revista ucs | novembro e dezembro de 2014

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1 revista UCS NOVEMBRO/DEZEMBRO.2014 . ANO 2 . Nº 15 QUALIDADE DE VIDA MELHOR IDADE SAI EM BUSCA DE REALIZAÇÕES NO RITMO DO RELÓGIO BIOLÓGICO JUSTIÇA PROGRAMA VISA A RESOLUÇÃO DE CONFLITOS DE FORMA PACÍFICA CRONOBIOLOGIA EXPLICA PORQUE UNS SOFREM MAIS QUE OUTROS COM O HORÁRIO DE VERÃO

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Publicação bimestral da Universidade de Caxias do Sul com reportagens e matérias sobre o universo acadêmico.

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revistaUCSNOVEMBRO/DEZEMBRO.2014 . ANO 2 . Nº 15

qualidade de vidameLhoR IdAde SAI em

bUScA de ReALIzAçÕeS

nO ritmOdO relógiObiOlógicO

JustiçaPRoGRAmA vISA A

ReSoLUçÃo de coNfLItoS

de foRmA PAcífIcA

cRoNobIoLoGIA exPLIcA

PoRqUe UNS SofRem mAIS

qUe oUtRoS com o

hoRáRIo de veRÃo

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o que mudou nos processos

internosda

instituição19

um programa que visa a paz em caxias do sul14

universidade de caxias do sulreitor: evaldo antonio Kuiavavice-reitor: odacir deonisio graciollipró-reitor acadêmico: marcelo rossatopró-reitor de pesquisa e pós-graduação: José carlos Köchepró-reitor de inovação e desenvolvimento tecnológico: odacir deonisio graciollichefe de gabinete: gelson leonardo rechdiretor administrativo e Financeiro: cesar augusto Bernardi

expediente: assessoria de comunicação da ucs/núcleo de produção de conteúdo (edição: ana laura paraginski; redação: ana carolina vivan, cristina Beatriz Boff, Jos-mari pavan e vagner espeiorin. Fotos: claudia velho)tiragem: 5.000 exemplarescontato: (54) 3218.2116, @ucs_oficial, www.facebook.com/ucsoficialleia também no site www.ucs.brFoto de capa: claudia velho

o levantar voo 18

saiBa como não soFrer tanto com a mudança de horário4

a melhoria da qualidade de vida na terceira idade8

Fundação caxias completa 45 anos com muitos

programas de sucesso 16

Foto

s: C

laud

ia V

elho

conFira dados da Feira das

proFissões 17

gestão apresenta ações realizadas

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Entre 16 de janeiro a 3 de fevereiro de 2015, uma equipe de estudantes

da Universidade irá participar da “Operação Jenipapo”, do Projeto

Rondon, no município de Monção, no Maranhão. Em 2014, equipes

de estudantes da UCS participaram de duas operações do Projeto

Rondon: em janeiro, em Estreito, no Maranhão e, em julho, na cidade pernambucana Vertente do Lério. O Projeto Rondon é desenvolvido

pelo Ministério da Defesa e visa contribuir para a formação cidadã do

universitário brasileiro, oferecendo-lhe a possibilidade de conhecer e atuar em uma realidade social

diferente da sua.

OperaçãO JenipapO

acadêmicOs ganham bOlsas para estudar na espanha e pOrtugal

capacitaçãO Finlandesa sObre inOvaçãO

Akira Fornari Otaki, do curso de Engenharia de Produção, e Bianca Batista Serafim, do curso de Ciências Econômicas, foram os vencedores do Programa Fórmula Santander. Eles foram contemplados com bolsas no valor de cinco mil euros para cursar o primeiro semestre de 2015 (fevereiro a julho) em uma das instituições de Ensino Superior conveniadas com o Santander e com a UCS. Akira irá para uma instituição na Espanha e Bianca para Portugal. A cerimônia de entrega das bolsas aconteceu no dia 7 de novembro, em São Paulo. Participaram do processo de seleção 469 acadêmicos da Instituição.

Professores finlandeses estiveram presentes na UCS, entre os dias 13 e 15 de outubro, para realizar uma capacitação para gestores e professores sobre a Pedagogia da Inovação. Quatro tópicos foram desenvolvidos no curso pelos professores Liisa Kairisto-Mertanen e Ari Juhani Putkonen da Universidade de Ciências Aplicadas de Turku, da Finlândia: Pedagogia da Inovação como uma abordagem de aprendizagem; Métodos de Pedagogia da Inovação e ambientes de aprendizagem; Projeto Incubadora: Incubadora de Pesquisa e Incubadora Global; e Avaliação de competências de Inovação.

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Reitor Evaldo Kuiava, Bianca Batista Serafim, Akira Fornari Otaki e Sheila Bequi

prOgrama rede de Olhares da ucs tv cOmpleta três anOs

No dia 31 de outubro, a UCS TV celebrou os três anos do programa Rede de Olhares, exibido diariamente pelo canal. Um programa especial veiculado no dia contou com um bate-papo entre a redação da TV e os estudantes de Jornalismo da UCS com a participação de Cristiano Reckziegel, apresentador do programa Conexão Futura, do Canal Futura. O jornalista abordou as novas linguagens televisivas e a aproximação do telejornalismo com o audiovisual. Durante o programa, ocorreu, ainda, o lançamento dos novos produtos da grade de programação local. São eles: ‘Na Rua’, ‘Janelas’, ‘Armazém’ e ‘Por um novo mundo’.

memória: livrO abOrda registrOs de santa lúcia dO piaí

Foi lançado, no dia 27 de novembro, o livro “Retratos: Santa Lúcia do Piaí, registros”. Organizado pelas professoras Luiza Horn Iotti e Eliana Rela, do Centro de Ciências Humanas e da Educação, o livro é resultado de um trabalho realizado pela equipe do Instituto Memória Histórica e Cultural - IMHC/UCS. Os textos, além das organizadoras, são de autoria de Anthony Beux Tessari, Cristiane Sebem Damo, Mégui Dal’Bó, Sandra Barella e Valdir dos Santos. Além da narrativa escrita, o livro é constituído por uma narrativa visual, produzida pelo fotógrafo Aldo Toniazzo. A obra é uma publicação da EDUCS.

