revista paraíba news edição 1

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PAR A ÍBA news A notícia no seu tempo TECNOLOGIA: Facebook, saiba como nasceu essa “febre” que atinge milhoes de usuários na internet. MANDELA: Morre um homem e nasce um mito que lutou pela paz. Governador Ricardo recebe Leto e discutem parcerias para Cabedelo EXCLUSIVO Fotos: Daniell Mendes CONDE Governado Ricardo e Leto Viana discutem parcerias em benefício da cidade. Pag 00 LUCENA Governado Ricardo e Leto Viana discutem parcerias em benefício da cidade. Pag 00 PITIMBU Governado Ricardo e Leto Viana discutem parcerias em benefício da cidade. Pag 00 O governador Ricardo Coutinho recebeu, na tarde desta sexta-feira (22), na Granja Santana, o novo prefeito de Cabedelo, Leto Viana. Durante a audiência, discutiram parcerias para realização de obras estruturantes no município de Cadedelo. [ Pag. 05] E MAIS: [Pag 12] [Pag 08] PAR A ÍBA NEWS Negócio e notícias num só lugar Edição 01 Ano 01 Paraíba - Dezembro 2013 CIRCULAÇÃO ESTADUAL Fundador: Elias Marns - [email protected] REVISTA

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Um veículo que mostra a notícia do nosso Estado

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• Revista Paraíba News

PARAÍBAnewsA notícia no

seu tempo

1página• Revista Paraíba News 1página

TECNOLOGIA: Facebook, saiba como nasceu essa “febre” que atinge milhoes de usuários na internet.

MANDELA: Morre um homem e nasce um mito que lutou pela paz.

Governador Ricardo recebe Leto e discutem parcerias para Cabedelo

EXCLUSIVOFotos: Daniell Mendes

CONDE Governado Ricardo e Leto Viana discutem parcerias em benefício da cidade. Pag 00

LUCENA Governado Ricardo e Leto Viana discutem parcerias em benefício da cidade. Pag 00

PITIMBU Governado Ricardo e Leto Viana discutem parcerias em benefício da cidade. Pag 00

O governador Ricardo Coutinho recebeu, na tarde desta sexta-feira (22), na Granja Santana, o novo prefeito de Cabedelo, Leto Viana. Durante a audiência, discutiram parcerias para realização de obras estruturantes no município de Cadedelo. [Pag. 05]

E MAIS:

[Pag 12] [Pag 08]

PAR ÍBAPARAPARAPAR ÍBAnewsÍBAnewsÍBAnewsA notícia no ÍBAA notícia no ÍBA seu tempo

Morre um homem e PARMorre um homem e PARnasce um mito que lutou pela paz.

PARnasce um mito que lutou pela paz.

PARnasce um mito que lutou pela paz.nasce um mito que lutou pela paz.

Pag 08]

PARAÍBANEWSPARPARAAAPARAPARPARAPARAÍBAÍBANegócio e notícias num só lugar Edição 01 Ano 01

Paraíba - Dezembro 2013CIRCULAÇÃO ESTADUAL

Fundador: Elias Marti ns - [email protected]

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ParaíbaDezembro 2013Editorial

Elias Marti nsDiretor Executivo - [email protected]

Fábio FernandesEditor Chefe

Franklin AraujoJornalista - Editor Drt 2777-PBDiretor de [email protected]

Apoio editorial

Ao longo dos anos, ve-nho pesquisando diversos meios para criar uma um veículo de comunicação que falasse nossa língua, nossa cultura e principal-mente respeitasse a forma de-mocrática e opinião de todos , foi assim que nasceu a Revista Paraíba News, Revista de for-mato, Paraíba a nossa terra e News de vanguarda, essa é uma das milhares formas de traduzir e objetivar o nome da revista. É com grande orgulho que apresento em conjunto com minha equipe esse veículo de co-municação que irá mudar e con-tribuir para a informação de nos-so povo, que é carente de bons veículos. Nesta edição aborda-remos temas como: O Forte de Santa Catarina legado de nossa história, as belezas e o encan-to de nossa dos recantos natu-rais capturadas pelo talentoso fotógrafo Daniell Mendes que nos cedeu parte de seu acervo pessoal para compor essa re-vista. Quero também agradecer principalmente a Deus por mais essa vitória na minha vida como outras que ele me proporcionou, não posso deixar de mencionar a minha família que a todo tem-po me apoiou nessa minha tra-jetória árdua mas, prazerosa. Nosso equipe está de parabéns por em tempo hábil produzir uma revista com conteúdos de extrema relevância para os leito-res de nosso Estado. E por últi-mo dá parabéns a minha cidade Cabedelo pelos seus 57 anos de Emancipação Política.

