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Exu é um dos grandes pontos de conflito na UMBANDA com relação a outras religiões, por falta de entendimento, pela ignorância e pelo preconceito. Vamos falar a respeito: Exu é bom ou ruim? É necessário entender que no sincretismo afro-católico (imposto num processo de aculturação dos Negros pelos padres Católicos) os Orixás foram associados aos Santos Católicos e exu de maneira errônea foi associado ao demônio mas depois que compreendido percebemos a importância desta energi a em nossas vidas pois já diziam os mais velhos na” Umbanda sem Exu não se faz nada” Porque a maiorias das pessoas o associam a coisas ruins? Exu é a entidade mais próxima do ser humano, e por esta proximidade é capaz de despertar em todos os mais variados sentimentos, por exemplo, o medo, Amor, Felicidade, curiosidade. Afinal, Exu é o constante movimento, a circunferência, aquele que não tem começo nem fim. Exu tem uma missão a ser cumprida entre nós e com certeza não é a de fazer mal a ninguém, Ele é o guardião dos caminhos, emissário entre os homens e os Orixás, lutador contra o mau, sempre de frente, sem medo, sem mandar recado. Exu trabalha nas leis da vida correndo o mundo pra ver se tudo está como deveria e nessas caminhadas quem com ferro fere com ferro será ferido. Quem com fé pede a exu um bom emprego, amor,saúde? Com certeza terá. E o preço por isso? A lealdade a exu. Cuidado com exu tem de ser constante por isso é o primeiro a ser cultuado nos terreiros de umbanda e candomblé; para que fique na porta tomando conta de tudo que acontece. Se energia estiver ruim exu transformará em boa, pois está em constante mutação junto de Ogum protegendo os caminhos. Exu, entidade. Existem dois portadores do nome Exu. Um é o Orixá Exu. O outro são os Guias chamados de Exu (espíritos desencarnados que hoje em outro plano da vida continua a trabalhar para sua constante evolução) que vêm atuar em diferentes áreas das nossas vidas. Seu jeito e seu trabalho. Difícil definir exu, e creio que nem eles gostem de receber títulos por não se limitarem a palavras. Como é exu? Uma vez Meu exu de trabalho (Sr. Gato Preto) disse a seguinte frase: -Posso ser o gato preto na encruzilhada, o vulto no meio da noite, a luz do meio dia ou o frio da madrugada. Posso estar em qualquer lugar! Porém na maioria das vezes se apresenta como alguém que gosta de rir,

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Exu um dos grandes pontos de conflito na UMBANDA com relao a outras religies, por falta de entendimento, pela ignorncia e pelo preconceito.

Vamos falar a respeito:Exu bom ou ruim? necessrio entender que no sincretismo afro-catlico (imposto num processo de aculturao dos Negros pelos padres Catlicos) os Orixs foram associados aos Santos Catlicos e exu de maneira errnea foi associado ao demnio mas depois que compreendido percebemos a importncia desta energia em nossas vidas pois j diziam os mais velhos na Umbanda sem Exu no se faz nadaPorque a maiorias das pessoas o associam a coisas ruins?Exu a entidade mais prxima do ser humano, e por esta proximidade capaz de despertar em todos os mais variados sentimentos, por exemplo, o medo, Amor, Felicidade, curiosidade.Afinal, Exu o constante movimento, a circunferncia, aquele que no tem comeo nem fim. Exu tem uma misso a ser cumprida entre ns e com certeza no a de fazer mal a ningum, Ele o guardio dos caminhos, emissrio entre os homens e os Orixs, lutador contra o mau, sempre de frente, sem medo, sem mandar recado.Exu trabalha nas leis da vida correndo o mundo pra ver se tudo est como deveria e nessas caminhadas quem com ferro fere com ferro ser ferido.Quem com f pede a exu um bom emprego, amor,sade?Com certeza ter. E o preo por isso?A lealdade a exu. Cuidado com exu tem de ser constante por isso o primeiro a ser cultuado nos terreiros de umbanda e candombl; para que fique na porta tomando conta de tudo que acontece. Se energia estiver ruim exu transformar em boa, pois est em constante mutao junto de Ogum protegendo os caminhos.Exu, entidade.Existem dois portadores do nome Exu. Um o Orix Exu. O outro so os Guias chamados de Exu (espritos desencarnados que hoje em outro plano da vida continua a trabalhar para sua constante evoluo) que vm atuar em diferentes reas das nossas vidas.Seu jeito e seu trabalho.Difcil definir exu, e creio que nem eles gostem de receber ttulos por no se limitarem a palavras.Como exu?Uma vez Meu exu de trabalho (Sr. Gato Preto) disse a seguinte frase:-Posso ser o gato preto na encruzilhada, o vulto no meio da noite, a luz do meio dia ou o frio da madrugada. Posso estar em qualquer lugar!Porm na maioria das vezes se apresenta como algum que gosta de rir, brincar com as pessoas, dizer alguns palavres, nem todos fazem isso, ser francos e diretos, no faz rodeios nem mente. Gosta de beber e fumar, ao contrrio do que muitos pensam a bebida e o fumo so apenas ferramentas de trabalho, Caso no tenha bebida, ou fumo, ele trabalha do mesmo jeito, porque sua finalidade ajudar queles que precisam.Nesse trajetria dentro da umbanda aprendi que alm de respeita los , eu os tenho por perto a proteo de exu muito valiosa!

Firmeza da TronqueiraFirmeza da tronqueira

Muitos so, os que chegam em um templo de Umbanda e se melindram, se assustam com as firmezas existentes na porta. Aquelas casinhas, conhecidas como tronqueiras, que tem como finalidade o assentamento das foras dos nossos exs e pombagiras.

A tronqueira um recurso maravilhoso, colocado pelo astral em prol dos templos de Umbanda, que recebem os assistidos, na sua grande maioria, com seres trevosos atorment-los.

Este recurso, no templo, um ponto de fora, onde est firmado (ativado) o poder dos guardies que militam em dimenses nossa esquerda.

O ponto de fora funciona como pra-raios, um portal que impede as foras hostis se servirem do ambiente religioso de forma deturpada.

No astral, os exs e pombagiras, utilizam-se dos elementos dispostos na tronqueira para beneficiar os trabalhos que so realizados dentro do templo.

Com estes elementos, estes abnegados servidores da luz, anulam foras negativas, recolhem e encaminham seres trevosos, abrem caminhos, protegem, etc...

Dentro de uma tronqueira encontramos vrios tipos de ferramentas (instrumentos mgicos), como tridentes, punhais, pedras, ervas, velas, bebidas, etc... cada instrumento com sua finalidade especfica e tanto os exs quanto as pomba giras ativam seus mistrios nestes elementos com a finalidade de realizarem seus trabalhos espirituais.

importante que os mdiuns e os assistidos saibam da importncia de uma tronqueira e que todos saibam que este ponto de fora est sobre as ordens da Lei Maior.

Quando algum deturpa este ponto de fora, usando-o de forma negativa, este se torna um portal negativo. Este tipo de procedimento no da Umbanda e sim de seitas que muitas vezes se utilizam do nome de nossa religio.

Devemos saud-los, de forma respeitosa quando adentramos nos templos. Qualquer um pode se servir do poder desses guardies, acenda uma vela e pea proteo e auxlio e receber. Eles esto a servio do Bem, da Lei Maior.

Na COMUNIDADE DE UMBANDA SO SEBASTIO realizamos a firmeza na tronqueira sempre nas sexta-feira que o dia de maior circulao de energia dentro da casa, o que no quer dizer que seja proibido aceder nos demais dias.

Toda a casa pode ter um tronqueira sem mesmo o dono dela seja mediun esse um procedimento normal que todos podem invocar a qualquer hora ou dia , tomando sempre algumas precaues que mantem o ambiente livre de larvas astrais e quiumbas (espritos sem luz)

Como se faz uma tronqueira, existem muitas formas bonitas de fazer, mas como somos e pregamos a humildade a mais comum so apenas alguns blocos e uma telha ou qualquer coisa que no seja inflamvel para cobrir a casinha dos exus vamos falar assim

no necessrio ponto de ferro ou ferramenta firmada e nem imagens essa foto meramente ilustrativa e para que tenhamos uma idia da simplicidade agora passaremos a forma de preparao aps a estrutura esteja pronta.

Obs:.

A) a mesma deve ficar a esquerda de quem entra a casa do mdium ou pessoa que a construiu em caso no seja possvel ele ser feita do lado que for mais apropriado a frente da casa pode ser tampada se assim o desejar.B) Em caso de apartamento podemos firmar exclusivamente na quartinha sem a necessidade de fazer a casinha da segue os passos correspondentes.

1) a mesma deve esta totalmente limpa de qualquer resduo;

2) antes de iniciar as firmezas deve-se fazer um uma limpeza com folha de manga, mamona, pimenta ou espada da mesma forma que feito o banho de uso medinico s que despejado na casa para que retire se ainda houver alguma energia retida;

3) deve se aps estar seca ser firmado o ponto de Exu dentro da casinha com Pemba Vermelha ou Branca no se deve utilizar de maneira nenhuma a Pemba Preta em cultos de Umbanda, caso voc ainda no tenha o Ponto ou voc no seja Mdium voc deve utilizar o ponto cabalstico abaixo que representa a Energia Originaria da linha dos Exus.

o garfo representa a Cruz de Cristo com os Braos voltados pra cima implorando o perdo de Zambi (Deus), a reta cruzando o garfo representa a ligao que ele tem direta com o Elemento Terra linha dos Mortos ou Desencarnados, essa linha curva cruzando o garfo representa a manifestao entre o Bem e o Mau dependendo da forma que voc os invocou, representa tambm que mesmo sendo seu guardio o mesmo brao que te escora e te levanta pode te botar pra baixo ou te derrubar isso s depende de uma coisa a sua conscincia.

