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TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO Nº 29 NOVEMBRO 2005 / JANEIRO 2006 - OUTUBRO 2005 ISO 9001 www.tcm.sp.gov.br ELEIÇÃO NO TCMSP Eleitos pela quinta vez consecutiva, Antonio Carlos Caruso e Edson Simões foram empossados, em 19 de janeiro, nos cargos de presidente e vice do Tribunal de Contas do Município de São Paulo para 2006. O conselheiro Roberto Braguim, também reeleito, permanece por mais um ano como corregedor da instituição. Os três foram eleitos por unanimidade. Além de Caruso, Simões e Braguim, são também conselheiros do TCMSP, Maurício Faria e Eurípedes Sales. Nas fotos ao lado e acima, eleição e posse dos conselheiros (Pág. 3). ESCOLA DE CONTAS LANÇA NOVO CURSO A Escola de Contas do TCMSP iniciou seu 13º módulo de curso, sobre Gestão Contratual, no final de 2005. Um dos projetos da Escola para este ano trata da criação de um curso de pós- graduação lato sensu em Administração Pública. Na foto ao lado, a profa. dra. Maria Luiza Machado Granziera profere palestra inaugural do curso sobre Gestão Contratual (Pág. 5). CRECHE DO TCMSP COMPLETA 20 ANOS O Centro de Educação Infantil “Padre Gregório Westrupp”, que cuida dos filhos de funcionários do Tribunal, comemorou 20 anos de existência em 20 de dezembro, no plenário do TCMSP. Na ocasião, foram homenageados o atual presidente da instituição, Antonio Carlos Caruso (à direita), e o conselheiro aposentado Paulo Planet Buarque (à esquerda). (Pág. 4).

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TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO Nº 29 NOVEMBRO 2005 / JANEIRO 2006

- OUTUBRO 2005

ISO 9001

www.tcm.sp.gov.br

ELEIÇÃO NO TCMSP

Eleitos pela quinta vez consecutiva,Antonio Carlos Caruso e EdsonSimões foram empossados, em 19 dejaneiro, nos cargos de presidente evice do Tribunal de Contas doMunicípio de São Paulo para 2006. Oconselheiro Roberto Braguim,também reeleito, permanece pormais um ano como corregedor dainstituição. Os três foram eleitos porunanimidade. Além de Caruso,Simões e Braguim, são tambémconselheiros do TCMSP, MaurícioFaria e Eurípedes Sales. Nas fotos aolado e acima, eleição e posse dosconselheiros (Pág. 3).

ESCOL A DE CONTASL ANÇA NOVO CURSOA Escola de Contas do TCMSPiniciou seu 13º módulo decurso, sobre GestãoContratual, no final de 2005.Um dos projetos da Escolapara este ano trata da criaçãode um curso de pós-graduação lato sensu emAdministração Pública. Nafoto ao lado, a profa. dra.Maria Luiza MachadoGranziera profere palestrainaugural do curso sobreGestão Contratual (Pág. 5).

CRECHE DO TCMSPCOMPLETA 20 ANOSO Centro de Educação Infantil“Padre Gregório Westrupp”,que cuida dos filhos defuncionários do Tribunal,comemorou 20 anos deexistência em 20 dedezembro, no plenário doTCMSP. Na ocasião, foramhomenageados o atualpresidente da instituição,Antonio Carlos Caruso (àdireita), e o conselheiroaposentado Paulo PlanetBuarque (à esquerda). (Pág. 4).

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Uma missa e um culto celebraram o Natal no Tribunal deContas. A missa de Ação de Graças pelas bênçãosrecebidas ao longo de 2005 foi rezada, no dia 19 de

dezembro, pelo padre Hewaldo Trevisan, da Paróquia NossaSenhora de Fátima, zona Sul da capital.

Durante a missa, realizada no plenário da Corte, apresentou-se o Coral do TCM, com um repertório que incluiu: Ave Maria,de Heitor Villa Lobos; Pater Noster, de Nikolai Rimski-Korsakov eKy-ri-e, de William Byrtt.

O Culto de Natal foi celebrado, no dia 20 de dezembro, pelopastor Josemir Rocha, da Igreja Batista do Ipiranga, também noplenário do Tribunal.

MISSA E CULTO DE NATAL

O fim de ano foi agitado para os integrantes do coral doTCMSP. No mês de novembro, aconteceu o VII Encontrode Corais no plenário do Tribunal. O evento reuniu o

Coral do TCMSP; Coral Hélio Teixeira da Rosa, do TCE-SC; GrupoCoral Á Capella, Coral da GCM e Stúdio Coral -Vozes Femininas.Ao final, foram entregues certificados a todos os coraisparticipantes. O presidente do TCMSP, Antonio Carlos Caruso,participou da abertura e do encerramento do evento.

No dia 16 de dezembro, o coral do TCMSP, sob a regênciado maestro William Guedes, apresentou-se no hall de entradada prefeitura do Município de São Paulo, sendo muito aplaudidona ocasião. No repertório, música popular brasileira e cançõesnatalinas.

Criado em 1993, com objetivo de promover a integraçãoentre servidores no ambiente de trabalho, o Coral tem,atualmente, 26 integrantes que se reúnem semanalmente, nohorário do almoço, para ensaiar um repertório que inclui músicapopular brasileira e peças tradicionais da literatura coral, comocanções renascentistas, música folclórica, sacra e natalina.

Entre os dias 24 e 27 de outubro de 2005 aconteceu, emRecife, o X Simpósio Nacional de Obras Públicas. O grupoambiental do TCMSP, formado pelos servidores Marcos

Tadeu Barros de Oliveira, Carlos Alberto Martinelli, João CarlosChimara e Graciela Tronco, apresentou um trabalho sobre“Controle Externo: Introdução à Questão Ambiental” na oficina“Patrimônio Público: Auditoria Ambiental e Cultural”.

O simpósio, cujo tema foi “Transparência e Controle Social:os Novos Desafios da Fiscalização no Combate à Corrupção em

Obras Públicas”, foi organizado pelo Tribunal de Contas doEstado de Pernambuco, com o apoio técnico do InstitutoBrasileiro de Auditoria de Obras Públicas (IBRAOP). Diversasautoridades ministraram palestras, entre elas, o Ministro daIntegração Nacional, Ciro Gomes, o senador Jefferson Péres(PDT-AM), o Ministro do TCU, Augusto Sherman Cavalcanti e oPresidente do TCE-PR, conselheiro Heinz Georg Herwig. Acerimônia de encerramento foi realizada pelo presidente doTCE-PE, conselheiro Carlos Porto.

GRUPO AMBIENTAL PARTICIPA DO X SINAOP EM PERNAMBUCO

VII ENCONTRO DE CORAIS

(Da esq. para a dir.): Os conselheiros Edson Simões e Maurício Faria, o

secretário geral, João Alberto Guedes, os conselheiros aposentados

José Altino Machado e Teófilo Ribeiro de Andrade Filho e o presidente

do Tribunal, Antonio Carlos Caruso, participam da missa rezada pelo

padre Hewaldo Trevisan

Pastor Josemir Rocha, da Igreja Batista do Ipiranga, celebra culto de

Natal no Tribunal

Coral do TCMSP no VII Encontro de Corais, realizado no plenário do

Tribunal

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PRESIDENTE E VICE ELEITOS PELA QUINTA VEZ

A cerimônia de posse do conselheiro Antonio Carlos Carusocomo presidente e do conselheiro Edson Simões como vice-

presidente do Tribunal ocorreu no dia 19 de janeiro, em reuniãoa que compareceram o conselheiro Eurípedes Sales, o secretáriogeral, João Alberto Guedes, além de servidores da instituição.

Em ato conduzido pelo secretário geral, os conselheirosAntonio Carlos Caruso e Edson Simões fizeram o juramentoprotocolar e assinaram o livro, formalizando suas posses napresidência e na vice-presidência do Tribunal para o período de2006, assim como o conselheiro Roberto Braguim, reeleitocorregedor para mais um mandato.

Em seu discurso de saudação, o conselheiro decanoEurípedes Sales elogiou o trabalho realizado pelos conselheirosCaruso e Simões nas gestões anteriores e a integração existentenas decisões que norteiam o órgão. “Quero dizer a você, Caruso,que o Tribunal é outro depois que você assumiu a presidência.Hoje ele é uma instituição sem sobressaltos graças à suacapacidade de planejamento e de realização. Temos certezaque neste ano de 2006 o Tribunal continuará assim”, afirmou,dirigindo-se ao presidente empossado.

O mais antigo dos conselheiros do Tribunal tambémressaltou a participação do vice-presidente, Edson Simões, nacondução dos destinos do órgão e disse que espera ver, nesteano, o desenvolvimento da Escola de Contas, com a construçãode prédio próprio e instalação de cursos regulares aprovadospelo ministério e secretaria da Educação.

O secretário geral, João Alberto Guedes, fez uso da palavrae falou em nome dos servidores do Tribunal, expressando aopresidente e vice-presidente a certeza da dedicação do corpode funcionários do órgão. “Desejo transmitir-lhes, uma vez mais,a certeza de que poderão contar com a dedicação plena, integral,real, inventiva e criadora de todos os servidores, para atender àcriatividade da presidência e da vice-presidência”, afirmou osecretário geral. Ele sugeriu, ainda, que a Escola de Contas passea ser chamada de Escola Superior de Contas, na perspectiva deque ela venha a ampliar e sofisticar os cursos que oferece.

O conselheiro Edson Simões também discursou na ocasiãoe disse estar convicto de que o Tribunal está no caminho certo.Destacou a importância de se valorizar a Escola de Contas, quequalificou como “uma verdadeira grife” do Tribunal, e assinalouque seu nome poderia ser Escola Superior de Contas eAdministração Pública, com seus cursos envolvendo matériasdas áreas contábil, econômica e administrativa.

