revista umbanda nº 09

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Escola Iniciática do Caboclo Mata Verde UMBANDA www.mataverde.org

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Page 1: Revista Umbanda nº 09

Escola Iniciática do Caboclo Mata Verde

UMBANDA

www.mataverde.org

Page 2: Revista Umbanda nº 09

Umbanda

Uma publicação do Núcleo Mata VerdeEditor ResponsávelManoel Lopes

Luiz EduardoMarcos PauloLeandro PerezGilberto PinheiroWalkyria Cozzi CoimbraMônica

O disponibiliza desde 2006um módulo de ensino a distância voltado a todosos umbandistas.

Neste site você poderá fazer cursos específicossobre a religião de Umbanda.

Você inicia os cursos quando quiser e assiste asaulas nos dias e horários que achar maisconveniente.

Visite o módulo de ensino a distância e comece aestudar agora mesmo.

www.ead.mataverde.org

Durante o ano realizamos aqui nomuitas palestras interessantes.

Todas as palestras são filmadas e disponibilizadasna e na .Acompanhe pelos sites:

www.tvmv.com.br - TV Mata Verde

www.tvsu.com.br - TV Saravá Umbanda

Estimados leitores,

Chegamos ao mês de Dezembro e parece que foiontem que iniciamos as atividades deste ano noNúcleo Mata Verde.Este ano foi marcado por muitos acontecimentos, umano profundo, que trouxe a luz toda uma trama quese desenrolava nas trevas da sociedade brasileira.Foi um ano de purificação.Algumas pessoas encerram este ano com marcasprofundas em sua alma.No momento que estamos escrevendo este editorial,ainda aguardamos muitos acontecimentos quedeverão ocorrer até o dia 31.Amparados pela espiritualidade cumprimos nossasatividades de amparo espiritual com toda a equipe demédiuns e irmãos espirituais que trabalham noNúcleo Mata Verde.Embora possamos afirmar que foi um ano difícil paramuitos brasileiros, no Núcleo Mata Verde tivemosmomentos de muita espiritualidade e alegria.Recebemos palestrantes, promovemos eventosbeneficentes, cursos, iniciações e casamentos.Os trabalhos de atendimento espiritual funcionaramregularmente todas as sextas-feiras e aos sábados.Iniciamos a publicação desta revista e conseguimoscom muito esforço e dedicação chegarmos aoexemplar nº 09.Queremos agradecer a todos os membros do NúcleoMata Verde e aos colaboradores desta revista peloempenho demonstrado neste ano.Agradecemos imensamente a você, leitor da revistaUMBANDA - A Revista da Escola Iniciática do CabocloMata Verde.Desejamos que o próximo ano, seja de muita força,alegria, saúde e prosperidade!Que Oxalá e todos os orixás estejam sempre teamparando.

Saravá Umbanda!São Vicente, 20 de Dezembro de 2016

Rua Julio de mesquita, 209Santos/SPCEP:11075-221

(13)991274155

Email: [email protected]: nucleo.mataverdeTwitter: @mata_verdewww.mataverde.org

Duran

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Manoel Lopes

Este texto foi escrito originalmente no anode 2012, quando estávamosapresentando o primeiro curso de

Fitoenergética e os Sete Reinos Sagrados.

Na época fizemos questão de lembrar que osassuntos que estavamos apresentando no blogde estudos, eram novas experiências realizadaspor umbandistas, novos conhecimentos quedeveriam ser estudados, debatidos e aplicados,sempre com o objetivo de auxiliar aosnecessitados da alma e do corpo queprocuravam nossas casas espirituais.

Em nenhum momento estavamos preocupadosem ditar regras ou impor doutrinas, sabedoresque somos da grande diversidade de rituais eprincípios existentes na Umbanda.O assunto diversidade de ritos umbandistas foilembrado no texto:“Para aqueles que ainda possuem dificuldadepara entenderem esta grande diversidade derituais existentes na umbanda, sugerimos aleitura do texto de nossa autoria “UmbandaUma Visão Sistêmica“ disponível no Blog deEstudos www.blog.mataverde.org “.

Acreditamos que o assunto abordado naqueletexto de 2012 ainda seja bastante atual, por issoincluímos ele novamente nesta revista deDezembro/2016.Continuemos com o texto original.

O que propomos e estimulamos é que osumbandistas, independente da orientação queestejam seguindo procurem as respostas, sedesenvolvam, se libertem das amarras dospreconceitos, não sejam somente joguetes nasmãos de pessoas ignorantes e mal intencionadas.A Umbanda em hipótese alguma deve serutilizada para subjugar, para impor medos,restrições, preconceitos ou submissões.

A Umbanda é a luz que liberta da escravidãoespiritual imposta pelas grandes religiõesdogmáticas, a umbanda abre novos horizontes,

liberta as almas que se encontram presas empreconceitos e dogmas milenares.

A Umbanda, através da simplicidade, humildadee caridade, traz o conhecimento espiritualnecessário para equilibrar a nossa sociedadematerialista, totalmente desorientada deprincípios e das verdades espirituais.

