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Jornal das Associações de Moradores de Paraty - RJ Ano VI nº 25 Abril 2002 [email protected] A luta por justiça social e desenvolvimento sustentável A luta por justiça social e desenvolvimento sustentável Rua Visconde de Inhaúma 134 sala 529, Centro - Rio de Janeiro - RJ telefax: (21)2516-8552 2233-4535 2233-7727 site: www.idaco.org.br. SUPERMERCADO PREÇO BOM Av. Roberto da Silveira, 60 - Fátima - Paraty - RJ FARTURÃO (24) 3371-1212 Av. Roberto da Silveira, 60 - Fátima - Paraty - RJ EDITORIAL MERCADO ECONÔMICO MERCADO ECONÔMICO * Melhor preço * Entrega em domicílio grátis em toda a região * Melhor preço * Entrega em domicílio grátis em toda a região O MELHOR AÇOUGUE DA REGIÃO CARNE CERTIFICADA TEL.: 3362-3625 e 3362-3244 Rua Getúlio Vargas, s/n - Perequê - Angra dos Reis - RJ Aceitamos cheque pré - 30 dias Cartões Credicard, Mastercard, Visa; Tíquetes Alimentação /Refeição Aceitamos cheque pré - 30 dias Cartões Credicard, Mastercard, Visa; Tíquetes Alimentação /Refeição VAMOS SALVAR NOSSOS QUINTAIS! VAMOS SALVAR NOSSOS QUINTAIS! O desenvolvimento das associações de moradores deve-se à vocação deste setor e de ser uma organização inconformista e aprendiz que, naturalmente, busca atender às necessidades da comunidade, atuando diretamente junto ao indivíduo que, em primeira instância, é o cidadão e, em segunda, consumidor e contribuinte. O sucesso desta crescente revolução deve-se principalmente à participação espontânea e representativa das associações de moradores que, através de suas lideranças inconformistas, articuladas em um conselho (Comamp), promovem a integração social e econômica das comunidades com base em um modelo administrativo participativo, responsivo e aprendiz, orientado pela sua missão, idéia norteadora e teoria. Missão: Integrar culturalmente e economicamente as comunidade da região de Paraty através das associações de moradores, com ações que possibilitem o desenvolvimento local integrado e sustentável, garantindo o reconhecimento de Paraty como Patrimônio do Cidadão e da Humanidade. Idéia norteadora: 'Vamos salvar os nossos quintais!' Teoria: Gestão colegiada e apartidária, que coordena as ações através de um gerenciamento integrado e dinâmico, comprometido com o desenvolvimento local integrado e sustentável, utilizando-se de uma metodologia de síntese e análise, operando na linguagem, tendo como dimensões: o conhecimento, a percepção, a comunicação, a aprendizagem e a organização de todo ser vivo, de forma a estabelecer equilíbrio entre a relações éticas e operacionais, possibilitando uma autoconsciência sobre a autonomia operacional do indivíduo e a dinâmica social. Restaurante Corumbê Restaurante Corumbê DO AMIGO DITÃO ÁREA DE LASER PISCINA E DUCHA NATURAIS Servindo deliciosos pratos - CALDEIRADA NA PANELA DE BARRO - MOQUECA NA TELHA - PATO E GALINHA AO MOLHO PARDO - CASQUINHA DE SIRI - E OUTROS DIARIAMENTE AtÉ ÀS 22 HORAS BR 101, KM 179 - A 7 KM DE PARATY, SENTIDO ANGRA DOS REIS PARATY, DO AMIGO DITÃO ÁREA DE LASER PISCINA E DUCHA NATURAIS Servindo deliciosos pratos COMPOSIÇÃO SOBRE IMAGEM DIGITAL DA PINTURA “LIBERTY ON THE BARRICADES (1830) DE EUGENE DELACROIX, INSPIRADA NA REVOLUÇÃO DE JULHO EM PARIS Inconformista Inconformista Revolução Revolução

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Jornal das Associações de Moradores de Paraty - RJ Ano VI nº 25 Abril 2002 [email protected]

A luta porjustiça social e

desenvolvimentosustentável

A luta porjustiça social e

desenvolvimentosustentável

Rua Visconde de Inhaúma 134 sala 529, Centro - Rio de Janeiro - RJ

telefax: (21)2516-8552 2233-4535 2233-7727 site: www.idaco.org.br.

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Aceitamos cheque pré - 30 diasCartões Credicard, Mastercard, Visa; Tíquetes Alimentação/Refeição

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VAMOS SALVAR NOSSOS QUINTAIS!VAMOS SALVAR NOSSOS QUINTAIS!

O desenvolvimento das associaçõesde moradores deve-se à vocação deste setor e de ser uma organização inconformista e aprendiz que, naturalmente, busca atender às necessidades da comunidade, atuando diretamente junto ao indivíduo que, em primeira instância, é o cidadão e, em segunda, consumidor e contribuinte. O sucesso desta crescente revolução deve-se principalmente à participação espontânea e representativa das associações de moradores que, através de suas liderançasinconformistas, articuladas em um conselho (Comamp), promovem a integração social e econômica das comunidades com base em um modelo administrativo participativo, responsivo e aprendiz, orientado pela sua missão, idéia norteadora e teoria. Missão: Integrar culturalmente e economicamente as comunidade daregião de Paraty através das associações de moradores, com ações que possibilitemo desenvolvimento local integradoe sustentável, garantindo o reconhecimentode Paraty como Patrimônio do Cidadão e da Humanidade. Idéia norteadora: 'Vamos salvar os nossos quintais!' Teoria: Gestão colegiada e apartidária, que coordena as ações através de umgerenciamento integrado e dinâmico,comprometido com o desenvolvimentolocal integrado e sustentável, utilizando-se de uma metodologia de síntese e análise,operando na linguagem, tendo comodimensões: o conhecimento, a percepção, a comunicação, a aprendizagem e a organização de todo ser vivo, de forma a estabelecer equilíbrio entre a relações éticas e operacionais, possibilitando uma autoconsciência sobre a autonomia operacional do indivíduo e a dinâmica social.

Restaurante CorumbêRestaurante CorumbêDO AMIGO DITÃOÁREA DE LASER

PISCINA E DUCHA NATURAISServindo deliciosos pratos

- CALDEIRADA NA PANELA DE BARRO- MOQUECA NA TELHA- PATO E GALINHA AO MOLHO PARDO- CASQUINHA DE SIRI- E OUTROS

DIARIAMENTE AtÉ ÀS 22 HORAS

BR 101, KM 179 - A 7 KM DE PARATY, SENTIDO ANGRA DOS REIS

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COMAMP - CONSELHO MUNICIPAL DAS ASSOCIAÇÕES DE

MORADORES DE PARATY - CNPJ 04.299.686/0001-14;PRODUZIDO E EDITADO POR PCE LTDA - ESTRADA DA GÁVEA,847/LJ. 110 - SÃO CONRADO - RIO DE JANEIRO - RJ - CEP22610-000 - TEL.: (24) 9845-3835 FAX (21) 3322-6664E-MAIL: [email protected]; COORDENADOR:E. MOURA; EDITOR: CARLOS DEI - REG. MTB RJ 15.173SEDE - RUA PRESIDENTE PEDREIRA, Nº 10/SALA 17 - CENTRO -CX. POSTAL 74.902 - CEP 23970-000 - PARATY - RJ;TIRAGEM: 3.000 EXEMPLARES; IMPRESSÃO: FOLHA DIRIGIDA LTDA.

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II Convenção Comamp: Grupo de Trabalho Agroecoturismo2 Folha do Litoral ABRIL 2002

Um cometa chamado ErnestParticiparam cerca de 30 pessoas,

incluindo diretores do COMAMP,presidentes e representantes de asso-ciações de moradores, representantes deentidades como o SEBRAE, o SINDEG-TUR, o Grupo de Agricultura Ecológica(GAE/UFRuralRJ), agricultores, arte-sãos, profissionais ligados ao tema e re-presentantes das secretarias municipaisde Agricultura, Pesca e Meio Ambientee de Turismo.

Cada participante escreveu umproblema ou uma dificuldade para o de-senvolvimento sustentável das comu-nidades rurais de Paraty através do Agro-ecoturismo. O GAE da UFRuralRJ ressal-tou que, de acordo com o diagnóstico re-alizado no município, a base do setoragropecuário do município carece deapoio, sem o qual será inviável a implan-tação do projeto de Agroecoturismo.

Os problemas foram agrupados deacordo com as similaridades e após ampladiscussão os maiores problemasapontados foram: Deficiências de infra-estrutura e no processo de comerciali-zação dos produtos primários paratien-ses; Deficiência de técnicos da área agrí-cola; Falta uma política agrícola eficientepara o município, que fortaleça a agri-cultura, valorize as culturas locais e re-solva as questões fundiárias; Ainda nãoexiste um entendimento comum sobre oAgroecoturismo, não existindo um plane-jamento para esta atividade no município.

Após ampladiscussão, cada par-ticipante sugeriuuma proposta pararesolvê-los.

