revista perfil navegantes - 29a. edição

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9 772357 719003 ISSN 2357-7193 29 R$ 8,90 PERFIL Confira o bate papo com a empresária Jéssica Maibuk que está a frente da Lufer Viagens, a empresa de turismo que vem ganhando a simpatia dos viajantes de toda a região VIAJE BEM E

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A sua revista de negócios e atualidades

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PERFIL

Confira o bate papo com a empresária Jéssica Maibuk que está a frente da Lufer Viagens, a empresa de turismo que vem ganhando a simpatia dos viajantes de toda a região

Viaje bem e

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Dia 30 de novembro foi come-morado o Dia do Síndico e para celebrar essa data a S A Admi-nistradora organizou um brunch na sua sede. “O síndico é uma peça fundamental, pois ocupa uma função importantíssima no

prédio”, destaca Sérgio de Azevedo, proprietário da S A Administradora. Segundo ele, os síndicos atuam como mediadores dos vários conflitos que ocorrem

homenageia síndicosno condomínio. São eles quem resolvem divergên-cias entre vizinhos, tomam decisões sobre reformas, investimentos para valorização do condomínio, se-gurança, manutenção, limpeza e muitos outros de suma importância. Todos os síndicos que atuam nos condomínios administrados pela S A foram convidados, bem como o único síndico profissional de Navegantes representando os demais síndicos, mesmo este não atuando em um condomínio ad-ministrado pela organizadora do evento.

SA Administradora de condomínios

Informe Publicitário 03

R. Itajaí, 324São Domingos - Navegantes

(47) 3342-1435

Av Prefeito Jose Juvenal Mafra, 6976 Gravatá - Navegantes

(47) 3319-4351

EDITOR Henrique Otávio de Almeida

DIRETOR DE CRIAÇÃOFábio Kiyoshi Suzuki

GERENTE COMERCIALRodrigo Costa

TEXTOS Raffael Prado, Marcelo Varon, Maria E. Furtado, Carolina P. Figueiredo, Silvio Celestino, Carolyn Gregoire, Denis

Marum, Priscila Yazbek, Kely Kleinschmidt, Angela Portella, Maria E. Mallet, Olga Penteado, Paulo Nobuo,

Mariana Paes e Bruno Leite.

CAPAFotos: Fábio Kiyoshi Suzuki

COLABORARAM NESTA EDIÇÃOFatos e Photos

IMPRESSÃO E ACABAMENTOTipotil

DISTRIBUIÇÃOEditora Norte Catarinense Ltda

Revista PERFIL é distribuída com exclusividade no litoral norte de Santa Catarina, nas cidades: Navegantes,

Barra Velha, Balneário Piçarras e Penha.

PARA ANUNCIAR (47) 3446.1609 (47) 9961.4191 (47) 9912.9179 [email protected]

REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Balneário Piçarras – SC

CEP 88380-000(47) 3446.1609 | (47) 9912.9179

[email protected]

Revista PERFIL, edição 29, Ano 03, é uma publicação mensal da Editora Norte Catarinense Ltda.

Todos os direitos reservados.

Revista PERFIL não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos assinados ou por qualquer conteúdo

publicitário e comercial, sendo esse último de inteira responsabilidade dos anunciantes. As imagens sem

créditos foram fornecidas para divulgação.

DIRETOR - EDITOR Henrique Otávio de Almeida

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Navegantes

Henrique OtávioEditor

O que você busca quando viaja a passeio com a família? E não nos referimos ao básico, como conforto ou ofertas de encher os olhos. A questão é mais profunda. Vai aí uma dica: segurança, tranquilidade, um excelente atendimento e uma equipe pronta para cuidar com carinho de sua viagem. Tais atributos se encaixam perfeitamente na essência da Lufer Viagens.

A empresa é conhecida no país há 15 anos pelo transporte executivo e também por um receptivo em aeroportos. Mas, há um ano e meio a Lufer empreendeu esforços em outra seara do turismo: o agenciamento de viagens. O negócio deu tão certo que em dezembro deste ano a empresa vai abrir uma filial em outro município. O local permanece em segredo.

Quem conversou com a Revista PERFIL foi a empresária Jéssica Maibuk. Ela nos contou como surgiu o agenciamento e o que a Lufer oferece aos clientes em todos os aspectos. O que ficou claro nessa entrevista foi o excessivo cuidado da empresa com cada cliente, com cada necessidade. Aproveite a leitura e, em seguida programe, sua viagem!

VIAjE COM qUEM CONhECE O CAMINhO

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Nome: Jéssica Maibuk Idade: 22 anos Formação: Direito Naturalidade: Guarapuava – Paraná Hobby: Tocar Uma frase: Não viajo para fugir da vida, mas para a vida não fugir de mim.

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Por : : Raffael Prado - Jornalista

Responsabilidade e um cuidado com cada detalhe; são esses os atributos da Lufer Viagens, empresa com experiência de 15 anos no mercado de transporte turístico e que há um ano e meio vem se tornando

referência como uma agência de viagens em Santa Catarina

Dados da Organização Mundial de Tu-rismo (OMT) apontam que nas últimas décadas o turismo vem experimentando um crescimento sucessivo. Maior pro-cura gera maior oferta de destinos, voos e pacotes dos mais variados. Em 2012,

o setor de turismo gerou mais de 100 milhões de empre-gos, algo em torno de 3,5% do número total de emprega-dos do mundo. A estimativa para 2020 é dobrar esta conta e fortalecer ainda mais o mercado de lazer em todo planeta. E para atender bem aos clientes, as agências de viagem têm procurado diferenciais que garantam a fidelidade dos viajantes.

Como é o caso da Lufer Viagens. A empresa é reconhecida há 15 anos pela excelência no receptivo de turistas em aeroportos e no transporte dessa clientela a hotéis e destinos turísticos dos mais variados. Há um ano e meio, a Lufer passou a atuar como agência de viagens, fechando pacotes para os mais diferentes destinos do mundo. Da passagem aérea a compra de ingres-sos para passeios, o trabalho é completo, organizado e seguro. Na entrevista concedida à revista PERFIL, a empresária Jéssica Maibuk fala dos planos para o final deste ano, alerta que dólar alto é sinal de passagens aéreas mais em conta, revela que viajar nunca foi tão fácil e dá ótimas dicas de viagens e segurança. Não vai perder essa, né?

Para onde quer que você vá!

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A Lufer é reconhecida há 15 anos no mercado de turismo como uma excelente empresa no transporte de turistas e com um receptivo or-ganizado. Agora vocês resolveram atuar tam-bém como agência de viagens. Como surgiu a ideia?Até 2013, nosso foco era o transporte receptivo no aeroporto de Navegantes, transporte empresarial e executivo. Nesta época, começamos a montar pacotes, que incluíam passagens aéreas, hospeda-gem, transporte e ingressos, toda a estrutura opera-cional para atender clientes de outros estados aqui em nossa região. Isso acabou chamando a atenção desses clientes, que passaram a nos solicitar pacotes para outros lugares dentro e fora do Brasil. Então os grupos aumentaram, começamos a ficar conheci-dos fora do Estado e também começamos a operar pacotes turísticos para outras regiões. Surgiu assim a ideia de abrir a agência de viagens e oferecer estes serviços também para o público local. Faz um ano e meio que a Lufer tem atuado também como agên-cia de viagem e já temos planos para abrir uma filial ainda esse ano.

