Órgão de publicação dos atos oficiais do município de ...data: 18/04/2012 – 4ª feira -...

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Órgão de publicação dos Atos Oficiais do Município de Mairiporã PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE MAIRIPORÃ Ano VI - Número 323 Mairiporã, quarta-feira, 11 de abril de 2012 Com o objetivo de promover a conscientização da importância do Sistema Cantareira para o Abasteci- mento de Água da Região Metropo- litana de São Paulo, será realizada no sábado, 14, a partir das 9 horas, no Bosque da Amizade a 4ª Roma- ria das Águas. Promovido pela Prefeitura de Mairiporã, Agência de Desenvolvi- mento Regional Unicidades e Câma- ra Técnica de Turismo Unicidades – Circuito Entre Serras e Águas, a pro- gramação do evento conta com pas- seio náutico pela Represa Paiva Castro com destino ao Eco Resort Resort Cheiro de Mato – com a par- ticipação das autoridades e a entre- ga da 4ª Carta de Guarulhos. Veja programação completa na página 12. 4ª Romaria das Águas acontece neste sábado O edifício proposto para abrigar o Complexo Cultural Luz não possui fa- chada. A estrutura horizontal, com al- tura média de 23 metros, é dividida em quatro andares. Vai ocupar todo o quar- teirão localizado entre a Praça Júlio Prestes e a Avenida Rio Branco, com as laterais para a Avenida Duque de Caxias e Rua Helvétia. O local foi idealizado para reunir mú- Complexo Cultural Luz pretende reunir produção e ensaio em um mesmo lugar sica e dança, estudantes e profissio- nais, produção e ensaio, tudo no mes- mo lugar. Um espaço em que diferen- tes gerações poderão se relacionar por meio do trabalho, estudo, ensaios e per- formances. Para definir o perfil das instala- ções, a Secretaria de Estado da Cul- tura contratou a empresa inglesa TPC – Theatre Projects Consultants, especializada em planejamento de teatros e centros culturais. O projeto do edifício é do escritório suíço Her- zog & De Meuron. O próximo passo é o lançamento da licitação para escolha da geren- ciadora da obra, o que está previsto para ocorrer ainda neste mês. Em ou- tubro está programada a licitação da obra propriamente dita. O complexo será peça- chave da proposta de requalificação da região da Nova Luz, estimulando a ocupação residencial e de comércio (maquete eletrônica)

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Page 1: Órgão de publicação dos Atos Oficiais do Município de ...Data: 18/04/2012 – 4ª feira - Horário: 15:30 horas Local: Centro Educacional Monsenhor José Lélio Mendes Ferreira

Órgão de publicação dos Atos Oficiais do Município de Mairiporã PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE MAIRIPORÃ

Ano VI - Número 323 Mairiporã, quarta-feira, 11 de abril de 2012

Com o objetivo de promover aconscientização da importância doSistema Cantareira para o Abasteci-mento de Água da Região Metropo-litana de São Paulo, será realizadano sábado, 14, a partir das 9 horas,no Bosque da Amizade a 4ª Roma-ria das Águas.

Promovido pela Prefeitura deMairiporã, Agência de Desenvolvi-mento Regional Unicidades e Câma-ra Técnica de Turismo Unicidades –Circuito Entre Serras e Águas, a pro-gramação do evento conta com pas-seio náutico pela Represa PaivaCastro com destino ao Eco ResortResort Cheiro de Mato – com a par-ticipação das autoridades e a entre-ga da 4ª Carta de Guarulhos. Vejaprogramação completa na página 12.

4ª Romariadas Águasacontece

neste sábado

O edifício proposto para abrigar oComplexo Cultural Luz não possui fa-chada. A estrutura horizontal, com al-tura média de 23 metros, é dividida emquatro andares. Vai ocupar todo o quar-teirão localizado entre a Praça JúlioPrestes e a Avenida Rio Branco, comas laterais para a Avenida Duque deCaxias e Rua Helvétia.

O local foi idealizado para reunir mú-

Complexo Cultural Luzpretende reunir produção

e ensaio em um mesmo lugarsica e dança, estudantes e profissio-nais, produção e ensaio, tudo no mes-mo lugar. Um espaço em que diferen-tes gerações poderão se relacionar pormeio do trabalho, estudo, ensaios e per-formances.

Para definir o perfil das instala-ções, a Secretaria de Estado da Cul-tura contratou a empresa inglesaTPC – Theatre Projects Consultants,

especializada em planejamento deteatros e centros culturais. O projetodo edifício é do escritório suíço Her-zog & De Meuron.

O próximo passo é o lançamentoda licitação para escolha da geren-ciadora da obra, o que está previstopara ocorrer ainda neste mês. Em ou-tubro está programada a licitação daobra propriamente dita.

O complexoserá peça-chave daproposta derequalificaçãoda região daNova Luz,estimulandoa ocupaçãoresidencial ede comércio(maqueteeletrônica)

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2 Mairiporã, quarta-feira, 11 de abril de 2012

A Imprensa Oficial de Mairiporã (Lei nº 2616/06) é uma publicação da PrefeituraMunicipal de Mairiporã, produzida pela Assessoria de Comunicação e Imprensa.Circula semanalmente, podendo haver edições extras. Distribuição gratuita edirigida. Os exemplares podem ser encontrados em repartições públicas de âmbi-to municipal, bancas de jornais, postos autorizados ou serem retirados no PaçoMunicipal, localizado a Alameda Tibiriçá, 374 - Vila Nova - Mairiporã/SP. Matriculanº 16. Jornalista responsável: José Luis G. Moraes - MTB: 33.836

E-mail: [email protected] Telefone: (11) 4419.8065

PREVISÃO DO TEMPO Fonte:Canal doTempo

Hoje Pancadas 28°C 17°C(11/4) Índice UV: 9 Alto

Amanhã Trovoada esparsa 27°C 17°C(12/4) Índice UV: 9 Alto

Sexta-feira Trovoada esparsa 27°C 17°C(13/4) Índice UV: 7 Alto

Sábado Trovoada esparsa 27°C 18°C(14/4) Índice UV: 6 Moderado

Domingo Trovoada esparsa 26°C 17°C(15/4) Índice UV: 7 Alto

Segunda-feira Pancadas 22°C 16°C(16/4) Índice UV: 7 Alto

Terça-feira Parcialmente nublado 23°C 16°C(17/4) Índice UV: 9 Alto

PROGRAMA BOLSA FAMÍLIAMUTIRÃO PESAR E MEDIR

LOCAL: Secretaria de Assistência Social(Rua Ipiranga, nº 130 – Centro) – Sábado - 14/04/2012

NÃO ESQUEÇA A CARTEIRA DE VACINAÇÃO DOS MENORES DE 07 ANOS

NÃO PERCA SEU

BENEFÍCIOS!!!

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Mairiporã, quarta-feira, 11 de abril de 2012 3

AVISO DE LICITAÇÃO

Tomada de Preços nº 005/12 – Processo nº 8523/11Objeto: Contratação de empresa especializada para fornecimento e instalação de grupos focaissemafóricos, compreendendo serviços de engenharia de tráfego para sinalização semafórica para pa-dronização em sistema a LED com contagem regressiva.Edital: O edital completo poderá ser consultado e/ou obtido a partir do dia 13/04/12 na sede destaPrefeitura Municipal, no Departamento de Materiais, sito à Alameda Tibiriçá, nº 374 – Mairiporã/SP, nohorário das 8:00 hs às 11:30 hs e das 13:00 hs às 16:00 hs, e deverão trazer um CD VIRGEM e os dadospessoais ou da empresa para, à base de troca, retirar o Edital completo, ou através do sitewww.mairipora.sp.gov.brData de Abertura: 30/04/12 às 9:00 horas.Mairiporã, 11 de Abril de 2012. COMISSÃO MUNICIPAL DE LICITAÇÕES.

CHAMADA PÚBLICA Nº 001/12PROCESSO Nº 2472/12

Objeto: aquisição de gêneros alimentícios proveniente da agricultura familiar para a alimentação escolardo Município de Mairiporã/SP (hortufrutigranjeiros), conforme especificações e condições constantes noEdital e seus anexos, com data e horário marcada para recebimento de propostas até às 14:00 horas dodia 25 de Abril de 2012, no DEMAT – Departamento de Materiais da Prefeitura Municipal de Mairiporã,situada à Alameda Tibiriçá, nº 374 – Bairro Vila Nova – Centro – Mairiporã – SP.Edital: O edital de chamamento público poderá ser consultado e/ou obtido a partir do dia 13/04/12 nasede desta Prefeitura Municipal, no Departamento de Materiais, sito à Alameda Tibiriçá, nº 374 – Mairiporã/SP, no horário das 8:00 hs às 11:30 hs e das 13:00 hs às 16:00 hs, e deverão trazer um CD VIRGEM eos dados pessoais ou da empresa para, à base de troca, retirar o Edital completo, ou através do sitewww.mairipora.sp.gov.brMairiporã, 11 de Abril de 2012. Leila Aparecida Ravázio - Secretária Municipal de Educação, Cultura eEsportes.

PROCESSO SELETIVO PARA CONTRATAÇÃOTEMPORARIA DE PROFESSOR DE EDUCAÇÃO

BASICA II DE EDUCAÇÃO FÍSICA

CONVOCAÇÃO

A Secretaria Municipal da Educação, Cultura e Esportes convoca para escolha de aulas os Professores deEducação Básica II de Educação Física classificados em 8º (oitavo) ao 11º (décimo primeiro) lugares noProcesso Seletivo Simplificado para contratação de professor temporário, devendo apresentar na data desua convocação originais e cópias dos documentos comprobatórios de sua habilitação para a função deacordo com o previsto no item 2.1 do Edital do referido processo.E o CREF (original e cópia)CRONOGRAMA DE CONVOCAÇÃOData: 18/04/2012 – 4ª feira - Horário: 16:00 horasLocal: Centro Educacional Monsenhor José Lélio Mendes Ferreira (Secretaria Municipal da Educação) -Avenida Tabelião Passarella, nº 850, Centro – Mairiporã / São Paulo.

Classificação Candidato RG8º Rodolfo dos Santos Fermino 34452288-X9º Luana Alves Bispo 41166954-0

10º Andressa Aparecida do Nascimento 44713300-711º Erica Aparecida Pereira de Souza 33785387-3

Mairiporã, 11 de abril de 2012. Secretaria Municipal da Educação, Cultura e Esporte.

