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CUIDAR REVISTA SPDM/PAIS ano 1 - nº 5 - agosto/2017 OLIMPÍADAS RIO 2016 Idioma, cultura e costumes: como os serviços de saúde gerenciados pela SPDM/PAIS se adaptaram para o atendimento de estrangeiros durante os Jogos P.3 DO YOU SPEAK ENGLISH? P.4 LADO B Imagem extraída da internet, todos os direitos reservados ao seu criador

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CUIDARREVISTA SPDM/PAIS

ano 1 - nº 5 - agosto/2017

OLIMPÍADAS RIO 2016Idioma, cultura e costumes: como os serviços de saúde

gerenciados pela SPDM/PAIS se adaptaram para o

atendimento de estrangeiros durante os Jogos

P.3 DO YOU SPEAKENGLISH? P.4 LADO B

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Ar e a l i z a ç ã o d o s J o " o s

Olímpicos 2016 foi um marco

para o Brasil e para o Rio de

Janeiro, cidade-sede do evento.

Durante os 17 dias de a!vidades

olímpicas, os olhos do mundo

es!veram voltados para a capital

carioca, que fez bonito desde a

abertura – elo" iada pela imprensa

internacional. Em texto do New York

Times, apareceram os termos “bom

" osto” e "deslumbrante" ao referir-se à série de efeitos especiais quemarcaram o primeiro momentooficial das Olimpíadas Rio 2016.Obviamente que a cerimônia deabertura foi apenas uma pequenademonstração de todo o trabalho e

or" anização exi" idos para um eventodesse porte, seja no quesito entrete-nimento, se" urança ou, inclusive,saúde. É nesse contexto que entra aatuação da SPDM/PAIS, parceira daSecretaria Municipal de Saúde do Riode Janeiro para o " erenciamento deunidades nas Áreas de Planejamento2.1, 3.2, 1.0 e 5.3.

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OLIMPÍADAS RIO 2016

TODOS DE OLHO NO BRASILIdioma, cultura e costumes: como os serviços de saúde gerenciados pela

SPDM/PAIS se adaptaram para o atendimento de estrangeiros durante os Jogos

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Evento de abertura das

Olimpíadas Rio 2016

MILHÃO DETURISTAS1,17

MILESTRANGEIROS410

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Os cariocas já estão habituados areceber turistas internacionais, jáque o Rio é um dos des!nos preferi-dos de estran" eiros quem vêm para opaís. Em 2014, mais de 45% dosviajantes que es!veram no Brasil alazer optaram pela cidade do CristoRedentor.

Por causa desse contato habitualcom quem vem de outras nações, énatural que se passe a arriscar um“ ” daqui e umWhat's your name?

“ ” dali, " anhando aHow are you?

simpa!a dos " rin" os. No entanto,quando se trata de saúde não hámuito que improvisar: é precisoentender a necessidade do pacienteque, estando em terras brasileiras, éconsiderado um usuário do SistemaÚnico de Saúde (SUS).

Para facilitar essa comunicação, osprofissionais das unidades de saúde

das Áreas de Planejamento 3.2 e 1.0,re" iões que receberam turistas porcausa da proximidade com o centroda cidade e/ou da Vila Olímpica,foram capacitados para u!lizaraplica$vos de tradução nos celularese nos computadores. O intuito foialiar a e amodernidade pra$cidade

da tecnolo" ia à necessidade dasequipes em atender os turistas.

Outra dificuldade que poderia serencontrada no contato com estran-" eiros, a foi estrate-barreira cultural

" icamente trabalhada por meio devisitas de representantes de dele% a-

ções às unidades de saúde, parafamiliaridade e convivência com asequipes.

O Centro Municipal de Saúde Tia

Alice recebeu a embaixadora daNova Zelândia, Caroline Bilkey, e ochefe da dele" ação olímpica Rob

Waddell para um intercâmbiocultural e orientações sobre ofuncionamento da unidade, que ficalocalizada onde, durante o evento,estava instalada a Vila Olímpica daMan" ueira.

“Foram incríveis essas semanasem que es!vemos com os atletas;eles se maravilharam com a nossamisci" enação, com a beleza do povobrasileiro e a nossa tão famosa formaúnica de acolher o outro, sendo elebrasileiro ou não. Eles nos surpreen-deram falando al" umas palavras emportu" uês, mostraram-se interessa-dos em realizar futuramente inter-câmbio, trazer o ministro da Saúde daNova Zelândia para conhecer o nossomodelo de Atenção Primária àsaúde”, afirma Ana Paula Morato,Gerente do CMS Tia Alice à época dasOlimpíadas.

