revoluções inglesas

30
Professora Kelly Custódio Delfino Historintegral.blogspot.com.br

Upload: kelly-delfino

Post on 11-Jul-2015

337 views

Category:

Documents


5 download

TRANSCRIPT

Page 1: Revoluções inglesas

Professora Kelly Custódio Delfino

Histo

rinte

gra

l.blo

gsp

ot.c

om

.br

Page 2: Revoluções inglesas

Confrontar interpretações diversas de situações ou fatos de natureza histórico-geográfica, técnico-científica, artístico-

cultural ou do cotidiano, comparando diferentes pontos de vista, identificando os pressupostos de cada interpretação e

analisando a validade dos argumentos utilizados.

Page 3: Revoluções inglesas
Page 4: Revoluções inglesas

Movimento político, militar e religioso que

destruiu o Absolutismo na Inglaterra instalando

naquele país a primeira Monarquia Parlamentar

da História.

Page 5: Revoluções inglesas
Page 6: Revoluções inglesas

Contexto Histórico

Page 7: Revoluções inglesas
Page 8: Revoluções inglesas

A Sociedade inglesa às vésperas das Revoluções

GRUPOS SOCIAIS POSIÇÃO POLÍTICA TENDÊNCIA RELIGIOSA

Nobreza : grandes

proprietários rurais

Conservadores apoiavam o poder real e

o Absolutismo Católicos e anglicanos

Gentry: pequena burguesia

mercantil e yeomen classe

média e pequenos

proprietários rurais

Liberais identificam –se com ideais

burgueses e apoiam o Parlamento na

luta contra o poder real

Puritanos (calvinistas) que

questionavam a religião oficial e

(anglicanismo) que lutavam por

liberdade.

Camponeses e proletários

Revolucionários mais radicais que

desejavam profundas mudanças

políticas e sociais. Dividiam-se em dois

grupos – levelles (niveladores) e

diggers (escavadores). Apoiavam o

Parlamento

Puritanos (calvinistas)

Page 9: Revoluções inglesas
Page 10: Revoluções inglesas

Campo Religioso

Page 11: Revoluções inglesas
Page 12: Revoluções inglesas

Reforma Anglicana:

Catolicismo sem Roma.

Através do ATO

DE

SUPREMACIA

torna o Rei a

autoridade maior

religiosa na

Inglaterra

concentrando

assim o poder

político e

religioso nas

mãos do Rei -

ANGLICANO

Page 14: Revoluções inglesas

Filha de Henrique VIII e Ana

Bolena. Era Anglicana.

Raramente convocou o

parlamento. Por meio de

ameaças e subornos e

utilizando-se de ampla

autoridade e habilidade

política, sempre fazia

prevalecer suas decisões.

Page 15: Revoluções inglesas

.Jaime I (1603-1625)

Deu continuidade à política absolutista

que marcou seus antecessores.

Entretanto: começaram a enfrentar forte oposição daBurguesia Inglesa.O rei lutava pelo poder absoluto. A maioria dos parlamentaresdefendia a limitação jurídica do poder real.

Em 1614 Jaime I fechou o Parlamento inglêsacirrando os ânimos da burguesia Liberal.

Perseguiu Católicos e Puritanos (protestantescalvinistas), muitos migraram para a América.

Page 17: Revoluções inglesas

Revolução Puritana

Page 18: Revoluções inglesas
Page 19: Revoluções inglesas

Elmo arrendondadoque deu origem ao apelido dos membros do

Page 20: Revoluções inglesas

A República de Cromwell (1649 – 1660):

Oliver Cromwell centralizou todo o poder, fechou o

Parlamento e governou de maneira ditatorial.

Seu governo não enfrentou grande oposição por ter

atendido aos interesses da Burguesia.

Governo (1649-1658):

Afastou possibilidades de mudanças mais radicais .

Desenvolveu a economia estimulando o comércio

marítimo (Ato de Navegação).

Após sua morte (1658), seu filho (Richard Cromwell) não

conseguiu manter-se no poder com mesma eficiência e

carisma, renunciando em oito meses de governo.CROMWELL

Page 21: Revoluções inglesas
Page 22: Revoluções inglesas
Page 23: Revoluções inglesas
Page 24: Revoluções inglesas

Restauração da Monarquia.O interesse da burguesia e da pequena nobreza (gentry) eramanter afastados os grupos radicais e conduzir a revolução.

Assim, o antigo regime foi restaurado em 1660 assumindonovamente a dinastia StuartRei Carlos II (1660-1685)

Rei Jaime II (1685-1688).

Resultado: Retrocesso político que agradava apenas ossetores mais tradicionais e conservadores da nobrezacatólica e anglicana.

Page 25: Revoluções inglesas

A Restauração STUART (1660 – 1688):

Carlos II (1660 – 1685).

Anglicano, pró-católicos.

Aproximação com a França.

Parlamento cria o HABEAS CORPUS e exclui católicos de

cargos.

Parlamento é novamente fechado pelo rei (1683)

Page 26: Revoluções inglesas

Jaime II (1683 – 1688).

Católico.

Tentativa de restabelecer o absolutismo.

Apoiado por Luís XIV (FRA).

Parlamento temeroso com a restituição do

catolicismo oferece a coroa a Guilherme de

Orange (HOL), casado com Maria Stuart, filha

mais velha de Jaime II. Em troca, pedia o

parlamento livre e a manutenção do

anglicanismo.

GUILHERME DE

ORANGE

Page 27: Revoluções inglesas

Revolução Gloriosa.

Última e decisiva etapa do movimentorevolucionário.

Golpe de Estado articulado pela Burguesia, comapoio de parte da nobreza:Em seu lugar assumiu sua filha, Maria II, casada com Guilhermede Orange (Guilherme III).

O novo rei aceitou o pacto com a burguesia:Impôs limites ao poder real (Declaração de Direitos - 1689).

Fim às perseguições (Ato de Tolerância).

Page 28: Revoluções inglesas

DECLARAÇÃO DE DIREITOS DE 1689 (Bill of

Rights)

→ é ilegal a faculdade que se atribui à

autoridade real para suspender as leis ou seu

cumprimento.

→ é ilegal toda cobrança de impostos para a

Coroa sem o concurso do Parlamento.

→ que os discursos pronunciados nos debates do

Parlamento não devem ser examinados senão por

ele mesmo, e não em outro Tribunal ou sítio

algum.

Page 29: Revoluções inglesas

Estava instituída uma

monarquia constitucional

e parlamentarista = o rei

reina, mas não governa.

Page 30: Revoluções inglesas

Conclusão:

A Revolução Inglesa (ou Revoluções) criou as

condições indispensáveis para a Revolução

Industrial do século XVIII, limpando o terreno

para o avanço do capitalismo, deve ser

considerado a primeira revolução burguesa da

história na Europa, antecipando em cento e

cinquenta anos a Revolução Francesa.