O grande livro seguido pela umbanda á o livroda natureza, o livro da vida e dos bons exemplos.Entendemos a umbanda não somente comouma religião, como as diversas existentes naatualidade, que brigam entre si para disputaremseus adeptos, para dominarem as consciências ecobrarem dízimos.

A Umbanda não necessita de templos formosos,nem de catedrais monumentais, seu maiortemplo foi construído pelo criador, é a próprianatureza.

Caboclo Mata Verde ensina, e nós aceitamosque a umbanda é muito mais do que umareligião.

Os espíritos não precisam e nem possuemreligião, são os humanos ignorantes doconhecimento espiritual que ainda necessitam.

A Umbanda é uma verdadeira escola espiritual,onde todos os assuntos devem ser abordados,estudados, compreendidos e aplicados no dia adia.Como dizia Caboclo Mirim: Umbanda é a escolada vida.

Umbanda é mais que uma religião, umbanda éarte, é filosofia, é ciência é o conhecimentouniversal.Umbanda é amor!

No Núcleo Mata Verde entendemos a umbandacomo uma verdadeira escola iniciática; ondeamigos espirituais, mestres espirituais nosauxiliam na busca deste conhecimento maior.

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Caboclos, Pretos Velhos, Crianças, Exus sãonossos amigos, mas são amigos especiais, sãoverdadeiros mestres que veem em nosso auxilio,para em conjunto com os umbandistas iniciadosnesta sabedoria universal, auxiliarem a todosaqueles necessitados, e que aindamaterializados, buscam ajuda em nossas casasespirituais.

Casas espirituais, Terreiros, Tendas sãoverdadeiros Templos Iniciáticos da atualidade.

É com tristeza que nos deparamos com notíciascomo o caso do menino de nove anos que foiassassinado em Brejo da Madre de Deus, e seusassassinos após serem presos afirmarem que omenino foi sacrificado em ritual religioso e queeram Umbandistas.São psicopatas, doentes mentais, miseráveis daalma e da vida e que com toda certeza não eramumbandistas, nunca foram e com toda certezaserão cobrados pela justiça divina.

Infelizmente, passados quatro anos da data dapublicação deste texto, a Umbanda aindacontinua ocupando as páginas policiais dosjornais.

Saravá Umbanda!Um Feliz 2017!

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inspiração de Gilberto Pinheiro

Tarde de setembro de 1874, ÁguiaVermelha juntamente com seusinseparáveis guerreiros, cavalgava

próximo ao rio Mississipi. Estavam com eleseu irmão Mantonegro, além dos amigose guarda-costas Mantovan, Corvocinzento, Atauak e Pena Verde. Mais atrás

um grupo de 64 índios, todos amigos.

Seguiam naturalmente quando, derepente, seus animais que também comele viajavam, ficaram arredios. A Águiaficou inquieta, assim como seu falcão,acoruja (Manta) e seu cão Vento, como seestivessem prevendo algo assustador. Derepente, Ventania, o cavalo de Águia

Vermelha, começou a relinchar eempinar. Os demais cavalos dosguerreiros também pareciam assustados.Águia Vermelha percebeu que haviacoisa errada.

Logo, Vento latiu forte e surgiu na frentedos guerreiros um índio inimigo, vestido

como se fosse um feiticeiro, comolhar enfurecido e, montado numcavalo, aproximou-se de ÁguiaVermelha, ameaçando-o. Disse oestranho guerreiro - não gosto devocê! saia do meu caminho pois estáse intrometendo em assuntos quenão lhe pertencem! Águia Vermelhaestranhou e indagou-o, querendosaber o porquê de tanto ódio.

O guerreiro inimigo logo respondeu- sei que é xamã e fala com espíritos.Não gosto destes espíritos que lheprotegem,pois já tentei lhe matar,acabar com você e não consegui. Evocê nunca soube disso! Você éameaça para mim. Você tem luz e aluz que traz no peito é espírito fortee não gosto de luz!

Os guerreiros tentaram cercar oinimigo e Águia Vermelha ordenouque ficassem onde estavam e não semexessem. Disse-lhes que era

problema pessoal e ele saberia resolver.

Os guerreiros obedeceram mas estavamprontos a defender o grande líder eamigo do perigo revelador. ÁguiaVermelha olhou fixo no inimigo dizendo:- não o conheço - não o ameaço - masnão o temo! Se tiver que fazer algo, façalogo! Assim lhe darei chance de defesa! Oguerreiro com feições de ódio, cuspiu no

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chão e ameaçou arremessar uma lançano peito dele, pronunciando palavrasmágicas.

Mas, Águia Vermelha também conheciamagia e concentrou-se em Manitu,pedindo-lhe forças, como também aosespíritos da natureza. Neste instante,tanto o falcão, como a águia e a coruja,começaram a sobrevoar ao redor dacabeça do índio dominado pelo mal quelogo ficou assustado.