As propostas também foram agru-padas por semelhança e assunto. De umamaneira geral houve propostas bastanteconcretas e de fácil realização. Outras de-pendem do interesse do poder público lo-cal. Ainda algumas propostas um tantoabstratas mas, com tanta importânciaquanto às demais por vislumbrarem umhorizonte ainda maior.

O setor agrícola urge pelo seu fortale-cimento, sendo condição fundamentalpara o sucesso do projeto do Agroeco-turismo. Este fortalecimento deve ser reali-zado baseado na organização dos pro-dutores; implantação de um sistema decomercialização eficiente, diferenciado, quevalorize o produto local ; direcionamentodos sistemas de produção para a

sustentabilidade;apoio do poderpúblico.

A implanta-ção do Agroeco-turismo viria emseguida, atravésda elaboração deuma plano demédio e longo pra-

zo e a implantação de uma comunidadeou região do município que seria pilotopara o projeto.

As propostas mostraram também aimportância de que este processo sejaparticipativo, envolvendo as comuni-dades nas tomadas de decisões, voltadoprincipalmente para resgatar a dignidadeda pessoa humana, eliminado as dis-torções existentes entre o urbano e orural, valorizando e respeitando aomáximo as culturas locais.

Ao final, Claudemar e Sueli foramas duas pessoas escolhidas para auxiliara diretoria executiva do Comamp naquestão do Agroecoturismo. Foi criadatambém uma comissão que apoiará osdois representantes. Esta comissão seráformada pelas pessoas interessadas noassunto. O SEBRAE e o GAE, além dealgumas associações de moradores, secolocaram a disposição para comporesta comissão.

Nos dias 8 a 10 de março, o IDA-CO promoveu um curso sobre ManejoAgroflorestal nas comunidades ruraisde Taquari, São Roque e Campinho.Quem esteve presente não vai conseguirse esquecer tão fácil daquele alemão decoração bem brasileiro que mostrou, naprática, muitas técnicas para aprovei-tamento dos espaços das matas e dosrestos vegetais desperdiçados.

Ernst Götsch é um pesquisadorautodidata que desenvolve seu traba-lho em sistemas agroflorestais no sul daBahia há quase 20 anos. Sua experiência

o ecossistema de forma que a suaparticipação possa produzir um saldopositivo. Foi visitada a propriedadeda Dona Maria do Nascimento, quetambém vem trabalhando com agro-floresta há algum tempo, e a pro-priedade do Sr. Valdevino dos Remé-dios, agricultor com grande vocaçãopara trabalhar com agrofloresta, e apropriedade do Sr. João Cristo, quemostrou a sua plantação de palmitopupunha e açaí consorciada.

A escola do Campinho foi o pon-to de encontro para o último dia do

curso. Foramvisitadas as áreas depro-dução dos Srs.Do-mingos e Álvaro,onde havia uma la-voura de mandioca.Ernst falou sobre oelevado gasto deener-gia para mantero capim fora da áreade lavoura e sugeriu

a introdução de al-guns elementos quediminuiriam muito a necessidade decapinas, mantendo o solo coberto eprodutivo. Também foi visitada a áreade produção do Sr. Eraldo Alves Filho,agricultor que também já introduziu aagrofloresta em seu sistema de pro-dução. Foi uma oportunidade muitoboa para que os participantes pudes-sem conhecer um sistema agroflorestalimplantado e em produção.

O curso teve um impacto muitopositivo sobre os participantes. Osagricultores que já vinham pratican-do agrofloresta, ampliaram seushorizontes, principalmente aquelesque receberam a visita do Ernst. Osou-tros, que viram pela primeira vez,se mostraram interessados em apren-der mais e testar algumas das pro-postas em seus sítios. Certamente no-vas áreas de agrofloresta surgirão apartir deste curso, reforçando o tra-balho daquele grupo que já vem desen-volvendo esta técnica em Paraty.

Uma nova vinda do Ernst seriamuito proveitosa para uma avaliaçãodas áreas implantadas após a sua vi-sita, seguindo um caminho natural quejá vem acontecendo em outras regiões.Até lá, somente nos resta muita sau-dade e a agradável lembrança da suarápida passagem que iluminou Paratye as nossas vidas.

IDACO

acumulada se deu depois de muitaobservação dos processos naturais desucessão vegetal. Este é o princípio quefundamenta as intervenções no sistemade produção agroflorestal de sua propri-edade.

A técnica desenvolvida por ele nãoé possível de ser copiada, mas sim com-preendida e adaptada para cada local einteresse do produtor. Por isso, não po-de ser repassada ao agricultor como umpacote tecnológico a ser adotado. Osprincípios da sucessão natural, da capinaseletiva e da poda de rejuvenescimentosão elementos essenciais para se pra-ticar o manejo agroflorestal de formasustentável.

O curso teve início no Taquari, napropriedade do Sr. José Ferreira, um lo-cal de difícil acesso e no limite do ParqueNacional da Serra da Bocaina. Ernestvisitou as lavouras e opinou sobre oque poderia ser melhorado, pois o agri-cultor já pratica agrfloresta há algumtempo. Depois foi escolhida uma áreapara ser manejada pelos participantesdo curso, obedecendo ao que havia sidoconversado anteriormente.

No dia seguinte, o curso foi levadopara São Roque. Ernest passou suaexperiência através da apresentação deslides da Bahia, discutindo um poucoda questão filosófica que envolve o seutrabalho. Relacionou o ser humano com

Novo conceito de agricultura

Claudemar Matos falou quedesenvolve atividades na secretaria deAgricultura Pesca e meio Ambiente,através de convênio com a Ufrrj e apoiodo Comamp.

Falou do conceito de agricultura quehoje parte para a agroecologia, ou sejasem agrotóxicos e com equilíbrio am-biental.

Falou do levantamento que fizeramjunto aos estabelecimentos comerciaissobre as necessidades de consumo de

Ernst Götsch

mercado. Que a grande reclamação doscomerciantes foi em relação aos preços,qualidade e regularidade desses produtoslocais.

Comentou então a importância de oComamp e o Fórum DLIS teremestabelecido como estratégia o Agroecotu-rismo como caminho do desenvolvimentodas comunidades rurais do município.Falou da usina de produção de caldoscaseiros, da necessidade de criação de umaassociação de produtores de produtosorgânicos e de uma política ecológicaabrangente.

Claudemar Matos (Agrônomoda SAPMA)

II Convenção Comamp: INTERVENÇÕES

Amoradorado Corisco,Maria Eli-sete, infor-mou quemora no al-to do mor-ro, onde osa d u l t o salmejam ser beneficiados com a alfa-betização, porém, têm dificuldade delocomoção para escolas distantes, espe-cialmente devido ao alto preço daspassagens. Perguntou o que poderia serfeito por aquela comunidade. Elisete tam-bém interveio para pedir esclarecimentossobre o período do defeso do camarão ecomo os pescadores resolveriam o pro-blema da sua alimentação.

1. A secretária de Educação ElianeThomé disse que é possível até contratarprofessores para desenvolverem a edu-cação dos adultos desta comunidade, noentanto, para isso, é preciso que se rela-cione os mesmos e que haja pelo menosvinte e cinco adultos dispostos a irem até ofinal do curso, senão inviabiliza o traba-lho.

2. Em relação ao defeso, esclareceu-seque era proibida a pesca do camarão apenaspara comercialização no período.

Fazendo uma in-tervenção durante aapresentação de A-maury Barbosa, Sue-ly Bibas disse que acomunidade precisater uma ação educa-cional efetiva para se

integrar à escola e que o repensar aorientação familiar ajudará na orien-tação sexual dos alunos adolescentes.Disse ainda que 'precisamos tambémrepensar a televisão', pois hoje é ne-cessário um novo olhar sobre aeducação, que é um desafio paratodos.

Nos dias 2 e 3 de maio, serárealizada a reunião do ConselhoConsultivo da Rede de SementesFlorestais Rio-São Paulo,promovida pelo Idaco e o Institu-to de Florestas, da Ufrj, no ParqueHotel Perequê.

A programação do dia 02/05a partir da 8h30m será a seguinte:Abertura, Cerimônia de lança-

mento do “Guia Prático de Colhei-ta de Sementes Florestais”; a-presentação de Vídeo sobre oscursos de colheita; Visita a umaárea credenciada de colheita e de-monstração do procedimento demarcação de matrizes – Visita amatrizes marcadas; Cerimônia demarcação de matrizes comemo-rativa da Rede Rio-São Paulo.

Rede de coletores de sementes florestais

Rodrigo Bacelar

produtos agrícolas e concluíram que,apesar do potencial, Paraty não consegueproduzir para abastecer o próprio

Representantes da Almog - Graúna, na II Convenção, expõem emcartazes suas reivindicações, em especial para a Saúde,Educação e, principalmente, Atenção do Governo Municipal àcomundiade.

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3Folha do LitoralABRIL 2002

II CONVENÇÃO DO COMAMP: O COMPROMISSO

Cerca de 150 moradores – lide-ranças, associados e autoridades muni-cipais – participaram da II Convençãodo Conselho Municipal das Associa-ções de Moradores de Paraty, no dia07 de abril (domingo), na qual foi em-possada a nova diretoria do conselho eaprovadas diretrizes da nova gestãopara os próximos dois anos.