O que vocês oferecem para os clientes em ter-mos de pacotes de viagem?Passagens aéreas, hospedagem, transportes, in-gressos, seguro... tudo, com excessão de passagens rodoviárias. Um pacote para o Nordeste para uma

família, por exemplo, terá passagem aérea, hotel com os passeios desejados, terá também o trans-porte na cidade escolhida, com receptivo local, volta para o aeroporto, ou seja, o pacote completo. Fora do país funciona da mesma forma, o cliente já vai com o pacote completo. E ainda procuramos tornar essa experiência de viagem ainda mais agradável, oferecendo produtos como passagens de trem para viagem entre países da Europa, passeios de balão na Turquia, viagens em trem transiberiano na Rús-

sia, cruzeiros de alto luxo e muitos outros. Também podemos escolher o melhor quarto de hotel, aquele que tem sol logo de manhã, ou no pôr-do-sol, para tornar seu passeio realmente mágico. É só o cliente pedir! Não podemos deixar de citar que, em alguns países, temos contratos exclusivos e com transporte e receptivo da Lufer, como Paris (França) e San Jose (Costa Rica).

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Cada pacote tem um preço diferente, então. Como vocês auxiliam o cliente que está em dúvida, ou aquele que quer viajar, mas não pode gastar muito?Quando o cliente chega à agência e pede um pacote, a primeira coisa que tenta-mos descobrir é do que ele gosta: se de calor, frio, cidades históricas, praia, nature-za, parques de diversão. Em seguida, procuramos saber quanto ele espera gastar com o pacote, mesmo que seja apenas uma estimativa. Com base nestas infor-mações, desenhamos um destino com atrações que cabem no bolso do cliente. Analisamos cada caso em especial. Para um cliente que preza por qualidade e pode gastar um pouco mais, procuramos oferecer melhores categorias de hotel, transportes e passeio exclusivos, voos melhores ou em classe executiva. Já para um cliente que gostaria de viajar, mas não pode gastar muito, buscamos voos eco-

nômicos, hotéis em categorias turísticas e passeios

com valores acessíveis. Mas, lembramos: só oferecemos hotéis e passeios que temos garantia de bom atendimento aos nossos clientes. Nos-so objetivo é conseguir realizar o sonho de viagem de todos os nossos clientes, desde aquele que pode gastar mais até aquele que só pode gastar menos. Tudo é feito conforme a preferência de cada um. Temos um exemplo de uma cliente que tinha o sonho de viajar de cruzeiro, mas tinha medo de não passar bem em virtude do balanço do navio. Conseguimos para ela uma viagem de apenas duas noites, com um valor que ficou dentro do orçamento e um roteiro que a agradava. Ela adorou! Queremos todos satisfeitos com o que estão comprando.

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Cliente: Valdiana Oliveira“Há algum tempo sou cliente dessa empresa e só tenho elogios a fa-zer, uma empresa que trabalha bem, com compromisso e prioriza em primeiro lugar seus clientes. Meus parabéns a todos que fazem parte dessa equipe.”

Cliente: Priscila Pamela de Oliveira“Gostaria de agradecer o Grupo Lufer pelo excelente atendimento, desde o orçamento até a finalização da compra, muito ágeis e preços ótimos. A atendente Lidiane, muito atenciosa, procurou fazer o melhor para que eu saísse satisfeita. Recomendo a todos, pois estou muito fe-liz, não só com o atendimento, mas também com o preço e a rapidez.

Cliente: Kauane Alice Ferreira“A Lufer veio de encontro com o nosso sonho, nos trouxe a realização do mesmo. Amamos ter fechado nosso pacote para um cruzeiro com esta equipe que é maravilhosa e fantástica. Foi tudo muito rápido. Tínhamos alguns pacotes que nos foram apre-sentados, todos em ótimos lugares e em menos de 10 dias nosso pacote estava fechado com toda a assistência a nossas dúvidas. Nos proporcionaram um atendimento excelente!”

Nunca se viajou tanto, não é mesmo?O mapeamento do mercado de turismo é o único no Brasil que tem uma escala de crescimento até 2034. São previsões de órgãos de turismo de todo o país. Está muito fácil comprar uma viagem, a pessoa pode parcelar em até 10, 12 vezes. Dependendo do produto existem facilidades no pagamento, como cartão de crédito, cheque ou boleto. Informamos as facilidades dependendo do produto que o cliente deseja comprar.

E a alta do dólar? Assustou muita gente?Sim, a alta do dólar assustou demais as pessoas. Mas o dólar subiu e as compa-nhias abaixaram os preços. Uma passagem para os Estados Unidos que custava mil dólares chegou a ser vendida por USD 219. Ficou mais barato do que era antes. Teve muita promoção para os EUA e muitas linhas novas foram abertas. E as pessoas não compram de medo. Até hoje, as pessoas se programam e dizem que vão esperar o dólar abaixar para comprar a passagem de avião. Mas se o dólar abaixar existe grande chance da passagem subir. Mesmo com a alta do dólar, é possível viajar, buscando algum destino que fique dentro do orçamento.

E para os destinos turísticos que demandam visto de entrada, como é o caso dos Estados Unidos, qual o procedimento adotado pela Lufer?Temos uma operadora parceira que só trabalha com visto. Nós temos todas as fichas e listas de documentação necessária na agência. Entregamos os formu-lários em português para que o cliente possa responder, recolhemos as taxas e submetemos a documentação para a operadora, que faz todo o cadastro no consulado e marca as datas das entrevistas. Recebemos aqui as confirmações, documentos e datas, e repassamos ao cliente toda a orientação para a entrevista.

DEPOIMENTOS DE CLIENTES

Av. Prefeito José Juvenal Mafra, 2606

47 3349 6611 | 47 3348 4191Lufer Viagem | www.luferviagem.com.br

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Comprei um pacote com a Lufer e fui para o aeroporto viajar. Acaba aí a assistência da Lufer ou ela se estende para durante a viagem? Nós fazemos o máximo para dar assistência para os nossos clientes. É uma ques-tão que estamos buscando melhorar todos os dias. Nós recebemos todos os vouchers e fazemos a checagem com o cliente, explicando tudo, de como fazer o check-in no aeroporto até o check-in no hotel de destino, seja nacional ou inter-nacional. Esse suporte para o cliente damos durante todo o passeio. Da saída do aeroporto até o retorno. Tivemos um caso de um cliente que precisou de suporte no Peru. O hotel não estava localizando a reserva. Na mesma hora já entramos em contato com o hotel, enviamos a confirmação e foi liberada a entrada do cliente. Qual a principal diferença entre agências como a Lufer e os sites que oferecem pacotes completos a um clique?A segurança e o acompanhamento ao cliente. Aqui, acompanhamos a viagem do cliente e estamos à disposição para suporte quando necessário. Nos sites, se der problema, a pessoa vai para a fila do 0800 e nem sabe se terá o problema resolvido. Sem contar que a diferença de valor dos pacotes é pequena, algumas vezes nosso consultor pesquisa sites junto com o cliente para mostrar isso. A passagem aparece mais barata, mas na hora de fechar a compra fica mais caro, já que tem uma enorme quantidade de taxas. No final das contas, o que parecia barato ficou mais caro e perigoso. Muitos sites oferecem voos com pernoite em aeroportos e as pessoas não sabem disso quando compram. Se não é pernoite, é troca de aeroporto: a pessoa desce no aeroporto A, mas só continua se for até o aeroporto B. A passagem saiu mais em conta, mas o custo com taxi até o outro aeroporto, fica por conta do cliente.

O que vocês mais prezam no atendimento ao cliente?A segurança e organização. Assim, conseguimos atender a todos os clientes com a atenção que eles merecem. Temos os nomes de todos, com as respectivas reservas e contatos. Tudo é checado para dar conforto e segurança.

Qual a missão, visão e valores da Lufer Viagens?Nossa missão é disponibilizar os meios de locomoção que facilitem a logística em viagens com conforto e segurança, através de profissionais especializados e soluções inovadoras assegurando a satisfação e a fidelização dos nossos clientes. Temos como visão, ser uma das maiores empresas de viagens de Santa Catarina até 2020, admirada por ser uma marca forte em inovação e confiabilidade, que busca investir em novos mercados, apresentando as melhores soluções aos nos-sos clientes. Os nossos valores se sustentam na ética, segurança, transparência, respeito, desenvolvimento de pessoas, inovação constante e foco nos resultados.