PROCESSO SELETIVO PARA CONTRATAÇÃOTEMPORARIA DE PROFESSOR DE EDUCAÇÃO

BASICA I DE EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL

CONVOCAÇÃO

A Secretaria Municipal da Educação, Cultura e Esportes convoca para escolha de classes os Professo-res de Educação Básica I de Educação Infantil e Ensino Fundamental classificados do 226º (ducentésimovigésimo sexto) ao 245º (ducentésimo quadragésimo quinto) lugar no Processo Seletivo Simplificadopara contratação de professor temporário, devendo apresentarem na data de sua convocação originaise cópias dos documentos comprobatórios de sua habilitação para a função de acordo com o previsto noitem 2.1 do Edital do referido processo.CRONOGRAMA DE CONVOCAÇÃOData: 18/04/2012 – 4ª feira - orário: 9:30 horasLocal: Centro Educacional Monsenhor José Lélio Mendes Ferreira (Secretaria Municipal da Educação)- Avenida Tabelião Passarella, nº 850, Centro – Mairiporã / São Paulo.

Data: 18/04/2012 – 4ª feira - Horário: 10:30 horasLocal: Centro Educacional Monsenhor José Lélio Mendes Ferreira (Secretaria Municipal da Educação)- Avenida Tabelião Passarella, nº 850, Centro – Mairiporã / São Paulo.

Data: 18/04/2012 – 4ª feira - Horário: 11:30 horasLocal: Centro Educacional Monsenhor José Lélio Mendes Ferreira (Secretaria Municipal da Educação)- Avenida Tabelião Passarella, nº 850, Centro – Mairiporã / São Paulo.

Data: 18/04/2012 – 4ª feira - Horário: 14:30 horasLocal: Centro Educacional Monsenhor José Lélio Mendes Ferreira (Secretaria Municipal da Educação)- Avenida Tabelião Passarella, nº 850, Centro – Mairiporã / São Paulo.

Data: 18/04/2012 – 4ª feira - Horário: 15:30 horasLocal: Centro Educacional Monsenhor José Lélio Mendes Ferreira (Secretaria Municipal da Educação)- Avenida Tabelião Passarella, nº 850, Centro – Mairiporã / São Paulo.

Mairiporã, 10 de abril de 2012.

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4 Mairiporã, quarta-feira, 11 de abril de 2012

EDITAL DE PROCESSO SELETIVOSIMPLIFICADO PARA AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

Nº 01/2012A Prefeitura Municipal de Mairiporã, nos termos da legislação vigente, torna pública a abertura de inscri-ções ao Processo Seletivo para contratação de pessoal por tempo indeterminado para o emprego deAgente Comunitário de Saúde regido pelas Consolidações das Leis do Trabalho CLT, pela Emenda Cons-titucional Nº 51, de 14 de fevereiro de 2006 e Lei Federal Nº 11.350, de 05 de outubro de 2006, pela LeiMunicipal Complementar Nº 340 de 20 de dezembro de 2010 e demais instruções que fazem parte inte-grante deste edital:

I- DAS CONDIÇÕES ESPECIAIS PARA PROVIMENTO DO CARGO1- O candidato deverá residir na área/micro-região em que irá atuar.2- O candidato aprovado e contratado deverá obrigatoriamente participar do Curso Introdutório de Forma-ção Inicial para Agente Comunitário de Saúde a ser desenvolvido pela Secretaria de Saúde da PrefeituraMunicipal de Mairiporã no período de até 03 (três) meses após a data da contratação.2.1- O aproveitamento ao final do curso será aferido por meio de avaliação específica devendo o candida-to obter nota superior ou igual a 7,0 (sete), como condição para a permanência no emprego.2.2 - Estarão dispensados de realizar o Curso Introdutório de Formação Inicial para Agente Comunitáriode Saúde os candidatos aprovados e admitidos que apresentarem o Certificado de Conclusão do Cursode Formação de Agente Comunitário de Saúde Introdutório emitido por órgão oficial.II- DAS ATRIBUIÇÕES DO EMPREGO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDEAtribuições Típicas:A- Desenvolver ações que busquem a integração entre a equipe de saúde e a população registrada nasUnidades Básicas de Saúde, considerando as características e as finalidades do trabalho de acompanha-mento de indivíduos e grupos sociais e coletividade;B- Trabalhar com o registro de famílias em base geográfica definida, a microárea;C- Estar em contato permanente com as famílias desenvolvendo ações educativas, visando a promoçãoda saúde e a prevenção das doenças, de acordo com o planejamento da equipe;D- Cadastrar todas as pessoas de sua microárea e manter os cadastros atualizados;E- Orientar as famílias quanto à utilização dos serviços da saúde disponíveis;F- Desenvolver atividades de promoção da saúde, de prevenção das doenças e de agravos, e de vigilânciaà saúde, por meio de visitas domiciliares e de ações educativas individuais e coletivas nos domicílios e nacomunidade, mantendo a equipe informada, principalmente a respeito daquelas em situação de risco;G- Acompanhar, por meio de visita domiciliar, todas as famílias e indivíduos sob sua responsabilidade, deacordo com as necessidades definidas pela equipe;H- Cumprir com as atribuições definidas para o Agente Comunitário de Saúde (ACS) em relação à preven-ção e ao controle da malária e da dengue, conforme a Portaria Nº44/GM, de 03 de janeiro de 2002;III – DAS VAGAS E DAS INSCRIÇÕESAs vagas estão distribuídas em territórios definidos como área de abrangência das Equipes de Saúde daFamília, conforme Portaria GM nº 648/2006.

EMPREGOS N.º DE VAGAS

CADRASTRO RESERVA

CARGA HORÁRIA SEMANAL

SALÁRIO REQUISITOS

Agente Comunitário de Saúde I

03

51 40 622,00 Ensino

Fundamental completo

1. As inscrições serão realizadas no seguinte local e endereço: Rua Alzira Campos, 480 – Jardim Fernão Dias.2. Período de inscrição dias 09, 10, 11 e 12 de abril de 2012 das 08h30min às 16:30h.3. Os candidatos deverão portar xérox e original do documento de identificação pessoal com foto e com-provante de residência para o preenchimento completo da Ficha de Inscrição.4.1 Serão considerados comprovantes de residência do candidato: conta de água, de luz ou de telefoneem nome próprio; contrato de locação do imóvel e/ou declaração do proprietário atestando que o candida-to reside no imóvel, com firma reconhecida. O documento deverá ser original, ou cópia autenticada.5. O candidato deverá fornecer as informações indispensáveis para o preenchimento do formulário, con-feri-lo e assiná-lo, responsabilizando-se civil e criminalmente por possíveis declarações falsas, cujo con-teúdo possa influir no resultado.6. A cada candidato será permitida uma única inscrição;7. Não será permitida a inscrição após o encerramento do prazo;8. A inscrição do candidato implicará no conhecimento e na aceitação tácita das normas, condições eprincípios estabelecidos neste edital, em relação às quais não poderá alegar desconhecimento de qual-quer natureza.9 - No ato da inscrição, o candidato deverá, sob as penas da Lei, declarar:9.1-Ser brasileiro nato ou naturalizado ou cidadão português, desde que amparado pelo Estatuto de igual-dade entre brasileiros e portugueses, com reconhecimento do gozo dos direitos políticos, na forma dodisposto no art. 12, parágrafo 1º da Constituição Federal de 1988, ou seja, a quem foi deferida a igualdadenas condições previstas no Decreto Federal nº 70.436, de 18 de abril de 1972, ou ainda estrangeiro naforma disposta na legislação pertinente.9.2 - Não registrar documentalmente antecedentes policiais e criminais;9.3 - Ter a idade mínima de 18 (dezoito) anos completos, na data da inscrição;9.4 - Gozar de boa saúde física e mental;9.5 - Estar no gozo dos direitos políticos e civis;9.6 - Estar quite com o Serviço Militar, se do sexo masculino;9.7 - Estar quite com a Justiça Eleitoral;9.8 – Possuir escolaridade exigida para o emprego; ensino fundamental completo.9.9 – Não ter sido demitido “a bem do serviço público – por justa causa” nas esferas Federal, Estadual ouMunicipal da Administração direta ou indireta;9.10 – Não ser aposentado por invalidez e nem estar com idade de aposentadoria compulsória, ou seja,70 anos, em obediência ao Art. 40, inciso II da C. F. De 05 de outubro de 1988.9.11 - Não exercer cargo, emprego ou função pública, ressalvados os casos de acumulação permitida naConstituição.9.12 - Não receber proventos de aposentadoria oriundos de emprego ou função exercidos perante aUnião, Estados, Distrito Federal, Municípios e suas Autarquias, empresas ou Fundações, conforme pre-ceitua o artigo 37, parágrafo 10º da Constituição Federal de 05 de outubro de 1988, com redação dadapela emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98, ressalvadas as acumulações permitidas pelo inciso XVIdo citado Dispositivo constitucional, os Empregos eletivos e os empregos em comissão.10. Se aprovado em todas as fases deste Processo Seletivo, o candidato, por ocasião da contratação,deverá provar que possui as condições de preenchimento do respectivo emprego, apresentando todos osdocumentos exigidos pelo presente edital, confrontando-se então declaração e documentos, sob pena deperda do direito à vaga.11- No momento da inscrição será retida uma cópia autenticada do comprovante de residência e cópia dodocumento pessoal com foto que será anexada à ficha de inscrição do candidato.11.1-Os documentos previstos no descritivo do item B a seguir também serão retidos no momento dainscrição.12- A inexatidão das afirmativas, a não apresentação ou a irregularidade de documentos, ainda que veri-ficados posteriormente, eliminará o candidato deste Processo Seletivo, anulando-se todos os atos decor-rentes da inscrição, sem prejuízo das sanções aplicáveis à falsidade da declaração.A- INSCRIÇÕES POR PROCURAÇÃO1- A inscrição deverá ser feita pessoalmente ou por procurador formalmente constituído com poderesespeciais, não se aceitando inscrição condicional, por via postal, fac-simile(fax), via correio eletrônico e/ou extemporâneas, sob qualquer pretexto.1.1-No caso de inscrição por procuração, será exigida a entrega do respectivo mandato com firma reco-nhecida, acompanhado de cópia autenticada do documento de identidade do candidato e a apresentaçãodo documento de identidade original do procurador.1.2-Deverá ser entregue uma procuração (original) com firma reconhecida, por candidato, e esta ficará retida.1.3-O candidato assumirá as conseqüências de eventuais erros cometidos por seu procurador ao efetuara inscrição.1.4-O candidato assume todas as responsabilidades legais por quaisquer declarações falsas prestadas. APrefeitura Municipal de Mairiporã não se responsabiliza por informações e endereços incorretos ou in-completos, fornecidos pelo candidato ou seu procurador.B- CANDIDATOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS1- Às pessoas portadoras de necessidades especiais é assegurado o direito de inscrição no presenteProcesso Seletivo, desde que a necessidade especial seja compatível com as atribuições do Empregopretendido.1.1- Os candidatos portadores de necessidades especiais participarão do Processo Seletivo em igualda-de de condições com os demais candidatos, no que se refere ao conteúdo, avaliação, duração, horário elocal de aplicação das provas.1.2- O candidato que, no ato da inscrição, declarar-se portador de necessidades especiais, se aprovado eclassificado no Processo Seletivo, figurará em lista específica e na listagem de classificação geral;1.3- A aptidão física do candidato e a capacidade funcional para o exercício da atividade pública serãocomprovadas em perícia médica determinada pela Administração Municipal. O candidato, cuja necessida-de especial não for configurada, ou quando esta for considerada incompatível com a função a ser desem-penhada, será desclassificado da lista exclusiva de candidatos portadores de necessidades especiais,passando a figurar apenas na lista de classificação geral.1.4- Os candidatos que portarem necessidade especial e necessitarem de condições especiais para arealização da prova, deverão manifestar-se no ato da inscrição, declarando na ficha de inscrição a neces-sidade da qual é portador, a espécie, o grau ou nível da lesão, com expressa referência à condiçãoespecial para a realização da prova.1.5-Os candidatos portadores de necessidades especiais, inscritos como tal, terão reservadas 5% (cincopor cento) do total de vagas a serem preenchidas no Processo Seletivo.IV-DA COMISSÃO1- Serão constituídas duas Comissões indicadas pelo Prefeito Municipal para acompanhamento e fiscali-zação de todos os atos do concurso.1.1- Uma Comissão é formada por 03 (três) membros advindos da Secretaria Municipal de Saúde.1.2-Uma Comissão formada por 5 (cinco) membros advindos da Secretaria Municipal da Educação, Cul-