Gritava com os animais que não lheatendiam. Disse esbravejando - você,Águia Vermelha, impede que guerreirosde outras tribos cacem búfalos e isso nosafronta. E quando apontou a lança paraele, de repente, ficou com o braçoparalisado, gritando de dor, como sealguma lança tivesse perfurado seubraço. E completou: está queimando meubraço! que magia é essa que nãoconheço?

Retrucou Águia Vermelha - a sua magianão me assusta - eu tenho a proteção dosespíritos guardiões da natureza e vocêjamais me atingirá! Vá embora,desapareça em nome de Manitu, dosgrandes espíritos que protegem minhasterras e meus animais.

Vá embora antes que você fiqueparalisado por bom tempo. Sua magianão domina meu pensamento que é maisforte. Seu ódio não me afeta e volta paravocê, pois o xamã sabe se defender. Todoaquele que ofende, agride o outro poródio ou sem razão, a magia se voltacontra ele. Essa é a lei da espiritualidade evocê não me vence nunca!!!

De repente, o índio baixou o braço e alança e sem nada dizer, foi embora! E comele uma legião de espíritos malignos.Águia Vermelha conseguia enxergaralém da materialidade.

Os cheyennes que estavam com ele,indagaram-no como conseguiu vencer ofeiticeiro do mal? Ele respondeu que omal tem limites. E concluiu: eu estavacercado de bons espíritos que usarammeus animais, determinando-os quesobrevoassem sobre a cabeça dele,deixando-o desnorteado.

O xamã do mal teme a força dos animais.Este é o ponto fraco de todos que agemassim, maldosamente. Meus animais meconhecem e os espíritos que aquiestavam presentes e vocês não viram,tomaram a frente, em minha defesa.

Eu digo a vocês: nunca desafiem o mal -mas, não se curvem a ele. Deixem que elese mostre. O mal materializado éameaçador, tentando desequilibrar nossopensamento. O índio que tem firmeza nopensamento e fé, não se desespera.Tanto é verdade que não o afrontei e nãoo desafiei.

Mas, bastou o meu silêncio e minhatranquilidade para amedrontá-lo. A forçados mais fracos é o grito do ódio e aameaça e os que se mantêm calmos,passam a dominar o opositor pela forçamental e pela ajuda espiritual.

Há muitos deles que são perturbados porespíritos das trevas. Perceberam o olhar

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dele, ameaçador? Não podemos nosdesesperar. Sempre nos mantermoscalmos e confiantes, pois a força do malestá em todo lugar e é desafiador. Eu memantive tranquilo e atento e o venci.

E que vocês sejam assim, caso se deparemalgum dia com algum inimigo, pois bastaestarmos vivos e no caminho da luz paratermos inimigos ocultos. O inimigo ocultomostrará sua face se não nosdescontrolarmos. E quando ele mostra, aliestá sua fraqueza.

Os guerreiros saudaram o grande ÁguiaVermelha que, além de líder, mostrouconfiança, serenidade e muitaespiritualidade. O grande inimigo detodos nós é o medo. Se sentirmos medo,não deixemos que ele nos controle.

Temos que nos manter serenos, atentosao que o representante do mal pretendefazer e pensarmos no bem, nas forçasespirituais de luz. Se soubermos controlaro medo em nosso ser, venceremossempre!

A paz é luz e o mal é trevas.

Pensem sempre nisso e terão forças paravencer os desafios inesperados.

Águia Vermelha

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“Se outros povos atestaram o progresso,pelas expressões materializadas etransitórias, o Brasil terá a sua expressão

imortal na via do espírito, representando a fontede um pensamento novo, sem as ideologias deseparatividade, inundando todos os campos dasatividades humanas com uma nova luz.EmmanuelO Brasil como a história nos mostra, teve amistura de todas as raças e povos, com isso obrasileiro veio sendo preparado para onascimento da Umbanda no país.

“No final de 1908, o jovem Zélio Fernandino deMoraes, na época um jovem com 17 anos sepreparava para ingressar na Marinha comoaluno oficial quando começou a sofrerestranhos “ataques”. Esse mal estar físico epsíquico era caracterizado por posturas de umvelho, falando coisas desconexas, como se fosseoutra pessoa que havia vivido em outra época,ou ainda, assumindo uma forma física quelembrava um felino lépido e desembaraçadoque parecia conhecer todos os segredos daNatureza.

Como esse estado de coisas foi se agravando, afamília recorreu ao Dr. Epaminondas de Moraes,médico da família e tio de Zélio, que era diretorda “Colônia de Alienados” em Vargem Alegre.Após examiná-lo e observá- lo durante vários

dias, reencaminhou-o à família, dizendo que aloucura não se enquadrava em nada do que elehavia conhecido, ponderando ainda, quemelhor seria encaminhá-lo a um padre, pois ogaroto mais parecia estar endemoniado. Comoacontecia com quase todas as famíliasimportantes da época, também havia na famíliaMoraes um sacerdote católico. Através dessepadre, tio de Zélio, foi realizado um exorcismo,sem o sucesso esperado, pois os chamadosataques prosseguiam, apesar de tudo. Depois dealgum tempo, Zélio passou alguns dias com umaespécie de paralisia, prendendo-o a cama, sendolevado por sua mãe a uma benzedeira, que,segundo relatos, era médium de um Espíritochamado tio Antonio.