As diretrizes foram resultado deampla discussão através de Grupos deTrabalho, que se concentraram nasquatro áreas prioritárias - Educação,Agroecoturismo, Saúde e Saneamento– definidas na reunião preparatória daconvenção, realizada pelo Comamp em04 de abril. Nesta reunião também for-

está em primeiro lugar a comunidade e,em seguida a utilização de uma me-todologia responsiva e aprendiz, quetem como base as lideranças incon-formistas, idéias norteadoras, teoria,metodologia e ferramentas, comotambém uma análise completa dainfraestrutura.

O prefeito José Cláudio fez umaretrospectiva do anos 70/80, quandoas comunidades rurais viviam momen-tos tensos de despejo e que, após umaação, fruto de uma mobilização, re-verteu esse processo embora ainda exis-tam sérios problemas, que a mobi-lização continuou, culminando na cri-ação do Comamp e a realização destaConvenção, e que compromisso e aintegração das comunidades é que vaigarantir melhorias para o município.

Comentou que o slogan ‘VAMOS

SALVAR NOSSOS QUINTAIS! tem um signi-ficado profundo, pois cada cidadão de-ve cuidar dos seus quintais e entenderque a rua é a extensão das nossas casas.

Esclareceu que o processo de libe-ração no Poder Executivo é burocráticoe que conta com o apoio do Poder Le-gislativo e da comunidade para em-purrar esta burocracia e agilizar os pro-cessos. Comentou que o contribuintedeve manter em dia os seus tributos,pois é disto que se paga a escola pú-blica, a saúde pública, etc.

Falou ainda do trabalho do Dr. Ru-bens Pereira Filho à frente da SecretariaMunicipal de Saúde, que já reduziu onúmero de atendimento, com a preven-ção. E que estava confiante na II Con-venção do Comamp, esperando que es-ta relacionasse as necessidades de cadacomunidade, colocando-se à dispo-sição para visitar cada uma delas paradiscutir os problemas com os mora-dores e encontrar soluções.

O vereador José Roberto contoua estória de um rei que queria incriminarum sábio, porque este conscientizavaos súditos quanto aos seus deveres edireitos. Segundo a estória, o rei mataria

ou deixaria viver um pássaro preso àmão, dependendo da resposta do sábio.Sendo assim, o sábio respondeu que odestino do pássaro estava em suasmãos!

Parodiando tal estória, Robertodisse que o destino de Paraty estavanas mãos do Comamp, da nova dire-toria, representando as comunidadesdo município.

Nena Gama, por sua vez,disseestar representando o povo paratienseno grupo Pro-Paraty (Unesco)... (Leiamais na página 7)

A secretária de Promoção Social,Marli Cardoso, fez um rápido balançoda Secretaria, dizendo que a filosofiaatual é a de não paternalismo, uma vezque o objetivo desta não é dar nada,mas ajudar as pessoas menos favore-cidas a se estruturarem para melhorarsua vida e que na Promoção Social ocidadão paratiense aprende a ter dig-nidade, esperança e oportunidade.

Falou da preocupação com omercado de trabalho e que, por isso,mesmo sem locais estruturados, ins-talou em um galpão sala com compu-tadores, outra com máquinas de cos-tura, além de oito projetos de cursosem andamento, para capacitar profis-sionalmente quem esteja precisando serecolocar no mercado, acentuando quecabe às comunidades buscar informa-ções na Secretaria para beneficiar seus

moradores. Tais projetos, deverão estarfuncionando plenamente dentro de unsdois meses.

Maria Auxiliadora, do Balcão Se-brae-Paraty, fez um apanhado dos úl-timos dois anos do Sebrae no muni-cípio, salientando que têm procuradobuscar verbas para os projetos para-tienses e, como o Fórum DLIS-Paratyvirou referência no estado, isto traz fa-cilidades para viabilização dos mes-mos. Contudo solicitou que as comu-nidades sugiram novos projetos ligadosà suas realidades, com o objetivo decriar a geração de renda para os mora-dores.

O secretário de governo, GleysonRocha, reforçou a idéia de que o títulode Patrimônio Mundial só trarábenefícios...(Leia mais na página 7)

Pedro de Castro, da Famerj(Federação das Associações de Mora-dores/RJ), elogiou a mobilização dascomunidades de Paraty que, num do-mingo de sol, não estava nas praias,mas discutindo o que é melhor parasuas vidas e para acidade, dizendo que,assim, o município torna-se forte, comisso fortalece o estado e o país. Co-locou a Famerj à disposição das Asso-ciações de Moradores de Paraty. Tam-bém falou do Congresso Nacional deFederações de Associações deMoradores e que gostaria de verrepresentantes do Comamp partici-

pando.Dr. Rubens - “... agora a Atenção

Básica à Saúde centra-se na política deDr. Rubens Pereira- “... agora aAtençãoBásica à Saúde centra-se na

política deprevenção eproteção” (Leia noCaderno de Saúde –páginas 4 e 5)

O presidente da Câ-mara Municipal, Wag-ner Oliveira, inicial-

mente pediu desculpas ao Comamppor não ter participado da últimareunião das Associações deMoradores, para a qual havia sidoconvidado. Disse que sempre teve umconflito dentro da Câmara Municipalpor falta de entendimento entre esta eo Comamp. Porém que isso mudou,após o diretor Executivo do Conselhotê-lo procurado e solicitado a audiênciana qual ficou esclarecido o objetivo doconselho. Disse que, enquanto for pre-sidente, a Câmara continua à dispo-sição dos presidentes das Associaçõesque precisarem de um espaço na sessão

do Legislativo. Por fim, afirmou que, emrelação à subvenção votada pela Câmara,que hoje tem uma pessoa designadaespecialmente para trabalhar esta questãoe que será votada uma lei para que asAssociações que não ainda não estejamlegalizadas, não necessitem de CNPJ parareceber a subvenção.

Lembrou que todos os projetos deEducação que foram para a CâmaraMunicipal foram votados sem problema,bem como a aprovação do repasse deverba do ESF para administração peloComamp, que os profissionais de saúdeem breve não enfrentarão mais trans-tornos. Comentou que, em função disto,já diminuíram as filas nos Postos deSaúde, na Santa Casa e que prevenção é omelhor remédio.

Grupos de Trabalho: Educação(Leia no Caderno de Educação – página6), Saúde e Saneamento (Leia noCaderno de Saúde – páginas 4 e 5);Agroecoturismo (Leia na página 2)

ENCERRAMENTO

malizou-se o novo modelo de gestãodo conselho, hierarquizada com as As-sociações de Moradores no topo, se-guidas dos Grupos de Trabalho (02 re-presentantes escolhidos na Conven-ção), Diretoria Executiva e demaismembros.

O EVENTO

Antecedendo a abertura do eventoo Coral do Patrimônio cantou o HinoNacional e o Hino do Comamp. Emseguida, Vilma Magalhães fez uma apre-sentação da Missão Políticas e Metasrealizações do Conselho nos dois anosanteriores. A partir disto apresentouos presidentes e representantes dascomunidades presentes, a novadiretoria consensual do conselho,formada por Domingos Oliveira (1ºdiretor Executivo), Francino Pires(2ºdiretor Executivo), André Góes(1ºsecretário Geral), Paulo Cananéia (2ºsecretário Geral), Lydia Furtado (1ªsecretária Executiva), Maria RizoneideHollanda (2ª secretária Executiva),Sebastião Nogueira (1º Tesoureiro);Conselho Fiscal: Antônio Almeida,Odair José do Leste, Edmilson Mar-celino e Sebastiao Cruz.

Logo após, foi passada a palavrapara o diretor Executivo, DomingosOliveira. Este falou da satisfação deestar tornando-se cidadão paratiense.Hoje considera-se um sócio deste muni-cípio, ao qual vê como uma empresaque precisa dar certo.

Para ele, a grande motivação é vertanta gente da base das comunidadescomprometida com a melhoria destelocal; sabe que precisará lutar muitomais para conquistar esta cidadania acada dia. Enfatizou que havia sugeridoque o Francino assumisse a 1ª diretoriaExecutiva, e que trabalha na ótica davalorização do compromisso mais quea burocracia...

Em seguida falou sobre a novaforma de gestão do Comamp, na qual

VilmaMagalhãesfaz a aberturae a conduçãodo evento

O Coral do Patrimônio canta o Hino Nacional e o Hino do Comamp

Presidentes e representantes das Associações de Moradores

Nova diretoria do COMAMP

Marli Cardoso (Secr. Promoção Social), Nena Gama (Pró-Paraty),Pedro de Castro (Famerj), GleysonRocha (chefe de Gabinete PMP), José Roberto (Vereador), José Cláudio (Prefeito), Dr. Ruben (Secr.Saúde), Eliane Thomé (Secr. Educação), Mª Auxiliadora (Balcão Sebrae), Aleci de Jesus (Pres.Conselho M. Saúde), Maira Panza (Coord. ESF), Doimingos Oliveira (Comamp)

O evento foi encerrado por Do-mingos Oliveira, falando que temosidéias norteadoras e que em um ou dezseminários não se esgotará o potencialcriativo da comunidade; que temosteorias e que a grande deficiência talvezesteja na metodologia e ferramentas. Eque para reformular a infraestrutura esuperar as deficiências “temos aslideranças inconformistas que fazem esteseminário”, pedindo uma salva depalmas para esses.

