revista to de malas prontas

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Tô de Malas PRONTAS Produto Laboratorial do curso de Jornalismo da UFRB • Ano 2014 • Edição 85 VIAGEM INTERNACIONAL Las bellezas del Peru GUIA DE CARONEIRO As aventuras da carona

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Page 1: Revista to de malas prontas

Tô de

MalasPRONTASProduto Laboratorial do curso de Jornalismo da UFRB • Ano 2014 • Edição 85

VIAGEM INTERNACIONAL Las bellezas del Peru

GUIA DE CARONEIROAs aventuras da carona

TURISMO EM SALVADORUma rota alternativa

EXPLORANDO O INTERIOR DA BAHIAConheça essas possibilidades

UMA AVENTURA NO PARÁDo Calypso ao pato no tucupi

Page 2: Revista to de malas prontas

Qual a roupa que sua alma está vestida?

“Viajar é mudar a roupa da alma”, a frase de Mario Quintana é a síntese do que se sente em uma viagem. É uma troca de favores, é doação, e, sobretudo uma troca de tolerância. A tole-rância a que me refiro passa também por adap-tação. Por que não fazer diferente? Só vamos saber se é bom ou não se houver em nós a liber-dade e a permissão de conhecer outros lugares, outras pessoas, outros costumes.Passar por tantos lugares, escutar outros idio-mas, provar bebidas e comidas diferentes, fa-zer roteiros exóticos e interagir com culturas diversas nos faz mais observadores e, como já mencionei, tolerantes. Fazer tudo isso gastando pouco é melhor ainda! A De malas prontas lhe propõe um turismo alternativo e econômico. Oferecemos a oportunidade de fugir da rotina, aproveitar a vida e se aventurar . As pessoas precisam viajar. Além de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Viaje agora conosco com mais edição. Não tenha pressa, nem medos, embar-que nessa viagem e mude a roupa da sua alma. Desfrute sem moderações...

EDITORIAL

Page 3: Revista to de malas prontas

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SUMÁRIO

EDITORIAL---------------------------------------------------------------------------pág 2

TURISMO PELO INTERIOR DA BAHIA--------------------------------------------pág 4

ROTA DE TURISMO ALTERNATIVO EM SALVADOR----------------------------pág 7

CRONICA DE UMA VIAGEM AO PARÁ--------------------------------------------pág 10

DESVENDANDO AS BELEZAS DO PERÚ------------------------------------------pág 12

GUIA DE CARONEIRO---------------------------------------------------------------pág 14 EXPEDIENTE:

Reitor da UFRB Prof. Dr. Paulo Gabriel S. Nacif Diretora do CAHL Profa. Dra. Georgina Gonçalves Coordenação Editorial Prof. Dr.Robério Marcelo Ribeiro /Prof. Dr. José Péricles Diniz Edição e diagramação- Adônis Matos, Juliana Leite, Linda Gomes, Marlon Campos, Natália verena Capa Linda Gomes e Ivisson Costa

Page 4: Revista to de malas prontas

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FEIRA DE IRARÁLinda Gomes

Como diz o ilustríssimo fi lho da terra, Tom Zé: “Irará iralá” fomos, e descobrimos as inúmeras possibilidades turísticas que uma feira livre no interior da Bahia tem a oferecer; A cidade possui uma feira livre no centro, onde se comercializa quase de tudo, com ênfase nas produções de cunho artesanal e de economia familiar. Para bom nordestino, farinha é a iguaria que não pode

faltar na mesa, e Irará é o município da Bahia que produz a farinha de mandioca mais desejada do estado. Vanessa Cerqueira nascida e criada na cidade, junto com mais três mulheres da família é uma das responsáveis pela fama gastronômica de Irará. Elas plantam, colhem, cortam, e produzem manualmente beijus, farinha, doces, entre outras possibilidades da raiz. Vendem no mercado municipal aos sábados de feira e mantem a renda familiar a partir disso. As delicias extraídas da mandioca não param por aí, na

banca de Seu Nelson de José encontramos as bolachinhas de goma. Porém engana-se quem achar que bolacha de goma é tudo igual, tem as iguais, mas também tem as de quem tem carinho pelo que faz e decide experimentar as possibilidades de aroma e sabor a partir delas. Esse é o caso de Nelson e sua família, suas bolachas veem em sa-bores como maracujá, amendoim, goiaba, leite condensado e até dietéticas feitas com adoçantes para que não deixem de consumir por problemas com o doce. Ele conta que são feitas pelas mãos delicadas e fortes de sua esposa, do plan-tio ao resultado fi nal. Os preços são convincentes, já que a medida de um litro custa cinco reais e dá para 5 pessoas distraírem o estômago.Se a partir daí a fome despertar, não há de que se preocu-

par. Existem pequenos restaurantes dentro da feira, onde são servidas refeições típicas da comida nordestina: mo-cofato, mininico, sarapatel, rabada, maniçoba, ensopado.... huuumm deu agua na boca, não é? Posso garantir que os pratos são bem generosos e a satisfação é garantida.