DO YOU SPEAK ENGLISH?**Você fala in" lês?

"Não é qualquer país que oferece o que o nosso sistema de saúde tem paraoferecer; sem dúvida ainda temos muito para avançar, mas já somos

gigantes!", diz Ana Paula.

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Tocha olímpica

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LADO B

Ser o centro das atenções tem lásuas desvanta" ens. Atrair o olhar detantas pessoas pode ser um proble-ma no que diz respeito à se" urançade turistas e habitantes da re" ião queestá no foco durante " randes even-t o s , c o m o a s O l i m p í a d a s .Possibilidades de ataques terroristas

são uma triste realidade com a qual a" estão pública teve de lidar.

A Coordenação de Emer% ência

Re% ional (CER) Professor Nova

Monteiro, no Leblon, preparou-separa o pior cenário, elaborando umplano de con$n% ência para casos decatástrofe, ataque químico e exposi-ção radioló" ica.

Os profissionais par!ciparam decapacitações sobre o que fazer emcada situação e sobre quais são osfluxos internos a ser se" uidos. Aunidade também passou por ade-

quações, no que diz respeito tanto àsinalização interna quanto à disponi-bilidade de uma sala de descontami-nação para casos de ataque químico.

A real ização de simulações

proporcionou maior sensação dea u to co n fi a n ça p o r p a r te d o sprofissionais. A aplicação de ques!o-nário inicial para com usuários que!vessem passado por uma dassituações citadas anteriormente, ai d e n !fi c a ç ã o d e s i n t o m a s , aavaliação da " ravidade do quadro e adefinição da prioridade de atendi-mento foram al" uns dos tópicosabordados na prá!ca durante ostreinamentos.

“O desafio foi aplicar nossaexperiência e nosso aprendizado nomaior evento espor!vo do mundoem um ano em que atentadosterroristas deixaram ví!mas em pelomenos 17 países. Elaboramos umplano de con!n" ência e treinamosduro como os atletas. Nossa prepara-ção foi fundamental, nosso trabalhoem equipe foi primordial e foi um" rande aprendizado”, declaraCarmel ia More i ra Gonça lves ,Supervisora Administra!va da CER

Leblon.A comunicação com os turistas

também foi um ponto trabalhadopela Secretaria Municipal de Saúdena CER Leblon. Foram disponibiliza-dos materiais com frases em portu-" uês, versão destas em in" lês e aforma exata da , a fim depronúncia

facilitar a troca de informações entreprofissionais e pacientes estran" ei-ros. A u!lização de símbolos e íconescom as respec!vas iden!ficações emseis idiomas também fez parte domaterial facilitador do contato comturistas internacionais.

Para avaliar a qualidade doacolhimento oferecido aos estran" e-iros, a CER aplicou uma pesquisa desa!sfação com questões sobre oatendimento realizado, o tempo deespera e a resolu!vidade apresenta-da. Além do preenchimento formal,al" uns dos usuários re" istraramespontaneamente suas impressões,inclusive elo" iando a atuação deinte" rantes da equipe.

Os riscos de sediar um evento que atrai os olhos do mundo todo

Registro de agradecimento de

visitante da Síria: “Muito obrigado”

Mascote das Olimpíadas

Material com frases em inglês/português

e forma de pronúncia

Ilustrações e respec$vas ações

descritas em seis idiomas

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FONTE: g1.globo.com/rio-de-janeiro/olimpiadas/rio2016/no!cia/2016/08/prefeitura-faz-balanco-da-olimpiada-e-paes-diz-que-o-rio-calou-cri!cos.html -Site

www.brasil.gov.br/turismo/2016/08/rio-recebeu-1-2-milhao-de-visitantes-durante-jogos-olimpicos - www.turismo.gov.br/%C3%BAl!mas-not%C3%ADcias/5705-rio-des!no-preferido-dos-estrangeiros-que-v%C3%AAm-ao-brasil.html

REVISTA SPDM/PAIS CUIDAR É UMA PUBLICAÇÃO DA SPDM/PAIS

EXPEDIENTE: Sarah Azzari / Chris!ane Camargo Miranda Augusto / Luciane Maria Radichi - Mariane Ceron - Sônia Maria de AlmeidaRedação Revisão Geral Revisão Técnica

Figueira / Rachel Reis / Nayla Emi UedaRevisão Ortográfica Projeto Gráfico e Diagramação

SPDM - Programa de Atenção Integral à Saúde - Rua Borges Lagoa, 232, Vila Clemen!no - São Paulo - SP / www.spdm-pais.org.br

Usuário dos Estados Unidos elogia

atendimento de Médico: “Dr. Marcos

foi maravilhoso”

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