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Folha do Litoral ABRIL 20024

SAÚDE DE PARATY

CONFERÊNCIAS DE SAÚDE

A I Conferência Municipal deSaúde de Paraty foi realizada emagosto de 1991 e contou com a parti-cipação de 350 pessoas, destas 137pessoas eram delegadas. Apresentoucomo proposta avaliar o sistema desaúde a partir dos seguintes eixos:perfil do profissional de saúde; im-plantação da política de recursoshumanos; financiamento; distribui-ção de serviços; e ações coletivas desaúde.

Das principais propostas apro-vadas destacou-se as seguintes:

Critérios para o financiamento eo repasse de verbas devem considerara população, o perfil epidemiológicoe as necessidades de saúde dapopulação; Elaboração do Plano deCargos Carreiras e Salários para osprofissionais de saúde da população;As ações de saúde devem consideraros determinantes sociais; Descen-tralização administrativa; Treina-mento dos profissionais de saúde,visando a humanização do atendi-

mento; Implantação de Programas deSaúde (Materno-Infantil, DoençasSexualmente Transmissíveis, Doen-ças Infecciosas e Doenças Crônicas);Viabilização de recursos para arealização de exames complemen-tares; Implementação do ConselhoMunicipal de Saúde; Ampliação darede municipal através da criação dePostos de Saúde;

Em 1997 aconteceu a II Conferên-cia Municipal de Saúde, com 136participantes, que aprovaram asseguintes propostas: Implantação daGestão Plena de Atenção Básica;Priorização das ações de saúdepública em seu caráter preventivo;discussão do Plano de Cargos,Carreiras e Salários; Criação de umSistema Integrado de Informação emSaúde; Implantação do Programa deSaúde da Mulher e da Criança; Im-plantação do Programa de Saúde daFamília; Reaparelhamento e reformada rede municipal de serviços desaúde; Definição do teto orçamen-tário do município e; Promoção deatividades de educação em saúde nasescolas.Esta foi a última ConferênciaMunicipal de Saúde.

Plano Municipal de Saúde

Histórico

Detalhamento do ProblemaPropostas de Ação

*

=>

a) Falta de Qualificação Profissional:

b) Descontinuidade de Ações

Ética

Descompromisso com o setor público;

Atendimento pouco humanizado;

Falta de treinamento em serviço;

Falta de apoio para aperfeiçoamento profissional;

* Poucos profissionais de saúde;

* Baixa remuneração;

* Pouco tempo de Contrato;

=>

=>

* Técnica e Conhecimento Teórico

Propostas de Ação

Recursos Humanos

Isolamento Histórico do município; Aumento do número de moradores; Aumento da quantidade deestabelecimentos comerciais; Aumento do número de turistas; Falta de equipamentos sociais; Obras de baixa qualidade.

Situações resolvidas no âmbito doméstico sem planejamento das ações; Ausência de reivindicação dos direitos ("troca de favores");

Falta de políticas preventivas e campanhas educativas;

a ) Crescimento desordenado

b) Cultura Política

c) Educação

Detalhamento do Problema Conseqüências Propostas de Ação

Doenças endêmicas;Aumento da necessidade de atendimentos médicos;Dependência da população das ações dos políticos;Exposição a dejetos devido à obras de baixa qualidade;Agressão ao meio ambiente;Animais espalhados pela cidade depositando seus dejetos;Pessoas que pegam doenças por andarem descalças.

Saneamento Básico

Detalhamento do Problema Propostas de Ação

Detalhamento do Problema;

Dificuldade de comunicação;

e mobilização dos moradores;

Dificuldade de locomoção dos profissionais

de saúde para a realização de ações preventivas;

Dificuldade no deslocamento da população

nos casos de urgência e emergência;

Dificuldade no levantamento de informações

sobre as necessidades de saúde da populaçã;o

Barreiras Geográficas dificultando o acesso às ações e serviços de saúde

Detalhamento do Problema Propostas de Ação

Falta de uma Política de Prevenção em Saúde

Realização de um trabalho extra - muros , pelas unidades de saúde , junto às comunidades no que se refere à prevenção;Implantar o Programa de Saúde do trabalhado;rImplantação da Delegacia de Atendimento a Mulher;Ações de prevenção à dependência química;Notificação dos maus tratos;Capacitação dos conselheiros tutelares;Suporte técnico aos conselheiros tutelares;Melhor estruturação e continuidade das ações do setor deepidemiologia;Estruturação do setor de informação e informatização;Implantação do Programa Nutricional;Criação dos Conselhos Gestores de Unidades de Saúde;Parceria entre as Secretarias Municipais de Saúde e Educação;para a realização de um trabalho de prevenção às DSTe gravidez na adolescência sem planejamento familiar;Desenvolvimento de ações de prevenção às DST;Integração das Secretarias;Implementação do PAISMCA;Implantação da Saúde Ambiental;Informar a população sobre as formas de contaminação e prevenção da leishmaniose;Tratamento e Reciclagem do Lixo.

Descontinuidade dos Programas devido a alta rotatividade dos profissionaisAusência do Programa de Saúde do TrabalhadorViolência Doméstica

Falta de um Conselho Tutelar atuante

Setor de Epidemiologia pouco estruturado

Deficiência no Programa NutricionalFalta de participação da população nos serviços de saúdeAlto índice de gravidez na adolescência

Ausência de um controle do meio ambienteDesequilíbrio ambiental

A elaboração do PlanoMunicipal de Saúde, queprecedeu à realização de trêsoficinas, teve como referência ascategorias chaves do enfoque doplanejamento estratégicosituacional: levantamento deproblemas, seleção de problemasprioritários, detalhamento dosproblemas e elaboração de açõespara a resolução dos problemas.O trabalho foi desenvolvido - apartir da apresentação ediscussão do perfil sócio-econômico e de saúde domunicípio - pela equipe doProjeto Políticas Públicas deSaúde, composta por membros daFaculdade de Serviço Social daUerj e das seguintes entidades einstituições que participaram dasoficinas: Coordenação de SaúdeBucal, Chefia da Seção deFaturamento, Coordenação doPrograma de AgentesComunitários de Saúde, DiretoriaAdministrativa do CIS, CAIS –

Apesar das dificuldades deacesso às informações, o relatóriodo Centro Integrado de Saúde foielaborado com o objetivo de seanalisar o CIS do início da novaadministração municipal atéagora e encontrar caminhos parareativá-lo plenamente.

Constatou-se que alguns dosprogramas de saúde funciona-vam com deficiências, o que acar-retava na interrupção de liberaçãode verbas para tais:

SAÚDE DA MULHER - no iníciode 2001 funcionava, executandouma série de ações, como assis-tência pré-natal, consultas cole-tivas nos quatro trimestres degestação, prevenção do câncerginecológico, etc. Atualmentenão funciona por falta de recur-sos, principalmente humanos.

SAÚDE DO ADOLESCENTE – A-pesar de ter sido contratada umamédica, que atenderia aos adoles-centes, integrado ao Saúde daMulher, as atividades educativasnão foram e nem estão sendorealizadas por falta de recursoshumanos e de insumos. Em feve-reiro deste ano findou o contrato

com a médica.SAÚDE DA CRIANÇA – Três pe-

diatras realizam consultas mé-dicas e puericultura das criançasque chegam ao posto por de-manda passiva. A enfermagemmonitora a situação de vacinadessas crianças.

PCCN - PROGRAMA NACIO-NAL DE COMBATE ÀS CARÊNCIAS

NUTRICIONAIS (ANTIGO SISVAN)– Começou a funcionar efetiva-mente no final de 2001, atravésdo cadastramento das criançasdesnutridas na faixa etária de 6 a23 meses, com posterior distri-buição de 01 litro de leite por diae 01 lata de óleo por mês. A nutri-cionista, responsável por esteprograma, que fazia a avaliaçãodessas crianças, foi cedida paraa Secretaria de Educação. Conse-quentemente o funcionamento domesmo ficará deficiente.

PROGRAMA DE HIPERTENSÃO EDIABETES - Era realizado atravésdo cadastramento de pacientescom esses males, que recebiammedicação e monitoramento docontrole da doença. Não está fun-cionando atualmente, pois o mé-dico e o profissional técnico nãomais trabalham no CIS.

PROGRAMA DE DOENÇ AS

SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

(DST) E AIDS - Não está sendorealizado, por falta de recursoshumanos e insumos, apesar doalto índice de gravidez na adoles-cência.

PROGRAMA DE SAÚDE BUCAL

– É realizado por três dentistas etrês auxiliares de consultóriodentário, que dão atendimentoaos pacientes que procuram oposto. Não realiza atividades edu-cativas.

FARMÁCIA FITOTERÁPICA -Ainda não está em funciona-mento, embora exista um espaçono CIS reservado para este pro-grama.

OBS.: o médico responsávelpela direção clínica do CIS foi exo-nerado, sem contratação deoutro, ficando a responsabilidadecom a diretora administrativa.