Por fim, o presidente empossado, Antonio Carlos Caruso,falou aos presentes e fez questão de destacar, inicialmente, suadevoção a Santo Antonio, cuja imagem estava na sala dacerimônia e a quem pediu proteção para mais um ano detrabalho à frente do Tribunal.

Caruso falou sobre a importância do trabalho do Tribunalde Contas para o município de São Paulo no ano que se inicia edestacou alguns projetos de interesse direto da instituição, quesua gestão deverá desenvolver. Dentre eles, destacou o concursopúblico que está em fase final de preparação e deverá selecionarnovos servidores para integrar o quadro do Tribunal, atualmentedefasado em diversos departamentos. Falou também sobre oestudo em curso para a reestruturação da Lei Orgânica quedeverá ser remetida à Câmara Municipal para aprovação.Afirmou ainda, o presidente, estar ciente do desafio querepresenta a questão da melhoria salarial pretendida pelosservidores e que esta questão também faz parte de suaspreocupações para seu novo mandato.

Pela primeira vez na história do TCMSP, presidente e vice são reeleitospara exercer o quinto mandato consecutivo. Os nomes dos conselheirosAntonio Carlos Caruso para a presidência e Edson Simões para a vice-presidência da gestão 2006 foram escolhidos, por unanimidade, navotação que aconteceu no dia 16 de dezembro, em sessão especial doTribunal, realizada no plenário Paulo Planet Buarque.

O conselheiro Roberto Braguim foi reconduzido ao cargo decorregedor, que já exercera em 2005. O cargo foi criado na reformaadministrativa realizada em 2004 no TCMSP e aprovado pela CâmaraMunicipal em julho do mesmo ano.

Participaram da sessão de eleição, o secretario geral, João AlbertoGuedes, o procurador-chefe da Procuradoria Geral da Fazenda Munici-pal, Gianfrancesco Genoso, e servidores do órgão. O resultado da eleiçãofoi anunciado pelo conselheiro decano Eurípedes Sales, que destacou oapoio dado à Escola de Contas durante a administração dos conselheirosreeleitos.

Eurípedes Sales também parabenizou os conselheiros pela decisãode reconduzir os três colegas aos cargos de presidente, vice e conselhei-ro-corregedor e pediu a continuidade do apoio na gestão 2006, para

que os serviços prestados pela Escola possam ser ampliados.Em seu discurso, o conselheiro-presidente, Antonio Carlos Caruso,

agradeceu o apoio dos seus pares, sem o qual, segundo ele, as suasintenções não teriam sido concretizadas. Entre os seus principais proje-tos para a próxima gestão está a realização de concurso público paraadmissão de servidores de nível superior e médio, atualmente em fase depreparação.

O conselheiro-corregedor, Roberto Braguim, agradeceu os conse-lheiros pelo respeito ao trabalho realizado na gestão anterior e pelaconfiança e renovação do voto.

O conselheiro Maurício Faria reforçou a importância da Escola deContas e a sua contribuição no aperfeiçoamento das execuções orça-mentárias, no encaminhamento dos contratos públicos e no uso ade-quado da máquina administrativa.

O conselheiro vice-presidente, Edson Simões, disse que o TCMSPconsolida-se cada vez mais pela qualidade de seu trabalho e tem con-quistado o respeito de todo o Brasil. Segundo Simões, o órgão já é parteda história do município de São Paulo e seus funcionários são reconhe-cidos pelo alto nível técnico-profissional.

UNANIMIDADE NA VOTAÇÃO

O secretário geral, João Alberto Guedes (à esq.), conduziu a

cerimônia de posse do presidente, Antonio Carlos Caruso (à dir.), e

do vice-presidente, Edson Simões (no centro)

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O aniversário de 20 anos do Centro de Educação Infantil“Padre Gregório Westrupp”, que atende filhos defuncionários do TCMSP, foi comemorado no dia 20 de

dezembro. Conselheiros, pais, alunos, funcionários da creche eex-alunos compareceram à comemoração no plenário PauloPlanet Buarque. Durante a cerimônia, apresentou-se o Quintetode Cordas da Orquestra Experimental de Repertório do TeatroMunicipal de São Paulo.

Participou do evento, onde recebeu uma homenagemespecial, o conselheiro aposentado Paulo Planet Buarque, queexercia o cargo de conselheiro-presidente do órgão no períodoem que a creche foi inaugurada.

Ele fez questão de destacar que o padre Gregório Westruppfoi quem o incentivou a colocar em prática o projeto do Centrode Educação Infantil. Buarque parabenizou o atual presidentedo TCMSP, Antonio Carlos Caruso, pela qualidade dosprofissionais que ali trabalham e pelos excelentes serviçosprestados aos filhos dos funcionários do Tribunal. O presidentedo órgão, Antonio Carlos Caruso, também foi homenageado.Ainda como parte das comemorações, foi realizada umacampanha de arrecadação de brinquedos e livros para seremdoados à creche “Padre Gregório Westrupp”, entidadehomônima do Centro de Educação Infantil, Atualmente, o Centrode Educação Infantil atende cerca de 100 crianças, entre 0 e 6anos, em regime de período integral.

CRECHE PARA FILHOS DEFUNCIONÁRIOS FAZ 20 ANOS

No segundo semestre de 2005, a Unidade de RecursosHumanos do Tribunal conseguiu ultrapassar a metaestabelecida de horas-treinamento para servidores. De

acordo com o Levantamento de Necessidades de Treinamento,que faz parte do Projeto de Recursos Humanos 2005/2006, osetor deveria realizar 6.789 horas de cursos. O resultado superouem 25% o planejamento, chegando a 8.492 horas.

Os principais cursos organizados pelo RH foram: I Semináriode Direito Constitucional Administrativo, palestra CompetênciaLegislativa – Aspectos Constitucionais, Atualização emAuditoria, Projeto Melhoria Contínua no TCMSP, LínguaPortuguesa com Aplicação à Redação Oficial, DesenvolvimentoGerencial, Cursos de Auditores Internos – ISO 9001: 2000,Planejamento Municipal com Enfoque Ambiental, palestraQualidade de Vida no Trabalho, Introdução à QuestãoAmbiental, palestra de Sensibilização: Mudança, Motivação eTrabalho em Equipe, palestra ETQC– Apresentação sobre oSistema de Gestão da Qualidade, Programa de Multiplicaçãode Cursos/Seminários, Group Wise – Ferramenta de Colaboração,Segurança de Rede, Cursos promovidos pelo CEJUR (Centro deEstudos Jurídicos), Cursos da Escola de Contas.

Com o acordo firmado, no mês de dezembro, entre o Bancodo Brasil e a presidência do Tribunal, servidores passam a termais facilidades para efetivar empréstimos. Descontado emfolha de pagamento, o empréstimo consignado tem uma taxade juros que varia de 1,5% a 2,4% e pode ser parcelado em até36 meses, explica Tiago Puccifalgetano, novo gerente do postode atendimento do banco, localizado no prédio do TCMSP:“Nós vamos oferecer uma taxa muito inferior a que é praticadano mercado hoje.”

A mudança também deverá ocorrer no trato com os clientes.Segundo Puccifalgetano, os servidores do Tribunal contam, apartir de agora, com atendimentos diferenciados, entre os quais,o serviço de gerentes volantes, que estão disponíveis paraatender os funcionários em seus departamentos. O objetivo étentar se antecipar às necessidades dos clientes. Para maisinformações, entrar em contato no telefone 5080-1145 (Bancodo Brasil).

RH TRABALHA NA PREPARAÇÃODE SERVIDORES DO TRIBUNAL

ACORDO COM BANCO DO BRASILBENEFICIA FUNCIONÁRIOS

(Na foto, à esq.): O Quinteto de Cordas da Orquestra Experimental de Repertório, umdos corpos estáveis do Teatro Municipal de São Paulo, fez uma apresentação durantea comemoração

(Da esq. para a dir.): Teresa Cristina de Freitas Buarque, Assessora de Controle Externo,o conselheiro aposentado Paulo Planet Buarque, Antonio Carlos Caruso, presidente doTribunal, Elaine dos Reis Rúbio, coordenadora-chefe de RH, o ex-vereador Brasil Vitae o vereador Aurélio Miguel na mesa da comemoração dos 20 anos da creche

Representantes do Banco do Brasil discutem os termos do convênio com o presidentedo Tribunal, Antonio Carlos Caruso

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No dia 8 de novembro de 2005, teve início o 13º módulode curso da Escola de Contas do TCMSP, GestãoContratual. O evento contou com a presença de

funcionários, alunos da Escola de Contas, autoridades e osconselheiros aposentados Teófilo de Andrade Ribeiro Filho, PauloPlanet Buarque e Francisco Martin Gimenez.

Em seu discurso de abertura, o presidente do órgão, AntonioCarlos Caruso, agradeceu os atuais conselheiros e homenageouos conselheiros que o antecederam pelo trabalho querealizaram: “Estes sempre conselheiros são, na verdade, osgrandes responsáveis pela existência do Tribunal. Então, nósnos sentimos muito orgulhosos pela herança do trabalho dossenhores”, afirmou o presidente. Ele ressaltou, ainda, anecessidade da permanente busca do aprimoramento deconhecimentos dos funcionários e dos demais servidorespúblicos.

O conselheiro dirigente da Escola de Contas, Eurípedes Sales,falou sobre a importância da Escola no município de São Paulopara profissionais dos mais diversos setores e órgãos públicosdo município. Ele disse que em 1998, ano em que o TCMconquistou a certificação ISO 9001:2000, também conseguiua introdução dos preceitos do TQM (Total Quality Management)em seu sistema de trabalho: “O TQM é um projeto de gestãoque age diretamente no ser humano”, explicou. A necessidadede planejamento em todas as secretarias e repartições públicastambém foi mencionada pelo conselheiro, reafirmando que oscontratos feitos devem ter sempre uma eficiente gestão.