Alguém sugeriu que “isso era coisa deespiritismo” e que era melhor levá-lo àFederação Espírita de Niterói (segundo relatos,essa Federação era dirigida por José de Souza),município vizinho àquele em que residia afamília Moraes (Neves), pois era presumido queàqueles fenômenos estariam ligados amanifestações de entidades sobrenaturais.”

“14 DE NOVEMBRO de 1908 Zélio de Moraesestaria em cama, e que de repente ele se levanta,se alceia quase na cama, porque não conseguiase levantar porque estava doente, e teria ditocom uma voz que já não era dele, que no diaseguinte o aparelho estaria curado.”

“15 DE NOVEMBRO DE 1908 Zélio foiconvidado a participar da sessão espírita naFederação Espírita de Niterói e José de Souzadeterminou que ele tomasse lugar à mesa.Tomado por uma força estranha e alheia a suavontade, Zélio levantou-se e disse: “Aqui estáfaltando uma flor”. Saiu da sala indo ao jardim evoltando logo após com uma flor, que colocouno centro da mesa. Esta atitude causou umenorme tumulto entre os presentes,principalmente porque, ao mesmo tempo emque isso acontecia, ocorreram surpreendentesmanifestações de Índios e Pretos-Velhos em

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todos os médiuns da Mesa de TrabalhoKardecista. O diretor da Sessão Kardecista achouaquilo tudo um absurdo e advertiu-os, comaspereza, citando o “seu atraso espiritual” econvidando-os a se retirarem. Estavacaracterizado o racismo espirítico desde aqueleinstante, e infelizmente perdura até hoje.Novamente, essa força estranha tomou o jovemZélio e através dele um Espírito falou: “Por querepeliam a presença dos citados Espíritos, senem sequer se dignaram a ouvir suasmensagens. Seria por causa de suas origenssociais e da cor?”.

A essa admoestação da entidade, que estavacom o médium Zélio, deu-se uma grandeconfusão, todos querendo se explicar, debaixode acalorados debates doutrinários, porém aentidade “resoluta” mantinha-se firme em seuspontos de vista. Nisso, um vidente pediu que aEntidade se identificasse, já que fora notado queela irradiava uma luz positiva. Aindamediunizado, através do médium Zélio o Espíritorespondeu: “Se querem um nome, que seja este:sou o Caboclo das Sete Encruzilhadas, porque,para mim, não haverá caminhos fechados”. Ovidente interpelou a entidade dizendo que ele seidentificava como um índio, mas que via nelerestos de trajes sacerdotais.

A entidade respondeu então: “O que você vê emmim, são restos de uma existência anterior. Fuipadre jesuíta e o meu nome era GabrielMalagrida. Acusado de bruxaria, fui sacrificadona fogueira da Inquisição, em Lisboa, no ano de1761. Mas em minha última existência física,Deus concedeu-me o privilégio de nascer comoCaboclo brasileiro”. E ainda, usando o médium,anunciou o tipo de missão que trazia do astral:fixar as bases de um culto, no qual todos osEspíritos de Caboclos e Pretos-Velhos poderiamexecutar as determinações do Plano Espiritual, eque no dia seguinte (16 de novembro de 1908)manifestaria na residência do médium, às20h00min, e fundaria uma Tenda Espírita quefalaria aos pobres, humildes, doentes,necessitados do corpo da alma, onde haveriaigualdade para todos, encarnados edesencarnados.

E ainda foi guardada a seguinte frase, que aentidade pronunciou no final: “Levarei daquiuma semente e vou plantá-la nas Neves (bairroonde o médium morava) onde ela setransformará em árvore frondosa”. Durante odesenrolar da entrevista, entre muitas outras

perguntas, o vidente teria perguntado se já nãobastariam às religiões já existentes e fez mençãoao Espiritismo. O Caboclo respondeu daseguinte forma: “Deus, em sua infinita bondade,estabeleceu na morte, o grande niveladoruniversal, rico ou pobre, poderoso ou humilde,todos se tornariam iguais na morte, mas vocês,homens preconceituosos, não contentes emestabelecer diferenças entre os vivos, procuramlevar essas mesmas diferenças até mesmo alémda barreira da morte. Por que não podem nosvisitar esses humildes trabalhadores do espaço,se apesar de não haverem sido pessoassocialmente importantes na Terra, tambémtrazem importantes mensagens do além?”. Aofinal, o vidente fez a seguinte pergunta: pensa oirmão que alguém irá assistir o seu culto? Ao queo Caboclo respondeu: “Cada colina de Niteróiatuará como porta-voz anunciando o culto queamanhã iniciarei”.”