Conclui-se que o grande pro-blema do CIS é a deficiência deprofissionais em todos os níveis,além da ausência de um diretorclínico para coordená-lo.

Deduz-se daí que é impres-cindível a integração do CIS coma Estratégia de Saúde Familiar.

Centro Integrado em SaúdeMental, ACIP, AssociaçãoComercial de Paraty, SecretariaMunicipal de Saúde, VigilânciaEpidemiológica da SecretariaMunicipal de Saúde, VigilânciaSanitária da Secretaria Municipalde Saúde, Sindicato dosTrabalhadores Rurais, Apae-Paraty, Conselho Municipal deSaúde, Secretaria de PromoçãoSocial, Secretaria de Educação,Conselho Municipal dasAssociações de Moradores deParaty-Comamp, Associação deMoradores de São Roque,Pastoral da Criança eCoordenação Paroquial Pastoralda Criança.

As oficinas foram realizadasem 01 e 02 de dezembro de 2000,com cerca de 30 participantes. Nosegundo dia, foram selecionadosos principais problemas desaúde: recursos Humanos;Saneamento básico; BarreirasGeográficas e Prevenção, de

Relatório do CIS

cujos tópicos foi elaborado umdetalhamento do Problema eProposta de Ação para oProblema, conforme planilhas.

PLENÁRIAS

A partir daí passou-se a realizarPlenárias de Saúde. Destaca-se as quecontribuíram para reestruturação doConselho de Saúde. Em 1999 reali-zou-se uma Plenária Extraordináriacom o objetivo de propor modi-ficação da Lei 86/91 (que instituiu oCMS); reestruturar o Conselho Mu-nicipal de Saúde; indicar delegadospara a Conferência Estadual de Saúde.

Das propostas de modificaçãoaprovadas, destacaram-se as seguin-tes: substituição da Secretaria deObras pela Secretaria de PromoçãoSocial; supressão da participação dorepresentante do Poder Legislativo;Modificação da composição do con-selho, que passou a ser paritário, emrelação ao segmento dos usuários,conforme Resolução 33/92, doConselho Nacional de Saúde; Presi-dência do Conselho: será eleita entreos membros titulares, por maioriasimples, em reunião ordinárias doCMS; Em caso de ausência sem moti-vo justificado, os membros serãosubstituídos – faltando a duas reu-niões consecutivas ou a três reuniõesintercaladas, no período de seis me-ses; O período do mandato é de um(01) ano.

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5Folha do LitoralABRIL 2002

SAÚDE E SANEAMENTO SÃO DESTAQUE NA II CONVENÇÃO DO COMAMP

As conclusões desse grupo foramapresentadas pela coordenadora daESF, Maira Panza. Ela disse que aproposta da ESF é aumentar as equi-pes (em mais quatro) para reorga-nizar a estrutura da saúde de muni-cípio. A discussão do grupo foi emcima desse contexto, da qual resultounas prioridades abaixo. Primeira-mente, manter o apoio à ESF; análiseda rede de abastecimento de água (quedepende da integração com a Secre-taria de Obras) e, a partir daí elaborarum projeto de abastecimento de águatratada; implantar um sistema de redede esgoto, adequada às realidades lo-cais; implementar o gari comunitário

informações próprias da ESF – bemcomo os dados completos do usuário,para que possam ser utilizados pelasassociações no recadastramento nascomunidades e monitoramento pelasequipes de saúde. Esses relatóriosserão repassados para o Comamp,de forma permanente. Sugeriu-se queos dados do Sistema de Informaçãoda Atenção Básica sejam utilizadosna formulação do diagnóstico socio-econômico para ser utilizado aqualquer momento por governos,órgãos de saúde, educação, etc.

Grupo de Trabalho Saúde eSaneamento (II Convenção Comamp

O secretário de Saúde,Rubens Pereira, falando damarginalidade de cerca de 55 mi-lhões de brasileiros, disse queainda se privilegia a indústriaarmamentista mundial em detri-mento do financiamento da saú-de

Disse que maior patrimôniouniversal, natural, é o ser huma-no e todo e qualquer desenvol-vimento deve ser enfocado,buscando o bem-estar comum(...) disse que não dá parapensar em saúde, quando oGoverno Federal investe apenasR$ 108 por pessoa/ano e o mu-nicípio precisa gastar em tornode R$ 183 por habitante/ano;que as políticas de saúde adota-das de 1980 para cá tem trans-ferido para os municípios as res-ponsabilidades de ações queeram do estado e da união e nãorepassa os recursos.

Comentou que a saúde deParaty, como dos demais muni-cípios está centrada em hos-pitais, que os cidadãos pro-curam quando estão doentes. Eque agora a Atenção Básica àSaúde centra-se na política deprevenção e proteção. Com aadoção da ESF vem-se modifi-cando esse conceito, para evitarque a população fique doente eque, mais tarde, a proposta épromover a saúde. Ou seja, tra-balhar pela melhoraria dos fato-res ambientais, salariais, com-portamentais, antropológicas ede saneamento básico.

Falou que hoje o laboratóriocentral realiza em torno de 6 milexames mensais, que existemcinco módulos de ESF,

abrangendo várias comunida-des (e mais quatro serão im-plantados este ano); que o pro-cesso de construção e garantiade um novo modelo de saúdedepende da comunidade orga-nizada, buscando eliminar o quemais gera doenças, que são asdiferenças injustas, a falta deequidade, de solidariedade, detemperança, de amor: “Não podehaver amor, onde as diferençassão muito grandes”.

Disse que a política de glo-balização tem levado as pes-soas a não mais olharem por sipróprias, que não se sintam maisresponsáveis por si, não tenhamais tempo para si para pre-venir-se, sendo fustigadas,levadas a prestarem atenção emoutras coisas, não sentindosequer mais emoção, em troca,por exemplo, da televisão queempresta tais emoções. Destaforma, disse que a Secretaria deSaúde sonha com um sistemaem que veja a saúde de uma for-ma holística, psicossocial esociocêntrica, que veja a pes-soa como pessoa e não comouma máquina que está emper-rada e que precisa trocar umapeça estragada.

“Se a saúde da comunidadeestá boa, você também estábom”. Nós acreditamos que po-demos mudar (e por conta de umorçamento) (...) “a única coisapermanente que existe é a mu-dança” e, como diz o Lulu Sa-ntos “tudo muda o tempo todono mundo”.

Secretário Municipalde Saúde analisa

problemas domunicípio e propõe

soluções

Família, que vai monito-rar o trabalho da equipelocal e repassar informa-ções para o Comamp,Coordenação e para acomunidade. Esses Con-selhos seriam compos-tos por um representanteda associação de mora-dores, um da equipe deSaúde da Família, um dacomunidade. Também

teriam como prioridade o tratamentoda água das escolas.

Enfatizou-se a necessidade demanutenção do banco de dados com

(coleta de lixo seletivo – já existe oprojeto); criação dos Conselhos Ges-tores por área de equipe de Saúde da

Um argentino, que chegou ao Bra-sil pela Venezuela, trouxe consigo u-ma das doenças mais antigas do mun-do: a Malária.

F. N., de 28 anos, chegou em Pa-raty no dia 18 de Fevereiro deste anoe foi parar na Praia do Sono, depoisde passar por Ubatuba. A malária le-va cerca de 15 dias para manifestaros sintomas e é transmitida por pica-da de mosquito infectado com o pro-tozoário que causa a doença. Já sãotrês os casos confirmados no muni-cípio de Paraty, e a Secretaria Muni-cipal de Saúde está monitorando novelocalidades onde existe o mosquitotransmissor: Laranjeiras, Trindade,Vila Oratória, Patrimônio, Campinho,Ponta da Joatinga, Praia do Sono,Ponta Negra e Pouso da Cajaíba.

A malária é uma doença infec-ciosa e transmitida de uma pessoapara a outra somente através da pica-da do mosquito Anopheles. Existemquatro espécies do protozoário quecausa a doença, e uma delas pode de-senvolver formas graves e levar àmorte. Não existe vacina contra a Ma-lária, mas ela é uma doença que temcura através de tratamento adequado.Os paratienses devem ficar atentosaos seguintes sintomas: febre, cala-frio (tremor), náusea, vômito, dor decabeça, dores musculares e dores ab-dominais.Toda doença febril, de qual-quer natureza, deverá ser encaradacomo Malária nas localidades que es-

A Malária e o ViajantePor: L. O. Albornoz tão sob vigilância, e ao sentir

os sintomas, todos devemprocurar imediatamente ummédico nos postos de saúdeou no hospital de Paraty. Paraevitar pegar a doença, o para-tiense deve tomar alguns cuida-dos básicos como não fre-qüentar áreas alagadas, reman-sos, rios, lagoas e cachoeiras,principalmente ao cair da tardee à noite. A Secretaria Muni-cipal de Saúde sugere o uso derepelentes, bem como acolocação de telas nas portase janelas. Quando o argentinoF. chegou em nosso municípiotrazendo a doença, um mos-quito transmissor o picou naPraia do Sono, passando atransmitir a Malária. A Administra-ção do Condomínio Laranjeiras temdado todo o apoio necessário na loco-moção dos casos suspeitos, por terrae por mar, e também na divulga-ção.