A palestra inaugural do curso de Gestão Contratual foiproferida pela Prof.ª Dra. Maria Luiza Machado Granziera, quefalou sobre “Eficiência na Gestão de Contratos Públicos”. Leia oartigo da palestrante na página 7 desta edição do TCMInformativo.

ESCOLA DE CONTAS DO TCMSPOFERECE MAIS UM CURSO

O Programa de Visitação do Tribunal de Contas doMunicípio de São Paulo recebeu, no dia 27 de outubro,alunos de Direito da Faculdade Professor Damásio de

Jesus, acompanhados pelo professor César Reinaldo Basile. Nomês de novembro, no dia 8, compareceram ao TCMSP osestudantes de Direito da UniFMU, acompanhados darepresentante de sala Mayra Azevedo Alves de Resende. No dia17 do mesmo mês, visitaram o Tribunal alunos da UniversidadePresbiteriana Mackenzie, ao lado do professor Espedito Pinheirode Souza.

Nos três dias de visita, a abertura do Programa foi realizadapelo secretário geral, João Alberto Guedes. Por meio de palestras,proferidas por técnicos do Tribunal, os alunos receberaminformações sobre a composição e função do órgão. Naseqüência, os estudantes visitaram as dependências da Casa.

Em 2005, cerca de 200 estudantes compareceram ao TCMSP.Além das universidades e faculdades já citadas, tambémestiveram presentes, ao longo do ano, alunos da UNINOVE e daUNISA.

Criado em 2003, o Programa de Visitação temproporcionado aos participantes a oportunidade de conhecero TCMSP, sua função e rotina de trabalho. Nas palestras, osvisitantes são informados sobre os mecanismos de controledos gastos públicos da cidade de São Paulo, o funcionamentodos tribunais de contas em geral, a administração pública, alémde conhecer o trabalho dos conselheiros e servidores do TCMSP.

Todo participante recebe um certificado e a carga horáriapode ser somada às horas de estágio do estudante e horastrabalhadas ou pontuação para progressão funcional deservidores públicos.

Para participar do Programa de Visitação, desenvolvido peloCerimonial da Presidência, basta formar um grupo e agendarcom antecedência pelos telefones (11) 5080-1138 e 5080-1014 ou e-mail: [email protected]. As visitas acontecemsempre às quintas-feiras, às 14h30.

PROGRAMA DE VISITAÇÃORECEBE UNIVERSITÁRIOS

Um projeto de curso de pós-graduação latosensu em Administração Pública está sendoestruturado pelos dirigentes e professores da Escola de

Contas do TCMSP, para encaminhamento e credenciamento noConselho Estadual de Educação.

O objetivo é oferecer pós-graduação, gratuitamente, aosservidores públicos. Com carga horária de 360 horas, o cursopretende abordar assuntos relativos à nova realidade no setorpúblico, em especial, aqueles que tratam das responsabilidadessocial e fiscal e da demanda da sociedade por serviços oficiaismelhores e mais eficientes.

O corpo docente será formado por profissionais com amplaexperiência na realidade administrativa, operacional e financeirada municipalidade. O curso será organizado em três núcleosbásicos: atualização do servidor em legislação municipal efederal pertinente, qualificação para o exercício de suas funçõese atribuições e ferramentas de apoio à gestão.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃOEM FASE DE PREPARAÇÃO

A prof.ª dr.ª Maria Luiza Machado Granziera proferiu palestra sobre “Eficiência naGestão de Contratos Públicos”

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Em 1904, segundo a lenda, na cidade de Saint Louis, nosEUA, um vendedor de salsichas quentes encontrou umamaneira de seus fregueses não queimarem as mãos. A

quem comprasse suas salsichas, ele oferecia luvas de algodãolimpíssimas. Os clientes, porém, esqueciam de devolvê-las,acarretando prejuízo. Seu cunhado, que era padeiro – e esperto– sugeriu que o salsicheiro pusesse as luvas de lado e começassea usar pães... nascendo, assim, o cachorro-quente, comvantagem para ambos e todos aqueles que apreciam essesuculento sanduíche.

Aprendi essa história, dentre diversas outras, após décadasauditando contratos de alimentação em grandes corporações,mas observei, também, que os nutricionistas e os gestores,apesar de dominarem tudo sobre o assunto, às vezes “compramgato por lebre” quando fiscalizam contratos de concessionáriasardilosas que não cumprem as obrigações contratuais –devidamente orçamentadas na proposta de preços – através deartimanhas fraudulentas, que visam driblar a fiscalizaçãoefetuada por profissionais cuja formação não tem comoprincipal objetivo detectar inadimplementos, destacando-se aseguir os mais repetitivos, que, se evitados, poderão minimizarcustos.

Quantidades: se o critério de medição for por unidadesservidas (pratos, bandejas, quentinhas etc.) independentementedos contratos existentes – roletas, identificação, comparar oquantitativo cobrado com o efetivo número de clientes, semdeixar de efetuar equalizações (adições/subtrações) para opessoal flutuante (férias, licença, visitas, faltas, viagens,treinamento, contratados, administrativo/turno etc.).Inicialmente, deve-se trabalhar com os números reais, e,subseqüentemente, pode-se utilizar índices em função dohistórico. Essa técnica gera balizadores eficazes para detectarcobranças indevidas de fornecimentos superavaliados.

Gramatura: avaliar a adequação dos pesos dos gênerosdefinidos em contrato a ser disponibilizado, por cliente, pelacontratada. Constatei absurdos. Casos de até 1.900 gramas porempregado. Mesmo que servidos pela Sharon Stone – começoua carreira vendendo cachorro-quente – pessoas normais nãoconsomem esses quantitativos diariamente. Comparar com asreais necessidades, política da organização, filiais e companhiasda região etc.

Gêneros: conferir se são servidos aqueles efetivamentecontratados. É freqüente a disponibilidade de gêneros menosnobres – de menor custo – em detrimento daqueles pactuadose até indisponibilidade de pratos opcionais, com a finalidadede diminuição dos gastos da contratada.

Cardápio regionalizado: na Bahia, por exemplo, é comumos clientes solicitarem “xinxim de bofe”; no Rio Grande do Sul,“ripa da chuleta”; no Pará, “pato ao tucupi”; no Nordeste, “carnede sol”; no Amazonas, “caldeirada” etc., que, quando atendidos,

Contratos de AlimentaçãoS. G. OLIVEIRA [*]

por não terem sidos previstos em contrato, normalmente,substituem contrafilé – gênero mais nobre, de maior custo –onerando a organização, que paga por gêneros mais caros doque aqueles efetivamente servidos. Recomenda-se atualizar ocontrato.

Eventos: devem ser previstos, pois, se não pactuados,subseqüentemente serão mais caros.

Auto-serviço: no caso de mudança do sistema tradicionalpara auto-serviço, verificar se os valores correspondentes à mão-de-obra orçamentada pela contratada – não mais utilizada –foram deduzidos do valor contratual.

Inventário: efetuar contagem física dos utensílios eequipamentos entregues à concessionária no início, durante eno final do contrato, atentando para o estado de conservação eeventuais faltas. Idem para gêneros no tocante à validade, estadode conservação e armazenagem.

Marítimos: preocupar-se com a validade potencial – quedure até o fim da viagem – dos alimentos, pois existemembarcações que podem efetuar viagens de até 110 dias.

Dissídio coletivo: repasse indevido antes do reajuste é ilegal.Impostos: eventualmente as concessionárias de

alimentação compram gêneros alimentícios sem nota fiscal,sonegando o tributo do governo, em conluio com o fornecedor,expondo a contratante à responsabilidade solidária pelo não-recolhimento do imposto, além de possibilitar a ocorrência derisco penal na eventualidade de acidente nas instalações dorestaurante da contratante ou auditado. Tal risco pode sermitigado com o simples procedimento de solicitação –registrado em contrato – de cópias de todas as notas fiscais dosgêneros alimentícios adquiridos pela concessionária contratadae manipulados no restaurante da organização contratante paraatender o cardápio.

Concluindo, registro que o Gordo e o Magro arremessavam400 tortas em um único filme, tortas estas não suscetíveis dequalidade apurada, mas o que servimos aos nossos clientescarece desse adjetivo, que só será alcançado, a preçoscompetitivos, através da reunião de três fatores conjugados:qualidade de contrato, qualidade da contratada e qualidade deação fiscalizadora.

[*] S. G. Oliveira é coordenador de auditoria de empresa multinacional, co-autordo livro “Temas controvertidos em licitações e contratos administrativos” e “Auditoriade contratos terceirizados”, graduado em Ciências Contábeis e pós-graduado emAuditoria e Contabilidade pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, MBA emFinanças Empresariais pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC-RJ),especialização em Auditoria e Prevenção de fraudes em grandes corporações,University of Texas at Dallas, diretor da empresa ATTACK – Assessoria e Treinamentoem Terceirização, Auditoria e Contratações.Contatos para cursos: Tel.: (71) 3345-2535 / 3350-3746 / 9172-0959. E-mail:[email protected]

a r t i g o s

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Os recursos arrecadados pelo Estado, por meio do sistematributário, devem sustentar o universo de ações eatividades destinadas a proporcionar à sociedade

condições de desenvolvimento e bem-estar. Assim,imprescindível como é implementar as diversas políticaspúblicas (educação, saúde, segurança, transporte, meioambiente, turismo, indústria etc.), torna-se cada vez maisnecessário racionalizar os gastos, atendendo ao princípioconstitucional da eficiência.

As despesas públicas podem ser agrupadas em quatrograndes blocos: (1) obrigações judiciais, relativas adesapropriações, indenizações etc.; (2) pagamento de saláriose encargos de servidores, para manter a máquina administrativa;(3) despesas operacionais; e (4) contratações de obras, serviçose fornecimentos– e estas são o objeto deste artigo.

Ao contratar, o Poder Público está obrigado a seguir regrasespecíficas. O princípio da indisponibilidade do interesse públicolimita a atuação do administrador, que deve seguir à risca asregras fixadas. O processo administrativo de contratação– denatureza formal e com fases distintas e independentes– é oinstrumento por meio do qual a Administração contrata.