Deixe uma mensagem para os leitores da revista PERFIL:Liberdade! A maioria sente muita falta dela nos dias de hoje. A rotina do dia a dia nos prende em um mundo que mesmo sendo nosso não conhecemos, mesmo convivendo nele todos os dias não conseguimos ainda decifrá-lo por completo. Não digo que viajar é a chave para todas as coisas dessa vida. Mas só saindo do contexto da vida que podemos ver o que estamos fazendo dela. Só subindo em um avião e sobrevoando alto você consegue ver como a cidade é de verdade. Neil Armstrong só soube que a Terra era azul quando conseguiu se distanciar dela e pisar na Lua! Descubra a si mesmo, descubra o seu mundo. Você não tem a solução de tudo, mas saiba que tudo tem uma solução. Saia do contexto, saia para o mundo! Viaje mais e viaje sempre! Viaje Lufer.

22 consultoria & negócios Por • Maria Eugênia Furtado OAB/SC 16899 e Carolina Pinto Figueiredo OAB/SC 32.783B

As férias estão chegando e muitas famílias optam por viajar. Um assunto reiterado neste período refe-re-se à documentação que as companhias aéreas, terrestres e aquelas que prestam serviço de hospe-dagem exigem das crianças ou adolescentes. Será que o menor poderá viajar desacompanhado dos pais? Para evitar este tipo de dúvida e surpresas desagradáveis este artigo foi elaborado. Para um adolescente (pessoa entre 12 e 18 anos incom-pletos) viajar pelo Brasil não precisa estar acom-panhado dos pais e/ou responsáveis, dispensando inclusive a autorização judicial, mas deverá apre-sentar documento de identificação com foto. Para uma criança (pessoa de até doze anos incomple-tos) viajar pelo Brasil e estando na companhia dos pais, a autorização judicial não será necessária; se

for viajar com uma pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável, também a autorização judicial não será exigida. A autorização judicial somente será necessária quando a criança viajar desacompanhada de pessoa maior de ida-de. Nesse caso, os pais ou responsáveis deverão comparecer no fórum da comarca onde residem ou onde se encontre a criança, portando os docu-mentos de identidade pessoal e os da criança, bem como o termo de guarda ou de tutela, quando for o caso, para obtenção de autorização judicial. Para aqueles que pensam em viajar para o exterior com crianças ou adolescentes as regras são diferentes: caso a criança ou adolescente for viajar acompa-nhado de apenas um dos pais, deverá levar a au-torização por escrito do outro. As crianças ou ado-

lescentes que viajaram acompanhados de outros adultos e aquelas que viajarem desacompanhadas deverão levar a autorização escrita de ambos os pais ou responsáveis. Os modelos de autorização constam tanto no site do TJSC (http://www.tjsc.jus.br/web/infancia-e-juventude/autorizacao) quanto no site do CNJ (http://www.cnj.jus.br/pro-gramas-e-acoes/viagem-ao-exterior). Quanto à hospedagem, dispõe o ECA, em seu art. 82 que é proibida a hospedagem de criança ou adolescente em hotel, motel, pensão ou estabelecimento con-gênere, salvo se autorizado ou acompanhado pe-los pais ou responsável. Tomando as providências legais, desejamos uma excelente viagem.

Férias “legal”

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24 consultoria & negócios Por • Silvio Celestino - Autor do livro “Conversa de Elevador” – Sócio-fundador da Alliance Coaching

Encontre-se Toda crise traz uma oportuni-dade que somente está dispo-nível para quem se prepara

No início da segunda quinzena de no-vembro, um cliente me dizia sobre como se sentia impotente diante de tantos acontecimentos.

Da barragem da mineradora que se rompeu aos atentados em Paris, passando pelo inexplicável de-sastre aéreo com os executivos do Bradesco, os fatos chegam a número, gravidade e complexidade crescentes. É muito difícil intervir nesses eventos, e é ainda mais desgastante manter-se atualizado diante do fluxo caótico de notícias. Isso tudo cria muita confusão, incerteza e desco-nhecimento. Afinal, há duas formas de manter as pessoas ignorantes: escondendo conhecimento e informação, ou inundando-as com ambos. O que é abundante possui seu valor depreciado. Na raiz disso, está o desinteresse pela complexi-dade e a crença de que tudo tem uma explicação simples. Entretanto, o fato de você compreender uma explicação não significa que ela seja correta. Por essa razão, tão importante quanto estar atento ao que vai pelo mundo, é fazer uma curadoria so-bre o conhecimento relevante. Nesse sentido, entendo que o primeiro ponto é o indivíduo ser capaz de ler em inglês. Considero improvável que um profissional fique atualizado somente com cursos e publicações disponíveis em português. Embora eu tenha um profundo interes-se em trazer para o executivo o que há de mais avançado em termos de liderança no mundo, se o

que deverá passar por uma fase muito difícil na segunda metade da década, entre outros. Todos eles afetam sua vida, e alguns são oportunidades extraordinárias. Mas você precisa estar preparado. Procure selecionar apropriadamente as ideias que você segue. Sugestão: ideias coletivistas não fun-cionaram em nenhum lugar do planeta, fuja delas. Antes de querer interferir e auxiliar em eventos complexos que ocorrem no Brasil e no mundo, procure aculturar-se, certificar-se da melhor forma de contribuir, para só, então, agir. O mundo precisa menos de opinião e de críticas desnecessárias e desesperadamente de mais pes-soas que contribuam de maneira consciente com ele. Seja uma delas!

Vamos em frente!

P. S. Dedico este artigo a Richard Russel, que desde 1956 interpretou de maneira brilhante os merca-dos. Primeiro, em publicações de papel e depois em seu blog: dowtheorylettters.com. Suas pala-vras sempre me ajudaram muito a compreender o mundo. Ele faleceu no dia 21/11, aos 91 anos, e orientou seus leitores até os últimos dias de vida. Que tenha um merecido descanso.

gestor não ler o que sai neste momento em inglês, dificilmente se manterá atualizado. Isso ocorre em outras áreas também. Portanto, faça o que for ne-cessário para ser capaz de ler nesse idioma. Toda crise traz uma oportunidade que somente está disponível para quem se prepara. Embora a crise no Brasil seja provocada pela incompetência e desonestidade do atual partido no governo, há ou-tra com que se preocupar. Está em formação uma crise financeira e geopolítica que deverá eclodir nos próximos anos. O dólar como reserva de valor deverá passar por uma fase de valorização, seguida de uma desvalorização abissal. As próximas crises poderão ser detonadas pelo estouro de bolhas fi-nanceiras gigantescas, como as dívidas dos países. Entretanto, infelizmente, a proporção de pessoas que vão se beneficiar dela é a mesma entre aquelas que se interessam por blogs de finanças e as que só veem blogs de moda: 1 para 1.000. Sugiro você começar, desde já, a ler sobre os primeiros – em inglês, é claro. Por último, é importante você estar atento aos ci-clos que ocorrem na economia e em outras áreas, em todo o mundo. O ciclo das commodities, que tanto afeta o Brasil; o geopolítico, que está in-gressando em um momento crítico; o financeiro,

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26 consultoria & negócios Por • Marcelo Varon – Gerente Geral de Marketing e Vendas do UOL HOST

Tem vAgA nA SuA lojA? Saiba como achar o candidato ideal Na hora de escolher um novo membro para sua equipe, é importante levar em consideração desde as funções que serão exercidas, até o perfil do candidato, sua personalidade, pretensões e preferências