Equipe do programa Rede de Olhares e convidados em comemoração aos três anos

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ção

O trabalho traz a rica história local através de entrevistas e fotografias

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ANA LAURA PARAGINSKI | [email protected]

PARA ALGUNS, AcoRdAR cedo é SINôNImo de vItALIdAde e eNeRGIA. PARA oUtRoS, é como começAR o dIA com o Pé eSqUeRdo. eNteNdA como A cRoNobIoLoGIA exPLIcA PoRqUe UNS SofRem mAIS qUe oUtRoS com A mUdANçA de hoRáRIo

cOmpassO que varia de pessOa para pessOa

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O ritmo circadiano é a maneira pela qual nosso organismo se adapta à dura-ção do período claro (dia) e do período escuro (noite), de forma a sincronizar as funções fisiológicas com a duração de um dia (aproximadamente 24 horas). Por exemplo, o ciclo sono-vigília se organiza dentro do período das 24 horas de du-ração do dia. A oscilação da nossa tem-peratura corporal também obedece a um ritmo em que ela diminui de madrugada, e, perto da hora de acordar, volta a subir, e isso se repete todos os dias. Por isso, diz-se que a temperatura corporal apre-senta um ritmo circadiano. “Essa adap-tação se dá pela expressão de diferentes genes, os chamados genes do relógio. Nós temos um oscilador central locali-zado no nosso cérebro e que vai regu-lar a expressão desses genes nos seus neurônios de acordo com a presença ou ausência da luz. Esse é o relógio bioló-gico principal, chamado Núcleo Supra-quiasmático (NSQ)”, relata a professora do curso de Biologia da UCS e PhD em Cronobiologia Humana, Giovana Dantas de Araújo. Então, quando falam em reló-gio biológico, você pode estar ciente de que ele realmente existe e fica dentro da nossa cabeça. “A oscilação do núcleo supraquiasmático comanda oscilações em relógios secundários existentes em

outros tecidos que também vão mo-dificar a expressão de seus genes por ordem desse relógio central. Juntos, eles formam um sistema temporizador. A própria expressão gênica no núcleo também obedece a um ritmo circadiano, com genes que são expressos durante o dia e genes que são expressos durante a noite”, ressalta Giovana.

Melatonina: o horMônio

do escurecerAo escurecer, a ausência de luz pro-

voca modificação nas células da retina implicadas na percepção da variação na luminosidade e não da visão. Estas disparam sinais que são enviados para ativar o núcleo supraquiasmático. Este, por sua vez, faz com que o gânglio cer-vical superior libere o neurotransmissor noradrenalina que estimula a glândula pineal a produzir e secretar a melatonina a partir do aminoácido triptofano. “A me-latonina é o hormônio responsável por si-nalizar o início da noite e sua duração e, assim, iniciando uma cascata de even-tos fisiológicos justamente para preparar o organismo para o repouso”, salienta a professora.

A principal enzima envolvida na sín-tese da melatonina, a N-acetiltransfera-

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A AUSÊNcIA de LUz eStImULA A RetINA A mANdAR SINAIS Ao NoSSo ReLÓGIo bIoLÓGIco, qUe emIte Um AvISo Ao GÂNGLIo ceRvIcAL SUPeRIoR PARA qUe LIbeRe NoRAdReNALINA qUe, PoR SUA vez, vAI fAzeR com qUe A GLÂNdULA PINeAL PRodUzA e SecRete A meLAtoNINA, hoRmôNIo qUe AjUdA NA INdUçÃo do SoNo

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se (NAT), é estimulada pela escuridão e a presença de luz faz com que ela seja destruída. Então, a própria luz, ou a sua ausência, é o sinal para começar e termi-nar o processo. Além disso, existe uma relação direta entre o aumento da disponi-bilidade de noradrenalina e o pico noturno de melatonina. Portanto, a secreção de melatonina também apresenta um ritmo diário. Sendo assim, o ritmo está presente em todos os seres humanos, inclusive nas pessoas cegas. Na verdade, todos os or-ganismos apresentam um ritmo biológico.

“Como é possível notar, o nosso reló-gio biológico se sincroniza com a duração do dia e isso leva à sincronização de vá-rias outras funções. Então, a presença da luz do dia é a principal pista ambiental que nós temos para acertar o relógio biológico, mas outras pistas também são importan-tes, desde que haja regularidade, ou seja, ocorram sempre em torno do mesmo ho-rário. Estas são pistas sociais, como a hora do início do trabalho e a hora das principais refeições”, comenta Giovana.

Pesquisas mostram que se as células NSQ são cultivadas in vitro, elas são capazes de manter seu próprio ritmo na ausência de sinais externos. Isso significa que o ritmo é gerado endogenamente em cada pessoa. Se cada pessoa gera seu próprio ritmo, existem diferenças de uma pessoa para outra e isso pode acarretar consequências que vão desde a adaptação mais rápida ou mais demorada ao início do horário de verão até a maior presença de sintomas depressivos em pessoas com determinado perfil cronobiológico.

Você é Matutino ou Vespertino?Todo mundo conhece alguém que acor-

da super cedo com toda a energia. Chega no trabalho, agiliza as atividades e cum-primenta a todos com muita euforia. Mas também é conhecida aquela pessoa que tem dificuldade para acordar cedo, che-ga com “cara de velório”, mas é a última a sair do trabalho, além de estar sempre disposta para aquele happy hour no final do dia e vai dormir depois da meia noite. Para essa pessoa, horário de verão é um horror. A essa diferença individual que diz respeito às variações na expressão rítmica dos padrões biológicos e comportamentos chamamos de cronotipo.

Embora sejamos a maioria do tipo in-diferente, ou seja, “nem tão cedo e nem tão tarde”, todos podemos reconhecer as características de um ou de outro tipo em nós mesmos. Portanto, conseguimos nos

adaptar às rotinas de trabalho e estudo mais convencionais: acordar às 7h para estar no trabalho às 8h ou 8h30; realizar todas as nossas atividades até às 19h ou 19h30 para às 23h estar dormindo. Porém, existem pessoas que não são assim: ou são mais matutinas ou mais verpertinas, como nos exemplos do parágrafo anterior. Portanto, não convém ficar julgando as pessoas ou chamando-as de preguiço-sas. Isso é um tipo biológico e está pre-sente em muitas pessoas que pertencem ao nosso convívio diário.

A distribuição dos cronotipos na popu-lação é genética, mas o ambiente influen-cia e, além disso, a preferência matunida-de-vespertinidade muda com a idade e com o sexo. Bebês são mais matutinos. Na adolescência, tornamo-nos mais ves-pertinos. O ápice da vespertinidade ocor-re aos 19 anos para as mulheres e aos 21 para os homens. Depois, a maioria das pessoas passa a se aproximar da matu-tinidade, primeiro as mulheres, e os ho-mens depois, aos 50. Então, no decorrer da vida, a maioria é indiferente, mas numa idade mais avançada vamos nos tornan-do mais matutinos.

o jet lag socialPara pessoas mais matutinas ou mais

vespertinas, os horários convencionais podem ser conflitantes com o tempo inter-no e tanto sua produtividade no trabalho, como sua qualidade de vida podem ficar comprometidas. Essa diferença entre o horário convencional e o horário ideal de cada pessoa é chamada de jet lag social porque, à semelhança do que acontece quando se viaja e se troca o fuso horário, o indivíduo fica dessincronizado.

A obrigação de acordar e dormir em horários biologicamente inadequados cria um conflito entre o sincronizador so-cial (horário de trabalho/estudo) e o ritmo interno do indivíduo. Porém, a adaptação das funções fisiológicas, em virtude das mudanças ambientais sinalizadas pelo núcleo supraquiasmático, não ocorre de maneira adequada porque as variáveis fisiológicas se adaptam com a mesma velocidade ao horário: o NSQ “manda”, mas algumas funções “não obedecem”, e a própria expressão dos genes dentro do núcleo também fica descompassada.