Assim, cabe ao administrador público constatar anecessidade e tomar a decisão de contratar terceiros paraexecutarem determinada atividade. É o primeiro passo nainstauração do processo de contratação: se não houver meiosde executar diretamente, pelo quadro de pessoal daadministração, caberá contratar terceiros para fazê-lo. Taldecisão é ato discricionário, fundamentado no interessepúblico– mas está na dependência de haver disponibilidadefinanceira, nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal. Já aforma de contratar é ato vinculado, estabelecido na Lei no 8.666,de 21/6/1993.

Tomada a decisão de contratar terceiros, há que definir ascaracterísticas do objeto, pautando-se pelos princípios darazoabilidade, proporcionalidade, economicidade e finalidade.Nessa fase, é necessária a participação do gestor do contrato,integrando as equipes envolvidas com a contratação que seráefetuada.

Para bem definir o objeto a ser licitado, o administradordeve conhecer suas características, disponibilidades no mercadoe avanços tecnológicos –, bem como sua adequação àsnecessidades da administração. O administrador público devetambém conhecer os preços praticados no mercado para cadaitem de sua licitação, a fim de que a pesquisa retrate fielmentea realidade1.

A fase de licitação deve ser iniciada após a caracterizaçãodo objeto. Nessa fase, formula-se o instrumento convocatório,

Eficiência na Gestãodos Contratos PúblicosPROFA. DRA. MARIA LUIZA MACHADO GRANZIERA [*]

que contém as regras obrigatórias tanto para a licitação comopara a execução do contrato, pois a minuta do contrato é umdos anexos do edital. Terminada a fase de licitação e acontratação, a empresa vencedora passará a responsabilizar-sepela execução do objeto especificado. A fim de garantir ocumprimento daquilo que foi prometido, a participação dogestor do contrato torna-se imprescindível durante a formulaçãodo edital e seus anexos.

Ao gestor do contrato cabe, assim, tomar as providênciascabíveis para que o objeto do ajuste seja recebido no prazo enas condições previstas no edital e no contrato, atendendo àsnecessidades da administração.

A gestão dos processos de contração pública deve serconduzida tecnicamente, uma vez que se trata de instrumentode consecução de finalidade pública e não apenas de um atoburocrático da administração. A gestão ineficiente dascontratações públicas pode resultar em custos maiores que onecessário e– o que pode ser pior– na contratação de objetoque não consiga atender à real necessidade na Administração,embora para isso se tenha aplicado fração do orçamentopúblico.

Evitar perdas e desvios é responsabilidade do administrador.A capacitação profissional e a formulação de rotinas internas

específicas– para uso dos gestores dos procedimentos decontratação– são necessárias, para assegurar o uso racional dosrecursos públicos e a observância do princípio da eficiência.

1 Se o preço oferecido em qualquer proposta estiver muito abaixo

daquele praticado no mercado, poderá haver dúvida ou suspeita em

relação a propostas cujos preços estejam acima daqueles levantados

na pesquisa. Se a proposta vencedora for aquela cujos preços

oferecidos forem os mais baixos, sempre haverá o risco de a execução

do combinado tornar-se inexeqüível ao longo do tempo. Por outro

lado, se a proposta vencedora for aquela cujos preços oferecidos

não forem os mais baixos, incorrer-se-á em gastos desnecessários.

[*] Prof.ª Dra. Maria Luiza Machado Granziera é advogada em São Paulo,Mestre, Doutora e consultora em Direito Público e professora do curso deespecialização em Direito Ambiental da Faculdade de Saúde Pública da USP. Éassessora jurídica da Fundação do Desenvolvimento Administrativo (FUNDAP) eautora de mais de uma obra, publicada pela editora Atlas, além de vários artigosna área do Direito Administrativo, Meio Ambiente e Recursos Hídricos, todosdivulgados em publicações especializadas.

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Os países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento sãoos detentores da maior parte do patrimônio ambientalda humanidade, ou seja, água, florestas (biodiversidade),

recursos naturais. A utilização desse patrimônio gera muitasdiscussões internacionais no campo diplomático e, porconseqüência, no campo jurídico, relativas às questõesecológicas, de qualidade de vida e de dignidade da pessoahumana, portanto, saindo do campo simplesmentepreservacionista.

É certo que as sociedades dos países subdesenvolvidos eem desenvolvimento, pela própria conjuntura econômica,cultural e social nas quais estão inseridas, permitem a geraçãoda maioria dos problemas ambientais que ocorrem em seusterritórios, bem como podem transferir e/ou receber cotas dessespassivos. A erradicação da pobreza nesses países passa a serimperativa. Se isso não acontecer, a demanda quanto à utilizaçãopredatória de recursos naturais será cada vez maior, causandoum descontrole e um desequilíbrio nos recursos disponíveis,independentemente de serem ou não renováveis. Portanto, énecessário que a própria sociedade reconheça a urgência daimplementação de diretrizes que permitam a modificação darealidade atual desses países.

Exemplificando essa questão, pode ser citada a expansãode fronteiras agrícolas sem os devidos cuidados para preservarou utilizar técnicas que permitam a integração desse tipo detrabalho com os diversos ecossistemas. Também, nessa mesmalinha de análise, verifica-se, em detrimento dos princípiosambientais, atividades mineradoras e incentivo a indústriaspoluentes com finalidade meramente econômica - na geraçãode divisas e criação de empregos, sem o devido respeito àlegislação local ou mesmo a normas internacionais.

Sendo uma das mais relevantes questões da atualidade, ocontrole ambiental é também de responsabilidade do gestorpúblico e do órgão de controle quanto à aplicação e verificaçãoda legislação específica, avaliando não somente os itenseconômico-financeiros dos programas e ações governamentais,mas também, e principalmente, os aspectos qualitativos nocampo ambiental.

Como elementos que possibilitam ao Poder Públicoestabelecer diretrizes para um controle eficaz e efetivo dosaspectos relacionados ao patrimônio comum da humanidade,são passíveis de serem ressaltados os seguintes itens:

• O ambiente faz parte do patrimônio público, devendo oEstado protegê-lo e combater a poluição em todas suas formas(CF, Art. 23, inciso VI);

• Ao Estado também compete a defesa e a preservação doambiente para as gerações presentes e vindouras (CF, Art. 225),o que introduz na nossa Carta o princípio do desenvolvimentosustentável;

Variável Ambiental noPatrimônio Comum da HumanidadeMARCOS TADEU BARROS DE OLIVEIRA [*]

• O Projeto Básico – requisito indispensável para a licitaçãopública – deve assegurar o adequado tratamento do impactoambiental dos empreendimentos públicos (Lei 8666/93, Art.6º, IX; 7º, I e 12, VII);

• O licenciamento ambiental prévio é condição para alocalização, construção, instalação, ampliação, modificação eoperação de empreendimentos e atividades potencialmentepoluidoras ou que possam causar degradação ambiental(Resolução Conama nº 237/97, Art. 2º);

• O licenciamento ambiental é requisito obrigatório para alicitação de empreendimentos potencialmente poluidores(MIRRA, A.L.V. Impacto Ambiental: Aspectos da LegislaçãoBrasileira, 2.ed., 2002, p. 91).

Portanto, o controle externo pode se valer de ferramentas emetodologias apropriadas para a verificação das ações do gestorpúblico com respeito à vinculação às normas da políticaambiental.

Nessa ótica, é possível propor a reflexão dos seguintestópicos:

- Todos nós devemos querer o bom uso da natureza e suapreservação, e não o seu não-uso;

- A renovação dos recursos (sustentabilidade ecológica)depende da preservação dos itens renováveis da natureza;

- Necessário alcançar o equilíbrio das áreas urbanas/rurais,reduzindo as discrepâncias existentes;

- Há necessidade de se estabelecer uma efetiva cooperaçãotécnico-científica internacional pela liberação intelectual,possibilitando a existência de um patrimônio comum dahumanidade, e não a privatização do conhecimento.

Referências bibliográficas:1 - Encontro Técnico de Auditoria de Obras Públicas do TRIBUNALDE CONTAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, 2., 2003. Anais doEvento preparatório para o VIII Simpósio Nacional de Obras Públicas.2 - LIMA e SILVA, P.P. de. et al. Dicionário Brasileiro de CiênciasAmbientais. 2. ed. Rio de Janeiro: Thex Ed, 2002.3 - REVISTA DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO, n. 100, abr./jun.2004.4 - Tribunal de Contas da União. Disponível em: http://www.tcu.gov.br. Acesso em: 6 de maio de 2005.

[*] Marcos Tadeu Barros de Oliveira é Agente de Fiscalização do quadro deservidores efetivos do TCMSP; Engenheiro Civil com cursos de Especialização emTransporte de Cargas Pesadas pelo Instituto Mauá de Tecnologia, de GestãoAmbiental pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo– FSP/USP e de Formação de Auditores Internos de Sistemas de Gestão Ambiental peloBureau Veritas Brasil. Atualmente, cursa especialização em Direito Ambiental naEscola Superior de Direito Constitucional– ESDC.

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A compreensão do preceito constitucional insculpido nagarantia do devido processo legal reflete uma temáticaatual cuja importância não se põe à prova, tendo em

vista tratar-se de conteúdo que representa e compõe a moldurado próprio Estado de Direito, e que sugere uma significaçãodos interesses coletivos dos indivíduos, explicitados pelaexperiência social concreta que colhe do ordenamento jurídico,sob a égide de uma organização democrática.

Nessas bases, o sentido material do Estado Democrático eSocial de Direito enseja muito mais do que uma interpretaçãoliteral de seus elementos, pois o seu reconhecimento se traduzem atingir o ideal de justiça social, diante da salvaguarda davida, da liberdade, da igualdade, da segurança e da propriedade,e, para tanto, encontra seu deslinde diante dos demaisprincípios consagrados na Constituição da República.