Você começa a tocar sua empresa sozinho, mas, quando vê, já não está mais dando conta do re-cado. Apesar de se desdobrar em mil e assumir papéis de contador, repositor, atendente e office-boy, ainda faltam mãos para cumprir mais tarefas. É, meu caro, a boa notícia é que sua empresa está crescendo! E chegou a hora de contratar funcioná-rios para ajudá-lo no dia a dia. E pensa que contra-tar é fácil? É aí que vem a má notícia: segundo uma pesquisa da consultoria de RH Manpower, 64% dos empregadores não conseguem achar o can-didato ideal para a sua vaga. Na hora de escolher um novo membro para sua equipe, é importante levar em consideração desde as funções que serão exercidas, até o perfil do candidato, sua personali-dade, pretensões e preferências. Para facilitar esse processo, listo cinco dicas para você encontrar o candidato que procura. DIVULgUE SUA VAgA EM DIFERENTES CANAIS Optar pela indicação de candidatos, seja de ami-gos, família ou de colegas de trabalho, é uma saída. Porém, ao divulgar sua vaga, você pode encontrar

profissionais com ideias e vivências diferentes das que você está acostumado, além de abrir um leque muito maior de possibilidades. Para espalhar seu anúncio, você pode usar as redes sociais, ou sites especializados, que funcionam como classificados online. Alguns são pagos, mas tem serviços gra-tuitos que também podem ser eficientes, depen-dendo do objetivo. Lembre-se: seja bastante claro tanto na descrição do cargo quanto no perfil de funcionário que deseja. ANALISE O CURRíCULO COM ObjETIVIDADEVeja se o concorrente tem, de fato, as qualificações que você deseja. Por exemplo, um funcionário que irá lidar com finanças, necessita ter uma formação relacionada ou experiência na área. Neste caso, vontade somente não basta. Além disso, procure por habilidades que diferenciem o candidato dos demais. Se o seu e-commerce fizer negócio com fornecedores da Itália, por exemplo, a fluência no idioma do país facilitará o trabalho. Outra hipótese: se a sua loja trabalha com o universo de quadri-nhos e produtos nerds, um profissional de marke-

ting que curte o tema pode se sair melhor do que aquele que não está por dentro desses assuntos. PROCURE POR REFERêNCIAS Se no currículo houver referências, não se acanhe em contatá-las. Um papo com o ex-chefe do can-didato pode fornecer informações concretas de como aquela pessoa se comporta em um ambien-te de trabalho (e se esse perfil funciona ou não para a sua empresa). Outra dica é procurar pelo candi-dato nas redes sociais, especialmente no LinkedIn, que é voltado a assuntos profissionais. Você pode descobrir nessa rede, por exemplo, quais contatos vocês têm em comum ou ler recomendações fei-tas pelos antigos colegas de trabalho do candidato. FAçA UM ROTEIRO PARA A ENTREVISTA Antes de chamar o candidato para conversar, aten-te para o que você quer saber dele durante o papo. A partir dos pontos levantados, desenvolva um ro-teirinho para a entrevista, com questões que vão desde a experiência profissional do concorrente, a especificidades da vaga. Assim, você evita esque-cer de perguntar algo que venha a ser imprescindí-vel para a escolha. ATENTE PARA O PERFIL DO CANDIDATO Durante a entrevista, vá além das qualificações do candidato, e pergunte sobre seus gostos e pre-tensões. Apenas tome cuidado para não abordar assuntos muito pessoais, como problemas em fa-mília. Ao conhecer quem ele é “nas horas vagas”, você pode prever seu perfil profissional, e se ele vai se encaixar ou não com a função que será de-sempenhada. Um candidato tímido, por exemplo, não é a melhor opção para o cargo de atendimen-to ao cliente. De mesmo jeito que alguém muito baladeiro, talvez não se encaixe em uma rotina de trabalho que inclua finais de semana. A escolha não é fácil, mas também não é irreversível. Na dúvida, combine previamente um período de experiência. Ambos precisam sentir melhor o terreno antes de embarcar nessa viagem!

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28 tecnologia & informática Por • Carolyn Gregoire – Jornalista

Quantas vezes por dia você acha que checa seu iPhone? Trinta vezes, 50, 100? Pegue qualquer número que lhe ocorreu e multiplique por dois, e assim tal-vez se aproxime do número real. Uma pesquisa nova de psicólogos britânicos mostra que os adultos jovens passam aproximadamente duas vezes mais tem-

po com seus smartphones do que estimam. Na realidade, o pequeno estudo preliminar mostrou que esses adultos jovens usam seus telefones em média cinco horas por dia – ou seja, mais ou menos um terço das horas que passam acordados. “O fato de usarmos nossos telefones duas vezes mais vezes do que achamos indica que boa parte do uso do aparelho representa comportamentos habituais e automáticos, dos quais não temos consciência”, disse ao Huffington Post em e-mail a psicóloga Sally Andrews, da Univer-sidade Nottingham Trent e autora principal do estudo. O Dr. Richard House, psicólogo britânico que pesquisa os impactos da tecnologia sobre a experiência humana, concordou que muitas vezes se vê um grau importante de inconsciência em relação ao uso de tecno-logia. “É chocante constatar que em média cerca de um terço do tempo que as pessoas passam acordadas é gasto com o smartphone, que é usado em média cinco vezes por hora durante cada hora de tempo acordado”, House disse ao Huffington Post em e-mail. “Isso sugere que precisamos urgentemente estudar a psicodinâmica dessas tecnologias, em termos da função emocional e possivelmente psicopatológica que estão exercendo na vida das pessoas.” No estudo, os pesquisadores pediram a 23 adultos jovens que es-timassem quanto usavam seus smartphones Android durante um período específico de duas semanas, incluindo o total de tempo de uso e o número de vezes que checavam seus telefones. Os participantes também responderam a perguntas sobre como o uso do smartphone afeta seu cotidiano. Enquanto isso, os pesquisadores instalaram um aplicativo no telefone de cada participante. O app registrou quanto tempo eles realmente passaram usando o smartphone durante as duas semanas do estudo. O que os pesquisadores des-cobriram? Que não havia correlação entre o tempo estimado de uso do smartphone e o tempo real. Os participantes checaram seus telefones em média 85 vezes por dia, mais

ou menos o dobro do que estimaram. Os pesquisadores também descobriram que mais de metade do uso feito do smartphone - 55% - se deu em períodos curtos de menos de 30 segundos de atividade. Andrews sugere que esse pode ser um comportamento habitual de muitos usuários. A pesquisa destaca como, em matéria de uso de tecnologia, os dados relatados pelos próprios usuários, que são os que cientistas geralmente utilizam, podem não ser muito precisos. Com a necessidade crescente de dados sobre o uso de smartphones e como ele está afetando nossa saúde e nossa função cognitiva, o uso de aplicativos para registrar o uso pode ajudar os cientistas a colher informações mais pre-cisas. “Considerando quanto tempo usamos o smartphone, é plausível supor que isso vá afetar nossas atitudes, nossos pensamentos e comportamentos”, disse em e-mail Caglar Yildirim, doutorando de psicologia na Iowa State University que estuda as interações entre humanos e computadores. “Esses aparelhos podem ter um impacto sobre o cérebro hu-mano. Se esse efeito é benéfico ou prejudicial depende de como você usa o smartphone e para qual finalidade o usa.” Pesquisas mostram que o uso de tecnologia pode prejudicar a atenção, produtividade e memória, reduzir o pensamento criativo, elevar o nível de es-tresse, prejudicar a qualidade do sono e levar a “erros cognitivos”, como esquecer reuniões e colidir com pessoas. “Com base em nossos dados, é difícil dizer que efeitos isto vai ter sobre a cognição, mas pesquisas recentes sugerem que a disponibilidade constante do smartphone limita a qualidade analítica e a intuitiva do pensamento e raciocínio das pessoas, porque tudo pode ser procurado no Google”, disse Andrews. É claro que o uso frequente do smartphone, visto isoladamente, pode não ser uma coisa negativa. A psi-cóloga traçou uma distinção entre o uso constante do aparelho e o uso problemático. A medição do uso problemático é baseada em quanto esse uso parece estar prejudicando a qualidade de vida do indivíduo. E quaisquer desvantagens precisam ser contrabalança-das com os muitos benefícios da tecnologia. “Para resumir, não é preto ou branco”, disse Yildirim. “Precisamos nos deter mais sobre os tons de cinza, tomar consciência do uso que fazemos do smartphone e de como isso afeta nossa vida.”