Para a professora de Fisiologia da UCS, Claudia Adriana Bruscatto, o sono tem os objetivos de organizar as informa-ções coletadas durante o dia e restaurar as fontes de energia. “Com as alterações

A dIfeReNçA

eNtRe o hoRáRIo

coNveNcIoNAL e

o hoRáRIo IdeAL

de cAdA PeSSoA é

chAmAdA de jet LAG SocIAL

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do horário de verão, tanto para adiantar como para atrasar, o nosso relógio bio-lógico é alterado e isso leva a resultados como sonolência durante o dia, irritabili-dade, déficit de atenção, entre outros”, explica Claudia.

Para Giovana, o principal efeito dessas alterações, especialmente no ambiente de trabalho, é o impacto sobre a capaci-dade mental das pessoas, afetando me-mória e cognição, o que gera uma maior possibilidade de se cometer erros ou de ocasionar acidentes. “A exposição à luz artificial por longo tempo, como ocorrem em fábricas, hospitais, shoppings centers e outros locais, onde os trabalhadores não têm acesso à luz natural, é outro fator que pode acarretar em prejuízo para o rit-mo biológico, bem como para o humor”, ressalta.

Existem muitas evidências de que a sonolência e a fadiga causadas por de-salinhamento circadiano e débito de sono têm sido as principais causas de aciden-tes graves e tragédias em indústrias e transporte e também a causa de erros

médicos cometidos por plantonistas e residentes.

O polimorfismo de alguns genes do relógio também pode predispor ao comprometimento cognitivo associado à ruptura de ritmo do ciclo sono-vigília, como ao observado na privação de sono durante a noite, mostrando que existe um componente genético que leva a di-ferenças individuais.

a influência da luzAs principais fontes de luz artificial as

quais estamos expostos são as lâmpa-das fluorescentes, telas de computador, televisão e aparelhos celulares que emi-tem na faixa do comprimento de onda do azul, a mais comum atualmente. Essa exposição à luz artificial por um longo período, principalmente a partir do ho-rário em que já escureceu, é prejudicial tanto para a regulação do ritmo biológico quanto para o humor, já que essa mesma via também se comunica com o sistema límbico, uma região cerebral importante

para a regulação do humor. As células da retina que enviam informação através dessa via são extremamente sensíveis ao comprimento de onda do azul, enquanto são muito menos sensíveis para o com-primento na faixa do vermelho.

A compreensão da cronobiologia é fundamental para a organização do tra-balho nessa sociedade que vive as 24 horas do dia. A adequação ambiental dos locais de trabalho também é muito importante, já que a luminosidade é o fator que mais fortemente influencia o rit-mo biológico. Entender o impacto dos rit-mos biológicos, principalmente do ritmo circadiano, a tipologia cronotípica sobre o rendimento de cada indivíduo, a cog-nição e o humor pode nos auxiliar a es-colher os horários de trabalho de forma personalizada para que cada colabora-dor possa dar o seu melhor sem prejudi-car sua qualidade de vida. Isso facilitaria as relações nos ambientes de trabalho, tornaria essas pessoas mais produtivas, mais satisfeitas consigo mesmas e mais comprometidas.

“Comece a modificar seus hábitos de dormir uns 2 ou 3 dias antes da mu-dança do horário. Procure deitar na cama um pouco mais cedo, isso faz com que o organismo vá se acalman-do aos poucos. Praticar exercícios físicos melhora a qualidade do sono, porém nos primeiros dias, devem-se evitar exercícios intensos ao final do dia, pois com a prática nesse horário,

aumenta a temperatura corporal e al-tera a produção de alguns hormônios, como o cortisol e isso dificulta ainda mais o “pegar no sono” nos primeiros dias”. Prof. Claudia Adriana Bruscatto

“A forma como o ambiente é iluminado é mais importante que a quantidade de luz . A cor da luz pode ter um efeito

devastador, principalmente em longo prazo. A troca das lâmpadas fluores-centes por aquelas que melhor imitam a luz natural é recomendada. Mesmo assim, o ideal é se expor o menos possível à luz após o anoitecer, para não prejudicar a produção de melato-nina e não dessincronizar os relógios biológicos”. Prof. Giovana Dantas de Araújo

não sofra tanto com a mudança de horário. siga estas dicas:

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o AUmeNto dA exPectAtIvA de vIdA doS bRASILeIRoS exIGe INSeRçÃo SocIAL

ANA LAURA PARAGINSKI | [email protected]

Claudia Velho

vida lOnga, mas cOm qualidade

A expectativa de vida dos brasileiros vem aumentando progressivamente nos últimos anos e, consequentemente, haverá um constante envelhecimento populacional nas próxi-mas décadas. Segundo a ONU, a expectativa média de vida no Brasil passou de 62,7, em 1980, para 74,6 anos, em 2013. Um aumento de quase 20%. O avanço foi apontado no Rela-tório de Desenvolvimento Humano 2014 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em junho deste ano. Segundo o Ministro da Saúde, Arthur Chioro, o crescimento foi possível em razão das medidas de comba-te à desnutrição, redução da mortalidade materna e infantil, ampliação do acesso a vacinas e medicamentos gratuitos, melhoria do atendimento às mães e bebês, enfrentamento das doenças crônico-degenerativas e das chamadas mortes violentas, entre outras ações na área de atenção básica, ur-gência e emergência.

Os idosos são hoje 26,3 milhões no Brasil, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número repre-senta 13% da população. A expectativa é que esse percentu-al aumente e que, em 2060, chegue a 34%, segundo previsão do próprio IBGE.

a unti agora é ucs sêniorCom o número de idosos aumentando, é bom que a so-

ciedade se prepare para atender esse público. A UCS, com a experiência consolidada de 23 anos da UNTI - Universidade da Terceira Idade, inova e atualiza o posicionamento, que é concebido por referencial teórico de Pedagogia Social. O pro-grama, agora UCS Sênior, atualmente, conta com mais de mil alunos. Para o coordenador do Programa, professor Delcio Antonio Agliardi, a qualidade de vida, em qualquer idade, e de forma especial depois dos 50 anos, se efetiva na convivência humana – um tesouro a ser descoberto, na aprendizagem continuada e significativa, no lazer sério, enfim, no cuidado do corpo e da mente. “As pessoas procuram o UCS Sênior em busca de novas amizades, de experiências de vida, buscam ser proativas para viverem melhor, ressalta Agliardi.

Aluna do Programa há mais oito anos, Ana Salete de Oli-veira Lain, diz já ter participado de diversas programações do UCS Sênior. Já fez curso de informática, oficina de música, arteterapia, entre outros. “Eu fiz o curso de informática para saber usar o computador, mas eu não gosto muito”, comenta

mAIS de 15

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2014. SINAL de qUe

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Ana. Atualmente, participa do curso Dança e Expressão Corporal e da oficina chamada Licença Poética que propõe a produção de poesias e distribuição em pontos da cida-de, como ocorreu durante a última edição da Feira do Livro de Caxias do Sul. “Vou na UCS duas vezes por semana e adoro. Se pudesse iria todos os dias”, enfatiza. Para ela, ter qualidade de vida na idade da matu-ridade é ser saudável, ter bons pensamen-tos e boas atitudes, sem reclamar da vida. Enfim, manter uma mente sadia.