É exatamente diante de tal contexto que a Carta de 1988define que ninguém será privado de sua liberdade ou de seusbens sem o devido processo legal, sendo assegurado aoslitigantes em processo judicial ou administrativo, e aos acusadosem geral, o contraditório e a ampla defesa, com os meios erecursos a ela inerentes, alçando o “due process of law” aopatamar de garantia fundamental.

Isso colocado, vale indagar em que medida a atuaçãoconcreta dos Tribunais de Contas encontra-se da mesma formainserida dentro dessa perspectiva, posto que, não raras vezes,a esfera jurídica de interesses dos indivíduos suporta, direta ouindiretamente, o influxo de seus julgados.

Tal indagação nos remete a alguns conteúdos dispostos noTexto Maior, mais precisamente aos termos do artigo 5º, incisosLIV e LV, e, também, aos termos dos artigos 71 e 72, intentandodefinir um paralelo entre a garantia do devido processo legal eo espectro de controle desempenhado no âmbito de atuaçãodos Tribunais de Contas.

Para tanto, percebe-se a importância de compreender aevolução da cláusula do devido processo legal ao momentode definir seu sentido atual, cumprindo fazê-lo, ao menos, apartir da experiência norte-americana.

A incorporação do “due process of law” ao ordenamentonorte-americano se verificou de forma implícita ainda no séculoXVII, mais precisamente em 1641, com a Declaração deIndependência dos Estados Unidos. Tornou-se referênciaexpressa com o advento da Convenção de Filadélfia (FederaçãoAmericana), em 1787.

Desta forma, em 1791, surgem as dez primeiras emendasà Constituição dos Estados Unidos da América, redigidas porMadison, sendo que a cláusula do “due process of law” restou

A Garantia do Devido ProcessoLegal e os Tribunais de ContasALEXANDRE CORDEIRO [*]

evidenciada na quinta emenda, em sua forma mais pura, diantede preceito que, por séculos de vicissitudes, acompanharia ahistória política e jurídica dos povos anglo-saxões: “No personshall be deprived of life, liberty or property, without due processof law”.

Indicando nova expressão à regra, foi proposta a EmendaXIV, aprovada em 1865 pelo Congresso e incorporada em 1868à Constituição, cuja significação da cláusula do “due process oflaw” se mostrava mais abrangente, destacando a igualdade nalei (equal protection of law) e não somente perante a lei.

Em outras palavras, a compreensão do “due process oflaw” se instaura como importante instrumento protetor deliberdades públicas e de organização democrática (política esocial), e, nesta medida, começa a ser visto diante de perspectivasdistintas, conceitualmente denominadas “devido processoadjetivo” (procedual) e o “devido processo substantivo”(substantive).

O sentido adjetivo a que se faz menção se traduz na garantiado direito das pessoas a um procedimento justo quando oEstado, ao regular as relações jurídicas, de alguma formaatentasse contra a vida, a liberdade ou o patrimônio.

Já no que se refere ao devido processo legal em seu aspectosubstantivo, o enfoque de vanguarda surge diante da ênfaseem que o Estado é limitado quanto ao modo pelo qual podeafetar a vida, liberdade ou patrimônio de alguém, cabendo aoJudiciário a análise da razoabilidade daquilo que foi promulgadona legislação em relação ao ato pelo mesmo levado a efeito.

No Brasil, considerando a observância da garantia do devidoprocesso legal a partir da aplicação concreta do comandonormativo, percebe-se que, em larga medida, se tem presenteo conteúdo alienígena incorporado à Ordem Jurídica,conduzindo a discussão ao reconhecimento constitucional dacláusula do devido processo legal como “garantia processual”e como “igualdade substancial”, inclusive em relação aosprocessos administrativos, em absoluta consonância com aConstituição da República.

Desta feita, afirma-se tal garantia como sendo uminstrumento de tutela de interesses protegidos dosadministrados, sobretudo em relação aos atos emanados daAdministração Pública, o que significa dizer que, também noâmbito da ação administrativa, não deve ocorrer qualquer formade privação ou constrangimento sem o devido processo legalconstitucionalmente consagrado.

É, pois, diante desse cenário que se apresentam os Tribunaisde Contas, ao ensejo das funções típicas de controladoria,somadas às funções judicante e sancionadora, cujas normas de

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regência definem um claro alargamento de suas competências,o que reflete na absoluta necessidade de compreender seusnovos limites de atuação.

Um simples exemplo que confirma tal assertiva se traduzno fato de que, considerando o aspecto operacional defiscalização, identifica-se a busca efetiva do sentido econômicodos atos da Administração, conjuntamente com a base decontrole de legalidade, abarcando um controle de resultados.Por sua vez, passa a compreender, além dos aspectos legais, asquestões relativas à economicidade, eficiência e eficácia dagestão pública, traduzidas na racionalidade e na razoabilidadeda ação empreendida.

Isto nos leva a reconhecer a noção de instrumentalidadeinserida na atuação dos Tribunais de Contas, identificandopráticas e procedimentos que, ao mesmo tempo em queemprestam total observância aos ditames da lei, trazem ocompromisso modernizador da máquina administrativa,perseguindo a consecução dos fins do aparelho Estatal,assegurando, nas palavras de Eduardo Lobo Botelho Gualazzi,“um fluxo harmônico e unidirecional das atividadesadministrativas”.

A ação administrativa torna-se, portanto, sindicável pelosTribunais de Contas sob a égide do devido processo legal,rendendo ensejo a afirmações concretas de adequação, desdeque assegurada diante da submissão de prévios e conhecidosprocedimentos, e, ainda, a observância de limitaçõessubstantivas de conformação com a Ordem Jurídica.

Por conseqüência disso, bem se vê a necessidade da inserçãodo devido processo legal como implemento do processoadministrativo no âmbito dos Tribunais de Contas,salvaguardando direitos e garantias, sempre que em voga oantagonismo de interesses na afirmação de medidas concretasde controle e gestão, e, mais ainda, referendando o princípioem seu sentido substantivo e adjetivo sob pena de, ao contrário,ver mitigado seu conteúdo quando restrito tão somente aoaspecto procedimental.

[*] Alexandre Cordeiro é assessor jurídico do Ministério Público Federal,atualmente exercendo a chefia de gabinete do conselheiro Maurício Faria - TCMSP.Também é professor-assistente da PUC-COGEAE São Paulo.

2.214ª Sessão Ordinária20/07/05

1) TC 1.415.03-072) Interessadas: Cohab e Espaço Certo Edificações Pré-Fabricadas Ltda. – Contr. 29/03 R$ 3.580.170,00 e TAs 157/03(prorrogação de prazo) e 184/03 R$ 407.534,19 (acréscimo deserviços e de valor)3) Objeto: Construção de alojamento provisório, do tipo pré-fabricado, composto de 570 unidades individuais autônomas,dispostas em dois pavimentos4) Resultado: Acolhido, o Contrato 29/03 e os Termos Aditivos157/03 e 184/03. – Unanimidade5) Relator: Conselheiro Edson Simões

2.215ª Sessão Ordinária27/07/05

1) TC 3.739.03-712) Interessadas: Emurb e Construtora Gomes Lourenço Ltda.– Contr. 0017201001/03 R$ 4.921.610,063) Objeto: Execução das obras remanescentes relativas àsintervenções necessárias para a implantação do CorredorCultural

4) Resultado: Julgado regular o Contrato 0017201001/03 –Unanimidade5) Relator: Conselheiro Edson Simões

2.216ª Sessão Ordinária03/08/05

1) TC 557.05-102) Interessados: Semab e Nutriplus Alimentação e TecnologiaLtda. – Concorrência 129/SEMAB-DAS/2003 – Contr. 355/SEMAB-DAS/2004 R$ 2.768.005,60 est.3) Objeto: Serviços de preparo e fornecimento de alimentaçãoescolar, para os Centros de Educação Infantil (creches) da Cidadede São Paulo, administrados pela Municipalidade, comfornecimento de todos os gêneros alimentícios e demaisinsumos, distribuição nos locais de consumo, logística,supervisão, mão-de-obra, prestação de serviços de manutençãocorretiva e preventiva dos equipamentos e utensílios (Acomp.TCs: 558.05-82, 559.05-45, 560.05-24 e 561.05-97)4) Resultado: Julgados regulares a Concorrência 129/SEMAB-DAS/2003 e o Contrato 355/SEMAB-DAS/2004, dela decorrente– Unanimidade5) Relator: Conselheiro Roberto Braguim

DECISÕES DO TRIBUNAL DE CONTASDO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

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2.217ª Sessão Ordinária10/08/05

1) TC 732.04-052) Interessados: Seme e Vanguarda Segurança e VigilânciaLtda. – Pregão 17/SEME/2003 – Contr. 25/SEME/2003 R$1.183.200,003) Objeto: Serviços de segurança e vigilância no CentroEducacional e Esportivo “Mané Garrincha”, Centro Olímpicode Treinamento e Pesquisa e no Gabinete da Secretaria4) Resultado: Julgados regulares o pregão e contrato -Unanimidade5) Relator: Conselheiro Maurício Faria

2.218ª Sessão Ordinária17/08/05

1) TC 1.739.02-102) Interessados: SMS e Empresa Nacional de Segurança Ltda. –Concorrência 061/2000 – Contr. 019/01-SMS R$ 1.358.640,00e TAs 150/2001 R$ 17.813,28 (acréscimo de 4%, com a inclusãode prestação de serviços na sede do Distrito da Cidade Ademare Setor de Tráfego) e 041/2002 R$ 18.054,82 (acréscimo de8%, com a prestação de serviços no Cecco Santo Dias e UBSJardim São Bento, de 12%, com a inclusão do imóvel ondefunciona o Almoxarifado do PA10 (três postos de 24 horas),bem como a alteração da numeração das dotaçõesorçamentárias)3) Objeto: Serviços de segurança e vigilância nas dependênciasdas unidades das Administrações Regionais de Santo Amaro eCampo Limpo4) Resultado: Conhecido o procedimento licitatório, namodalidade Concorrência 061/2000, bem assim julgadosregulares o Contrato 019/01-SMS e os Termos de Aditamento150/2001 e 041/2002, entendendo-se que as impropriedadesapontadas não tiveram o condão de macular os ajustes –Unanimidade/Maioria5) Relator: Conselheiro Roberto Braguim