Você provavelmente usa seu celular muito mais do que pensa

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30 motors sports Por • Denis Marum – Dono de oficina em São Paulo

Não é novidade que muita gente tem passado aborreci-mentos com a falta de peças de reposição para o carro, porém não é só culpa das montadoras. A crise econô-mica do país acaba desestabilizando os planejamentos de importação e de produção de peças, e muitos ma-teriais e componentes vêm de fora. Segundo a lei do consumidor, as montadoras são obrigadas a abastecer o mercado de peças durante 10 anos, porém a lei não contempla crises econômicas, e o que está ruim pode ficar pior.

COMO FUNCIONA A REPOSIçãOAs concessionárias utilizam programas que geram os pedidos de peças através do histórico de vendas, ou seja, quanto mais determinada peça é vendida, mais ela aparecerá na sugestão de compra da loja. É mais ou me-nos como quando você elabora a lista do supermerca-do: ovos, tomate e batata estão sempre presentes nessa lista e na sua casa, mas e se algum desses produtos tiver uma disparada nos preços? O que você faz?Pois é, existe a possibilidade de alguns itens sumirem das prateleiras. Para quem pretende trocar de carro, o ideal é verificar se é fácil encontrar peças de reposição para o modelo.

VejA AlgumAs dicAs:1) CONSULTE OS SITES DE RECLAMAçãOMuitos brasileiros costumam julgar se um carro é bom ou ruim com base no próprio carro ou na opinião do amigo, um erro muito comum. Com tantos anos de ofi-cina, já presenciei dezenas de pessoas falando bem e mal de um mesmo carro. O que importa, na verdade, é a quantidade de reclamações que aparecem nos sites sobre um mesmo problema. Se muita gente está recla-mando que não tem peça, fique ligado.

2) LANçAMENTO PODE SER PRObLEMAComprar um lançamento é ter uma grande chance de passar algum apuro com as peças. Raramente as mon-

Veja antes se é fácil achar peças de reposição

tadoras disponibilizam todas as peças de reposição nas quantidades suficientes de um novo modelo. Se você bater o carro, “a casa caiu”. Você terá que ter paciência até chegar aquele friso que está faltando.

3) VEíCULOS ExCLUSIVOSSão aqueles que existem em pequena quantidade, muitas vezes são modelos “top” de marcas famosas, ou montadoras que acabaram de entrar no país. Andar com uma “caranga” que ninguém tem, pode custar al-guns meses sem o carro.

4) íNDICE DE NACIONALIzAçãO DAS PEçASVários carros são montados no Brasil, porém com mui-tas peças importadas de vários países. São peças que estão sujeitas a variação cambial, acordos bilaterais com prazo definido, alteração de legislações de importação, entre outros problemas que podem gerar algum tipo de desabastecimento.

5) SITUAçãO DA MONTADORA NO PAíSO panorama não está bom para ninguém, mas algu-mas marcas estão piores, sem grandes investimentos e com situação econômica delicada. Algumas estão mui-to mais vulneráveis às oscilações da moeda americana e com poucas “reservas” para atravessar a crise, o que também pode afetar o abastecimento de peças.

6) CONSULTE SEU CORRETOR DE SEgUROSEle recebe reclamações diariamente e poderá dizer exa-tamente quais os modelos que estão causando grandes problemas com a falta de peças. Nesta pesquisa, leve em conta se a falta de peças é um problema constante ou sazonal, procure checar a data das reclamações, se alguns problemas já foram solucionados e quais perma-necem. O importante é avaliar como as concessionárias da marca se posicionam em relação aos problemas: se o descaso prevalecer, é melhor você comprar outro carro.

O QUE DIz O CóDIgODO CONSUMIDOR

Veja os principais pontos relacionados a reposição de peças:ART. 14. O fornecedor de serviços responde, inde-pendentemente da existência de culpa, pela repa-ração dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequa-das sobre sua fruição e riscos.

ART. 18. Os fornecedores de produtos de consu-mo duráveis ou não duráveis respondem solida-riamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com as indicações constantes do re-cipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária respeitadas às variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.§ 1º Não sendo o vício sanado no prazo máximo de 30 dias, pode o consumidor exigir, alternativa-mente e à sua escolha:I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso; II - a resti-tuição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; III - o abatimento proporcional do preço.

ART. 32. Os fabricantes e importadores deverão assegurar a oferta de componentes e peças de reposição enquanto não cessar a fabricação ou importação do produto.

Vai trocar de carro?

32 mercado imobiliário Por • Priscila Yazbek - Jornalista

Crowdfunding permite investir em imóveis com apenas R$ 1 mil

qualidade ou a dos valores mobiliários ofertados. Este é o material publicitário da distribuição pública direta pela Vitapar Desenvolvimento LTDA, de títulos de dívida de sua 1ª emissão”. Em relação ao posicionamento da CVM, o CEO da Vitacon afirma que, apesar da dispensa de registro, a construtora precisou seguir uma série de regras definidas pela entidade para abrir o crowdfun-ding. “A CVM dispensou o registro de oferta pública, mas o projeto passou pela aprovação e pela vistoria da entidade e há, sim, uma regulamentação rigorosa que nós tivemos de seguir”, diz Lafer. Ele afirma que mesmo que a CVM não garanta a veracidade das informações passadas, ao investir no crowdfunding, o participante conta com uma série de garantias previstas por con-trato. Ainda assim, por mais que o contrato garanta que o investidor receberá seu dinheiro corrigido ao menos pela poupança, o investidor deve ter em mente que ele pode correr altos riscos diante de uma eventual falên-cia da empresa. Nesse caso, sem a proteção da CVM e apenas com as garantias contratuais, o investidor pode sofrer mais para conseguir reaver os valores investidos pela via judicial, sem contar o fato de que esses proces-sos costumam se arrastar por um longo tempo.

EMPREENDIMENTOO financiamento coletivo de um empreendimento imo-biliário lembra a compra de um imóvel na planta: o par-ticipante investe um valor na fase de construção do em-preendimento com o objetivo de receber um retorno no momento em que as unidades forem vendidas. Assim como o imóvel na planta tem um custo menor do que a unidade pronta, de acordo com a Vitacon, ao entrar no crowdfunding neste momento, é como se o partici-pante pagasse 9.276 reais por metro quadrado por um imóvel que futuramente será vendido por 16 mil reais por metro quadrado. Até agora, o projeto captou 51 mil reais. O valor mínimo que deve ser captado para viabi-lizadação do projeto é de um milhão de reais e o valor máximo de captação é de 2,4 milhões de reais, limite de recursos que podem ser captados por crowdfundings no Brasil. Caso a captação mínima não seja atingida, os valores investidos são devolvidos aos participantes. De acordo com Alexandre Lafer, o valor máximo de 2,4 milhões de reais de captação, equivale a apenas 8% do valor total de investimento no VN Cardoso de Melo. Além do crowdfunding representar uma parcela peque-na do valor total do projeto, o retorno oferecido aos in-vestidores - que equivale, no mínimo, à rentabilidade da poupança - é superior aos juros pagos pela construtora a bancos na realização de empréstimos. “Esse modelo de captação não é mais barato, mas estamos fazendo isso para testar uma nova possibilidade de captação de recursos alternativa à poupança, que é o principal motor do mercado imobiliário brasileiro hoje, mas já dá sinais de esgotamento”, afirma Lafer (veja por que as constru-toras estão em busca de novos fundings). Além disso, ele afirma que o crowdfunding do VN Cardoso de Melo é um teste inicial que a Vitacon está fazendo para uma ideia muito mais ambiciosa. “Eu acredito muito nesses modelos colaborativos e eu acho que futuramente o crowdfunding pode permitir que um empreendimen-to seja aberto a sugestões de pessoas que moram no bairro e investem no projeto. Assim, poderemos criar empreendimentos, bairros e até cidades feitos com a colaboração do público e alinhados às expectativas da sociedade local”, diz.