“ 16 DE NOVEMBRO DE 1908 – A PRIMEIRASESSÃO na Rua Floriano Peixoto, 30, em Neves,ao se aproximar à hora marcada – 20h00min –já se reuniam os membros da Federação Espírita,seguramente para comprovar a veracidade doque fora declarado na véspera; os parentes maischegados, amigos, vizinhos e, do lado de fora,grande número de desconhecidos. Às20h00min, manifestou-se o Caboclo das SeteEncruzilhadas.

Declarou que se iniciava, naquele momento, umnovo culto em que os Espíritos dos velhosafricanos, que haviam servido como escravos eque, desencarnados, não encontravam campode ação nos remanescentes das seitas negras, jádeturpadas e dirigidas quase exclusivamentepara trabalhos de feitiçaria, e os índios nativos danossa terra, poderiam trabalhar em benefíciodos seus irmãos encarnados, qualquer que fossea cor, a raça, o credo e a condição social. A

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prática da caridade, no sentido do amorfraterno, seria a característica principal desteculto, que teria por base o Evangelho de Jesus ecomo Mestre Supremo o Cristo.

Em seguida, o Caboclo fez uma série derevelações sobre o que estava à espera dahumanidade: “Este mundo de iniqüidades maisuma vez será varrido pela dor, pela ambição dohomem e pelo desrespeito às leis de Deus. Asmulheres perderão a honra e a vergonha, a vilmoeda comprará caracteres e o próprio homemse tornará efeminado. Uma onda de sanguevarrerá a Europa (nota do autor: 1ª GuerraMundial), e quando todos acharem que o pior jáfoi atingido, uma outra onda de sangue (nota doautor: 2ª Guerra Mundial), muito pior do que aprimeira voltará a envolver a humanidade”. Nofinal dessa reunião, o Caboclo ditou certasnormas para a seqüência dos trabalhos, inclusiveatendimento absolutamente gratuito,roupagem branca, simples, sem atabaques, nempalmas ritmadas e os cânticos seriam baixos,harmoniosos.

A esse novo tipo de culto que se formava nessanoite, a entidade deu o nome de “UMBANDA”,que seria “a Manifestação do Espírito para aCaridade”. Posteriormente, reafirmou à Leal deSouza que “Umbanda era uma Linha Branca deDemanda para a Caridade”. Deve-se ressaltarque, inicialmente o Caboclo chamou o novoculto de “Alabanda” ”

O Núcleo Mata Verde traz muito da escola decaboclo Mirim, porém com doutrina própria.“Quem era o Caboclo Mirim? BenjamimGonçalves Figueiredo, começou a incorporar oCaboclo Mirim, a partir de 1920 em reuniõesespíritas, nos moldes Kardecistas, que eramrealizadas em sua casa. Foi a partir desta dataque o Caboclo Mirim ordenou que os trabalhosnão mais seguissem os princípios Kardecistas eque seguissem a linha branca de Umbandainiciada pelo Sr. Zélio de Moraes em 1908. OCaboclo então apresentou a doutrina que seriaseguida pela casa.

No dia 13 de Março de 1924 é fundada nacidade do Rio de Janeiro, por ordem do CabocloMirim, a Tenda Espírita Mirim. A Tenda EspíritaMirim existe até os dias de hoje, e podemosafirmar que é seguramente uma das maiores

Tendas de Umbanda do Brasil, contando commais de dois mil médiuns e 12 filiais”.Podemos afirmar que foi o caboclo Mirim queiniciou a umbanda iniciática com graus.Núcleo de Estudos Espirituais Mata Verde

A escola iniciática do Caboclo Mata Verde éuniversalista, reúne ensinamentos de diversasorigens, como o indígena, kardecismo, teosofia,catolicismo, religiões africanas e as práticas

iniciáticas de antigas escolas, onde os filhospassam por 7 graus com testes, provações eauxilio para irem de encontro ao seu destino.

Podemos dizer que a Umbanda Iniciática que osMestres do Núcleo Mata Verde ensinam estáentre a razão e a emoção onde o essencial paraencontrar o equilíbrio é o moral, lembrando quea razão ao extremo, sem o moral, leva a umavida fria, déspota, vaidosa, materialista, gerandosofrimento próprio ou de outros, por outro lado,ter as emoções desenvolvidas ao extremo, sem omoral, faz do discípulo um ser inconstante,temperamental, impulsivo, em muitos casos levaao fanatismo religioso, onde pode haverdificuldade em saber lidar com os prazeres davida terrena e o convívio com as pessoas, estátambém entre o livre arbítrio e o incentivo parachegarmos ao nosso destino, pois em muitasvezes durante a trajetória iniciática, os Mestresnos colocam em provações para lidarmosdiretamente com o nosso carma e com os nossosdefeitos para nos superarmos, nos lapidandopara ganharmos força, equilíbrio, harmonia comuniverso material e o universo espiritual, enfim,cada filho estará se preparando para trilhar ocaminho do meio e com isso harmonizar o livre

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arbítrio com as interferências espirituais amedida que progride moralmente e equilibra arazão e a emoção.

