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EDUCAÇÃO AMBIENTAL EDUCAÇÃO AMBIENTAL - - MUDANÇA MUDANÇA DE CULTURA DE CULTURA REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TC REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA MSP EM PARCERIA COM SVMA

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL EDUCAÇÃO AMBIENTAL -- MUDANÇAMUDANÇADE CULTURADE CULTURA

REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAMSP EM PARCERIA COM SVMA

EDUCAÇÃO AMBIENTAL EDUCAÇÃO AMBIENTAL -- MUDANÇAMUDANÇADE CULTURADE CULTURA

REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAMSP EM PARCERIA COM SVMA

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TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULOTRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPresidente: Conselheiro Antonio Carlos CarusoVice-Presidente: Conselheiro Edson Simões Corregedor: Conselheiro Roberto BraguimConselheiro Eurípedes SalesConselheiro Maurício FariaAv. Prof. Ascendino Reis, 1130, Vila Clementino, São Paulo, CapitalCep: 04027-000 - Tel: (XX11) 5080-1000 - site: http://www.tcm.sp.gov.br

GRUPO AMBIENTAL DO TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULOGRUPO AMBIENTAL DO TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULOCarlos Alberto Martinelli Graciela Tronco Hercules Ricardo MiglianoJosé Alberto Bicudo Paranhos Lectícia Maria Dias e Silva Ligia Ribeiro Salsa FonsecaLívio Mário Fornazieri (Coordenador) Marcos Tadeu Barros de Oliveira (Coordenador Adjunto)

EQUIPE DA CARTILHAEQUIPE DA CARTILHAProjeto Gráfico e Redação: Ligia Ribeiro Salsa Fonseca (GATCMSP) Impressão:Coordenação do Projeto: Marcos Tadeu Barros de Oliveira (GATCMSP)Colaboradores:Grupo Ambiental do Tribunal de Contas do Município de São Paulo José Augusto Senatore (TCMSP)Monica Hanashiro Sakaguchi (TCMSP) Tatiana Maira Messias Boglio (TCMSP)Tatiana de Souza Montório (SVMA) Thaís Horta (SVMA)Yara Nascimento Tacconi (TCMSP)

SECRETARIA MUNICIPAL DO VERDE E MEIO AMBIENTESECRETARIA MUNICIPAL DO VERDE E MEIO AMBIENTESecretário: Eduardo Jorge Martins Alves Sobrinho R. do Paraíso, 387, Paraíso, São Paulo, Capital, Cep: 02169-210 , Tel: 3372-2200site: http://portal.prefeitura.sp.gov.br/secretarias/meio_ambiente

22 REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA

AGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOS

A todos que, de alguma maneira, inspiraram, contribuíram ou se dedicaram na realização deste trabalho.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL EDUCAÇÃO AMBIENTAL -- MUDANÇAMUDANÇADE CULTURADE CULTURA

REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAMSP EM PARCERIA COM SVMACompanygraf

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REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA 33

ÍNDICEÍNDICEINTRODUÇÃO .......................................................................... 4Apresentação e Carta aos Professores .......................................................................... 5Histórico dos Problemas e Histórico da Educação Ambiental .......................................................................... 6Conceitos Gerais Importantes .......................................................................... 8Competência do TCMSP: Meio Ambiente e Educação Ambiental .......................................................................... 10Perspectivas do Meio Ambiente Global - GEO-3/PNUMA .......................................................................... 11TEMAS AMBIENTAIS .......................................................................... 12Água: Um Recurso Finito .......................................................................... 13Mananciais .......................................................................... 18Solo .......................................................................... 20Disposição de Resíduos Sólidos Urbanos .......................................................................... 24Coleta Seletiva e Reciclagem .......................................................................... 26Queimadas e Desmatamento .......................................................................... 32Ar: Poluição e Aquecimento .......................................................................... 34Efeito Estufa e Destruição da Camada de Ozônio .......................................................................... 36Poluição Sonora, Visual e Eletromagnética .......................................................................... 39Biodiversidade .......................................................................... 41Eco-Economia .......................................................................... 45Cultura de Paz .......................................................................... 49Sugestão de Estratégias de Trabalho dos Temas Ambientais .......................................................................... 52Glossário .......................................................................... 52Calendário Ecológico .......................................................................... 58Leitura Recomendada .......................................................................... 60Sites Recomendados .......................................................................... 61Referências .......................................................................... 66Mensagem da Equipe da Cartilha .......................................................................... 69Mensagem do Secretário do Verde e Meio Ambiente .......................................................................... 70Mensagem Final do Presidente do TCMSP .......................................................................... 71

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44 REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA

Aquarela: Lectícia Maria Dias e Silva

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

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APRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃOA Terra não é um armazém infinito de recursos, tampouco uma grande lixeira capaz de absorver a imensa quantidade de lixo que o ser humano produz. O atual modelo de desenvolvimento econômico tem usado o planeta além de sua capacidade, sem se preocupar com as conseqüências. Sustentabilidade pressupõe viabilidade econômica, mas também justiça social e equilíbrio ambiental. Assim, é fundamental que as nações adotem um novo modelo de crescimento em que se contemple a igualdade social e a qualidade de vida. No entanto, exigir mudanças de comportamento apenas da parte de terceiros não é suficiente. Mais do que apenas agir corretamente para com o meio ambiente, é fundamental que haja um esforço no sentido de fomentar atitudes mais justas, fraternas e pacíficas para com outros seres humanos.

Nesse cenário, a Educação Ambiental se insere como elemento imprescindível na formação de todo cidadão participante de uma sociedade democrática. Isso impõe a reconstrução de paradigmas e das relações do homem com a natureza, bem como uma reflexão contínua. Num sentido mais amplo, a Educação Ambiental extrapola os objetivos da atividade educativa, tornando-se um processo de construção de conhecimentos, formação de atitudes e de desenvolvimento de habilidades que resultem em práticas sociais positivas e transformadoras. Para tudo isso não há terreno mais fértil do que a criança e o adolescente, protagonistas elegítimos herdeiros do futuro que juntos estamos construindo.

ANTONIO CARLOS CARUSO e EDUARDO JORGE MARTINS ALVES SOBRINHOANTONIO CARLOS CARUSO e EDUARDO JORGE MARTINS ALVES SOBRINHO

CARTA AOS EDUCADORESCARTA AOS EDUCADORESEste é um momento crucial na história da Humanidade, em que todos se preocupam em atingir satisfatoriamente melhores condições ambientais, em relação ao seu desenvolvimento sustentável e à garantia da vida futura no planeta. Toda sociedade organizada e órgãos responsáveis estão sob forte impulso indutor quanto à necessidade de proteger, recuperar e conservar os elementos básicos da natureza: água, solo e ar.

Portanto, torna-se necessária uma discussão sobre o meio ambiente a partir da compreensão de fatores econômicos, sociais, educacionais e culturais, e ainda, do posicionamento técnico adequado às questões de maior relevância que envolvam o problema eas possibilidades, a fim de medir os impactos ambientais e planejar soluções adequadas a cada caso. Partindo-se dessa premissa,cada ramo da sociedade deve ter seu papel definido por meio de estratégias que sejam afetas às suas áreas de atuação, domínio tecnológico, responsabilidade constitucional e visão de futuro.

É diante desse momento histórico que a escola – espaço onde se constrói a cidadania, em continuidade aos processos de aprendizagem e socialização iniciados na família – resgata a importância de educar os futuros cidadãos brasileiros para agirem comresponsabilidade e sensibilidade em relação à conservação de um ambiente saudável. A Educação Ambiental, por ser um processo que deve durar a vida toda, tem por objetivo a construção de um ambiente ecologicamente equilibrado, onde o homem interaja com os demais elementos dos ecossistemas de toda a Terra. A presente cartilha, que é dirigida aos educadores, mas também está disponível a toda sociedade no site www.tcm.sp.gov.br, tem por desafio auxiliar todo aquele que se lançar na tarefa do ensino, formal e não-formal, visando a construção de um futuro sustentável.

REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA 55

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HISTÓRICO DOS PROBLEMASHISTÓRICO DOS PROBLEMAS

A questão ambiental representa uma preocupação mundial nos dias atuais. A cada momento surge um novo acontecimento, geralmente de forma inesperada, ou mesmo prevista, mas com intensidade superior àquelas estudadas pelos cientistas. Assim, uma pergunta comum a vários segmentos da sociedade é: o que está havendo com a natureza, com os recursos naturais tão importantes para a sobrevivência do ser humano e dos diversos ecossistemas do Planeta Terra?

Fazendo uma retrospectiva histórica, a partir do final do Século XVIII, época da Revolução Industrial e, na seqüência, analisando-se a adoção de políticas econômicas que privilegiaram a utilização ilimitada de recursos naturais pelos países mais desenvolvidos,encontramos, com certeza, uma das causas do desequilíbrio entre a utilização desses recursos e a capacidade de regeneração da natureza. Também as Guerras Mundiais (1ª e 2ª), outros conflitos entre países e testes de armas nucleares têm expressiva participação na utilização dos recursos de maneira irresponsável. A partir de 1970 surgem os primeiros estudos científicos que enfocam a necessidade premente de se atentar para as questões ambientais. Essa preocupação foi estampada na Conferência de Estocolmo, em 1972, e nas Conferências do Rio de Janeiro (ECO 92, em 1992) e de Johannesburgo (RIO+10, em 2002).

As discussões nesses eventos se fundamentam na necessidade de se conciliar as taxas de crescimento econômico e o respeito às questões ambientais, ou seja, somente a adoção de uma política alicerçada na ética e estabelecida na igualdade entre seres, poderá reverter a atual situação, erradicando a depredação ambiental. Nada mais atual. E uma das ações positivas nesse sentido é, sem margem para dúvidas, a implementação da Educação Ambiental.

HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO AMBIENTALHISTÓRICO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Na Conferência de Estocolmo (1972) recomendou-se a criação do Programa Internacional de Educação Ambiental – PIEA (Recomendação 96), sugerindo a promoção da Educação Ambiental como uma das estratégias para combater a crise do meio ambiente. Dentre os princípios estabelecidos na Conferência de Estocolmo, cabe destacar o de número 19, que dispõe:“Éindispensável um trabalho de educação em questões ambientais, dirigido, seja às gerações jovens, seja aos adultos, o qual dê a devida atenção aos setores menos privilegiados da população, a fim de fornecer a formação de uma opinião pública bem informada e uma conduta dos indivíduos, das empresas e das coletividades, inspiradas no sentido de sua responsabilidade com a proteção e melhoria do meio, em toda a sua dimensão humana”.

Assim, no Encontro de Belgrado (1975) foram formulados os princípios e as orientações para o PIEA. Dentre as premissas de desenvolvimento lá descritas, pode-se destacar:

a redução máxima dos efeitos danosos ao meio ambiente;a reutilização de materiais;a concepção de tecnologias que permitam que tais objetivos sejam alcançados;

66 REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA

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a necessidade de se assegurar a paz através da coexistência e da cooperação entre as nações com diferentes sistemas sociais;o estabelecimento de uma ética global individualizada, objetivando a melhoria da qualidade do meio ambiente e da vida de todas as pessoas.

LINHA DO TEMPO DA EDUCAÇÃO AMBIENTALLINHA DO TEMPO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL -- CENÁRIO INTERNACIONALCENÁRIO INTERNACIONAL

No âmbito internacional, os principais eventos envolvendo Educação Ambiental são:

1977 - Tbilisi – 1ª Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental.1979 - San Jose – Seminário sobre Educação Ambiental para a América Latina.1987 - Moscou – Congresso Internacional sobre Educação e Formação Ambientais.1988 - Buenos Aires – Seminário Taller Latinoamericano de Educación Ambiental.1991 - Lançamento da “Estratégia para o Futuro da Vida”, e do “Cuidando do Planeta Terra” – pelo UICN, PNUMA e WWF.1992 - Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global.1992 - Rio de Janeiro – ECO 92 – a Educação Ambiental permeia toda a Agenda 21 e confirmam-se as recomendações de Tbilisi

para a Educação Ambiental (enfoque na interdisciplinaridade).1998 - Tessalônica – Conferência Internacional sobre Meio Ambiente e Sociedade: Conscientização Pública para a

Sustentabilidade, e publicação do texto “Educação para um futuro sustentável”.1999 - Lançamento da revista “Tópicos en Educación Ambiental”, editada no México.2002 - Resolução 254 da Assembléia Geral das Nações Unidas, declarando 2005 como o início da Década da Educação para o

Desenvolvimento Sustentável.2004 - Venezuela – Elaboração do plano de implementação do PLACEA.2005 - Portugal – XII Jornadas Pedagógicas de Educação Ambiental.

LINHA DO TEMPO DA EDUCAÇÃO AMBIENTALLINHA DO TEMPO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL -- CENÁRIO NACIONALCENÁRIO NACIONAL

No âmbito nacional, os principais eventos relacionados à Educação Ambiental são:

1991 - Brasília – Encontro Nacional de Políticas e Metodologias para a Educação Ambiental.1991/2 - Encontros Técnicos de Educação Ambiental por Regiões.1992 - Foz do Iguaçu – I Encontro Nacional dos Centros de Educação Ambiental.1997 - Brasília – I Conferência Nacional de Educação Ambiental (CNEA).1999 - Lei 9.795/99, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental.

REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA 77

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2000 - Curso Básico de Educação Ambiental a Distância DEA/MMA UFSC/LED/LEA.2002 - Lançado o Sistema Brasileiro de Informação sobre Educação Ambiental e Práticas Sustentáveis (SIBEA).2002 - Decreto Nº 4.281/2002. Regulamenta a Lei que institui a Política Nacional de Educação Ambiental.2003 - I Conferência Nacional do Meio Ambiente – CNMA.2004 - V Fórum Brasileiro de Educação Ambiental, lançamento da “Revista Brasileira de Educação Ambiental” e criação da Rede

Brasileira de Educomunicação Ambiental - REBECA.2005 - II Conferência Nacional do Meio Ambiente-CNMA.

CONCEITOS GERAIS IMPORTANTESCONCEITOS GERAIS IMPORTANTES1. EDUCAÇÃO AMBIENTAL1. EDUCAÇÃO AMBIENTAL é o conjunto de ações educativas voltadas para a compreensão da dinâmica dos ecossistemas, considerando-se os efeitos da relação do homem com o meio, a determinação social e a variação (ou evolução) histórica dessa relação. Trata-se de um processo crítico-transformador, capaz de promover no indivíduo um questionamento mais profundo sobre a realidade ambiental onde este se encontra inserido, levando-o a assumir uma nova mentalidade ecológica, pautada no respeito mútuo para com o meio ambiente e com os que nele convivem.

Segundo a Conferência Intergovernamental de TBILISI (1977), a EDUCAÇÃO AMBIENTALEDUCAÇÃO AMBIENTAL deve:dirigir-se a pessoas de todas as idades;atingir todos os níveis de ensino;atuar como Educação formal e não formal ;fomentar a elaboração de comportamentos positivos de conduta ;ter característica continuada;base interdisciplinar.

No Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global, publicado na ECO 92, a Educação Ambiental é entendida como um processo dinâmico, em permanente construção, que visa preparar pessoas capazes de refletir sobre tudo que foi ensinado até hoje como imutável, questionando a sociedade junto à sua tecnologia, seus valores e até o seu cotidianode consumo, de maneira a desenvolver uma consciência ética sobre todas as formas de vida com as quais compartilhamos este planeta, respeitando seus ciclos vitais e impondo limites à exploração dessas formas de vida pelos seres humanos. Essa Educaçãopode ser:

FORMAL (ou INSTITUCIONAL)FORMAL (ou INSTITUCIONAL), quando é processada em uma instituição (escolar ou não), a partir de um programa ou currículo estruturado. Recentemente esse âmbito vem se dividindo em:Formal PresencialFormal Presencial, quando há interação direta entre educador e educando.Formal NãoFormal Não--PresencialPresencial, onde se inserem as propostas de Educação Ambiental à distância, com o uso de módulos, CDs, livros, sites e outros.NÃO FORMALNÃO FORMAL, quando o principal espaço de trabalho é a comunidade e suas unidades vitais (inclusive a escola). Exige mais tempo e possui várias dificuldades de realização, em função das especificidades locais.88 REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA

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INFORMALINFORMAL, se não tem um âmbito de atuação específico. Destina-se a ampliar a conscientização pública, por meios de comunicação de massa como jornais, panfletos, cartazes, filmes, internet, programas de rádio e TV e outros. Pode concretizar-se em qualquer lugar e se realizar por meio de ações pontuais, sem um compromisso maior de durabilidade.

PRINCÍPIOS BÁSICOS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL (Art. 4º da LEI 9.795/9PRINCÍPIOS BÁSICOS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL (Art. 4º da LEI 9.795/99)9)

I - o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo;II - a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o sócio-

econômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade;III - o pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade;IV - a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais;V - a garantia de continuidade e permanência do processo educativo;VI - a permanente avaliação crítica do processo educativo;VII - a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais;VIII - o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural.

OBJETIVOS FUNDAMENTAIS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL (Art. 5º da LEI 9.OBJETIVOS FUNDAMENTAIS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL (Art. 5º da LEI 9.795/99)795/99)

I - o desenvolvimento de uma compreensão integradacompreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexasmúltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos;

II - a garantia de democratização das informaçõesdemocratização das informações ambientais;III - o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e socialconsciência crítica sobre a problemática ambiental e social;IV - o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsávelparticipação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio

ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania;V - o estímulo à cooperação entre as diversas regiõescooperação entre as diversas regiões do País, em níveis micro e macrorregionais, com vistas à construção

de uma sociedade ambientalmente equilibradasociedade ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade,democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidadesustentabilidade;

VI - o fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e a tecnologiaintegração com a ciência e a tecnologia;VII - o fortalecimento da cidadaniacidadania, autodeterminaçãoautodeterminação dos povos e solidariedadesolidariedade como fundamentos para o futuro da

humanidade.

2. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 2. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL é o modelo de desenvolvimento que tem como princípio a garantia da manutenção dos sistemas naturais que sustentam a vida humana, com a preservação dos recursos renováveis e a imposição de limites de utilização dos recursos não renováveis, ao mesmo tempo em que abre caminho para novas tecnologias que minimizem os danos causados nos ecossistemas, bem como possibilitem alternativas de consumo. Ele envolve três sistemas: o biofísico, o econômico e o social, quedevem ser harmonizados de maneira que haja desenvolvimento econômico, inclusão social, eqüidade de acesso, qualidade de vida e dignidade da pessoa humana em cada geração.REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA 99

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3. TRANSVERSALIDADE3. TRANSVERSALIDADE é a forma de organização do trabalho didático, na qual o Meio Ambiente pode ser integrado a todas as áreas convencionais da educação. Esse conceito surgiu no contexto dos movimentos de renovação pedagógica, quando se verificou só haver sentido em se trabalhar temas transversais por meio da integração das diversas disciplinas.