A construtora Vitacon acaba de lançar um projeto de financiamento coletivo - crowdfunding, no termo em inglês - para levantar recursos para a construção de um empreendimento imobiliário na Vila Olímpia, bairro no-bre da cidade de São Paulo. O financiamento coletivo tem o objetivo de conectar projetos que precisam de re-cursos a pessoas interessadas em colaborar com a ini-ciativa. O crowdfunding funciona como a velha e conhe-cida “vaquinha” e como a arrecadação é feita por meio de sites que agregam diferentes projetos, o modelo ga-nhou o apelido de “vaquinha virtual”. O financiamento coletivo é muito usado para projetos culturais e sociais que dependem do investimento de outras pessoas para saírem do papel. É a primeira vez, no entanto, que um financiamento coletivo é ligado a um empreendimento imobiliário no país. A plataforma responsável por hos-pedar o projeto é a Urbe.me. Ao acessar a página do projeto no site, o interessado pode ver detalhes do em-preendimento, como o cronograma das construções, indicadores financeiros de viabilidade do projeto, seus riscos e imagens dos imóveis e das áreas comuns do condomínio.

RETORNOSEnquanto nos modelos de financiamento coletivo con-vencionais os participantes emprestam seus recursos sem esperar grandes contrapartidas - um crowdfunding de um filme, por exemplo, pode oferecer algo simples, como um ingresso como retorno -, o crowdfundig do empreendimento VN Cardoso de Melo, da Vitacon, promete retornos financeiros sobre o valor investido. A construtora garante que o investidor receberá seu di-nheiro de volta, corrigido, no mínimo, pela remuneração da poupança. Mas se o empreendimento tiver um ren-dimento superior ao da caderneta, o investidor recebe exatamente o mesmo retorno da construtora. Se tudo der errado e nenhuma unidade for vendida, o partici-pante recebe o valor investido no prazo de vencimento do investimento, em janeiro de 2021, acrescido do ren-dimento registrado pela poupança no período. No en-tanto, se as previsões da construtora se concretizarem, a expectativa é que o investidor receba rendimentos que variam entre 13,1% a 17,2% ao ano, mais a varia-ção do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). Alexandre Lafer, CEO da Vitacon, explica que os rendi-mentos serão pagos de acordo com o fluxo de vendas das unidades. “Se nós vendermos o empreendimento inteiro em um mês, o investidor também poderá rece-ber em apenas um mês a rentabilidade prevista para todo o período do investimento, que seria de 44,2% a 59,3%, mais o INCC.” O mais provável, no entanto, é que

as unidades sejam vendidas aos poucos. Nesse caso, o investidor receberá seus rendimentos trimestralmente e os valores recebidos serão compatíveis com as vendas realizadas em cada período. Ao investir mil reais no cro-wdfunding, portanto, se nenhuma unidade for vendida, após 60 meses a construtora devolve ao participante os mil reais, mais a variação da poupança. No entanto, se as previsões de rentabilidade se concretizarem, o inves-tidor receberá o rendimento de 13,1%, a 17,2% ao ano, mais o INCC, diluído em pagamentos trimestrais.

COMPAREA taxa básica de juros da economia, Selic, está em 14,25% ao ano. Como a taxa serve como parâmetro para a definição do rendimento de diferentes investi-mentos de renda fixa do mercado, é possível dizer que hoje o investidor consegue obter retornos de 14,25% ao ano em diversas aplicações, como é o caso do título público Tesouro Selic, que paga exatamente a variação da taxa Selic. Ao comparar o retorno de aplicações que pagam a variação da Selic com as estimativas de retor-no do financiamento coletivo da Vitacon, conclui-se que o crowdfunding pode oferecer retornos mais agressivos ao investidor, se as estimativas da construtora se con-cretizarem. A rentabilidade do crowdfunding pode bater ainda mais os investimentos atrelados à Selic, se a taxa básica passar a apresentar uma trajetória de queda nos próximos anos - como esperam os economistas -, e o empreendimento da Vitacon for um sucesso. De todo modo, vale seguir a regrinha básica de não colocar to-dos os ovos em uma cesta só e não investir uma parce-la alta de recursos no crowdfunding. Assim, ao aplicar uma pequena parte dos recursos apenas, e investir também em outras opões de aplicação, se o projeto da Vitacon não se mostrar vantajoso, o investidor re-ceberá pelo menos o rendimento da poupança e outras aplicações de sua carteira podem compensar o retorno tímido do investimento. Uma vantagem do projeto é o investimento mínimo exigido, de mil reais, que é inferior ao de investimentos mais sofisticados do mercado.

RENTAbILIDADE NãO é gARANTIDA PELA CVMA Comissão de Valores Mobiliários (CVM), entidade responsável por regular os investimentos no país, dis-pensou a necessidade de registro do crowdfunding da Vitacon. Isso significa que a oferta não é reconhecida como um investimento regulado pela CVM e, portanto, a entidade não se responsabiliza por eventuais proble-mas que o participantes possam encontrar. Em nota, a entidade diz: “A CVM não garante a veracidade das informações prestadas pelo ofertante nem julga a sua

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34 ambiente & decoração Por • Kely Kleinschmidt – Designer de Interiores

Decoração Atemporal Assim que a gente constrói o sonho da casa nova, o primeiro pensamento é decorar com tudo que há de mais novo e moderno. Al-gumas pessoas não se importam em fazer umas obrinhas de vez em quando, mas se você, como a maioria, pensa em passar por isso apenas uma vez na vida, vamos à umas dicas que podem deixar sua casa neutra para receber qualquer estilo e permanecer atual e funcional.

NEUTRALIDADE: Em primeiro lugar é preciso pensar no piso, paredes e no mobiliário em geral. Esses itens são os mais onerosos e difíceis de trocar. Es-sencial na escolha desses materiais que sejam o mais clarinho e discreto possíveis. Os padrões de amadeirado no piso ou papéis de parede muito chamativos podem engessar sua decoração, além de serem mais fáceis de enjoar. Para o mobiliário então, a atenção deve ser redobrada. Priorize suas necessidades e nada de se render às tentações dos móveis planejados “capas de revista”. Liste

tudo que você usa em cada ambiente e entregue ao profissional antes de começar o seu projeto.Existem soluções criativas e permanentes para todas as prioridades detectadas. Pense também em como os espaços poderão ser utilizados no futuro. Você pode adquirir a geladeira dos seus sonhos e se o nicho feito para a geladeira atual for muito justo, você terá muita dificuldade para trocar.

35ambiente & decoração

PERSONALIDADE: Sua casa deve ter a sua história, deve imprimir a sua personalidade. Se aquele vaso que ganhou da sua tia ainda não tem lugar na es-tante, é porque ele não faz parte da sua vida. To-dos os lugares que olhar deve te trazer felicidade, todos os objetos devem estar carregados de boas lembranças e bem estar.

SEM OVERDOSE: Uma dica muito importante para que em três anos não precise contratar outro pro-fissional é o uso de materiais. Procure empregar corretamente cada revestimento ou textura. Com certeza vai cansar aquela mesa que foi revestida de pastilha no auge do material.