Há 12 anos, a professora de Informática Andreia Carla Velho Witt presencia o inte-resse dos idosos em se atualizar e adquirir conhecimentos. “No primeiro dia de aula, ficam um pouco assustados, com medo, mas ao mesmo tempo curiosos. E, com o passar das aulas, vão entendendo o con-teúdo e se encantando com a tecnologia”, conta. Para ela, é interessante observar a capacidade de aprender e interagir. “Muitos chegam achando que são velhos demais para aprender, mas depois do conhecimen-to adquirido eles não ficam para trás dos jo-vens, e não querem mais parar de aprender, querem se sentir inseridos na sociedade das tecnologias de informação e comunica-ção”, ressalta Andreia.

Segundo a professora, muitos procuram os cursos para poder interagir com filhos, netos e amigos através das tecnologias, como computador, smartphones e tablets. “Vem aí um novo idoso, que não fica em casa, que quer buscar conhecimentos, está cheio de energia, embora com limitações”, enfatiza.

A professora de Dança e Expressão Corporal do UCS Sênior, Vanessa Bellani Lyra, conta que no início do processo edu-cacional em suas aulas, observa a abertura para o novo, a ansiedade se transforma em acolhida, tanto para as alunas como para a professora. “O encontro com o novo, embo-ra muito desejado, traz ao grupo espanto, cautela e passividade. Em outras palavras, elas movimentam seu corpo exclusivamen-te numa atitude de cópia dos movimentos da professora. Afinal, reproduzir é, inicial-mente, um lugar mais seguro. Posso afirmar, no entanto, que, com o passar das aulas, esses sentimentos iniciais são rapidamente substituídos por outros: autoconfiança, sa-tisfação, relaxamento, vontade de mostrar as possibilidades de seus movimentos a si e ao grupo, sem falar nas demonstrações afetivas que surgem a partir de novos ges-tos”, relata Vanessa.

Ela comenta que, ao escutar as alunas, conclui que suas expectativas em relação às aulas de dança vão ao encontro de vi-

venciar sensações prazerosas, que lhes provoquem emoções positivas, que por outro lado lhes exijam atenção e superação corporais para a realização dos gestos mo-tores desconhecidos mas que, sobretudo, traga-lhes diversão nesse processo de au-toconhecimento. “A saúde (física e mental), também pode ser destacada como um ele-mento motivador para esse público adepto às aulas regularmente”, assinala a professo-ra.

eVoluÇÃoTanto a evolução do Programa UCS

Sênior como a evolução dos alunos é notável. Agliardi comenta que os planos para o Programa estão sendo levados muito a sério pela Instituição. “Aproveitamos toda a estrutura acadêmica e social da UCS para consolidar e ampliar nossas atividades, bem como buscar novas e diferenciadas programações. O domínio das tecnologias de informação e de comunicação é um dos nossos principais focos, bem como poder inserir o aluno nas atividades de graduação e de pós-graduação, sempre pensando que o Programa deve ter um diálogo interdisciplinar”, finaliza o coordenador.

De acordo com Vanessa, é possível pontuar avanços significativos em todas as dimensões (física, afetiva, social e cog-nitiva). “Posso dizer que, após um período regular de aulas, as alunas apresentam me-lhora em sua coordenação motora, coor-denação rítmica, noção tempo/espaço em que ocorrem os movimentos, maior controle dos gestos já conhecidos, domínio de no-vos gestos, melhora na postura, ganhos em termos de expressão do movimento (dos membros isolados, em conjunto, e também, da expressão facial), melhora da resistência para a execução da aula em sua totalidade, melhora na socialização e nas demonstra-ções afetivas, melhora na capacidade de memorizar as pequenas sequências, me-lhora na aceitação/aprendizado de novos estilos de música/dança, outrora desqualifi-cados em seus julgamentos”.

Os benefícios vão muito além: as pes-soas acima de 50 anos que participam das atividades do UCS Sênior viajam, ampliam seus horizontes distraindo-se e pensando apenas em coisas boas. Outra constatação nesta nova etapa da vida é que é hora de voltar a estudar e ampliar os saberes. Um exemplo disso é que, em 2014, mais de 15 mil idosos se inscreveram no ENEM - Exa-me Nacional do Ensino Médio, um sinal importante de que esse público está cada vez mais interessado em aprender e buscar qualidade de vida.

↑ 83 anosjapão, suíça e san Marino

74,9 anos Brasil

↓ 47 anos serra leoa

Eexpectativa de Vida no Mundo

como ingressar no programa

O Programa UCS Sênior recebe pessoas a partir dos 50 anos. O principal critério, válido para todos os ingressantes, é a vontade de participar e interagir em grupo na realização de atividades que têm como foco principal a Educação e a Longevidade. A escolha é do aluno, a partir de seus interesses prévios, aptidões e objetivos. O Programa oferece uma vasta rela-ção de atividades, organizadas em três grandes áreas: Saúde, movi-mento e lazer; Atualização e aquisi-ção de novos conhecimentos; Arte e cultura. O período de matrículas para novos alunos é de 08 a 12/12, na Central de Atendimento, junto à Galeria Universitária. Outras infor-mações podem ser obtidas pelo fone (54) 3218.2355.

Claudia Velho

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deSde mAIo, qUANdo A AtUAL ReItoRIA ASSUmIU, o PeRíodo foI de tRAbALho INteNSo, oRGANIzANdo oS PRoceSSoS e oS fLUxoS dA UNIveRSIdAde

joSmARI PAvAN | [email protected]

vAGNeR eSPeIoRIN | [email protected]

iniciandO a caminhada

Como em um roteiro, chegar ao destino pretendido exige dedicação, trabalho e pla-nejamento. Mas, antes de tudo, é necessário pensar as diretrizes que vão guiar o trajeto. É nessa perspectiva que a gestão da Universi-dade de Caxias do Sul trabalha. Em pouco mais de seis meses à frente da Instituição, os novos gestores avaliaram os cenários em que a UCS está inserida e traçaram as metas institucionais.

Em paralelo, o período inicial foi de imple-mentar processos, estruturar ações e iniciar um trabalho em vista da excelência, da inova-ção e do desenvolvimento. Os primeiros pro-jetos já mobilizam a comunidade acadêmica. O pensamento agora se volta para ampliar a atuação nos contextos nacional e internacio-nal, mas sem perder o foco na sustentabilida-de institucional.