4) voc em seguida acende uma vela vermelha em cima do ponto para Ogum pedindo que ele sendo tambm chefe da linha da esquerda sempre guarde os protetores daquela firmeza junto com a velas que voc pretende acender caso no saiba ainda o que deve acender voc pode fazer da seguinte maneira duas velas vermelhas e um preta sempre a de Ogum acima e as demais abaixo formando uma seqncia:

a) a primeira representa seu Exu Guardio seu escora;b) a segunda representa sua Pomba Gira sua alto estima seu bem querer;c) a terceira representa seu Exu Mirim o seu sentimento interior que as vezes est repreendido porem ele esta l.

5) a bebida deve ser colocada em uma quartinha de barro respeitando a seguinte ordem

a) quartinha com aba s pode ser usada para Pomba Gira;b) quartinha sem aba pra ser colocado a bebida do exu e exu mirim, porem voc tambem pode colocar tambm a bebida da Pomba Gira.

6) o charuto ou cigarro voc pode colocar de p quando der;

7) voc pode fazer caso queira a obrigao de esquerda mensal respeitando que aps 24 horas a obrigao deve ser retirada do local e feito a limpeza novamente.

Atabaques na Umbanda

Curimba o nome que damos para o grupo responsvel pelos toques e cantos sagrados dentro de um terreiro de Umbanda. So eles que percutem os atabaques (instrumentos sagrados de percusso), assim como conhecem cantos para as muitas partes de todo o ritual umbandista. Esses pontos cantados, junto dos toques de atabaque, so de suma importncia no decorrer da gira e por isso devem ser bem fundamentados, esclarecidos e entendidos por todos ns.

Muitas so as funes que os pontos cantados tm. Primeiramente uma funo ritualstica, onde os pontos marcam todas as partes do ritual da casa. Assim temos pontos para a defumao, abertura das giras, bater cabea, etc.

Temos tambm a funo de ajudar na concentrao dos mdiuns. Os toques assim como os cantos envolvem a mente do mdium, no a deixando desviar se do propsito do trabalho espiritual. Alm disso, a batida do atabaque induz o crebro a emitir ondas cerebrais diferentes do padro comum, facilitando o transe medinico. Esse processo tambm muito utilizado nas culturas xamnicas do mundo afora.

Entrando na parte espiritual, os cantos, quando vibrados de corao, atuam diretamente nos chacras superiores, notavelmente o cardaco, larngeo e frontal, ativando os naturalmente e melhorando a sintonia com a espiritualidade superior, assim como, os toques dos atabaques atuam nos chacras inferiores, criando condies ideais para a prtica da mediunidade de incorporao.

As ondas energticas sonoras emitidas pela curimba, vo tomando todo o centro de Umbanda e vo dissolvendo formas pensamento negativas, energias pesadas agregadas nas auras das pessoas, diluindo miasmas, larvas astrais, limpando e criando toda uma atmosfera psquica com condies ideais para a realizao das prticas espirituais. A curimba tranforma se em um verdadeiro plo irradiador de energia dentro do terreiro, potencializando ainda mais as vibraes dos Orixs.

Os pontos transformam se em oraes cantadas, ou melhor, verdadeiras determinaes de magia, com um altssimo poder de realizao, pois um fundamento sagrado e divino. Poderamos chamar tudo isso de magia do som dentro da Umbanda.

A Curimba tambm de suma importncia para a manuteno da ordem nos trabalhos espirituais, com os seus pontos de chamada das linhas, subida, firmeza, saudao, etc. Entendam bem, os guias no so chamados pelos atabaques como muitos dizem. Todos j encontram se no espao fsico - espiritual do terreiro antes mesmo do comeo dos trabalhos. Portanto a curimba no funciona como um telefone, mas sim como uma sustentadora da manifestao dos guias. O que realmente invoca os guias e os Orixs so os nossos pensamentos e sentimentos positivos vibrados em vossas direes. Muitas vezes ao cantar expressamos esse sentimentos, mas o amor aos Orixs a verdadeira invocao de Umbanda.

Falando agora da funo de atabaqueiro e curimbeiro, ou simplesmente da funo de og como popularmente as pessoas chamam na Umbanda, enfatizamos a importncia deles serem bem preparados para exercerem tal funo em um terreiro. Infelizmente ainda hoje a mentalidade de que o og qualquer um que no incorpore persiste. Mas afirmamos, o og como pea fundamental dentro do ritual tambm um mdium intuitivo que tem como funo comandar todo o sector da curimba. Por isso faz - se necessrio que seja escolhido uma pessoa sria, estudada, conhecedora dos fundamentos da religio.

Alm disso, o ideal que o nefito que busca ser um novo og procure uma escola de curimba, onde aprender os fundamentos, os toques de nao e como, o qu e quando cantar.

Mulheres tambm podem ser atabaqueiras e curimbeiras, SIM! O cargo de og vem do candombl e apenas dado a pessoas do sexo masculino. A mulher no Candombl no toca atabaque, por alguns dogmas da religio, principalmente em relao menstruao. Na Umbanda no importamos dogmas e conceitos do candombl, mas sim seguimos os nossos, passados diretamente pelos nossos guias e mentores. Nuca vimos um caboclo ou preto velho proibindo mulher de tocar atabaque, por isso afirmamos, na Umbanda mulher toca e canta sim e, diga se de passagem, muitas vezes melhor do que os prprios homens.

Por fim, queremos fazer alguns comentrios a cerca da espiritualidade que guia os trabalhos da curimba. Muitas linhas de Umbanda existem no astral e trabalham ativamente nele, apesar de no incorporarem. Existem muitas linhas de caboclos, exus, pomba giras, etc, que por motivos prprios trabalham nos bastidores, sem incorporarem ou tomarem a linha de frente dos trabalhos espirituais. Tambm existe uma corrente de espritos que auxiliam nos toques e cantos da curimba. So mestres na msica de Umbanda, verdadeiros guardies dos mistrios do som. Normalmente apresentam se com a aparncia de homens e mulheres negras, com forte complexo fsica para os homens, e bela mas igualmente forte para as mulheres. Seus trajes variam muito, indo desde a roupagem mais simples como um escravo da poca colonial, como at mesmo o terno e o vestido branco.

So espritos bondosos, muito alegres e divertidos, que com o cantar encantam a muitos no astral. Alguns fazem se presente auxiliando o toque, outros o canto e outros ainda auxiliam a manuteno da energia e sua dissipao dentro do terreiro. Muitas vezes chega a acontecer uma espcie de incorporao desses guias com os ogs, os inspirando a determinados toques e cantos. Qualquer pessoa com experincia em curimba pode relatar casos aonde um ponto vem na hora que ele necessrio e depois voc simplesmente o esquece. Isso acontece sobre inspirao desses mentores.

Algumas vezes tambm, em festas de Umbanda e dos Orixs, onde muitos se renem, percebemos que diversos espritos chegam trazendo seus tambores astrais, percutindo os a partir do astral, ajudando na sustentao e na energia das festividades, potencializando ainda mais os toques dos atabaques e as energias movimentadas.

Quando os Guias, incorporados fazem sua saudao frente dos atabaques, esto saudando as pessoas que tocam, esto pedindo para que as foras movimentadas pela curimba sejam benficas a todos, mas esto principalmente, saudando e agradecendo a toda essa corrente de trabalhadores annimos do astral. Esto percebendo como muita coisa foge aos nossos sentidos em uma simples e humilde gira de Umbanda?

Sabemos que esse universo da curimba muitas vezes pouco explicado, e muitos chegam a defender a abolio dos atabaques dos centros de Umbanda. A isso, os prprios guias e mentores de Umbanda respondem, tanto incentivando os toques e trazendo mentores nesse campo , como tambm, abrindo turmas de estudo de Umbanda e desenvolvimento medinico, onde percebemos claramente que o animismo acontece por despreparo do mdium, falta de estudo ou orientao e no pelo uso de atabaques. Colocar a culpa nos atabaques como tampar o sol com a peneira. Afinal, como explicado pargrafos acima, o atabaque quando bem utilizado tima ferramenta para o desenvolvimento medinico.