4. INTERDISCIPLINARIDADE4. INTERDISCIPLINARIDADE é a definição dada à integração de dois ou mais componentes curriculares na construção do conhecimento. O desafio do tratamento interdisciplinar, na abordagem das questões ambientais, se coloca frente à complexidade daproblemática ambiental que exige, para sua compreensão, uma abordagem metodológica que, sem abrir mão do saber especializado, supere as fronteiras convencionais dos diferentes compartimentos disciplinares em que estão divididas as diversasáreas do conhecimento. A abordagem interdisciplinar das questões ambientais implica utilizar a contribuição das várias disciplinas(conteúdo e método) para construir uma base comum de compreensão e explicação do problema tratado e, desse modo, superar a compartimentação do ato de conhecer, provocada pela especialização do trabalho científico.

5. EQUILÍBRIO5. EQUILÍBRIO é o estado de harmonia entre várias partes de um todo (um sistema ou um conjunto deles) para o qual cada alteração deve ser compensada por outra complementar, para não provocar qualquer mudança em seu estado. Assim, em condições naturais os ecossistemas se mantêm equilibrados, compensando entradas e saídas de materiais e energia. Qualquer interferência externa, gera DESEQUILÍBRIO.DESEQUILÍBRIO.

COMPETÊNCIA DO TCMSP: MEIO AMBIENTE E EDUCAÇÃO AMBIENTALCOMPETÊNCIA DO TCMSP: MEIO AMBIENTE E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

A vida humana permeia diretamente o Meio Ambiente, e não há como dissociá-los. No entanto, o ponto de equilíbrio ideal para atender às necessidades de todos os elementos envolvidos nessa relação nem sempre é atingido.

Nossa Constituição estabelece como princípio fundamental o princípio da dignidade da pessoa humana, concretizável pelo pleno exercício dos direitos sociais: Educação, Saúde e Meio Ambiente ecologicamente equilibrado. O art. 225 da Carta Magna alça o MeioAmbiente a bem de uso comum e impõe ao Estado e à coletividade a sua defesa e preservação, não só por ser essencial à sadia qualidade de vida dos cidadãos de hoje, mas também dos cidadãos que ainda não nasceram. Inserida neste contexto está a Educação Ambiental (inciso VI, § 1º, art. 225), como instrumento de conscientização pública para a preservação do meio ambiente.

Nesse cenário, são impostas ao Estado as obrigações de determinar limites e projetar ações para o futuro, entendendo-se por Estado as três esferas: os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, bem como o Ministério Público e os Tribunais de Contas, cada qual no desempenho de suas funções intrínsecas. Assim, cabe aos Tribunais de Contas verificar, de acordo com os princípios da legalidade, legitimidade e economicidade, a qualidade e a efetividade dos recursos dispostos, dos bens e valores públicos, aí incluídoo bem ambiental.

No exercício de sua competência constitucional, que é a de zelar pelos recursos públicos de uma das maiores metrópoles do mundo,o TCMSP tem como objetivo contribuir para a construção de uma educação inclusiva e de excelência, que assuma o componenteambiental, sabendo que as crianças de hoje, e as que virão, serão as verdadeiras guardiãs do planeta.1010 REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA

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PERSPECTIVAS DO MEIO AMBIENTE GLOBAL PERSPECTIVAS DO MEIO AMBIENTE GLOBAL -- GEOGEO--3/PNUMA3/PNUMA

O estudo científico realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – PNUMA (2002), intitulado “Perspectivas do Meio Ambiente Global –GEO-3”, apresenta as principais tendências ambientais para o mundo, aqui reproduzidas:

Florestas: perda anual de 14,6 milhões de hectares e desmatamento de florestas tropicais de cerca de 1% ao ano.

Atmosfera: aquecimento do globo terrestre por emissões de CO2 geradas pela queima de combustíveis fósseis.

Água doce: 1,1 bilhão de pessoas ainda não têm acesso à água potável e 2,4 bilhões não têm acesso a saneamento adequado.

Diversidade Biológica: cerca de 24% dos mamíferos e 12% das espécies de pássaros atualmente são mundialmente considerados ameaçados.

Resíduos Sólidos: De 33 a 50% dos resíduos sólidos gerados na maioria das cidades em países em desenvolvimento não são coletados. Menos de 35% das cidades desses países contam com tratamento de esgoto.

REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA 1111

Foto: Grupo Ambiental TCMSP (2002)Foto: TCMSP – Grupo Ambiental TCMSP (2007)

Foto: Estação de Transbordo Ponte Pequena -Grupo Ambiental TCMSP (2006)

Foto: Grupo Ambiental TCMSP (2002)

Foto: Perito Moreno, Argentina – cedida por Cláudia Ribeiro (jan/2007)

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TEMAS AMBIENTAISTEMAS AMBIENTAIS

Aquarela: Esperança - Lectícia Maria Dias e Silva

1212 REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA

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ÁGUA: UM RECURSO FINITOÁGUA: UM RECURSO FINITO

A água é bem essencial à vida, que deve ser assegurado para toda população do planeta, tanto em termos quantitativos, quanto em termos qualitativos. O nome da Terra poderia ser Planeta Água, tendo em vista 70% de sua superfície ser coberta de água. Quem pensa que tanta água está disponível para o consumo humano está enganado, pois somente 2,7% é de água doce e grande parte está congelada ou embaixo da superfície do solo. A água de fácil acesso, dos rios, lagos e represas, representa muito pouco do total de água doce disponível. Mas água doce também não significa água potável. Para isso a água precisa ser de boa qualidade, estar livre de contaminação e de qualquer substância tóxica. Acredita-se que menos de 1% de toda a água doce do planeta tenha condições de potabilidade.

O problema se agrava, pelo fato de o volume desse recurso natural ser sempre o mesmo, em função de seu ciclo natural, desde a formação do planeta há bilhões de anos, enquanto a população não pára de crescer. Além disso, a água vem sendo utilizada pelos seres humanos de forma pouco sustentável. E as ameaças não param por ai: a poluição e o desperdício geram graves problemas que afetam a todos. A água doce tem múltiplos usos, além do consumo humano, tais como: saneamento, agricultura, pecuária, indústria, desenvolvimento urbano, geração de energia hidroelétrica, pesqueiros de águas interiores, transporte, recreação, manejo de terras baixas e planícies.

É fundamental, para a manutenção dos recursos hídricos que seu manejo seja sistemático, integrando planos e programas hídricos setoriais e sociais nacionais, com mecanismos de implementação e coordenação eficazes, principalmente diante do crescimento econômico e social, tendo em vista que se trata de um recurso finito.

Também é necessário perceber que a água é parte integrante dos ecossistemas e, ao mesmo tempo, bem econômico e social. É esta multiplicidade deste bem tão essencial à nossa sobrevivência que exige a conciliação entre a proteção dos ecossistemas e as necessidades básicas da sociedade, no sentido de propiciar seu uso equilibrado e responsável.

“...“... ÁguasÁguassão muitas; são muitas;

infinitas. Em infinitas. Em tal maneira é tal maneira é graciosa que, graciosa que,

querendoquerendo--aaaproveitar, aproveitar,

dardar--sese--á nela á nela tudo; por tudo; por causa das causa das águas que águas que

tem!... E tem!... E destadesta

maneira dou maneira dou aqui a Vossa aqui a Vossa Alteza conta Alteza conta do que nesta do que nesta

Vossa terra Vossa terra vi...vi...

Deste Porto Deste Porto Seguro, da Seguro, da

Vossa Ilha de Vossa Ilha de Vera Cruz, Vera Cruz,

hoje, sextahoje, sexta--feira, feira,

primeiro dia primeiro dia de maio de de maio de

1500.1500.

Pero Vaz de Pero Vaz de Caminha”Caminha”

REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA 1313

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ÁGUA: UM RECURSO FINITOÁGUA: UM RECURSO FINITODISTRIBUIÇÃO DO RECURSO NATURAL DISTRIBUIÇÃO DO RECURSO NATURAL ÁGUA NO GLOBO TERRESTREÁGUA NO GLOBO TERRESTRE

97,5% – água salgada (oceanos e mares)

2,493% – água doce (geleiras e aqüíferos)

0,007% – água doce (rios e lagos)

Foto: Salvador – Grupo Ambiental TCMSP (2007)

Segundo a ONU, Segundo a ONU, uma pessoa uma pessoa necessita de necessita de 110 l/água/dia 110 l/água/dia para consumo e para consumo e higiene.higiene.

Em algumas Em algumas regiões da regiões da África gastaÁfrica gasta--sese15 l/dia; um 15 l/dia; um europeu gasta europeu gasta de 140 a 200 de 140 a 200 l/dia; um l/dia; um nornor--tete--americano, americano, de 200 a 250 de 200 a 250 l/dia.l/dia.

OcupaçãoOcupaçãodesordenada e desordenada e desigualdade desigualdade econômica são econômica são fatores que fatores que afetam afetam diretamente o diretamente o abastecimentoabastecimentode água, cujo de água, cujo saneamento saneamento é tarefa difícil.é tarefa difícil.

Foto: Lago do Glaciar Grey, Chile – cedida por Cláudia Ribeiro (jan/2007)

Foto: Represa de Jurumirim - Grupo Ambiental TCMSP(2006)

1414 REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA

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ÁGUA: UM RECURSO FINITOÁGUA: UM RECURSO FINITO

CLASSIFICAÇÃO DA DISPONIBILIDADE HÍDRICA DO PLANETA, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA DISPONIBILIDADE HÍDRICA DO PLANETA, SEGUNDO A ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS -- ONU:ONU:

Abundância: > 20.000 m³/hab/ano

Muito Rico: > 10.000 m³/hab/ano

Rico: > 5.000 m³/hab/ano

Correto: > 2.500 m³/hab/ano

Pobre: < 2.500 m³/hab/ano

Crítico: < 1.500 m³/hab/ano

Zonas Desérticas: 200 m³/hab/ano

DISPONIBILIDADE HÍDRICA NO BRASILDISPONIBILIDADE HÍDRICA NO BRASIL

Nacional: entre 10.000 e 100.000 m³/hab/ano

Amazônia: 650.606 m³/hab/ano

Estado de São Paulo: 2.486 m³/hab/ano

Região Metropolitana de São Paulo: 201 m³/hab/ano

Fonte: http://www.bndes.gov.br

“A água faz parte “A água faz parte do patrimônio do do patrimônio do

planeta. Cada planeta. Cada continente, cada continente, cada

povo, cada povo, cada nação, cada nação, cada região, cada região, cada cidade, cada cidade, cada

cidadão, é cidadão, é plenamenteplenamente

responsável aos responsável aos olhos de todos.”olhos de todos.”

“Os recursos “Os recursos naturais de naturais de

transformação da transformação da água em água água em água

potável são potável são lentos, frágeis e lentos, frágeis e muito limitados. muito limitados.

Assim sendo, a Assim sendo, a água deve ser água deve ser

manipulada com manipulada com racionalidade e racionalidade e

precaução e precaução e parcimônia.”parcimônia.”

Artigos 1 e 3, Artigos 1 e 3, respectivamente, respectivamente,

da Declaração da Declaração Universal dos Universal dos

Direitos da ÁguaDireitos da Água

REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA 1515

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As moléculas As moléculas da água da água utilizada hoje utilizada hoje paraparaabastecimentoabastecimentosão as mesmas são as mesmas da formação do da formação do planeta.planeta.

De acordo com De acordo com pesquisa do pesquisa do IBGE (1999), IBGE (1999), 23,9% da 23,9% da populaçãopopulaçãobrasileira não brasileira não tinha água tinha água encanada e encanada e 47,2% não 47,2% não tinha esgoto ou tinha esgoto ou fossa.fossa.

Cerca de 1,4 Cerca de 1,4 bilhão de bilhão de pessoas em pessoas em nosso planeta nosso planeta não têm acesso não têm acesso à água potável. à água potável.

1%Lavagem de carro

2%Jardim

3%Limpeza de casa

4%Lavanderia

5%Consumo humano

6%Cozinha

37%Banho

41%Descarga sanitária

Uso doméstico da água

ÁGUA: UM RECURSO FINITOÁGUA: UM RECURSO FINITO

Foto: Poço Encantado, Bahia – Grupo Ambiental TCMSP (2004)

1616 REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA

Foto: Perito Moreno, Argentina – cedida por Cláudia Ribeiro (jan/2007)

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ÁGUA: UM RECURSO FINITO ÁGUA: UM RECURSO FINITO DESAFIO PROPOSTODESAFIO PROPOSTO

Conserte torneiras que estiverem pingando. Isto poderá evitar o desperdício de até 45 litros/dia (1300 litros/mês). Além disso, em construções ou reformas, dê preferência a torneiras com temporizadores e caixas de descargas acopladas aos vasos sanitários. Um vazamento em canos de uma residência pode desperdiçar muitos litros de água, além de aumentar o valor da conta.

Feche a torneira enquanto ensaboa as mãos, escova os dentes ou faz a barba. A vazão de uma torneira normal é de 3 litros/minuto. Instale aerador na saída da torneira, pois isto mantém a sensação de volume, com significativa redução da vazão. Não jogue lixo no vaso sanitário.

Junte as roupas para lavar. Desta maneira, você gasta menos água e menos energia elétrica. Aproveite a água de enxágüe da lavadora para lavar quintais.

Remova os resíduos antes de abrir a torneira para lavar a louça. Lave tudo em uma bacia com água e sabão e abra a torneira apenas na hora de enxaguar. É mais barato e melhor para o meio ambiente.

Seja rápido no banho. 15 minutos no chuveiro representam um gasto de 180 litros.

Substitua a mangueira por uma vassoura para limpar jardins, calçadas, passeios, quintais e automóveis. Em 15 minutos, uma mangueira desperdiça em torno de 1.300 litros.

Sempre que possível, colete água da chuva (ou use água de reuso) para essas atividades e também, com a ajuda de regador, para molhar as plantas. No entanto, lembre-se de armazená-la em um recipiente fechado, para evitar a proliferação do mosquito da dengue.

O ser humano O ser humano pode ficar até 8 pode ficar até 8

minutos sem minutos sem respirar e 35 dias respirar e 35 dias sem comer; mas sem comer; mas morre em 5 dias morre em 5 dias

se não ingerir se não ingerir líquidos.líquidos.

Um bebê em Um bebê em gestação tem gestação tem

95% do seu peso 95% do seu peso em água; um em água; um

recémrecém--nascido nascido tem 80% e um tem 80% e um

adulto tem cerca adulto tem cerca de 70% de água. de 70% de água. A desidratação é A desidratação é

uma das uma das particularidades particularidades

da velhice: o da velhice: o idoso tem cerca idoso tem cerca de 40% do peso de 40% do peso

em água.em água.

O consumo de O consumo de água deve ser água deve ser

controlado pela controlado pela conta: a média conta: a média

por pessoa é de por pessoa é de 4m³/mês.4m³/mês.

REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA 1717

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MANANCIAISMANANCIAIS

Manancial é a definição dada a qualquer corpo d'água, superficial ou subterrâneo que, ao aflorar, forma ecossistemas, tais como várzeas e alagados, e cujo excedente irá dar origem às redes hídricas. Pode ser utilizado para abastecimento humano, industrial, animal ou irrigação. A preservação desses ecossistemas irá contribuir para a manutenção das redes de abastecimento de água das populações e de suas atividades econômicas, como agricultura, pecuária e indústria.

Quando consideramos a proteção dos mananciais, ou seja, do elemento água e do seu significativo em biodiversidade, é primordial que se leve em consideração também o elemento solo. A Lei de Parcelamento do Solo – Lei Federal 6.766/79 – não permite o parcelamento do solo urbano em áreas de preservação ecológica, como devem ser as áreas de mananciais, além de estabelecer uma faixa de “não edificação” de 15 metros, ao longo das águas correntes e dormentes.

Em 1997 São Paulo editou a Lei Estadual 9.866, que dispõe sobre diretrizes e normas para a proteção e recuperação das bacias hidrográficas dos mananciais de interesse regional do Estado. Esta lei estabelece que as ações de preservação dos mananciais de abastecimento, as de proteção ao meio ambiente com o uso e ocupação do solo, e as de desenvolvimento sócio-econômico devem ser compatibilizadas à preservação do meio ambiente, com a promoção de uma gestão participativa e a integração de programas e políticas habitacionais.

Em 2006 o Estado promulgou a Lei nº 12.233, que declara a Bacia Hidrográfica do Guarapiranga como manancial de interesse regional para o abastecimento público, e cria a Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais da Bacia Hidrográfica do Guarapiranga.

Quanto ao Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo, Lei 13.430/02, estabelece que a função social da propriedade urbana, elemento constitutivo do direito de propriedade, deve subordinar-se às exigências fundamentais de ordenação da Cidade, expressas tanto no PDE, quanto na Lei Orgânica do Município.

SÃO PAULOSÃO PAULO

A Represa A Represa BillingsBillings é o maior é o maior reservatório de reservatório de água da cidade, água da cidade, com um espelho com um espelho d´água de cerca d´água de cerca de 11 mil de 11 mil hectares, ou hectares, ou seja, 18% da seja, 18% da área de sua bacia área de sua bacia hidrográfica. hidrográfica.

A Guarapiranga é A Guarapiranga é responsável pela responsável pela produção de produção de 14mil l/água/s, 14mil l/água/s, que abastecem que abastecem 3,7 milhões de 3,7 milhões de pessoas.pessoas.

O Sistema O Sistema Cantareira é Cantareira é responsável pela responsável pela produção de 33 produção de 33 mil l/água/s que mil l/água/s que abastecem 8,8 abastecem 8,8 milhões de milhões de pessoas.pessoas.1818 REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA

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O sistema Cotia O sistema Cotia utiliza dois utiliza dois

mananciais: o mananciais: o Alto e o Baixo Alto e o Baixo

Cotia. Cotia. O Alto Cotia O Alto Cotia tem água de tem água de

excelenteexcelentequalidade, qualidade,

enquanto o enquanto o Baixo Cotia é Baixo Cotia é

um dos um dos mananciais mananciais

maismaisdegradados do degradados do

Estado.Estado.