A caminhada é individual, cada um em suasparticularidades e pedras no caminho, vão sesuperando e fortalecendo-se para continuar o

trabalho de caridade e auxílio ao próximo.

Afirmamos que a doutrina dos Sete ReinosSagrados está em comum acordo com a frase deAllan Kardec onde diz que: “Fé inabalável só o éa que pode encarar frente a frente a razão, emtodas as épocas da Humanidade”, ou seja, Fé e aCiência devem estar complementando um aooutro. É assim que a doutrina do Núcleo MataVerde se apresenta e explica a criação doplaneta Terra e os Sete Reinos Sagrados.

Para maiores informações sobre a UmbandaIniciática sugiro consultar a revista UmbandaEscola Iniciática do Caboclo Mata Verde nº 01no próprio site do Núcleo Mata Verde.“Seguimos no Núcleo Mata Verde uma doutrinachamada Umbanda os Sete Reinos Sagrados,que tem como ponto de partida a ação dosOrixás na formação do planeta Terra.

Sendo os Orixás potências  espirituais cósmicas,e coautores da criação universal, conhecidostambém como orixás primordiais ou como“engenheiros siderais”, a cada um foi designadouma etapa da formação do nosso planeta.São estes os sete reinos sagrados e seus

respectivos orixás regentes, a partir do processoevolutivo do planeta Terra (na ordem):

Cada um destes sete reinos possui uma vibraçãoespiritual primordial, que pela lei da afinidadeespiritual forma o que chamamos de hierarquiasespirituais.

A estas sete hierarquias espirituais estãovinculadas, pelas leis da afinidade e atraçãoespiritual, os vários seres espirituais   existentes,desde as mônadas espirituais, os elementais, osespíritos elementares, os encantados naturais, osespíritos da natureza, os espíritos (humanos), osmestres, os anjos e os orixás.

São estas sete hierarquias espirituais quechamamos de sete linhas da Umbanda noNúcleo Mata Verde (na ordem).

As cores que identificam as sete linhas são asmesmas apresentadas por Leal de Souza, comexceção da Linha de Xangô onde a cor é oMarrom.

A força das Sete Linhas se faz notar em todos osseres e lugares, elas são responsáveis peloequilíbrio da  natureza e da vida.

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Todo espírito que se manifesta num Terreiro de Umbanda, sempre estará vinculado a uma das setelinhas da umbanda, podendo em alguns casos estar cruzado com outras linhas, seja ele um Caboclo,Preto velho, Criança, Baiano, Boiadeiro, Marinheiro, Cigano,  Exu etc…

Saravá Umbanda!

Saravá os Sete Reinos Sagrados!

Fontes:http://momento.sobaoticaespirita.com/brasilcoracaodomundo.pdfhttp://mataverde.org/arquivos/livro_textos_doutrinarios.pdfhttp://mataverde.org/download.php?c=5 “Umbanda – A Manifestação do Espírito para a Caridade – Módulo I Padrinho Juruá São Caetanodo Sulhttp://www.blog.mataverde.org/arquivos/1254

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12 de Outubro foi um dia muitomarcante no Núcleo Mata Verde.Tivemos a celebração de três

casamentos, realizados pelo dirigente Sr.Manoel Lopes.

Já havia algum tempo que não serealizava um Casamento em nossa casa.

Foi uma noite muito marcante, commuita energia, espiritualidade e alegria.

Estamos registrando aqui na revista estacerimônia para que sirva de referênciapara outras casas que porventuraqueiram realizar um casamento.

Da mesma forma simples que é o nossorito , a cerimônia de casamento tambémse realizou de forma simples e sob aorientação do mentor espiritual doNúcleo Mata Verde.

Os três casais são filhos do Terreiro:Guerra e Quitéria, Claudio e Joyce,Fernando e Walkyria.

Cada casal teve a liberdade de escolher osorixás que seriam homenageados nacerimônia de casamento.

Guerra e Quitéria optaram porhomenagear e pedir a proteção aosOrixás Oxalá e Iansã.

Claudio e Joyce escolheram Ogum eOxum.

Fernando e Walkyria escolheram Oxossi eIemanjá.

Durante alguns meses o Terreiro ficoutreinando os pontos cantados escolhidospelos noivos.

No dia 12/10/2016 às 20:00 horas acerimônia de casamento teve início como dirigente Sr. Manoel Lopes iniciando orito da noite pedindo para que todos osfilhos batessem a cabeça.

Em seguida a curimba começou a cantaro ponto de Xangô para a entrada dospadrinhos e a entrada dos noivos queficaram de frente para o Congáaguardando a entrada das noivas.

Cada noiva percorreu o Templo doNúcleo Mata Verde ouvindo o pontocantado do orixá escolhido por ela.

De frente para o Congá os três casaisouviram o dirigente tecendo algunscomentários sobre o casamento naumbanda.

Em seguida foi lido outro texto, por ummembro do Terreiro (Cid) sobre o amor.