PLASTICIDADE: O grande segredo é usar e abusar dos artigos menores como almofadas, enxoval do quarto ou quadrinhos da cozinha. Esses sim podem e devem ser temáticos, coloridos ou até homenagear os convidados. As cores e estampas mudam de acordo com as festividades, com as estações do ano e até mesmo com o momento dos habitantes, então, troque as fotos, as capas dos travesseiros e o capacho. Casa sempre atual, baixo custo e casa nova para sempre.

saúde & bem-estar36 Por • Angela Portella - Fonoaudióloga - CRFa 10265

um universo sem som Em alguns casos a perda auditiva é de difícil acei-tação, geralmente as pessoas com perda auditi-va não querem que as pessoas do seu convívio saibam dessa condição. O problema é que na maioria das vezes a perda é progressiva e isso sig-nifica que quanto mais você demora a procurar um profissional da área e detectar o tipo de per-da, maior ela vai se tornando. Existem três tipos de perda auditiva, a sensório-neural, a mista e a condutiva. No caso da sensório-neural não existe tratamento medicamentoso, sendo o mais indica-do o uso de Aparelhos Auditivos de acordo com a necessidade de cada pessoa. Os aparelhos au-

ditivos nos dias de hoje estão muito avançados e praticamente invisíveis, a adaptação do usuário é quase que imediata, pois hoje muitos aparelhos já possuem uma tecnologia de som muito próxima ao som natural do ouvido humano, os chamados “Aparelhos Inteligentes”. Pois além de serem su-per confortáveis e muito fáceis de usar, eles se adaptam automaticamente para cada situação de escuta e preferência do usuário, podendo se co-municar entre si e também com outros aparelhos eletrônicos, como TVs, telefones e computadores por meio de um adaptador. A vantagem neste caso é que o som desses equipamentos eletrô-

Perdas Auditivas:nicos pode ser transmitido diretamente para o aparelho auditivo sem interferências. A nossa recomendação é que pessoas que ne-cessitem de aparelhos auditivos procurem por um especialista que possa auxiliá-los a encontrar uma solução auditiva para seu caso. E, lembre-se, o quanto antes for detectada e tratada a perda, menores serão os danos, pois na maioria dos ca-sos as perdas são progressivas e podem contri-buir para o início de outros problemas de saúde, como declínio da função mental e uma desordem da função cognitiva.

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38 beleza & estética Por • Maria Eduarda Mallet – Jornalista

Quando se fala em cuidados de pele, o sabonete facial, o tônico e o hidratan-te estão sempre presentes na conversa, porém, o produto para esfoliar surge quase como uma incógnita na cabeça de muitas mulheres. É por isso que conversamos com uma dermatologista a fim de desvendar qualquer dúvida que ainda persista a respeito da esfoliação. Na pele do rosto, segundo ela, ajuda na limpeza, retira impurezas mais profundas como efeitos da poluição e ajuda na desobstrução dos poros, nariz e queixo.

A primeira informação importante é a respeito de esfoliar a pele quando se possui cravos e acne. A dermatologista Jucele Bettin da Clínica FEM em São Paulo afirma que se a pele estiver “inflamada” pela acne, não devemos esfo-liar, pois vai agredi-la e piorar. A esfoliação do rosto deve ser para no máximo quem tem cravos ou acne bem leve.

Já com relação a cada tipo de pele, a profissional afirma: a pele oleosa é a que mais se beneficia da esfoliação do rosto, podendo ser realizada de 2 a 3 vezes por semana. No caso da mista, esfoliar apenas o centro da face (zona T), até 2 vezes por semana. E para as meninas de pele seca, no máximo 1 vez por semana, bem leve e hidratação imediata após, com cremes.

No quesito erros cometidos durante o processo, Jucele alerta: não exagerar na fricção contra a pele, não utilizar ácidos em seguida, sempre hidratar com cremes ou água termal após e não utilizar água quente durante o processo.

“Já a pele do corpo tem bem menos glândulas sebáceas que o rosto. Assim, ela não se beneficia tanto da esfoliação. Pelo contrário. Se for uma pele mais seca, pode até piorar. Portanto, se for esfoliar, deve-se hidratar logo em segui-da sempre! “, alertou a dermatologista.

Quando questionada sobre dicas para o Verão, a especialista afirma que a pele pode ficar mais oleosa e também usamos mais protetor solar, o que pode aumentar a oleosidade. O clima também é menos seco durante o ve-rão, portanto, a esfoliação é bem recomendada durante a estação.

Concluindo, portanto, a pele está em constante renovação, o que fará com que durante a esfoliação, as células mortas da pele saiam e a sujeira acumu-lada também.

Será que esfoliamos nossa pele corretamente?

40 corpo & fitness Por • Olga Penteado – Jornalista

Não é à toa que esta aula inclui exercícios do pilates e da ioga – nenhuma dessas práticas existe sem a contração voluntária do assoalho pélvico. Ela foi criada por Sheila Marcondes e Luana de Oliveira, instrutoras de pilates, pela professora de ioga Alfimar Rossi, do Instituto Levi-tas. “No pilates, os músculos abdominais e o assoalho pélvico são requisitados para a correta execução dos movimentos”, diz Sheila. Na ioga, a contração recebe nomes exóticos como mula bandha (do períneo) e ud-diyana bandha (do abdômen). “A palavra bandha sig-nifica fechar, prender. Ao executá-los, não só evitamos que a energia saia do corpo como a levamos para cima, na direção da cabeça, o caminho da espiritualidade”, explica Alfimar, que é pós-graduada em ioga. “Não pre-cisa apertar demais, uma leve contração é o suficiente”, fala. Além de trabalhar os músculos do prazer, as pos-turas desta aula tonificam e alongam aqueles músculos fundamentais para ter um bom desempenho na cama (parte interna das coxas, glúteos, abdômen, braços) e trazem a flexibilidade e o fôlego que amplia as possibi-lidades do prazer.

1. CEM (HUNDRED) – PILATESTrabalha: assoalho pélvico, abdômen, braços, região interna das coxas.Alonga: posterior das coxas.Deitada de costas, braços ao longo do corpo, joelhos flexionados, coxas e pernas formando um ângulo de 90 graus. Inspire, estenda os braços para trás e solte o ar. Volte os braços, subindo tronco e estenda as pernas. Uma coxa fica apertada contra a outra. Contraia o ab-dômen, levando o umbigo na direção da coluna. Quanto mais baixar as pernas, mais você trabalha o abdômen e o assoalho pélvico. Faça 10 séries de 10 pulsações de braço (movimentos curtos e rápidos para cima e para baixo). Na inspiração, pulse 5 vezes os braços e na expi-ração mais 5 vezes. Deite, inspire e expire descansando. Na próxima inspiração, reinicie o exercício. Continue até completar as 10 séries de 10 pulsações.

2. PINçA (PASCHIMATANáSANA) – IOgATrabalha: região dos quadris.Alonga: músculos posteriores das pernas, região lombar.Sentada, joelhos estendidos, pés unidos e voltados para

6 exercícios que vão aumentar o seu prazer

o rosto. Expire, incline os quadris ligeiramente à frente aproximando o abdômen das coxas. Segure os dedos dos pés alongando na coluna. Apóie a cabeça nos joe-lhos. Essa posição revitaliza os órgãos genitais, pois au-menta a vascularização da região pélvica.

3. SERROTE (SAw) – PILATESTrabalha: abdômen (oblíquos), assoalho pélvico, bra-ços, costas.Alonga: posterior e interno das coxas, região lombar, lateral de tronco.Sentada sobre os ísquios (ossinhos do bumbum), colu-na ereta, pernas afastadas. Braços abertos na altura dos ombros. Não abra demais o peito (você deve enxergar as mãos com o cantinho dos olhos). Inspire, alongue ainda mais a coluna e solte o ar (a), girando o tronco pela força do abdômen a partir da cintura. Mantenha o assoalho pélvico acionado. Leve o dedo mínimo da mão em direção ao dedo mínimo do pé oposto. O bumbum fica grudado no chão e o outro braço alongado para trás (b). Faça duas respirações completas, ou seja, inspire e solte o ar, inspire e, na próxima expiração, retorne ao meio. Faça duas respirações para o outro lado. Repita 6 vezes de cada lado.