A população na A população na região da região da

GuarapirangaGuarapirangasaltou de 330 mil saltou de 330 mil

para 750 mil para 750 mil habitantes entre habitantes entre

1980 e 2000. 1980 e 2000. Isso multiplicou Isso multiplicou

por dez os custos por dez os custos com o com o

tratamento de tratamento de água.água.

MANANCIAISMANANCIAIS

Desta forma, a preservação dos mananciais de abastecimento de água do Município deve compreender a reversão dos processos de degradação e de tendência de perda da capacidade de produção de água das Áreas de Proteção e Recuperação de Mananciais (APRMs).

Além disso, o Plano Diretor Estratégico prevê o desenvolvimento de instrumentos de compensação de proprietários de áreas adequadamente preservadas nas regiões de mananciais e a criação de instrumento legal para o processo de regularização de loteamentos clandestinos ou irregulares localizados em área de manancial, a partir do cumprimento de uma série de exigências, com mecanismos de punição, inclusive ao Poder Público Municipal, em caso de descumprimento.

Muitas medidas são necessárias para tentar solucionar a questão, entre elas, podemos destacar:

conscientizar a população e os governantes, através da educação ambiental;controlar as fontes de poluição, com a implantação de sistemas de tratamento de efluentes;criar parques e áreas de preservação no entorno dos mananciais etc;desenvolver uma gestão ambiental adequada, planejando e executando reflorestamento com espécies naturais;desestimular a construção de habitações em áreas próximas aos mananciais, através de uma efetiva fiscalização;expandir a infra-estrutura sanitária na região;incentivar a participação pública na defesa dos recursos hídricos;incentivar investimentos preservacionistas, mediante incentivos fiscais;incrementar uma política de desenvolvimento urbano voltada à preservação dos recursos hídricos;inserir nos planos diretores dos municípios abrangentes dos recursos hídricos áreas especificamente protegidas de mananciais.

REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA 1919

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SOLOSOLO

O solo é a camada que recobre as rochas, sendo constituído de proporções e tipos variáveis de minerais e de húmus, matéria orgânica decomposta por ação de organismos. Também se refere, de modo mais restrito (especialmente na agricultura), à camada onde é possível desenvolver-se a vida vegetal. Divide-se em três camadas principais: uma camada superficial, que é formada por material em decomposição de plantas e animais; uma camada intermediária, de material inorgânico; e uma camada inferior, formada por material mineral, original ou transportado por vento, gravidade ou água.

A espessura e a composição dos solos variam de acordo com as regiões climáticas e topográficas, sendo um produto do clima e da vegetação. Para sua utilização deve-se levar em conta questões ambientais, sociais e econômicas, como as áreas protegidas, o direito à propriedade privada, os direitos das populações indígenas e de comunidades tradicionais e locais, assim como o papel das terras agrícolas.

A participação ativa de todas as pessoas envolvidas nas questões de uso e ocupação do solo, com a devida informação e educação, é um direito assegurado pela Constituição Federal brasileira. A degradação do solo, por variações climáticas ou atividades humanas, pode levar à desertificação – que já atingiu um sexto da superfície terrestre –, gerando um aumento na pobreza pela degradação de áreas de pastagens, além da diminuição da fertilidade do solo.

A desertificação é definida como um processo de destruição do potencial produtivo da terra nas regiões de clima árido, semi-árido e sub-úmido seco. O termo desertificação tem sido muito utilizado para a perda da capacidade produtiva dos ecossistemas causada pela atividade antrópica. Devido às condições ambientais, as atividades econômicas desenvolvidas em uma região extrapolam a capacidade de suporte e de sustentabilidade. O processo é pouco perceptível pelas populações locais.

Os maiores Os maiores problemas problemas relacionados relacionados ao manejo ao manejo inadequado inadequado do solo são a do solo são a erosão, aerosão, acompactaçãocompactaçãoe o aumento e o aumento dadasalinidade.salinidade.

TaisTaisproblemas problemas têm relação têm relação direta com a direta com a escassez de escassez de alimentos alimentos num futuro num futuro não muito não muito distante e, se distante e, se práticaspráticascorretas não corretas não foremforemadotadas,adotadas,resultarão no resultarão no desequilíbriodesequilíbriodo sistema do sistema produtivo.produtivo.2020 REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA

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SOLOSOLO

Os ecossistemas montanhosos são fontes de recursos como água e diversidade biológica, além de fontes de lazer. No entanto, são frágeis, podendo sofrer degradação e erosão, de maneira a empobrecer seus habitantes e diminuir os recursos disponíveis. A erosão é capaz de destruir terras que poderiam ser utilizadas para a agricultura ou para a conservação de florestas.

Em agricultura e pecuária, a conservação do solo ocorre somente através da promoção do uso sustentável. A população do mundo gira em torno 6 bilhões de habitantes, obrigando a humanidade a disponibilizar pelo menos 1 bilhão de hectares de área agricultável. As áreas com manejo inadequado reduzem significativamente seu potencial de produção; por isso hoje trabalha-se em virtude da renovação e aprimoramento das técnicas produtivas.

A industrialização da lavoura, sem os devidos cuidados com a manutenção da fertilidade do solo, é capaz de exaurir sua capacidade produtiva.

O uso do solo é uma combinação de um tipo de uso (atividade) e de um tipo de assentamento (edificação). O uso do solo assim admite uma variedade tão grande quanto as atividades da própria sociedade. Se categorias de uso do solo são criadas, é principalmente com a finalidade de classificação das atividades e tipos de assentamento para efeito de sua regulação e controle através de leis de zoneamento, ou leis de uso do solo.

A expansão urbana desordenada e intensa pode comprometer, sob diversos aspectos, a utilização do solo, seja pela excessiva impermeabilização, contaminação ou invasão de áreas de manancial, que dificultam a manutenção e o ordenamento dos serviços públicos às populações de forma mais eficiente, além da preservação das fontes de recursos naturais. Isto pode gerar conflitos de interesses, tais como a garantia a um meio ambiente equilibrado e o direito social à moradia.

Problemas Problemas decorrentes decorrentes

do solo do solo causam sérios causam sérios impactos nas impactos nas

atividadesatividadeshumanas e humanas e

podem trazer podem trazer gravesgraves

problemas de problemas de saúde.saúde.

As matas As matas ciliares são as ciliares são as

formações formações vegetaisvegetais

localizadas localizadas nas margens nas margens

dos lagos, dos lagos, córregos, córregos,

represas e represas e nascentes nascentes

quequeimpedemimpedem aa

erosão do solo erosão do solo e mantêm a e mantêm a

qualidade das qualidade das águas dos rios águas dos rios

e lagos de e lagos de uma região. uma região.

REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA 2121

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CONSEQÜÊNCIAS DA DEGRADAÇÃO DO SOLOCONSEQÜÊNCIAS DA DEGRADAÇÃO DO SOLO

Disposição inadequada de lixo

Esgoto a céu aberto

Exemplo de calçadaspermeáveis propostaspela PMSP para minimizar enchentes

Voçoroca: processo de erosão que gera grandes fendas, geralmente provocado por desmatamento ou uso indevido do solo, que ocorre quando o lençol freático foi atingido.

A Amazônia A Amazônia LegalLegalbrasileira tem brasileira tem cerca de 3,8 cerca de 3,8 milhões de milhões de km², o quekm², o quecorresponde a corresponde a quase 60% do quase 60% do territórioterritóriobrasileiro. Mais brasileiro. Mais de 12% de sua de 12% de sua área original já área original já foramforamdestruídos.destruídos.

Em 1500, a Em 1500, a Mata Atlântica Mata Atlântica tinha 1,3 tinha 1,3 milhões Km², milhões Km², ou seja, 15% ou seja, 15% do território do território nacional . Hoje nacional . Hoje está reduzida está reduzida a 7% de sua a 7% de sua área, o que área, o que significa que significa que 93% de sua 93% de sua formaçãoformaçãooriginal já foi original já foi devastada.devastada.

2222 REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA

Foto: TCMSP (2007) Foto: TCMSP

Foto: Grupo Ambiental TCMSP (2006)

Foto: Grupo Ambiental TCMSP (2006)

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SOLOSOLO DESAFIO PROPOSTODESAFIO PROPOSTO

Dê preferência a produtos locais e da estação, produzidos a poucos quilômetros de distância. Em reformas ou construções, faça a calçada permeável e deixe áreas verdes em seu terreno, pois isso irá favorecer o aumento da capacidade de absorção de água pelo solo.Na compra de objetos de madeira, verifique a qualidade e origem do material e recuse produtos que não contenham a certificação de que se trata de “Madeira Legal”.Não queime lixo.O Brasil é um país que possui uma das melhores legislações para proteção e preservação do meio ambiente. Cobre de seus governantes e representantes no legislativo que estas leis sejam implementadas na prática e as ações fiscalizadas. O uso e manejo da terra também têm sua participação nas mudanças climáticas. Informe-se, para saber como você pode atuar na promoção da qualidade e integridade dos solos.Participe de projetos que promovam a integração lavoura-pecuária, como alternativa de aumento de produtividade para a agricultura e para a pecuária, ao mesmo tempo em que ajudem na recuperação de áreas degradadas.Procure alimentos orgânicos, na hora das compras, pois eles evitam que sua saúde fique exposta a produtos tratados quimicamente, além de serem menos agressivos ao meio ambiente. Embora os alimentos orgânicos sejam um pouco mais caros, pois a demanda ainda é pequena no Brasil, além de não usarem agrotóxicos, respeitam os ciclos de vida de animais, insetos e ainda por cima absorvem mais CO2 da atmosfera do que a agricultura "tradicional“. A queda do preço dos produtos orgânicos, com o tempo, dependerá de nossa demanda.

Em set/07, o Em set/07, o governo do governo do

Estado de SP Estado de SP publicou publicou decretodecreto

suspendendo suspendendo todas as todas as

licenças para a licenças para a derrubada de derrubada de

vegetação vegetação nativa.nativa.

É verdade que É verdade que sobra muito sobra muito

pouco de São pouco de São Paulo para Paulo para

preservar. Mas preservar. Mas os 10% que os 10% que restaram da restaram da

coberturacoberturaoriginal do original do Estado são Estado são

muitomuitoimportantes.importantes.Nessa conta Nessa conta está a maior está a maior

faixa contínua faixa contínua de Mata de Mata

Atlântica do Atlântica do país, na Serra país, na Serra

do Mar.do Mar.REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA 2323

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DISPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOSDISPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Resíduos Sólidos Urbanos é o nome técnico dado a todo resíduo sólido descartado pela falta de utilidade ao ser humano, ou seja, lixo.

Podem ser classificados em: orgânico e inorgânico (composição química); seco e molhado (natureza física); perigoso, não inerte e inerte (pelo risco à saúde); domiciliar, comercial, industrial, de varrição e feiras livres etc (por sua origem).

São gerados nas residências, no comércio ou em outras atividades desenvolvidas nas cidades, incluindo-se os resíduos dos logradouros públicos, como ruas e praças, denominado lixo de varrição ou público; os resíduos industriais e de saúde; a remoção de animais mortos; e o entulho proveniente de reformas e construção civil.

A produção de resíduos é inerente à condição humana e inexorável. O ser humano produz, em média, 1 quilo de lixo por dia. É impossível não produzir lixo; no entanto, o volume pode e deve ser reduzido através de mudança de comportamentos.

Foto: Aterro Sanitário Bandeirantes - Grupo Ambiental TCMSP (1999)

O Município de O Município de São Paulo São Paulo produz 17 mil produz 17 mil toneladas de toneladas de lixo por dia. lixo por dia.

O Aterro O Aterro SanitárioSanitárioBandeirantesBandeirantestem uma usina tem uma usina de Biogás que de Biogás que transforma o transforma o gás metano gás metano produzido pelo produzido pelo lixo lá disposto lixo lá disposto em energia em energia elétricaelétricasuficiente para suficiente para abastecer o abastecer o próprio aterro, próprio aterro, além de além de fornecer fornecer energia para energia para 400 mil 400 mil habitantes do habitantes do entorno do entorno do aterro.aterro.

2424 REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA

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LIXÕES – destinação inadequada. Ocasiona problemas à saúde pública e formação de vetores.

Fotos: LIMPURB

ATERROS SANITÁRIOS – destinação adequada. O Aterro Sanitário Bandeirantes tem controle ambiental para minimizar a formação de vetores, a infiltração do chorume nos lençóis freáticos e a dispersão do gás metano na atmosfera.

O projeto de O projeto de produção do produção do Biogás, queBiogás, que

evita o evita o lançamentolançamentodo metano do metano gerado pelo gerado pelo

lixo na lixo na atmosfera,atmosfera,

está inscrito está inscrito no Protocolo no Protocolo

de Kyoto de Kyoto como MDL. como MDL.

Esse projeto Esse projeto gera os gera os

chamados chamados “créditos de “créditos de

carbono”. No carbono”. No mês de mês de

setembro de setembro de 2007 o 2007 o

município de município de São Paulo São Paulo

realizou um realizou um leilão, inédito leilão, inédito

no Brasil, para no Brasil, para comercializarcomercializar

essesesses“créditos de “créditos de

carbono”.carbono”.

DISPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOSDISPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOSDESTINAÇÃO FINALDESTINAÇÃO FINAL

REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA 2525

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DISPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOSDISPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Existem outros destinos para o lixo, além dos aterros sanitários: incineração, coleta seletiva e compostagem. A incineração é um processo de combustão controlada dos resíduos domésticos, hospitalares e industriais, mas gera enormes quantidades de poluentes, como gases que contribuem ao agravamento do efeito estufa, além de ser muito caro. Quanto à compostagem, trata-se de técnicas aplicadas para controlar a decomposição de materiais orgânicos.

A coleta e a disposição adequada dos resíduos sólidos urbanos são importantes instrumentos de prevenção às várias formas de contaminação da água, solo e ar, bem como àquelas ligadas à saúde pública.

Cabe ao poder público municipal planejar e aplicar um conjunto de ações de sua competência e responsabilidade, que inclui a regulamentação e fiscalização do acondicionamento do lixo, além da execução dos serviços de coleta e transporte específicos a: lixo domiciliar; procedimentos ligados à saúde; varrição; capinação e roçagem; limpeza de praias, córregos e bocas-de-lobo, destinando esses resíduos a locais próprios de disposição.

O gás metano O gás metano é 21 vezes é 21 vezes mais poluente mais poluente do que o do que o dióxido de dióxido de carbono,carbono,considerado o considerado o vilão do efeito vilão do efeito estufa.estufa.

BiossólidoBiossólido ééo nome dado o nome dado ao lodo de ao lodo de esgoto. É um esgoto. É um resíduo rico resíduo rico em matéria em matéria orgânica, orgânica, gerado nas gerado nas Estações de Estações de Tratamento Tratamento de Esgotos. de Esgotos. Sua opção de Sua opção de reciclagemreciclagempossibilita o possibilita o condicionacondiciona--mento de mento de solossolosagrícolas.agrícolas.

COLETA SELETIVA E RECICLAGEMCOLETA SELETIVA E RECICLAGEM

Antes de enviar o lixo para seu destino final, há a alternativa de separar o que pode ser reaproveitado – seja para reciclar ou para compostagem – evitando que se contamine. A este processo de separação ecologicamente correto chamamos de Coleta Seletiva.

A reciclagem é o processo de reaproveitamento de material orgânico e inorgânico do lixo. O uso de matéria prima reciclável diminui a extração dos nossos tesouros naturais: por exemplo, uma lata já usada se transforma em nova, o que é muito melhor que “uma lata a mais”. E, de lata em lata, evita-se que o planeta se transforme em uma LATA DE LIXO ... Além disso, a cidade de São Paulo já tem um programa de coleta seletiva implantado.

2626 REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA

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COLETA SELETIVA E RECICLAGEMCOLETA SELETIVA E RECICLAGEM

Separar todo resíduo sólido possível de ser reaproveitado e encaminhá-lo aos pontos decoleta de material reciclável contribui para que vários elementos da natureza sejam poupados e haja economia e racionalidade no consumo dos mesmos. Não há uma fórmula universal. Cada lugar tem uma realidade e, por isso, é preciso inicialmente fazer um diagnóstico local. Na cidade de São Paulo há bairros em que a coleta seletiva é feita pelo próprio LIMPURB, outros por Cooperativas de Catadores e há até condomínios que vendem seu lixo reciclável para reverter em benefícios.

Os benefícios são muitos: economia de energia, redução da poluição, geração de empregos, melhoria da limpeza e higiene da cidade, diminuição do lixo nos aterros e lixões, diminuição da extração de recursos naturais, combate à destruição de florestas nativas, entre outros.

A Coleta Seletiva deve ser encarada como uma corrente de três elos, com planejamentos individuais, sob pena de o programa não perseverar. Os elos são Educação AmbientalEducação Ambiental,LogísticaLogística e DestinaçãoDestinação e seu planejamento deve ser realizado partindo-se da destinação, passando pela logística para, por último, elaborar as estratégias para o programa de educação ambiental.

EXEMPLO DE ECONOMIA FEITA COM A RECICLAGEM:EXEMPLO DE ECONOMIA FEITA COM A RECICLAGEM:

1.000 Kg de papel reciclado = 20 árvores poupadas1.000 Kg de vidro reciclado = 1.300 Kg de areia extraída poupada1.000 Kg de plástico reciclado = milhares de litros de petróleo poupados1.000 Kg de alumínio reciclado = 5.000 Kg de minérios extraídos poupados

As cores As cores utilizadas nos utilizadas nos programas de programas de

coleta seletiva coleta seletiva do lixo do lixo

reciclável reciclável fazem parte fazem parte

de padrão de padrão internacional. internacional.

No mundo No mundo todo a lixeira todo a lixeira AZUL é para AZUL é para

papel, papel, VERMELHAVERMELHA

para plástico, para plástico, AMARELAAMARELA

para metais, para metais, VERDE para VERDE para

vidro,vidro,MARROM para MARROM para

orgânicos e orgânicos e CINZA ou CINZA ou

PRETA para PRETA para rejeitos.rejeitos.

