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MÓDULO 1O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, MAIS DO QUE UMA FORMALIZAÇÃO DOS
DIRECIONADORES PARA O FUTURO, É O MOMENTO DE PROMOÇÃO DO DIÁLOGO
ESTRATÉGICO DENTRO DA ORGANIZAÇÃO. NESTE PRIMEIRO MÓDULO SERÃO ABORDADAS AS PRINCIPAIS DEFINIÇÕES DE ESTRATÉGIA E
COMO ELAS SE COMPORTAM NO SETOR PÚBLICO
SUMÁRIO MÓDULO 1
PARTE I: ALINHAMENTO CONCEITUAL
PARTE II: ESTRATÉGIA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
PARTE III: ANÁLISE DOS AMBIENTES INTERNO E EXTERNO
Principais definições conceituais e paradigmas relacionados à estratégia
Aplicação da estratégia na administração pública e a adaptação das principais metodologias a esse contexto específico
Uma introdução à análise dos ambientes interno e externo e as principais ferramentas utilizadas
ALINHAMENTO CONCEITUAL→ O QUE É ESTRATÉGIA?→ PÊNDULO DA ESTRATÉGIA
→ COMPROMETIMENTO X FLEXIBILIDADE
→ AMBIENTE TRADICIONAL X DINÂMICO
→ ETAPAS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
→ TOOLKIT ESTRATÉGIA
O QUE ENTENDEMOS POR ESTRATÉGIA?
Todo mundo conhece a Estratégia como um Plano formal.
Mas uma start-up sem um plano também tem Estratégia?
E um Ministério sem plano? Também tem Estratégia?
““
Estratégia é conjunto de grandes escolhas que orienta o gerenciamento do presente e a construção do futuro num
horizonte de longo prazo e sob condições de incerteza
ALGUMAS DEFINIÇÕES PARA ESTRATÉGIA
5P’sMINTZBERG
PLANOUm conjunto de ações pré-estabelecidas que tem a finalidade de resolver um problema ou alcançar um objetivo.
PRETEXTOUma “manobra” que engane o adversário. É mais importante o movimento das peças do que a jogada em si.
PADRÃOUm conjunto de decisões repetitivas ao longo do tempo formam um padrão que se torna a própria estratégia
PERSPECTIVAA forma de enxergar e de pensar de uma organização, servindo de pano de fundo não formal pode ser a estratégia
POSIÇÃOA estratégia se torna uma combinação de forças entre a organização interna e o ambiente externo
Fonte: Mintzberg (1992). "Five Ps for Strategy" in The Strategy Process, pp 12-19 – Prentice-Hall International Editions
A. Aonde nós estamos?
B. Aonde nós queremos chegar?
C. Como faremos para chegar lá?
PILAR CONCEITUAL 1: FOCO
Diversos interesses divergentes
POR QUE ELE PODE SER INÚTIL?(OU EXTREMAMENTE EFICAZ)
Falta de acompanhamento
Muitos caminhos sem prioridades
Fonte: Ghemawat (1998). Commitment versus Flexibility? – CaliforniaManagement Review. Volume 40, Number 4, Summer 1998
PILAR CONCEITUAL 2: COMPROMETIMENTO X FLEXIBILIDADE
1519CONQUISTA ESPANHOLAEXEMPLO DE COMPROMETIMENTO ESTRATÉGICO
ARMADA ESPANHOLA X BRITÂNICAEXEMPLO DE FLEXIBILIDADE ESTRATÉGICAMÉXICO
1588
INGLATERRA
“LEARN TO BURN RATIO”: O CUSTO DA APRENDIZAGEM
APRENDIZADO
COMPROMETIMENTO
INCERTEZA
Tempo
Nív
el d
e A
cum
ula
ção
Fonte: Ghemawat (2007). Redefining Global Strategy – Harvard Business School Publishing Corporation
Cresce a acumulação de conhecimento
Cresce o consumo irreversível de recursos
Diminui as incertezas quanto ao futuro
PILAR CONCEITUAL 3: AMBIENTE TRADICIONAL x AMBIENTE DINÂMICO
O futuro é uma continuidade do passado
Estratégias que funcionaram no passado continuarão funcionando se forem bem executadas
O futuro é incerto e pode mudar a qualquer instante
Caminhos inovadores surgem a qualquer momento e precisam ser avaliados e testados
ABORDAGEM DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
PLANEJANDOParadigma de construir o plano perfeito
APRENDENDOParadigma de construir uma organização
que aprenda
A ênfase não é simplesmente a de produzir um plano, mas de ser o promotor do diálogo estratégico dentro da organização
Fonte: Beinhocker (2006). The Origin of Wealth. Chapter 15 - Racing the Red Queen. Harvard Business School Press. Boston Massachusetts
O IMPORTANTE NÃO É SABER O QUE ACONTECERÁ, MAS SIM O QUE FAZER QUANDO ACONTECERO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NÃO É UMA RESPOSTA DE PREVISÃO DE CENÁRIOS PARA O
FUTURO. A ÚNICA PERGUNTA RELEVANTE É COMO PREPARAR A ORGANIZAÇÃO PARA LIDAR
COM AS INCERTEZAS DO FUTURO
PILAR CONCEITUAL 4: PÊNDULO DA ESTRATÉGIA
PARADIGMA INTERNO-EXTERNO
Fonte: Hoskisson, Hitt, Wan, & Yiu (1999). Theory and research in strategic management: Swings of a pendulum. Journal of Management 1999. Vol. 25. No. 3. 417-456.