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Mairiporã, quarta-feira, 11 de abril de 2012 5

ORDEM ESPECIFICAÇÃO DO TÍTULO PONTOS POR TÍTULO

1 Certificado de conclusão de curso: introdutório; atualização e/ou aperfeiçoamento estritamente relacionados ao Programa de Saúde da Família com carga mínima de 40h

03

2.3- Maior número de pontos na Prova de Conhecimentos Específicos.VII-DA PROVA DE TÍTULOS1. A entrega de títulos, por todos os candidatos, deverá ocorrer no ato da inscrição.1.1. Os títulos não poderão ser entregues fora da data, horário e do local estabelecidos neste item.2. Os documentos deverão ser entregues em cópias reprográficas simples, acompanhada de seu original.3. É de exclusiva responsabilidade do candidato a entrega dos títulos.4. Após a entrega dos títulos, não será permitida a substituição ou complementação, a qualquer época,dos títulos entregues.5.O recebimento e avaliação dos títulos estarão sob a responsabilidade da Secretaria Municipal da Saúde.6.Somente serão considerados os títulos apresentados nas respectivas áreas afins à formação exigida ouaos pré-requisitos do perfil escolhido pelo candidato e serão avaliados conforme discriminados na tabelaa seguir:

7. Não serão considerados, para fins de pontuação, protocolos de documentos.8. Não serão devolvidos os documentos entregues.9. O total de títulos não poderá ultrapassar a 10 pontos.10. Só serão aceitas cópias autenticadas.VIII - DA PONTUAÇÃO FINAL1. A pontuação final do candidato será a somatória, conforme o caso, da nota obtida na prova objetiva etítulos quando houver.2. A classificação dos candidatos será publicada no dia 05/05/2012 na Imprensa Oficial do Município.IX - DOS RECURSOS1-Caberá recurso contra qualquer questão da Prova Objetiva de Múltipla Escolha, desde que devidamen-te fundamentado e identificado, dentro de 02 (dois) dias úteis, a contar da data de publicação do Gabaritona Imprensa Oficial do Município, qual seja, 28 de abril de 2012, observado que cada candidato terádireito a apenas um recurso para cada questão da prova.2-O recurso deverá ser individual com a indicação precisa daquilo em que o candidato se julgar prejudica-do, e devidamente fundamentado.3-Será indeferido, liminarmente, o pedido de recurso não fundamentado, fora do prazo ou não subscritopelo próprio candidato.4-O recurso, devidamente fundamentado, deverá conter dados que informem sobre a identidade do recor-rente e o número de inscrição.5- Os recursos deverão ser protocolados na Coordenação Administrativa do Programa Saúde da Famíliasituado à Rua Alzira Ferreira Campos, n º 480, Bairro Fernão Dias – Mairiporã – SP, das 8h às 17h.6- Os recursos serão analisados pela Comissão constituída descrita no item IV, sub item 1.2.7- Se, do exame do recurso, resultar anulação de questão, os pontos da questão anulada serão atribuídosa todos os candidatos, independente de terem ou não recorrido, não cabendo recurso da decisão.8- Se houver alteração no Gabarito, por força da anulação de questão, será divulgada a alteração emnova publicação na Imprensa Oficial do Município.9- O prazo previsto para interposição de recurso é preclusivo e comum a todos os candidatos.10.- Havendo alteração na classificação pós recurso, será divulgada nova classificação na ImprensaOficial do Município dia 12 de maio de 2012.X- DA ADMISSÃO1–A convocação para admissão dos candidatos obedecerá à ordem de classificação final, estabelecidaquando da publicação na Imprensa Oficial do Edital de Homologação do Processo Seletivo, não gerandodireito de admissão a todos os classificados;2-A convocação para admissão será feita pela Secretaria de Administração da Prefeitura Municipal deMairiporã por meio de carta registrada ou telegrama. Caso o candidato não atenda à convocação no prazode 05 (cinco) dias úteis, a partir do recebimento da comunicação, perderá o direito à vaga e será convoca-do o candidato seguinte da lista de classificação;3-Para efeito de admissão, o candidato convocado será submetido a exame médico de caráter eliminató-rio, a ser realizado por médico efetivo designado pela Secretaria de Saúde, que avaliará a capacidadefísica e mental de acordo com a especificidade do trabalho;4–Perderá os direitos decorrentes do Processo Seletivo o candidato que não aceitar as condiçõesestabelecidas pela Prefeitura Municipal de Mairiporã para o exercício do emprego;5- Os candidatos convocados deverão apresentar os seguintes documentos:Ø Cédula de Identidade, CPF, Título de Eleitor e Carteira de Trabalho, originais;Ø Cópia do comprovante de escolaridade exigido pelo emprego.Ø Certidão de antecedentes criminais. Expedido no prazo máximo de sessenta dias anterior a apresentação XI – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS1-A aprovação no Processo Seletivo não cria direito à contratação, mas esta, quando ocorrer, obedecerárigorosamente à ordem de classificação dos candidatos aprovados.2-A habilitação no Processo Seletivo não assegurará ao candidato o direito à contratação, revelando-seapenas como expectativa de ser admitido, ficando a concretização deste ato administrativo condicionadaà observância das disposições legais pertinentes e, sobretudo, ao interesse e conveniência da Adminis-tração da Prefeitura e de acordo com as disposições orçamentárias em todos os casos.3-Não haverá a divulgação dos nomes dos candidatos reprovados, sendo identificados pelo número deinscrição e documento de identidade.4-Em nenhuma hipótese haverá justificativa para os candidatos pelo não cumprimento dos prazos deter-minados, nem serão aceitos documentos após as datas estabelecidas.5-Todas as publicações referentes a este Processo Seletivo até a sua homologação serão devidamentedivulgadas na Imprensa Oficial do Município de Mairiporã.6-É de responsabilidade do candidato o acompanhamento de todos os atos publicados referentes a esteProcesso Seletivo.7-O candidato aprovado compromete-se a manter seu endereço atualizado, por meio de correspondênciadirigida à Prefeitura Municipal de Mairiporã. É de inteira responsabilidade do candidato os prejuízos de-correntes da não atualização do mesmo.8-O candidato deve estar ciente que se mudar de residência da área/microregião de atuação implicará emdissolução do vínculo de trabalho.9-Nos termos do artigo 37, parágrafo 10, da Constituição Federal, acrescido pela emenda Constitucionalnº 20, de 04/06/98, é vedada a percepção simultânea de salários com proventos de aposentadoria, salvonas hipóteses de acumulação remunerada, expressamente prevista pela Lei Maior.10-O Processo Seletivo a que se refere este Edital terá o prazo de validade de 01 (um) ano a partir da data