EXU

Exu como guardio e protetor.Exu (origem africana) o smbolo da fecundao e desenvolvimento.Carinhosamente tratado como "Compadre", amigo ntimo sempre presente para defender seu protegido.No se pode de forma alguma relacionar os espritos obsessores aos Exus, que realmente existem e viveram encarnados na Terra.No se pode de forma alguma confundir os Exus com o "Diabo", ser criado por outra religio.Eles so orientados por Guias (Caboclos e Pretos Velhos). Trabalham como intermedirios entre os Orixs e os homens em misso do bem para a humanidade. Formam numerosas Falanges, todas lideradas por grandes Chefes agindo no nosso mundo.So criaturas como ns, j tendo encarnado e desencarnado na Terra por muitas vezes. Muitos at exerceram aqui no mundo os mais altos postos e posies, por seu saber e inteligncia, onde cometeram grandes males, provocaram guerras, mas hoje, no espao, esses sofredores orientados, buscam se regenerar.Por suas condies, os Exus so usados, digamos assim, pelos Orixs e pelos Guias, para levar a justia onde for preciso; dai atuarem tambm no terreno do mal, no sentido exceto da palavra, pois a justia do alto em ao, funcionando contra os perversos, os injustos, os desonestos, enfim.Quando so bem recebidos, amados e respeitados, pelas suas vibraes poderosas, eles realizam trabalhos maravilhosos de curas, do conselhos edificantes, praticam enfim o bem, semeando o eterno amor. So sublimes as suas realizaes e sua atuao dentro da Umbanda prestando caridade uma constante.O clima que eles criam, de puras e sadias vibraes, beneficiam a todos os presentes, proporcionando-lhes alegria e contentamento. Devido cobia ou ignorncia de muita gente que os conhece mal, consideram eles maus, interesseiros, vingativosAs pessoas que andam certas na vida no devem tem-los, porque eles nada tm a ver com elas, s com os maus intencionados, os corruptos, os perversos, os interesseiros. Outras pessoas, como retorno dos males que mandaram-nos praticar em troca de presentes ou agrados, sofrem a lei do retorno.Tal como ns, tambm um dia penetraro na senda do amor, onde milhares deles j se encontram marchando rumo perfeio, pois como tudo na natureza, na criao divina, tambm esto sujeitos eterna lei da evoluo, que conduz felicidade eterna e verdadeira.Exu quem orienta os trabalhos prticos, abrindo as cerimnias como um guardio, sentinela e protetor de um Centro. Os trabalhos dos Compadres, suas provas assombrosas de fora e poder, suas curas maravilhosas nas enfermidades dadas por incurveis, nos mostra sua beleza de intenes.Toda pessoa tem seu Exu particular, responsvel pela fora necessria ao seu desenvolvimento.O vermelho e o negro so as suas cores representativas. O negro representa todo o culto em potncia, sem diferenciao, sendo o primeiro elemento que dinamiza o culto e permite que ele se manifeste. Por coincidncia ou no, no espectro visvel do olho humano, vermelho a vibrao de menor frequncia, abaixo do nvel da qual tudo negro, ausncia de luz.Sendo o senhor dos limites, inclusive no horrio, seu momento mais prprio no poderia ser outro seno a fronteira entre os dias, isto , a meia-noite.Existem Exus na terra, no fogo, na gua e no ar, bem como nas combinaes desses elementos e nos estados de transio entre eles, incluindo os cemitrios. Tm a encruzilhada em "X" como seu local de fora, por ser dominador de todos os caminhos.Os Exus no possuem somente os nomes comumente conhecidos como Exu Marab, Tiriri, Mangueira, etc. Tm seus nomes esotricos ou cabalsticos: "Exu Tranca-Ruas", cujo nome esotrico, Senhor TARKEMACHE, que viveu neste mundo encarnado no Castelo de Cordevillee, sendo doutor e prncipe da Corte Francesa, na poca de Richelieu; "Exu Tata Caveira", cujo nome esotrico, senhor PROCULO, foi qumico; "Exu Meia-Noite", cujo nome esotrico, senhor HAEL, era um homem muito rico e belo, viveu em Apuaruma, terra onde hoje s existem vestgios e destroos, localizada na Serra do Congogi. Os Exus tambm podem possuir um terceiro nome, alm do esotrico e do nome vulgarmente conhecido, isto , o nome entre eles exus. Este nome de conhecimento somente daqueles que so ligados estreitamente a eles e que ganharam sua confiana.Exu abre as cerimnias do terreiro em dias de festa e de outras obrigaes, porteiro das matas, dando incio para a colheita das ervas; d conselhos, servindo de intermedirio dos Orixs, aos homens; controlador dos Eguns, inclusive determinando suas reencarnaes e interlocutor nos jogos de bzios.Nos Terreiros, Exu tem sua casa prximo entrada dos mesmos, denominada "Ail Okut" ou "Ilxus".O "Pad" que se oferece a Exu no incio dos trabalhos, quando se diz que est "despachando Exu", na realidade significa que estamos pedindo a Exu para botar para fora da casa os maus espritos, permanecendo o Exu da Casa em seu devido lugar, ou seja, na porteira do Terreiro.Os Exus normalmente aceitam qualquer comida, como bife cru ou cozido no azeite de dend, com ou sem cebolas em rodelas, farofa d'gua, de mel, de dend, de fub de milho, etc. Gostam de bebidas tais como Cachaa (marafo), Whisky, Vodka, sendo a primeira mais comum a eles. Apreciam charutos como tambm cigarros de palha, sendo machos, e cigarros comuns, quando fmeas (pombagiras) .Os Exus, assim como apreciam as comidas e as bebidas, tambm apreciam a indumentria, quando incorporados em seus "burros" (mdiuns).Atravs do tempo, o Exu poder atingir graus de evoluo espiritual enormes, de tal forma que podero passar a integrar as falanges dos Caboclos e dos Pretos Velhos, praticando somente o bem, pelo simples prazer de pratic-los, porm no mais como Exus, mas sim como Caboclos e Pretos Velhos.

Transporte e Descarrego. Tem diferena sim!

Em teoria todo mundo sabe o que um descarrego, tem pessoas que at gostam dele e ficam felizes quando passam por um no terreiro. Mas quem sabe como ele funciona, como pode ser feito e quais as implicaes para o mdium? E diferenciar um descarrego de um transporte, quem sabe? Pois sobre isso que falaremos hoje. Vamos l?

Bom, transporte quando um mdium desenvolvido e capacitado, por determinao do astral, incorpora uma Entidade Espiritual de outro mdium, talvez um consulente, que por ainda no ser desenvolvido incapaz de incorporar este esprito. Podemos dizer que um transporte feito, por exemplo, quando um Guia Espiritual precisa dar algum recado ao seu mdium como a solicitao de uma oferenda; ou quando h a necessidade de um Guia se apresentar para aquele ainda imaturo mdium fazendo-se assim mais presente na vida espiritual deste que cheio de duvidas dificulta seu desenvolvimento; ou ainda quando o Guia daquele mdium ainda no desenvolvido precisa de ectoplasma, que a energia vital presente s em seres encarnados, para se energizar ou curar seu corpo astral de ferimentos decorridos de ataques astrais negativos.

J descarrego quando a incorporao tem o intuito de limpeza espiritual ou descarga energtica. Pode ocorrer de diferentes modos atravs da incorporao de Exus ou de espritos negativos. No caso em que o descarrego feito com a incorporao de um Exu, o mdium pode incorporar seu prprio Exu de trabalho para fazer limpeza de energias negativas, para vitalizar o consulente ou para fazer negociaes com outros Exus; o mdium pode tambm incorporar o Exu do consulente, normalmente mdium em desenvolvimento, para que ele possa fazer a defesa do seu mdium, se fortalecer ou pedir uma oferenda para ter instrumentos e elementos de negociao; pode ainda acontecer do mdium incorporar um Exu Csmico ativado pela Lei que, por processo negativo do prprio mental do consulente, atrado para cumprir sua funo paralizadora, desvitalizando ou punindo aquele consulente diante da Lei e da Justia Divina. Neste caso a atuao da Lei, quando for permitido e s quando o consulente evoluir espiritualmente, que definir quando essa atuao se encerra.

No caso em que o descarrego feito com a incorporao de Espritos negativos que acompanham o consulente pode acontecer do mdium incorporar espritos sofredores, espritos doentes e com grande sofrimento, que nos trazem dor, angustia e desanimo; Eguns que so espritos perdidos no tempo e que por afinidade, simbiose ou ao obsessiva nos negativam; ou Quiumbas, espritos com maior poder mental negativo que por pagamento de magias negras ou por desejo de destruio de um mdium ou de um centro atacam de forma poderosa e negativa.

Em todos esses casos o trabalho de descarrego s acontece por permisso da Lei e a partir de um trabalho religioso, de mdiuns preparados onde o nico intuito a caridade, que se tem a grande oportunidade de encaminhamento destes irmos que necessitam de nossa ajuda para um redirecionamento evolutivo espiritual.

Mas como cuidado sempre bem vindo, para que se realize um bom trabalho de transporte ou descarrego algumas regras devem ser cumpridas:

1 Todo transporte dever ser realizado em um templo religioso, pois somente ali haver uma tronqueira assentada. A tronqueira um ponto religioso e a partir deste ponto que Exus atuam religiosamente na vida das pessoas e onde fazem suas negociaes.

2 A curiosidade proibida pois esta uma das maiores brechas que o prprio mdium abre para os ataques do baixo astral. Quando, por envolvimento emocional, o mdium quer saber mais do que lhe permitido surge a curiosidade que fatal pois o mdium se afiniza com aquela vibrao e se torna uma isca fcil para espritos negativos.

3 Excessos como tombos (exagerados) e gritos, so descontrole do mdium e alm de causar constrangimento para muitos o prprio mdium poder se machucar, sendo ele o nico prejudicado.