TURISMO PELO INTERIOR DA BAHIA

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Nossa! Você decidide almoçar e vê sua comida chegan-do naquela panela de barro belíssima, não precisa fi car com inveja, ande mais um puco e encontrarará uma diversidade delas. Onorina Francisca Filha, ceramista de berço, comercializa esses artigos de barro, feitos artesa-nalmente por ela em um largo no chão, aos sabados na feira de Irará.Transformar a natureza em arte,não é só coisa de Dona

Onorrina. Martin Correia usa diferentes especies de cipó para confeccionar peças de decoração, de utilidade para quem tem criação de aves de forma ecologica e para quem pesca em água doce . Quem sabe essa não possa ser a sua oportunidade para começar a investir em cria-ção organica de aves em casa? Ou aproveitar para pescar na proxima viagem?Para chegar em Irará saindo da rodoviaria de Salvador,

a passagem de onibus custa 22,00 e a viagem dura em média 3 horas, a hospedagem na pousada Vila de irará no centro da cidade tem a cobinação do rustico na deco-ração, a diária com café da manhã para uma pessoa, custa 35,00.

Fotos - Linda Gomes

FEIRA DE IRARÁLinda Gomes

Como diz o ilustríssimo fi lho da terra, Tom Zé: “Irará iralá” fomos, e descobrimos as inúmeras possibilidades turísticas que uma feira livre no interior da Bahia tem a oferecer; A cidade possui uma feira livre no centro, onde se comercializa quase de tudo, com ênfase nas produções de cunho artesanal e de economia familiar. Para bom nordestino, farinha é a iguaria que não pode

faltar na mesa, e Irará é o município da Bahia que produz a farinha de mandioca mais desejada do estado. Vanessa Cerqueira nascida e criada na cidade, junto com mais três mulheres da família é uma das responsáveis pela fama gastronômica de Irará. Elas plantam, colhem, cortam, e produzem manualmente beijus, farinha, doces, entre outras possibilidades da raiz. Vendem no mercado municipal aos sábados de feira e mantem a renda familiar a partir disso. As delicias extraídas da mandioca não param por aí, na

banca de Seu Nelson de José encontramos as bolachinhas de goma. Porém engana-se quem achar que bolacha de goma é tudo igual, tem as iguais, mas também tem as de quem tem carinho pelo que faz e decide experimentar as possibilidades de aroma e sabor a partir delas. Esse é o caso de Nelson e sua família, suas bolachas veem em sa-bores como maracujá, amendoim, goiaba, leite condensado e até dietéticas feitas com adoçantes para que não deixem de consumir por problemas com o doce. Ele conta que são feitas pelas mãos delicadas e fortes de sua esposa, do plan-tio ao resultado fi nal. Os preços são convincentes, já que a medida de um litro custa cinco reais e dá para 5 pessoas distraírem o estômago.Se a partir daí a fome despertar, não há de que se preocu-

par. Existem pequenos restaurantes dentro da feira, onde são servidas refeições típicas da comida nordestina: mo-cofato, mininico, sarapatel, rabada, maniçoba, ensopado.... huuumm deu agua na boca, não é? Posso garantir que os pratos são bem generosos e a satisfação é garantida.

TURISMO PELO INTERIOR DA BAHIA

Page 6: Revista to de malas prontas

Salvador é uma das cidades mais visitada por turistas no Brasil, sejam eles estrangeiros ou brasileiros. Com diversos cartões postais o que não se falta nesta cidade são pontos turísticos. Mas, se não é a primeira vez da sua visita a bela Salvador, e já sambou no pelô, comeu um acarajé da Dinha no Rio Vermelho, já se deslumbrou com a vista da Baía de Todos os Santos e desceu no elevador Lacerda. Não pense que já viu tudo que Salvador tem a oferecer. Elaboramos uma rota turística alternativa para você que desejar conhecer Salvador a fundo. Então, arrume as malas e venha conosco nesta viagem de uma semana pela Rota Turística Alternativa.

Foto: Mariane Maieski

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Fazer turismo no interior da Bahia não é tão comum onde não se tem atrativos vendáveis. Por isso propusemos nesta edição identifi car locais onde o inusitado talvez seja uma atração de divertimento bacana. Oliveira dos Campinhos distrito de Santo Amaro da Purifi cação, no Recôncavo baia-no foi um dos locais escolhidos.De chegada, encontramos uma ampla praça, com uma Igre-ja católica de características colônias, tombada como patri-mônio histórico nacional, onde no mês de setembro o sagra-do e o profano se reúnem, em louvor a Nossa Senhora das Oliveiras. Há lavagem das escadarias e diferentes manifes-tações de cultura popular e religiosa, abertas a comunidade.O calor típico do recôncavo nos convida a um banho de cachoeira, Oliveira possui 3 cachoeiras: cachoeira do Uru-bu, cachoeira do véu de noiva e cachoeira da roda d’agua, a maior e mais longe do centro é a cachoeira do urubu; esta não dispensa uma câmera fotográfi ca e bom preparo físico para aguentar os quilômetros de trilha, a paisagem é des-lumbrante e o registro se torna praticamente obrigatórioAs outras duas tem menores proporções, porém para quem sai do centro do distrito são bem próximas. Essas cachoei-ras são ideais para curtir com a família. O único som que se ouve é o das aguas sobre as pedras, a tranquilidade que o lugar passa é indispensável para quem está querendo des-cansar e fugir do habitual.Um lugar rico em belezas naturais como Oliveira não podia deixa de ter quem cuide. E esse é o papel do projeto Traripe, nele há possibilidade de hospedagem e passeios dentro de um reserva de mata, o que dá a quem visita a possibilidade de conhecer espécies de plantas, animais preservados, fazer trilhas que dão nas cachoeiras, conhecer a história ecológi-ca do local e desenvolver a ideia de preservação ambiental.Enfi m, aqui termino o desafi o de explorar o que de turístico o interior da Bahia tem a nos oferecer desta edição, espero que sirva de estimulo para sua próxima viagem.