tura e Esportes – responsável pela elaboração, impressão, reprodução, aplicação e correção da ProvaObjetiva e pela classificação e reclassificação pós recurso, se houver.V- DO PROCESSO ESPECÍFICO DE SELEÇÃO1- A seleção dos candidatos se efetivará mediante processo específico que constará de Prova Objetiva deMúltipla Escolha - versando sobre conhecimentos básicos da Língua Portuguesa, Noções de Matemáticae Conhecimentos Específicos para Agente Comunitário de Saúde.2- A Prova Objetiva de Múltipla Escolha será elaborada, aplicada e corrigida pela Secretaria Municipal deEducação, Cultura e Esportes.3- A Prova Objetiva de Múltipla Escolha terá caráter classificatório, constando de 40 (quarenta) questões,com 04(quatro) opções de resposta, no valor de 2,5 (dois e meio) pontos por resposta correta, totalizandoo máximo de 100 (cem) pontos.3.1- A duração máxima da prova será de 03 (três) horas.4-O conteúdo programático da prova e a bibliografia encontram-se no Anexo I que faz parte integrantedeste Edital.5- A Prova Objetiva de Múltipla Escolha realizar-se-á no dia 22 de abril de 2012, na EM Mufarrege SalomãoChamma, localizada a Rua Celso Epaminondas, s/n°, Bairro Lavapés às 09:00 horas.6- É de inteira responsabilidade do candidato acompanhar a publicação do Edital de Convocação.7- Por justo motivo, a critério da Prefeitura Municipal de Mairiporã, a realização da prova poderá seradiada sem a necessidade de prévio aviso, devendo, no entanto, ser comunicada a nova data da provapor novo Edital ou por comunicação direta.8- Na data acima, os candidatos deverão apresentar-se, no mínimo 30 minutos antes do horário determi-nado para o início das provas, qual seja, às 08:30. Não serão admitidos os candidatos que se apresenta-rem após o horário estabelecido para o fechamento dos portões.9-O candidato não poderá fazer a prova fora da data, do horário estabelecido para o fechamento dosportões e do local pré-determinado.10- O ingresso do candidato nos locais das provas somente será permitido no horário estabelecido, coma apresentação de documento de identificação com foto.10.1-Serão considerados documentos de identidade oficial: Cédula Oficial de Identidade (RG), CarteiraExpedida por Órgão ou Conselho de Classe (OAB, CREA, CRA etc); Carteira de Trabalho e PrevidênciaSocial, Certificado de Reservista, Carteira de Motorista com foto e Passaporte.10.2- O documento deverá estar em perfeitas condições, a fim de permitir, com clareza, a identificação docandidato e deverá conter, obrigatoriamente, filiação, fotografia e data de nascimento.10.3- Não serão aceitos documentos de identidade com prazos de validade vencidos, ilegíveis, nãoidentificáveis e/ou danificados.10.4- No caso de perda do Documento de Identificação com o qual se inscreveu no Processo Seletivo, ocandidato deverá apresentar Cópia do Boletim de Ocorrência Policial e um outro documento de identifica-ção original com foto.11- O candidato deverá comparecer ao local designado para as provas munido de caneta esferográfica detinta azul ou preta, lápis preto nº 2 e borracha.12-O candidato, após ter assinado a lista de presença, não poderá ausentar-se da sala, sem acompanha-mento do Fiscal de Prova.13-Será considerado faltoso o candidato que deixar de assinar a lista de presença ou não devolver aFolha de Respostas.14-Não será permitida a entrada de candidatos no estabelecimento, em hipótese alguma, após o fecha-mento dos portões, qual seja, as 08:30h.15-Será excluído das provas o candidato que:a) apresentar-se após o horário estabelecido para a realização da prova;b) não apresentar documento de identidade com foto;c) ausentar-se do recinto da prova sem permissão ou praticar ato de incorreção ou descortesia comqualquer examinador, fiscal de prova, membros da Coordenação incumbidos da realização das provas;d) utilizar-se de um ou mais meios previstos nos itens 17 e 18 a seguir;e) comunicar-se verbal, escrita ou gestualmente com outro candidato;f) quebrar o sigilo da prova mediante qualquer sinal que possibilite a identificação;g) ao terminar a prova, não entregar ao Fiscal de Prova, obrigatoriamente, o Caderno de Prova Objetivade Múltipla Escolha e a Folha de Respostas;h) ausentar-se do local de prova sem o acompanhamento do Fiscal de Prova;i) utilizar-se de meios ilícitos para a realização da prova;j) usar telefone celular na sala de realização da prova;k) portar armas;l) perturbar, de qualquer modo, a ordem dos trabalhos;m) permanecer na sala após a conclusão e entrega da prova.16-Os objetos de uso pessoal (bolsas, pochetes, bonés, pastas etc) serão colocados em local indicadopelo Fiscal de Prova e retirados somente após a entrega final do Caderno da Prova Objetiva de MúltiplaEscolha e a Folha de Respostas.17-Os 02 (dois) últimos candidatos de cada sala só poderão sair da sala juntos, já que deverão testemunharo fechamento correto dos envelopes das Folhas de Respostas e dos cadernos de provas respondidos.18-Na realização da Prova Objetiva de Múltipla Escolha não será permitido esclarecimento sobre o enun-ciado das questões ou o modo de resolvê-las.19-O candidato deverá preencher a Folha de Respostas, de forma clara e sem rasuras, com canetaesferográfica de tinta azul ou preta.20-A Folha de Respostas será o único documento válido para efeito de correção da prova.20.1-Será considerada nula a Folha de Respostas que estiver assinalada a lápis.21-O candidato deverá devolver, obrigatoriamente, ao Fiscal de Prova, o Caderno da Prova Objetiva deMúltipla Escolha e a Folha de Respostas devidamente preenchida e assinada.22-Não serão atribuídos pontos a respostas divergentes do Gabarito, que apresentarem rasura, duplicidadede resposta (mesmo que uma delas esteja correta), ou que estiverem em branco.23-A duração da prova será de 03 (três) horas, sendo permitida a saída dos candidatos da sala somenteapós decorridos 30 (trinta) minutos do seu início.24-O Gabarito para conferência do desempenho dos candidatos será publicado na Imprensa Oficial doMunicípio do dia 21 de abril de 2012.25-Não haverá segunda chamada da prova, seja qual for o motivo alegado para justificar o atraso ou aausência do candidato.VI–DO PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO E DESEMPATE NA PROVA OBJETIVA DE MÚLTIPLA ESCOLHA:1- A classificação final será feita pela soma dos pontos obtidos na Prova Objetiva de Múltipla Escolha, acresci-dos do total de pontos da Prova de Títulos e obedecerá a ordem decrescente de pontos por micro área.2- Apurado o total de pontos, na hipótese de empate, serão aplicados os seguintes critérios, sucessivamente:2.1-A idade, dando-se preferência para o candidato mais velho.2.2- Maior número de filhos menores de 18 anos.

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de homologação, prorrogável por mais 01 (um) ano.ANEXO IDO CONTÉUDO PROGRAMÁTICO DA PROVA OBJETIVA DE MÚLTIPLA ESCOLHALíngua PortuguesaInterpretação de texto. Ortografia oficial. Acentuação gráfica. Pontuação. Substantivo e adjetivo: flexão degênero, número e grau. Verbos: regulares, irregulares e auxiliares. Emprego de pronomes. Preposições econjunções. Concordância verbal e nominal. Crase. Regência.Noções de MatemáticaEquações de 1° grau, Sistemas de equações e resoluções de problemas. Equações do 2° grau. Sistemasde medidas. Medidas de comprimento, massa e capacidade. Sistema métrico decimal: múltiplos esubmúltiplos da unidade. Números naturais, inteiros, racionais e reais: representações, operações, pro-priedades e situações problema; Proporcionalidade: Variação de grandezas diretamente ou inversa-mente proporcionais, razão, proporção, porcentagem, regra de três simples e composta. Estatística: leitu-ra e interpretação de gráficos e tabelas.Conhecimentos EspecíficosGuia Prático do Agente Comunitário de Saúde – Ministério da Saúde – Brasília 2009O Trabalho do Agente Comunitário de Saúde – Ministério da Saúde – Brasília 2009· Processo saúde-doença e seus determinantes/condicionantes;· Princípios e Diretrizes do Sistema Único de Saúde e Lei Orgânica da Saúde;· Conhecimentos geográficos da área/região/município de atuação;· Conceitos e critérios de qualidade da atenção à saúde: acessibilidade, humanização do cuidado,satisfação do usuário e do trabalhador, eqüidade, outros;

· Condições de risco social: violência, desemprego, infância desprotegida, processos migratórios, anal-fabetismo, ausência ou insuficiência de infra-estrutura básica, outros;· Promoção da saúde: conceitos e estratégias;· Principais problemas de saúde da população e recursos existentes para o enfrentamento dos problemas;· Formas de aprender e ensinar em educação popular;· Cultura popular e sua relação com os processos educativos;· Lideranças: conceitos, tipos e processos de constituição de líderes populares;· Pessoas portadoras de necessidades especiais: abordagem, medidas facilitadoras de inclusão sociale direito legais;· Saúde da criança, do adolescente, do adulto e do idoso;· Estatuto da criança e do adolescente e do idoso;· Noções de ética e cidadania.Bibliografia - Conhecimentos Específicos- Envelhecimento em Saúde da Pessoa Idosa. Caderno de Atenção Básica nº 19 ????- Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA – Lei 8.069 de 13/07/1990- Estatuto do Idoso – Lei 10.741 de 01/10/2003- Guia Prático do Agente Comunitário de Saúde – Ministério da Saúde – Brasília 2009- Lei Federal 8080 de 19/09/1990- Lei Federal 8142 de 28/12/1990- O Trabalho do Agente Comunitário de Saúde – Ministério da Saúde – Brasília 2009- Portaria nº 1886/GM – 18/12/1997- Portaria Saúde da Família. Ministério da Saúde – Brasília – janeiro/2001

II – apoio socioeducativo em meio aberto;III – colocação em família substituta;IV – acolhimento institucional;V – liberdade assistida;VI – semi liberdade;VII – internação;VIII – profissionalização e encaminhamento ao mercado de trabalho.§ 2º Os serviços especiais visam a:I – prevenção e atendimento médico e psicossocial às vítimas de negligência, maus tratos, exploração,abuso, crueldade e opressão;II – identificação e localização de pais, responsáveis, crianças e adolescentes desaparecidos;III – proteção jurídica social por entidades de defesa dos direitos da criança e do adolescente;IV – auxílio, orientação e tratamento a adolescentes usuários de drogas.CAPÍTULO IIDO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTEArt. 6º Criado o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA, órgão deliberativoe controlador da política de atendimento, deve a composição de seus membros ser paritária, nos termosdo art. 88, inciso II da Lei Federal nº 8.069, de 13 de julho de 1990.Parágrafo único. O CMDCA opinará a respeito da aplicação de recursos destinados ao atendimento dosdireitos da criança e do adolescente, assim constituído:I – pela dotação consignada anualmente no orçamento do município para assistência social voltada àcriança e ao adolescente;II – pelos recursos provenientes dos Conselhos e Estadual Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente;III – pelas doações, auxílios, contribuições e legados que lhe venham a ser destinados;IV – pelos valores provenientes de multas decorrentes de condenações em ações cíveis ou de imposiçãode penalidades administrativas, previstas na Lei nº 8.069/90;V – por outros recursos que lhe forem destinados;VI – pelas rendas eventuais, inclusive as resultantes de depósitos e aplicação de capitais.Art. 7º O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA - é composto,paritariamente, de dez membros, sendo:I – um representante da Secretaria Municipal de Assistência Social;II – um representante da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esportes;III – um representante da Secretaria Municipal da Saúde;IV – um representante da Secretaria Municipal de Administração;V – um representante da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo;VI – cinco representantes de entidades de defesa e atendimento dos interesses da criança e do adoles-cente, e na falta dessas entidades, por representantes das demais entidades representativas da socieda-de, ou clubes de serviço constituídos legalmente.§ 1º Os conselheiros representantes das secretarias serão indicados pelo Prefeito, dentre pessoas compoderes de decisão no âmbito da respectiva secretaria, no prazo de dez dias, contados da solicitação,para nomeação e posse pelo Conselho.§ 2º Os representantes não governamentais serão eleitos pelo voto da entidade a que ele representar,com sede no município, reunidas em assembleia convocada pelo CMDCA, mediante edital da ImprensaOficial, no prazo de dez dias, contados da solicitação, para nomeação e posse para o Conselho.§ 3º A designação dos membros do Conselho compreenderá a dos respectivos suplentes.§ 4º Os membros do Conselho e os respectivos suplentes exercerão mandato de dois anos, admitindo-sea renovação apenas por uma vez e por igual período.§ 5º A função de membro do Conselho é considerada de interesse público relevante e não será remunerada.Art. 8º Compete ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente:I – opinar sobre a Política Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, apontando prioridades econtrolando a execução dessa política;II – opinar sobre a conveniência de oportunidade de implementação de programas e serviços a que sereferem ao art. 4° desta Lei, bem como sobre a criação de entidades governamentais ou realização deconsórcio intermunicipal regionalizado de atendimento;III – elaborar seu Regimento Interno;IV – solicitar as indicações para preenchimento de cargo de conselheiro, nos casos de vacância e términode mandato;V – nomear e dar posse aos membros do Conselho Tutelar;VI – gerir o Fundo Municipal alocando recursos para os programas das entidades públicas e repassandoverbas para as entidades de natureza privada;VII – propor modificações nas estruturas da Secretaria e órgãos da Administração, ligados à promoção,proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente;VIII - opinar sobre orçamento municipal, destinado à assistência social, saúde e educação, bem como aofuncionamento dos Conselhos tutelares, indicando as modificações necessárias à consecução da políticaformulada; CONTINUA