4 Em qualquer dos casos toda oferenda solicitada deve sempre ser dirigida ao guia espiritual que est sustentando aquele trabalho. ele quem dar consentimento e autorizao para a realizao da oferenda.

5 Cuidado com a mo, no h nenhuma necessidade do mdium colocar a mo no consulente na hora do descarrego, podendo ele at se prejudicar por cargas energticas. Quando o mdium e o consulente forem de sexo oposto o cuidado dever ser redobrado para evitar um grande constrangimento e com isso denegrir a imagem do centro espiritual e do trabalho da Umbanda.

Conseguiram entender as diferenas? Ficou claro ou sugiram duvidas? Pensem e comentem com suas opinies, complementos ou questes.

A Linha do Oriente na Umbanda

TEXTO DE Edmundo Pellizari ESCRITO PARA O JORNAL DE UMBANDA SAGRADAA Linha do Oriente parte da herana da Umbanda brasileira. Ela composta por inmeras entidades, classificadas em sete falanges e maioritariamente de origem oriental. Apesar disso, muitos espritos desta Linha podem apresentar-se como caboclos ou pretos velhos.O Caboclo Timbir (caboclo japons) e Pai Jac (Jacob do Oriente, um preto velho bastante versado na Cabala Hebraica), so os casos mais conhecidos.Hoje em dia, ganha fora o culto do Caboclo Pena de Pavo, entidade que trabalha com as foras espirituais divinas de origem indiana.Mas nem todos os espritos so orientais no sentido comum da palavra.Esta Linha procurou abrigar as mais diversas entidades, que a princpio no se encaixavam na matriz formadora do brasileiro (ndio, portugus e africano).A Linha do Oriente foi muito popular de 1950 a 1960, quando as tradies budistas e hindus se firmaram entre o povo brasileiro.Os imigrantes chineses e japoneses, sobretudo, passaram a freqentar a Umbanda e trouxeram seus ancestrais e costumes mgicos.Antes destas datas, tambm era comum nesta Linha a presena dos queridos espritos ciganos, que possuem origem oriental. Mas tamanha foi a simpatia do povo umbandista por estas entidades, que os espritos criaram uma Linha independente de trabalho, com sua prpria hierarquia, magia e ensinamentos. Hoje a influncia do Povo Cigano cresce cada vez mais dentro da Umbanda.Existem muitas maneiras de classificar esta Linha e este pequeno artigo, no pretende colocar uma ordem na maneira dos umbandistas estudarem esta vertente de trabalho espiritual.Deixo a palavra final para os mais velhos e sbios, desta belssima e diversificada religio. Coloco aqui algumas instrues que colhi com adeptos e mdiuns afinados com a Linha do Oriente.Namaste e Salve o Oriente!CARACTERSTICAS DA LINHA DO ORIENTE:Lugares preferidos para oferendas:As entidades gostam de colinas descampadas, praias desertas, jardins reservados (mas tambm recebem oferendas nas matas e santurios ou congs domsticos).Cores das velas:Rosa, amarela, azul clara, alaranjada ou branca.Bebidas:Suco de morango, suco de abacaxi, gua com mel, cerveja e vinho doce branco ou tinto.Tabaco:Fumo para cachimbo ou charuto.Tambm utilizam cigarro de cravo.Ervas e Flores:Alfazema, todas as flores que sejam brancas, palmas amarelas, monsenhor branco, monsenhor amarelo.Essncias:Alfazema, olbano, benjoim, mirra, sndalo e tmara.Pedras:Citrino, quartzo rutilado, topzio imperial (citrino tornado amarelo por aquecimento) e topzio.Dia da semana recomendado para o culto e oferendas semanais:Quinta-feira.Lua recomendada (para oferenda mensal):Segundo dia do quarto minguante ou primeiro dia da Lua Cheia.Guias ou colares:Colar com cento e oito contas (108), sendo 54 brancas e 54 amarelas. Enfiar seqencialmente uma branca e uma amarela. Fechar com firma branca.As entidades indianas tambm utilizam o rosrio de sndalo ou tulasi de 108 contas (japa mala). Algumas criam suas prprias guias, segundo o mistrio que trabalham.CLASSIFICAO DA LINHA DO ORIENTESuas Falanges, Espritos e Chefes:01 - Falange dos Indianos:Espritos de antigos sacerdotes, mestres, yogues e etc. Um de seus mais conhecidos integrantes Ramatis.Est sob a chefia de Pai Zartu.02 - Falange dos rabes e Turcos:Espritos de mouros, guerreiros nmades do deserto (tuaregs), sbios marroquinos, etc...A maioria muulmana. Uma Legio est composta de rabinos, cabalistas e mestres judeus que ensinam dentro da Umbanda a misteriosa Cabala. Est sob a chefia de Pai Jimbaru.03 - Falange dos Chineses, Mongise outros Povos do Oriente:Espritos de chineses, tibetanos, japoneses, mongis, etc. Curiosamente, uma Legio est integrada por espritos de origem esquim, que trabalham muito bem no desmanche de demandas e feitios de magia negra. Sob a chefia de Pai Ory do Oriente.04 - Falange dos Egpcios:Espritos de antigos sacerdotes, sacerdotisas e magos de origem egpcia antiga. Sob a chefia de Pai Inhoara.O5 - Falange dos Maias, Toltecas,Astecas e Incas:Espritos de xams, chefes e guerreiros destes povos. Sob a chefia de Pai Itaraiaci.06 - Falange dos Europeus:No so propriamente do Oriente, mas integram esta Linha que bastante sincrtica. Espritos de sbios, magos, mestres e velhos guerreiros de origem europia: romanos, gauleses, ingleses, escandinavos, etc. Sob a chefia do Imperador Marcus I.07 - Falange dos Mdicos e Sbios:Os espritos desta Falange so especializados na arte da cura, que integrada por mdicos e terapeutas de diversas origens.Sob a chefia de Pai Jos de Arimatia.ALGUNS PONTOS CANTADOSE SUA MAGIAAqui reproduzo alguns Pontos Cantados, mas destaco a sua eficcia mntrica e no somente invocatria.Ou seja, nesta Linha os Pontos podem ser usados como mantras com finalidades especficas, independente de servirem para chamar as entidades para o trabalho de caridade no Centro ou Terreiro. Neste caso, os Pontos devem ser acompanhados das respectivas oferendas (veja abaixo).PONTO DO POVO HINDUpara afastar energias negativas diversas.Oferenda:velas amarelas - 3, 5 ou 7, flores amarelas ou brancas e incenso de flores (rosa, verbena, etc...), colocados dentro de uma estrela de seis pontas, hexagrama, traada no cho com pemba amarela.Ory j vem,J vem do orienteA beno, meu pai,Proteo para a nossa gente.A beno, meu pai,Proteo para a nossa gente.PONTO DO POVO TURCO para afastar os inimigos pessoais ou da religio umbandista.Oferenda:velas brancas - 3, 5 ou 7 e charutos fortes, dentro de uma estrela de cinco pontas, pentagrama, traado no cho com pemba branca.Jamais oferea bebida alcolica a este Povo.T fumando tanarim,T tocando marac.Meus camaradas, ajudai-me a cantar,Ai minha gente, flor de orirAi minha gente, flor de orir.Em cima da pedraMeu pai vai passear, orir.PONTO DO POVO ESQUIM-para afastar os inimigos ocultos e destruir foras malficas.Oferenda:velas rosas - 3, 5 ou 7, pedacinhos de peixe defumado em um alguidar, tudo dentro de um crculo traado no cho com pemba rosa.Salve o Polo NorteOnde tudo tudo gelado,Salve Povo EsquimQue vem de Aruanda dar o recado.Salve a Groenlndia,Salve Povo EsquimQue conhece a lei de Umbanda.PONTO DO POVO GAULSpara as lutas e necessidades dirias.Oferenda:velas brancas - 3, 5 ou 7, cerveja branca ou vinho tinto, tudo dentro de uma cruz traada no cho com pemba verde.Gauleses, Oh gauleses,Somos guerreiros gauleses.Gauleses, Oh gaulesesSo Miguel est chamando.Gauleses, Oh gauleses,Somos guerreiros de Umbanda,Gauleses, Oh gauleses,Vamos vencer demanda.PONTO DO POVO ASTECApara buscar a sabedoria espiritual.Oferenda :nove velas alaranjadas, milho, fumo picado, tudo dentro de um crculo traado no cho com pemba branca.Asteca vem, Asteca vaiNosso povo valente,Tomba, tomba e no cai...(cantar nove vezes)PONTO DO POVO CHINS para proteo diante de situaes muito graves.Oferendas:sete velas vermelhas ( a cor preferida deste Povo), arroz cozido sem sal, vinho branco, tudo dentro de um crculo traado no cho com pemba vermelha.Os caminhos esto fechadosFoi meu povo quem fechou,Sarav Buda e ConfcioSarav meu Pai Xang.Sarav Povo Chins,Que trabalha direitinho,Sarav lei de Quimbanda,Sarav, eu fecho caminho.Curioso Ponto Cantado do Caboclo Timbir - onde ele afirma sua origem japonesa.ANTIGO PONTO DE TIMBIRMarinheiro, marinheiro,olha as costas do mar... o japons, o japons !Olha as costas do mar.Que vem do Oriente !

