização e a capacidade de adaptação de toda a família e principalmente do próprio paciente, principalmente se for uma criança, sendo desfavorável durante os tratamentos de doenças ou internações, (Garcia).

A hospitalização traz transtornos em todas as fazes da vida, principalmente na infância, onde são evidentes, como as manifestações de insatisfação momentânea ou mesmo com prejuízos que permanecem após a alta hospitalar. Na fase escolar esses efeitos são mais intensos em virtude da etapa do desenvolvimento, onde a fantasia está presente a todo o momento e em tudo, (Schmitz).

O hospital, no contexto da saúde atual, é uma instituição marcada pela luta constante entre a vida e a morte. Nele se encarceram as esperanças de melhora, cura, minimização ou suspensão do sofrimento, onde exercitam uma batalha constante diante das condutas terapêuticas tencionando os profissionais da saúde, (Sarno).

A hospitalização é também uma doença, assim, a criança que necessita ser hospitalizada encontra-se duplamente doente e, se não for tratada adequadamente, poderá sofrer danos em sua saúde mental, (Ribeiro).

Com seu pensamento fantasioso e egocêntrico, as crianças têm dificuldades na compreensão dos fatos e situações vivenciadas, podendo achar que a doença ou a hospitalização é uma punição por mau comportamento ou mesmo por algum erro. Aliado a isso, fatores culturais influenciam na forma como a criança percebe sua internação. Assim, observamos, muitas vezes, procedimentos terapêuticos como injeções, administração de medicamentos e outros serem colocados às crianças como punição por mau comportamento ou erros de conduta, (Whaley).

Diversos autores como (BIERMANN, SCHMITZ, CYPRIANO & FISBERG, LIMA e COYNE), são unânimes em considerar que a separação da mãe é o fator que provoca maiores efeitos adversos no processo de hospitalização da criança, principalmente naquelas menores de seis anos de idade.

A adoção de um sistema de alojamento conjunto pediátrico (termo usado como sinônimo de mãe acompanhante, internação conjunta mãe-filho e mãe participante) em que a mãe ou responsável pode acompanhar a criança durante os episódios de hospitalização, é uma estratégia que possibilita a redução do estresse emocional, tanto da criança como da família, reduz a incidência de infecção cruzada e diminui o tempo de internação, favorecendo consequentemente a rotatividade e disponibilidade de leitos infantis, (SÃO PAULO)

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Mônica Tavares Lopes Patricio , Jandi José Albuquerque Junior, Priscila Aikawa, Angélica Rossi Sartori, Ricardo Henrique Marques, Aurilucia Alves Leite, Edson Altair Nogueira

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Entre as possíveis estratégias utilizadas por crianças para enfrentar condições estressantes encontra-se o brincar, recurso utilizado tanto pela criança como pelos profissionais do hospital para lidarem com as adversidades da hospitalização.

A importância do brincar na situação hospitalar ganhou relevância social principalmente a partir do trabalho do médico Patch Adams em 1999 nos Estados Unidos da América, cuja História pessoal foi popularizada através de filme, (Adams).

O brasileiro, Wellington Nogueira que já havia participado de uma organização não governamental em 1988, nos Estados Unidos, satisfeito com essa prática, implantou no Brasil depois de muito esmero, no Hospital e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, em São Paulo, atualmente conhecido como Hospital da Criança, no ano de 1991. A partir de então este intérprete, palhaço e Coordenador geral dos Doutores da alegria, junto com os demais membros desta Organização, já levaram doses de alegrias a 550 mil crianças e adolescentes internados, a 600 mil familiares e a mais de 13 mil integrantes do campo da saúde. O público-alvo é constituído por pacientes com doenças graves, muito delas consideradas incuráveis. Estes enfermos encontram-se, quase sempre, tristes e deprimidos, com uma visão negativa da vida e de seu corpo, sobre o qual acreditam não ter mais nenhum domínio. São pessoas profundamente traumatizadas e, muitas vezes, fechadas em si mesmas. Esta instituição é auxiliada financeiramente por empresas e doadores físicos. O trabalho realizado por seus integrantes é de tal importância, que por duas vezes ele foi listado pela Divisão Habitat da ONG entre os melhores exercícios de solidariedade de todo o Planeta, (Infoescola).