LEI Nº 3.182, DE 11 DE ABRIL DE 2012

Dispõe sobre a Política de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente e sobre o Conselho Tutelardeste Município, ficando revogada a Lei nº 2.991, de 29 de abril de 2010.O PREFEITO MUNICIPAL DE MAIRIPORÃ, Senhor ANTONIO SHIGUEYUKI AIACYDA, faz saber que aCâmara Municipal aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:CAPÍTULO IPOLÍTICA DE GARANTIA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTEArt. 1º Fica instituída a Política Municipal de Atendimento dos Direitos da Criança e do Adolescente eestabelece normas gerais à sua adequada aplicação.Art. 2º O atendimento dos Direitos da Criança e do Adolescente, no âmbito municipal, far-se-á através dalinha de ação da Política de Atendimento, conforme disposto no art. 87 da Lei Federal nº 8.069, de 13 dejulho de 1990, e de:I - políticas sociais básicas;II - políticas e programas de assistência social, em caráter supletivo, para aqueles que deles necessitem;III - serviços especiais de prevenção e atendimento médico e psicossocial às vítimas de negligência,maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão;IV - serviço de identificação e localização de pais, responsável, crianças e adolescentes desaparecidos;V - proteção jurídico social por entidades de defesa dos direitos da criança e do adolescente;VI - políticas e programas destinados a prevenir ou abreviar o período de afastamento do convívio familiare a garantir o efetivo exercício do direito à convivência familiar de crianças e adolescentes;VII - campanhas de estímulo ao acolhimento sob forma de guarda de crianças e adolescentes afastadosdo convívio familiar e à adoção, especificamente inter-racial, de crianças maiores ou de adolescentes,com necessidades específicas de saúde ou com deficiências e de grupos de irmãos.Art. 3º São diretrizes da política de atendimento, conforme disposto no art. 88 da Lei Federal nº 8.069, de13 de julho de 1990:I - municipalização do atendimento;II - criação do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente - CMDCA, órgão deliberativoe controlador das ações, assegurada a participação popular paritária por meio de organizações represen-tativas, segundo leis federal, estaduais e municipais;III - criação e manutenção de programas específicos, observada a descentralização político-administrativa;IV - manutenção do fundo municipal vinculado ao respectivo conselho dos direitos da criança e do adolescente;V - integração operacional de órgãos do Judiciário, Ministério Público, Defensoria, Segurança Pública eAssistência Social, preferencialmente em um mesmo local, para efeito de agilização do atendimento inici-al a adolescente a quem se atribua autoria de ato infracional;VI - integração operacional de órgãos do Judiciário, Ministério Público, Defensoria, Conselho Tutelar eencarregados da execução das políticas sociais básicas e de assistência social, para efeito de agilizaçãodo atendimento de crianças e de adolescentes inseridos em programas de acolhimento familiar ouinstitucional, com vista na sua rápida reintegração à família de origem ou, se tal solução se mostrarcomprovadamente inviável, sua colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previs-tas no art. 28 da Lei Federal nº 8.069, de 13 de julho de 1990;VII - mobilização da opinião pública para a indispensável participação dos diversos segmentos da sociedade.Parágrafo único. A Prefeitura, em cumprimento ao que dispõe o art. 227, § 3°, inciso VI da ConstituiçãoFederal, e art. 260, § 2° da Lei Federal nº 8.069, de 13 de julho de 1990, consignará, anualmente, dotaçãono Orçamento do Município, para que o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente fixecritérios de utilização, aplicando-se necessariamente percentual destinado ao auxílio financeiro às famíli-as que se dispuserem a manter em seus lares sob guarda, adoção ou tutela de crianças e adolescentesabandonados ou marginalizados, observando-se, para tanto, as disposições contidas dos artigos 28 a 32da Lei Federal nº 8.069, de 13 de julho de 1990.Art. 4º São órgãos da política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente:I - Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA;II - Conselho Tutelar.III – Fundo Municipal da Criança e Adolescente - FUMCADArt. 5º O município poderá criar os programas, projetos e serviços a que alude o art. 2° ou estabelecerconsórcio intermunicipal para atendimento regionalizado, instituindo e mantendo entidades governamen-tais de atendimento, mediante prévia autorização do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e doAdolescente.§ 1º Os programas serão classificados como de proteção ou socioeducativos e destinar-se-ão a:I – orientação e apoio sociofílicas;

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Mairiporã, quarta-feira, 11 de abril de 2012 7

IX – opinar sobre a destinação de recursos e espaços públicos para programações culturais, esportivas ede lazer, voltadas para a infância e a juventude;X – proceder a inscrição de programas de proteção e socioeducativos destinados às crianças e adoles-centes de entidades governamentais e não governamentais, na forma do art. 90 e parágrafo único da LeiFederal nº 8.069, de 13 de julho de 1990;XI – proceder ao registro de critérios de entidades governamentais e não governamentais de atendimen-tos, nos termos dos arts. 90 e 91 da Lei Federal nº 8.069, de 13 de julho de 1990;XII – opinar através de planos de aplicação a respeito de critérios de utilização das doações das demaisreceitas, devendo ser aplicado, necessariamente, percentual para o incentivo ao acolhimento, sob a formade guarda, adoção ou de tutela, criança ou adolescente, órfão ou abandonado, de difícil colocação fami-liar.CAPÍTULO IIIDO CONSELHO TUTELARSEÇÃO IDISPOSIÇÕES GERAISArt. 9º Fica criado o Conselho Tutelar de Mairiporã, órgão permanente e autônomo, não jurisdicional,encarregado pela sociedade para zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente doMunicípio de Mairiporã, composto por cinco membros, para mandato de três anos, permitida umarecondução.Art. 10. As decisões do Conselho Tutelar somente poderão ser revistas pela autoridade judiciária a pedidode quem tenha legítimo interesse.SEÇÃO IIDA ESCOLHA DOS CONSELHEIROSArt. 11. Os conselheiros tutelares devem ser escolhidos mediante voto direto, secreto e facultativo de todosos eleitores maiores de dezesseis anos do município de Mairiporã, em processo regulamentado e conduzidopelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, que também ficará encarregado de dar-lhe a mais ampla publicidade, sendo fiscalizado, desde sua deflagração, pelo Ministério Público.SEÇÃO IIIDO PROCESSO ELEITORALArt. 12. Somente poderão concorrer à eleição, os candidatos que preencherem até o encerramento dasinscrições os seguintes requisitos:I – reconhecida idoneidade moral;II – idade superior a vinte e um anos;III – residir no município de Mairiporã há mais de dois anos;IV – estar no gozo dos direitos políticos;V – estar cursando ou ter concluído ensino superior;VI – ter comprovada experiência na área de atendimento da criança e do adolescente e pleno conheci-mento da Lei Federal nº 8.069, de 13 de julho de 1990.Art. 13. O processo eleitoral será executado em três etapas eliminatórias, constando de:I – apresentação de documentação, a ser descrita em edital de abertura;II – aprovação, em avaliação de conhecimento específico, sobre a Lei Federal nº 8.069, de 13 de julho de1990, a ser elaborada pelo CMDCA de Mairiporã, com pontuação superior a sessenta por cento paraconcorrer ao pleito;III – classificação, pela ordem decrescente do total de votos da eleição popular.SEÇÃO IVDOS IMPEDIMENTOSArt. 14. São impedidos de servir no mesmo conselho, marido e mulher, ascendentes e descendentes,sogra e genro ou nora, irmãos, cunhados - durante o cunhado, tio e sobrinho, padrasto ou madrasta eenteado.Parágrafo único. Entende-se impedimento do conselheiro de que trata o caput do art. 14, em relação aautoridade judiciária e ao representante do Ministério Publico com atuação na Justiça da Infância e Juven-tude em exercício na Comarca, aos detentores de mandato eletivo bem como os integrantes da ComissãoEleitoral de que trata o art. 16, alíneas I e II.SEÇÃO VDO PLEITOArt. 15. O processo eleitoral dos membros do Conselho Tutelar será coordenado por uma ComissãoEleitoral, composta por oito membros, que não poderão ser candidatos ao Conselho Tutelar, designadospelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Mairiporã, conforme segue:I – cinco representantes do CMDCA de Mairiporã;II – três representantes da sociedade civil.Art. 16. Compete a Comissão Eleitoral:I – publicar edital de convocação de processo eleitoral;II – organizar o processo eleitoral, conforme edital de convocação;III – providenciar o material necessário para o processo eleitoral;IV - credenciar para candidatura;V – apreciar e julgar os recursos e impugnações;VI – acompanhar o processo eleitoral em todas as etapas.Art. 17. Vencidas as fases de impugnações e recursos, o Juiz mandará publicar edital com os nomes doscandidatos habilitados ao pleito.SEÇÃO VIDO VOTOArt. 18. O sigilo do voto é assegurado mediante:I – o isolamento do eleitor, apenas para efeito de escolhas de candidato;II – verificação da autenticidade da cédula pelo visto das rubricas dos integrantes da mesa em caso devoto manual.SEÇÃO VIIDA FISCALIZAÇÃOArt. 19. A fiscalização do pleito será exercida pelo próprio candidato ou por fiscal por ele indicado, nuncaem número superior a um fiscal por mesa apuradora ou receptora.Art. 20. O Ministério Público deverá ser formalmente comunicado a respeito das eleições dos membros doConselho Tutelar, a fim de viabilizar a fiscalização do respectivo processo de escolha.SEÇÃO VIIIDAS MESAS RECEPTORAS E APURADORASArt. 21. As mesas receptoras serão compostas por um presidente e um mesário, indicados previamentepela comissão eleitoral, que designará, ainda, os respectivos suplentes.Parágrafo único. Não podem ser nomeados presidentes e mesários os candidatos e seus parentes.Art. 22. O CMDCA de Mairiporã estabelecerá em resolução outras normas necessárias ao funcionamentodas mesas receptoras e apuradoras.Art. 23. A composição das mesas apuradoras será definida pela Comissão Eleitoral.c) matrícula e frequência obrigatória em estabelecimento oficial de ensino fundamental.