Os Sete Corpos do Esprito

CORPO FSICO: o instrumento da manifestao, experimentao e aprendizagem do Esprito, no mundo material. Nele, somatizam-se os impulsos desarmnicos oriundos dos demais corpos, nveis ou subnveis de conscincia; em forma de doenas, desajustes ou desarmonias, que so simples efeitos e no causa.

DUPLO ETRICO: Envolve o corpo fsico. De estrutura tnue invisvel ao olho humano. Proporciona os fenmenos espirituais que envolvem manifestaes de ordem fsica, como materializaes e transporte de objetos, atravs de um material chamado ectoplasma, fornecido por mdiuns de efeito fsico. O Duplo Etrico funciona como mediador plstico entre o corpo astral e o corpo fsico. Tem a mesma estrutura do corpo fsico. Possui individualidade prpria, mas no conscincia. Dissocia-se do corpo fsico logo aps a morte e, dissolve-se em questo de horas.

CORPO ASTRAL (PERISPRITO): Tem a forma humana e o invlucro espiritual mais prximo da matria. atravs do corpo astral que os Espritos se manifestam, na dimenso do astral em que se encontram, e podem ser percebidos na vidncia. No possui a mesma densidade em todas as criaturas humanas. Quanto mais evoludo o Esprito, menos denso o corpo astral. Sua forma pode ser modificada pela vontade ou ao de energias negativas auto-induzidas. A maioria das incorporaes se d atravs do corpo astral. Sofre molstias ou deformaes decorrentes de vcios humanos ou a prtica persistente do mal. Separa-se facilmente do corpo fsico durante o sono, ou por induo, tanto pela vontade da mente de um encarnado, como por ao de fortes traumatismos.

CORPO MENTAL INFERIOR: sede da conscincia, da inteligncia, da associao de idias, do raciocnio e da percepo. o primeiro banco de dados onde a mente fsica busca as informaes que necessita. Registra tudo que, externamente, impressiona o sistema nervoso. Est relacionado ao Ego Inferior. Em desequilbrio gera srias dificuldades comportamentais como comodismo, vcios, busca de prazeres mundanos, entre outros.

CORPO MENTAL SUPERIOR: Memria criativa. o segundo banco de dados de que dispe o ser. Elabora princpios e idias abstratas. Ocupa-se de estudos e pesquisas, visando o aprimoramento do ser. , ao mesmo tempo, sede das virtudes e de graves defeitos. Arquiva a manifestao da riqueza e do poder e seus desequilbrios relacionam-se falta de tudo que possa atrapalhar a ambio. a sede da vontade e do domnio. Nele convivem o orgulho e a vaidade, o apego ao poder e ao mando.

CORPO BDICO : o corpo que est mais prximo do Esprito. o verdadeiro perispirito, ao final de processo evolutivo, quando os demais a ele se fundiram. o grande banco de memrias do Esprito. Atemporal. Nele, as experincias positivas ficam arquivadas e tornam-se patrimnio do Esprito. As experincias negativas so reenviadas personalidade encarnada para serem trabalhadas em novas oportunidades evolutivas. Os impulsos da procedentes tero efeitos somatizados no Corpo Fsico ou repercutiro no psiquismo da Personalidade encarnada.

CORPO TMICO OU CENTELHA DIVINA: Representa o Esprito Puro, a Essncia Divina . Corpo que contm o modelo eterno e perfeito do que existe. Inexplicvel, indescritvel, imanente, transcendente, eterno. O Corpo Fsico e o Etrico so materiais, que se perdem pelo fenmeno morte. Os demais so Espirituais e o ser os vai abandonando, gradativamente, na medida em que evolui, at se tornar Esprito Puro...

Pontos de Fora

18 18UTC Dezembro 18UTC 2008 EstudanteJUCA N 26 http://www.umbandacarismatica.org.br/Devota de Nossa Senhora Aparecida, Vila de Sapirara, Trancoso.por Araqum Alcntara Coleo Imagens do Brasil.Nem os ndios nativos nem os povos africanos adoravam a natureza em si, mas sim as potncias associadas aos muitosaspectos desta natureza viva capaz de aliment-los ou castig-los.O Ponto de Fora o meio mais natural de sintonizar vibratriamente, energticamente e magnticamente os Orixs, afinal sabemos que a maneira mais fcil de chegarmos quilo que chamamos de imaterial, que representa o Divino, por meio do material ou fsico.Nesses locais as energias e os magnetismos so mais puros e facilitam o contato com outro lado da vida. So como grandes chacras, vrtices captadores e emanadores de energias, com uma potencializao super elevada e Divina.Portanto, o umbandista tem o privilgio de ter disposio, 24 horas por dias, sete dias da semana e 365 dias por ano, os chamados Pontos de Fora ou Santurios Naturais, os quais cultuamos, evocamos e entramos em contato medinico, energtico e vibratrio com os Guias e Orixs de forma nica e Divina.A Beira-Mar um ponto de foras natural e tido como o altar aberto a todos pela nossa Me Yemanj.As Cachoeirasso pontos de foras e santurios naturais de nossa Me Oxum;As Matasso pontos de foras e santurios naturais do nosso Pai Oxossi;As Pedreirasso pontos de foras e santurios naturais de nosso Pai Xang e de nossas Mes Yans e Egunit;Os Cemitriosso pontos de foras e santurios naturais dos nossos Pais Omulu e Obaluay;O Campo Aberto o santurio natural das divindades regidas pelo tempo, entre as quais nosso Pai Oxal e nossa Me Oy;Os Caminhosso os pontos de foras do nosso Pai Ogum;Os Lagosso os pontos de foras e santurios naturais de nossa Me Nan Buruqu.As Matas e Bosques Beira dos Lagos e Riosso os pontos de foras e os santurios naturais de nossa Me Ob;Os Jardins, a Beira-Mar e as Cachoeiras so os pontos de foras dos ers ou encantados da natureza;As Encruzilhadasso os pontos de foras dos Exus e Pombas Giras dentro da Lei da Umbanda. A Encruzilhada representa um sinal um tanto quanto cabalstico. a entrada e sada de tudo. Quatro cantos, um apontando para cada ponto cardeal. O centro a convergncia, o ncleo de energia acumulada naquele local, e um dos Pontos de Foras regido por Ogum. Orix da Lei que rege os Senhores Exus, e os caminhos da encruza. Representa a ascenso e a queda, o bem e o mal, o livre arbtrio do homem em decidir seu caminho.O culto aos Orixs, sempre que possvel, deve ser realizado nos Pontos de Foras ou Santurios Naturais, porque nesses locais a energia ambiente mais afim com a deles, e os magnetismos ali existentes dilui condensaes energticas existentes no nosso campo vibratrio.Condensaes essas que vamos acumulando em nosso esprito que so prejudiciais ao corpo etrico ou energtico, muitas vezes nem nos damos conta disso, e nos tornamos pesados, apticos, desinteressados.Lembramos que, h uma troca permanente entre o corpo carnal e espiritual e se um estiver debilitado automaticamente se reflete no outro corpo adoecendo-o e debilitando-o.O banho de ervas, por exemplo, limpa o esprito por intermdio do corpo carnal.J quando os Guias Espirituais recomendam banhos de cachoeira, porque o magnetismo e a energia ali existentes desagregam energias negativas enfermias acumuladas no esprito e j internalizadas nos rgos etricos do esprito.Quando recomendam banhos de mar, porque a energia salina ali existente cura enfermidades existentes no esprito das pessoas. Tambm, a gua do mar queima larvas astrais resistentes a outros tipos de banhos (ervas, sementes, razes etc).Os santurios naturais no so uma inveno humana, mas sim todos somos beneficiados pelas energias e pelo magnetismo existentes neles. E, se recomendamos a realizao peridica de cultos religiosos neles, porque nesses momentos as energias e o magnetismo especficos deles ficam saturados com os das divindades ali evocadas, e somos beneficiados de forma sensvel, pois os absorvemos junto com as energias geradas naturalmente nesses locais altamente magnticos.Portanto, se um banho de mar, de cachoeira ou de ervas bom, se evocarmos a Divindade associada a estes locais, ou aos seus elementos, ento ele ser timo. Divino mesmo!Saibam que:- Um culto realizado ao redor de uma fogueira queima miasmas ou larvas astrais e energiza positivamente o esprito das pessoas alcanadas por suas ondas quentes.- Um culto realizado beira da gua (cachoeira, rio, lagoa ou mar) limpa e sutiliza o corpo energtico das pessoas e as magnetiza positivamente. A cachoeira e o mar so geradores de energias, j as ondas do mar descarregam energias. A energia de um rio irradiante e da pedreira geradora, j uma pedra irradia as energias geradas pela pedreira. Tudo muito complementar e Divino.- Um culto realizado nas matas fecha aberturas na aura, sutiliza o magnetismo mental e purifica os rgos etricos do corpo energtico (esprito) das pessoas, expandindo seu campo urico, salientado que a rvore geradora de energias.- Um culto realizado no tempo, em campo aberto, dilata os sete campos magnticos das pessoas e as tornam muito leves.- Um culto realizado na terra arenosa densifica o magnetismo mental e concentra as energias das pessoas, fortalecendo-as vibratoriamente.Percebam que cada local tem sua Divindade, que tanto deve ser oferendada e adorada como deve incorporar os espritos associados a ela, pois, so membros de suas hierarquias espirituais, todos voltados para ns e imbudos dos melhores sentimentos para conosco, os seus irmos encarnados.Oferendar um dever religioso, demonstrao de amor, respeito e f.Portanto, toda oferenda tem que ser realizada com sobriedade, respeito e reverncia, f e religiosidade (sem ofender a natureza), seno no passar de um ato profano e profanador do santurio natural.Posturas inconseqentes, pensamentos dispersivos, conversas profanas, desleixos e falta de sobriedade, no so aceitos como procedimentos religiosos, e quem assim se mostrar a eles est mostrando-se indigno do amor que emanam por ns, seus filhos amados.