INTERNO EXTERNO
Foco em eficiência Foco em análises
internas Excelência
operacional
Foco em eficácia Foco em análises
externas Relacionamento
com o cliente
RELEMBRANDO OS PILARES CONCEITUAIS
PILAR 1FOCO
PILAR 2COMPROMETIMENTO X
FLEXIBILIDADE
PILAR 3AMBIENTE TRADICIONAL X
DINÂMICO
PILAR 4PÊNDULO DA ESTRATÉGIA
ETAPAS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
ANÁLISEUm entendimento claro das necessidades dos clientes e atores envolvidos e das capacidades da organização
DESDOBRAMENTOO Desdobramento dos Objetivos na contribuição de cada área e em ações para alcançá-los
GESTÃOA Gestão disciplinada da execução da Estratégia
ESCOLHAA Escolha de poucos Objetivos, porém muito relevantesO SUCESSO DA EXECUÇÃO DE UM
PLANO ESTRATÉGICO DEPENDE FUNDAMENTALMENTE DE QUATRO ETAPAS PRINCIPAIS
CeAnálise de Cenários
11A
31A
RmRoadmapping
tecnológico
61A
151A
241A
MfAnálise macro-econômica de
mercados formadores
21A
EcEco-sistema competitivo
41B
CvCadeia de
Valor
71B
MpMatriz de
portfólio de produtos
161B
JcJornada do
Cliente
251B
CfCinco forças de
Porter
81C
PeAnálise PEST
171C
SwMatriz SWOT
261B
RcRotas de
crescimento
92A
HcHorizontes de crescimento
182A
MvMissão, Visão e
Valores
272A
StStress Test
102B
AsAnálise de
sensibilidade
192B
MbMust-Win
Battles
282A
OzOrçamento base zero
112B
Oh202B
MeMapa
Estratégico
292A
123A
213A
303A
RtRun, Grow, Transform (Gartner)
133B
IeIniciativas
Estratégicas
223B
IdIndicadores (KPI’s/BSC)
313B
SmSMO - Service Management
Office
54A
DsDashboards
144A
GrGestão da
Rotina
234B
TpTemplates
324B
Nív
el d
e ca
pac
idad
e o
rgan
izac
ion
al
1. Exploração Estratégica 2. Formulação 3. Desdobramento 4. Gestão Estratégica
Orçamento base histórica
MoMacro-análise de oportunidades de
melhoria
ApAnálise P&L
BcBusiness
Model Canvas
MtMetas
TfTécnicas
funcionais
PcPainéis de
conribuição
ELEMENTOS DA ESTRATÉGIA
TABELA PERIÓDICA DOSELEMENTOS DA ESTRATÉGIA
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO COMO A ARTE DE APRENDER A APRENDER
EstratégiaNovas oportunidades de futuro (melhores)
ESTRATÉGIA NAADMINISTRAÇÃOPÚBLICA→ O CONTEXTO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
→ PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL
→ BALANCED SCORECARD
→ PUBLIC VALUE SCORECARD
→ VALOR PÚBLICO
→ APOIO E LEGITIMIDADE À ESTRATÉGIA PÚBLICA
→ CICLO DE VIDA DO SERVIÇO PÚBLICO
→ ALINHAMENTO DA ESTRATÉGIA AO CICLO DE
PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO (PPA, LDO E LOA)
ETAPAS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
ANÁLISEUm entendimento claro das necessidades dos clientes e atores envolvidos e das capacidades da organização
DESDOBRAMENTOO Desdobramento dos Objetivos na contribuição de cada área e em ações para alcançá-los
GESTÃOA Gestão disciplinada da execução da Estratégia
ESCOLHAA Escolha de poucos Objetivos, porém muito relevantesO SUCESSO DA EXECUÇÃO DE UM
PLANO ESTRATÉGICO DEPENDE FUNDAMENTALMENTE DE QUATRO ETAPAS PRINCIPAIS
MULTIPLICIDADE DE POSSIBILIDADES
• Multiplicidade de serviços
• Multiplicidade de segmentos de clientes
• Multiplicidade de órgãos associados
• Multiplicidade de relações político-partidárias
DUAS ABORDAGENS DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
O Planejamento Estratégico Situacional parte do reconhecimento da complexidade, da fragmentação e da incerteza que caracterizam os processos sociais, que se assemelham a um sistema de final aberto e probabilístico, onde os problemas se apresentam, em sua maioria, não estruturados e o poder se encontra compartido, ou seja, nenhum ator detém o controle total das variáveis que estão envolvidas na situação
O Balanced Scorecard foca no desempenho da organização a partir de suas principais perspectivas. Ele indica que conhecimentos, habilidades e sistemas são necessários para inovar e construir as capacidades estratégicas adequadas para entregar valor aos clientes e, em última instância, aos acionistas e à sociedade de maneira geral
VISÃO GERAL Reconhecimento da complexidade, da fragmentação e da incerteza que
caracterizam os processos sociais Os problemas se apresentam não estruturados Poder se encontra compartido: nenhum ator detém o controle total das
variáveis que estão envolvidas na situação
COMPONENTES A explicação situacional é sempre multidimensional e totalizante com
múltiplas dimensões da realidade: política, econômica, ideológica, etc. Exige uma visão interdisciplinar e multissetorial e deve adaptar-se ao
plano setorial sem abandonar as outras dimensões e espaços de explicação
É dinâmica, articulando passado, presente e futuro, através do desvendamento dos processos causais, da expressão atual e da análise das tendências futuras
É ativa, pois cada ator busca com a explicação fundamentar sua ação. É, portanto, além de autorreferencial, também policêntrica
Deve ser rigorosa no sentido de buscar apreender as determinações essenciais, para além dos fenômenos aparentes e das causas imediatas.
Fonte: Matus, C., 1993. Política, Planejamento e Governo.