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Salvador é uma das cidades mais visitada por turistas no Brasil, sejam eles estrangeiros ou brasileiros. Com diversos cartões postais o que não se falta nesta cidade são pontos turísticos. Mas, se não é a primeira vez da sua visita a bela Salvador, e já sambou no pelô, comeu um acarajé da Dinha no Rio Vermelho, já se deslumbrou com a vista da Baía de Todos os Santos e desceu no elevador Lacerda. Não pense que já viu tudo que Salvador tem a oferecer. Elaboramos uma rota turística alternativa para você que desejar conhecer Salvador a fundo. Então, arrume as malas e venha conosco nesta viagem de uma semana pela Rota Turística Alternativa.

Foto: Mariane Maieski

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Fazer turismo no interior da Bahia não é tão comum onde não se tem atrativos vendáveis. Por isso propusemos nesta edição identifi car locais onde o inusitado talvez seja uma atração de divertimento bacana. Oliveira dos Campinhos distrito de Santo Amaro da Purifi cação, no Recôncavo baia-no foi um dos locais escolhidos.De chegada, encontramos uma ampla praça, com uma Igre-ja católica de características colônias, tombada como patri-mônio histórico nacional, onde no mês de setembro o sagra-do e o profano se reúnem, em louvor a Nossa Senhora das Oliveiras. Há lavagem das escadarias e diferentes manifes-tações de cultura popular e religiosa, abertas a comunidade.O calor típico do recôncavo nos convida a um banho de cachoeira, Oliveira possui 3 cachoeiras: cachoeira do Uru-bu, cachoeira do véu de noiva e cachoeira da roda d’agua, a maior e mais longe do centro é a cachoeira do urubu; esta não dispensa uma câmera fotográfi ca e bom preparo físico para aguentar os quilômetros de trilha, a paisagem é des-lumbrante e o registro se torna praticamente obrigatórioAs outras duas tem menores proporções, porém para quem sai do centro do distrito são bem próximas. Essas cachoei-ras são ideais para curtir com a família. O único som que se ouve é o das aguas sobre as pedras, a tranquilidade que o lugar passa é indispensável para quem está querendo des-cansar e fugir do habitual.Um lugar rico em belezas naturais como Oliveira não podia deixa de ter quem cuide. E esse é o papel do projeto Traripe, nele há possibilidade de hospedagem e passeios dentro de um reserva de mata, o que dá a quem visita a possibilidade de conhecer espécies de plantas, animais preservados, fazer trilhas que dão nas cachoeiras, conhecer a história ecológi-ca do local e desenvolver a ideia de preservação ambiental.Enfi m, aqui termino o desafi o de explorar o que de turístico o interior da Bahia tem a nos oferecer desta edição, espero que sirva de estimulo para sua próxima viagem.

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Rota Turística Alternativa

Dá para entender o motivo de dizerem que soteropolitano só gosta de festa e descansar. A nossa dica começa na Segunda, dia de cansaço do fi m de semana, acordar cedo, trabalhar. Nada disso, se você estiver em Salvador.

Segunda é dia de Cozido na Ribeira. Sei, possivelmente, você já foi a Ribeira. Mas não, na segunda-feira. Tudo começou com a “Segunda-Feira Gorda” que ocorre depois da festa da Senhor-do-Bonfi m. Que se estendeu para o ano todo. Então se estiver em Sal-vador, em uma Segunda-Feira pode passar na Ribeira que a animação é certa. O tão elogiado cozido custa entre R$ 15 e R$ 20, com porções para 2 ou 4 pessoas. No fi m da tarde que tal tomar um sorvete dos mais variados sabores, na soverteria mais tradicional de Salvador a Soverteria da Ribeira?

Segunda na Ribeira:

Museus:Salvador é uma das capitais do País com o maior número de museus. Reza a lenda que são mais de 60 (sim sessenta) espaços, entre centros culturais e museus propriamente ditos, espalhados por todas as áreas da cidade. Então, que tal fazer está “viagem pela histó-ria”. A dica para a sua quarta-feira é uma visita a alguns dos museus da capital baiana, a escolha fi ca ao seu gosto.