SEÇÃO IXDA PROCLAMAÇÃO, NOMEAÇÃO E POSSE DOS ELEITOSArt. 24. Concluída a apuração dos votos, a Comissão Eleitoral proclamará o resultado da eleição, publi-cando no Diário Oficial do Município de Mairiporã os nomes dos candidatos e o número de sufrágiosrecebidos.§ 1º Os cinco primeiros mais votados serão considerados eleitos, ficando os demais, pela ordem davotação, como suplentes.§ 2º Havendo empate na votação, será considerado eleito o candidato que tiver diploma de ensino supe-rior, e se esse requisito não for suficiente para a proclamação do vitorioso, será considerado eleito o demaior idade.LEI Nº 3.182, DE 11 DE ABRIL DE 2012Art. 25. Os eleitos serão nomeados pela Comissão Eleitoral, tomando posse no cargo de conselheiro nodia seguinte ao término do mandato de seus antecessores.Art. 26. Ocorrendo vacância no cargo, assumirá o suplente que houver obtido o maior número de votos.CAPÍTULO IVDA DENOMINAÇÃO, SEDE E FINALIDADESEÇÃO IDA DENOMINAÇÃOArt. 27. O Conselho Tutelar de Mairiporã, criado pela Lei Municipal nº 2.991, de 29 de abril de 2010, órgãopermanente e autônomo, não jurisdicional, a partir desta data reger-se-á pelas seguintes diretrizes, pelaLei Municipal que o criou e pela Lei Federal nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e doAdolescente).SEÇÃO IIDA SEDEArt. 28. O Conselho Tutelar terá sua sede situada nesta cidade, podendo ser alterada desde que o novolocal continue a atender os objetivos a que se destinam e a proporcionar que todas as atribuições doConselho Tutelar sejam observadas e cumpridas, restando vedada a atuação deste órgão em local nãoapropriado para suas funções, o que será representado ao Ministério Público para tomada das providên-cias legais pertinentes.SEÇÃO IIIDA FINALIDADEArt. 29. O Conselho Tutelar tem por finalidade zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adoles-cente, previstos em lei, exercendo as atribuições contidas nesta Lei, no seu Regimento Interno e emconformidade com os arts. 136 e seguintes da Lei nº nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criançae do Adolescente).Parágrafo único. O art. 135 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescen-te), esclarece que a função de conselheiro tutelar constitui um munus público, um serviço público relevan-te. Em face da peculiaridade das atividades desenvolvidas, resta indubitável que os membros de conse-lho tutelar são considerados agentes honoríficos que exercem função pública relevante, constituindo-se,em verdade, em agentes honoríficos públicos dotados de características específicas, tais como o modode investidura — mediante eleição — e a natureza da função desempenhada, fundada na preservação daautonomia de ação, a fim de ver cumprida a finalidade para a qual o órgão foi criado. Exercendo essemunus público, os conselheiros tutelares podem ou não receber remuneração, não possuindo qualquervínculo empregatício, celetista ou estatutário com o Poder Público, haja vista a transitoriedade no exercí-cio da função. Mas, enquanto ocupantes da função pública para a qual foram eleitos, podem tais agentesreceber um pró-labore. O próprio art. 134 do ECA permite à lei municipal dispor sobre a eventual remune-ração de seus membros, constando, em seu parágrafo único, a necessidade de previsão orçamentária,na lei local, dos recursos necessários ao funcionamento do conselho.Art. 30. O conselheiro fará jus a uma remuneração mensal, a título de pró-labore pelo exercício do manda-to, com base na referência CC-10 fixada pela Prefeitura Municipal.CAPÍTULO VDO FUNCIONAMENTO E ATRIBUIÇÕESSEÇÃO IDO FUNCIONAMENTOArt. 31. O atendimento do Conselho Tutelar será permanente e obedecerá ao seguinte:I - no horário compreendido entre às 8 horas e 17 horas, em dias úteis, o órgão funcionará no mínimo comtrês conselheiros, observando-se que, se a demanda de serviço impor, os demais conselheiros deverãotambém atuar, em rodízio para atender às funções do Conselho Tutelar;II - nos horários noturnos, feriados e fins de semana, o atendimento será efetuado por meio de um ou maisconselheiro de plantão, obedecendo-se à escala de rodízio, garantindo-lhe a folga compensatória;III - todos os Conselheiros deverão cumprir a carga diária de oito horas, sem prejuízo dos plantões,perfazendo as quarenta horas semanais.Parágrafo único. A escala de plantões e suas posteriores alterações deverão ser sempre comunicadas aoCMDCA, Ministério Público, ao Juizado da Infância e Juventude, à Delegacia de Polícia competente e aosdemais órgãos afins do Município.Art. 32. Os conselheiros tutelares reunir-se-ão, ordinariamente, uma vez por semana, na sede do Conse-lho ou em outro local apropriado, em dia e hora a serem definidos de comum acordo, e extraordinariamen-te tantas vezes quantas forem necessárias.§ 1º Nas sessões, serão tratados qualquer assunto referente às atribuições legais do Conselho Tutelar,vedada nas mesmas a discussão de assuntos estranhos ao serviço do órgão.§ 2º As sessões serão instaladas com o quórum mínimo de três conselheiros tutelares.SEÇÃO IIDAS ATRIBUIÇÕESArt. 33. São atribuições do Conselho Tutelar, conforme descrito na Lei Federal nº 8.069, de 13 de julho de1990:I - em relação à criança e ao adolescente:a) atender aos que tiverem seus direitos ameaçados ou violados:,1. por ação ou omissão da sociedade ou do Estado;2. por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsáveis;3. em razão de sua conduta.II – receber a comunicação e tomar as providências cabíveis:a) dos casos de suspeita ou confirmação de maus tratos;b) de reiteradas faltas injustificadas ou de evasão escolar;c) de elevados níveis de repetência.III – determinar as seguintes medidas, sem prejuízo das constantes das legislações federal e municipalcompetentes:a) encaminhamento aos pais ou responsáveis mediante termo de responsabilidade;b) orientação, apoio e acompanhamento temporário; CONTINUA

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8 Mairiporã, quarta-feira, 11 de abril de 2012

Parágrafo único. Para efeitos de relatório/auto a ser remetido ao Ministério Público para a instauração deprocedimento de apuração de infração administrativa às normas de proteção à criança e ao adolescente,o Conselho Tutelar poderá usar modelo a ser escolhido pelos conselheiros, em sessão ordinária, sendoobrigatória a descrição da ação ou omissão configuradora da infração administrativa, identificando o arti-go do ECA atingido, a identificação do autor, o dia, horário e local do fato ilícito, a qualificação completacom endereço da criança ou do adolescente vítima da infração administrativa.IV - promover a execução de suas decisões, podendo, para tanto:a) requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho esegurança;b) promover a ação descrita na alínea “c” do inciso III do art. 33;c) expedir notificações.V - aplicar, nos casos previstos em lei, as seguintes medidas protetivas:a) requisição em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente;b) requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;c) requisição em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras atravésdo AA e toxicômanos;d) abrigo em entidade.VI - em relação aos pais ou responsáveis, o Conselho Tutelar atenderá e aconselhará os mesmos, poden-do aplicar as seguintes medidas:a) encaminhamento a programa oficial ou comunitário de promoção à família;b) inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;c) encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico;d) encaminhamento a cursos ou programas de orientação;e) obrigação de matricular o filho ou pupilo e acompanhar sua frequência e aproveitamento escolar;f) obrigação de encaminhar a criança ou adolescente a tratamento especializado;g) advertência.VII - em relação às entidades de atendimento, as atribuições do Conselho Tutelar são:a) receber comunicação sobre registros de Entidades, bem como inscrições de programas e suas alterações;b) fiscalizar as entidades governamentais e não governamentais;c) noticiar ao Ministério Público qualquer fato relativo a irregularidades em Entidades governamentais enão governamentais, mediante representação, onde conste necessariamente resumo dos fatos.VIII - em relação ao Ministério Público:a) encaminhar notícia de fatos que constituem infração administrativa ou penal contra os direitos dacriança ou adolescente;b) representar junto ao Ministério Público para efeito das ações de perda ou suspensão do pátrio poder;c) representar, em nome da pessoa e da família, contra violação dos direitos referentes à moralidade eaos bons costumes, por meio de comunicação, conforme assegura o art. 220, § 3º, inciso II, da Constitui-ção Federal.IX - perante a autoridade judiciária, são atribuições do Conselho Tutelar:a) encaminhar à autoridade Judiciária os casos de sua competência;b) providenciar a medida estabelecida pela autoridade Judiciária, para o adolescente autor de ato infracional.CAPÍTULO VIDA DIRETORIA E DOS AUXILIARESSEÇÃO IDA DIRETORIAArt. 34. O Conselho Tutelar terá uma diretoria composta por um presidente e um secretário, que serãoescolhidos pelos seus pares, logo na primeira sessão após a posse do colegiado, com mandato de umano, admitida uma recondução.Parágrafo único. Na falta ou impedimento do presidente, assumirá a presidência, sucessivamente, o con-selheiro secretário, indicando-se, entre os demais conselheiros, outro para funcionar na reunião comosecretário.Art. 35. No caso em que um membro escolhido para a diretoria perder seu mandato de conselheiro ourenunciar ao cargo de diretoria, deverá ser realizado nova escolha, no prazo de dez dias da comunicaçãoda perda do mandato ou renúncia, para o preenchimento do cargo vago, visando o término daquelemandato.Art. 36. Ao presidente do Conselho Tutelar de compete:I – convocar ordinária e extraordinariamente as reuniões do Conselho;II – presidir e coordenar as reuniões do Conselho Tutelar de forma dinâmica e participativa;III – representar o Conselho Tutelar em juízo, perante autoridades e em todas as reuniões em que forsolicitada a participação do Conselho;IV – cumprir e fazer cumprir as normas regimentais e deliberativas do Conselho Tutelar, bem como garan-tir a execução de planos de trabalho;V – assinar isoladamente ou em conjunto com o secretário as correspondências do Conselho Tutelar;VI – decidir com o voto de qualidade os casos de empate nas votações;VII – autorizar, após consultados os demais conselheiros em reunião, a troca de plantões entre conselhei-ros, desde que não haja prejuízo para o andamento das atividades do Conselho;VIII – elaborar, com os demais conselheiros tutelares, a escala de atendimento, de plantões e doscronogramas de visitas.Art. 37. Compete ao secretário:I – redigir todas as atas das reuniões do Conselho Tutelar em livro próprio;II – redigir e protocolar todas as correspondências oficiais do Conselho, encaminhando-as em conjuntocom o presidente;III – manter sob sua guarda e responsabilidade o arquivo de correspondências recebidas e expedidas,livros e outros documentos do Conselho;IV – elaborar a pauta da reunião após consultar os demais Conselheiros.SEÇÃO IIDOS AUXILIARESArt. 38. O Conselho manterá uma Secretaria-Geral destinada ao apoio administrativo necessário ao seufuncionamento, utilizando-se de instalações e funcionários cedidos pela Prefeitura Municipal.Art. 39. O Conselho na sua estrutura administrativa contará com a Secretaria Municipal de AssistênciaSocial.§ 1º O Conselho Tutelar poderá viabilizar a participação de estagiários universitários, em sua atividade.§ 2º Caso não haja, injustificadamente, atendimento pelo Executivo Municipal do serviço mencionado noart. 38, o Conselho Tutelar, via deliberação dos conselheiros, representará ao Ministério Público solicitan-do a tomada de providências legais cabíveis.CAPÍTULO VIIDA COMPETÊNCIA E DOS PROCEDIMENTOS