PES – Planejamento Estratégico Situacional
OS QUATRO MOMENTOS DO PES
1EXPLICATIVO Seleção e análise dos problemas considerados
relevantes
Descrição dos problemas através de indicadores
Identificação dos nós críticos
3ESTRATÉGICO Análise de viabilidade do plano nas suas várias
dimensões
Construção de estratégias para viabilizar o plano
Seleção de estratégias para a construção de operações para cooperação ou confronto com outros atores
2NORMATIVO Definição da situação futura desejada
Elaboração de operações para intervenção nos nós críticos
Definição dos planos de ação (ação direta do ator principal) e de demanda (ação indireta)
4TÁTICO OPERACIONAL Momento da implementação do plano
Sistema de Monitoramento ou Acompanhamento e Avaliação do Plano,
Conciliação entre Agenda do Dirigente, Sistema de Petição de Prestação de Contas, Sistema de Gerência por Operações
BSC – BALANCED SCORECARD
Financeira
Clientes
Processos Internos
Aprendizado e Crescimento
VISÃO GERAL Estruturação e simplificação da Estratégia da organização por
meio de quatro perspectivas Formalização da relação de causa e efeito entre os diferentes
componentes da Estratégia Explicitação da contribuição das diferentes áreas e
colaboradores da organização
COMPONENTES Mapa Estratégico: Descreve a estratégia da empresa através
de objetivos relacionados entre si e distribuídos nas quatro dimensões (perspectivas).
Objetivo estratégico: O que deve ser alcançado e o que é crítico para o sucesso da organização.
Indicadores e Metas: Como será medido e acompanhado o sucesso do alcance do objetivo. É o nível de desempenho necessário
Projetos Estratégicos: Ações estruturadas para alcançar os objetivos estratégicos e metas da organização
Fonte: Kaplan e Norton (1996). The Balanced Scorecard: Translating Strategy Into Action. Harvard Business Review Press.
BSC – BALANCED SCORECARD
Fonte: Kaplan e Norton (2008). Execution Premium: Linking Strategy to Operations for Competitive Advantage. Harvard Business Review Press.
PUBLIC VALUE SCORECARD
Fonte: Moore (2013). Recognizing Public Value. Harvard University Press.
Legitimidade e suporte
Valor Público
Capacidade Operacional
Au
men
tan
do
a a
uto
rid
ade
par
a d
efin
ir v
alo
r
Direção do desenvolvimento, implementação e impacto de políticas
O QUE É VALOR PÚBLICO?E como podemos saber se ele está sendo criado por uma
determinada organização?
BREVE HISTÓRICO DE ABORDAGENS
VALOR PÚBLICO Como as organizações públicas geram valor e
como podemos medir isso? Durante o decorrer
da história, essa pergunta recebeu várias
respostas, cada uma elaborando esquemas de
captura e mensuração dos benefícios que são
entregues à sociedade.
ABORDAGEM UTILITARISTA
1800s
Valor público como a promoção do bem-estar da maioria
Uma instituição é boa quando entrega mais para a maioria
Referências: Jeremy Bentham e Stuart Mill
“Maiores benefícios para maiores números”
ABORDAGEM CUSTO-BENEFÍCIO
1900s
Valor público como eficiência na utilização dos recursos disponibilizados pela sociedade
Uma instituição é boa quando entrega mais com menos
Referências: Stokey e Zeckhauser
“O papel das instituições públicas é fazer o melhor uso dos recursos dos contribuintes”
48% 10%
20%
35%
ABORDAGEM NOVA GESTÃO PÚBLICA
1980 - 2000
Valor público como a entrega de um serviço de qualidade para o cliente (sociedade)
Uma instituição é boa quando gera valor para o seu cliente
Referências: Jonathan Boston, Ferlie e Hood
“A modernização da gestão passa pela incorporação de conceitos do mercado privado, com o intuito de entregar mais valor ao cliente”
ABORDAGEM VALOR PÚBLICO (Moore)
2000 - atualmente
Valor público como a interação com o cidadão para o desenho de serviços de qualidade
Uma instituição é boa quando orquestra o diálogo com o cidadão sobre o que deve ser entregue
Referências: Moore“Uma parte importante de ser um gerente efetivo é a orquestração de uma conversa coerente com os grupos tanto sobre o que deve ser produzido,
como de que maneira devem ser produzidos”
CIDADÃO: O CLIENTE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Para Moore, o cidadão é uma espécie de acionista que deseja receber os frutos do investimento que faz com seus impostos. No entanto, sua participação vai além disso, pois ele se compromete com a criação de valor ao contribuir com a vida pública
CLIENTE NA ESFERA PRIVADANa esfera privada o cliente detém uma postura mais passiva, demandando serviços que serão entregues pelo setor privado
CLIENTE NA ESFERA PÚBLICAJá na esfera pública, o cliente detém, antes de mais nada, direitos e deveres, que transbordam em participação se comparado com o setor privado
DESENHO DO SERVIÇO PÚBLICO
PROCESSOS E REGRAS DE NEGÓCIO
OR
GA
NIZ
AÇ
ÃO
Todo serviço público é composto por um conjunto de regras e processos de negócio...
DESENHO DO SERVIÇO PÚBLICOO
RG
AN
IZA
ÇÃ
O
Todo serviço público é composto por um conjunto de regras e processos de negócio...
... suportados por sistemas de informação e infraestrutura...
PARCEIROS
PESSOAS
ESTRUTURAORGANIZACIONAL
TECNOLOGIA
INFRAESTRUTURA
INFORMAÇÃO
PROCESSOS E REGRAS DE NEGÓCIO
DESENHO DO SERVIÇO PÚBLICOO
RG
AN
IZA
ÇÃ
O
Todo serviço público é composto por um conjunto de regras e processos de negócio...
... suportados por sistemas de informação e infraestrutura...
PARCEIROS
PESSOAS
ESTRUTURAORGANIZACIONAL
TECNOLOGIA
INFRAESTRUTURA
INFORMAÇÃO
PROCESSOS E REGRAS DE NEGÓCIO ... com o objetivo de viabilizar a jornada da sociedade!