Após a leitura do texto, fizemos asorações de abertura dos trabalhos doNúcleo Mata Verde e cantamos o Hino daUmbanda.

Na sequência o Caboclo Mata Verde, Paiespiritual do Núcleo Mata Verde se fezpresente através da mediunidade dodirigente e completou a cerimõnia decasamento.

Caboclo Mata Verde pediu para que cadaum dos casais trouxesse uma fita com acor do orixá escolhido.

De frente ao Caboclo ouve a troca de fitasentre os casais e em seguida a bênção doCaboclo Mata Verde.

A troca de fitas e a bênção se deram paracada um dos casais.

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Ao final O Caboclo Mata Verde, com suasimplicidade e espiritualidade se despediude todos e voltou para Aruanda.

Os noivos seguiram, juntos com ospadrinhos para fora do templo onde serealizou a festa do casamento com todosos presentes.

Toda a cerimônia de casamento foifilmada e o vídeo está no youtube no link:

https://youtu.be/wFJpMq32O60

Seguem as fotos deste dia maravilhoso.

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O amor perdura quando o casal vive em harmonia, lado a lado, sem competir.

Quando, ao fazer algo pela caminhada do companheiro, o pensamento lhe trazsorrisos.

O amor vence, quando na doença ou em outro revés, apesar de toda provação, aunião sobrepõe-se.Foi por isto que vocês que estão aqui hoje, escolheram uns aos outros.

A certeza deste sentimento traz o SOL em cada olhar.Neste afeto genuíno, as mãos são prece, a voz é cântico e as almas se reconhecem ese encaixam com perfeição milenar.

Neste amor, os passos se entrelaçam e se guiam como a estrela que conduz o viajanteem um trajeto iluminado.Neste amor, o coração recebe o outro com gratidão e paz. E o preenche de respeito,e paciência.

Na celebração de hoje, premia-se o ato do reencontro, sediado por Oxalá eabençoado por todas as Iabás.Com a candura dos pretos velhos, as mãos de vocês se dão e dizem sim comnaturalidade.

O amor que lhes foi dado é intenso como o raio de Iansã, é emocionante como aslágrimas de Iemanjá, e terno como o colo de Oxum.

Que na intimidade, vocês sejam paixão, mas antes, sejam rito.Que no decorrer de suas vidas, seus caminhos sejam abertos por Ogum e que saibamconquistar seus sonhos, seguindo os passos de Oxóssi, com sagacidade, virtude edeterminação.

Que se um dia ou outro, a vida lhes apresentar situações inesperadas, se apeguem aoque aprenderam, com nosso pai Mata Verde: alegria, brandura e força.No dia de hoje, que cada um de vocês celebre esta união, abençoada por estaegrégora repleta de amor.

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Leandro Perez Freire

“Mais um ano chega ao fim para que um novo surja e comele, infinitas possibilidades. O novo virá, com a certeza demuito trabalho, mas também, de muitas alegrias. Nele, decerto, seguirão os projetos iniciados em 2016, como anossa revista e também, a gira de sábado. É emhomenagem a ela que esse texto foi feito, maisespecificamente sobre o primeiro dia dessa gira.”

No dia nove de julho deste ano, as dezoito horas de um sábado, foi realizada a primeira gira deatendimento comandada pelo caboclo Pedra Roxa, por intermédio da mãe Elisabete.

Todos estávamos ansiosos e guardávamos conosco expectativas de como tudo se daria naquele dia.Conforme chegávamos, recolhíamo-nos em nossos pensamentos, embalados ao som de cantos danatureza. É uma forma de acalmar nossas mentes e harmonizar nosso padrão vibratório, a fim denos mantermos mais equilibrados durante a gira.

Acontecia naquela tarde algo diferente, que todos podíamos perceber, uma energia nova, ummomento novo.As pessoas na assistência, pouco a pouco chegavam e sentavam-se nas cadeiras. A quantidadesurpreendeu, era a primeira gira e um número expressivo de pessoas já se concentrava aguardandoo seu início.

As dezoito horas todos nos pusemos em nossos lugares e nos mantivemos concentrados, as cortinasse abriram, em cada um de nós existia uma vontade firme, uma dedicação em contribuir para quetudo acontecesse da melhor forma possível. Uns tinham mais experiência, outros menos, mas cadaum deu de si aquilo que tinha de melhor, mantínhamo-nos todos sob a egrégora da casa efortalecíamos essa energia através da firmeza de nossos pensamentos e dos pontos por nós cantados.

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As pessoas na assistência eram, conforme sua vez, assistidas, e a medida que isso acontecia, víamos"materializado" todo o tempo que nos preparamos para que esse momento chegasse, todos os diasem que nos reuníamos para que nos fossem passados conhecimentos e instruções.

Após todos terem sido atendidos chegou ao fim a primeira gira comandada pelo caboclo PedraRoxa, e com ela, uma nova etapa se firmava, todos nos sentimos felizes pela missão cumprida, oumelhor, o inicio dela, e também gratos, por termos participado de mais uma página que é escrita,letra a letra, palavra a palavra, frase a frase. Devagar, mas com uma escrita firme e clara, que se fazentender por quem quiser lê-la.