Para os leitores de plantão,Uma revista feita para vocês.

RedaçãoParaíba newes

Nadja AraujoJurídico - Colunista

Miguel TrindadeColunista

AdministraçãoElias Marti ns

Diretor Executi vo

RedaçãoFábio Fernandes -

Editor Chefe

ComercialElias Marti nsLima Duram

A Revista Paraíba News é produzida pela da W3L Comunicação - Av Pe. Meira 200 João Pessoa PB (83) 3222.2160

02

Editor de Políti caNailson JúniorColaboradoresFrancinaldo de OliveiraFrancinaldo de OliveiraLívia AlbuquerqueDaniella Ataíde - EditoraAssessoria JurídicaFrancinaldo de OliveiraLívia AlbuquerqueGilmar CorreiaColaboradoesRamalho PintoRoseleide SantanaJosé PereiraFábio AraújoArtur Cunha LimaGisele MedeirosJaqueline MedeirosGraça RezendeInocêncio Padilha

Laryssa AlmeidaAdvogada

OAB/PB 19.140Bacharel em Direito

Jornalista

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ParaíbaDezembro 2013COMPORTAMENTO

A Consti tuição Federal de 1988 revolucionou o tra-tamento dos brasileiros em idade infanti l ou juve-

nil, quando absorveu a doutrina internacional da proteção integral das crianças e adolescentes. A nova teoria, da proteção integral, é baseada nos direitos próprios e especiais das crianças e adoles-centes, que, na condição peculiar de pessoas em desenvolvimento, necessitam de proteção diferen-ciada, especializada e integral.

Todas as leis que tratam da in-fância e adolescência reforçam a preocupação do Estado em garanti r a estes segmentos da vida huma-na cidadania plena. Diante desta constatação percebemos que a so-ciedade como um todo ainda não entende que estes segmentos são fases que estão ligadas ao desen-volvimento de muitas competên-cias e habilidades que, quando bem trabalhadas ampliam a capacidade éti ca e moral dessas pessoas que estão em formação. O trabalho in-fanti l é um tema muito discuti do em todos os setores de nossa socieda-de, pessoas nas praças, na feira, nos bairros conversam sobre isso e ex-põem suas conclusões, que, muitas vezes, vão de encontro com o que a lei prega. O senso comum, nesse momento, fala mais alto, a compa-ração de períodos passados onde o trabalho infanti l era uma práti ca corriqueira é constantemente lem-brada como algo saudável que fazia com que os jovens “tomassem jeito de homens”. Diante desta constata-ção percebemos que a sociedade, no decorrer dos tempos construiu uma visão equivocada sobre o tra-balho infanti l, trazendo-o como o principal instrumento de edifi cação

Nadja dos Santos Araújo Bacharel em Direito

Colunista Jurista

do caráter do jovem refl eti ndo seu amadurecimento. O que talvez de-vessem lembrar é que os direitos da infância e da adolescência fi guram há pouco tempo, diante de muitas outras conquistas concedidas para as mulheres, por exemplo. Só a par-ti r da segunda metade do século XX foi que começaram a ser pen-

Adolescente e o trabalho: do senso comum a conquista legal de seus direitos.

sadas politi cas públicas para esta fase da vida humana. A grande conquista legal que ati ngiu a in-fância e a adolescência foi a Cons-ti tuição Federal de 1988 e o Esta-tuto da Criança e do adolescente de 1990, estes ordenamentos ju-rídicos trouxeram relevantes be-nefí cios para as pessoas que tem essa faixa etária, inclusive no que

se refere ao trabalho infanti l. É na adolescência que a sua exploração incide mais gravemente. Dos 4,3 milhões de brasileiros com idades entre 5 e 17 anos que exerçam algum ti po de ati vidade laboral, 77%- ou 3,3 milhões- são adoles-centes de 14 a 17 anos de idade. A legislação brasileira proíbe o trabalho formal até os 16 anos, exceto como aprendiz a parti r dos 14 anos (dados Unicef,2010). A ex-ploração do trabalho adolescen-te é uma vulnerabilidade porque este quase sempre interfere na educação desses meninos e meni-nas além de submetê-los a riscos fí sicos e psicológicos.