RRepense, epense,

RReduza,eduza,

RReutilize,eutilize,

RReaproveite,eaproveite,

RRecicle.ecicle.REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA 2727

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Material selecionado e enfardado

Esteira de separação dos resíduos

As Cooperativas As Cooperativas de Catadores, de Catadores, promovempromovemreintegração reintegração social de social de indivíduosindivíduosdesempregadosdesempregadosou que vivem à ou que vivem à margem da margem da sociedade,sociedade,apresentando apresentando uma nova uma nova perspectiva de perspectiva de desenvolvimento desenvolvimento econômico e econômico e social, por conta social, por conta da oportunidade da oportunidade de emprego, de emprego, geração de geração de renda e renda e valorização do valorização do ser humano.ser humano.

Entidades como Entidades como IPT, SebraeIPT, Sebrae--SP e SP e CEMPRECEMPREorientam na orientam na formação de formação de Cooperativas de Cooperativas de Catadores.Catadores.

COOPERATIVAS DE CATADORESCOOPERATIVAS DE CATADORES

1,5%Lixo sólido Urbano

10,0%Sucata de borracha

15,0%Plástico rígido e filme

15,0%Resina PET

18,5%Óleo lubrificante

35,0%Latas de aço

35,0%Embalagens de vidro

36,0%Papel e papelão

64,0%Latas de alumínio

71,0%Papel ondulado

O que o Brasil recicla

Fotos: Grupo Ambiental TCMSP (2007)

2828 REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA

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TEMPO MÉDIO DE DECOMPOSIÇÃO DE MATERIAIS RECICLÁVEISTEMPO MÉDIO DE DECOMPOSIÇÃO DE MATERIAIS RECICLÁVEIS O tempo de O tempo de decomposiçãodecomposição

citado na citado na tabela ao lado tabela ao lado

considera o considera o material em material em

contato com a contato com a atmosfera.atmosfera.

Isso explica o Isso explica o fato de, em fato de, em

uma recente uma recente prospecçãoprospecção

realizada em realizada em um aterro um aterro

sanitário nos sanitário nos EstadosEstados

Unidos, ter Unidos, ter sido sido

identificada identificada uma folha de uma folha de

alface e alface e encontradoencontrado

um jornal da um jornal da década de 40década de 40em condições em condições

de leitura. de leitura.

REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA 2929

Papel 1 semana a 6 mesesJornal 2 semanas a 6 mesesCasca de Frutas 3 mesesPalito de Madeira 6 meses a 1 anoRestos orgânicos 2 meses a 1 anoPedaços de Pano 6 meses a 1 anoFralda descartável biodegradável 1 ano Toco de Cigarro 1 ano e 8 mesesChicletes 5 anosIsopor 8 anosLata de Aço 10 anosMadeira 13 anosNylon mais de 30 anosLata e copos de plástico 50 anosPlástico 100 anosCaixas de longa Vida mais de 100 anosTampas de Garrafa 150 anosGarrafa Plástica 400 anosFralda descartável comum 450 anosPilhas até 500 anosPneus 600 anosLatas de Alumínio mais de 1.000 anosVidro 4.000 anos

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O QUE PODE SER RECICLADOO QUE PODE SER RECICLADOTartarugas e Tartarugas e golfinhosgolfinhosmorremmorremafogados ao afogados ao ingerir, por ingerir, por engano,engano,plásticos que plásticos que bóiam no mar. bóiam no mar. ConfundemConfundem--nos com lulas e nos com lulas e águas vivas, águas vivas, das quais se das quais se alimentam.alimentam.

Foi encontrada Foi encontrada uma baleia uma baleia encalhada no encalhada no litoral sul do litoral sul do Brasil com Brasil com quase 1 Kg de quase 1 Kg de sacos plásticos sacos plásticos no estômago.no estômago.

Também no Também no estômago de estômago de aves marinhas aves marinhas mortas são mortas são encontradas,encontradas,comcomfreqüência, freqüência, tampinhas tampinhas plásticas de plásticas de garrafa.garrafa.3030 REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA

Reciclável : Não Reciclável: Reciclável: Não Reciclável:• Copos • Cabos de Panelas • Tampinhas de Garrafas • Clipes• Garrafas • Adesivos • Latas • Grampos• Sacos/Sacolas • Espuma • Enlatados • Esponja de Aço• Frascos de produtos • Acrílico • Panelas sem cabo • Aerosóis• Tampas • Embalagens • Ferragens • Latas de Tinta• Potes (Biscoitos e Salgadinhos) • Arames • Latas de Verniz, Solventes• Canos e Tubos de PVC • Chapas Químicos, Inseticidas• Embalagens Pet (refrigrante, • Canos suco, óleo, Vinagre etc) • Pregos

• Cobre

Reciclável: Não Reciclável: Reciclável: Não Reciclável:• Jornais e Revistas • Etiquetas Adesivas • Garrafas • Espelhos• Listas Telefônicas • Papel Carbono • Potes de Conservas • Boxes Temperados• Papel Sulfite/Rascunho • Papel Celofane • Embalagens • Louças• Papel de Fax • Fita Crepe • Frascos de Remédios • Cerâmicas• Folhas de Caderno • Papéis Sanitários • Copos • Óculos• Formulários de Computador • Papéis Metalizados • Cacos dos Produtos • Pirex• Caixas em Geral (ondulado) • Papéis Parafinados • Pára-brisas • Porcelanas• Aparas de Papel • Papéis Plastificados • Vidros Especiais (tampa de• Fotocópias • Guardanapos forno e microondas)• Envelopes • Bitucas de Cigarros • Tubo de TV• Rascunhos • Fotografias• Cartazes Velhos

PLÁSTICO METAL

PAPEL VIDRO

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O lixo O lixo separado para separado para

reciclagem reciclagem não junta não junta

vetores ou vetores ou cheira mal.cheira mal.

Há empresas Há empresas que utilizam a que utilizam a

borracha dos borracha dos pneus na pneus na

pavimentação pavimentação asfáltica, na asfáltica, na

construção de construção de defensas de defensas de

concreto para concreto para estradas e na estradas e na

geração de geração de energia.energia.

A cidade de A cidade de São Paulo São Paulo

recicla apenas recicla apenas 0,5% do lixo 0,5% do lixo

produzido.produzido.

COLETA SELETIVA COLETA SELETIVA DESAFIO PROPOSTODESAFIO PROPOSTO

Aproveite os alimentos integralmente e aprenda a fazer compostagem: além de reduzir a emissão de metano produzido pelo lixo doméstico, você terá um jardim saudável e bonito.Compre produtos a granel. Embalagem menor é sinônimo de desperdício de água, combustível e recursos naturais. Dê preferência a produtos com refil. As embalagens, em sua maioria, não são reaproveitadas.Compre produtos reciclados, especialmente papel, cuja produção economiza energia, polui menos e poupa florestas. Doe roupas, livros, jogos e brinquedos. Proponha à escola dos seus filhos a realização de uma feira, onde os alunos depositam livros em bom estado no final do ano e adquirem o direito de escolher a mesma quantidade depositada, em livros do próximo período.Incentive programas de coleta seletiva nos ambientes que freqüenta: trabalho, escolas, clubes, condomínios, praia.Leve de casa para o trabalho sua xícara e seu copo: evite sempre que puder utilizar-se de material descartável.Mantenha em casa dois recipientes para separação: um, com o saco preto, para lixo úmido e rejeitos e outro, com saco azul, para o lixo seco: plástico, metal, vidro e papel, todos devidamente lavados e/ou limpos e secos. E na hora de limpar o material que irá reciclar lembre-se de economizar água. Pilhas, lâmpadas fluorescentes e óleo de cozinha usado devem ser separados e destinados para reciclagem específica.Quando fizer pequenas reformas, procure o EcoPonto mais próximo de sua casa para depositar o entulho. Eles recebem até 1m³ de entulho, resíduos recicláveis, móveis e poda de árvores.Repense seus padrões de consumo: recuse o desperdício, reaproveite os materiais, presenteie com produtos feitos artesanalmente com material reciclado.Utilize sacolas de pano ou fibra para carregar suas compras.

REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA 3131

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Há comprovação Há comprovação científica de que científica de que a diferença do a diferença do carbonocarbonoabsorvido e absorvido e liberado entre a liberado entre a fotossíntese e a fotossíntese e a respiração das respiração das florestas é florestas é positiva.positiva.

O Brasil tem 538 O Brasil tem 538 milhões de milhões de hectares de hectares de florestas nativas, florestas nativas, o que pode o que pode equivaler a 10% equivaler a 10% de todo COde todo CO22

lançado no lançado no planetaplanetaanualmente.anualmente.

O Ibama, sob O Ibama, sob critérioscritériostécnicos, técnicos, autoriza a autoriza a realização de realização de queimadas.queimadas.

QUEIMADAS E DESMATAMENTOQUEIMADAS E DESMATAMENTO

Confundidas freqüentemente com incêndios florestais, as queimadas são também associadas ao desmatamento. Na realidade, mais de 95% delas ocorrem em áreas já desmatadas, sendo caracterizadas como queimadas agrícolas. Os agricultores queimam resíduos de colheita para combater pragas, para reduzir as populações de carrapatos ou para renovar as pastagens. O fogo também é utilizado para limpar algumas lavouras e facilitar a colheita, como no caso da cana-de-açúcar, cuja palha é queimada antes da safra. Áreas de pastagem extensiva, como os Cerrados, também são queimadas por agricultores e pecuaristas.

Apenas uma pequena parte das queimadas detectadas no Brasil está associada ao desmatamento. No caso da Amazônia, o fogo é o único meio viável para eliminar a massa vegetal e liberar áreas de solo nú para plantio e pastagem. Mesmo assim, são necessários cerca de oito anos para que a área fique limpa para a prática agropecuária. Recente pesquisa realizada pelo Núcleo de Monitoramento Ambiental (NMA-EMBRAPA), em Rondônia, revelou que menos de 5% da madeira das áreas desmatadas foi comercializada, o que significa que a finalidade da queimada não é o comércio, mas a limpeza de áreas.

O impacto ambiental das queimadas preocupa a comunidade científica, ambientalistas e a sociedade em geral, pois elas afetam diretamente a física, a química e a biologia dos solos, alterando ainda, a qualidade do ar em proporções inimagináveis. Também interferem na vegetação, na biodiversidade e na saúde humana. Indiretamente, as queimadas podem comprometer até a qualidade dos recursos hídricos de superfície. Várias pesquisas científicas recentes estão ajudando a compreender a real dimensão deste impacto, em particular no caso da Amazônia.

3232 REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA

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O Brasil é um O Brasil é um dos poucos dos poucos

países do países do mundo a dispor mundo a dispor de um sistema de um sistema

orbital de orbital de monitoramentomonitoramento

de queimadas de queimadas operacional.operacional.

AsAs emissõesemissões dedegasesgases efeito efeito

estufaestufa (GEE) do(GEE) doBrasil Brasil

representamrepresentam2,5% das2,5% das

mundiaismundiais,, semsemconsiderarconsiderar osos

dadosdados relativosrelativosaa emissõesemissões

oriundasoriundas dededesmatamentodesmatamento..

ConsiderandoConsiderandoesseesse

percentualpercentual,,sobe parasobe para 4,2%4,2%

(base: 1990).(base: 1990).

QUEIMADAS E DESMATAMENTOQUEIMADAS E DESMATAMENTO

Evolução da Área Desmatada na Amazônia Legal entre 1977 e 2006

Foto: Grupo Ambiental TCMSP (1988)

14.0392006

18.7592005

27.3792004

25.2822003

21.2382002

18.1652001

18.2262000

17.2591999

17.3831998

13.2271997

18.1611996

29.0591995

14.896 (média do biênio)1992/94

13.7861991

11.0301990

13.7301989

17.7701988

21.050 (média do período)1977/88

Área desmatada em Km²/anoPeríodo

REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA 3333

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AR: POLUIÇÃO E AQUECIMENTOAR: POLUIÇÃO E AQUECIMENTO

Ar é o nome da mistura de vários gases, vapor de água e partículas sólidas, presentes na atmosfera da Terra. A atmosfera é constituída de cinco camadas: troposfera, estratosfera, mesosfera, termosfera e exosfera. O ar se torna mais rarefeito à medida que se distancia da superfície terrestre. A troposfera é a única camada em que os seres vivos podem respirar normalmente. Entende-se por respirar o processo automático pelo qual um organismo vivo troca oxigênio e dióxido de carbono com seu meio ambiente.

O ar apresenta significados econômicos, biológicos e ecológicos. Intimamente relacionado aos processos vitais de respiração e fotossíntese, a fenômenos climáticos e meteorológicos e a inúmeros fatores biológicos, é o elemento que mais rapidamente se contamina e também se recupera, dependendo das circunstâncias.

A qualidade do ar é medida pela análise e quantidade de substâncias nocivas nele presentes. Para medir e classificar a concentração de tais substâncias, foram estabelecidos padrões técnicos e científicos. Poluição é o nome dado à concentração de materiais danosos, nocivos e impróprios à saúde dos seres humanos, fauna e flora.

A poluição atmosférica, seja qual for sua origem, tira a beleza do céu, além de ser um dos grandes fatores de desequilíbrio ambiental nas metrópoles e nos pólos industrializados. Além da poluição do ar interferir na fotossíntese, pode causar chuva ácida e, conseqüentemente, aumentar a acidez das águas dos lagos, tornando-os incapazes para sustentar a vida dos peixes.

É importante salientar que a somatória das substâncias poluentes do ar produz efeitos que são potencializados pelas suas combinações e reações químicas, e efeitos deletérios causados pela radiação ultravioleta. É certo, ainda, que grande parte do câncer humano está ligado à poluição.

O IPCC é um O IPCC é um fórum do fórum do Programa das Programa das Nações Unidas Nações Unidas para o Meio para o Meio Ambiente Ambiente (PNUMA) que (PNUMA) que reúne os reúne os principaisprincipaiscientistas do cientistas do mundo inteiro, mundo inteiro, na condução de na condução de pesquisas pesquisas rigorosas e rigorosas e produção de produção de literatura técnica literatura técnica e científica mais e científica mais atual sobre a atual sobre a mudança do mudança do clima.clima.

Em 2007, os Em 2007, os cientistascientistasbritânicosbritânicosanunciaram que anunciaram que este será o ano este será o ano mais quente, mais quente, desde que se desde que se iniciaram as iniciaram as medições, por medições, por volta de 1890.volta de 1890.3434 REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA

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AR: POLUIÇÃO E AQUECIMENTOAR: POLUIÇÃO E AQUECIMENTO

A exposição contínua do meio aos elementos poluentes pode gerar mudanças na estrutura das comunidades bióticas, pela demanda de adaptabilidade, assim como por alterações genéticas.

Quando se fala em poluição do ar, a principal preocupação está relacionada às mudanças climáticas, que afetam – de maneira significativa e comprovada cientificamente por complexos estudos técnicos – os ecossistemas naturais, a saúde humana, a economia e o equilíbrio social.

O funcionamento de fábricas, o uso de transportes urbanos e rodoviários, a geração de energia elétrica e o aquecimento dos lares em países de inverno rigoroso vêm sendo obtidos pela queima de derivados de combustíveis fósseis que, em sua combustão, lançam grandes quantidades de CO2 na atmosfera. Também as queimadas e derrubadas de florestas (mudanças no uso da terra) são significativas na emissão de CO2 em quantidade excessiva na atmosfera.

Segundo os dados do Inventário Nacional de Emissões feito em 2004, as emissões de GEE na atmosfera do Brasil não são significativas em relação aos totais mundiais (em torno de 4,5% em 2004) mas o Brasil encontra-se entre os 15 países mais poluidores do planeta, na frente do Canadá e do Reino Unido. Do total emitido pelo Brasil, 79% é originado por desmatamento, 20% é por geração de energia e 1% por processos industriais.

Já há unanimidade em relação à certeza de que a elevação da temperatura média da Terra, monitorada desde o final do século XIX, põe em risco todas as formas de vida em nosso planeta. O mesmo grau de certeza existe em relação às causas dos dois grandes problemas distintos que envolvem a atmosfera: a destruição da camada de ozônio e o agravamento do efeito estufa decorrentes da poluição humana.

O CFC O CFC ((clorofluorcarclorofluorcar--

no) é uma no) é uma substância substância

químicaquímicapresente em presente em

diversosdiversosprodutos de produtos de limpeza, nos limpeza, nos

isopores,isopores,aparelhos de ar aparelhos de ar

condicionado, condicionado, geladeiras,geladeiras,aerosóis e aerosóis e

sprays, que sprays, que provoca a provoca a

destruição da destruição da camada de camada de

ozônio.ozônio.

Fatores Fatores climáticos faz climáticos faz

da estratosfera da estratosfera sobre a sobre a

Antártida uma Antártida uma região região

especialmenteespecialmentesuscetível à suscetível à

destruição do destruição do ozônio.ozônio.

REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA 3535

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EFEITO ESTUFA E DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIOEFEITO ESTUFA E DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO

Muito se tem ouvido sobre esses dois problemas, seja por sua seriedade e gravidade, seja pela urgência da adoção de medidas mitigadoras capazes de, senão reverter os danos iminentes, pelo menos atenuá-los. Esses dois problemas têm em comum a sua gênese, qual seja, a responsabilidade do ser humano pela sua ocorrência.

Camada de ozônio (O3 ) é uma frágil camada em volta da Terra, localizada entre 20 e 40 km acima da superfície, que atua como um verdadeiro escudo de proteção aos animais, plantas e seres humanos, contra os raios ultravioleta emitidos pelo Sol. Nas alturas, o O3 éum filtro a favor da vida. Sem ele, os raios ultravioleta poderiam aniquilar todas as formas de vida no planeta. Gases nitrogenados emitidos por aviões e automóveis, assim como o CFC (clorofluorcarbono) têm efeito destrutivo sobre essa camada. O preço desta destruição é o aumento da radiação ultravioleta, o que provoca mutações nos seres vivos, acarretando, por exemplo, maior incidência de câncer no homem.

Efeito estufa é o fenômeno natural que mantém a atmosfera terrestre aquecida, possibilitando a existência de vida no planeta. A emissão de CO2, metano, CFC e outros gases em quantidades excessivas na atmosfera, pela ação do homem, reforça a estufa natural, aprisionando o calor na atmosfera da Terra e impedindo a reflexão dos raios solares para a estratosfera. Hoje o efeito estufa está comprovado cientificamente e é apontado como o responsável pelo degelo das calotas polares, além das mudanças climáticas e suas drásticas conseqüências.

Por fim, no que diz respeito aos GEE – em especial àqueles que causam depleção da camada de ozônio –, devemos incentivar ações capazes de minimizar, mitigar ou neutralizar os efeitos danosos decorrentes das atividades humanas, pela compreensão de que tanto o recurso ar, quanto a poluição que o utiliza como meio de transporte não respeitam as fronteiras políticas estabelecidas.