Do ponto de vista da reestruturação

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exceLÊNcIA, INovAçÃo e deSeNvoLvImeNto (fINS)

INSeRçÃo SocIAL NoS coNtextoS NAcIoNAL

e INteRNAcIoNAL (AbRANGÊNcIA)

SUSteNtAbILIdAde INStItUcIoNAL (meIoS)

Na foto, da esquerda para a direita:Chefe de Gabinete, Gelson Leonardo Rech, Pró-

Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, José Carlos Köche, Reitor, Evaldo Antonio Kuiava, Vice-Reitor

e Pró-Reitor de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico, Odacir Deonisio Graciolli, Pró-

Reitor Acadêmico, Marcelo Rossato e o Diretor Administrativo e Financeiro, Cesar Augusto Bernardi.

acadêmica, seis centros foram criados com o objetivo de racionalizar a gestão. Surgiram ainda coordenadorias ligadas às Pró-reitorias universitárias com o propósito de fortalecer áreas estratégicas. Também foi criada a Pró-reitoria de Inovação e Desenvolvimento

Tecnológico, que intensifica a postura da UCS em se alinhar à tendência de construir o conhecimento com foco nas soluções às necessidades da sociedade.

Além da reestruturação, também foram organizados os processos e os fluxos de tra-balho. Comissões foram criadas para posicio-nar a UCS em diferentes áreas. Esses grupos de trabalho reúnem diversas representações acadêmicas que criam um diálogo com a co-munidade. Parcerias também marcaram esse primeiro semestre de gestão, como a apro-ximação com a CIC e o desenvolvimento de cursos destinados à atualização de pessoas que integram o setor produtivo. O programa UCS Sênior veio para renovar a Universidade da Terceira Idade. E o Núcleo de Ensino a Dis-tância também redimensionou seus proces-sos e estratégias. Veja outras ações nesses primeiros seis meses de gestão:

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A ReeStRUtURAçÃo LevoU em

coNtA AS demANdAS dA SocIedAde

No qUe dIz ReSPeIto Ao AvANço

AtUAL dA cIÊNcIA e dA tecNoLoGIA,

àS PoLítIcAS edUcAcIoNAIS e àS

tRANSfoRmAçÕeS SocIAIS

Com foco na otimização da gestão e pensando na agili-dade da estrutura administrativa, a UCS passou a contar com seis Centros de Ensino: Centro de Artes e Arquitetura (CEAA); Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS); Centro de Ciências Exatas e da Tecnologia (CCET); Centro de Ciências Humanas e da Educação (CCHE); Centro de Ciências Jurídi-cas (CCJU); Centro de Ciências Sociais (CCSO). A reestru-turação se volta para o ensino, a pesquisa e a extensão, e demonstra a atenção às demandas da sociedade, principal-mente no que diz respeito ao avanço atual da ciência e da tecnologia, às políticas educacionais e às transformações so-ciais.

Dentro das Pró-reitorias, foram criadas oito coordenadorias de área, com o objetivo de fortalecer os pontos estratégicos para a Universidade. São elas: Coordenadoria de Pesquisa; Coordenadoria de Extensão; Coordenadoria de Projetos; Co-ordenadoria de Pós-Graduação Lato Sensu; Coordenadoria Pedagógica; Coordenadoria de Pós-Graduação Stricto Sensu; Coordenadoria de Programação Acadêmica; Coordenadoria de Serviços.

Ainda em relação à estrutura organizacional, mas mais pontualmente à gestão interna, a Reitoria deu origem ao cargo de Coordenador Administrativo de Centro. A nova função faci-litou a solução das necessidades e problemas administrativos dos centros acadêmicos, permitindo um controle orçamen-tário eficaz, um dimensionamento adequado do quadro de funcionários e uma otimização da manutenção e da utilização dos prédios e equipamentos.

uMa noVa estrutura

Como forma de padronizar as ações que envolvem as especializações e MBAs, a Universidade desenvolveu o Ma-nual de Procedimento para Especializações Lato Sensu. O documento compila as informações sobre fluxo e processos de formulação e condução dos cursos. O projeto foi insti-tuído por resolução e busca guiar, especialmente, os coor-denadores de cursos em relação às ações que devem ser feitas para o encaminhamento da especialização.

Em mestrados e doutorados, a UCS obteve ótimos indi-cadores para os Programas de Pós-graduação Stricto Sen-su na última avaliação trienal da Coordenação de Aperfei-çoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Com isso, a Universidade encaminhou a criação de novos cursos de mestrado e doutorado. A expectativa é que a resposta da Capes venha ainda em 2014 e que a Universidade possa oferecer três novas opções de doutorado e dois novos cur-sos de mestrado já no ano que vem.

padronizaÇÕes no lato sensu e Mais opÇÕes no

stricto sensu

Reitor Evaldo Antonio Kuiava com os diretores de Centros de Ensino

Diretor Administrativo Financeiro Cesar Augusto Bernardi, ao centro, com a equipe de Cooordenadores Administrativos de Centros e Coordenador do Ambulatório Central

Por meio de uma parceria entre a UCS e a Prefeitura Mu-nicipal de Caxias do Sul, cerca de 130 crianças residentes no Loteamento Campos da Serra passaram a utilizar um es-paço cedido pela Universidade à Escola Integral Governador Leonel Brizola (a quarta escola de tempo integral implantada pelo município e que está em construção). A parceria tem ainda um objetivo acadêmico, uma vez que o Centro de Ci-ências Humanas e da Educação, com seus professores, de-senvolverá atividades junto à instituição de ensino. Coube à UCS, no primeiro momento em que a Cidade Universitária re-cebeu os alunos do ensino fundamental, pensar em projetos para a Escola e apresentar iniciativas a serem desenvolvidas.

escola de teMpo integral

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Como forma de aglutinar ideias e de manter o diálogo com a comunidade acadêmica, foram criadas comissões para atuar em pontos estratégicos da Universidade. Em agosto de 2014, por exemplo, foi designada uma Comissão, formada por membros indicados pelo Consuni e pela Reitoria, para elabo-rar a proposta de um novo Projeto Pedagógico Institucional. A principal meta do grupo é atualizar o conteúdo do atual plano seguido pela Instituição, acrescentando novas práticas alinha-das às diretrizes da UCS. Os membros estudaram as Portarias Normativas do Ministério da Educação (MEC) que tratam do tema e planos pedagógicos de instituições de outros países. A fase atual dos trabalhos contempla a divisão da Comissão em grupos, que fará análise do conteúdo por afinidade de áreas.

Já a Assessoria de Planejamento e Orçamento (APLO) conta com o Comitê de Acompanhamento e Controle da Exe-cução Orçamentária, que se reúne mensalmente junto às uni-dades acadêmicas (campi e centros). O trabalho desenvolvi-do pelo grupo passa por disponibilizar informações gerenciais para apoiar na gestão das unidades, no monitoramento da peça orçamentária e de indicadores, institucionalizar a me-todologia de planejamento, orçamento e avaliação e realizar estudos com base nos objetivos institucionais.

Uma comissão está elaborando o Plano de Comunicação Institucional, que passará a guiar todas as ações de comuni-cação e busca aprimorar os processos internos e o relaciona-mentos com os públicos de interesse. Acompanhando o novo posicionamento institucional, a marca da UCS foi moderniza-da com a substituição da sua fonte tipográfica, numa compo-sição harmoniosa em sintonia com o design contemporâneo.