Os adolescentes de hoje fazem parte da primeira geração nasci-da sob a chamada revolução de prioridades, um conjunto de con-quistas legais no âmbito nacional e internacional, que se fortalecem a cada dia, lembrando que os ado-lescentes são um grupo em si. Não são crianças grandes nem futuros adultos, são cidadãos sujeitos de direitos que vivem uma fase de desenvolvimento, que quando bem aproveitada irá determinar toda a vida adulta.

Dos 4,3 milhões de brasileiros com idades entre 5 e 17 anos que exerçam algum ti po

trabalho, 77%- ou 3,3 milhões- são adoles-

centes de 14 a 17 anos de idade.

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ParaíbaDezembro 2013CULTURA

A cidade de Cabedelo, é um município da Região Me-tropolitana de João Pessoa,

Capital do Estado da Paraíba. Possui uma área territorial de 31,42 qui-lômetros quadrados, com medidas singulares: 18 quilômetros de ex-tensão por apenas três quilômetros de largura, além da Ilha da Restin-

ga, localizada ao oeste da cidade, no meio do Rio Paraíba. Sua população em 2012 foi estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 60.226 habitantes.Por volta do ano 1000, os índios ta-puias que habitavam a região foram expulsos para o interior do conti-nente devido à chegada de povos

tupis procedentes da Amazônia. No século XVI, quando chegaram os primeiros europeus, a região cons-tituía a fronteira entre os territórios das tribos tupis dos potiguares (que se localizavam ao norte) e dos ta-bajaras (que se localizavam ao sul) . Estes últimos se aliaram aos coloni-zadores portugueses, enquanto que os primeiros se tornaram ferrenhos adversários dos mesmos.Fundada em fins do século XVI, na década de 1580, Cabedelo pertencia ao município de João Pessoa. Atra-vés da Lei 283, de 17 de março de 1908, obteve autonomia, ficando o povoado elevado à condição de vila. Perdeu os foros de vila e mu-nicípio, pela Lei Estadual 676, de 20 de novembro de 1928, a qual ane-xou o seu território ao município da capital.Em divisão administrativa de 1933, voltou a figurar como distrito do município de João Pessoa. Com a Lei Estadual 1.631, de 12 de dezem-bro de 1956, mais uma vez voltou Cabedelo à categoria de município, compondo-se de um único dis-trito. Aquele diploma legal criou a comarca, por desmembramento da capital. A instalação do novo mu-nicípio estava prevista para 4 de abril

de 1959, sendo, contudo, instalado a 31 de janeiro de 1957.Cabedelo é uma cidade portuária e fica numa península entre o Oceano Atlântico e o Rio Paraíba. O Porto de Cabedelo é a entrada e saída co-mercial do estado. É em Cabedelo que começa a BR-230, principal ro-dovia da Paraíba, e uma das maiores do Brasil. Quando passa pela Região Norte do Brasil, é conhecida como Rodovia Transamazônica.

Cabedelo fundada século XVI, na década de 1580 que resiste até hoje

Por volta do ano 1000, os índios tapuias que

habitavam a região foram expulsos para o interior do conti nente

devido à chegada de povos tupis proceden-

tes da Amazônia.

Entrada principal do Forte de Santa Catarina, que está aberta a

visitação diariamente.

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NESTA EDIÇÃO

ParaíbaDezembro 2013

É difí cil precisar quando essa vocação para negócio e navegação começou a ser explora-da, sabe-se que por volta 1580 essa ati vida-de começava a dar os primeiros passos, mas que esse movimento feito pelos colonizados fi cou registrado e até hoje é copiado pelas gran-des empresas nacionais e estrangeiras que en-

tram com suas riquezas pelos mesmo lugar o mar, que hoje também tem ajuda das vias terrestre que por coincidência tem seu início aqui em Cabedelo a Br 230 conhecida como Rodovia Transamazônica.

Cabedelo: Uma cidade que tem vida própria e que atrae grandes empresas.

1 5CAPAPREFEITO LETO ASSUME E TEM GRANDES DESAFIOS A SEREM SUPERADOS NA GESTÃO. 03 Trabalho

Adolescente e o trabalho: do senso comum a conquista legal de seus direitos.

04 CulturaCabedelo fundada século XVI, na década de 1580que resiste até hoje

Jurandir do SaxExpressão máximaDo por do sol na Praia de Jacaré

Entrada do PortoLocal para atracação de Cruzeiros e navios mercantes

Forte Santa CatarinaConstruído pelos holan-deses no século XV que resites até hoje.