SEÇÃO IDA COMPETÊNCIAArt. 40. A competência para atuação do Conselho Tutelar será determinada:I – pelo domicílio dos pais ou responsáveis;II – pelo lugar onde se encontre a criança ou o adolescente, à falta dos pais ou responsáveis.§ 1º Nos casos de ato infracional praticado por criança, será competente o Conselho Tutelar do lugar daação ou omissão, observadas as regras de conexão, continência e prevenção.§ 2º A execução das medidas de proteção poderá ser delegada ao Conselho Tutelar da residência dospais ou responsáveis, ou local onde sediar-se a entidade que abrigar a criança ou o adolescente, encami-nhando-se o caso, via ofício, solicitando-se que aquele remeta relatório completo após a plena execuçãoem comento.Art. 41. O Conselho Tutelar atuará nos limites deste Município, e os casos pertinentes a crianças e aosadolescentes de outros municípios serão encaminhados às autoridades competentes do município deorigem dos envolvidos, observando-se, todavia, o disposto no art. 147 do Estatuto da Criança e do Adoles-cente, no que se refere à competência.SEÇÃO IIDOS PROCEDIMENTOSArt. 42. Os procedimentos adotados pelo Conselho Tutelar seguirão as regras contidas nesta seção.SUBSEÇÃO IDA FISCALIZAÇÃO DAS ENTIDADES DE ATENDIMENTOArt. 43. O Conselho Tutelar fiscalizará as entidades de atendimento as crianças e aos adolescentes pormeio de visita e inspeção, por um ou mais de seus membros, verificando, basicamente, o cumprimentodas obrigações elencadas no art. 94 da Lei nº nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e doAdolescente), elaborando o Termo de Visita e Inspeção, que conterá:I – data e horário;II – indicação do conselheiro autor da inspeção;III – qualificação da entidade visitada;IV – qualificação de quem recebeu o conselheiro para a inspeção;V – caracterização da entidade (finalidade, diretoria eleita, caracterização dos obrigados etc.);VI – se foram ou não encontradas eventuais irregularidades, descrevendo-as detalhadamente;VII – data e hora do término da visita, com assinatura dos conselheiros que a executaram.Art. 44. As visitas e inspeções serão efetuadas uma vez por mês a cada entidade e sempre que houverdenúncias de irregularidades.Parágrafo único. O cronograma de visitas será elaborado na primeira sessão ordinária do mês.SUBSEÇÃO IIINSTAURAÇÃO DE PROCEDIMENTO JUDICIAL DE APURAÇÃO DE IRREGULARIDADE EM ENTIDA-DE DE ATENDIMENTOArt. 45. O Conselho Tutelar, verificada a irregularidade no termo de inspeção, concederá prazo máximo decinco dias à entidade para sanar a irregularidade, e o seu não cumprimento ensejará representação aoMinistério Público para os fins de aplicação das penas previstas no art. 97 do Estatuto, sem prejuízo daresponsabilidade civil e criminal, instaurando procedimento com fulcro nos arts. 191 e seguintes da Lei nº8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente).Parágrafo único. Sendo o motivo que originou a irregularidade de natureza grave, poderá o ConselhoTutelar, liminarmente, na representação, requerer o afastamento provisório do dirigente, inclusive indican-do os nomes de possíveis interventores, que serão pessoas da comunidade com capacidade para oexercício da função.Art. 46. A representação conterá:I – indicação da autoridade judiciária a que for dirigida;II – qualificação da entidade representada e de seu representante legal;III – exposição sumária dos fatos verificados;IV – formulação do pedido, com auxílio de profissional habilitado, se for o caso, requerendo provas docu-mental e pericial;V – requisição das providências legais por parte do Ministério Público, sempre fundamentado o pleito;VI - data e assinatura do presidente do Conselho Tutelar;VII – rol de testemunhas com endereços, quando se fizer necessário para comprovação do fato.Parágrafo único. O termo de visita e inspeção ou cópia autêntica, o qual motivou a instauração do proce-dimento judicial deverá ser juntado à representação.Art. 47. O Conselho Tutelar deve representar ao Ministério Público para que este tome providências parainiciar o procedimento de irregularidade em entidade de atendimento, na forma da legislação vigente.Art. 48. O Conselho Tutelar deverá representar ao Ministério Público para a tomada de providências nainstauração do processo para apuração de infrações administrativas previstas nos arts. 245 a 258 da Leinº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente).Parágrafo único. O Conselho Tutelar poderá, por intermédio de advogado constituído, iniciar o processovisando a apuração de infrações administrativas elencadas nos arts. 245 a 258 da Lei nº 8.069, de 13 dejulho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), conforme autoriza o art. 194 da Lei nº 8.069, de 13de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente). A representação, além dos requisitos menciona-dos no caput do art. 48, conterá obrigatoriamente:I – a descrição da ação ou omissão configuradora de infração administrativa com a sua classificação legal;II – a identificação de seu autor com a qualificação do mesmo no preâmbulo;III – documentos indicativos da autoria e materialidade (termo de visita e inspeção, termo de declarações,auto de constatação etc.).SUBSEÇÃO IIIATENDIMENTO ÀS CRIANÇAS E AOS ADOLESCENTES CUJOS DIREITOSENCONTREM-SE AMEAÇADOS OU VIOLADOSArt. 49. Ocorrendo violação ou ameaça dos direitos de crianças ou de adolescentes, o Conselho Tutelarobedecerá ao seguinte procedimento:I – resumo da queixa ou ocorrência no livro destinado para este fim, ou sistema de arquivo informatizado,com a qualificação do informante/denunciante;II – decisão preliminar que deverá ser tomada na primeira sessão após a notícia;III – notificação dos envolvidos para prestar esclarecimento;IV – oitiva das partes, com a elaboração do Termo de Declarações, onde deverá conter a qualificação dodepoente, bem como firmar o seu compromisso;V – decisão, alicerçada em relatório, fundamentação e conclusão, sempre colegiada.Parágrafo único. Quando tratar-se de notícia de infração penal, o Conselho Tutelar, via de decisão colegiada,poderá comunicar imediatamente os fatos ao Ministério Público ou, dependendo da gravidade da situa-ção, representar diretamente à autoridade policial para a instauração de inquérito policial e providênciaslegais pertinentes. CONTINUA

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SUBSEÇÃO IVOUTROS PROCEDIMENTOSArt. 50. Ocorrendo o descumprimento injustificado das decisões do Conselho Tutelar, será representadoao Ministério Público, com cópias dos atos praticados pelo Conselho, a fim de que sejam tomadas provi-dências legais pertinentes.Art. 51. A criança ou o adolescente, encontrando-se em situação de ameaça ou violação de seus direitosem razão de omissão ou abuso dos pais ou responsáveis, terá o procedimento a ser adotado o da SubseçãoIII desta Seção, podendo o Conselho Tutelar, na fase decisória, aplicar as medidas previstas na Lei nº8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente).Art. 52. O encaminhamento dos casos de competência ou atribuição da autoridade judiciária e do Ministé-rio Público se dará por meio de representação, quando se tratar de descumprimento de requisição doConselho Tutelar ou mediante ofício fundamentado, instruído com eventuais peças e documentos.Art. 53. A requisição de certidões de nascimento e de óbito junto ao cartório onde foi inscrito o nascimentoou óbito, deve ter elementos indicativos do registro, como local, data de nascimento, filiação etc.Parágrafo único. Se a criança ou o adolescente atendido não possuir registro de nascimento, o caso deveser encaminhado, mediante ofício, ao Ministério Público para as providências legais cabíveis.Art. 54. A representação ao Ministério Público para efeito das ações de perda ou suspensão do pátriopoder deve ser fundamentada e instruída, se possível, com documentos e declarações.§ 1º Os motivos que ensejam a perda do pátrio poder ocorre quando o pai ou a mãe:I - castigar imoderadamente o filho;II - deixar o filho em abandono;III - praticar atos contrários à moral e aos bons costumes;IV - descumprir reiteradamente e de forma injustificada o dever de sustento, guarda e educação, bemcomo a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais.§ 2º A representação para a suspensão do pátrio poder pode ocorrer quando há:I - abuso de poder dos pais;II - falta aos deveres legais;III - administração ruinosa dos bens dos filhos.Art. 55. O atendimento à população poderá ser feito individualmente por cada conselheiro, ad referendumdo Conselho, com exceção dos casos a seguir, para os quais o Conselho designará mais de um dos seusmembros para o cumprimento:I – fiscalização a entidades de atendimento;II – verificação de infração administrativa educacional praticada contra os direitos da criança ou do adolescente;III – quando a situação assim exigir e o Conselho Tutelar de forma colegiada decidir.Art. 56. O encaminhamento dos casos será feito pelo conselheiro que estiver dando acompanhamentodireto ao caso.Art. 57. Ao encerrar o expediente do conselheiro de plantão, deverá este registrar em livro próprio todas asatividades por ele desenvolvidas.Art. 58. A expedição de correspondência durante o plantão se fará em papel próprio, pelo conselheiro queestiver de serviço, sempre em duas vias.CAPÍTULO VIIIDOS DIREITOS E DEVERESSEÇÃO IDOS DIREITOSArt. 59. São direitos dos conselheiros tutelares:I – pró-labore compatível com a natureza e carga horária de serviços. O conselheiro fará jus a umaremuneração mensal, a título de “pró labore” pelo exercício do mandato, com base na referência CC-10fixada pela Prefeitura Municipal;II – licença à gestante, sem prejuízo do cargo e da remuneração, com a duração de cento e oitenta dias;III – licença-paternidade, três dias;IV – proteção a remuneração, na forma da lei;V – o direito de requerer aos Poderes Públicos, em defesa de direito ou de interesse legítimo;VI – luto, cinco dias;VII – casamento, oito dias;VIII – afastamento remunerado de trinta dias anuais, em períodos não superiores a dez dias consecutivos,intercalados com os outros conselheiros para que não haja dois ausentes.SEÇÃO IIDOS DEVERESArt. 60. São deveres do conselheiro tutelar:I – exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;II – ser leal ao Conselho Tutelar, vedada qualquer divulgação de assunto relativo às atribuições deste e/oucasos atendidos e documentos arquivados;III – observar as normas legais e regimentais;IV – cumprir as decisões do Conselho Tutelar, exceto quando manifestamente ilegais;V – atender com presteza ao público em geral, fornecendo as informações requeridas, ressalvadas asprotegidas por sigilo;VI – levar ao conhecimento dos demais membros do Conselho, em sessão, as irregularidades de que tiverciência em razão de suas atribuições;VII – zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio do Conselho Tutelar, sendo vedadaa utilização de qualquer material deste ou sua sede para fins particulares ou político-partidários;VIII – guardar sigilo sobre assunto do Conselho Tutelar;IX – manter conduta compatível com a moralidade administrativa;X – ser assíduo e pontual ao serviço;XI – tratar com urbanidade as pessoas;XII – zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente previstos em lei.XIII – comparecimento de todos os conselheiros em reuniões, conferências, palestras, entre outros even-tos convocados pelo CMDCA;XIV – comparecimento obrigatório dos Conselheiros e suplentes nas capacitações, cursos oferecidos;XV – participação efetiva em todos os eventos da municipalidade, assegurando os direitos da criança e doadolescente;XVI - plantões, rodízios e escalas de trabalho, durante vinte e quatro horas, ininterruptamente;XVII - critérios éticos e compromissos funcionais no atendimento aos beneficiários de suas ações;XVIII - formas de relacionamento e articulação com o Executivo Municipal, CMDCA, órgãos públicos eprivados e a comunidade em geral;XIX - deveres e obrigações dos conselheiros, inclusive sobre perda de mandato.CAPÍTULO IXDAS PROIBIÇÕES E PENALIDADESSEÇÃO IDAS PROIBIÇÕES