ATENO- A riqueza de uma oferenda no est na qualidade de elementos, mas sim na intensidade que vibramos nosso amor, respeito e f pelas Divindades.- Ao sujar a natureza e esses Sagrados Pontos de Foras, estamos contaminando, obstruindo um chacra energtico super potente, e assim sendo, esse chacra comear a emanar energias densas e deletrias.- A maioria das oferendas, principalmente as oferendas com sentido religioso e consagratria, os elementos materiais ofertadso como velas, flores, bebidas, etc., podem e devem ser retirados do local aps a louvao Divindade. Assim, a natureza ser preservada e a sociedade respeitar mais a Umbanda.A oferenda Religiosa aquela em que o fiel oferenda um Orix somente no sentido de reverncia por amor, f, devoo, respeito. Mesmo pedindo proteo no ativa os poderes magsticos dos Orixs e Guias.A oferenda Consagrattia aquela realizada para obter a imantao permanente dos poderes Divinos em determinados objetos que sero a representao da energia do Orix. Ou seja, uma pedra, s se transformar em um Ot de Xang, por exemplo, se a pedra for imantada no Ponto de Fora especifico do Orix nas pedreiras, e isso acontece atravs de uma oferenda consagratria.Essa imantao e energia estaro nossa disposio o tempo todo, onde poderemos direcion-las para nossas necessidades a concesso de poderes dados pelos Guias e Orixs. No entanto, implica em deveres a serem cumpridos religiosamente, pois no basta somente coloc-los no altar e usar quando precisar. Esses objetos devero ser alimentados, respeitados, cuidados, iluminados, isolados dos curiosos, devero ser respeitados e entendidos como algo Sagrado.- Antes de arriar qualquer tipo de oferenda aos Orixs e Guias Espirituais, deve-se oferendar a Esquerda.Exu o Sr. dos Caminhos, grande Mensageiro, o que tudo permite, portanto nada mais inteligente e respeitoso oferenda-lo primeiro. E mais, Exu quem abre e fechas as portas, quem ativa e desativa carmas, Ele que faz que sejam cumpridas as ordens supremas de Ogum determinadas por Xang. Alm disso, Exu o Guardio do Ponto de Fora em que voc vai arriar sua oferenda, ento nada mais justo oferenda-lo primeiro pedindo permisso para entrar e sair.Portanto, o umbandista que conhece e reconhece a verdadeira Fora Exu, sabe que Eles esto sempre em primeiro lugar, que sem Eles nada se faz e nada acontece, compreende bem o que estou dizendo oferendar Exu em primeiro lugar sinal de respeito e de reconhecimento de foras.No entanto bom frisar que no se oferenda um exu pessoal e sim o Guardio daquele Ponto de Fora e seus falangeiros, por exemplo, se a oferenda nas matas, antes oferenda-se o Sr. Guardio das Matas e as Falanges dos Exus das Matas. A mesma ateno e respeito deve-se ter com as Sras. Pombogiras.- Outro cuidado importante, que antes de sair de casa para fazer a oferenda, deve-se tomar um bom banho de defesa e j deixar pronto para a hora que chegar, um outro banho de energizao ou fixao na fora do Orix que se oferendou. Alm de fazer as firmezas bsicas e naturais de um umbandista como por exemplo, a vela do anjo de guarda acesa, tringulo de velas firmadas solicitando a proteo Sagrada, etc.Sei que esse assunto muito vasto, mas espero ter clareado um pouco a mente dos umbandistas e levado a importncia do conhecimento dentro da religio de Umbanda.Afinal,UMBANDA TEM FUNDAMENTO. MAS PRECISO SABER PREPARAR.

os amacis

TEXTO DE MAIOESPAO DO ERVEIRO

Por Adriano Camargo

Como prometido, continuamos o tema do ms passado os amacis (Confira abaixo o texto anterior).

Ento, como dizamos, no se usa um amaci apenas por usar... importante que se estabelea um objetivo claro para o preparo. Vamos citar alguns desses objetivos, mas no so os nicos, pois pode haver uma infinidade de motivos e formas de se preparar um amaci:

Amaci de preparao para apresentao muito comum na Umbanda da atualidade, esse amaci consiste em folhas, cascas, sementes, frutos, etc, maceradas (quinadas, amassadas, trituradas), preparadas, caso sejam pelo prprio dirigente, com antecedncia e deixadas na frente do conga, em iluminao de velas nas cores do Orix regente da vibrao. usado nos cultos e giras coletivas, onde todos sero apresentados, em sua mediunidade, vibrao daquele Orix. Normalmente colocado no ori o qual protegido com um pano branco ou uma cobertura adequada.

Nota percebo ainda hoje, mesmo sendo abenoados com tantas informaes, muitos irmos questionam o uso dos amacis coletivos, encarando de forma que essa energia pode ser incompatvel com a sua vibrao original ou a vibrao de seu Orix de cabea.

Muito bem, entendendo que tudo na criao vida e vibrao, cada elemento vibra de acordo com uma nota (fora) da criao, ento cada erva tem seu (seus) Orixs, assim como as frutas flores, animais e tudo o mais. Sendo assim, teramos que identificar o Orix de cada ser vivente para que ele se alimentasse, vestisse, convivesse apenas com elementos compatveis com sua vibrao original.

Sabemos que isso impossvel, portanto no h nada de aberrante em se usar um amaci coletivo, na vibrao especfica de um Pai ou Me Orix que no seja uma vibrao direta de seu tringulo vibratrio (Orixs Ancestral, Frente e Junt).

Assim como no h nada de aberrante em usar algum elemento na cabea, desde que voc no esteja envolvido religiosamente em um contexto que no permita esse ato.

Amaci individual de iniciao esse o mais comum, preparado especificamente para o fim da iniciao individual, ser determinado pelo guia chefe do prprio mdium ou pelo dirigente (ou Guia Dirigente do terreiro). A forma com que ser iluminado, cores, numero de velas, etc, ser tambm definido por eles.

Normalmente so feitos com antecedncia do ato iniciatrio e poder ser usado por dias anteriores ao momento da iniciao.

Amacis especficos assim como os individuais, podem ser determinados pelos guias como forma de atuar com muito mais intensidade do que um banho. Por exemplo, peguemos um caso de atuao negativa, causando reaes orgnicas que levam a gerao de doenas fsicas. Num exemplo como esse, podemos recomendar um amaci de limpeza, usado por um, trs, cinco ou at sete dias, todos os dias antes de dormir a pessoa colocar esse preparo no chacra coronrio e eventualmente em algum outro chacra ou parte do corpo onde est localizada a ao negativa e o reflexo da doena, envolvendo com um tecido branco ou colorido de acordo com a necessidade.

Dentro de um terreiro, muito positivo o preparo dos amacis por todos. Juntar os mdiuns em reunio especfica para isso, com um bom conjunto de ervas e lquidos (bebidas rituais, essncias, etc.) Podemos usar ervas secas ou frescas para os amacis. Se for usar preparos prontos, use somente os de ervas escolhidas para aquela vibrao e nunca os lquidos prontos, que prezam pela facilidade mas nunca pela competncia vibratria.

Pegue as ervas, triture-as de preferncia com as prprias mos, j em uma bacia ou recipiente apropriado (se puder, use recipientes metlicos ou de vidro). Adicione gua mineral, que pode ser usada para todos os preparos, de todos os Orixs e para todos os motivos. Triture um pouco mais com as mos e adicione os lquidos necessrios, e por ltimo as ptalas de flores, se forem usadas.

Deixe repousar por algum tempo, que pode variar de acordo com a necessidade do preparo. muito positivo iluminar esse amaci em um circulo com sete velas acesas, que seguem as cores do Orix regente

Por experincia prpria, posso recomendar que em todos os amacis, de qualquer Orix, sempre esteja presente pelo menos uma erva de Pai Oxal. Entendemos que esse amado Pai est presente em toda a criao e a atuao de suas ervas reflete um carter formador, condensador, magnetizador mesmo.

isso turminha, beno de Papais e Mames Orixs em nossa vida !

Sucesso e muita sade a todos!

EGUNIT a Orix Csmica aplicadora da Justia Divina na vida dos seres racionalmente desequilibrados. Fogo, eis o mistrio de nossa amada me Egunit, regente csmica do Fogo e da Justia Divina que purifica os excessos emocionais dos seres desequilibrados, desvirtuados e viciados.