ParaíbaDezembro 2013CONTEÚDO

08 TURISMOForte de Cabedelo uma herança dos Holandeses para a cidade de Cabedelo

07 EducaçãoParaibano fi ca entre os seis melhores na Olímpia da Brasileira de Matemática

08 TurismoForte de Santa Catina, um belo patrimônio nacional para ser apreciado

09 Meio AmbienteCrescer e conservar uma receita de sucesso que garante vida segura

10 EsportesEstamos prontos para o que vier, só não quero o Uruguai diz Técnico Felipão

12 TecnologiaFacebook, saiba como nasceu essa febre e quem espalhou esse vírus do bem

14 VerãoRute Avelino se reúne com empresas e prefeitos para tratar do verão 2013/2014

17 MundoNelson Mandela, morre um mito mas, nasce uma estrela que prega a Paz

A Infraero confi rmou que o Aeroporto Castro Pinto vai receber dois novos voos diários.15 Bayuex

19 PolíticaGovernador Ricardo rece-be prefeito Leto na Granja falam sobre obras

18 SuspensosMec suspende diversos cur-sos superiores no Estado por baixos desempenhos

23 Fraude na SaúdeQuadrilhas denunciadas pela Rede Globo de Televi-são Fraudam o SUS

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EDUCAÇÃO ParaíbaDezembro 2013

O aluno Carlos Vinícius Alves Minervino, de 17 anos, da Escola

Estadual Monsenhor Manoel Vieira, da cidade de Patos, se destacou na Olimpíada Brasi-leira de Matemática das Esco-las Públicas (OBMEP), con-quistando a medalha de ouro na Paraíba e o 6º lugar nacio-nal. O aluno também foi des-taque na Olimpíada Campi-nense de Matemática (OCM), na qual também conquistou a medalha de ouro e a certi� -cação de destaque olímpico, cuja premiação aconteceu na segunda-feira (2), na Univer-sidade Estadual da Paraíba, em Campina Grande.

Filho do professor de ma-temática Josenio Minervino da Silva, Carlos Vinícius con-ta que despertou para a mate-mática quando cursava o 7º ano, motivado pelo pai. Em 2010, ao cursar o 9º ano, já estudando na Escola Estadual Monsenhor Manoel Vieira, o aluno conquistou uma meda-lha de bronze na OBMEP. O mesmo aconteceu em 2011, ao cursar a primeira série do Ensino Médio. “Continuei es-tudando e persisti no sonho de conquistar o primeiro lu-

Aluno da rede estadual é destaque na Olimpíada Brasileira de Matemática

Carlos Vinícios conquistou a medalha de ouro na Paraíba e o 6º lugar nacional

A Olimpíada Brasileira de Matemáti ca das Escolas Públicas (OBMEP) reúne os melhores alunos do Estado

Orgulho Paraibano

gar”, contou Carlos Vinícius, que transformou o sonho em realidade em 2012 e também este ano, conquistando ago-ra também o 6º lugar nacio-nal na OBMEP. Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas – A OBMEP é uma realização do Institu-to Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) e tem como objetivo estimu-lar o estudo da matemática e revelar talentos na área. Em 2013, 47.144 escolas públicas participaram da OBMEP, to-talizando 18.762.859 alunos, com a participação de 99,35% dos municípios brasileiros.

“Carlos Vinícius é aquele aluno que é bom em tudo que faz, educado, estudio-so, muito querido em toda a escola e um verdadeiro

orgulho para todos os seus professores”, afi rmou a

diretora da Escola Monse-nhor Manoel Vieira, Tânia

Maria Bezerra Lima. O sonho de Carlos Vinícius é cursar

Engenharia Civil e conti nuar seus estudos cursando mes-trado e doutorado na área

de Matemáti ca.

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ParaíbaDezembro 2013TURISMO

Forte de Santa Catarina resistiu de pé a vários ataques de conquistadores.

Vista aérea do Forte de Santa Catarina, construída as margens do Porto de Cabe-delo que até hoje registra nas suas paredes marcas dos intensos ataques.