Quer saber mais sobre a história da enfermagem? Então visite o Museu Nacional Anna Nery. Gosta de moedas antigas ? Então co-nheça o acervo do Museu Eugênio Teixeira Leal. Gosta de azulejos portugueses, espanhóis e franceses? O seu lugar é o Museu Udo Knoff de Azulejaria Cerâmica. Arte sacra? Museu Abelardo Rodrigues. Cultura africana? Museu Afro-Brasileiro. Qualquer que seja a sua escolha na lista tem que constar o MAM, Museus de Arte Moderna da Bahia, para assim você apreciar, a mais linda das artes... O pôr-do-sol.

Adonis Matos

Fotos - Hugo Martins

Foto - Portal Solar do Unhão

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Ilha de Maré:Que tal relaxar em Ilha de Maré? Fica mais distante do centro, mas a beleza de suas praias compensa. Ilha de maré guarda como preciosidade, além de suas praias, um modo de vida muito diferente da turbulenta capital baiana, os nativos da ilha cultivam há-bitos antigos e vivem do artesanato e da pesca. Em ilha de maré você pode desfrutar de diversos petiscos de frutos do mar. Sendo que, sair de lá sem experimentar o doce de banana da palha, é algo inaceitável. Vá cedo, para aproveitar o máximo do dia, e tam-bém por que a última lancha sai ás 17:00 horas. Se ainda tiver energia pode ir ao pelourinho curti a “Terça da Benção”.

Praias do Subúrbio:Praias, praias, praias. Isso não falta em Salvador. Afi nal a cidade tem mais de 50 km de orla. Como esta rota é “alternativa”, não vamos te indicar a Barra, Jardim de Alah, entre outras praias bem conhecidas que fi guram os cartões postais. Na quinta você pode conhecer as praias do subúrbio ferroviário de Salvador. O passeio pode contar ainda com uma viagem de trem, que deixa o ambien-te ainda mais incrível.

Adonis Matos

Fotos - Edna Matos

Foto - ParipeNet

Rota Turística Alternativa

Dá para entender o motivo de dizerem que soteropolitano só gosta de festa e descansar. A nossa dica começa na Segunda, dia de cansaço do fi m de semana, acordar cedo, trabalhar. Nada disso, se você estiver em Salvador.

Segunda é dia de Cozido na Ribeira. Sei, possivelmente, você já foi a Ribeira. Mas não, na segunda-feira. Tudo começou com a “Segunda-Feira Gorda” que ocorre depois da festa da Senhor-do-Bonfi m. Que se estendeu para o ano todo. Então se estiver em Sal-vador, em uma Segunda-Feira pode passar na Ribeira que a animação é certa. O tão elogiado cozido custa entre R$ 15 e R$ 20, com porções para 2 ou 4 pessoas. No fi m da tarde que tal tomar um sorvete dos mais variados sabores, na soverteria mais tradicional de Salvador a Soverteria da Ribeira?

Segunda na Ribeira:

Museus:Salvador é uma das capitais do País com o maior número de museus. Reza a lenda que são mais de 60 (sim sessenta) espaços, entre centros culturais e museus propriamente ditos, espalhados por todas as áreas da cidade. Então, que tal fazer está “viagem pela histó-ria”. A dica para a sua quarta-feira é uma visita a alguns dos museus da capital baiana, a escolha fi ca ao seu gosto.

Quer saber mais sobre a história da enfermagem? Então visite o Museu Nacional Anna Nery. Gosta de moedas antigas ? Então co-nheça o acervo do Museu Eugênio Teixeira Leal. Gosta de azulejos portugueses, espanhóis e franceses? O seu lugar é o Museu Udo Knoff de Azulejaria Cerâmica. Arte sacra? Museu Abelardo Rodrigues. Cultura africana? Museu Afro-Brasileiro. Qualquer que seja a sua escolha na lista tem que constar o MAM, Museus de Arte Moderna da Bahia, para assim você apreciar, a mais linda das artes... O pôr-do-sol.

Adonis Matos

Fotos - Hugo Martins

Foto - Portal Solar do Unhão

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ISSO E MUITO MAIS EU ENCONTREI EM BELÉM DO PARÁ

Natália Verena

Fotos - Junior Mota

Uma viagem cheia de paisagens bonitas... lugares incríveis que nunca tinha ido, porém muito cansativa. Passamos grande parte da viagem dormindo, pois era uma forma de passar o tempo já que a ansiedade de chegar ao Pará era muito grande. Na estrada tivemos difi culdade de encontrar pousadas baratas pra dormir e tivemos que optar também a dormir no ônibus à noite nas paradas para descanso do motorista, o que nos deixou ainda mais cansados, com cãibras nas pernas por passar muito tempo sentados. Na viagem tínhamos três paradas a do café da manhã a do almoço e a noite pra dormir, encontramos alguns postos de apoio bem legais como em Picos no Piauí era bem equipado e tinha chuveiro quente, já em outros lugares a exemplo de Zé Doca no Maranhão não tinha uma boa alimentação, nem bons banheiros e nem um pouquinho de segurança, passamos alguns apuros por lá, mas enfi m chegamos ao estado do Pará.