De certo que foi somente o começo de uma nova etapa que se inicia, mas é como os grandes sábiosnos ensinam, toda grande caminhada começa através de um primeiro passo.

Com o caboclo Mata Verde aprendemos que a evolução é como uma plantinha que para crescer ese tornar uma árvore frondosa, tem antes, de formar uma grande e forte raiz, para que entãonenhuma ventania seja capaz de derrubá-la.

Talvez nesse dia todos nós tenhamos fortalecido um pouco nossas raízes, pois todos juntos pudemospresenciar e participar do nascimento de lindas flores que exalam o amor de nosso pai Oxalá,fortalecendo o coração de todos que estão em busca de um conforto, de um conselho. E dessasflores muitos frutos virão, muitas sementes germinarão e novas árvores se fixarão firmemente nessesolo sagrado servindo de abrigo para todos aqueles que buscarem ajuda.

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As alterações no pensamento e nas emoçõesgera o que chamamos de

O conceito de onda é emprestado da física.Geramos uma onda quando produzimosalterações em um campo.

Por exemplo: Quando produzimos alterações nocampo elétrico e no campo magnético, geramoso que chamamos na física de ondaseletromagnéticas.

Estas ondas eletromagnéticas nada mais são quevariações do campo elétrico e do campomagnético. Estas ondas se propagam através doespaço material e na prática são as ondas deradio, ondas de luz, raios X, microondas, etc…

Voltando as(geradas pelos espíritos e propagadas nouniverso espiritual), podemos perceber que ouniverso espiritual é rico em ONDAS MENTO-

EMOCIONAIS, de diferentes naturezas, poistodos os espíritos geram constantemente estasondas.

Como estas ondas existem somente nadimensão espiritual, podemos chamá-las deondas ou

Resumindo:

UNIVERSO ESPIRITUAL -> ESPÍRITOS -> ONDASMENTO-EMOCIONAIS

Lembramos que somente os espíritos geram estetipo de ondas.

Citamos a pergunta 27 do Livro dos Espíritos deAllan Kardec:

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O Universo segundo os Yorubas

A resposta dos espíritos é bastante semelhanteao conceito dos Yorubas:

Nesta aula definimos dois conceitos muitoimportantes na doutrina dos Sete ReinosSagrados:

1)A natureza das vibrações espirituais

2)A Trindade Universal

Preste bem atenção neste dois conceitos, poisambos são fundamentos da doutrina seguida noNúcleo Mata Verde.

Lembramos que disponibilizamos cursos EAD -Ensino a Distância desde de junho de 2006.

Você poderá assistir as vídeos aulas em sua casa,nos dias e horários que achar mais conveniente.

Mas vamos continuar estudando a doutrina dossete reinos sagrados.

Sabemos que os espíritos agem sobre a matéria;basta pensarmos em nós mesmos, pois somosespíritos encarnados (ligados a matéria), ou seja,nosso espírito controla todo o nosso corpo, ouseja, ele (o espírito) tem ação sobre a matéria.

Mas, se espírito e matéria são princípiosdiferentes e existem em universos diferentes ecom características diferentes como se processaesta interação entre estes universos (o material eo espiritual).

É ponto pacifico a interação, pois além doexemplo dado acima, basta ir até um Terreiro deUmbanda e assistir as manifestações dos nossosqueridos guias: Caboclos, Pretos Velhos, Exus,crianças, etc…

O fenômeno existe, portanto, precisamos de ummodelo lógico que explique e demonstre estarealidade.Para os espíritas existe um fluido universal,responsável pela interação entre a matéria e oespírito.

Vamos ler novamente a pergunta numero 27 dolivro dos espíritos, já mencionada anteriormente,agora faremos a leitura na íntegra.

Em nosso modelo dizemos que a interação entrea matéria e o espírito se dá através da interaçãoentre o .

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EAD Mata Verdewww.ead.mataverde.org

Estude em sua casa nos dias e horários que achar melhor.Todos os cursos estão disponíveis e podem ser iniciados na hora que vocêpreferir.Cursos disponíveis:

1)Umbanda Os Sete Reinos Sagrados2)Exu o Guardião do Templo3)A evolução espiritual e os sete reinos sagrados4)Baralho Cigano - Noções Básicas5)Mediunidade sob a ótica umbandista6)Baralho Cigano - Avançado (módulo II)7)Fitoenergética e os Sete Reinos Sagrados - Curso Básico8)Fitoenergética e os Sete Reinos Sagrados - Curso Avançado9)Os Elementais e os Sete Reinos Sagrados10)TVAD - Tratamento Vibracional a Distância11)Oferendas na Umbanda - conforme princípios dos Sete ReinosSagrados12)Introdução aos Pontos Riscados - conforme princípios dos Sete ReinosSagrados13)Sincretismo Religioso - 500 anos de história

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