2.219ª Sessão Ordinária24/08/0524/08/05

1) TC 5.310.01-102) Interessados: SES e Cliba Ltda. – Contr. 34/LIMPURB/01 R$22.120.847,913) Objeto: Serviços de limpeza de vias e logradouros públicos,coleta e transporte de resíduos domiciliares, de varrição, defeiras-livres, atividades complementares de limpeza urbana ede todos aqueles resultantes dos serviços de limpeza nas árease vias pertencentes às Administrações Regionais de ErmelinoMatarazzo, Guaianazes, Itaquera, São Miguel Paulista e SãoMatheus – Agrupamento VI4) Resultado: Julgado irregular o Contrato 34/LIMPURB/01,tendo-se em vista serem os serviços relacionados com a coletade lixo perfeitamente previsíveis, não se podendo alegaremergência para os mesmos – Unanimidade/Maioria5) Relator: Conselheiro Edson Simões

2.221ª Sessão Ordinária31/08/05

1) TC 2.906.02-952) Interessados: CET e Consórcio Per-Cons – Contr. 49/2002 R$43.578.000,003) Objeto: Serviços de detecção, registro e processamento deimagens de infrações de trânsito referentes à velocidademáxima permitida para o local, através da utilização deequipamento/sistema de barreira eletrônica (Acomp. TCs5.039.01-69 e 5.509.01-20)4) Resultado: Julgado irregular o Contrato 49/2002, deixando-se de aceitar os efeitos financeiros por ele produzidos –Unanimidade5) Relator: Conselheiro Edson Simões

2.223ª Sessão Ordinária14/09/2005

1) TC 5.853.03-182) Interessadas: SGM e Fundação Getúlio Vargas – FGV –Contr. 22/2003-SGM R$ 737.206,003) Objeto: Serviços técnicos especializados de assessoria econsultoria na administração da informação e documentaçãoda COP e na difusão e informação ao público dos resultados daexecução orçamentária do orçamento participativo4) Resultado: Acolhido o Contrato 22/2003-SGM –Unanimidade.5) Relator: Conselheiro Eurípedes Sales

1) TC 6.129.04-382) Interessadas: Semab e Unitransp Cooperativa UniãoIntermodal de Transportadores Autônomos de São Paulo –Concorrência 48/SEMAB-DAS/2003 – ATA de RP 008/SEMAB-DAS/2004 – Contr.155/SEMAB-DAS/2004 R$ 1.788.413,393) Objeto: Locação de 100 caminhões com baú, capacidadede carga para 6 a 8 toneladas, 1 motorista e 1 ajudante4) Resultado: julgar regulares a Concorrência 048/SEMAB-DAS/2003, a Ata de Registro de Preços 008/SEMAB-DAS/2004 e oContrato 155/SEMAB-DAS/2004. – Unanimidade.5) Relator: Conselheiro Roberto Braguim

1) TC 6.466.04-062) Interessadas: SPTuris e A & C Eventos e Promoções Ltda. –Concorrência 003/04 – Contr. GJU 085/04 R$ 1.336.512,28,TAs GJU/062/04 R$ 30.862,80 (alteração dos itens, quantidadese valores do Contrato) e GJU/075/04 R$ 55.913,14 (acréscimode horas extras trabalhadas)3) Objeto: Serviços para Congressos Internacionais, parapromover a devida organização do Evento UNCTAD XI4) Resultado: Proferido voto de desempate pelo ConselheiroPresidente Antonio Carlos Caruso e julgados regulares aConcorrência 003/04 e, excepcionalmente, o Contrato GJU/085/04, bem assim os Termos Aditivos GJU/062/04 e GJU/075/04.Recomendado à Origem que passe a justificar, nos processosadministrativos, a exigência ou não de garantias contratuais.Determinada à Origem a adoção das providências cabíveis para

decisões do TCMSP

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que, doravante, a comprovação da prestação da garantia exigidaanteceda a assinatura dos contratos, uma vez que falhas dessanatureza não mais serão relevadas por este Tribunal. Vencidosos Conselheiros Edson Simões, consoante voto apresentadoem separado, e Eurípedes Sales, que julgaram irregulares aconcorrência, o contrato e seus termos aditivos, pelodescumprimento do artigo 55, inciso VI, e do artigo 56, parágrafo1º, inciso II, e parágrafo 2º, ambos da Lei Federal 8.666/93,agravado pela publicação extemporânea dos referidosaditamentos na imprensa oficial, em afronta ao prazo legalfixado pelo artigo 26 da Lei Municipal 13.278/02, como tambémnão aceitaram os efeitos financeiros produzidos pelosmencionados instrumentos e aplicaram a multa de R$ 361,00(trezentos e sessenta e um reais) ao ordenador da despesa, comfundamento no artigo 52, inciso II, da Lei Municipal 9.167/80Maioria5) Relator: Conselheiro Maurício Faria

2.225ª Sessão Ordinária

1) TC 6.534.04-562) Interessadas: SF e Fundação Getúlio Vargas – FGV –Contrato SF 07/2004 R$ 1.669.440,003) Objeto: Serviços técnicos especializados de consultoria eassessoria para desenvolvimento de novo modelo de fluxo einformação interna para a Secretaria4) Resultado: acolher o contrato – Unanimidade5) Relator: Conselheiro Eurípedes Sales

1) TC 5.157.02-762) Interessado: Deputado Jorge Caruso (Assembléia Legislativado Estado de São Paulo)3) Objeto: Denúncia acerca do descaso e omissão noatendimento dado aos servidores públicos municipais peloDepartamento de Saúde do Servidor – DSS4) Resultado: Conhecida a denúncia, uma vez que preenchidosos requisitos exigidos no artigo 55 do Regimento desta Corte,aprovado pela Resolução 3/2002, e, no mérito, em julgá-laprocedente. Determinado à Origem que providencie amplaaveriguação preliminar seguida de sindicância em que sejafacultado, aos servidores implicados, o exercício do contraditórioe da ampla defesa, caso seja apurada falta disciplinar eidentificados seus autores, e que aquele órgão informe esteTribunal, oportunamente, sobre as medidas adotadas.Registrado, por oportuno, que as servidoras nominadas nadenúncia foram apenadas com repreensão, através do ProcessoAdministrativo 2002.0.289.445-9, em acompanhamento.Determinado à Subsecretaria de Fiscalização e Controle destaCorte que realize programação de auditoria no Departamentode Saúde do Servidor – DSS, para o exercício de 2006, com afinalidade de verificar o desempenho operacional, relativo aosusuários, e o funcionamento e controle do ponto de seusservidores. Determinada a restituição do citado processoadministrativo acompanhante à Prefeitura e o cumprimentodas formalidades prescritas no artigo 58 do Regimento Internodesta Corte. – Unanimidade.5) Relator: Conselheiro Roberto Braguim

1) TC 4.284.03-392) Interessadas: Semab e De Nadai Alimentação S.A. – Contr.211/SEMAB-DAS/2003 R$ 2.155.281,123) Objeto: Serviços de preparo e fornecimento de alimentaçãoescolar “Refeição – Grupo 2”4) Resultado: Acolhido o Contrato 211/SEMAB-DAS/2003.relevar a impropriedade relativa à lavratura extemporânea doajuste, por considerá-la meramente formal e tendo em vista aausência de prejuízo ao Erário e de má-fé. Vencido, nesteparticular, o Conselheiro Edson Simões – Revisor que, nos termosdo voto apresentado em separado, aplicou ao ordenador dadespesa a multa de R$ 361,00 (trezentos e sessenta e um reais),com fundamento no artigo 52, inciso II, da Lei Municipal 9.167/80, em face da impropriedade apontada. – Maioria5) Relator: Conselheiro Roberto Braguim

1) TC 5.308.03-302) Interessadas: SMS e De Nigris Distribuidora de VeículosLtda. – Pregão 009/2003 – Contr. 076/SMS/2003 R$4.353.000,00, TAs 001/2003 R$ 1.044.720,00 (acréscimo de12 veículos equivalentes a 24% do valor inicial) e 002/2003(prorrogação de prazo)3) Objeto: Aquisição de 50 veículos, tipo ambulância de suportebásico.4) Resultado: julgados regulares o Pregão 009/2003, o Contrato076/SMS/2003 e os Termos Aditivos 001 e 002/2003. –Unanimidade5) Relator: Conselheiro Roberto Braguim

2.228ª Sessão Ordinária

1) TC 3.916.03-652) Interessadas: SPTrans e Sodexho Pass do Brasil Serviços eComércio Ltda. – Concorrência 003/2003 – Contr. 2003/079 R$7.102.358,403) Objeto: Fornecimento de documentos-refeição e dedocumentos-alimentação4) Resultado:Julgado irregulares os instrumentos sob exame, pela infringênciaao artigo 38 da Lei Federal 8.666/93, combinado com o artigo2º do Decreto Municipal 41.772/02, bem como ao parágrafo1º do artigo 40 da mesma lei, e, todavia, para preservar oprincípio da estabilidade das relações jurídicas já consumadas,foram aceitos seus efeitos financeiros. Aplicada, aosresponsáveis, sobretudo pela prática reiterada da condutairregular, a pena de multa de R$ 361,00 (trezentos e sessenta eum reais), de acordo com o artigo 52, inciso II, da Lei Municipal9.167/80, e com o artigo 86, inciso II, do Regimento Internodeste Tribunal. Determinado à Origem que, doravante, obedeçaa legislação em vigor, evitando erros como os constatados,visando à preservação do interesse público e ao cumprimentode suas obrigações legais e regulamentares. Determinado,também, à Subsecretaria de Fiscalização e Controle desta Corteque proceda ao acompanhamento da execução contratual.Vencido o Conselheiro Maurício Faria – Relator, que, nos termosde seu relatório e voto apresentados, acolheu a Concorrência003/2003 e o Contrato 2003/079 dela decorrente, aplicou pena

decisões do TCMSP

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decisões do TCMSPde advertência ao ordenador da despesa, à época, diante dafalha apontada, e determinou que a Subsecretaria de Fiscalizaçãoe Controle desta Corte realizasse inspeção na SPTrans, com oobjetivo específico de avaliar se os novos procedimentos,adotados a partir de 03/05/2004, seriam suficientes para afastaras falhas apontadas nos autos por aquele mesmo órgão técnico.Maioria5) Relator: Conselheiro Maurício Faria