A cada A cada primavera, no primavera, no Hemisfério Sul, Hemisfério Sul, aparece um aparece um buraco na buraco na camada de camada de ozônio sobre o ozônio sobre o continente.continente.

Médicos da Médicos da região têm região têm relatado uma relatado uma ocorrênciaocorrênciaanormal de anormal de pessoas com pessoas com alergias e alergias e problemas de problemas de pele e visão.pele e visão.

A estimativa A estimativa atual é de que a atual é de que a depleçãodepleção(buraco) da (buraco) da camada de camada de ozônio possua ozônio possua uma área de uma área de 29,5 milhões de 29,5 milhões de Km².Km².

3636 REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA

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EFEITO ESTUFA E DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO:EFEITO ESTUFA E DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO:O PLANETA REAGE AO HOMEMO PLANETA REAGE AO HOMEM

A luz entra, mas o calor não sai, por causa da ação natural do Dióxido de Carbono (CO2),do Metano (CH4), do Óxido Nitroso (N2O), do Ozônio (O3) e do vapor d’água.

Pela ação do efeito estufa natural, a atmosfera se mantém aquecida, possibilitando a existência de vida no planeta.

A emissão de CO2, metano, CFC e outros gases em quantidades excessivas na atmosfera, pela ação do homem, são responsáveis pelo aumento do efeito estufa e do buraco na camada de ozônio.

Foto: Efeito do excesso de gás ozônio no céu de São Paulo - Grupo Ambiental TCMSP (1998)

O Protocolo de O Protocolo de Kyoto é um Kyoto é um

Tratado Tratado Internacional, Internacional,

em vigor desde em vigor desde 2005, por meio 2005, por meio

do qual os do qual os paísespaíses

industrializados industrializados signatáriossignatários

assumiram o assumiram o compromissocompromissode reduzir, no de reduzir, no

períodoperíodocompreendido compreendido

entre 2008 e entre 2008 e 2012, a emissão 2012, a emissão

dos GEE em dos GEE em pelo menos pelo menos

5,2%, em 5,2%, em relação aos relação aos

níveis aferidos níveis aferidos em 1990. em 1990.

Os maiores Os maiores poluidores, EUA poluidores, EUA e Austrália não e Austrália não

o ratificaram.o ratificaram.

REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA 3737

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Os países em Os países em desenvolvimento desenvolvimento (como o Brasil), (como o Brasil), não têm metas de não têm metas de redução em suas redução em suas emissões e emissões e podem inscrever podem inscrever projetos de projetos de Mecanismo deMecanismo deDesenvolvimento Desenvolvimento Limpo (MDL) e Limpo (MDL) e comercializar comercializar com os países com os países desenvolvidos desenvolvidos qualquer redução qualquer redução implementada implementada (os chamados (os chamados créditos de créditos de carbono).carbono).

Em 2007 a China Em 2007 a China (país em (país em desenvolvimento) desenvolvimento) superou os EUA superou os EUA (desenvolvido),(desenvolvido),que eram que eram responsáveis por responsáveis por 36,1% do total 36,1% do total das emissões de das emissões de GEE em todo o GEE em todo o mundo.mundo.

EFEITO ESTUFA E DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIOEFEITO ESTUFA E DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO DESAFIODESAFIOPROPOSTOPROPOSTO

Apesar da dúvida sobre o álcool ser menos poluente que a gasolina, existem indícios de que parte do CO2 emitido pela sua queima é reabsorvida pela própria cana-de-açúcar plantada.Coma menos carne. A criação de gado exala metano (GEE).Deixe de fumar. Está provado cientificamente que áreas para não fumantes são tão poluídas quanto as áreas para fumantes. Evite usar automóvel. Opte por transporte coletivo (ônibus, metrô) ou limpo (bicicleta ou a pé). Dê e peça carona. Faça isso 2 vezes por semana e deixará de emitir 700 Kg/ano de GEE. Mantenha seu carro regulado. A manutenção correta de apenas 1% da frota de veículos mundial representa redução de 0,5 tonelada de CO2.Na hora de trocar de carro, opte por um modelo movido a álcool, biodiesel ou bicombustível. Escolha um modelo que gaste menos combustível por Km rodado. Carros menores e de motor 1.0 poluem menos. Em cidades como São Paulo, onde no horário de pico anda-se a 10km/h, não faz muito sentido ter carros grandes e potentes para ficarem parados nos congestionamentos. Abasteça em postos de confiança, para evitar combustível adulterado, que polui mais e rende menos.Carros movidos a diesel só têm sentido na zona rural.Não compre móveis feitos de madeira de desmatamento ilegal. Exija certificado de origem.Plante árvores e cuide delas. Cada árvore absorve 1 tonelada de CO2 durante sua vida. Inscreva-se em programas e ações contra a destruição de nossas florestas.Denuncie queimadas ilegais.

3838 REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA

Foto: Poluição nos arredores de Amsterdam, cedida por Márcio Y. Kawabata (2007)

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POLUIPOLUIÇÃÇÃO SONORA, VISUAL E ELETROMAGNO SONORA, VISUAL E ELETROMAGNÉÉTICATICAPoluição sonora se caracteriza pelo excesso de ruídos. Ruído é qualquer som ou conjunto de sons indesejáveis, desagradáveis e perturbadores. O critério de distinção é o agente perturbador, que pode ser variável, envolvendo o fator psicológico de tolerância de cada indivíduo. Os efeitos do ruído no homem podem ser físicos, psicológicos e sociais. O ruído prejudica a audição, interfere na comunicação, provoca incômodo, causa fadiga e reduz a eficiência no trabalho.

Nas fábricas e nas construções de grande porte, os protetores auriculares integram os equipamentos de proteção da saúde e segurança dos trabalhadores, da mesma forma que os capacetes, os protetores oculares e as máscaras. No entanto, também os aparelhos de uso doméstico produzem poluição sonora. A Lei do Silêncio cuida para impedir o ruído excessivo de escapamentos de veículos ou de casas noturnas de diversão em zonas residenciais.

Chama-se Poluição Visual qualquer alteração resultante de atividades que causem degradação da qualidade ambiental do espaço urbano, prejudicando direta ou indiretamente a saúde, a segurança e o bem-estar. Dá-se de maneira gradativa; assim, a desarmonia visual é incorporada ao cotidiano imperceptivelmente. A poluição dos espaços urbanos deve ser contida pois, o meio ambiente artificial também deve ser harmônico.

Radiação eletromagnética é a transmissão de energia na forma de ondas, contendo um componente elétrico e outro magnético, produzida pela aceleração de uma carga elétrica em um campo magnético. O espectro da radiação eletromagnética engloba a luz visível, os raios gama, as ondas de rádio, telefonia móvel, as microondas, os raios x, ultravioleta, infravermelho. As diferenças estão no comprimento das ondas e na freqüência da radiação, que fazem com que tenham diferentes características, como o poder de penetração dos raios X ou o aquecimento do infravermelho. Uma fonte de radiação, como o Sol, pode emitir luz dentro de um espectro variado. Por exemplo, decompondo-se a luz solar com um prisma é possível ver um espectro de cores, como as do arco-íris. Outras são invisíveis ao olho humano mas detectáveis por instrumentos.

O Programa O Programa Nacional de Nacional de Educação e Educação e Controle da Controle da

Poluição Sonora, Poluição Sonora, do MMA, instituiu do MMA, instituiu

o Selo Ruído o Selo Ruído como forma de como forma de

indicação do nível indicação do nível de potência de potência

sonora, medido sonora, medido em decibel, de em decibel, de

uso obrigatório uso obrigatório para aparelhos de para aparelhos de

uso eletrouso eletro--doméstico,doméstico,

produzidos ou produzidos ou importados, que importados, que gerem ruído em gerem ruído em

seuseufuncionamento.funcionamento.

O ouvido humano O ouvido humano percebepercebe

vibravibraçõções na es na forma de sons de forma de sons de

20 a 20.000 20 a 20.000 hertz/s.hertz/s.

REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA 3939

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POLUIÇÃO SONORA, VISUAL E ELETROMAGNÉTICAPOLUIÇÃO SONORA, VISUAL E ELETROMAGNÉTICAAs principais causas da poluição eletromagnética são o excesso de fios e cabos elétricos, antenas de radiodifusão e telefonia móvel. Os campos elétrico, magnético e eletromagnético são agentes físicos associados ao uso da eletricidade para energia (baixa freqüência 60 Hz) e para comunicações (alta freqüência, > de 9 kHz). As conseqüências para saúde humana são objeto de pesquisa e ainda não há estudos conclusivos, mas já há certeza quanto ao fato de a baixa freqüência (até 60 Hz) ser agente carcinogênico.

Acima dessas Acima dessas freqfreqüêüências ncias estestãão as o as vibravibraçõções em es em KHz, para os KHz, para os rráádios (AM), e dios (AM), e em MHz, no em MHz, no caso de ondas caso de ondas curtas (SW) e curtas (SW) e da FM.da FM.

A Lei nA Lei nºº14.223/0614.223/06(Cidade Limpa) (Cidade Limpa) regula a regula a publicidade publicidade exterior em Sexterior em SããooPaulo e Paulo e combate a combate a poluipoluiçãção visual.o visual.

A Prefeitura de A Prefeitura de SSãão Paulo esto Paulo estáápromovendo o promovendo o aterramento de aterramento de fios elfios eléétricos e tricos e cabos, tirando cabos, tirando os postes da os postes da paisagempaisagemurbana.urbana.

Fotos: Grupo Ambiental TCMSP(2007)

Poluição Eletromagnética naCidade de São Paulo

4040 REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA

Poluição Visual

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BIODIVERSIDADEBIODIVERSIDADEA natureza é formada por vários tipos de ambientes. Na água, ar e terra, são encontrados diversos seres vivos com suas particularidades e relações. A variedade de organismos vivos de todas as origens encontrados nos diversos ecossistemas do planeta chama-se biodiversidade.

Para entender o que é a biodiversidade, é preciso considerar o termo em dois níveis diferentes: todas as formas de vida, assim como os genes contidos em cada indivíduo, e as inter-relações, ou ecossistemas, na qual a existência de uma espécie afeta diretamente muitas outras.

A Biodiversidade refere-se tanto ao número (riqueza) de diferentes categorias biológicasquanto à abundância relativa (equitatividade) dessas categorias. E inclui variabilidade ao nível local, complementaridade biológica entre hábitats (beta diversidade) e variabilidade entre paisagens (gama diversidade). Biodiversidade inclui, assim, a totalidade dos recursos vivos, ou biológicos, e dos recursos genéticos, e seus componentes.

A perda da biodiversidade envolve aspectos sociais, econômicos, culturais e científicos. A situação é particularmente grave na região tropical. Populações humanas crescentes e pressões econômicas estão levando a uma ampla conversão das florestas tropicais em um mosaico de hábitats alterados por ação humana. Como resultado da pressão de ocupação humana, a Mata Atlântica ficou reduzida a menos de 10% da vegetação original. Os principais processos responsáveis pela perda da biodiversidade são:

perda e fragmentação dos hábitats;introdução de espécies e doenças exóticas;exploração excessiva de espécies de plantas;uso de híbridos e monoculturas na agroindústria e nos programas de reflorestamento;contaminação do solo, água e atmosfera por poluentes;as Mudanças Climáticas.

A espécie humana depende da Biodiversidade para a sua sobrevivência. Para a vida em harmonia entre as espécies, o segredo é o respeito.

AA biodiversibiodiversi--dadedade possui 3 possui 3

grandes níveis:grandes níveis:

1. Diversidade 1. Diversidade genética: os genética: os

indivíduos de indivíduos de uma mesma uma mesma

espécie não são espécie não são geneticamente geneticamente idênticos entre idênticos entre

si. si.

2. Diversidade 2. Diversidade orgânica: os orgânica: os

indivíduos são indivíduos são agrupados de agrupados de

acordo com sua acordo com sua históriahistória

evolutiva em evolutiva em comum.comum.

3. Diversidade 3. Diversidade ecológica: as ecológica: as

populações da populações da mesma espécie mesma espécie

e de espéciese de espéciesdiferentes diferentes interageminteragem

entre si entre si formando formando

comunidades.comunidades.REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA 4141

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BIODIVERSIDADEBIODIVERSIDADE

Durante a ECO-92, cerca de 170 países, incluindo o Brasil, assinaram a Convenção da Diversidade Biológica (CDB). A partir daí foram traçados planos de estratégia para a conservação e uso sustentável da biodiversidade, de modo a atender as exigências da CDB. Entre os projetos mais amplos estão aqueles que tratam da biodiversidade dos principais biomas: Floresta Tropical Úmida (Amazônia), Planície Inundável (Pantanal), Floresta Tropical Pluvial (Mata Atlântica), Savanas e Bosques (Cerrado) e Florestas Semi-Áridas (Caatinga), em muitos dos quais só restam áreas fragmentadas e que são extremamente frágeis.

A Amazônia é, sem dúvida, o que se chama de um bioma com megadiversidade. Segundo dados oficiais, ela abriga cerca de 50% da biodiversidade mundial. Está distribuída em uma área aproximada de 4 milhões de km², ou o equivalente a 58,8% do território nacional. O "serviço ecológico" fornecido pela floresta Amazônica é inquestionável. Se a maior parte da floresta existente hoje fosse removida, além do desaparecimento de número enorme de espécies, a atmosfera da Terra passaria a ter muito mais CO2, agravando o efeito estufa. Portanto, a biodiversidade é uma das propriedades fundamentais da natureza por ser responsável pelo equilíbrio e pela estabilidade dos ecossistemas.

Além disso, a biodiversidade é fonte de imenso potencial econômico por ser a base das atividades agrícolas, pecuárias, pesqueiras, florestais e também a base da indústria da biotecnologia, ou seja, da fabricação de remédios, cosméticos, enzimas industriais, hormônios, sementes agrícolas. Portanto, a biodiversidade possui, além do seu valor intrínseco, valor ecológico, genético, social, econômico, científico, educacional, cultural, recreativo etc.

O Pantanal possui características únicas no planeta. Com uma área de 140 mil km² -apenas no território nacional - está localizado nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, mas chega até a Bolívia e o Paraguai. Compartilha fauna e flora da Amazônia, do cerrado e do charco (área alagada). Apesar de sua inegável importância, apenas 0,55% de seu território é protegido por meio de Unidades de Conservação federais.

É impossível É impossível calcular o valor calcular o valor de 1m³ de água de 1m³ de água liberado pela liberado pela Floresta Floresta Amazônica, por Amazônica, por evaporação, que evaporação, que retorna em forma retorna em forma de chuva, de chuva, mantendo o clima mantendo o clima úmido da região.úmido da região.

Tampouco dos Tampouco dos nutrientesnutrientesacumulados nos acumulados nos troncos e nas troncos e nas cascas de árvores cascas de árvores centenárias.centenárias.

Áreas protegidas Áreas protegidas são áreas criadas são áreas criadas para garantir a para garantir a biodiversidade e biodiversidade e proteger locais de proteger locais de grande beleza grande beleza cênica, como cênica, como montanhas, montanhas, serras,serras,cachoeiras, cachoeiras, canyons, rios ou canyons, rios ou lagos. lagos.

4242 REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA

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BIODIVERSIDADEBIODIVERSIDADEA região da Caatinga corresponde a uma área de cerca de 735 mil km² e inclui parcialmente os estados do Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Minas Gerais. O bioma faz parte de um ecossistema que se restringe ao Brasil. Geralmente tem sido descrito como tendo baixa biodiversidade, com poucas espécies endêmicas (que ocorrem apenas naquela região) e, portanto, de baixa prioridade para conservação. No entanto, a região é ainda pouco estudada, e há pesquisadores que contestam esse dado. De fato, lá já foram identificadas cerca de 300 espécies de plantas típicas da Caatinga. Recentemente, foram encontrados vestígios de que este bioma é formado por um mosaico vegetacional (grande heterogeneidade espacial de espécies). No entanto, apenas 3,56% da área deste bioma está protegida como Unidades de Conservação federais.

O Cerrado atinge 10 estados brasileiros, numa área que corresponde a 22% do território nacional. Considerado um hotspot (áreas em que há alto grau de endemismo) da biodiversidade, o Cerrado tem importância fundamental, já que é uma área transitória entre a floresta Amazônica, a Caatinga e a Mata Atlântica. Entretanto, tem sido muito explorado por agricultores e pecuaristas. Poucas são as reservas do Cerrado.

Distribuída por 17 estados brasileiros, a Mata Atlântica é hoje o bioma mais ameaçado do Brasil. Encontra-se em áreas fragmentadas e hoje só possui 7% da área original, muito embora ainda seja responsável por uma parcela significativa da biodiversidade brasileira, com grande incidência de espécies endêmicas.

No Brasil não há só os biomas terrestres. A costa brasileira tem cerca de 8.500 km de extensão, com uma área de cerca de 3,5 milhões de km² em águas sob jurisdição brasileira, englobando ecossistemas como estuários, com os manguezais e marismas, lagoas costeiras e banhados, restingas e matas de tabuleiro, praias e dunas, costões rochosos e falésias, ilhas costeiras e oceânicas, recifes de coral e bancos submersos. No Brasil, com exceção de alguns poucos grupos, a biodiversidade conhecida dos invertebrados marinhos é de apenas 10% em média. Muito há ainda para se conhecer.

Corredores Corredores Ecológicos são Ecológicos são

áreas que áreas que unem os unem os

remanescentesremanescentesflorestais florestais

possibilitando o possibilitando o livre trânsito livre trânsito

de animais e a de animais e a dispersão de dispersão de

sementes das sementes das espéciesespéciesvegetais. vegetais.

Conceito novo Conceito novo utilizado no utilizado no

Brasil, Brasil, protegem a protegem a

biodiversidade,biodiversidade,garantem a garantem a

conservaçãoconservação dos recursos dos recursos hídricos e do hídricos e do solo, além de solo, além de

contribuir para contribuir para o equilíbrio do o equilíbrio do

clima e da clima e da paisagem.paisagem.

REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA 4343

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Fotos: Grupo Ambiental TCMSP

BIODIVERSIDADEBIODIVERSIDADE DESAFIO PROPOSTODESAFIO PROPOSTO

Ajude a combater o tráfico e extinção de espécies. Nunca compre animais e plantas exóticas em extinção, pois são retirados ilegalmente de seus ecossistemas. Exemplo: orquídeas, xaxins, palmitos, papagaios, macacos.Apóie pequenos gestos, que evitam grandes impactos à natureza e a todos seres vivos.Escolha produtos de empresas que investem em proteção ambiental.Informe-se sobre época de desova (período de defeso), quando peixes, camarões, caranguejos, lagostas se reproduzem, para evitar o seu consumo.Respeite o espaço de cada espécie. Ao visitar outros lugares, não retire espécies de flora e fauna que possam desequilibrar os ecossistemas locais. Lembre-se da dependência mútua de todos os seres vivos. Ajude a construir um meio harmônico. Apóie a criação de unidades de conservação.

O que pressiona O que pressiona os recursos os recursos naturais é o naturais é o nosso padrão de nosso padrão de consumo. Apenas consumo. Apenas uma reflexão uma reflexão crítica e uma crítica e uma ruptura desses ruptura desses padrões podem padrões podem ajudar a ajudar a conservar a conservar a biodiversidade.biodiversidade.

Há necessidade Há necessidade de educação e de de educação e de conscientização conscientização dos diversos dos diversos setores do setores do governo e da governo e da sociedade,sociedade,mostrando como mostrando como a conservação a conservação dos processos dos processos biológicos é biológicos é importante para importante para vida humana e vida humana e como sua como sua ruptura causará ruptura causará mais exclusão mais exclusão social.social.

4444 REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA

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ECOECO--ECONOMIAECONOMIAA Eco-Economia é uma nova proposta econômica que passa a considerar a ecologia e seus sistemas de suporte e reposição, questionando o pressuposto básico da economia tradicional onde o trabalho tem valor por ser finito, ao contrário das matérias-primas e dos recursos naturais, que por serem infinitos não o têm em face da consciência de que os recursos naturais tem uma enorme tendência a escassez, do aumento da população mundial e do advento das novas formas de tecnologia.

As fontes de energia disponíveis na natureza, em princípio, podem ser produzidas e repostas na Natureza. Entretanto, para várias delas o processo de reposição natural envolve milhares de anos e condições favoráveis (como é o caso do petróleo, gás natural e carvão mineral), enquanto que a reposição artificial, quando não impossível, éabsolutamente inviável, envolvendo um gasto de energia igual ou superior à quantidade de energia a ser obtida, ou custos proibitivos (como é o caso da energia nuclear). Estas fontes são chamadas de não renováveis.

A partir da Revolução Industrial a humanidade passou a fazer uso do carvão mineral e vegetal, e após os anos 30 do século passado, do petróleo, ignorando aspectos sociais, como as formas de produção destes energéticos, criando e disseminando o conceito da relação direta entre consumo de energia e desenvolvimento.

Dentre as fontes de energia consideradas renováveis, pela quantidade quase inesgotável, temos: a solar, a eólica, a biomassa, a das marés, o gás hidrogênio e a hidráulica, embora hoje já se saiba que a água pode se tornar o maior problema da humanidade, se não houver mudança de comportamento.

Para vivermos em uma sociedade harmoniosa é preciso pensar em meios sustentáveis que venham trazer menos impactos ambientais, além de reduzir gastos e resultar em maior eficiência. Neste cenário, a energia renovável, especialmente a eólica, biomassa e a solar, substituirá os combustíveis fósseis destruidores do clima e uma economia de reciclagem tomará o lugar da economia do descarte, além da necessidade de se criar novos sistemas de transporte e de se buscar a estabilização populacional do planeta.

Em 2001, a Em 2001, a falta de falta de

investimentosinvestimentosdo governo, de do governo, de racionalizaracionalizaçãçãoodo consumo e do consumo e

de chuvas levou de chuvas levou o Brasil o Brasil àà maismais

grave crise grave crise energenergéética pela tica pela

qual o paqual o paíís js jáápassou, a qual passou, a qual

resultou na resultou na ediediçãção de uma o de uma

MedidaMedidaProvisProvisóória que ria que estabeleceu a estabeleceu a

obrigatoriedadeobrigatoriedadede redude reduçãção de o de

20% no 20% no consumoconsumo

industrial, industrial, comercial e comercial e

domiciliar, para domiciliar, para os nos nííveis acima veis acima

dede100KWh/m100KWh/mêês.s.

REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA 4545

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1515 REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DOREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA TCMSP EM PARCERIA COM SVMA

Distribuição de Recursos Naturais no Globo Terrestre

ECOECONOMIAECOECONOMIA

POR QUE FAZER ?

Incentivar a EcoEconomia visando a produção de forma sustentável, com o objetivo de:gerar renda, combater a desigualdade e otimizar serviços.

COMO FAZER !

Racionar gastos internos como energia, água, matéria prima, nos traz economia e poupam

os recursos limitados que temos.

Separar o lixo é um ato de consciência ambiental, cerca de 90% das latas de alumínio

vendidas no ano passado foram recicladas. A reciclagem de latinhas, além de gerar 160 mil

empregos diretos e indiretos, ainda contribui para a preservação do meio ambiente.

Utilizar ferramentas que proporcionam uma maior redução de recursos, como torneiras com

arejador (aquela “peneirinha” na saída da água). Eles dão a sensação de uma maior vazão,

mas fazem exatamente o contrário.

Agir local, pensar global. Estabelecer uma política sustentável em seu ambiente de trabalho,

assim o pouco que for feito será muito com uma visão ambiental.

O Brasil tem um O Brasil tem um grande potencial grande potencial de produção de de produção de energia limpa a energia limpa a partir da partir da biomassa (da biomassa (da canacana--dede--açúcar, açúcar, lixo urbano, lixo urbano, mamona, casca mamona, casca de arroz etc).de arroz etc).

O etanol é uma O etanol é uma realidade no realidade no Brasil desde Brasil desde 1974. O1974. O tipo de tipo de áálcool daqui lcool daqui éédiferente do diferente do americano. Lamericano. Láá ééfeito de milho e feito de milho e leva 15% de leva 15% de gasolina em sua gasolina em sua composicomposiçãção.o.Aqui, o Aqui, o áálcoollcool ééhidratado (4% de hidratado (4% de áágua). Os carros gua). Os carros flexflex fuelfuel fazem fazem parte da parte da renovarenovaçãçãootecnoltecnolóógica que gica que tambtambéém gerou os m gerou os hhííbridos.bridos.

ECOECO--ECONOMIAECONOMIA

No Brasil, o setor energético é um dos gargalos econômicos que impedem o crescimento do país. A solução para tal problema é investir e planejar o crescimento de maneira sustentável, utilizando técnicas de eficiência energética, que reduzem o desperdício de energia e, conseqüentemente, a demanda, e a utilização de fontes de energia renováveis não-convencionais (solar térmica, eólica, biomassa e das marés).

A transformação da cana-de-açúcar em etanol se tornou realidade no Brasil desde 1974, quando foi implantado o Plano Nacional do Álcool, como alternativa energética pioneira, por conta da crise mundial de petróleo. Na indústria automobilística brasileira hámontadoras que só fabricam carros bicombustíveis, os chamados flex fuel.

Além das alterações climáticas, outro fator muito crítico do modelo econômico atual queacelerará o processo da adoção de ferramentas da Eco-Economia será o aumento do preço dos alimentos. Isso porque a produção agrícola mundial enfrentará desafios cada vez maiores, causados por problemas já existentes, como a escassez da água disponível para irrigar lavouras, e as alterações climáticas.

A reestruturação da economia terá nas energias renováveis a mola mestra do processo. Estimular uma produção responsável com qualidade, eficiência e eficácia , bem como um consumo consciente e o combate ao desperdício são, portanto, questões fundamentais para se resolver os grandes problemas ambientais atualmente colocados. Nesse cenário, os órgãos governamentais, nas três esferas, são instâncias privilegiadas para levar a sociedade a refletir e adotar novos valores e hábitos de produção e consumo.

Também uma reestruturação do sistema tributário, com aumento de impostos de atividades que degradam o meio ambiente, deve ser utilizada como ferramenta na construção da Eco-Economia.

4646 REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA

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ECOECO--ECONOMIAECONOMIA

100%Caminhar ou usar bicicleta (ao invés de carro)

100%Varal ao invés de secadora

98%Ventilador de teto (ao invés de ar condicionado)

90%Alumínio reciclado

90%Lavar roupa a frio

85%Aquecedor de água: solar (com apoio a gás)

80%Utilizar transporte coletivo

80%Lâmpadas fluorescentes

75%Compartilhar carro com 4 pessoas

70%Tostador de pão (ao invés de forno)

70%Aquecedor de água: solar (com apoio elétrico)

60%Aquecedor de água: a gás (ao invés de elétrico)

50%Papel reciclado

45%Carro pequeno (ao invés de grande)

25%Dirigir a 90Km/h ao invés de 110Km/h

20%Tampar panelas e ajustar chamas

20%Carro de baixo consumo

Quanto de energia é possível economizar (em média)

No Brasil hNo Brasil háá umaumagrande amplitude grande amplitude de marde maréés. Em Ss. Em SããooLuLuíís do Maranhs do Maranhããoo

a diferena diferençça das a das marmaréés chega a 6,8 s chega a 6,8

m, mas a m, mas a topografia do topografia do

litoral inviabiliza litoral inviabiliza economicamente economicamente

a construa construçãção de o de reservatreservatóórios.rios.

Uma privilegiada Uma privilegiada localizalocalizaçãção do o do

Brasil no globo Brasil no globo terrestre o torna terrestre o torna particularmente particularmente rico, quando se rico, quando se

analisa o potencial analisa o potencial dede

aproveitamento aproveitamento da luz solar, da da luz solar, da

forforçça das mara das maréés e s e dos ventos.dos ventos.

REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA 4747

Geladeira 30%Lâmpadas 15%Televisão 10%Ferro 7%Máquina de lavar 5%Ar condicionado 0,05%Outros 3%

Consumo doméstico de energiaelétrica

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1515 REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DOREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA TCMSP EM PARCERIA COM SVMA

POR QUE FAZER ?

Incentivar a EcoEconomia visando a produção de forma sustentável, com o objetivo de:gerar renda, combater a desigualdade e otimizar serviços.

COMO FAZER !

Racionar gastos internos como energia, água, matéria prima, nos traz economia e poupam

os recursos limitados que temos.

Separar o lixo é um ato de consciência ambiental, cerca de 90% das latas de alumínio

vendidas no ano passado foram recicladas. A reciclagem de latinhas, além de gerar 160 mil

empregos diretos e indiretos, ainda contribui para a preservação do meio ambiente.

Utilizar ferramentas que proporcionam uma maior redução de recursos, como torneiras com

arejador (aquela “peneirinha” na saída da água). Eles dão a sensação de uma maior vazão,

mas fazem exatamente o contrário.

Agir local, pensar global. Estabelecer uma política sustentável em seu ambiente de trabalho,

assim o pouco que for feito será muito com uma visão ambiental.

ECOECO--ECONOMIA ECONOMIA DESAFIO PROPOSTODESAFIO PROPOSTO

Avalie a possibilidade de instalar captação de energia solar em sua casa. Se não for possível, coloque o termostato de seu aquecedor no mínimo.Escolha produtos que contenham percentagens significativas de materiais reciclados ou componentes remanufaturados.Evite utilizar aquecedores e aparelhos de ar condicionado. Quando não for possível, instale um tamanho adequado ao ambiente e mantenha o local fechado.Na troca de eletrodomésticos dê preferência a aparelhos econômicos.O Brasil tem Horário de Verão, o que ajuda na economia de energia. Não acenda luzes durante o dia. Dê preferência a lâmpadas fluorescentes compactas e de menor potência. Apague luzes e desligue aparelhos quando se ausentar de um cômodo e não durma com aparelhos eletrônicos ligados.Para subir 1 andar ou descer 2, utilize as escadas.Pelo menos no verão, desligue o chuveiro enquanto se ensaboa.Repense seus hábitos de consumo. Pense antes de comprar. Pense naquilo de que necessita, não no que deseja.

Metade da Metade da populapopulaçãção mundial o mundial tem menos de 20 tem menos de 20 anos e 90% destes anos e 90% destes vivemvivemem paem paííses em ses em desenvolvimento.desenvolvimento.

EstimaEstima--se que, atse que, atéé2050, a popula2050, a populaçãçãooiriráá aumentar 50%, aumentar 50%, atingindo 9 bilhatingindo 9 bilhõõesesde pessoas. de pessoas.

Embora seja da Embora seja da responsabilidade responsabilidade dos governos dos governos fornecerfornecerinstrumentos para instrumentos para a mudana mudançça,a, éépapel do cidadpapel do cidadãão,o,em especial os em especial os jovens, intervir e jovens, intervir e impulsionar os impulsionar os motores da motores da mudanmudançça em uma em umfuturo prfuturo próóximo.ximo.

4848 REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA

Fotos: Maquete da usina de biogás implantada no Aterro Sanitário Bandeirantes. Canavial no Mato Grosso doSul, plantação da matéria-prima do alcóol combustível produzido no Brasil. Captação de energia eólica eMoinho D’água na Comunidade Européia- Grupo Ambiental TCMSP e cedidas por Márcio Y. Kawabata

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CULTURA DE PAZCULTURA DE PAZ

Na Declaração e Programa de Ação sobre uma Cultura de Paz, divulgada em setembro/99 pela Organização das Nações Unidas – ONU, a Cultura de Paz está definida como o conjunto de valores, atitudes, tradições, comportamentos e estilos de vida associados a:

respeito à vida, fim da violência e promoção e prática da não-violência por meio da educação, do diálogo e da cooperação;pleno respeito aos princípios de soberania, integridade territorial e independência política dos Estados e de não ingerência nos assuntos que são, essencialmente, de jurisdição interna dos Estados, em conformidade com a Carta das Nações Unidas e o direito internacional;pleno respeito e promoção de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais;compromisso com a solução pacífica dos conflitos;esforços para satisfazer as necessidades de desenvolvimento e proteção do meio ambiente para as gerações presente e futuras;respeito e promoção do direito ao desenvolvimento;respeito e fomento à igualdade de direitos e oportunidades de mulheres e homens;respeito e fomento ao direito de todas as pessoas à liberdade de expressão, opinião e informação;adesão aos princípios de liberdade, justiça, democracia, tolerância, solidariedade, cooperação, pluralismo, diversidade cultural, diálogo e entendimento em todos os níveis da sociedade e entre as nações; e animados por uma atmosfera nacional e internacional que favoreça a paz.

A cultura de paz pressupõe que as relações entre os indivíduos sejam horizontais,baseadas na solidariedade, na tolerância e no diálogo, e que essas bases sejamconvertidas em ações éticas inclusivas para que dêem frutos. Viver em uma sociedade livre de preconceitos, buscar a interação de todos, levar a um bom convívio e crer na possibilidade de crescimento pessoal e cívico são os objetivos da cultura de paz.

ÉÉtica tica éé uma uma doutrinadoutrina

filosfilosóófica que fica que tem por objetivo tem por objetivo

determinar o determinar o queque éé bom, bom,

tanto para o tanto para o indivindivííduo como duo como

para a sociedade para a sociedade como um todo. como um todo.

Via de regra, Via de regra, Moral e Moral e ÉÉtica tica ssãão palavras o palavras empregadasempregadas

comocomosinsinôônimos:nimos:

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padrpadrõões de es de conduta.conduta.

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diferenciam de diferenciam de vváários modos:rios modos:

REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA 4949

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ÉÉtica tica éé princprincíípio;pio;moral smoral sããooaspectos de aspectos de condutas condutas especespecííficas. ficas. ÉÉtica tica éépermanente;permanente;moral moral éétemporal.temporal.ÉÉtica tica ééuniversal; moral universal; moral éé cultural.cultural.ÉÉtica tica éé regra; regra; moral moral éé conduta conduta da regra.da regra.ÉÉtica tica ééteoria; moral teoria; moral ééprpráática.tica.

CidadaniaCidadania éé umumconjunto de conjunto de direitos que ddireitos que dáá ààpessoa a pessoa a possibilidade de possibilidade de participar participar ativamente da ativamente da vida e do vida e do governo de seu governo de seu povo.povo.

CULTURA DE PAZCULTURA DE PAZSegundo os princípios da Carta da Terra, a cultura de paz também envolve, entre outros: a erradicação da corrupção e dos trabalhos escravo e infantil; a solução não violenta dos conflitos; o acesso universal à assistência de saúde que fomente a saúde reprodutiva e a reprodução responsável; o controle e erradicação de organismos não-nativos ou modificados geneticamente (OGMs ou transgênicos) que causem dano às espécies nativas, ao meio ambiente, e prevenir a introdução desses organismos daninhos.

E, particularmente com relação à modificação genética de organismos, cultuar a paz éevitar a possibilidade de sérios ou irreversíveis danos ambientais mesmo quando a informação científica for incompleta ou não conclusiva.

O Comitê Norueguês do Prêmio Nobel desafiou o mundo a ampliar o entendimento de paz: não pode haver paz sem desenvolvimento equilibrado; e não pode haver desenvolvimento sem gerenciamento sustentável do meio ambiente, num espaço pacífico e democrático. Esta mudança foi gradual, construída com o tempo.

De fato, as extremas desigualdades globais e a prevalência dos padrões de consumos existem à custa do meio ambiente e da co-existência pacífica. A juventude precisa se comprometer com atividades que contribuam para que os seus sonhos de longo prazo se realizem. O jovem tem energia e criatividade para modelar um futuro sustentável. Eles são um presente para suas comunidades e mesmo para o mundo. Eles são a esperança e o futuro.

CULTURA DE PAZCULTURA DE PAZ DESAFIO PROPOSTODESAFIO PROPOSTOAdote estilos de vida que acentuem a qualidade de vida e subsistência material num mundo finito.Reconheça que a paz é o resultado de relações corretas consigo mesmo, com outras pessoas, outras culturas, outras vidas, com o planeta como um todo.Resgate a harmonia pessoal, reflita sobre seus atos, impactos e possibilidades.Resolva pacificamente os conflitos do cotidiano, buscando ouvire compreender as razões de cada um, tecendo os acordos possíveis epreservando as relações.

5050 REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA

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CULTURA DE PAZ É VIDA EM HARMONIACULTURA DE PAZ É VIDA EM HARMONIA

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Fotos: Grupo Ambiental TCMSP

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Água - substância líquida incolor, inodora e insípida, cujas moléculas são formadas por 1 átomo de oxigênio e 2 átomos de hidrogênio (H2O). Pode ser encontrada também no estado sólido (gelo) e no estado gasoso (vapor), dependendo das condições ambientais de temperatura e pressão.