Em 1586 - o governo de Frutuoso Barbosa reco-nheceu a necessidade urgente de se construir um forte para a defesa da Cidade de Nossa

Senhora das Neves. Escolheu-se a ponta de terra à margem direita do Rio Paraíba, no local deno-minado Cabedelo, que signifi ca ponta de areia ou pequeno cabo conforme Câmara Cascudo. O Forte do Cabedelo foi construído em madeira e taipa na parte mais extrema do cabo, dominando toda a em-bocadura do rio que dá acesso à cidade edifi cada 18 Km rio acima. Em 1592 - é reconstruído (fora des-truído pelos poti guaras no ano anterior) e denomi-nado Forte de Santa Catarina. Não há certeza se em homenagem a D. Catarina Duquesa de Bragança, aspirante preterida ao trono português, ou à santa do dia como era costume. O certo é que a capela interna é dedicada a Santa Catarina.

Em 1597 - teve seu primeiro teste de resistência. Uma armada francesa (13 navios) com planos para afi rmação de novas bases na costa brasileira desembarcou 350 homens e investi u contra o forte que contava com um minguado grupo de 20 soldados, um capitão e apenas 5 canhões. A bravura da guarda local conseguiu imprimir, com rapidez, tantas baixas aos inva-sores que estes puseram-se ao lar-go com algumas naus em chamas e parti ram sem saber que o forte es-tava prati camente desguarnecido. Aquela foi a últi ma tentati va fran-cesa no senti do de abocanhar um pedaço do nosso território.

Em 1631 - a primeira grande in-

vasão holandesa ocorreu no dia 03 de dezembro quando a Companhia das Índias Ocidentais (Holanda), parti ndo do porto do Recife, ini-ciou um grande ataque à fortaleza com 26 naus e 26 barcaças trans-portando 1.600 homens. A armada desembarcou em Cabedelo no dia 05 acreditando na tomada da forta-leza sem muita resistência.

No desembarque holandês, a defesa da capitania contava com cerca de 700 homens, entre bra-sileiros, portugueses e espanhóis, mais inúmeros índios. O cerco à fortaleza durou 6 dias, com lutas de assalto e corpo-a-corpo, após o que os invasores bateram em reti rada.

Forte de Santa Catarina: Casa do comando e Quartel de tropa. A primeira construção era de Taipa e com o tempo passou por várias reformas.

Com o intuito de proteger-se das invasões estrangeiras deu-se início a construção do Forte de Cabedelo ou de Santa Catarina como chamado até hoje.

A Fortaleza de Santa Catarina reúne muito

da cultura, a origem da cidade e de seu povo

Fotos: Daniell Mendes

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ParaíbaDezembro 2013Meio Ambiente

O surgimento do pensamento ambientalista remonta ao sécu-lo XVIII. Entretanto, é com o fi m

da Segunda Grande Guerra Mundial que se consolida a preocupação, a ní-vel mundial, com o meio ambiente, a parti r do resgate de valores universais conti dos na Declaração dos Direitos do Homem, de 1948.

Apesar disso, no Brasil, as Consti -tuições anteriores a de 1988 não se preocuparam com a proteção do meio ambiente, contudo, atualmente pos-suímos um dos sistemas mais moder-nos e evoluídos do mundo em nível de tutela ambiental. Nossa Magna Carta ao esboçar um conceito de meio am-biente no seu arti go 225 determina que todos SIC têm direito ao meio am-biente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essen-cial à sadia qualidade de vida, impon-do-se ao Poder Público e à coleti vida-de o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

Hodiernamente, após algumas revoluções industriais, responsáveis pelo grande desenvolvimento tecno-lógico da pós-modernidade, vivencia-mos gigantescas agressões ao meio ambiente em busca de um crescimen-to econômico desenfreado.

Diante dessa realidade, nos últi mos anos a sociedade procurou formas al-ternati vas de crescimento econômico que garanta qualidade de vida para as gerações atuais e futuras sem destrui-ção do meio ambiente . A parti r desta refl exão na década de 1970, iniciou-se a construção do conceito de Desen-volvimento Sustentável ou Ecodesen-volvimento, o qual foi amplamente discuti do na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desen-volvimento – CNUMAD, em 1992 na Rio 92 ou ECO 92.

A Conferência Rio 92 gerou uma declaração que, assegura aos seres humanos o direito a uma vida saudá-vel e produti va, em harmonia com a natureza. A parti r dessa sobre o de-senvolvimento sustentável envolve não apenas questões puramente am-

Crescimento com harmonia esse é o caminho que temos que trilhar

Desenvolvimento Econômico Sustentável, assegura vida no futuro

bientais, mas também questões sócio econômicas relevantes, como a pobre-za, o desemprego e a exclusão social.