2.230ª Sessão Ordinária5/10/05

1) TC 1.063.02-822) Interessadas: SMSP e Souza Galasso Engenharia eConstruções Ltda.3) Objeto: Acompanhamento da Execução do Contrato 023/SIS/COGEL/2002 e Termo de Recebimento Provisório 005/SMSP-ATOS/2003 – Recapeamento asfáltico das Avenidas do Estado,Aricanduva, Francisco Morato, Joaquina Ramalho e Brás Leme4) Resultado: Acolhido o Acompanhamento da Execução doContrato 023/SIS/COGEL/2002, relativo ao períodocompreendido entre 11/02/03 a 18/02/03, no montante de R$3.704.726,79 (três milhões, setecentos e quatro mil setecentose vinte e seis reais e setenta e nove centavos). Conhecido oTermo de Recebimento Provisório 005/SMSP-ATOS/2003. –Unanimidade5) Relator: Conselheiro Edson Simões

2.231ª Sessão Ordinária19/10/05

1) TC 4.857.02-522) Interessados: Siurb e Construtora Cronacon Ltda. –Concorrência 005/SSO/02 – Contr. 464/EDIF/02 R$ 3.247.346,183) Objeto: Serviços e obras para reforma do DepartamentoJurídico Fiscal – AR-SÉ4) Resultado: Julgada regular a Concorrência 005/SSO/02 eacolhido o Contrato 464/EDIF/02. Por maioria, pelos votos dosConselheiros Eurípedes Sales – Revisor, Roberto Braguim eMaurício Faria, foi relevada a extemporaneidade na expediçãodo despacho autorizador do referido certame, pela ausência deprejuízo, e não aplicada, destarte, ao ordenador da despesa, amulta de R$ 361,00 (trezentos e sessenta e um reais), comfundamento no artigo 52, inciso II, da Lei Municipal 9.167/80,proposta pelo Conselheiro EDSON SIMÕES – Relator, vencido,portanto, neste particular. – Unanimidade/Maioria5) Relator: Conselheiro Edson Simões

2.232ª Sessão Ordinária26/10/05

1) TC 164.02-542) Interessadas: SMS e Le Baron Alimentação e Serviço Ltda. –Contr. 168/2001-SMS R$ 1.411.776,003) Objeto: Serviços de nutrição transportada para unidades daSecretaria

4) Resultado: Acolhido o Contrato 168/2001-SMS. Por maioria,pelos votos dos Conselheiros Roberto Braguim – Relator,Eurípedes Sales e Maurício Faria, foi relevada a impropriedaderelativa à inobservância do disposto no artigo 66, § 2º, da LeiMunicipal 10.544/88, posto que de caráter formal e por não tercausado qualquer prejuízo ao Erário. Vencido, neste particular,o Conselheiro Edson Simões – Revisor, que, nos termos do votoapresentado em separado, aplicou a multa de R$ 361,00(trezentos e sessenta e um reais) ao ordenador da despesa, comfundamento no artigo 52, inciso II, da Lei Municipal 9.167/80.– Maioria5) Relator: Conselheiro Roberto Braguim

2.233ª Sessão Ordinária09/11/05

1) TC 5.742.04-382) Interessadas: SME e Martins & Lococo Lavanderia Ltda. –Pregão 020/SME/2003 – Contr. 45/SME/2003 R$ 1.606.500,003) Objeto: Serviços especializados em lavanderia para os CEUs4) Resultado: Julgado regular, à unanimidade, o Pregão 020/SME/2003 e o Contrato 45/SME/2003 dele decorrente. Pormaioria, pelos votos dos Conselheiros Maurício Faria – Relator,Roberto Braguim – Revisor e Eurípedes Sales, foi relevada ainfringência ao artigo 26 da Lei Municipal 13.278/02, referenteà publicação extemporânea do extrato do ajuste, uma vez que,apesar de ter sido realizada com atraso, produziu o efeito aoqual se destinava, e, entretanto, foi determinado à Origem que,nas futuras contratações, observe fielmente o prazo depublicidade dos ajustes, nos termos preconizados nomencionado dispositivo legal. Vencido, neste particular, oConselheiro Edson Simões que, nos termos do voto apresentadoem separado, aplicou ao ordenador da despesa a multa de R$361,00 (trezentos e sessenta e um reais), com fundamento noartigo 52, inciso II, da Lei Municipal 9.167/80, em face daimpropriedade apontada. – Unanimidade/Maioria5) Relator: Conselheiro Maurício Faria

2.234ª Sessão Ordinária23/11/05

1) TC 2.530.99-142) Interessadas: SME e Fundação Instituto de AdministraçãoFIA/USP – Contr. 007/98 R$ 930.000,00 – Tº de Encerramentodo Contrato de 30.7.993) Objeto: Elaboração, coordenação e realização de Programade Desenvolvimento Institucional e de Recursos Humanosvoltado para o Ensino Infantil (Acomp. TC 4.995.99-19)4) Resultado: Julgado regular, à unanimidade, o Contrato 007/98 e o Termo de Encerramento do Contrato de 30.7.99.Destacado, outrossim, pelos Conselheiros Roberto Braguim –Revisor e Antonio Carlos Caruso – Presidente, que nãoconsideram o contrato em tela como de “escopo”, conformeconsta do relatório e voto do Conselheiro Maurício Faria –Relator. – Unanimidade5) Relator: Conselheiro Maurício Faria

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2.235ª Sessão Ordinária30/11/05

1) TC 4.839.03-512) Interessados: SEPP e São Paulo Distribuidora de Motos eVeículos Ltda. – Pregão 20/SMSU/2003 – Contr. 009/SMSU/2003R$ 394.380,003) Objeto: Aquisição de 28 motocicletas4) Resultado: Julgados regulares a Concorrência 129/SEMAB-DAS/2003 e o Contrato 355/SEMAB-DAS/2004, dela decorrente– Unanimidade5) Relator: Conselheiro Eurípedes Sales

1) TC 2.936.04-182) Interessados: SME e Werolli Indústria e Comércio de MóveisLtda. – Pregão 31/SME/2003 – Contr. 01/04-SME/CONAE R$2.064.502,003) Objeto: Aquisição e instalação de 8.980 unidades depoltronas para auditório, com assento e encosto auto-rebatível,para os CEUS4) Resultado: Acolhido o Pregão 31/SME/2003 e o Contrato01/04-SME/CONAE, dele decorrente. – Unanimidade5) Relator: Conselheiro Maurício Faria

2.236ª Sessão Ordinária07/12/05

1) TC 35.00-402) Interessados: Emurb e Vetec Engenharia S.C. Ltda. –Concorrência 030150100 – Contr. 0301501000/96 R$1.552.500,00 est., TA 1/96 (inserção de cláusula contratual sobreatraso na entrega das medições), Tº de Reti-Ratificação de08.9.1997 (retificação do item 6.2 da cláusula 6ª), TAs 2/98 e 3/99 (prorrogações de prazo)3) Objeto: Serviços técnicos especializados relativos àelaboração dos projetos básicos e executivos do prolongamentodo Anel Viário Metropolitano, desde a Avenida Assis Ribeiro atéa Rodovia Ayrton Senna da Silva, inclusive os dispositivos deinterseção necessários4) Resultado: Julgados irregulares a Concorrência 030150100,o Contrato 0301501000/96, os Termos de Aditamento 1/96, 2/98 e 3/99, bem assim o Termo de Reti-Ratificação de 08.9.1997,não sendo aceitos os efeitos financeiros por eles produzidos.

Aplicada, ao ordenador da despesa, a multa de R$ 361,00(trezentos e sessenta e um reais), com fundamento no artigo52, inciso II, da Lei Municipal 9.167/80. Votou o ConselheiroPresidente Antonio Carlos Caruso para efeito de “quorum”, nostermos do artigo 26, inciso IX, alínea “d”, do Regimento Internodesta Corte – Unanimidade5) Relator: Conselheiro Edson Simões

2.241ª Sessão Ordinária14/12/05

1) TC 5.423.03-792) Interessados: SES e Rontan Eletro Metalúrgica Ltda. –Concorrência C03/SSO/03 – Contr. 008/SSO/03 R$ 1.032.416,00e TA 01/03 (prorrogação de prazo)3) Objeto: Serviços, com implementação de material necessáriopara a montagem de 07 autobombas de salvamento, para oCorpo de Bombeiros Metropolitano4) Resultado: Julgados regulares a Concorrência C03/SSO/03,o Contrato 008/SSO/03 e o Termo de Aditamento 01/03. Pormaioria, pelos votos dos Conselheiros Eurípedes Sales – Revisor,Roberto Braguim e Maurício Faria, foi relevada a infringênciaao artigo 38 da Lei Federal 8.666/93 e ao artigo 6º do DecretoMunicipal 41.772/02, relativa ao despacho de autorização forado prazo, por não ter havido prejuízo ao procedimentolicitatório. Vencido, neste particular, o Conselheiro Edson Simões– Relator, que, nos termos do voto apresentado, pelaimpropriedade apontada, aplicou ao ordenador da despesa amulta da R$ 361,00 (trezentos e sessenta e um reais), comfundamento no artigo 52, inciso II, da Lei Municipal 9.167/80.– Unanimidade/Maioria5) Relator: Conselheiro Edson Simões

1) TC 4.301.99-062) Interessados: SMS e Prodam – Contr. 01/99 R$ 5.600.000,003) Objeto: Serviços de desenvolvimento de sistemas, cessãode direito de uso de software, locação de equipamentos commanutenção, instalação de redes de comunicação de dados,acesso à Internet/Intranet, treinamento, fornecimento derecursos de materiais e alocação de pessoa4) Resultado: acolher o Contrato 01/99, bem assim seus efeitosfáticos e os pagamentos efetuados. – Unanimidade5) Relator: Conselheiro Roberto Braguim

decisões do TCMSP

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DDireito e Semântica

Prof.ª Dra. Maria das Graças Almeida Pamplona

coluna

ando continuidade à reflexão a que nos propusemossobre os efeitos da Semântica no estudo dalinguagem aplicada à redação jurídica, deparamo-nos com questão importantíssima que é o emprego

adequado de termos latinos.Historicamente, vale lembrar que o Direito adotado pelo

Brasil tem sua origem nas Institutas do Imperador Justiniano,livro clássico dos romanos, verdadeiro Código que serviu debase para o que se estuda hoje em nossos bancos escolares.