Água doce - água de rios e lagos, pobre em sais, assim chamadas em oposição à água salgada.

Ambiente - que envolve os seres vivos ou as coisas, por todos os lados; as circunvizinhanças de um organismo no qual está imerso, incluindo as plantas, os animais e os microorganismos com os quais ele interage.

Antrópico – resultado das atividades humanas no meio ambiente; diz-se das vegetações resultantes da ação do homem sobre a vegetação natural, como por exemplo a savana.

Área de Proteção Ambiental (APA) – categoria de unidade de conservação cujo objetivo é conservar a diversidade de ambientes, de espécies, de processos naturais e do patrimônio natural, visando a melhoria da qualidade de vida, através da manutenção das atividades sócio-econômicas da região. Esta proposta deve envolver, um trabalho de gestão integrada com a participação do Poder Público e dos diversos setores da comunidade.

Aterro sanitário – aterro para disposição do lixo residencial urbano com pré-requisitos de ordem sanitária e ambiental. Deve ser construído de acordo com técnicas definidas, como: impermeabilização do solo para que o chorume não atinja os lençóis freáticos,contaminando as águas; sistema de drenagem para chorume, que deve ser retirado do aterro sanitário e depositado em lagoa próxima que tenha essa finalidade específica, vedada ao público; sistema de drenagem de tubos para os gases, principalmente o gás carbônico, o gás metano e o gás sulfídrico, pois, se isso não for feito, o terreno fica sujeito a explosões e deslizamentos.

Assoreamento - processo de deposição de sedimentos que ocorre nos rios, lagos, reservatórios, baías e oceanos. Esse processo, quando natural, tende a ser lento e gradativo. Quando o homem desmata uma área (seja para cultivo, ocupação urbana ou outra atividade), geralmente acelera o processo, podendo levar ao bloqueio total da área assoreada.

Atmosfera - conjunto de gases que envolvem a Terra, dentre eles o oxigênio.

Biodegradável - capaz de ser decomposto pela ação de organismos vivos. A maior parte do lixo de origem orgânica (papéis, tecidos de algodão, couro, madeira etc.) é biodegradável.

Biodiversidade - diversidade biológica. Genericamente, o conceito de biodiversidade não está sendo considerado apenas no nível das espécies, mas também dos ecossistemas. Pode incluir não só as comunidades de organismos em um ou mais ambientes como também as condições físicas sob as quais eles vivem.

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Biogás – mistura de gases cuja composição depende da forma como foi obtida. De modo geral sua composição é variável e é expressa em função dos componentes que aparecem em maior proporção. Assim o biogás pode conter 50 a 70% de metano (CH4),50 a 30% de gás carbônico (CO2) e traços de gás sulfídrico (H2S). Pode ser obtido partindo-se de diversos tipos de materiais, tais como resíduos de materiais agrícolas, lixo, vinhaça, casca de arroz, esgoto etc. Nos digestores, pelo processo de fermentação anaeróbica (digestão), através de uma seqüência de reações que termina com a produção de gases como o metano e o carbônico.

Bioma - grande ecossistema terrestre, com fauna, flora e clima próprios. Exemplos: floresta tropical, deserto, floresta temperada.

Biomassa – quantidade de matéria orgânica presente num dado momento numa determinada área, e que pode ser expressa em peso, volume, área ou número.

Biosfera - é o conjunto de todos os ecossistemas existentes no planeta Terra. Os outros ecossistemas como os mares, as florestas tropicais, as florestas temperadas, os desertos, os campos, os lagos e as lagoas, todos juntos constituem a biosfera, que pode ser considerada um grande ecossistema.

Biota – conjunto de seres vivos que habitam um determinado ambiente ecológico, em estreita correspondência com as características físicas, químicas e biológicas deste ambiente.

Buraco da camada de ozônio – abertura resultante da redução da camada de ozônio na estratosfera, constatada entre setembro e novembro de 1989 na Antártida e que tem sido motivo de preocupação. Essa camada é essencial à preservação da vida do planeta, porque filtra os raios ultravioleta do sol, mortíferos às células.

Cadeia alimentar – é a transferência da energia alimentar que existe no ambiente natural, numa seqüência na qual alguns organismos consomem e outros são consumidores. Essas cadeias são responsáveis pelo equilíbrio natural das comunidades e o seu rompimento pode trazer conseqüências drásticas, a exemplo da eliminação de predadores de insetos.

Chorume – resíduo líquido proveniente de resíduos sólidos (lixo), particularmente quando dispostos no solo, como por exemplo, nos aterros sanitários. Resulta principalmente de água de chuva que se infiltra e da decomposição biológica da parte orgânica dosresíduos sólidos. É altamente poluidor.

Chuva ácida – precipitação de água sob a forma de chuva, neve ou vapor, tornada ácida por resíduos gasosos proveniente, principalmente, da queima de carvão e derivados de petróleo ou de gases de núcleos industriais poluidores. As precipitações ácidaspodem causar desequilíbrio ambiental quando penetram nos lagos, rios e florestas e são capazes de destruir a vida aquática.

Compostagem – técnica de elaborar mistura fermentada de restos de seres vivos, muita rica em húmus e microorganismos, que serve para, uma vez aplicada ao solo, melhorar a sua fertilidade.

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Conservação da natureza – uso ecológico dos recursos naturais, com o fim de assegurar uma produção contínua dos recursos renováveis e impedir o desperdício dos recursos não renováveis, para manter o volume e a qualidade em níveis adequados, de modo a atender às necessidades de toda a população e das gerações futuras.

Conservação do solo – conjunto de métodos de manejo do solo que, em função de sua capacidade de uso, estabelece a utilização adequada do solo, a recuperação de suas áreas degradadas e mesmo a sua preservação.

Dano ambiental – qualquer alteração provocada por intervenção antrópica. Considera-se dano ambiental qualquer lesão ao meio ambiente causado por ação de pessoa, seja ela física ou jurídica, de direito público ou privado. O dano pode resultar na degradaçãoda qualidade ambiental (alteração adversa das características do meio ambiente), como na poluição, que a Lei define como a degradação da qualidade ambiental resultante de atividade humana.

Ecologia – ciência que estuda a relação dos seres vivos entre si e com o ambiente físico. Palavra originada do grego: oikos = casa, moradia + logos = estudo.

Ecossistema – conjunto integrado de fatores físicos, químicos e bióticos, que caracterizam um determinado lugar, estendendo-se por um determinado espaço de dimensões variáveis. Também pode ser uma unidade ecológica constituída pela reunião do meio abiótico (componentes não-vivos) com a comunidade, no qual ocorre intercâmbio de matéria e energia. Os ecossistemas são as pequenas unidades funcionais da vida.

Erosão – processo pelo qual a camada superficial do solo ou partes do solo são retiradas pelo impacto de gotas de chuva, ventos e ondas e são transportadas e depositadas em outro lugar. Inicia-se como erosão laminar e pode até atingir o grau de voçoroca.

Estação ecológica – áreas representativas de ecossistemas destinadas à realização de pesquisas básicas e aplicadas de ecologia, à produção do ambiente natural e ao desenvolvimento da educação conservacionista. Nas áreas circundadas às estações ecológicas, num raio de 10 quilômetros, qualquer atividade que possa afetar a biota ficará subordinada às normas editadas pelo CONAMA. Têm o objetivo de proteger amostras dos principais ecossistemas, equipando estas unidades com infra-estrutura que permita às instituições de pesquisas fazer estudos comparativos ecológicos entre áreas protegidas e aquelas que sofreram alteração antrópica.

Estudo de Impacto Ambiental (EIA) – sigla do termo Enviromment Impact Assessment, que significa Avaliação de Impactos Ambientais.

Fauna- conjunto de animais que habitam determinada região.

Flora – totalidade das espécies vegetais que compreende a vegetação de uma determinada região, sem qualquer expressão de importância individual.

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Floresta Nacional, Estadual ou Municipal – área extensa, geralmente bem florestada e que contém consideráveis superfícies de madeira comercializável em combinação com o recurso água, condições para sobrevivência de animais silvestres e onde haja oportunidade para recreação ao ar livre e educação ambiental.

Hábitat – ambiente que oferece um conjunto de condições favoráveis para o desenvolvimento, sobrevivência e reprodução de determinados organismos. Os ecossistemas, ou parte deles, nos quais vive um determinado organismo, são seu hábitat. O hábitat constitui a totalidade do ambiente do organismo. Cada espécie necessita de determinado tipo de hábitat porque tem um determinado nicho ecológico.

Hidrosfera – parte da biosfera representada por toda massa de água (oceanos, lagos, rios, vapor d’água, água de solo etc.).

Impacto ambiental – qualquer alteração das propriedades físico-químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam a saúde, a segurança e o bem-estar da população, as atividades sociais e econômicas, a biota, as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente, enfim, a qualidade dos recursos ambientais.

Lixiviação – arraste vertical, pela infiltração da água, de partículas da superfície do solo para camadas mais profundas.

Lixo – rejeito; todo resíduo sólido descartado pela falta de utilidade ao ser humano.

Lixo nuclear – rejeito de reações nucleares que pode emitir radiações em doses nocivas por centenas de anos.

Lixo tóxico – é composto por resíduos venenosos, como solventes, tintas, baterias de carros, baterias de celular, pesticidas, pilhas, produtos para desentupir pias e vasos sanitários, dentre outros.

Meio ambiente – Tudo que cerca o ser vivo, que o influencia e que é indispensável à sua sustentação. Estas condições incluem solo, clima, recursos hídricos, ar, nutrientes e os outros organismos. O meio ambiente não é constituído apenas do meio físico ebiológico, mas também do meio sócio-cultural e sua relação com os modelos de desenvolvimento adotados pelo homem.

Monitoramento ambiental – observação sistemática da qualidade ambiental.

ONGs – sigla de organizações não-governamentais. São movimentos da sociedade civil, independentes, que atuam nas áreas de ecologia, social, cultural, dentre outras.

Parques Nacionais, Estaduais ou Municipais – são áreas relativamente extensas que representam um ou mais ecossistemas, pouco ou não alterados pela ocupação humana, onde as espécies animais, vegetais, os sítios geomorfológicos e os hábitatsofereçam interesses especiais do ponto de vista científico, educativo, recreativo e conservacionista. São superfícies consideráveisque contêm características naturais únicas ou espetaculares, de importância nacional, estadual ou municipal.

Patrimônio ambiental – conjunto de bens naturais da humanidade.

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Poluição – efeito que um poluente produz no ecossistema. Qualquer alteração do meio ambiente prejudicial aos seres vivos, particularmente ao homem. Ocorre quando os resíduos produzidos pelos seres vivos aumentam e não podem ser reaproveitados.

Preservação ambiental – ações que garantem a manutenção das características próprias de um ambiente e as interações entre os seus componentes.

Radiação - energia ou partículas emitidas por substâncias radiativas.

Reciclagem - é o processo de recuperação de determinados materiais do lixo para sua reutilização como matéria-prima na fabricação de novos produtos. Na reciclagem há economia de água, energia e matéria-prima, além de reduzir a extração de recursosnaturais.

Reflorestamento – processo que consiste no replantio de árvores em áreas que anteriormente eram ocupadas por florestas.

Reserva ecológica – unidade de conservação que tem por finalidade a preservação de ecossistemas naturais de importância fundamental para o equilíbrio ecológico.

Recurso hídrico - água disponível para uso em uma região.

RIMA – sigla do Relatório de Impacto do Meio Ambiente. É feito com base nas informações do AIA (EIA) e é obrigatório para o licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente, tais como construção de estradas, metrôs, ferrovias, aeroportos, portos, assentamentos urbanos, mineração, construção de usinas de geração de eletricidade e suas linhas de transmissão, aterrossanitários, complexos industriais e agrícolas, exploração econômica de madeira etc.

Saneamento básico - estrutura e conjunto de serviços e técnicas de responsabilidade do poder público relacionados à limpeza urbana, à captação, tratamento e fornecimento de água potável e à captação, escoamento e tratamento de esgoto.

Selo ambiental - também denominado selo verde, é um rótulo com significado específico de cuidado com o ambiente. É conferido a um determinado produto por uma entidade certificadora baseada numa análise de ciclo de vida dos atributos ambientais do produto.

Solo - superfície inconsolidada que recobre as rochas e mantém em parte a vida animal e vegetal na Terra. É constituído de camadas que diferem entre si pela natureza física, química, mineralógica e biológica que se desenvolvem com o tempo, sob a influência do clima e da própria atividade biológica.

Terra - terceiro planeta do sistema solar, pela ordem de afastamento do Sol, depois de Mercúrio e Vênus e habitado pelo homem. Seu movimento de rotação se efetua em 23 horas, 56 minutos e 4 segundos, enquanto o movimento de translação, em torno do Sol, se realiza em 365,3 dias. Apresenta-se envolto numa massa gasosa - a atmosfera. É coberto em cerca de 70% por oceanos, o que lhe confere o apelido de "Planeta Água".REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA 5757

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Tóxico - qualquer substância que prejudica um organismo.

Transpiração - perda de água pelos organismos na forma de vapor.

Ultravioleta - radiação emitida pelo Sol. Os raios ultravioleta do Sol são abrandados pela camada de ozônio. Esses raios escurecem a pele do ser humano quando exposta por algum tempo.

Usina de compostagem - local onde se faz a separação da matéria orgânica (restos de alimentos, folhas e podas de árvores, cascas de frutas etc.), que é triturada e passa por um processo envolvendo aeração, peneiramento e compostagem que vai resultarna produção de adubo orgânico.

Usina de reciclagem - unidade onde materiais pré-selecionados dos resíduos sólidos são processados e transformados em produtos.

Usina de triagem - instalação onde é feita a separação dos materiais do lixo, após sua coleta e transporte.

Voçoroca - tipo de erosão onde grandes cicatrizes se abrem no solo devido ao escoamento superficial da água, quando o solo se torna saturado.

Xerófilo - qualidade do organismo que vive em lugares com carência de água.

Xerófita - (xero = seco). Planta adaptada a climas secos. Exemplo: cacto.

Zoologia - parte da biologia que estuda os animais.

Zoológico - qualquer coleção de animais silvestres mantidos vivos em cativeiro, ou em semi-liberdade, e expostos à visitação pública. (Lei nº 7.173, de 14 de dezembro de 1983).

CALENDÁRIO ECOLÓGICOCALENDÁRIO ECOLÓGICO

JANEIRO FEVEREIRO

01 Dia Mundial da Paz 02 Dia Mundial das Zonas Úmidas09 Dia do Astronauta 06 Dia do Agente de Defesa Ambiental11 Dia do Controle da Poluição por Agrotóxicos 22 Dia da Criação do IBAMA (Lei Federal 7.735/89)

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MARÇO ABRIL

01 Dia do Turismo Ecológico 07 Dia Mundial da Saúde14 Dia Mundial de Luta dos Atingidos por Barragens 15 Dia da Conservação do Solo 21 Início do Outono e Dia Florestal Mundial 19 Dia do Índio22 Dia Mundial das Águas (ONU) 22 Dia do Planeta Terra23 Dia Mundial da Meteorologia 28 Dia da Educação31 Dia da Saúde e Nutrição Dia da Caatinga

MAIO JUNHO

03 Dia do Solo Semana Nacional do Meio Ambiente (1 semana)Dia do Pau-Brasil 05 Dia Mundial do Meio Ambiente e da EcologiaDia Mundial do Sol 08 Dia do Citricultor

05 Dia Mundial do Campo 17 Dia Mundial à Desertificação e à Seca (ONU)08 Dia Mundial das Aves Migratórias 21 Início do Inverno13 Dia do Zootecnista 23 Dia do Lavrador16 Dia do Gari 29 Dia do Pescador18 Dia das Raças Indígenas da América22 Dia Internacional da Biodiversidade

Dia do Apicultor25 Dia do Trabalhador Rural27 Dia Nacional da Floresta Atlântica29 Dia do Geógrafo30 Dia do Geólogo

JULHO AGOSTO

02 Dia do Bombeiro Brasileiro 05 Dia Nacional da Saúde12 Dia do Engenheiro Florestal 09 Dia Internacional dos Povos Indígenas (ONU)13 Dia do Engenheiro Sanitarista 11 Dia do Estudante17 Dia de Proteção Florestal 14 Dia do Combate à Poluição25 Dia do Colono 28 Dia da Avicultura28 Dia do Agricultor 31 Dia do Nutricionista

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SETEMBRO OUTUBRO

03 Dia do Biólogo 04 Dia Mundial dos Animais09 Dia do Veterinário Dia da Natureza11 Dia do Cerrado 05 Dia Mundial do Habitat16 Dia Internacional de Proteção da CAMADA de OZÔNIO Dia das Aves 18 Dia Mundial de Limpeza do Litoral 12 Dia do Mar19 Dia Mundial pela Limpeza da Água Dia do Agrônomo20 Dia do Coletor de Lixo 15 Dia do Educador Ambiental20 Dia Internacional da Limpeza (UNESCO) Dia do Professor21 Dia da ÁRVORE 16 Dia Mundial da Alimentação23 Início da Primavera 18 Dia do Médico 27 Dia Mundial do Turismo 21 Dia do Lixeiro29 Dia do Petróleo 27 Dia do Engenheiro Agrícola30 Dia da Navegação

NOVEMBRO DEZEMBRO

30 Dia do Estatuto da Terra 07 Árvore Nacional – Pau-Brasil (Lei F. 6.607/78)14 Dia do Engenheiro de Pesca16 Dia do Butantã ( Decreto - Lei 8.337/75)15 Dia do Jardineiro21 Início do Verão31 Dia da Esperança

LEITURA RECOMENDADALEITURA RECOMENDADA

Constituição Federal da República Federativa do Brasil de 1988http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm

Carta da Terrahttp://www.cartadaterra.org

Política Nacional de Educação Ambiental (Lei Federal nº 9.795/99)http://www.mma.gov.br/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=20&idConteudo=967

Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Globalhttp://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/meio_ambiente_brasil/educacao/tratado_de_educacao_ambiental/index.cfm

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SITES RECOMENDADOSSITES RECOMENDADOS

ORGANIZAÇÕES GOVERNAMENTAISORGANIZAÇÕES GOVERNAMENTAIS

AGÊNCIA NACIONAL DAS ÁGUAShttp://www.ana.gov.br/Site da Agência Nacional de Águas - ANA, ligada ao Ministério do Meio Ambiente. Disponibiliza cartilha sobre conservação e reuso daágua em edificações, entre muitas outras informações sobre gestão dos recursos hídricos.