O IEC-Paraty, departamento res-

ponsável pela Educação e Comunica-ção em Saúde, a Vigilância Sanitária,a Vigilância Ambiental, o Programade Saúde da Família e a Prefeitura deParaty estão realizando uma açãoconjunta no combate ao mosquito eno tratamento da Malária. Todos oscidadãos devem evitar freqüentar aslocalidades que estão sob vigilância,sempre que possível. Desta forma,todos estarão colaborando com a Pre-feitura e com a Secretaria Municipalde Saúde. A malária pode ser comba-tida, e o apoio das comunidades éfundamental na prevenção e na pro-moção da saúde. Eu apoio a minhacomunidade!

R E PR O D UÇ Ã O

Dr. Rubens na abertura da II Convenção do Comamp

Maira Panza

FÍGADO

NOTA DA REDAÇÃO

A Secretaria Municipal de Saúde deParaty informa que o município não temmalária e que, até o fechamento destaedição, haviam sido registrados 5 casos,sendo: 01 do argentino citado no textoacima (que contraiu a doença fora domunicípio; 03 de moradores da Praia doSono que contraíram a doença após apassagem do argentino naquele local; e 01de um pedreiro de Angra que foi prestarserviço no mesmo lugar. E que o estado desaúde destas pessoas é regular.

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6 Folha do Litoral ABRIL 2002

Projeto político pedagógico daSecretaria Municipal de

Educação Esporte e Lazer deParaty

A secretária de Educação, ElianeThomé disse que ali estavam en-contrando uma realidade diferente, ouseja, saindo das escolas para apre-sentar os trabalhos de sala de aula eeducação, pois esta não se faz emquatro paredes somente, mas de umaforma democrática em todo omunicípio. Citou o Coral do Patri-mônio como exemplo vivo dessa de-mocratização, fruto da atuação daAssociação de Moradores, Associa-ção de Pais e Mestres que trabalhamsintonizados com a escola paragerenciamento da educação dos filhos.E que esse é o fruto que a Secretariadeseja implantar nas demais escolas.

Disse que cabe aos moradoresentender o valor dessas ações e con-quistar tais condições, mudando amentalidade, o bairro, a escola; saberque o caminho em que o aluno vai decasa à escola não é de responsabilidadesó da prefeitura, mas também da co-munidade. Que a merenda escolar saida prefeitura, mas com dinheiro dosimpostos de cada cidadão e que se

tais impostos não forem pagos,diminuem a capacidade do que se podeoferecer para a educação das criançasparatienses.

Disse que a educação tem que serpara todos, como a saúde, na citaçãodo Dr. Rubens Pereira. Falou do labo-ratório de informática na Escola daMangueira (cujos equipamentos jáestão comprados), do gerenciamentoda biblioteca desta escola. Falou dasdiferenças culturais das zonas urbanae rural. Que tem sido mais difícil dotara zona rural com as mesmas condiçõese, por isso, a proposta já iniciada, denucleação das escolas. E, diferente-mente de outras épocas, quando istofoi feito, hoje a Secretaria, junto comas comunidades estruturaram o trans-porte para que isso não seja mais umempecilho para as crianças da zonarural.

Quanto aos prédios das antigasescolas, não serão fechados, mas estásendo proposto às Associações deMoradores que os transformem emcentros turísticos, de curso de capa-

Na apresentação das conclusõessobre o Grupo de Trabalho de Edu-cação, Amaury iniciou dizendo quea educação é o reflexo da sociedade;que ainda há confusão de papéis, comalguns pais tentando transferir paraa escola a responsabilidade da edu-cação dos filhos, quando isto dependetambém da presença e participaçãoda família. Falou que a escola atualacompanha as mudanças do mundo,mostrando novas tendências e com-portamentos, no qual se encaixa a

Objetivo – Este projeto tem comoobjetivo principal avançar rumo à me-lhoria do trabalho pedagógico da escola,concentrar mais esforços na formação doeducador de forma constante, buscar par-cerias, implementar projetos.

A educação é uma resposta da fini-tude da infinitude. A educação é possívelpara o homem, porque este é inacabado esabe-se inacabado. Isto leva-o à suaperfeição. A educação, portanto, implicauma busca realizada por um sujeito que éhomem. O homem deve ser o sujeito desua própria educação. Não pode ser oobjeto dela. Por isso ninguém educaninguém (Paulo Freire).

Diagnóstico da demanda – Baía deParaty-Mirim: Funil, Caieiras, Sucuri, etce Praia Grande do Mamanguá. Verificarquantas são e onde estão as crianças semescola. Construir novos prédios escolaresonde o diagnóstico apontou a existênciade crianças nesta situação.

Transporte – Garantir o transporteescolar para crianças que moram longe daescola: Ilha do Algodão x Ponta Grossa xCidade, Mamanguá direito e esquerdo xCurrupira. Baía de Paraty-Mirim: Paraty-Mirim x Pedras Azuis x Campinho xIndaiatiba x Barra Grande x Várzea eCorumbê x Praia Grande.

Integração – Integrar a Secretaria deEducação do Estado e do Município.

Avaliação – Substituição da avaliaçãoclassificatória, através de notas, pelaavaliação qualitativa de aprendizagem comcaráter diagnóstico.

ImplementarProjetos específicos de reforço e

recuperação para alunos com ritmodiferenciado de aprendizagem – classeAceleração.

Uma equipe pedagógica nas escolasque tenham um número elevado de alunosa fim de que essa possa oferecer aosprofessores apoio, orientação ecapacitação.

Currículo tentando integrar asdiferentes áreas de conhecimento, emconstante interação da realidade do aluno– PCN em ação.

Projetos já direcionados pelaCoordenação de Educação Ambiental,assim como reavaliar o número de pessoasque fazem parte desta coordenação paraque possa dar um bom atendimento nasescolas. – Vários projetos em parceria

com a SOS Mata Atlântica, Projeto PauBrasil, Projeto Paraty Patrimônio daHumanidade.

Investimentos em Educação Infantil,percebendo se Creche e Pré-Escola comoimportante espaços de aprendizagem.Curso de 8 meses – capacitação – reestru-turação administrativa pedagógica. Com-pra de brinquedos e reforma na escola.

Estabelecimento de parcerias com aUniversidade, no apoio aos projetos daescola e na formação de professores.Unitau/Ubatuba – Instituto EscolarLaranjeiras – Universo/Niterói – Comamp– Secretaria Municipal de Educação.

Estímulo ao trabalho coletivo, comenvolvimento de toda a equipe escolar –Reuniões com pais e associações demoradores.

Incentivo à escola para que elaborecom autonomia e de forma participativa,o seu projeto pedagógico. – Eleição nasescolas – regimento escolar.

Sensível diminuição dos índices derepetência, evasão e analfabetismo,através de ênfase na aprendizagem e nosucesso do aluno. – 86% de aprovação –nucleação das escolas.

Adequação do calendário Escolar àsnecessidades da comunidade escolar –Escolas públicas e particulares.

Enriquecimento do processo deensino/aprendizagem através de recursosdidáticos e pedagógicos.

Levantamento topográfico da área de3 escolas: E. M. Monsenhor Hélio Pires(Praia Grande), E. M. DomingosGonçalves de Abreu (Mamanguá) e E.M. Cajaíba (Pouso da Cajaíba).

Distribuição de equipamentos,recursos didáticos e materiais pedagógicosàs escolas. Kit Tecnológico (TV, antenaparabólica, aparelho de som 3X1 evideocassete), jogos pedagógicos, livros,reposição de cadeiras e carteiras novas.

Instalação de oficinasConstrução de um prédio adequado

para atender ao ensino da 5ª à 8ª série nomunicípio (projeto em andamento).

Incentivar a horta das escolas queofereçam espaço físico (80% das escolasjá foram contempladas).

Criação de um coral na rede públicade ensino (já em andamento

citação, de reuniões, ou até de fun-cionamento da associação, etc. Citouo Mamanguá que está trabalhando umprojeto para resgate da cultura local,utilizando o prédio da escola paraisso.

Citou que a Secretaria hoje temgrande preocupação com a educaçãopopular, indígena, negra. Que haveráo curso Remanescente dos Quilom-bos, que será dirigido às escolas aoredor do Campinho.

orientação sexual, e a ação de outrosagentes educadores, que não só osprofessores; que a escola tornou-sequestionadora e formadora de cida-dãos, com direitos e deveres; que aescola pública tem que existir, massem paternalismos; que necessita deuma diversificação, explorando,especialmente as vocações do muni-cípio, como a maricultura, o Turismo,etc.

Falou da inviabilidade de se man-ter a multi-série, uma vez que a nova

política educacional estabelece umteto mínimo de 25 alunos por sala eque a inclusão e a integração dos me-nos favorecidos são fatores fun-damentais nesse processo; que vive-mos numa transição para uma peda-gogia do desafio, em que a criançaprecisa conhecer novas realidades,independente da sua; que é necessáriorepensar a orientação das famílias,através das associações de morado-res, pois escola e família têm que ca-minhar juntas, sendo esta a questãocentral.