JORNADA DA SOCIEDADE / CLIENTE
CL
IEN
TE
MODELO ADMINISTRAÇÃO PRIVADA
CUSTOS VALOR PERCEBIDO
VALOR AGREGADO
PREÇO DA TRANSAÇÃO
VALOR CAPTURADO PELO CLIENTE
VALOR CAPTURADO PELOS ACIONISTAS
LACUNA DE ECONOMICIDADEO
RG
AN
IZA
ÇÃ
O
PARCEIROS
PESSOAS
ESTRUTURAORGANIZACIONAL
TECNOLOGIA
INFRAESTRUTURA
INFORMAÇÃO
PROCESSOS E REGRAS DE NEGÓCIO
JORNADA DA SOCIEDADE / CLIENTE
CL
IEN
TE
Lacuna de
Economicidade
Custos com recursos
Custos ótimo
LACUNA DE VALOR PÚBLICOO
RG
AN
IZA
ÇÃ
O
PARCEIROS
PESSOAS
ESTRUTURAORGANIZACIONAL
TECNOLOGIA
INFRAESTRUTURA
INFORMAÇÃO
PROCESSOS E REGRAS DE NEGÓCIO
JORNADA DA SOCIEDADE / CLIENTE
CL
IEN
TE
Lacuna de
Valor Público
Valor Público “alvo”
Valor Público percebido
Valor Público desejado
Quais lacunas são mais crônicas e estruturais impactando a entrega de diversos serviços?
Quais lacunas, se resolvidas, resultam em um impacto mais significativo em uma maior quantidade de clientes dos serviços?
Quais lacunas estão em alinhamento com Políticas Públicas estabelecidas?
Quais lacunas estão em alinhamento com o Plano de Governo e alianças político-partidárias?
PRIORIZAÇÃO DAS LACUNAS
Escolha das lacunas de Valor Público
INSTRUMENTOS LEGAIS
O Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) são os instrumentos previstos na Constituição Federal que concretizam o processo orçamentário. Essas três leis – PPA, LDO e LOA – são estritamente ligadas entre si, de forma compatível e harmônica.
O Plano Plurianual estabelece o planejamento para um período de quatro anos, por meio dos programas do governo, enquanto a LOA fixa o planejamento de curto prazo, ou seja, materializa as ações e programas a serem executados anualmente.
PLANO DE AÇÃO DO GOVERNO
PPA
POLÍTICAS PÚBLICAS E PROGRAMA DE GOVERNO
LDO LOA
PPA planeja
LDO orienta
LOA executa
INSTRUMENTOS LEGAIS
À Lei de Diretrizes Orçamentárias, por sua vez, cabe o papel de estabelecer a ligação entre esses dois instrumentos, destacando do PPA os investimentos e gastos prioritários que deverão compor a LOA, e de definir as regras e normas que orientam a elaboração da lei orçamentária que irá vigorar no exercício seguinte ao da edição da LDO.
A Lei Orçamentária Anual, o orçamento propriamente dito, estima as receitas que o governo espera arrecadar ao longo do próximo ano e fixa as despesas (os gastos) a serem realizadas com tais recursos. Essa lei deve ser elaborada em consonância com: os objetivos do PPA, as diretrizes da LDO, e os dispositivos constitucionais e legais
Mandato atual
Terceiro ano Quarto ano Primeiro anoPrimeiro ano
Próximo mandato
Segundo ano
PPA4 ANOS
LDO LDO LDO LDO
LOA LOA LOA LOA
CICLO ORÇAMENTÁRIO
CONTROLE E AVALIÇÃO
CGU/TCU
ELABORAÇÃOSOF/SPDI/DEST
PODER EXECUTIVO
APROVAÇÃOCONGREGSSO
NACIONAL/CMO
EXECUÇÃOÓRGÃOS SETORIAIS
Instrumento Encaminhado ao Congresso Nacional Devolução para sanção presidencial
PPA Até 4 meses antes do encerramento do 1º Exercício Financeiro (31/08) Até o encerramento da sessão legislativa (22/12)
LDO Até 8 meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro (15/04)Até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa (17/07)
LOA Até 4 meses antes do encerramento do Exercício Financeiro (31/08) Até o encerramento da sessão legislativa (22/12)
ETAPAS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
ANÁLISEUm entendimento claro das necessidades dos clientes e atores envolvidos e das capacidades da organização
DESDOBRAMENTOO Desdobramento dos Objetivos na contribuição de cada área e em ações para alcançá-los
GESTÃOA Gestão disciplinada da execução da Estratégia
ESCOLHAA Escolha de poucos Objetivos, porém muito relevantesO SUCESSO DA EXECUÇÃO DE UM
PLANO ESTRATÉGICO DEPENDE FUNDAMENTALMENTE DE QUATRO ETAPAS PRINCIPAIS
CeAnálise de Cenários
11A
31A
RmRoadmapping
tecnológico
61A
151A
241A
MfAnálise macro-econômica de
mercados formadores
21A
EcEco-sistema competitivo
41B
CvCadeia de
Valor
71B
MpMatriz de
portfólio de produtos
161B
JcJornada do
Cliente
251B
CfCinco forças de
Porter
81C
PeAnálise PEST
171C
SwMatriz SWOT
261B
RcRotas de
crescimento
92A
HcHorizontes de crescimento
182A
MvMissão, Visão e
Valores
272A
StStress Test
102B
AsAnálise de
sensibilidade
192B
MbMust-Win
Battles
282A
OzOrçamento base zero
112B
Oh202B
MeMapa
Estratégico
292A
123A
213A
303A
RtRun, Grow, Transform (Gartner)
133B
IeIniciativas
Estratégicas
223B
IdIndicadores (KPI’s/BSC)
313B
SmSMO - Service Management
Office
54A
DsDashboards
144A
GrGestão da
Rotina
234B
TpTemplates
324B
Nív
el d
e ca
pac
idad
e o
rgan
izac
ion
al
1. Exploração Estratégica 2. Formulação 3. Desdobramento 4. Gestão Estratégica
Orçamento base histórica
MoMacro-análise de oportunidades de
melhoria
ApAnálise P&L
BcBusiness
Model Canvas
MtMetas
TfTécnicas
funcionais
PcPainéis de
conribuição
ELEMENTOS DA ESTRATÉGIA
TABELA PERIÓDICA DOSELEMENTOS DA ESTRATÉGIA
CeAnálise de Cenários
11A
31A
RmRoadmapping tecnológico
61A
151A
241A
MfAnálise macro-econômica de
mercados formadores
21A
EcEco-sistema competitivo
41B
CvCadeia de Valor
71B
MpMatriz de portfólio de
produtos
161B
JcJornada do Cliente
251B
CfCinco forças de Porter
81C
Pe