Jardim BotânicoLindo Demais!

Ao chegar a Belém do Pará fi camos extasiados com sua beleza, era uma cidade grande cheia de atrações culturais, museus, jardins, igrejas, tudo que nos contaria um pouco sobre a historia daquele lugar e do nosso País. Ficamos hospedados na Uni-versidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) onde iriamos participar de um congresso universitário na Universidade Federal do Pará (UFPA) que era logo ao lado. Duas universidades bem equipadas, cheias de tecnologias coisas eu nunca vi por aqui, grandes centros de pesquisas, além de uma paisagem maravilhosa onde um rio cortava a universidade.

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11Em meio a congresso e a vontade de sair para conhecer os lugares a nossa maior vontade era ir ao mercado Ver-o-Pe-so considerado o maior mercado ao ar livre da América Latina, um ponto cultural que leva o titulo de uma das sete maravilhas do Brasil. Lá encontramos artesanatos indígenas, plantas medicinais e comidas típicas como o Tacacá que é um caldo a base de Tucupi um caldo extraído da mandioca, camarão seco e Jambu que lá é conhecida como Agrião do Pará onde deixa a boca levemente adormecida, o peixe frito com açaí e o pato no tucupi que é uma das comidas mais famosas de lá. No ver-o-peso achamos muita coisa barata, lembranças do Pará como camisas, bolsas, chaveiros, e a famosa castanha do Pará que encontramos de variados preços e que vale apena ser consumida.

A estação das Docas é um espaço cultural que refl ete a região da Amazônia, o espaço é composto por três Armazéns chamados de Boulevard das artes, da gastronomia, das feiras e exposições. Além de contar um Teatro e um Anfi teatro no local, a estação das docas tem gastronomia variada desde o camarão até o sorvete de sabores regionais. Lá também encon-tramos teatro, musica e dança que embalam e encantam os visitantes.

A catedral da Sé é a arquidiocese de Belém do Pará, situada na belíssima praça da Sé que é rodeada de um belo jardim é um lugar cheio de historias. Tem como arquitetura o Rococó e sua Padroeira é Nossa senhora de Nazaré, foi recém restau-rada e contém imagens e artes de altíssimo valor, lá encontramos um lugar bonito e aconchegante onde nos trouxe muita paz.

Catedral da Sé

Ver-o-peso

ISSO E MUITO MAIS EU ENCONTREI EM BELÉM DO PARÁ

Natália Verena

Fotos - Junior Mota

Uma viagem cheia de paisagens bonitas... lugares incríveis que nunca tinha ido, porém muito cansativa. Passamos grande parte da viagem dormindo, pois era uma forma de passar o tempo já que a ansiedade de chegar ao Pará era muito grande. Na estrada tivemos difi culdade de encontrar pousadas baratas pra dormir e tivemos que optar também a dormir no ônibus à noite nas paradas para descanso do motorista, o que nos deixou ainda mais cansados, com cãibras nas pernas por passar muito tempo sentados. Na viagem tínhamos três paradas a do café da manhã a do almoço e a noite pra dormir, encontramos alguns postos de apoio bem legais como em Picos no Piauí era bem equipado e tinha chuveiro quente, já em outros lugares a exemplo de Zé Doca no Maranhão não tinha uma boa alimentação, nem bons banheiros e nem um pouquinho de segurança, passamos alguns apuros por lá, mas enfi m chegamos ao estado do Pará.

Jardim BotânicoLindo Demais!

Ao chegar a Belém do Pará fi camos extasiados com sua beleza, era uma cidade grande cheia de atrações culturais, museus, jardins, igrejas, tudo que nos contaria um pouco sobre a historia daquele lugar e do nosso País. Ficamos hospedados na Uni-versidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) onde iriamos participar de um congresso universitário na Universidade Federal do Pará (UFPA) que era logo ao lado. Duas universidades bem equipadas, cheias de tecnologias coisas eu nunca vi por aqui, grandes centros de pesquisas, além de uma paisagem maravilhosa onde um rio cortava a universidade.

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Todos hacemos : Uma viagem colorida.Nas andanças por este país, nosso jornalista Marlon Campos trouxe um roteiro alternativo, cheio de aventuras e bugingangas de Lima e Cusco.