Grupo de Trabalho Educação

A secretária Municipal de Educação Eliane Thomé na abertura da Convenção do Comamp

O ônibus escolar - adquiridopor esta Secretaria com recursosdo Fundef, objetivando o trans-porte de alunos, da comunidadeda Várzea do Corumbê e Corumbêpara a Escola MunicipalMonsenhor Hélio Pires, locali-zada na comunidade da PraiaGrande - encontra-se em revisãoobrigatória na cidade do Rio deJaneiro. Enquanto este veículo

Transporte escolar Varzea doCorumbê e Corumbê

está fora, duas kombis estãotransportando nossos alunos.Uma, de placa KOQ 0993, é de pro-priedade da própria SMEEL; asegunda, placa KNZ 9572, é depropriedade de Marcos Marquesda Silva, que gentilmente a cedeupara que a secretaria cumprisse oseu compromisso de transportaresses estudantes.

A educação tem caráter perma-nente. Não há seres educados e não ed-ucados. Estamos todos nos educando.Existem gruas de educação, mas estesnão são absolutos.

O homem, por ser inacabado, in-completo, não sabe de maneira abso-luta. Somente Deus sabe de maneiraabsoluta.

A sabedoria parte da ignorância.Não ignorantes absolutos. Se um grupode camponeses conversarem sobre co-lheitas, devemos ficar atentos para apossibilidade de eles saberem mais doque nós.

Se eles sabem selar um cavalo e sa-bem quando vai chover, se sabemsemear, etc..., não podem ser igno-rantes (durante a Idade Média, saberselar um cavalo representa um altonível técnico), o que lhes falta é umsaber sistematizado.

Saber e IgnorânciaO saber se faz através de uma

superação constante. O saber superadojá é uma ignorância. Todo saber humanotem em si o testemunho de um novosaber que já anuncia. Todo saber trazconsigo sua própria superação.Portanto, não há saber nem ignorânciaabsoluta; há apenas uma relativizaçãodo saber ou da ignorância.

Por isso, são podemos nos colocarna posição do ser superior que ensinaum grupo de ignorantes, mas na posiçãohumilde daquele que comunica umsaber relativo a outros que possuemoutro saber relativo. (É preciso saberreconhecer quando os educandos sabemmais é fazer com que eles tambémsaibam com humildade). Paulo Freire

EDUCAÇÃO E MUDANÇA (CONSIDE-RAÇÕES

Na fala de Paulo Freire, poderemos

repensar sobre nossa prática de analisaro quanto somos ignorantes ao nosapresentarmos como únicos sabedoresde tudo, mas a Educação tem traba-lhado por uma formação transfor-mando, crítica, que permita a fala e aação de cada um, dentro de uma relaçãode ajuda mútua com quem trabalha;jamais sobre quem ou contra quem, poissomos pessoas e não ‘coisas’, sujeitose não objetos.

Se o meio que convive está ruim,analise sua participação com humildadee veja até que ponto a sua colaboraçãotem contribuído para tornarem as coi-sas melhores.

Comece pensando em você e naspessoas que o rodeiam. O que eles tra-zem para você ajuda ou atrapalha.Análise os fatos e tente contribuir aparauma escola melhor, uma escola que énossa. Certamente você também sesentirá melhor.

AmauryBarbosaapresenta asconclusões doGrupo deTrabalhoEducação

Eliane Thomé

EDUCAÇÃO

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7Folha do LitoralABRIL 2002

BOLETIM 1 * AÇÃO LOCAL

O Objetivo das 26 reuniões que estãoacontecendo EM TODAS AS ESCOLAS

MUNICIPAIOS é levar à população de Paratya proposta de tornarmos o municípioum Patrimônio do Cidadão Paratiense,para assim podermos oferecer nossospatrimônios locais ao Estado do Rio deJaneiro, ao Brasil e ao Mundo.

Dia 16 de março aconteceu aprimeira Reunião para o Levantamentode Bens Patrimoniais do Município. OLevantamento faz parte das metasestabelecidas no Relatório de EstratégiaLocal que o Movimento Pró ParatyPatrimônio Mundial redigiu durante aOficina de Trabalho Paraty para oMundo, em janeiro de 2002, no Ciep D.Pedro I. O Movimento reúne oCOMAMP, o Comitê Executivo Pró-Unesco, as Secretarias Municipais deEducação e de Turismo e Cultura, aAssociação Pró Paraty e todos os órgãose entidades governamentais e não-governamentais envolvidos nacampanha. A primeira reunião local parao inventário aconteceu na comunidade

UMA REUNIÃO PARA O INVENTÁRIO DOS BENS MATERIAIS E CULTURAIS DE TODAS AS COMUNIDADESde Apoio à Campanha, os presenteslistaram os bens de valores cultural, hu-mano e natural que a localidade possui.

O Prefeito José Cláudio, presente àreunião, comentou que algumas me-lhorias já estão acontecendo no local,como a energia solar na Aldeia de índiosguaranis Araponga e o levantamentotopográfico da área para a futura rede deesgoto do Patrimônio. “Todos esses pro-blemas”, garantiu o Prefeito, “poderãoser resolvidos na medida em que a co-munidade também se coloca à disposiçãopara colaborar através de mutirão detrabalho, de pagamento de seus impostose da taxa de melhorias”.

CRONOLOGIA DA CAMPANHA:

Capacitação de agentes multi-plicadores e levantamento de bens pa-trimoniais de cada comunidade foramalgumas das principais medidas sugeridaspelos grupos da Oficina de Trabalhopromovida pelo Comitê Executivo Pró-Unesco/Paraty, que aconteceu no dia 18de janeiro. Foi proposta a divulgação daidéia de Paraty como patrimônio vivo,reafirmando a vocação do município parauma nova política de preservação.

O formato do dossiê que justificao pleito também foi definido e vaiabranger o município como um todo,incluindo aspectos culturais e naturais,como rotas terrestres e marítimas,ecossistemas da zona costeira e etniasagregadas, e bairro histórico. Outra tarefaprogramada para este semestre é a cap-tação de recursos para contratação deconsultoria especializada e de pro-fissionais que darão o formato final aodossiê.

A implantação da disciplina deEducação Patrimonial no currículo es-colar da rede pública e particular deensino de Paraty será feita através deconvênio com a Fundação RobertoMarinho. Durante a Oficina, foi criadoo Movimento Pró Paraty PatrimônioMundial, que reúne a Associação PróParaty, o Comitê Executivo e todos osórgãos e entidades governamentais e nãogovernamentais envolvidos com acampanha.

O Ministério da Cultura incluiuParaty no Inventário Nacional de BensImóveis em Sítios Urbanos Tombados.No início de fevereiro, Estudantes eprofessores da Universidade Gama Filhoe monitores locais - devidamentecredenciados e capacitados pelo IPHAN- entrevistaram os proprietários dos 400imóveis do Centro Histórico. Asinformações sobre os moradores atuaise sobre a história de cada imóvel serãoreunidas para que sejam avaliadaspossibilidades de investimento no bairro.

No dia 11 de fevereiro o Jornaldo Brasil publicou a seguinte matéria:Garotinho quer Parati transformadoem Patrimônio da Humanidade: RIO- "O governador Anthony Garotinhoentregou ao diretor-geral da Organizaçãodas Nações Unidas para a Educação,Ciência e Cultura (Unesco), KoichiroMatsura, em Paris, uma solicitação para

transformar a cidade de Parati, no Sulfluminense, em Patrimônio da Huma-nidade no Brasil. Segundo a AgênciaBrasil, o documento descreve que, doscinco sistemas naturais brasileirosconsiderados Patrimônios Naturais pelaConstituição Federal, três estão nomunicípio de Parati: a FlorestaSubtropical Atlântica, a Serra do Mar ea Zona Costeira. A existência de reservaindígena e de engenhos de cana-de-açúcartambém foi apresentada como valornatural para reforçar o pedido detransformação da área em patrimônioda Humanidade.

No início de março, o IBAMAaprovou e encaminhou ao MinistérioPúblico o Resumo Executivo do Planode Manejo do Parque Nacional da Serrada Bocaina - quatro meses depois dereceber o documento. Isto significa quea transformação da Paraty Cunha emEstrada-Parque está mais próxima doque nunca. Com isso o acesso vai ganharpavimentação, conservação, manutençãoe gerência, de acordo com o que esta-belece o Plano de Manejo do Parque.

A FAPERJ garante recursos para

o dossiê. O Prefeito José Cláudio e oPresidente do Comitê Pró-Unesco,Gleyson Rocha, estiveram na FAPERJ,no Rio de Janeiro, no dia 13 de março.Eles encaminharam o ante projeto dodossiê realizado pela entidade BRXXI.O projeto de pesquisa estará sendoapreciado pela FAPERJ até o dia 15 deabril, sendo que com ele o dossiê, orçadoem R$98.000,00, ficará sob a coor-denação de Américo Antunes (foto),

No dia 06 de Abril, sábado, oComitê Executivo Pró-Unesco com oapoio da Prefeitura Municipal deParaty, realizou na Escola MunicipalParque da Mangueira, a quarta reu-nião local para coletar informações queirão compor o inventário material e

O Núcleo de Trabalho, criado com esteobjetivo, é formado por representantesdos Ministérios de Meio Ambiente eCultura, do Itamaraty, da Secretaria deEstado de Cultura, do Gabinete do Go-vernador Garotinho, do Iphan do Riode Janeiro e da Prefeitura de Paraty. Omaterial deve estar pronto até julho desteano.