Art. 61. Ao conselheiro tutelar é proibido:I – ausentar-se do serviço durante a sua jornada, sem prévia comunicação à Secretaria-Geral, a não serem casos excepcionais, que deverão ser justificados no próximo dia útil;II – retirar sem prévia anuência do presidente, qualquer documento ou objeto da repartição;III – recusar fé a documentos públicos;IV – opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;V – promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto de trabalho;VI – comentar a pessoa estranha ao Conselho o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade;VII – coagir ou aliciar pessoas vinculadas ao Conselho a filiarem-se a partidos políticos;VIII – valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da funçãopública;IX – receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie em razão de suas atribuições;X – praticar usura sob qualquer de suas formas;XI – proceder de forma desidiosa;XII – utilizar pessoal ou recursos materiais do Conselho em serviços ou atividades particulares.SEÇÃO IIDAS PENALIDADESArt. 62. São penalidades disciplinares;I – advertência;II – suspensão;III – perda do mandato.Art. 63. Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida,os danos que dela provierem para a criança ou para o adolescente ou para o serviço público, as circuns-tâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais.Art. 64. A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante nos incisosI a V e XI do art. 62 e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou normainterna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.Art. 65. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e deviolação dos incisos VI e X do art. 62, e que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de perda domandato, não podendo a suspensão exceder de noventa dias.Art. 66. O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos.Art. 67. A perda do mandato será aplicada no caso dos incisos VI a IX e XII, do art. 61 e nos seguintes casos:I – condenação irrecorrível por crime ou contravenção penal;II – ausência injustificada a três sessões consecutivas ou a cinco alternadas no mesmo mandato;III – abandono de cargo;IV – falta de assiduidade habitual;V – improbidade administrativa;VI – incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição do Conselho;VII – insubordinação grave em serviço;VIII – ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;IX – aplicação irregular de dinheiros públicos;X – revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;XI – lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;XII – concorrer a cargo de vereador, prefeito ou vice-prefeito;XIII – transgressão dos incisos VIII, IX e XII do art. 62 desta Lei.Parágrafo único. No início do mandato o conselheiro tutelar deverá ser cientificado da obrigação de pres-tar declaração de bens no prazo determinado, conforme preceitua o art. 13 da Lei nº 8.429/92.Art. 68. As penalidades de advertência e de suspensão serão aplicadas pelo presidente, ad referendumdo Conselho Tutelar e, caso o infrator seja o presidente, será competente o conselheiro indicado pelosseus pares presentes na reunião em vigor para presidir esta.Art. 69. A penalidade de perda do mandato será iniciada por procedimento administrativo, resguardadossempre os princípios da ampla defesa e do contraditório, o qual será presidido pelo presidente do CMDCA,mediante representação de qualquer pessoa ou por conselheiro tutelar, sempre acompanhada de iníciode prova ou indicação de tais provas pelo denunciante, sendo os fatos imediatamente comunicados aoMinistério Público para que, ciente dos fatos, tome as providências que entender necessárias.§ 1º O conselheiro tutelar denunciado, instaurado o procedimento, deverá ser cientificado por escrito comprazo de quinze dias para apresentação de defesa, podendo fazê-lo por intermédio de advogado constituído.§ 2º Apresentada a defesa, ou não tendo sido apresentada apesar de o conselheiro tutelar ter sidocientificado, o presidente do CMDCA determinará a notificação de pessoas que possam testemunhar eesclarecer os fatos, bem como solicitar de outros órgãos documentação para instruir os autos, desde queesta não seja sigilosa, quando o órgão ministerial deverá ser comunicado para investigar os fatos.§ 3º Do despacho do presidente marcando oitiva ou solicitando documentos, o conselheiro tutelar acusa-do, ou seu advogado constituído, deverá ser intimado para, querendo, acompanhar tais diligências.§ 4º Após a colheita de prova, o presidente do CMDCA designará reunião para a votação da perda domandato, a qual será feita pelos conselheiros com presença de dois terços, exceto o acusado, votando opresidente somente no caso de desempate.§ 5º Decidida a perda de mandato, pelo CMDCA, o presidente declarará vago o cargo, comunicará o fatoe providenciará a convocação de suplente para assunção do cargo.§ 6º As decisões de advertência, de suspensão ou de perda do mandato do Conselheiro Tutelar, assimcomo as demais administrativas, podem ser revisadas pelo Poder Judiciário.§ 7º No caso de o acusado ser o presidente do Conselho Tutelar, suas funções mencionadas no art. 69serão assumidas por conselheiro tutelar indicado pela maioria de seus pares para tal mister.§ 8º A instauração de procedimento para decidir sobre a perda de mandato não prejudica ou impede que,pelo Ministério Público, haja instauração de inquérito civil público ou procedimento administrativo para omesmo fim ou, até mesmo, a tomada de providências judiciais por este último órgão no sentido de afastarliminarmente ou definitivamente o conselheiro tutelar denunciado.CAPÍTULO VIIDISPOSIÇÕES FINAISArt. 70. O Conselho Tutelar apresentará um relatório anual de suas atividades que ficará à disposição dacomunidade para avaliação por prazo de sessenta dias, remetendo-se cópia do mesmo ao MinistérioPúblico para conhecimento e arquivamento.Parágrafo único. O Conselho Tutelar, caso assim entenda, remeterá ao Ministério Público relatórios tri-mestrais de suas atividades, sem prejuízo do anual.Art. 71. As reuniões ordinárias ou extraordinárias do Conselho serão realizadas única e exclusivamentecom seus membros, diante do sigilo das informações e assuntos discutidos por tal órgão, podendo aspartes interessadas comparecer e acompanhar, sem direito a voto ou voz, ou no caso de ser convidadopor deliberação da maioria dos conselheiros. CONTINUA

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10 Mairiporã, quarta-feira, 11 de abril de 2012

Art. 72. Os casos omissos nesta Lei serão resolvidos pelo CMDCA, com a participação de todos osmembros do Conselho.CAPÍTULO VIIIDO FUNDOArt. 73. Fica criado o Fundo Municipal da Criança e Adolescente, fundo de natureza contábil, com afinalidade de proporcionar os meios financeiros complementares às ações necessárias ao desenvolvi-mento das políticas públicas voltadas à criança e adolescente, bem como propiciar o efetivo exercício dascompetências do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente - CMDCA e dos Conse-lhos Tutelares, assim constituídos:I- pela dotação orçamentária consignada do orçamento municipal anualmente para assistência social,voltada à criança e ao adolescente;II- pelos recursos provenientes dos Conselhos Estadual e Nacional dos Direitos da Criança e Ado-lescente;III- pelas doações, auxílios, contribuições que lhe venham a ser destinados, em bens ou espécie efetuadapor pessoas físicas ou jurídicas dedutíveis do Imposto de Renda, conforme estabelecida pela InstruçãoNormativa 86/94;IV- pelos valores provenientes de multas decorrentes de condenações em ações civis ou de imposiçõesde penalidades administrativas, prevista na Lei 8.069/90;V- por outros recursos que destinados;VI- pelas rendas eventuais, inclusive as resultantes de depósitos e aplicações financeiras;Art. 74. Os recursos do FUMCAD serão prioritariamente aplicados, entre outros:I - no apoio ao desenvolvimento das políticas públicas de atendimento aos direitos da criança e do adolescente;II - no apoio aos programas e projetos destinados à execução da política de proteção especial;III - no apoio aos programas e projetos de estudos e capacitação de recursos humanos necessários àexecução de ações voltadas para o atendimento dos direitos da criança e do adolescente;

IV - no apoio aos programas e projetos de comunicação e divulgação da política dos direitos da criança edo adolescente;V - no apoio a projetos comunitários de cultura, esporte e lazer em equipamentos da comunidade;VI - no apoio aos jovens talentos na cultura, esportes e lazer.Art. 75. A gestão do Fundo Municipal será exercida em conjunto com a Secretaria Municipal da Fazenda,na qual se manterão os registros respectivos, sendo suas atribuições:I – registrar os recursos orçamentários oriundos do Município ou a ele transferidos em benefício dascrianças e dos adolescentes pelo Estado ou pela União;II – registrar recursos captados pelo Município através de convênios ou de doações ao Fundo;III – manter o controle escritural das aplicações financeiras levadas a efeito pelo Município, nos termosdas resoluções do Conselho de Direitos;IV – liberar os recursos a serem aplicados em benefícios da criança e adolescente, nos termos dasresoluções do Conselho de Direitos.V – administrar os recursos específicos para os programas de atendimento dos direitos da criança e doadolescente, segundo a resolução do Conselho de Direitos.Art. 76. O Fundo Municipal da Criança e Adolescente será regulamento através de Decreto expedido peloPoder Executivo em até sessenta dias.Art. 77. Fica autorizada a abertura de créditos adicionais na LOA, desde que devidamente comprovados.Art. 78. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, emespecial a Lei nº 2.991, de 29 de abril de 2010.Prefeitura Municipal de Mairiporã, em 11 de abril de 2012. ANTONIO SHIGUEYUKI AIACYDA - PrefeitoMunicipal. LEONÍLIA LEITE - Secretária Municipal de Administração. ELIZABETE MARIA DOS SANTOSAIACYDA - Secretária Municipal de Assistência Social. Publicada e Registrada na Divisão de Secretariadesta Prefeitura Municipal, em 11 de abril de 2012. ROSELI FERNANDES BERTUCCI CANELLA - Direto-ra Administrativa Interino.

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Na sexta-feira, 6, o teatro sobre aPaixão de Cristo emocionou os fiéis queforam ao espaço viário Mario Covaspara acompanhar a encenação.

Com uma interpretação intensadas últimas horas de vida de Cristo,os atores prenderam a atenção dopúblico durante toda a apresentação.Os momentos mais comoventes fo-ram o da crucificação de Jesus e suaressurreição.

A peça revive a vida, a prisão, o jul-gamento, a crucificação, a morte e aressurreição de Jesus Cristo, celebran-do a vida, levando mensagem de paze partilha. Em seguida aconteceu a pro-cissão até a igreja Matriz

Fiéisacompanhamteatro sobre a

Paixão de Cristo

Teatro sobre a Paixão deCristo emociona fiéis

A peça revive a vida, a prisão, ojulgamento, a crucificação, a morte

e a ressurreição de Jesus Cristo

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