Em Lima, capital do Perú, fazendo uma ana-logia com o Brasil, seria como uma tipica São Paulo, só que menos desenvolvida. La, a con-centração populacional é cerca de 1;3 de toda a população peruana. Uma das coisas mais estranhas logo que se chega na cidade, é o céu cinzento com aquela impressão que está cho-vendo, mas entre os meses de abril e setembro na cidade não chove, isso mesmo, não chove! a umidade chega a mais de 80 porcento e é possivel sentir as gotículas de aguá no rosto, até porque é impossível fi car sem se agasalhar, devido ao frio intenso. O sol quase não apare-ce, mas como um turista de primeira viagem, tava tudo muito belo

O antes:Ir pro Perú é um sonho, poder comer bara-to, fazer compras e conhecer a cultura inca. Mas o planejamento de uma viagem como esta tem que ser bem agendada. Conhecer pessoas que já foram no País é extremamente importante, pois mesmo sendo America do Sul, é uma cultura totalmente diferente. E foi em uma dessas buscas que eu conheci Mar-tin Raruzi, no couchsurfi ng, site no qual as pessoas disponibilizam quartos para hospe-dar gratuitamente os extrangeiros. Os riscos de fi car na casa de uma pessoa desconhecida são variados, mas como o site é seguro e não queria gastar com hospedagem, decidi arris-car. Foram dois meses de intensas buscas na internet, para saber aonde ir: museus, bares, festas da pátria, etc.

Perú sem Machu Piccu:Quando se fala em Perú, todos já pensem em Machu Piccu, pisco ou até mesmo no chá de coca, um chá feito com as folhas da cocaína e que são totalmente permitidos dentro do país, e seu uso é destinado a aliviar os frequen-tes enjoos por conta da altitude em cidades como Cusco, por exemplo e não somente pela beleza das cores desse País incrível ou pela sua cultura, mas a minha maior recordação é sem dúvidas a COMIDA! Os peruanos estão intimamente ligados a gastronomia. Nas feiras e mercados, as cores das frutas e legumes impressionam por tamanha vida. Nos restau-rantes os pratos são trabalhados com muito cuidado, o que mostra o quão é importante o ato de degustar e satisfazer o cliente. Tuuuuu-do isso não sai por mais de 11 novo soles (Novo Sol é a moeda peruana), cerca de 10 reais por pessoa.

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O maior problema foi quanto ao que levar em dinheiro para lá, por conta do Perú ter uma economia dolarizada, o dólar é bem aceito no país. Mas as inúmeras experiencia de inter-nautas que já conheceram o país deixam a desejar, como o Brasil não tem notas sufi cien-tes para conversão na moeda local peruana, a melhor escolha é trocar tudo em dólar e uma pequena parte em soles, como é mais conhe-cida a moeda, para pegar um táxi na chegada.

Salvador- São Paulo- Lima- Bogotá- São Paulo- Salvador:É dia 1 de agosto. Cerca de 10 horas da manhã, aterrissa no Aeroporto Internacional Jorge Chavez...O roteiro inclui 13 incasáveis dias em Lima, um dia em Cusco e horas nos Aeropor-tos de São Paulo e Bogotá. Depois de horas e horas nos aeroportos de Salvador e São Paulo, fi nalmente entrei no avião e pensei: se eu não morri até agora, não vai ser agora que eu vou morrer. O cansaço é inevitável, acordava somente na hora que a aeromoça nos chamava para o lanche, foi aí que comecei a me abituar com o espanhol e me desenrolar no ‘’portunhol’’. No mesmo voo estava uma grande amiga, no qual nos vimos na entrada e na saída do avião. Peguei as malas na esteira e parti para sentir aquele cheiro de Lima, logo na chegada os taxista avançaram como leões na disputa pela presa, eu estava com duas malas enormes (detalhe, uma delas estava vazia por conta dos souvenirs que iria comprar nessa pequena e longa viagem), paguei 50 soles, equivalentes a 45 reais no táxi. Pechinchar é preciso, não somente no Perú, mas estava muito cansado e fui logo no primeiro táxi que me chamou, mas se eu soubesse não teria pagado esse absurdo, no país os taxis não rodam com taxímetro, devido a uma crise que os mesmo passaram a anos atrás, então toda a corrida é sempre na negociação, mas como em qualquer aeroporto do mundo eles arrocham o preço, acabei pagando. Na minha mão estava apenas o dinheiro contado que troquei em São Paulo e o endereço do Martin, a casa que eu fi caria pelos próximos doze dias.

O cheiros, cores e sons de Lima.Os peruanos são bém simpáticos com os brasileiros, praticamente todos os taxistas tem assun-tos interessantes das suas vidas pra contar, e falar de futebol é uma das suas experiencias quan-do se tem um cliente brasileiro. Em Limaos taxis não são padronizados como os do Rio de janeiro ou New York, lá os táxis são verdes,amarelos, azuis, etc .Jesus Maria, 1204, foi a única coisa que disse ao taxista, pois não nos entendiamos nem mesmo no meu humilde portunhol, enquanto isso peguei a camera e comecei a tirar os primeiros cliques, botei a cabeça pra fora e fui surprendido com o alerta de não demonstrar muito a camera com o risco de assalto, não muito diferente do Brasil, mas o transito, é coisa de outro mundo. O trânsito na cidade é tão caótico que é possível verpequenos acidentes e retrovisores retorcidos e tudopor conta das ma-nobras mirabolantes, mas tudo parace muito normal. O barulho incomoda, e nem todos, não somente os taxistas, obedecem as leis de transito, é o maior inferno, gente corendo no meio dos carros, buzinas sem precisão, carros cortando os outros, carros entrando no sinal verde de pedestres, uma verdadeira confusão. O medo de fi car na rua aconteceu quando o taxista me deixou na porta do apartamento e não havia como voltar atrás.Fotos - Marlon Campos

Todos hacemos : Uma viagem colorida.Nas andanças por este país, nosso jornalista Marlon Campos trouxe um roteiro alternativo, cheio de aventuras e bugingangas de Lima e Cusco.