Em outro ponto importante para a Instituição, foi designa-da pela Reitoria uma comissão incumbida de propor um novo Estatuto e Regimento da Universidade. A Comissão, composta por representantes indicados pelo Consuni e pela Reitoria, reú-ne-se mensalmente, desde agosto, para fazer as adequações em face das alterações de estrutura (extinção de departamen-tos, por exemplo) e orientações legais, além de propor algu-mas alterações para atualizar e dinamizar os processos institu-cionais. Depois de concluída, a proposta elaborada deverá ser avaliada pelo Consuni e pelo Conselho Diretor da FUCS.

coMissÕes eM aÇÃo

Desde agosto, a EDUCS conta com um Conselho Edi-torial reformulado. Cabe aos conselheiros pronunciarem-se sobre a política editorial e recomendar ou não a publicação dos trabalhos submetidos à apreciação. Entre as ações já realizadas, estão a aproximação com os editores das re-vistas científicas da Universidade e com os coordenadores dos Programas de Pós-graduação. A editora trabalha ainda no retorno da “Revista Chronos”, publicação com artigos de professores da Universidade que permite acompanhar a concepção educativa da própria instituição.

Recentemente, a editora publicou a obra “Manual de Ética - Questões de Ética Teórica e Aplicada”, que é desti-nada à apresentação dos subsídios oferecidos pela cultura filosófica para orientação de decisões e condutas do coti-diano. O livro foi organizado dentro do Programa de Pós-graduação em Filosofia pelo seu coordenador, professor João Carlos Brum Torres, e conta com a colaboração de 37 especialistas vinculados a 20 instituições universitárias. A UCS é a responsável pelo projeto.

noVo perfil editorial

Reitor Evaldo Antonio Kuiava com a comissão que está elaborando o novo Projeto Pedagógico Institucional

Em vista da inserção social nos contextos nacional e in-ternacional, a Assessoria de Relações Interinstitucionais e Internacionais (Arint) passou a ser estratégica para a Uni-versidade. Por meio dela, são realizadas as ações relacio-nadas ao âmbito da cooperação institucional, priorizando as parcerias internacionais. Por estimular a mobilidade de professores, pesquisadores e alunos, a Arint tem papel in-dispensável para a troca de conhecimento entre a UCS e demais atividades de pesquisa feitas ao redor do mundo. Essa interação se torna importante na medida em que os próprios Programas de Pós-graduação se qualificam com a internacionalização. Outra vantagem do processo de intera-ção internacional é a possibilidade de se criarem cursos de dupla titulação, em que o aluno ou professor podem obter diplomas válidos no Brasil e também no país da instituição que é parceiro na oferta do curso.

internacionalizaÇÃo coMo Meta

reconheciMento

No início de dezembro, a UCS foi reconhecida como Instituição Comunitária de Educação Superior (ICES), pelo Ministério da Educação. O novo status jurídico autoriza a participação da Universidade na destinação de recursos or-çamentários e em editais reservados para instituições públi-cas, além de permitir firmar convênios com o governo sem intermediários, como prefeituras e governo do Estado.

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A Pró-reitoria de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico (PIDT) atende ao propósito de incentivar, acelerar e ampliar a pesquisa aplicada da Instituição, promovendo, dessa forma, o desenvolvimento colaborativo de projetos, resultando em melhorias na sociedade ou na competitividade das empresas.

Uma das ações prioritárias desenvolvida pela PIDT foi a regularização do TecnoUCS quanto ao seu recredenciamento na Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado (SCIT) e na Associação de Parques e Incubadores Tecnológicas (Anpro-tec). O projeto conta com a implantação de um parque multi-campi, incluindo Caxias do Sul, Bento Gonçalves e o Vale do Caí, com áreas em São Sebastião do Caí e em Bom Princípio, respeitando as características de cada região.

Em Bom Princípio, por exemplo, o Instituto de Materiais Ce-râmicos (IMC) está vinculado à Pró-reitoria e dedica-se a pro-mover a inovação e o desenvolvimento com base na pesquisa de materiais cerâmicos e compósitos. Ele foi criado como res-posta a uma demanda regional, levantada em consulta popular do Conselho Regional de Desenvolvimento do Vale do Caí, por ações voltadas para a inovação e o desenvolvimento na área de materiais cerâmicos.Recentemente, o IMC foi reconhecido pelo INMETRO como uma instituição com liderança nacional em sua área de atuação em termos de pesquisa científica, de-senvolvimento tecnológico e formação de recursos humanos, com grande potencial para o desenvolvimento de projetos em cooperação com empresas.

Destinado ao público com mais de 50 anos, o Programa UCS Sênior veio para renovar a bem-sucedida Universidade da Terceira Idade. A ideia, agora, é fortalecer as ações de interação dos alunos do programa e atingir pessoas que desejam aproveitar a maturidade para empreender novos projetos, descobrir novas habilidades e prazeres, conquis-tar espaço e autonomia para viver de forma plena e feliz.

Ainda como forma de levar o conhecimento para dife-rentes públicos e espaços, a UCS, por meio da ofertas de Cursos de Extensão, firmou parceria com a Câmara de In-dústria, Comércio e Serviços (CIC) de Caxias do Sul. A partir das demandas do setor empresarial, as entidades buscam oportunizar à comunidade e aos associados opções para aperfeiçoar as competências dos participantes e também desenvolver novas habilidades. O primeiro projeto conjunto trata de “Gestão Empresarial” e estabelece um diálogo mais forte entre o setor produtivo e a academia.

No aspecto cultural, a Orquestra Sinfônica da Universidade de Caxias do Sul (Osucs) comemorou, em 2014, 13 anos e realizou a gravação de seu primeiro CD. O álbum é um registro fonográfico do trabalho da Osucs, que é formada por 41 músicos, sob regência do Maestro Manfredo Schmiedt.

foco na inoVaÇÃo

eXtensÃo: a ucs prÓXiMa da

coMunidade

o deSeNvoLvImeNto coLAboRAtIvo de PRojetoS, ReSULtANdo em

meLhoRIAS NA comPetItIvIdAde dAS emPReSAS é UmA dAS AçÕeS dA PRÓ-ReItoRIA de INovAçÃo e

deSeNvoLvImeNto tecNoLÓGIco

Reitor Evaldo Antonio Kuiava com a equipe do Programa UCS Sênior

A reestruturação curricular dos cursos de licenciaturas passa a vigorar a partir do primeiro semestre de 2015. As mudanças de revitalização aprovadas pelo Conselho de En-sino, Pesquisa e Extensão buscam valorizar quatro pontos estratégicos: a flexibilidade, a interdisciplinariedade, a pes-quisa como componente curricular e o princípio educativo. Com as alterações, os alunos terão a possibilidade de am-pliar o crescimento profissional, por meio de disciplinas que valorizem a tomada de decisão dos alunos e contribuam para a formação específica e geral do próprio estudante.