Análise PEST
171C
Sw
Matriz SWOT
261B
RcRotas de crescimento
92A
HcHorizontes de crescimento
182A
MvMissão, Visão e Valores
272A
St
Stress Test
102B
AsAnálise de sensibilidade
192B
MbMust-Win Battles
282A
OzOrçamento base zero
112B
Oh
202B
MeMapa Estratégico
292A
123A
213A
303A
RtRun, Grow, Transform
(Gartner)
133B
IeIniciativas Estratégicas
223B
IdIndicadores (KPI’s/BSC)
313B
SmSMO - Service Management
Office
54A
Ds
Dashboards
144A
GrGestão da Rotina
234B
Tp
Templates
324B
Nív
el d
e ca
pac
idad
e o
rgan
izac
ion
al
1. Exploração Estratégica 2. Formulação 3. Desdobramento 4. Gestão Estratégica
Orçamento base histórica
MoMacro-análise de
oportunidades de melhoria
Ap
Análise P&L
BcBusiness Model Canvas
Mt
Metas
TfTécnicas funcionais
PcPainéis de conribuição
TABELA PERIÓDICA DOSELEMENTOS DA ESTRATÉGIA
ELEMENTOS DA ATA DE ESTRATÉGIA
171C
Pe
Matriz pest
171C
Sw
Matriz SWOT
171C
CvCadeia de
valor
171C
MvMissão, Visão
e Valores
171C
MeMapa
Estratégico
171C
Id
indicadores
171C
Mt
Metas
171C
PtProjetos
Estratégicos
171C
PcPainéis de
Contribuição
171C
EeEscritório de
Estratégia
MATRIZ SWOT
MATRIZ PEST
CADEIA DE VALOR
MVV
MAPA ESTRATÉGICO
METAS
INDICADORES
PROJETOS ESTRATÉGICOS
PANÉIS DE CONTRIBUIÇÃO
ESCRITÓRIO DE ESTRATÉGIA
ANÁLISE DOSAMBIENTES INTERNOE EXTERNO→ INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE AMBIENTES
→ PEST→ CADEIA DE VALOR
→ MATRIZ SWOT→ ANÁLISES DE AMBIENTES NA PRÁTICA
→ RISCOS DA ANÁLISE DE AMBIENTES
ETAPAS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
ANÁLISEUm entendimento claro das necessidades dos clientes e atores envolvidos e das capacidades da organização
DESDOBRAMENTOO Desdobramento dos Objetivos na contribuição de cada área e em ações para alcançá-los
GESTÃOA Gestão disciplinada da execução da Estratégia
ESCOLHAA Escolha de poucos Objetivos, porém muito relevantesO SUCESSO DA EXECUÇÃO DE UM
PLANO ESTRATÉGICO DEPENDE FUNDAMENTALMENTE DE QUATRO ETAPAS PRINCIPAIS
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
PESTANÁLISE DO AMBIENTE EXTERNO
CADEIA DE VALORANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO
SWOTSÍNTESE DA ANÁLISE DE
AMBIENTES
P E
S T
S W
O T
MATRIZ PEST
A origem exata do termo PEST é incerta, mas acredita-se que surgiu no contexto do marketing, tornando-se depois uma ferramenta para analisar a turbulência do ambiente externo. A primeira publicação referenciando o termo data de 1967, no artigo de Francis Aguillar “Scanning the Business Enviroment”.
FATORES DA PEST: tendências e variáveis do ambiente externo que já possuem ou podem vir a ter um impacto significativo no desempenho da organização
FATORES POLITICOS FATORES ECONÔMICOS
FATORES SOCIAIS FATORES TECNOLÓGICOS
EXEMPLO DE ANÁLISE PEST – Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP)
Listagem de Tendências no tema Segurança - Abril/2014 - RNP
Tendências Tecnológicas
Tendências Críticas1. Ampliação do uso de nuvens para armazenamento de dados, oferta de serviços e processamento de aplicações2. Emergência da gestão de identidade digital como requisito para oferta de serviços de comunicação e
colaboração3. Emergência de Infraestruturas definidas por Software4. Crescimento do uso de aparelhos móveis (smartphone, tablet e notebook)
Tendências Importantes5. Emergência da Internet das Coisas6. Crescimento desordenado da quantidade de acessos móveis (capilaridade da rede)7. Concentração de aplicações/sistemas desenvolvidas na plataforma LINUX
Tendências Periféricas8. Crescimento do Big Data como ferramenta de análise de dados para diversos usos9. Emergência do Uso de Infraestrutura Compartilhada para a e-Ciência10. Consolidação do conceito de Segurança em Nuvem como Serviço (SAAS – Security as a Service)
EXEMPLO DE ANÁLISE PEST – Ministério Justiça (MJ)
Listagem de Fatores Políticos – Ministério da Justiça
Fatores Políticos
• Período de transição política com alteração nas diferentes pastas Executivo Federal e na Agenda de Governo• Risco de descompasso no estabelecimento da agenda do MJ em relação às diretrizes e programas da
presidência• Relevância do Tema “Acesso à Justiça e aos Direitos Fundamentais que tem no MJ ponto focal• Crescente volume de propostas de radicalização no trato do tema segurança pública por diferentes segmentos
da sociedade (IPEA)• Importância da articulação com o Congresso para viabilização de agendas estruturantes, além daquelas voltadas
para o interesse corporativo
COMO CONDUZIR UMA ANÁLISE PEST
1 Analise estudos disponíveis na Internet e no próprio órgão
2 Entreviste lideranças do órgão e especialista nos assuntos
3 Elabore uma proposta síntese de tendências
4Faça uma reunião de trabalho para a discussão e validação das tendências
5 Analise o impacto das tendências sobre o Órgão
CADEIA DE VALOR
Em sua obra Vantagem Competitiva, Porter aborda a maneira como as atividades de uma organização (atividades primárias e de apoio) se interligam para gerar valor. Como o próprio nome do livro sugere, a ideia da análise da Cadeia de Valor é identificar alguma espécie de vantagem que faça a organização se destacar de maneira sustentável no seu setor.