Em Lima, capital do Perú, fazendo uma ana-logia com o Brasil, seria como uma tipica São Paulo, só que menos desenvolvida. La, a con-centração populacional é cerca de 1;3 de toda a população peruana. Uma das coisas mais estranhas logo que se chega na cidade, é o céu cinzento com aquela impressão que está cho-vendo, mas entre os meses de abril e setembro na cidade não chove, isso mesmo, não chove! a umidade chega a mais de 80 porcento e é possivel sentir as gotículas de aguá no rosto, até porque é impossível fi car sem se agasalhar, devido ao frio intenso. O sol quase não apare-ce, mas como um turista de primeira viagem, tava tudo muito belo

O antes:Ir pro Perú é um sonho, poder comer bara-to, fazer compras e conhecer a cultura inca. Mas o planejamento de uma viagem como esta tem que ser bem agendada. Conhecer pessoas que já foram no País é extremamente importante, pois mesmo sendo America do Sul, é uma cultura totalmente diferente. E foi em uma dessas buscas que eu conheci Mar-tin Raruzi, no couchsurfi ng, site no qual as pessoas disponibilizam quartos para hospe-dar gratuitamente os extrangeiros. Os riscos de fi car na casa de uma pessoa desconhecida são variados, mas como o site é seguro e não queria gastar com hospedagem, decidi arris-car. Foram dois meses de intensas buscas na internet, para saber aonde ir: museus, bares, festas da pátria, etc.

Perú sem Machu Piccu:Quando se fala em Perú, todos já pensem em Machu Piccu, pisco ou até mesmo no chá de coca, um chá feito com as folhas da cocaína e que são totalmente permitidos dentro do país, e seu uso é destinado a aliviar os frequen-tes enjoos por conta da altitude em cidades como Cusco, por exemplo e não somente pela beleza das cores desse País incrível ou pela sua cultura, mas a minha maior recordação é sem dúvidas a COMIDA! Os peruanos estão intimamente ligados a gastronomia. Nas feiras e mercados, as cores das frutas e legumes impressionam por tamanha vida. Nos restau-rantes os pratos são trabalhados com muito cuidado, o que mostra o quão é importante o ato de degustar e satisfazer o cliente. Tuuuuu-do isso não sai por mais de 11 novo soles (Novo Sol é a moeda peruana), cerca de 10 reais por pessoa.

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O destemido jeito de ser caroneiro

Juliana Leite

Quem nunca pegou ou ofereceu uma carona que atire a primeira pedra! A carona é uma forma autêntica de ajudar o próximo. Seja porque você pensa num mundo melhor, seja porque o transporte público não lhe atende, ou por questões econômicas, a carona pode ser uma alternativa para sua rotina.

Os caroneiros modernos na hora de procurar transporte recorrem à internet. Os grupos de caro-nas no Facebook se multiplicam com um esquema simples e direto, baseado na confi ança e que têm servido de alternativa ao transporte convencional. Mas, há quem prefi ra o modo tradicional de pedir carona, aquele que faz o sinal de “joinha” na beira da estrada para os carros que passam. As manei-ras são diferentes, o que importa é não ter medo e procurar alguém disposto a ajudar. Os grupos de caronas costumam ser populares em cidades universitárias. Como muitos estudantes vêm de fora, a procura por caronas é grande, pois muitos deles querem voltar para a cidade natal nos fi nais de semana ou também querem uma carona para viajar e se divertir.

O grupo Carona Coletiva é sucesso entre os estu-dantes da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, ele tem por objetivo compartilhar a carona, trazendo benefícios tanto para quem oferece, quanto para o caroneiro, além disso, ele é um grupo públi-co, qualquer pessoa pode fazer parte. A estudante de nutrição Sheila Paumann é membro do grupo e acredita que as redes sociais têm lhe ajudado na procura por carona. “O grupo tem facilitado e muito no momento em que preciso de uma carona. Quan-do existe a compatibilidade de horário e dia entre eu e a pessoa que está oferecendo a carona, o grupo me ajuda bastante”.

O esquema é simples: basta fazer parte de uma das comunidades disponíveis, postar o que deseja – se está à procura ou oferecendo uma carona – esperar por outros interessados, depois é só arrumar as ma-las e dividir os gastos da viagem.

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Foto: Juliana Leite

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Além de fazer uma postagem no grupo, é preciso estar ciente do que se quer. Para Sheila “é preciso co-ragem para ser um bom caroneiro, porque você pega carona com quem não conhece, tem que confi ar”, afi r-mou a estudante.