2. OBJETIVO: AVALIAR O NÍVEL DE ACEITAÇÃO DE ATIVIDADES VOLUNTÁRIAS DIRECIONADAS A CRIANÇAS HOSPITALIZADAS E BEM COMO A EFICÁCIA DESTAS ATIVIDADES PERANTE A EVOLUÇÃO CLÍNICA.

Fig.1 Um dos palhaços do grupo em sua visita (scielo).

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Rir e brincar: fazer de um ambiente hospitalar um local mais agradável para uma criança

O brinquedo também pode ser utilizado de forma específica, por meio do palhaço, com a função de alegrar o ambiente e amenizar as sensações desagradáveis da hospitalização, humanizando o contexto hospitalar, (Masetti). conta a experiência positiva do grupo “Doutores da Alegria” na tarefa de levar o palhaço até as crianças hospitalizadas. Seguindo este mesmo caminho, Françani e cols, relatam as transformações diárias que a introdução de palhaços por meio da “companhia do Riso” trouxe ao contexto hospitalar, tornando-o mais descontraído.

3. METODOLOGIA

Este é um estudo que analisa a produção acadêmica brasileira sobre o uso de brinquedos nos hospitais pelos profissionais da área de saúde.

As fontes de referências para o levantamento bibliográfico utilizadas neste estudo foram: Portal Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Ensino de nível Superior); Publicações do Cepen (Centro de Estudos e Pesquisas em Enfermagem); Base de dados Ibict (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia) e consultas às referências bibliográficas de teses/ dissertações e citações que iam sendo adquiridas pelo título e, em seguida, realizei a leitura dos resumos quando disponíveis.

As palavras-chave utilizadas para a busca foram: Brinquedo terapêutico, Criança hospitalizada, cuidados na ortopedia da oncologia, Enfermagem pediátrica, doutores do riso.

Os critérios para inclusão dos textos na amostra foram materiais produzidos no Brasil por enfermeiros, nos quais o brinquedo tenha sido usado como recurso de cuidado em criança no hospital.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

O dicionário Aurélio define que rir é um ato de contrair os músculos da face por efeito de impressão alegre ou cômica; mostrar-se alegre; gracejar; zombar ou ainda riso como ato, efeito ou modo de rir; alegria, contentamento, (Dicionário Aurélio da língua Portuguesa).

A terapia do riso ou a riso terapia é um método existente desde a década de 60. Foi propagado pelo médico americano Hunter Adams chamado de “Patch Adams”, que desde a sua época de estudante já implantava este método em hospitais e escolas. Ele observou o baixo estado de alegria e de humor em seus doentes, resolvendo então, introduzir a terapia do riso, propondo um descondicionamento de atitudes e hábitos permiciosos arraigados na personalidade para viver com amor e felicidade, (Adams).

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Mônica Tavares Lopes Patricio , Jandi José Albuquerque Junior, Priscila Aikawa, Angélica Rossi Sartori, Ricardo Henrique Marques, Aurilucia Alves Leite, Edson Altair Nogueira

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Fig.2: visita de Wellington Nogueira no Hospital e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, em São Paulo (scielo).

Desde criança ouvimos a expressão de “rir é o melhor remédio”, pois o ato de rir modifica e torna mais agradável a vida das pessoas, podendo ser de grande valia no ambiente hospitalar, onde a maior preocupação da equipe multiprofissional é tentar transformar o ambiente em um local mais agradável, (Lambert).

Retoma-se aqui a discussão já colocada anteriormente em relação ao brincar como instrumento de recreação e o brincar como recurso terapêutico, (Sagesse & Maciel,). Em ambos os casos, ele pode caracterizar-se como estratégia de enfrentamento adequada.