Nessa obra seminal, Porter subdivide as atividades de uma empresa em Processos de Suporte (Infraestrutura, Recursos Humanos, Tecnologia e Aquisição) e Processos Finalísticos (Logística, Operações, Marketing e Serviços).
Infraestrutura
Gerenciamento de Recursos Humanos
Desenvolvimento de Tecnologia
Aquisição
Logística Interna
Operações Marketing e Vendas
ServiçosLogísticaExterna
Mar
gem
Porter (1985). Competitive Advantage: Creating and Sustaining Superior Performance. Cap. 2
CADEIA DE VALOR NA ERA DO CLIENTE
Mesmo levando em consideração o ambiente externo, uma das grandes críticas que vinha sendo direcionada à Cadeia de Valor clássica era a pouca participação do cliente no processo. Até então, o modo de se entender a criação de produtos e serviços colocava a organização como sendo uma grande máquina fechada, que transformava insumos em produtos, sofrendo eventualmente influencias do “lado de fora”.
Hoje em dia, com o entendimento crescente da importância do cliente nas várias etapas de criação, a Cadeia de Valor vem ganhando abordagens mais focadas no diálogo entre o cliente e a organização, introduzindo temas como co-criação e outras formas de interação com o cliente.
Necessidades do segmento
de clientes
CADEIA DE VALOR POR MACROPROCESSO
MACROPROCESSO 3
PROCESSO3.1
PROCESSO3.2
PROCESSO3.3
PROCESSO3.4
PROCESSO 3.5
MACROPROCESSO 2MACROPROCESSO 1
PROCESSO1.1
PROCESSO1.2
PROCESSO 1.3
PROCESSO2.1
PROCESSO2.2
PROCESSO 2.3
MACROPROCESSO 6
MACROPROCESSO 5MACROPROCESSO 4
PROCESSO4.1
PROCESSO4.2
PROCESSO 5.1
PROCESSO 6.1
CLIENTE A
CLIENTE B
CLIENTE C e D
DEFINIÇÕES ESTRATÉGICAS
Em organizações com maior nível de maturidade – utilizando estruturas matriciais – a cadeia de valor deve ser desenhada a partir de macroprocessos transversais.
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Receita Federal – Cadeia de Valor completa disponível no site da Receita
ARRECADAÇÃO E CONTROLE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
GERENCIAR RESTITUIÇÃO, COMPENSAÇÃO E RESSARCIMENTO
CONTROLAR O CRÉDITO TRIBUTÁRIO
CONTROLAR O CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
REALIZAR COBRANÇAADMINISTRATIVA
ATUAR NA GARANTIA DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
FISCALIZAÇÃO E COMBATE AOS ILÍCITOS TRIBUTÁRIOS E ADUANEIROS
REALIZAR AÇÕES DE PESQUISA E INVESTIGAÇÃO
REALIZAR PESQUISA E SELCEÇÃO
PLANEJAR A EXECUÇÃO DAFISCALIZAÇÃO
EXECUTAR A FISCALIZAÇÃO
REALIZAR AÇÕES DE VIGILÂNCIA E REPRESSÃO
DEFINIÇÕES ESTRATÉGICAS
Políticas Institucionais
ACOMPANHAR E AVALIAR A PERFORMANCE ECONÔMICO-
TRIBUTÁRIA E REALIZAR A PREVISÃO DA ARRECADAÇÃO
SUBISIDIAR A FORMULAÇÃO DA POLÍTICA TRIBUTÁRIA E DO
COMÉRCIO EXTERIOR
CADEIA DE VALOR – RECEITA FEDERAL
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CADEIA DE VALOR – MINISTÉRIO DA FAZENDA
TEMA 3: CONTROLE FISCAL E GESTÃO DOS RECURSOS PÚBLICOS Ministério da Fazenda
PEC 201207
Fundo Social - Estruturação do
modelo de gestão financeira
Líder: STN
SUSPENSO
PEC 201201
Aperfeiçoamento do processo
de gestão de informações
fiscais
Líder: STN
EXECUÇÃO – 54%
01/12/2016
• Aprimorar as informações do controle
fiscal e gestão de recursos;
• Maior padronização dos conceitos;
• Informação sobre os gastos do governo.
SOCIEDADE
• Ampliação das garantias de crédito
• Menor custo de crédito;
• Equidade no atendimento das
demandas.
MERCADO
• Garantia dos compromissos;
• Novas fontes de financiamento;
• Maior previsibilidade;
• Melhor execução financeira;• Visão de longo prazo.