Outra novidade fica por conta do Ensino a Distância. A partir do Vestibular de Verão 2015, os cursos nessa modali-dade passam a ser oferecidos em todos os setes polos da Universidade. A readequação envolve ainda o fluxo adminis-trativo. Por meio do Núcleo de Educação a Distância, foi in-tensificado o apoio ao desenvolvimento de novos cursos na modalidade, assim com a logística da aplicação de prova.

das licenciaturas ao ead

S i n f ô n i c a

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Orquestra Sinfônica da Universidade de Caxias do Sul Maestro: Manfredo Schmiedt Wolfgang Amadeus Mozart (1756 – 1791)Abertura da ópera “Don Giovanni” K. 527 1. Andante – Molto Allegro (6:45) BX-AXD-14-00001

Edvard Grieg (1843 – 1907)Concerto para Piano e Orquestra em lá menor, Op. 16 2. Allegro molto moderato (13:22) BX-AXD-14-000023. Adagio (7:01) BX-AXD-14-000034. Allegro moderato molto e marcatoQuasi presto – Andante maestoso (11:08) BX-AXD-14-00004Solista: Olinda Allessandrini - Piano

Ernani Aguiar (1950 -) Sinfonietta Prima5. Allegro con brio – Un poco meno mosso Con brio (5:37) BX-AXD-14-000056. Lento assai (arrastado) Marcha-rancho Vivace (Tempo de Cabocolinhos) Tempo I (3:16) BX-AXD-14-000067. Vivace (3:32) BX-AXD-14-00007

UC-0046-14 Orquestra Sinfonica UCS Caixa CD 28,7x12,5cm.indd 1 11/21/14 4:20 PM

Capa do CD da Osucs

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em bUScA dA SoLUçÃo de coNfLItoS

Justiça restaurativavAGNeR eSPeIoRIN | [email protected]

Esqueça as togas escuras, a hierarquia de um tribunal e as tradicionais condenações dos réus. A Justiça Restaurativa segue por outras vias. Ao contrário dos veredictos penais, ela se preocupa, como o próprio nome diz, em restaurar o sentimento dos indivíduos envolvidos num determinado caso. Para isso, faz uso de técnicas de conciliação, em que diferentes personagens são colocados frente a frente para refletir e dialogar sobre os próprios problemas.

Os círculos de construção de paz são algumas das estratégias utilizadas como metodologia pela Justiça Restaurativa. Neles, os envolvidos debatem seus sentimentos, expoem seus argumentos e buscam, dessa forma, amenizar as próprias diferenças. Foi em meio a um desses círculos de paz que a auxiliar geral Adriana Leite do Prado, de 26 anos, se viu com as demais colegas de trabalho da cozinha comunitária do bairro Cânion, em Caxias do Sul.

“Tínhamos muita dificuldade de convivência por lá. O círculo ajudou a aprender a conviver, a entender a crítica”, explica.

O trabalho com as funcionárias da cozinha comunitária foi desenvolvido a partir da Central de Paz Comunitária, que fica no Centro de Referência de Assistência Social da Zona Norte. O ponto é um dos três localizados na cidade que buscam desenvolver ações de Justiça Restaurativa.

Conforme a administradora Susana Córdova, que coordena os trabalhos da Central, assim que foi criada a unidade, foram feitas ações para aproximar o programa da comunidade. Além da cozinha comunitária, outros locais também foram envolvidos pelos círculos da paz,

entre elas a ACPMEN, no bairro Santa Fé, e o Centro de Fortalecimento de Vínculos, no bairro São José.

“O que propomos é um exercício de encontro de diálogo entre as pessoas e também com elas mesmas. Quando fazemos o círculo, criamos um espaço sem hierarquia. As pessoas ficam num lugar seguro em que se compreende o próprio papel e dos outros”, reflete Susana.

No caso da central da Zona Norte, boa parte dos casos arbitrados por lá tem relação com conflitos entre vizinhos ou de trabalho. Realidade diferente da Central da Paz Restaurativa da Infância e Juventude, que fica na Cidade Universitária e atende crianças e adolescentes envolvidos em conflitos familiares e comunitários, e da Central Judicial, localizada no Fórum, que atua sobre conflitos que já estão judicializados.

Para dar conta do trabalho, entram em ação os facilitadores. Na prática, eles são os mediadores na Justiça Restaurativa. Por meio deles, ocorre a resolução do conflito e também o processo de condução dos encontros.

Conforme a professora de Direito da UCS, Cláudia Hansel, a justiça restaurativa atua de forma pró-ativa ao buscar a resolução de um conflito. Dessa forma, ela pode ser encarada como uma ação que antecipa a judicialização de determinados casos, mas também pode se dar no âmbito de solução de litígios com menor poder ofensivo.

Ainda de acordo com a professora, por meio do juiz Leoberto Brancher, as ações de Justiça Restaurativa estão sendo levadas para diferentes partes do Estado, como forma de expandir a cultura de paz proposta pela atividade.

3 centrais de pacificação

restaurativa

636casos atendidos

4.512 pessoas envolvidas

874procedimentos realizados

cenÁrio eM caXias

do sul

Claudia Velho

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metodoLoGIA

PRocURA ReSoLveR

cASoS PoR meIo dA

coNcILIAçÃo eNtRe

AS PARteS

Claudia Velho

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fUNdAçÃo cAxIAS comPLetA qUASe meIo SécULo de eNGAjAmeNto jUNto à comUNIdAde cAxIeNSe

iniciativas prOmOvem cidadania, capacitaçãO e renda

cRIStINA beAtRIz boff | [email protected]

Há 45 anos, um grupo de empresários caxienses teve a ini-ciativa de criar uma entidade social sem fins lucrativos com o objetivo de promover ações visando a melhoria da qualidade de vida da comunidade. Surgia a Fundação Caxias que busca a participação dos agentes locais no desenvolvimento de ativi-dades que promovam a cidadania, bem como procura apoiar e articular programas permanentes de capacitação profissional e geração de renda.

A entidade vem focando suas atividades na Inclusão So-cial e na promoção de Ações Sociais e conta com apoiadores como a Câmara de Dirigentes Lojistas de Caxias do Sul (CDL), a Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC), Rotary, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Funda-ção Universidade de Caxias do Sul (FUCS), Lions, Sindicato dos Contabilistas (Sincontec) e a Parceiros Voluntários.

Para o presidente Paulo Poletto, “a Fundação Caxias é uma entidade que desenvolve ações em Caxias do Sul em prol das pessoas mais carentes. Nos programas realizados pela Funda-ção, procuramos oportunizar, em primeiro lugar, o atendimento às suas necessidades básicas, como vestuário, alimentação, e, complementarmente, ajudar estas famílias a descobrir e ir ao en-contro de um lugar ao sol, podendo sair do seu estado atual, não digno de qualquer pessoa humana. Neste processo, muitos vo-luntários, pessoas físicas e jurídicas, engajam-se em algum pro-grama da fundação, dedicando parte de seu tempo em favor do próximo. Assim, a Fundação Caxias sente-se honrada em poder participar na construção de pessoas e de uma sociedade mais justa e fraterna”.