4. PEIxE (MATSyASANA) – IOgAAtiva: circulação sanguínea da pélvis e dos órgãos sexuais.Alonga: abdômen, costas, pescoço.Deitada no chão, joelhos estendidos, calcanhares uni-

dos e dedos apontados para o chão. Com o apoio nos cotovelos, levante o tronco. Com a coluna arqueada, coloque o topo da cabeça no chão. Solte os braços ao longo do corpo, junto dos quadris. Mantenha os glúteos contraídos. Para desfazer, desça a cabeça lentamente.

5. OPEN LEg ROCkER MODIFICADO – PILATESTrabalha: abdômen, assoalho pélvico, braços, ombros.Alonga: parte de trás das pernas, coluna, costas.Sentada, segure uma das pernas na altura da canela, inspire, solte o ar contraindo o abdômen e estenda-a (o máximo que conseguir). Estenda a outra perna, tendo o cuidado de deixar a coluna alongada e reta. Não colo-que força no braço – é a força do abdômen e do assoa-lho pélvico que segura a posição. Faça duas respirações completas (inspiração e expiração) e repita 6 vezes.

6. MESA (DVIPADA-PITHAM) – IOgATrabalha: glúteos, coxas.Alonga: músculos da pélvis, coxas.Deitada de costas, flexione os joelhos e apóie os pés no chão de modo que possa tocá-los com os dedos das mãos. Mantenha os calcanhares e os joelhos afastados na largura dos quadris, os braços estendidos. Contrain-do os glúteos, eleve a região pélvica e aproxime o tronco do queixo com a nuca apoiada no chão.

moda & estilo42 Por • Paulo Nobuo – Personal Stylist

Se antigamente as tatuagens eram símbolos de rebeldia e marginalidade, hoje elas estão presentes em todos os meios e aparecem na pele de “roqueiros” a “patricinhas”. Apostar em um desenho ou frase que combine com seu estilo é a chave para não se arrepender dos traços eternos. Se você pretende fazer uma tatuagem, inspire-se em alguns mode-los que toda mulher amaria ter para sempre na pele.

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turismo & aventura44 Por • Mariana Paes – Agente de Viagem da Lufer Viagens

Pois bem, temos a solução para isso. Com diver-sas praias de águas cristalinas e resorts maravi-lhosos para descanso e diversão, o nordeste se torna encantador para um período de férias em família. Fortaleza é um dos destinos mais cobiça-dos, tendo como principal atração o Beach Park, com hospedagem dentro do próprio parque, o que é ideal para pais e filhos. Mas se você procura um tempo romântico com seu par, Porto de Galinhas é recomendado para casais em lua de mel ou apenas para aqueles que querem tirar um tempo da vida corrida. O casal pode ter diversão de sobra com passeios de jangada e buggy, como também um passeio mais tranquilo no pólo gastronômico da Vila de Todos os Santos ou então fazer compras na Vila dos Pescadores. E você que está à procura de diversão com seus amigos, o melhor lugar para isso é Porto Seguro. Um lugar que une cultura e

história com festas e agito. Em Trancoso fica loca-lizado o renomado Cafe de la Musique, destinado aos que procuram um lugar descolado e elegante para curtir a noite. Já quem gosta de dançar e se divertir, é só procurar o Complexo de Lazer Tôa Tôa, que fica localizado na conhecida praia de Taperapuan, onde pode se encontrar gastrono-mia regional, shows, passeios de helicóptero e banana boat. Não importa qual o motivo de sua viagem, no Nordeste sempre haverá a cidade ideal para você. Seja passeio em família, passeio a dois ou grupo de amigos. Seja Fortaleza, Recife ou Porto Seguro. Fala-se tanto em sair do país, mas sem saber que aqui se tem as praias mais belas do mundo. Escolha seu destino e viaje!

Que tal passar um tempo divertido com a família no calor do Nordeste brasileiro?

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social & eventos46 Imagens • Fatos e Photos

Realizado dia 16/11/2015 na Cachoeira dos Macacos em Camboriú/SC

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social & eventos 47

10 vida animal48 Por • Bruno Leite – Terapeuta de Cães

Antes de começar, é necessário dizer que o termo punição, muito embora remeta a castigo físico, para a psicologia com-portamental é qualquer evento que in-terrompa determinado comportamento. Ou seja: ignorar, dar bronca, fazer um ba-

rulho, dar um toque físico no cão, fazer “Pshi”, ces-sar um carinho etc. Sem dúvidas, tudo isso está muito longe de causar dor no cachorro e muitas dessas técnicas são de extrema importância na reabilitação de cães jovens, adultos e idosos com problemas de comportamento. A questão é: no caso de filhotes, que não estão passando por um programa de reabilitação, mas, sim, num progra-ma de prevenção, é válido puni-lo? A resposta é: depende do tipo de punição. Todas essas formas de punição citadas são divididas em 2 formas: pu-nição positiva e punição negativa. PUNIçãO POSITIVA x POSIçãO NEgATIVA A PuniçãO POsitiVA é todo tipo de evento de-sagradável que você usa para interromper um comportamento. Ou seja, fazer algo que o seu cachorro não gosta para que ele pare de latir de-mais, de morder as coisas, de fazer xixi no lugar errado etc. exemplos de punição positiVaDar bronca, borrifar água no cachorro, fazer um

barulho alto, bater no cachorro, choque, dar um cutucão etc.

A punição positiva, a que insere um evento desa-gradável, tem como efeito colateral a ansiedade. É evidente que não queremos que o filhote fique an-sioso na nossa presença. Quem nunca assistiu o pedido de desculpas de um cão, carregado de cul-pa, ansiedade e emoções ruins, aos seus respon-sáveis humanos? Segundo B. F. Skinner “Estímulos aversivos geram emoções, incluindo predisposi-ções para luta e fuga, e ansiedades perturbadoras”. Além do mais, no período dos 30 aos 100 dias de vida, o filhote aprende todas as ferramentas neces-sárias à sobrevivência, absorvendo, como uma es-ponja, quaisquer ensinamentos e traumas, inclusive o medo de pessoas ou barulhos. Criar um filhote usando punições positivas (eventos desagradáveis) é, na maioria dos casos, criar problemas não natu-rais no cachorro e a quase certeza de ter um cão adulto desequilibrado. Independente do que diz o moço que cutuca cachorros na TV estrangeira ou ou moço fofo que sorri enquanto chacoalha uma lata de moedas no ouvido do cachorro na TV bra-sileira, essas são técnicas para serem utilizadas em cães adultos em processo de reabilitação (mesmo assim, com parcimônia), nunca em filhotes. Exceto em casos muito específicos e com um profissional especialista em comportamento canino experien-te e qualificado.

punir ou não? A PuniçãO negAtiVA é quando você retira uma re-compensa do cachorro para que ele interrompa um comportamento. Ou seja, retira algo que ele gosta para que ele pare de latir demais, de morder as coisas etc.

exemplos de punição negatiVaIgnorar um cão que queira atenção, parar de fazer carinho quando um cão morde, retirar um alimen-to da mesa que ele costumava roubar etc.

Cães são animais que criam um intenso laço so-cial, por isso, são os melhores amigos dos seres humanos. Mas, para aproveitar tudo que um cão tem para nos oferecer é necessário que criamos um laço pautado na confiança e no respeito mú-tuo, jamais na desconfiança, medo e violência. Filhotes, principalmente até os 4 meses de vida, devem ser criados com recompensas, paciência, muito amor e punições negativas apenas, aquelas que retiram recompensa ao invés de inserir um evento desagradável para o filhote. Por exemplo, se seu filhote está mordendo a sua mão ou outra parte do seu corpo, em vez de brigar com ele, le-vante e saia do ambiente em que ele está, assim ele irá associar que quando morde, você se afasta.

Adestramento de filhotes:

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