GOVERNO
PRINCIPAIS RESULTADOS PARA AS PARTES INTERESSADAS1
PROJETOS ATUAIS3
DIRETRIZES ESTRATÉGICAS2
SOLIDEZ FISCAL E FINANCIAMENTO
PÚBLICO
3 - CONTROLE FISCAL E GESTÃO DOS RECURSOS PÚBLICOS
Gestão das Demandas de Financiamento Público e Proposição de Medidas Fiscais-Financeiras
Analisar alternativas para
atendimento das necessidades
STN
Receber e analisar pleitos e
demandas relacionadas ao
financiamento público
STN
Elaborar proposta de ação,
analisando aspectos técnicos,
riscos e impactos relacionados
STN
Gestão de Ativos e Passivos
Gerir haveres
mobiliários
Realizar operações de
crédito e subvenções
STN, PGFN
STN
Gerir fundos
Executar operações
da divida
STN
STN
Gerir haveres
financeiros
Gerir concessão de
avais e garantias
STN
STN
Administração Financeira
Elaborar programação
financeira
Executar programação
financeira
Gerir a conta única do Tesouro
Nacional
Controlar a programação
financeira
STN
STN
STN
STN
Gestão da Contabilidade e Informações de Custos do Setor Público
Estabelecer normas de
contabilidade pública, de custos
e de elaboração dos
demonstrativos fiscais
Gerar informações de custos e
fomentar a qualidade do gasto
público
Consolidar as
contas públicas
STN STN STN
Relações Financeiras e Controle das Operações de Crédito de Estados e Municípios
Gerir haveres financeiros
dos Estados e Municípios
Conceder garantias para
Estados e Municípios
Analisar operações de crédito
de Estados e Municípios
STN STN STN
Planejamento
Fiscal-Financeiro
Acompanhar e avaliar a
evolução dos indicadores
fiscais-financeiros
Planejar e definir estratégia de
médio e longo prazo para a
Dívida Pública
STN
STN
STN
Definir estratégia para as
relações com Estados e
Municípios
STN
Definir estratégia para o
gerenciamento dos ativos
Acompanhamento e
Transparência Fiscal
Acompanhar a evolução
financeira e a execução das
ações de financiamento público
Acompanhar e avaliar
riscos fiscais
Acompanhar a evolução
da Dívida Pública
STN
STN
STN
Consolidar e divulgar
informações relacionadas com
a administração dos recursos
públicos
STN
Aperfeiçoar o processo de consolidação e divulgação das informações
fiscais e contábeis como ferramenta para aprimorar a gestão dos
recursos públicosAprimorar o processo de financiamento público federal
Melhorar a eficiência alocativa
dos recursos públicos
PEC 201202
Aperfeiçoamento do novo
SIAFI
Líder: STN
EXECUÇÃO – 63%
05/01/2016
PEC 201203
Consolidação do Sistema de
Informação de Custo do
Governo Federal
Líder: STN
EXECUÇÃO – 27%
22/07/2015
PEC 201204
Consolidação do modelo de
gestão de ativos do Fundo
Soberano do Brasil
Líder: STN
EXECUÇÃO – 62%
20/01/2016
PEC 201205
Expansão do programa
Tesouro Direto
Líder: STN
EXECUÇÃO – 49%
22/10/2015
PEC 201206
Aperfeiçoamento do Sistema
Integrado da Dívida Pública -
(SID)
Líder: STN
EXECUÇÃO – 49%
14/01/2019
NOVOS PROJETOS
ACIMA 12 MESES
11 - Diagnóstico e
Estruturação dos
Registros Contábeis e
Fiscais dos Regimes
Previdenciários
Líder:
STN
Envolvidos:
-
Justificativa:Atualmente, há a
necessidade em se ter
informações referente aos regimes previdenciários na
composição das demonstrações contábeis,
pois não se realiza o
registro contábil da previsão dos passivos atuariais.
Por tal motivo, este projeto visa a realização de um
diagnóstico do atual regime
e a estruturação de registros contábeis dos
regimes previdenciários.
Objetivo:Apresentação
Demonstrativos Contábeis
da União, bem como do BSPN, a partir dos registros
contábeis dos passivos atuariais.
Escopo:
• Padronização da metodologia para cálculo
das projeções e da forma de contabilização dos
passivos atuariais;
• Registro dos passivos atuariais para elaboração
dos Demonstrativos Contábeis da União;
• Apresentação de forma
consolidada, desta informação, no Balanço
do Setor Público Nacional –BSPN; e
• Apresentação de
informação sob a ótica de estatística fiscal.
4
12 - Aperfeiçoamento
da contabilização de
itens patrimoniais
(ativos e passivos) da
União em linha com
as normas brasileiras
de contabilidade e
com os padrões
internacionais de
contabilidade e de
estatísticas de
finanças públicas
Líder: STN
Envolvidos: PGFN e RFB
Justificativa:Atualmente, existe a
necessiade de informação
de bens patrimoniais que se referem, por exemplo, à
identificação, evidenciação, mensuração, depreciação e
reavaliação de bem.
Objetivo:Identificação, mensuração e
a evidenciação dos
componentes patrimoniais visando a consolidação das
contas públicas nacionais para a elaboração e
divulgação do BSPN.
Escopo:• Estudos para
identificação de metodologia a ser
utilizada;
• Manualização de procedimentos;
• Disseminação do conhecimento através da
realização de seminários,
workshop;• Promover o intercâmbio
da experiência do Brasil na adoção das normas
internacionais; e
• Apresentação de informação patrimonial
sob a ótica de estatística fiscal.
Processos
críticos
Diretriz Prioritária
Receita Federal – Cadeia de Valor completa disponível no site do Ministério da Fazenda
COMO CONDUZIR UMA CADEIA DE VALOR
1 Identifique os clientes da organização e suas expectativas
2 Identifique quais entregas a organização realiza
3Identifique quais processos finalísticos são realizados para que as entregas sejam realizadas
4 Identifique quais processos de apoio, gestão e governança suportam os processos finalísticos
5 Analise as lacunas e deficiências da Cadeia de Valor
MATRIZ SWOT
Uma das ferramenta mais conhecidas em Planejamento Estratégico, a matriz SWOT é uma representação visual das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças de uma organização. A sigla refere-se aos termos em inglês Strenghts, Weaknesses, Opportunities, Threats.