Orix: Egunit Elemento: Fogo

Sentido Divino: Justia

Fator principal: Consumir, purificar, energizar

Atribuio: Purificar o emocional humano

Ervas Quentes: Arruda, buchinha do norte, cnfo-ra, eucalipto, jurema preta, urucum fumo (tabaco), pra raio, tiririca, comigo ningum pode, limo.

Verbos atuantes nas ervas quentes: Queimar, consumir, aquecer, fundidor, fusor.

Ervas Mornas: Aafro Raiz, Alfavaca, Arnica do Mato, Calndula Flor, Canela, Artemsia, Carapi Raiz, Chapu de Couro, Cip So Joo , Erva de Sta Maria Mentruz, Girassol - Semente c/ casca, Guaran Semente, Imburana Semente, Incenso Resina, Laranja Amarga Casca Fruto, Laranjeira Folha, Louro.

Verbos atuantes nas ervas mornas: Energizar, inflamar, excitar, estimular.

Flores: girassol, begnia, flores do campo

Portais de cura: calcita laranja, rodelas de limo cravo, velas laranja e vermelhas, carvo, azeite de dend.

Frutas e alimentos: moranga, morango, frutas vermelhas e frutas ctricas limo cravo, mexerica, laranja, etc.

Banho / Amaci purificador ou cura: arruda, eucalipto, tabaco, para raio, folhas de limo, aroeira, jurema preta, folhas de gengibre, aafro (crcuma), cebolinha

Banho / Amaci apresentao, gira ou iniciao: calndula, santa maria, artemsia, flor de girassol, imburana, louro, laranjeira

Firmeza esquerda: carvo, pimentas de todo tipo, tijolos de forno antigo, peas de caldeiraria.

TEXTO DE ABRIL ABAIXO

ESPAO DO ERVEIRO

POR ADRIANO CAMARGO

Salve sagrado leitor e amigo. Irmos e irms em Mame Natureza. Aqui no inventamos nada. Seguimos apenas a lgica da Criao Divina e a interpretamos conforme nosso ponto de vista, que baseado em vivncia, experimentao, propsito - que nunca deixou de ser o de levar conhecimento simples e objetivo.

Digo isso, pois sempre vemos muitos oportunistas, que so movidos unicamente pelo seu senso de oportunidade e autopiedade, pois invariavelmente se colocam como vtimas de tudo e de todos, enfim, vemos esses seres desprovidos de amor prprio, se apropriando de trabalhos alheios e divulgando-os como se fossem seus, ou como se o seu parco conhecimento fosse algo divino/exclusivo.

Pobres de esprito, pois a Lei a tudo v, e se permite que isso acontea para que se enrolem cada vez mais em suas lnguas ferinas e aumentem seus dbitos com a natureza.

A (Me) Natureza Divina. Sagrada. Inclusive a natureza humana, que uma natureza do bem. Ou o ser humano est no bem, ou ele no entendeu nada ainda...

Colocar-se ao seu propsito de ser til ao semelhante a melhor forma de ser til a si mesmo. J disse Mestre Cristo: Amai-vos uns aos outros; amai ao prximo como a ti mesmo; e a Deus Criador sobre todas as coisas.

Pois ... amar a natureza humana, compreender com o mnimo julgamento, (pois absolutamente sem julgar no seria humano).

J falamos aqui anteriormente sobre os amacis, mas um assunto sempre pertinente, e vale repeti-lo oportunamente.

Chamados de amacis, as guas de lavagem de cabea tem vrias funes dentro dos rituais afro-religiosos e seus descendentes litrgicos como a Umbanda.

Como o nome j diz, gua de lavagem de cabea, ou gua para o ori, preparados especialmente para o uso na cabea, no chacra coronrio.

Dentro da Umbanda, o consagrado uso dos banhos, tomados em reservado, cada um em suas prprias casas, aps seu banho normal, utilizando-se para isso ervas e outros elementos, serve como forma de trazer para o campo astral individual as vibraes, sejam dos Orixs, ou vibraes especficas desencadeadoras de aes (verbos) que acentuam nos campos vibratrios naturais humanos a fora dessa ao.

Os banhos no requerem um conhecimento to profundo, tanto que so recomendados pelos prprios guias para que sejam usados pelos consulentes em suas casas, como j dissemos.

A forma de uso segue o padro que a entidade (guia) achar necessrio, ou que a prpria pessoa e suas convices acreditem ser o necessrio: fervido ou no fervido; da cabea aos ps ou do pescoo para baixo, etc...

J os chamados amacis, tem funes literalmente especficas e seguem um padro religioso-doutrinrio prprio de cada casa, dirigente, propsito, enfim, h centenas, ou quem sabe at milhares de formas e objetivos para se preparar um amaci. Os amacis podem ser coletivos ou individuais e o que vai determinar isso exatamente o que citamos acima: o propsito e a convico de quem o est preparando e quem ir receb-lo.

Vale lembrar tambm que uma questo de respeito e confiana receber um amaci na cabea. Esse ato litrgico, honra o sacerdote e sua casa. Aplicar um amaci na cabea de um iniciando um ato de muita fora dentro dos templos, e requer disciplina e retido para que seja atingido seu objetivo. No se usa um amaci apenas por usar... importante que se estabelea um objetivo claro para o preparo. No prximo ms, falaremos sobre os tipos de amacis que podem ser usados.

isso turminha, beno de Papais e Mames Orixs em nossa vida !

Sucesso e muita sade a todos!

Orix Ians

Ians a aplicadora da Lei na vida dos seres emocionados pelos vcios. Seu campo preferencial de atuao o emocional dos seres: ela os esgota e os redireciona, abrindo-lhes novos campos por onde evoluiro de forma menos emocional.

Elemento: Ar - (em movimento, a ventania)

Sentido Divino: Lei

Fator principal: Direcionador, movimentador

Atribuio: Direcionar e movimentar os seres no sentido evolutivo

Ervas Quentes:

buchinha do norte, cnfora, espada de sta. Brbara, quebra demanda, mamona, pico preto, bambu, fumo (tabaco), para-rio (sta. Brbara), tiririca, vence demanda, pinho roxo.

Verbos atuantes nas ervas quentes:

Arrastar, arrebatar, dissipar, fulminar, remover, ...

Ervas Mornas:

Pitanga folha, peregun rajado, alfavaca, calndula, camomila, cana do brejo, capuchinha, cidreira, cavalinha, chapu de couro, cip cravo, cip s. joo, santa luzia, girassol semente, imburana, jurubeba, laranjeira, losna, sabugueiro, folha do fogo, pinho branco.

Verbos atuantes nas ervas mornas:

Mover, movimentar, direcionar, espalhar, empurrar, agir, vibrar,...

Flores: impatiens, palmas amarelas e vermelhas, aucena, tulipa, primavera (bougainvilea)

Frutas e alimentos: pitanga, laranja, abacaxi, gros.

Banho / Amaci purificador ou cura: Artemsia, losna, mamona, bambu folhas, cana folhas, tabaco, para raio.

Banho / Amaci apresentao, gira ou iniciao: pitanga, eucalipto, peregun verde-amarelo, santa luzia, sabugueiro, laranjeira, girassol flor.

Firmeza esquerda: olho de boi, valeriana, folhas variadas secas no tempo, pimentas

Portais de cura: gua de chuva, velas amarelas e vermelhas, pimentas amarelas, pedaos de bambu, flores.