Esse dado já é suficiente para exigir de quem lida com oDireito que o faça de modo a não transgredir aspectoslingüísticos fundamentais, parâmetros sem os quais corre-se orisco de transformar a linguagem jurídica em verdadeira torrede babel, expressão bíblica que se tornou sinônimo de caos.

O primeiro aspecto a abordar é o emprego indevido deaspas em expressões jurídicas. Isto porque, essas expressõesfazem parte da linguagem cotidiana de quem lida com o Direito,o que descaracteriza a excepcionalidade do uso, razão bastantepara que se repense o fundamento gramatical do emprego deaspas.

Há consenso entre os estudiosos da Língua Portuguesa queo uso de aspas destaca um termo, demonstrando suaexcepcionalidade e eventualidade, jamais habitualidade,diferentemente do que se verifica em uma redação jurídica. É,portanto, a ausência de eventualidade do emprego dos termosmencionados que determina a retirada das aspas, a propósito,o Formulário Oficial de Redação Técnica prevê o uso do tipo deletra itálico para esses casos, mas sem aspas.

Certamente, o emprego de um termo latino em outro tipode redação, quando se fizer presente a eventualidade ou aexcepcionalidade, ensejará o uso de aspas.

O segundo ponto, de significativa importância, está nofenômeno lingüístico universal de que o gênero das palavrasnão é tratado da mesma forma nos diferentes idiomas. Assim,no Francês se diz “la mer”, a mar, enquanto que em Portuguêso termo correto é: o mar. Feminino lá, masculino cá.

O contrato ou o pacto, como se queira dizer em Português,torna-se: em latim a pacta. É lembrança dos bancos acadêmicoso estudo da pacta sunt servanda, vale dizer, do princípio instituídopelo Direito Romano que se traduz pela expressão: a pacta deveser cumprida.

Para os romanos existia a possibilidade de se atribuir apropriedade de um bem a particular que tivesse posse mansa epacífica do imóvel cujo proprietário o tivesse abandonado. É oque o latim denomina de usucapião. Expressão que emPortuguês recebe o gênero masculino. Apesar disso, hádiscussões acadêmicas sobre o gênero do usucapião, semasculino ou feminino.

Esses breves exemplos demonstram que não se podeconsiderar imutável o gênero dos termos usados na linguagemdo Direito.

Conclusão: discutir gênero de expressão latina é ignorar aindividualidade de cada idioma.

Continuando a abordagem sobre os termos latinos, verifica-se que o estudo dos prefixos é muito importante para quem sepropõe a estudar o direito, haja vista que o domínio de umaexpressão monossilábica pode promover a necessáriacompreensão, como se constata do exame da expressão ab-

rogação, termo latino que significa retirada total da norma dosistema jurídico. O sentido dessa palavra se sustenta no prefixoab que significa: tudo, daí a retirada ser total.

Subsídio também é expressão que tem sua origemetimológica no latim -não é termo latino, por isso admite acento-cujo significado resulta do somatório de duas expressões: sub

(abaixo de...) e sídio (vida), isto é, abaixo da vida. Sem que seentenda as razões, a partir da Emenda Constitucional nº 19/98,essa expressão passou a denominar o pagamento de nossosagentes políticos, levando à interpretação de que recebem valorínfimo, em clara demonstração de que houve equívoco quantoao emprego inadequado da expressão mencionada.

O terceiro ponto a ser abordado é a questão relativa àclassificação fonética, estudo gramatical que se ocupa do somdas palavras, agrupando-as em homófonas, homógrafas,sinônimas, parônimas e antônimas.

Iniciando por palavras homófonas, encontramos a expressãode officio vilipendiada até nos diplomas jurídicos maisimportantes de nosso país como: Emendas Constitucionais,Leis e até na própria Constituição Federal que nos brindam como uso indevido da expressão de ofício ao invés de de officio.Para a primeira, oferece a língua culta o sentido de “por meiode um ofício”; para a segunda, o sentido correto é: compulsória.Assim, quando o Código de Processo Civil determina que “ojuiz, de officio declarará nulidades absolutas”, o faz paradeterminar a sua excelência o que é seu dever funcional.Certamente essas expressões não se confundem porque têmconteúdo semântico próprio, vale dizer, são homófonas porquetêm o mesmo som, mas não são homógrafas porque suasgrafias são diferentes. Ademais, seu conteúdo, como já visto, édiferente, por isso, também não são sinônimas. Usar uma emlugar de outra é prática que deve ser combatida. Dizer que issoperdeu a relevância pelo fato de que algumas leis grafam deforma errada o termo em questão é omissão que não se afinacom a noção de cidadania que deve nortear os atos de quem,como nós, teve acesso à informação.

Continuando a abordagem fonética, é freqüente o erropraticado nos escritos jurídicos onde se lê expressões antônimas,as quais o estudo da lógica denomina de tautologia. Expressõestautológicas são todas aquelas cuja coexistência se demonstraimpossível, como por exemplo:

Diz a Constituição Federal que “cabe Mandado de Segurançapara proteger direito líquido e certo...”.

Diz, unanimemente, a doutrina que ato discricionário sógera expectativa de direito, contudo boa parte dela admiteMandado de Segurança de ato discricionário que, como vimos,não gera direito adquirido.

Criada a contradição, verifica-se que a polêmica doutrináriase sustenta em uma questão interpretativa que desprezou asemântica, porque não deu atenção à fonética, maisespecialmente, à impossibilidade de convívio entre palavras desentidos antagônicos.

Conclusão: a redação e a interpretação jurídica dependemsobremaneira de conhecimentos que passam, necessariamente,pela origem da língua e sua estrutura. Saber disso foi a razão dagrande importância que se deu neste texto aos termos latinos,bem como à questão fonética, requisitos fundamentais para ouso seguro dos vocábulos que compõem nosso idioma pátrio.

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Com uma sessão para o público interno no dia 19 de dezembro e veiculação pela TVCâmara no dia 9 de janeiro, estreou o documentário “Memória do Tribunal de Contasdo Município de São Paulo”, produzido pela Assessoria de Imprensa da instituição.

O vídeo registra a história do TCMSP desde a sua criação, em 1968, até o presente,com depoimentos dos principais personagens que participaram de seu nascimento,

implantação e fortalecimento nos últimos 38 anos.Um minucioso trabalho de apuração foi realizado com os primeiros conselheiros, funcionários, vereadores e

ex-prefeitos do município, que participaram da criação e dos primeiros tempos do Tribunal. Os atuais conselheirostambém deram seus depoimentos sobre a importância do trabalho do órgão no município de São Paulo, suasresponsabilidades diante da população paulistana e suas perspectivas futuras.

“Memória do Tribunal de Contas do Município de São Paulo” traz depoimentos dos conselheiros aposentadosTeófilo Ribeiro de Andrade Filho, Paulo Planet Buarque, Manoel Martins de Figueiredo Ferraz, José AltinoMachado, Francisco Martin Gimenez, Walter Abrahão, dos ex-prefeitos Paulo Maluf, Miguel Colasuono e OlavoSetúbal. Todos relembram, com detalhes, os fatos que marcaram a história do Tribunal e os momentos maisimportantes da sua trajetória.

O vídeo registra, ainda, entrevistas com o primeiro funcionário do Tribunal - e hoje seu secretário geral, JoãoAlberto Guedes, e com o arquiteto Gian Carlo Gasperini, autor do projeto do edifício do TCMSP, atualmenteconsiderado um dos mais importantes marcos arquitetônicos da cidade de São Paulo.

O documentário “Memória do Tribunal de Contas do Município de São Paulo” tem roteiro e direção dojornalista José Fernando Lefcadito e produção de Viviane Batista. Foi filmado pela equipe técnica da produtora“ Memória Magnética”, com apoio do Banco Itaú.

Documentário conta história doTribunal de Contas do Município

É uma publicação do Tribunal de Contas do Município de São Paulo.Av. Prof. Ascendino Reis, 1.130 • CEP: 04027-000 • Tel: [11] 5080-1012• Site: www.tcm.sp.gov.br • E-mail: [email protected] • Presidente: Cons. Antonio Carlos Caruso• Vice-presidente: Cons. Edson Simões • Conselheiros: Eurípedes Sales, Roberto Braguim e Maurício Faria• Edição: Assessoria de Imprensa do TCMSP. Jornalista Responsável: José Fernando Lefcadito Alvares - MTB 11.897.

Arquivo Histórico

“Com alegria hoje conheci esteprédio que é um ícone de nossacidade.”

AndreaMatarazzo

Subprefeito daSé e Secretário

de Serviços

Gravação com o presidente Caruso

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