A matriz SWOT é útil principalmente para sintetizar os resultados de pesquisas internas e externas. Por ser um instrumento de ligação entre a Exploração Estratégica e a Formulação, ela é empregada com frequência para iniciar os debates sobre os rumos organizacionais.
FORÇAS FRAQUEZAS
OPORTUNIDADES AMEAÇAS
S W
O T
MATRIZ SWOT
FORÇAS
FRAQUEZAS
OPORTUNIDADES
AMEAÇAS
S
W
O
T
Aspectos positivos internos à organização que lhe oferecem vantagens competitivas ou que a colocam em uma posição de desempenho superior a outras organizações de natureza similar
Aspectos negativos internos à organização que se configuram como desvantagens em relação a outras empresas no mercado ou que resultam em desempenho inferior a outras organizações de natureza similar
Impactos positivos oriundos do ambiente externo da organização que, se aproveitados, podem lhe trazer vantagem competitiva ou fazê-la atingir um desempenho superior a outras organizações de natureza similar
Impactos negativos oriundos do ambiente externo da organização que, se não forem mitigados ou pelo menos conhecidos, podem impactar significativamente em seu desempenho
INTERAÇÃO DA SWOT COM OUTRAS FERRAMENTAS
S O
W T
Forças Oportunidades
AmeaçasFraquezas
Informações pertinentes à organização
P E
S T
Político Econômico
TecnológicoSocial
Ambiente Externo
Infraestrutura
Gerenciamento de Recursos Humanos
Desenvolvimento de Tecnologia
Aquisição
Logística
Interna
Operações
Marketing e
Vendas
ServiçosLogística
ExternaM
arge
m
OPORTUNIDADES
Fenômeno ou condição externa à organização, de caráter conjuntural, capaz de auxiliar substancialmente
o seu desempenho
AMEAÇAS
Fenômeno ou condição externa à organização, de caráter conjuntural, capaz de dificultar substancialmente o seu desempenho
FORÇAS
Fenômeno ou condição interna à organização, de caráter estrutural, capaz de auxiliar substancialmente o seu desempenho
INVESTIR
Uma clara combinação de forças e oportunidades
levam a uma vantagem para uma atuação mais
ofensiva
DEFENDER
Áreas de ameaças combinadas com áreas de
forças indicam a necessidade da organização em
mobilizar recursos para bloquear as ameaças
FRAQUEZAS
Fenômeno ou condição interna à organização, de caráter estrutural, capaz de dificultar substancialmente o seu desempenho
DECIDIR
Áreas de oportunidade combinadas com áreas de fraqueza
indicam a necessidade de investir ou não nas
oportunidades e superar ou não as fraquezas
CONTROLE DE RISCOS/DESINVESTIR
Áreas de ameaça combinadas com áreas de fraqueza
indicam a necessidade de “controle de riscos” ou
desinvestimento
Informações do ambiente externoIn
form
açõ
es d
o a
mb
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te in
tern
o
ESTRATÉGIA PELA ANÁLISE SWOT
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Oportunidades (e riscos) Ameaças
O0 - Forte desenvolvimento da demanda por automóveis mais luxuosos com numerosas opções
O1 - Propostas interessantes para o estabelecimento como fabricante nos Estados Unidos
O2 - Chrysler e Amercian Motors possuem necessidade por pequenos motores
A0 - Desvalorização do dólar em relação ao marco
A1 - Forte concorrência dos japoneses e dos fabricantes norte-americanos
A2 - Escassez e alta do preço do combustível
Forças F. O. F.A.
F0 - Pesquisa e desenvolvimento em Engenharia
F1 - Rede de vendas e de serviço (pós-venda)
F2 - Bom know-how em produção e automoção
• Conceber e produzir multi-modelos com numerosas opções, com diferentes preços (Dasher, Sirocco, Rabbit, Audi) (O0, F1, F2)
• Implantar uma montadora que utilize a experiência em P&D, engenharia e know-how em produção/automação (O1, F0, F2)
• Produzir motores para Chrysler e American Motors (O2, F2)
• Reduzir o efeito marco/dólar construindo uma montadora nos Estados Unidos (A0, F0)
• Combater a concorrência através de um avanço tecnológico (Rabbit) (A0, A1, F0, F2)
• Diminuir o consumo de combustível com a injeção e o Diesel (A2, F0)
Fraquezas F.O. F. A.
f0 - A Volkswagen se apóia essencilamente sobre um modelo único (ainda que alguns modelos de menor sucesso tenham sido lançados)
f1 - Custos de produção crescente em RFA
f2 - Falta de conhecimento do sindicalismo americano (em caso de implantação)
• Produzir os modelos de concepção análogos aos de diferentes preços (do Rabbit ao Audi) (O0, f0)
• Para combater os custos crescentes na RFA, se instalar nos Estados unidos recrutando os gerentes hábeis emnegociações com os sindicatos americanos (O1, f1, f2)
• Reduzir o poder da concorrência concebendo uma produção de multi-modelos (A1, f0) ainda inexistente
• Uma associação com Chrysler ou American Motors
• Retirar-se do mercado americano
Fonte: SICARD, Claude – Le Manager Stratége. Dunod, Paris, 1994
MATRIZ SWOT - VOLKSWAGEN
ORIENTAÇÕES PARA O TRABALHO EM GRUPO
1 Estudem o Relatório de Gestão da DUNNA™
2 Individualmente, identifiquem 3 Oportunidades e 3 Ameaças
3 Individualmente, identifiquem 3 Forças e 3 Fraquezas
4 Discutam com o grupo as Oportunidades, Ameaças, Forças e Fraquezas identificadas
5 Escolham as Oportunidades, Ameaças, Forças e Fraquezas que irão compor a Análise SWOT
OBSERVAÇÃO: O resultado deste trabalho será utilizado nos próximos módulos da Capacitação em Gestão Estratégica