SEGUNDA-FEIRA, 1 DE OUTUBRO DE 2007TEORIA DE PONTOS RISCADOS E CANTADOS NA UMBANDA 6 APOSTILA

Um dos fundamentos de vital importncia par a harmonizao e eficcia dos trabalhos dentro de um templo umbandista , sem dvida, o que diz respeito aos Pontos Cantados (curimbas).Em tempos imemoriais, o homem materialista e ligado quase que exclusivamente aos aspectos fsicos que o circundavam, tomado de profundo vazio conscienciosa, resolveu traar caminhos que o fizesse resgatar a verdadeira finalidade de sua existncia. Alicerado em princpios aceitveis, passou a buscar o elo de ligao para com o Criador, a fim de se redimir do tempo perdido e desvirtuado para outras aes.Uma das formas encontradas para a reaproximao com o Divino foi a msica, onde se exprimiam o respeito, a obedincia e o amor ao Pai Maior. Desta forma, os cnticos tornaram-se um atributo scio-religioso, comum a todas as religies, onde cada uma delas, com suas caractersticas prprias, exteriorizavam sua adorao, devoo e servido aos desgnios do Plano Astral Superior.A Umbanda, nossa querida religio anunciada no plano fsico em 15 de novembro de 1908, em Neves, Niteri RJ, pelo esprito que se nomeou Caboclo das Sete Encruzilhadas, tambm recepcionou este processo mstico, mtico e religioso da expresso humana. Nos vrios terreiros espalhados pelas Terras de Pindorama (nome indgena do Brasil), observamos com f, respeito e alegria os vrios pontos cantados ou curimbas, como queiram, sendo utilizados em labores de cunho religioso ou magstico.Em realidade os Pontos Cantados so verdadeiros mantrans, preces, rogativas, que dinamizam foras da natureza e nos fazem entrar em contato ntimo com as Potncias Espirituais que nos regem. Existe toda uma magia e cincia por trs das curimbas que, se entoadas com conhecimento, amor, f e racionalidade, provoca, atravs das ondas sonoras, a atrao, coeso, harmonizao e dinamizao de foras astrais sempre presentes em nossas vidas.A Umbanda capitaneada por sete Foras Csmicas Inteligentes, que so as principais e que, por influncia dos Pretos-Velhos, receberam os nomes de Orixs, sendo que a irradiao ou linha de Oxal (Cristo Jesus), precede todas as demais, razo pela qual as comanda. Todas estas irradiaes tm seus pontos cantados prprios, com palavras-chave especficas e a justaposio de termos magsticos, de forma que o responsvel pela curimba deve Ter conhecimento do fundamento esotrico (oculto) da cano.Temos visto em algumas ocasies determinadas pessoas at com boas intenes, mas sem conhecimento, "puxarem" pontos em horas no apropriadas e sem nenhuma afinidade com o trabalho ora realizado. Tal fato pode causar transtornos eficcia do que est sendo feito, uma vez que podem atrair foras no afetas quele labor, ou ainda despertar energias contrrias ao trabalho espiritual.Quanto origem, os pontos cantados dividem-se em Pontos de Raiz (enviados pela espiritualidade), e Pontos terrenos (elaborado por pessoas diretamente). Os Pontos de Raiz ou espirituais jamais podem ser modificados, pois constituem-se em termos harmoniometricamente organizados, ou seja, com palavras colocadas em correlao exata, que fazem abrir determinados canais de interao fsico-astral, direcionando foras para os mais diversos fins (sempre positivos).No que concerne aos Pontos cantados terrenos, a Espiritualidade os aceita, desde que pautados na razo, bom senso e f de quem os compe.s vezes, porm, nos deparamos com algumas curimbas terrenas que nos causam verdadeiro espanto, quando no tristeza. So composies "sem p nem cabea", destitudas de fundamento, com frases ingnuas e sem nenhum nexo, chegando algumas a denegrirem os reais valores umbandistas.E quanto ao plgio (cpia adulterada) leitores ? A que a questo se agrava. que alguns "espertos" andam a visitar terreiros, ouvindo e decorando pontos pertencentes queles templos. Voltam tenda onde trabalham ou dirigem, e comeam a cantar os pontos aprendidos, com algumas alteraes, para disfarar claro, e dizem a terceiros que as curimbas so de sua autoria ou de suas "entidades". Alm de modificarem pontos que podem ser de raiz, esto sujeitos a serem desmascarados quando algum toma conhecimento da origem e da real letra das curimbas.Quanto finalidade, os Pontos Cantados podem ser: Pontos de chegada e partida; Pontos de vibrao; Pontos de defumao; pontos de descarrego; Pontos de fluidificao; Pontos contra demandas; Ponto de abertura e fechamento de trabalhos; Pontos de firmeza; Pontos de doutrinao; Pontos de segurana ou proteo (so cantados antes dos de firmeza); Pontos de cruzamento de linhas; Pontos de cruzamento de falanges; Pontos de cruzamento de terreiro; Pontos de consagrao do Cong; e outros mais, consoante a finalidade a que se destinam.Vimos pelo acima exposto que as curimbas, por serem de grande importncia e fundamento, devem ser alvo de todo o cuidado, respeito e ateno por parte daqueles que as utilizam, sendo ferramenta poderosa de auxlio aos Pretos-Velhos, Caboclos, Exus, e demais espritos que atuam dentro da Corrente Astral de Umbanda.

PONTOS CANTADOS - Na Umbanda os pontos cantados so utilizados como poderosos instrumentos na concentrao necessria a evocao das diversas falanges, entretanto no se deve abusar, pois eles representam as foras falangistas que se aproximam dos terreiros ou centros, para os trabalhos, sejam eles de magia, de descarga ou de desenvolvimento de mdiuns.A harmonia dos sons uma das mais importantes partes da magia e dela depende, dentro da Umbanda, a vinda dos chefes para darem a luz necessria, na verdadeira construo dos trabalhos que se processaro dentro dos rituais, impostos pelas preces de canto, que formam uma das maiores foras mgicas da Umbanda. Quanto origem os pontos canatdos dividem-se em Pontos de Raiz (ditados pelas entidades) e Pontos Terrenos (elaborados por integrantes da corrente). Os pontos de raiz expressam, de maneira sublime, uma mensagem, uma emoo, alm de ativarem o misterioso fogo renovador da f e de movimentarem uma linguagem metafsica que representa uam mensagem especfica a cada vibrao. Estes pontos jamais devem ser modificados, pois so constitudos de termos harmoniosos, direcionando as formas para os mais diversos fins. Quanto aos pontos terrenos, a Espiritualidade os aceita, desde que pautados na razo e bom-senso de quem os comps. Geralmente estes pontos so compostos por integrandes da corrente visando homenagear determinado Orix ou falangeiro.Os pontos devem ser entoados com ritmo e principalmentem com emoo e respeito pois so ele que determinam a corrente vibratria de uma gira, favorecendo ou dificultando a realizao da incorporao ou de determinado ritual.Os pontos cantados mudam de ritmo e mesmo de frequencia de acordo com as vibraes espirituais, a saber: - Oxal - so sons msticos, predispondo paz e as elevao espiritual;-Ogum - so sons vibrantes; - Oxossi - sons que lembram a harmonia da natureza, mais acelerados; - Xang - sons graves e cantados em tom baixo; - Ibeji - sons alegres, vibrantes; - Yemanj, Oxum - sons suaves, emotivos; - Ians - sons vibrantes, estimulantes.Os principais pontos utilizados no ritual Umbandista so: PONTO DE ABERTURA, PONTO DE DEFUMAO, PONTO DE CHAMADA, PONTO DE ENCERRAMENTO E HINO DA UMBANDA.PONTOS RISCADOS - a Pemba,atravs dos pontos riscados que na Umbanda, traz a fora misteriosa da escrita astral , que tem o poder de fechar, trancar ou abrir os terreiros, de acordo com as exigncias dos trabalhos que vo ser praticados.No pode existir um terreiro e muito menos um trabalho de magia sem o testemunho dos pontos riscados, isto , da Pemba.Assim, a Pemba, pode-se afirmar sem a menor duvida, o instrumento mais poderoso da Umbanda, pois sem os pontos riscados nada se poderia fazer com segurana.SIGNIFICADO DOS SMBOLOSAbaixo esto os principais elementos ultilizados em nossa casa pelos guias e pela Umbanda Um Ponto - o Ser Supremo, a origem. Uma Linha Reta - o Mundo Material. Duas Linhas Retas - o Princpio, o Masculino e o Feminino. Uma Linha Curva - a Polaridade. Dois Traos Curvos - as duas polaridades - positiva e negativa. Um Tringulo de Lados Iguais - a Fora Divina - Pai, Filho e Esprito Santo - Santssima Trindade. Dois Tringulos (Hexagrama) - a Estrela de Davi,estrela de seis pontas - todas as Foras do Espao. Um Quadrado - os 4 elementos (gua, Terra, Fogo e Ar). Um Pentagrama -Estrela de Salomo - a Linha do Oriente, Oxal, a Luz de Deus. Trs estrelas tambm representam os Velhos e Almas. Crculo - o Universo, a Perfeio. Um Crculo com Dois Dimetros Entre Si - o Plano Divino, o Quaternrio Espiritual. Crculos Menores e Semicrculos - as fases da lua (smbolo de Iemanj), foras de luz, inclui Ians. Crculo com Estrias Externas - o sol (smbolo de Oxal). Espiral - para fora indica chamamento de fora, retirando demanda ou irradiao de Boiadeiro. Seta Reta ou Curva e Bodoque - irradiao de Oxossi (caboclo). Balana, Machado ou Nuvem - smbolos de Xang e do Oriente. Raio (condies atmosfricas) - smbolo de Ians. Espada Curva reta ou inclinada - smbolo de Ogum. Bandeira Branca com Cruz Grega Vermelha - smbolo de Ogum. Flor ou Corao - smbolos de Oxum. Corao com uma Cruz no Interior - smbolo de Nan. Traos Pequenos na Vertical (chuva) - smbolo de Nan. Folhas ou Plantas - smbolos de Oxossi ou Preto-velhos. Tridentes - smbolos para Exu e Pomba-gira; garfos curvos para a Calunga e retos para a Rua. (Pode haver ou no caveira) Cruz Latina Branca - Cruz de Oxal. Cruz Grega Negra - com pedestal, smbolo de Omulu. Arco-ris - smbolo de Oxumar. Estrela Branca (Oriente) - Luz dos espritos. Estrela Guia (com cauda) - smbolo da capacidade de acompanhamento (Oriente). Um Oito Deitado (Lemniscata) - smbolo do Infinito. Cordo com N ou um Pano - smbolo das crianas. Conchas do Mar - smbolo das crianas na irradiao de Iemanj , Oxum, Nan. guas Embaixo do Ponto - smbolo de Iemanj (mar). Pequenos Traos de gua - smbolo de Oxum. Trao ou Linha Curva com Crculo nas Pontas - smbolo de fora, amarrao e descarregos. Rosa dos Ventos - chamada de fora ou descarrego. Palmeiras ou Coqueiros - fora dos Velhos ou Baianos Trao com Trs Semicrculos nas Pontas - descarrego e fora tambm.