Do ponto de vista da criança, o interesse e o uso da brincadeira devem-se principalmente ao efeito imediato que têm ao se divertir e se entreter. E a criança faz uso dele quando e porque o hospital fornece recursos para tanto. Ao brincar no hospital, a criança altera o ambiente em que se encontra, aproximando-o de sua realidade cotidiana, o que pode ter um efeito bastante positivo em relação a sua hospitalização. Com isso, a desinteressada, tem um efeito terapêutico, quando se considera terapêutico tudo aquilo que auxilie na promoção do bem-estar da criança, (Garcia).

Com a riso terapia e com brinquedos ao alcance das crianças, percebe-se que um paciente feliz tem predisposição maior para o pronto restabelecimento. Possibilita às famílias e profissionais da área de saúde a experiência de experimentar a alegria pura e simples levada pelos Doutores da Alegria para o ambiente hospitalar, (Massetti,).

De modo geral, os dados mostraram que rir e brincar sejam lá como ou com quem constitui o fato viável e adequado para o enfrentamento da hospitalização seja qual for a patologia. Pode ser mais utilizado quando a criança encontra apoio nas ações institucionais que viabilizam e disponibilizam recursos humanos e materiais para este fim.

5. VISÃO: A ARTE EM ESPAÇOS INUSITADOS

A visão dos Doutores da Alegria é levar o riso a lugares inusitados e promover a transformações na realidade a partir dela. Os doutores creditam que a arte não acontece apenas em sala de

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Rir e brincar: fazer de um ambiente hospitalar um local mais agradável para uma criança

espetáculos. A arte pode estar em qualquer lugar e, com ela, indivíduos pode proceder à mudança no ambiente ou em seu próprio modo de agir e pensar, (Massetti).

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Hospitalização é uma experiência potencialmente desagradável, podem causar prejuízos no desenvolvimento físico e mental da criança, em decorrência da inatividade, da passividade, da alteração do humor, do negativismo, das fobias, características comportamentais manifestadas pelas pacientes pediátricos. A internação, em determinação situações, constitui um risco igual ou maior que a doença: A hospitalização é uma situação que precisa ser encarada com muita seriedade, pois pode modificar totalmente hábitos de vida, (CECCIM). Esperar de uma criança um adequado restabelecimento sendo que consideramos o hospital um lugar de tristezas e sofrimentos. A atenção adequada a criança, no sentido de oferecer o brincar, pode minimizar os efeitos negativos da doença e favorecer o retorno ao convívio anterior, ao seu cotidiano. Para o bem-estar da criança e no intuito de favorecer o seu desenvolvimento positivo, temos como hipótese que a experiência da hospitalização, quando bem administrada, pode significar um fator de proteção aos riscos à que ela está exposta nesse período. O estudo desenvolvido até o presente permite considerar que a brincadeira no contexto hospitalar tem uma função recreativa, mas, também, terapêutica. No ato de brincar, a criança passa de um agente passivo frente à doença a outro, ativo em que controla, imaginariamente o novo ambiente e as situações dolorosas que enfrenta. Considerando-se a relevância social desde projeto, queremos lançar um olhar mais investigativo, realizar estudos mais qualificados, no sentido de demostrar a importância e incorporar o brincar no ambiente hospitalar (CECCIM,).

REFERÊNCIAS

BIERMANN, G. A criança e a hospitalização. Rev. Geográfica Universal, n. 3, p.54-60, 1980. /Documento Roche/.

SÃO PAULO. (Estado). Leis, Decretos, etc. Resolução SS-165, 12 out. 1988. Diário Oficial do Estado, São Paulo, 14 mar. 1989. Seção 1, p.99.

SCHIMTZ, E.M.R. A problemática da hospitalização infantil: aspectos psicológicos. In: SCHIMTZ, E.M.R. et al.A enfermagem em pediatria e puericultura. São Paulo: Atheneu, 1989.

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http://www.infoescola.com/sociedade/doutores-da-alegria/ acesso dia 05 de OUT. 2012

Fig.1, Fig.2 e Fig.3 http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S141432832005000200026&script=sci_arttext acesso dia 11 de Out. 2012.

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Rir e brincar: fazer de um ambiente hospitalar um local mais agradável para uma criança

Fig.3 Todos unidos no mesmo objetivo (scielo).