De acordo com o estudante, “tem que ter cara de pau para ser um bom caronei-ro. É preciso conhecer os pontos onde passam mais carros, ter simpatia, não ter medo e não pedir carona sozinho. O lance da carona é uma troca de confi ança. Não só para quem oferece, mas para quem pega também, podemos estar cor-rendo risco, por isso, ser educado também é necessário”, ressaltou o estudante.

Foto: Juliana LeiteMarlon Campos é estudante de Jornalismo da UFRB e é um des-temido caroneiro. Fiel ao título, o estudante pega carona com o intuito de economizar uma grana. Mesmo com a facilidade oferecida pelas redes sociais na busca por carona, Marlon não abre mão de ir para o acostamento da estrada com sua plaquinha e fazer o sinal. É pre-ciso ter coragem para se aventurar numa carona, pois os riscos existem e a confi ança entre ambas as partes é essencial para uma viagem tran-quila e sem estresse.

‘‘é preciso coragem para ser um bom caroneiro, porque você pega carona com quem não conhece, tem que confi ar.’’

Vai uma carona aí?

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“tem que ter cara de pau para ser um bom caroneiro’’.

O destemido jeito de ser caroneiro

Juliana Leite

Quem nunca pegou ou ofereceu uma carona que atire a primeira pedra! A carona é uma forma autêntica de ajudar o próximo. Seja porque você pensa num mundo melhor, seja porque o transporte público não lhe atende, ou por questões econômicas, a carona pode ser uma alternativa para sua rotina.

Os caroneiros modernos na hora de procurar transporte recorrem à internet. Os grupos de caro-nas no Facebook se multiplicam com um esquema simples e direto, baseado na confi ança e que têm servido de alternativa ao transporte convencional. Mas, há quem prefi ra o modo tradicional de pedir carona, aquele que faz o sinal de “joinha” na beira da estrada para os carros que passam. As manei-ras são diferentes, o que importa é não ter medo e procurar alguém disposto a ajudar. Os grupos de caronas costumam ser populares em cidades universitárias. Como muitos estudantes vêm de fora, a procura por caronas é grande, pois muitos deles querem voltar para a cidade natal nos fi nais de semana ou também querem uma carona para viajar e se divertir.

O grupo Carona Coletiva é sucesso entre os estu-dantes da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, ele tem por objetivo compartilhar a carona, trazendo benefícios tanto para quem oferece, quanto para o caroneiro, além disso, ele é um grupo públi-co, qualquer pessoa pode fazer parte. A estudante de nutrição Sheila Paumann é membro do grupo e acredita que as redes sociais têm lhe ajudado na procura por carona. “O grupo tem facilitado e muito no momento em que preciso de uma carona. Quan-do existe a compatibilidade de horário e dia entre eu e a pessoa que está oferecendo a carona, o grupo me ajuda bastante”.

O esquema é simples: basta fazer parte de uma das comunidades disponíveis, postar o que deseja – se está à procura ou oferecendo uma carona – esperar por outros interessados, depois é só arrumar as ma-las e dividir os gastos da viagem.

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Ficou interessado e quer ter a experiência de ser um caroneiro?

Aí vão algumas dicas que os caroneiros Marlon e Sheila disponibilizaram e que você

Fique de olho no relógio.

Leve em consideração o horário em que pensa pegar carona e o trajeto que preten-de fazer

Sorriso no rosto e boa conversa

Quem se comunica, se entende

Converse com outros caroneiros para conhecer os melhores pontos de carona.  Tenha clareza ao dizer o seu destino e pergunte primeiro para onde a pessoa vai.

Evite pegar carona sozinho. Mas se você é destemido e acha que consegue fazer sozinho, tudo bem, porém é melhor se prevenir do que remediar!

Seja um “sujeito com noção”

Não sujar o carro, não fumar, não mexer no som no carro, não abrir ou fechar a janela sem pedir. Seja edu-cado. Siga estas instruções que tudo dará certo

precisa saber antes de pegar uma carona e sair se aventurando pelas estradas.

Ser uma pessoa educada e simpática garante bons contatos para caronas frequentes.

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Ficou interessado e quer ter a experiência de ser um caroneiro?

Aí vão algumas dicas que os caroneiros Marlon e Sheila disponibilizaram e que você

Fique de olho no relógio.

Leve em consideração o horário em que pensa pegar carona e o trajeto que preten-de fazer

Sorriso no rosto e boa conversa

Quem se comunica, se entende

Converse com outros caroneiros para conhecer os melhores pontos de carona.  Tenha clareza ao dizer o seu destino e pergunte primeiro para onde a pessoa vai.

Evite pegar carona sozinho. Mas se você é destemido e acha que consegue fazer sozinho, tudo bem, porém é melhor se prevenir do que remediar!

Seja um “sujeito com noção”

Não sujar o carro, não fumar, não mexer no som no carro, não abrir ou fechar a janela sem pedir. Seja edu-cado. Siga estas instruções que tudo dará certo

precisa saber antes de pegar uma carona e sair se aventurando pelas estradas.

Ser uma pessoa educada e simpática garante bons contatos para caronas frequentes.

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