ÁUDIOS SOBRE O MEIO AMBIENTEhttp://www.radiobras.gov.br/especiais_2004.htmSeção do site da Radiobras, empresa vinculada à Secretaria de Estado de Comunicação de Governo, que disponibiliza notícias e artigos sobre tecnologia, ciências e meio ambiente.

BIODIESELhttp://www.biodiesel.gov.br/Site do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel, ligado ao Portal do Governo Federal.

COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEARhttp://www.cnen.gov.brSite da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, que reúne informações sobre tecnologias de energia.

CETESBhttp://www.cetesb.sp.gov.br/Site da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental é a agência do Governo do Estado de São Paulo, criada em 1968, responsável pelo controle, fiscalização, monitoramento e licenciamento de atividades geradoras de poluição. É possível encontrartodas as informações necessárias para licenciamento ambiental.

EDUCAÇÃO AMBIENTALhttp://portal.mec.gov.br/secad/index.php?option=content&task=view&id=140&Itemid=280Seção do site da Secretaria de Educação Fundamental que disponibiliza os programas e os materiais elaborados pelo MEC para a Educação Ambiental.

EMBRAPAhttp://www.cnpma.embrapa.br/Site da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, ligada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

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GEO BRASIL 2002 - Perspectivas do Meio Ambiente no Brasilhttp://ibama2.ibama.gov.br/cnia2/download-nao-vale/publicacoes/geobr/geobrasil/Geofinal1.docPublicação elaborada pelo IBAMA que aborda as políticas públicas, os aspectos sócio-econômicos e culturais, os desafios e oportunidades para o meio ambiente brasileiro.

IBAMAhttp://www.ibama.gov.br/Site do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente. Disponibiliza projetos, notícias e artigos sobre a questão ambiental.

IBGEhttp://www.ibge.gov.br/Site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, ligado ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

INMETROhttp://www.inmetro.gov.brSite do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - Inmetro - é uma autarquia federal, ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que reúne informações de confiança à sociedade brasileira nas medições e nos produtos, através da metrologia e da avaliação da conformidade, promovendo a harmonização das relações de consumo.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTEhttp://www.mma.gov.brSite do governo federal que disponibiliza material e informações sobre a política nacional do meio ambiente e serviços na área ambiental.

SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE DO ESTADO DE SÃO PAULOhttp://www.ambiente.sp.gov.br/Projetos governamentais voltados ao meio ambiente e educação ambiental. Contém informações sobre como proteger o meio ambiente; quais são as áreas de preservação ambiental (APAs) e sobre a qualidade do ar, água, praias, entre outros.

SECRETARIA DE POLÍTICAS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVELhttp://www.meioambiente.gov.br/port/sds/index.cfmApresenta as políticas desenvolvidas por esta secretaria, além de textos e materiais sobre desenvolvimento sustentável.

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ORGANIZAÇÕES NÃOORGANIZAÇÕES NÃO--GOVERNAMENTAIS (INDICADAS NOS SITES GOVERNAMENTAIS)GOVERNAMENTAIS (INDICADAS NOS SITES GOVERNAMENTAIS)

CANAL FUTURAhttp://www.futura.org.brSite do Canal Futura, canal educativo de TV, criado em 1997, voltado para a formação educacional da população, desenvolvendo ascapacidades básicas da criança, do jovem, do trabalhador e de toda a sua família.

5 ELEMENTOShttp://www.5elementos.org.brSite do Instituto de Educação e Pesquisa Ambiental. Organização não-governamental sem fins lucrativos, qualificada como OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), fundada em 1993.

CONSERVAÇÃO INTERNACIONAL DO BRASILhttp://www.conservation.org.br/Site da Conservação Internacional – CI, uma organização privada, sem fins lucrativos, fundada em 1987, dedicada à conservação e utilização sustentada da biodiversidade. Atualmente, trabalha para preservar ecossistemas ameaçados de extinção em mais de 30 países distribuídos por quatro continentes.

ECOARhttp://www.ecoar.org.brSite do Instituto ECOAR para a Cidadania, uma associação civil sem fins lucrativos, fundada em 1992, após a ECO 92, a fim de continuar discutindo questões ambientais emergentes e colaborar para a construção de uma sociedade sustentável e em equilíbrio com a natureza.

ECOPRESShttp://www.ecopress.org.br/Site da Agência de Notícias Ambientais, uma organização sem fins lucrativos, fundada em 1993, com objetivo de divulgar informações sobre as questões ambientais.

GREENPEACE BRASILhttp://www.greenpeace.org/brasil/Site da organização global e independente no Brasil, fundada em 1971, que atua para defender o meio ambiente e promover a paz, inspirando as pessoas a mudarem atitudes e comportamentos.

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IDEChttp://www.idec.org.brSite do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, uma associação de consumidores, fundada em 1987, sem fins lucrativos ou vínculo com empresas, governos ou partidos políticos.

INSTITUTO AKATUhttp://www.akatu.org.brSite do Instituto Akatu, uma organização não-governamental, sem fins lucrativos, criado em 15 de março (Dia Mundial do Consumidor) de 2001, para educar e mobilizar a sociedade para o consumo consciente. A palavra “Akatu” vem do tupi e significa, aomesmo tempo, “semente boa” e “mundo melhor”.

IPCChttp://www.ipcc.chSite do Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) ou Painel Intergovernamental da Mudança do Clima, estabelecido em 1988 pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e pela Organização Meteorológica Mundial. O site está no idioma inglês e há também opções dos idiomas: árabe, chinês, espanhol, francês e russo.

IPEMAhttp://www.ipemabrasil.org.brSite do Instituto de Permacultura e Ecovilas da Mata Atlântica (IPEMA), uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, que atua desde 1999, com sede no município de Ubatuba, Estado de São Paulo. O site traz o conceito de permacultura e as suas características básicas.

ONU BRASILhttp://www.onu-brasil.org.br/Site brasileiro do Programa das Nações Unidas, instituição internacional formada por 192 Estados soberanos, fundada após a 2ª Guerra Mundial para manter a paz e a segurança no mundo, fomentar relações cordiais entre as nações, promover progresso social,melhores padrões de vida e direitos humanos.Por ele é possível acessar o PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, agência da ONU estabelecida em 1972.

PNUD BRASILhttp://www.pnud.org.br/Site brasileiro do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, instituição multilateral e rede global presente hoje em 166países.

6464 REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA

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PROJETO LARUShttp://www.ufsc.br/prolarus/larus.htmlSite do projeto de Educação Ambiental executado pela Universidade Federal de Santa Catarina. Visa contribuir para a formação deuma sociedade consciente da necessidade de conservação da Natureza.Contém links para imagens de satélites.

REBEAhttp://www.rebea.org.brSite da Rede Brasileira de Educação Ambiental – REBEA, que teve origem nos Fóruns de Educação Ambiental promovidos em São Paulo, nos anos 90, numa articulação entre ONGs, universidades e órgãos governamentais. A REBEA, uma das redes mais antigas do país, tem, desde seu início, a vocação e o objetivo de ser uma articulação nacional dos educadores brasileiros. Assim, no IIFórum, em 1992, no clima que antecedia a ECO-92, foi lançada a idéia de uma Rede Brasileira de Educação Ambiental. Adotou-se como carta de princípios o "Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global" e como padrão organizacional a estrutura horizontal em rede.

REPEAhttp://www.repea.org.brSite da Rede Paulista de Educação Ambiental - REPEA, que surgiu a partir de articulações realizadas antes e durante a ConferênciaECO-92. Sua proposta é fortalecer a Educação Ambiental (EA) no Estado de São Paulo.

SOS MATA ATLÂNTICA http://www.sosmataatlantica.org.brSite da organização não-governamental, criada em 1986, para defender os remanescentes da Mata Atlântica.

UNESCO BRASILhttp://www.unesco.org.br/Site brasileiro da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, instituição internacional estabelecida no Brasil em 1964.

VITAE CIVILIShttp://www.vitaecivilis.org.br/Site do Instituto para o Desenvolvimento, Meio Ambiente e Paz, uma organização não-governamental (ONG), sem fins lucrativos, fundada em 1989, que tem como objetivo contribuir para a construção de sociedades sustentáveis.

WWF-BRASILhttp://www.wwf.org.brSite da organização internacional de proteção à natureza World Wide Fund For Nature no Brasil, fundada em 1961, e reconhecida mundialmente pelos projetos realizados.

REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA 6565

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REFERREFERÊÊNCIASNCIAS

LIVROS E DICIONLIVROS E DICIONÁÁRIOSRIOS

ABELHA, Marcelo ...[et al]. Aspectos processuais do Direito Ambiental. Ed. Forense Universitária. São Paulo, 2003.

ACOT, Pascal. História da ecologia. 2. ed. Campus. Rio de Janeiro, 1990.

ALMEIDA, José Maria. Desenvolvimento ecologicamente auto-sustentável: Conceitos, princípios e implicações. Humanidades, 1995.

BOFF, Leonardo. Ética da vida. Letra Viva. Brasília, 1999.

BOFF, Leonardo. Saber cuidar: Ética do humano, compaixão pela terra. Vozes. Petrópolis, 1999.

BRANCO, Sandra. Educação Ambiental: Metodologia e Prática de Ensino. Qualitymark Editora, 2000.

BURSZTYN, Marcel (Org.). Para pensar o desenvolvimento sustentável. Brasiliense. São Paulo, 1993.

CAVALCANTI, Clóvis (Org.). Desenvolvimento e natureza: Estudos para uma sociedade sustentável. Cortez. São Paulo, 1995.

CREPALDI, Adilson. Comemorações na Escola Primária, Empresa Gráfica da Revista dos Tribunais S.A, 1971.

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO. Agenda 21. Senado Federal/Brasília. São Paulo, 1997.

CORNELL, Joseph. A Alegria de Aprender com a Natureza. Editoras Senac e Melhoramentos. São Paulo, 1997.

DIAS, Genebaldo Freire. Educação Ambiental – Princípios e Práticas. Ed. Gaia, São Paulo, 1991.

DIAS, Genebaldo Freire. Os quinze anos da Educação Ambiental no Brasil. In: Em Aberto. 1991.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2. ed. Nova Fronteira. Rio de Janeiro, 1986.

GRÜN, Mauro. Ética e educação ambiental – A conexão necessária. Papirus. São Paulo, 1996.

IBAMA. Diretrizes para a Educação Ambiental. Divisão de Educação. Brasília, 1993.

IBAMA. Educação para um futuro sustentável – Uma visão transdisciplinar para uma ação compartilhada. IBAMA e UNESCO. Brasília, 1999.

MENDONÇA, Rita. Como Cuidar do seu Meio Ambiente. Coleção Entenda e Aprenda. Editora BEI. São Paulo, 2002.

6666 REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA

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MINISTÉRIO da Educação e do Desporto. A implantação da educação ambiental no Brasil. 2.ª versão. MEC. Brasília, 1996.

MINISTÉRIO da Educação e do Desporto. Panorama da educação ambiental no Brasil. COEA/MEC. Brasília, 2000.

MINISTÉRIO Público do Estado de São Paulo. Legislação Ambiental. Imprensa Oficial. São Paulo, 2000.

REIGOTA, Marcos (Org.). Verde cotidiano: O meio ambiente em discussão. DP&A. Rio de Janeiro, 1999.

SATO, Michele. Educação ambiental: O que diz a literatura. Ambiente, 1994.

ODUM, Eugene P.. Ecologia. Guanabara, Rio de Janeiro, 1988.

SECRETARIA de Serviços/Departamento de Limpeza Urbana/Divisão Técnica de Educação e Divulgação. Curso de Agente Ambiental de Limpeza Urbana . Julho, 2005.

SECRETARIA do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Conceitos para se fazer Educação Ambiental. Série Educação Ambiental. São Paulo, 1997.

SILVA, Benedito Braga ...[et al]. Introdução à Engenharia Ambiental. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo – 2. reimpressão. Pearson Prentice Hall Ed. São Paulo, 2004.

THE EARTH WORKS GROUP. 50 Coisas Simples que as Crianças Podem Fazer para Salvar a Terra. Editora José Olympio. Rio de Janeiro, 1993.

USP. Educação Ambiental. 2a Ed. Ed. Signus. São Paulo, 2000.

SITES CONSULTADOS (ALSITES CONSULTADOS (ALÉÉM DOS JM DOS JÁÁ RECOMENDADOS) RECOMENDADOS)

Agenda 21http://www.mma.gov.br/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=18

Agir Azul na Redehttp://www.agirazul.com.br

Ambiente Brasil Centro de Estudoshttp://www.redeambiente.org.br

BNDEShttp://www.bndes.gov.br

REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA 6767

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Cemprehttp://www.cempre.org.br

Coleta Seletiva na Cidade de São Paulohttp://www.reciclandosp.hpg.ig.com.br/home.hpg

Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – Sabesphttp://www.sabesp.com.br

Conselho Nacional de Meio Ambientehttp://www.mma.gov.br/conama/

Educação Ambientalhttp://www.mma.gov.br/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=20

Fundação Parque Zoológico de São Paulohttp://www.zoologico.com.br

INPEhttp://www.inpe.br

Projeto Apoemahttp://www.apoema.com.br

Rede Cluster de EducaRede Cluster de Educaçãção Ambientalo Ambientalhttp://www.agua.bio.br

SEBRAEhttp://www.sebrae.com.br

Sociedade de Defesa, Pesquisa e Educação Ambientalhttp://www.vivaterra.org.br

Universidade da Águahttp://www.uniagua.org.br

Wikipediahttp://www.wikipedia.org

6868 REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA

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LEGISLALEGISLAÇÃÇÃO BO BÁÁSICASICA

LEI FEDERAL N. 6.938/81 – Regulamentada pelo Decreto no 99.274/90. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências.

LEI FEDERAL 9.795/99 – Institui a Política Nacional de EDUCAÇÃO AMBIENTAL.

LEI FEDERAL 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88, ARTIGOS 205 e 225.

CONSTITUIÇÃO ESTADUAL/89.

LEI ORGÂNICA DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO/90 – CAPÍTULO V – ARTIGOS 180 A 190.

REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA 6969

MENSAGEM DA EQUIPE DA CARTILHAMENSAGEM DA EQUIPE DA CARTILHA

A Educação Ambiental, conforme preceitua a Lei n. 9.795/99, é um dos principais instrumentos de transformação da sociedade, poispropicia a participação de todos os cidadãos nas questões inerentes à preservação do Meio Ambiente, permitindo a conscientização,a aculturação e adoção de medidas que promovam o desenvolvimento responsável do Planeta em parceria com a Natureza.

Para a consecução desses objetivos, surge o trabalho grandioso de todos aqueles que têm como ferramenta o poder do ensinamento e a possibilidade de transmitir informação aos diferentes níveis de entendimento e acessibilidade.

As informações aqui apresentadas não esgotam, nem de longe, a temática abordada no texto, representando tão somente uma pequena contribuição sobre temas tão complexos. Espera-se, no entanto, que esta cartilha auxilie no debate dos temas transversais.

Aos Educadores, nesse importante momento da história da humanidade, em que é imperativo projetar os desejos e ações para um futuro seguro e equilibrado, cabe o plantio e o cultivo das gerações que irão constituir o futuro, tendo em vista seu fundamentalpapel na somatória de forças para “gerar uma sociedade sustentável global fundada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura de paz.” *

“Que o nosso tempo seja lembrado pelo despertar de uma nova reverência face à vida...” **Carta da Terra

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7070 REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA

MENSAGEM DO SECRETÁRIO DO VERDE E MEIO AMBIENTEMENSAGEM DO SECRETÁRIO DO VERDE E MEIO AMBIENTE

NNÓÓS DEVEMOS SER A MUDANS DEVEMOS SER A MUDANÇÇA QUE QUEREMOS VER NO MUNDOA QUE QUEREMOS VER NO MUNDO

O século XX foi marcado por guerras ideológicas, imperialistas e nacionalistas que causaram grande sofrimento àhumanidade. Por outro lado, regimes capitalistas e socialistas trataram o meio ambiente a partir de premissas comuns: os recursos são inesgotáveis e o homem tem direito natural sobre as outras espécies vivas e sobre todos os outros recursos naturais.

Governos nacionalistas reagiram a partir da seguinte idéia: se os Estados Unidos podem destruir suas florestas, explorar até a extinção suas espécies animais e até confinar em 'reservas' nações indígenas, eu também posso!

Embora cientistas, filósofos, políticos e religiosos já tivessem criticado estas posições no passado, só no final do século XX apareceu uma força com eficiência política e ideológica capaz de mudar este comportamento da humanidade. Encontros e comissões patrocinados pela ONU passaram a dar forma a políticas públicas que conciliassem desenvolvimento econômico, justiça social e equilíbrio ambiental. Em todo o mundo organizações autônomas de cidadãos livres e órgãos governamentais iniciaram uma nova era onde a ecologia tem o seu lugar.

Arrisco a dizer até que no século XXI ao invés de a economia comandar a ecologia, será a ecologia que comandará a economia.

São Paulo com sua liderança política, econômica e cultural de maior cidade do hemisfério sul, tem que dar o exemplo. Aliás isto é um dever, pois ela foi até hoje um paradigma deste desenvolvimento de tipo antigo e predatório.

EDUARDO JORGEEDUARDO JORGE

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MENSAGEM FINALMENSAGEM FINAL

“À custa de irresponsabilidades praticadas em todos os quadrantes da Terra, com a conseqüência de danos de grande monta – alguns, a esta altura, irreparáveis –, uma ação enérgica contrária, preventiva e corretiva, deve ser exercida por todos os entes de Governo, de Pesquisa e Ciência, de empresas de Planejamento e difusão de Tecnologias avançadas, de Universidades, enfim, de todas as pessoas de boa vontade, porquanto, em suma, somos todos responsáveis.”

CONSELHEIRO PRESIDENTE DR. ANTONIO CARLOS CARUSOCONSELHEIRO PRESIDENTE DR. ANTONIO CARLOS CARUSOTRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICTRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍÍPIO DE SPIO DE SÃÃO PAULO O PAULO

05.06.200605.06.2006

REALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMAREALIZAÇÃO DO GRUPO AMBIENTAL DO TCMSP EM PARCERIA COM SVMA 7171

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Colegiado:Antonio Carlos Caruso - Conselheiro PresidenteEdson Simões - Conselheiro Vice PresidenteEurípedes Sales - Conselheiro Dirigente da Escola de ContasRoberto Braguim - Conselheiro CorregedorMaurício Faria - Conselheiro

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