Os textos das palestras apresen-tadas no Seminário Paraty - Plane-jamento e Patrimônio Mundial estãodisponíveis no site da Fundação RobertoMarinho - www.frm.org.br. O Seminárioaconteceu no início de dezembro de2001, na Igreja Santa Rita.

Paraty vai transmitir TV ao vivopara todo o Brasil. Duas Telecon-ferências serão transmitidas através daTV ESCOLA, do Ministério da Edu-cação, atingindo mais de 70.000 escolasem todo o território nacional. A primeirateleconferência nacional acontecerá nodia 26 de Abril, no Teatro Espaço. Aapresentação será da jornalista eapresentadora Leda Nagle. Convidadose população vão falar sobre a candidaturade Paraty a Patrimônio Mundial.

No dia 23 de Março, sábado, nacomunidade de Vila Oratório – Laran-jeiras, ocorreu a segunda reunião “ACaminho do Reconhecimento”, ondeesteve presente o chefe de Gabinete ePresidente do Comitê Pró-Unesco,Gleyson Serra Rocha, o representanteda Secretaria de Educação AmauryBarbosa, o tesoureiro da AssociaçãoPró-Paraty, o vereador Delmo Rodri-gues Afonso, o Diretor do CO-

Reunião Ação Local – A Caminho do Reconhecimento Local: Vila Oratório – Laranjeiras

MAMP Domingos e o Secretário deTurismo – José Pocidônio.

A ocasião foi propícia para des-coberta de dois senhores de idade queirão entrar no inventário Pró-Unesco,em virtude de suas experiências ehistórias de vida naquela localidade.Vários outros assuntos como oaumenta da taxa de IPTU foramcolocados pela população local ( oChefe de Gabinete – explicou que não

houve aumento na taxa das alíquotase sim os imóveis foram reavaliados ).

A reunião foi finalizada com umalmoço proporcionado pela Asso-ciação de Moradores local – ondecontou com a presença do prefeitoJosé Cláudio de Araújo, a secretariade Promoção Social Marly Cardosode Barros e o Secretário de ObrasWalcimar Cunha Bastos.

Reunião Local – Parque da MangueiraData: 06 de Abril ( sábado )

imaterial daquela localidade. A fina-lidade destes encontros é de que apopulação entre em consenso paraque a Unesco creia na intenção deParaty estar realmente disposta emreceber este título.

Esteve presente o prefeito

Municipal José Cláudio de Araújo, oChefe de Gabinete e Presidente doComitê Executivo Pró-Unesco, o vice-presidente do Comitê Amaury Barbo-sa, representantes do COMAMP. Ascrianças fizeram apresentações de fan-farra ( bateria ), e coral – com o grupoda Igreja Assembléia de Deus.

do Patrimônio, nasede da igrejaAssembléia de Deus.O evento contoucom a participaçãode cerca de 50 mora-dores. De início, ocoral das crianças da

igreja cantou o Hino Nacional, depois,um dos moradores foi escolhido pararelatar sobre a origem do lugar,descrevendo a iniciativa de um lavradorque conseguiu, das mãos do GovernadorMiguel Couto, a autorização para utilizare dividir as terras com companheiros efazer do Patrimônio uma comunidade,no início do século passado.

Em seguida, o Presidente daAssociação de Moradores do Patri-mônio, Jadir Schueng, relatou algunsproblemas que a comunidade vive hoje,como a falta de tratamento eabastecimento de água, falta de áreaesportiva e de lazer para os jovens, asprecárias condições da ponte sobre o rioCarapitanga e do trevo com a rodoviaRio Santos. Além de assinarem o Livro

responsável pelo vitorioso dossiê deDiamantina - MG.

No dia 18 de março, na sede doIphan no Rio de Janeiro, teve início aelaboração do pré-dossiê da candidaturade Paraty a Patrimônio da Humanidade.

Nena Gama, por sua vez,disseestar representando o povo paratienseno grupo Pro-Paraty (Unesco), que de-fende a candidatura do município aotítulo de Patrimônio Mundial. Falouque aquele era um momento histórico,de maior maturidade e responsabilidadedas comunidades e que só a sua mobilização poderágarantir a conquista do título que trará melhoria para acidade.

O secretário de governo, GleysonRocha, reforçou a idéia de que o título dePatrimônio Mundial só trará benefícios...para o município, falou da agenda dereuniões com as comunidades para queestas se conscientizem sobre a cadidaturade Paraty; que as conversas com as bases

são de fundamental importância para isso, mas quedevem se apropriar e proteger o seu patrimônio, bemcomo entender o significado do pleito.

PARATY PATRIMÔNIO MUNDIAL EM DESTAQUE NA

II CONVENÇÃO DO COMAMP

Page 8: Revolução Revolução Inconformista ARIS do litoral pdf/fl 25.pdf · - pato e galinha ao molho pardo - casquinha de siri - e outros diariamente atÉ Às 22 horas br 101, km 179

Abril 2002Folha do Litoral

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Ofício nº 0127/2002-04-15

Paraty 04 de abril de 2002 ÀS Associações de Moradores de Paraty A/C Comamp

Em respeito ao disposto no orçamento municipal para o exercício de 2002 em relação à subvenções destinadas às Associações de Moradores, estabelecemos o firme compromisso de proceder aos repasses em (05) parcelas mensais e consecutivas, a partir do mês de junho de 2002, obedecendo à disponibilidade financeira da Prefeitura e o disposto nas Leis: É exigido pela Lei 928/1993 que as Associações tenham título de Utilidade Pública;É necessário que a entidade tenha CNPJválido e conta bancária ativa; Até o dia 30/04/02, cada Associação deverá apresentar um plano de trabalho básico, onde sejam definidos os investimentos e ações a seremrealizados com os rrecursos a ela destinados. Atenciosamente,

José Cláudio Araújo Prefeito

O Assistente Social de projetos de políticas públicas, da Uerj Marcos Cruzeiro, apresentou o histórico das Conferências e Plenárias de Saúde realizadas em Paraty, o diagnóstico e o Plano Municipal de Saúde, desenvolvido em dezembro de 2000, com base nos principais problemas: Recursos Humanos, Saneamento Básico, Barreiras Geográficas, Falta de uma política de Prevenção em Saúde (referência Niterói). O coordenador da Vigilância Sanitária, Flávio Moutinho fez sua apresentação com base em um modelo de vigilância em saúde, onde os resultados dependem das ações de intervigilância (conforme fluxograma ao lado-acima). Depois, Leonardo Almeida, responsável pela vigilância ambiental e contratado, principalmente para combater a dengue, complementou a apresentação, falando sobre a importância do envolvimento das comunidades no combate ao Aedes Aegypt e que foram detectados focos do mosquito na Ilha das Cobras, Chácara, Patitiba, Bairro de Fátima e Mangueira. Até o momento porém, informou, não foi comprovado nenhum caso de dengue contraído no município. As diretoras Administrativas do CIS e do Hospital fizeram comentários genéricos sobre a estrutura das duas instituições, comprometendo-se a encaminhar ao Fórum

um relatório completo sobre a situação das mesmas. A coordenadora da ESF, Maira Panza, fez cobranças em relação aos Programas de Saúde que não estão em funcionamento, pois, no seu entendimento, isto é que dificulta o Atendimento Básico. Fez críticas ao CIS, cobrando da sua administração a criação de meios para atender à comunidade (reestruturação). A mesa foi formada por:

DADOS APRESENTADOS POR MOUTINHO

Vigilância Sanitária(Resultado das ações intervigilâncias)

Vigilância Epidemiológica (VE) Conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças e agravos (Lei nº 8080/90). Vigilância Sanitária (VS) É, segundo o SUS, responsável pelo desenvolvimento de ações capazes de prevenir, diminuir ou eliminar riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde pública. Vigilância Ambiental (VA) É, segundo o SUS, responsável pela prevenção, diminuição ou eliminação de doenças transmitidas por vetores, hospedeiros e reservatórios e sua relação com o ambiente.

Hospital e Postos de Saúde recebem os pacientes e informam à Epidemiologia

Realizam as ações de prevenção e combate

VE dá o alarme

VS VA

Realizam as ações de prevenção e combate

VE dá o alarme

VS VA

Stênio Freitas (secretário do Conselho Municipal de Saúde), Maira Panza (coordenadora do PSF), Nazla Minair (diretora Administrativa do Hospital Municipal), Alaide Magalhães (diretora administrativa do CIS), Flávio Moutinho (coordenador da Vigilância Sanitária), Marcos Cruzeiro (Assistente Social de

REUNIÃO DO COMAMPDIA 26 de Abril, às 16 hLOCAL: Sede do CIS

OBS.: Novo telefone do Comamp.: (24) 9845-3835

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