Banco de Refeições Coletivas: são servi-das 3.500 refeições por mês. O programa aproveita excedentes de alimentos nas co-zinhas industriais, atende a entidades as-sistenciais, creches e moradores de ruas.Campanha do Agasalho: são atendi-das aproximadamente 150 entidades. A arrecadação média por ano é de 280 mil peças. A ação acontece nos meses de maio e junho.Justiça Restaurativa: presta serviços na so-lução de problemas de relacionamentos, das mais diversas formas, formando o programa “Caxias da Paz”. São atendidos 50 casos por mês e envolvem mais de 300 pessoas.

Saiba mais sobre a Fundação Caxias:[email protected] | www.fundacaocaxias.org.br

facebook.com/FundacaoCaxiasprograMas da fundaÇÃo:

Banco do Vestuário: mais de 100 entida-des são beneficiadas com o desenvol-vimento de produtos e de geração de renda. São oferecidos cursos e capaci-tações permanentes em corte e costura, artesanato e tecelagem, além de realizar o reaproveitamento dos resíduos têxteis.

Cozinha Escola: são atendidos 75 alunos por ano. Capacita pessoas que se en-contram em situação de vulnerabilidade social, através de curso de Auxiliar em Serviços de Restaurante e Cozinha In-dustrial. Os alunos são habilitados para o mercado de trabalho.

Banco de Doações: realiza a co-leta, triagem e distribuição perma-nente de móveis, eletrodomésticos, brinquedos, material escolar e de-mais materiais doados, desde que estejam em condições de uso. A distribuição é feita por intermédio das mais de 200 entidades sociais cadastradas. São doados 350 itens por mês.

Banco de Alimentos: estão ca-dastradas 72 entidades e servi-das sete mil refeições diárias em entidades, cozinhas e restauran-tes comunitários. O programa objetiva o combate à fome atra-vés de alimentos arrecadados por doações de empresas, even-tos, produtores rurais e do “Sába-do Solidário”.

Cla

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ação

Arquivo Fundação Arquivo Fundação

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A Feira das Profissões 2014 da UCS aconteceu entre os dias 30 de setembro e 2 de outubro. Confira alguns registros e números desse importante evento.

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Fund

ação

Feira dasprOFissÕes

9.000 mil visitantes

1.200pessoas envolvidas

915 metros quadrados

+ de 144 escolas

1.994novos seguidores no ucs oficial e ucs Minha escolha

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ANA cARoLINA vIvAN | [email protected]

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Vamos?

ah! o instante exato de levantar voo!o pulsar do coração e o medo de soltar-se.

o corpo todo vibra e a alma ensaiao gozo e a graça de ousar ser... livre!

amar... o ar... o mar... vagar... amor... voar?Vamos?

maria Luiza Cardinale BaptistaProfessora do CCso

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A fim de melhor gerir os processos internos da Universidade de Caxias do Sul, uma série de ações foram imple-mentadas ao longo dos últimos me-ses. Adotar uma visão sistêmica e ter a oportunidade de ouvir a opinião e su-gestão do corpo técnico administrativo da Instituição, através de uma gestão mais participativa, é um dos grandes pilares da Diretoria Administrativa e Fi-nanceira (DADM). Com isso, estabele-cemos condições para a realização de uma comunicação clara e transparen-te, respeitando, implantando e seguin-do normas e processos.

A nova gestão tem intesificado a comunicação interna com a divulga-ção das normas e dos procedimentos da Instituição e deliberado processos com certa agilidade, para isto, a equi-pe conta com profissionais competen-tes e que atuam para garantir a melhor distribuição das tarefas e também o respeito as hierarquias e, consequen-temente, os setores adquiriram maio-res responsabilidades e autonomia.

Dentre as importantes ações que foram estabelecidas na Instituição, podemos citar a implantação do novo Sistema Eletrônico de Compras, para organização e fluxo do processo in-terno de forma online, permitindo me-lhores e mais rápidas negociações, agilizando as operações de cotação, negociação e compra das diferentes necessidades de cada setor da UCS. Todos os trabalhos relativos a custos da UCS foram centralizados em uma só área, a Controladoria de Custos e Orçamentos.

Objetivando valorizar a equipe in-terna e recompor o quadro de fun-cionários com talentos existentes na própria Instituição, passamos a utili-zar o sistema de recrutamento interno para preencher vagas, permitindo que os funcionários busquem o seu futu-ro profissional dentro da UCS. Além disso, esta ação reduziu as terceiriza-ções. Com relação às contratações por meio de recrutamento interno, des-taca-se a contratação dos coordena-

dores administrativos dos Centros, os quais facilitam a solução das neces-sidades e problemas administrativos dos Centros Acadêmicos, permitindo um controle orçamentário eficaz, um dimensionamento adequado do qua-dro de funcionários e uma otimização da manutenção e da utilização dos prédios e equipamentos, além de ser um importante apoio aos diretores.

O Formulário de Plano de Investi-mentos, outra ação desenvolvida, trou-xe maior clareza para as demandas oriundas das Unidades, as quais con-tam agora com um parecer de viabili-dade e pertinência técnica de necessi-dades de bens e serviços. Com isso, o problema de comunicação entre as áreas envolvidas no atendimento às demandas foi praticamente eliminado, apresentando um retorno rápido e efi-caz, priorizando os recursos existentes e evitando gastos desnecessários.

A realização de reuniões semanais com todos os gestores da DADM proporciona um importante fórum de discussão sobre as ações da área, aumentando o entrosamento da equi-pe, produtividade e comunicação. Algumas melhorias e normatizações de funções e usos de espaços confe-rem melhor acesso e assistência aos visitantes. A transferência do setor de Patrimônio para a Diretoria possibilita a melhora da gestão do patrimônio. O uso de ferramentas do Google, como a Agenda e o Drive simplificam e facili-tam diversas atividades.

Enfim, estamos atuando para opor-tunizar o diálogo e visitas in loco para conhecer as reais necessidades de cada Núcleo, Campi e da Cidade Uni-versitária, percebendo e respeitando suas peculiaridades. Não podemos deixar de ressaltar que a integração da gestão administrativa com a gestão acadêmica é um importante proces-so em pleno andamento. Buscamos, com isso, eliminar distâncias e traba-lhar para que se atinja os fins e, nes-se sentido, a DADM visa adequar os meios necessários.

Professor Mestre

cesar augusto BernardiDiretor Administrativo e Financeiro

gestãO de prOcessOs internOs

artigO

vISÃo SIStÊmIcA é AdotAdA PeLA

INStItUIçÃo A fIm de APRImoRAR oS PRoceSSoS

AdmINIStRAtIvoS e o ReLAcIoNAmeNto

com todo o qUAdRo de fUNcIoNáRIoS

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Universidade de Caxias do SulCaixa Postal 131395020-972 - Caxias do Sul - RS