As discussões sobre sustentabilida-de ambiental não se focam exclusiva-mente nas zonas industriais, mas em toda área geográfi ca onde exista ação do Homem. Assim, no âmbito rural, por exemplo, cada vez mais a economia se desenvolve em torno de ati vidades li-gadas à valorização da natureza into-cada, do patrimônio histórico-cultural, das unidades de conservação, de ho-téis fazenda, ati vidades estas que ge-ram emprego e renda, podendo serem chamadas de ecoturismo ou turismo ambiental. Nessa mesma linha segue o mercado imobiliário atual que aumen-tou os investi mentos em construções que preservam os espaços naturais e áreas de lazer “verdes”.

Grandes desafi os estão a frente para consolidação de uma sociedade mundialmente sustentável esbarram, de um lado, no consumismo da socie-dade moderna que ameaça a susten-tabilidade dos recursos naturais para as gerações futuras, ou ainda pior, a própria existência da vida e do outro, a mídia e o marketi ng que alimentam esse consumismo da moda.

Todavia, a moda e o marketi ng, são grandes vilões da sustentabilidade, também podem ser usados em prol desta últi ma. Hoje já se consolidou o mercado, crescente e lucrati vo, de produtos, serviços e naturais, os quais

devem estar na mira da legislação am-biental e da sociedade civil organizada tanto quanto os produtos, serviços e bens puramente industriais para evitar a degradação indiscriminada do meio ambiente.

As mudanças no pensamento que orienta o mercado e da população po-dem ser senti das com a conscienti za-ção de que a conservação da natureza é essencial à perpetuação da nossa espécie. Dessa forma, parti r desse ra-ciocínio cresce a busca por um novo paradigma ou modelo de sustentabili-dade que se diferencie das ideologias consumistas de outrora, as quais per-duram até nossos dias, e responsáveis pela insustentabilidade do mundo de hoje .

Chegamos a um ponto decisivo dentro da história, em que os homens podem escolher entre permanecer no atual modelo predatório do meio am-biente, caminhando para a completa deterioração dos recursos naturais e a inviabilidade da vida na terra, ou ado-tar um modelo de desenvolvimento que contemple um uso racional dos re-cursos naturais em conjunto com po-líti cas socioeconômicas que garantam o crescimento igualitário para todos os seres humanos.

Leia na íntegra:[email protected]

Laryssa AlmeidaAdvogada OAB/PB 19.140

Bacharel em Direito Jornalista

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ParaíbaDezembro 2013Esportes

A seleção brasileira po-derá enfrentar Espanha ou Holanda já nas oita-

vas de fi nal da Copa do Mun-do de 2014, mas um duelo precoce entre pesos pesa-dos contra uma das fi na-listas do Mundial de 2010 não é a maior preocupação do técnico Luiz Felipe Sco-lari. Em entrevista a Galvão Bueno no programa “Es-porte Espetacular”, o co-mandante explicou que o Chile é o adversário mais perigoso para a equipe ca-narinho no primeiro desa-fio da fase de mata-mata. Espanhóis, holandeses e chilenos estão no Grupo B ao lado da Austrália, e os dois melhores times da chave jogarão contra os dois representantes do Grupo A, que tem Brasil, Croácia, México e Cama-rões. Campeões mundiais

Estamos prontos para o que vier só não quero o Uruguai, diz Felipão

Duelo de pesos pesados contra uma das finalistas do Mundial de 2010 não

é a maior preocupação do técnico Felipe.

como França, Inglaterra, Itália e Uruguai podem pas-sar pelo caminho do Brasil na jornada até a decisão do dia 13 de julho no Ma-racanã. Para Felipão, ter a oportunidade de enfrentar grandes adversários seria perfeito para engrandecer ainda mais uma possível conquista em casa.

Se nós chegarmos a ser os campeões do mundo no Brasil e se tivéssemos que passar por quatro ou cinco campeões mundiais, seria

espetacular. Aí seríamos os campeões dos campeões. Se tem que ser assim, que seja assim.

Há uma outra seleção que o treinador não deseja enfrentar: o Uruguai, que ganhou fama de carrasco do Brasil por causa da vi-tória na final da Copa de 1950 em território brasi-leiro.

Estamos prontos para o que vier. Só não quero o Uruguai.

A VONTADE DE MUDAR O MUNDO

Sob um olhar clínico inovador e ver seus pensa-mentos ganharem formas concretas levaram os ami-

gos Antônio Neves e Karina Mendes a traçarem o mes-mo caminho profissional, o curso de Arquitetura. Mais adiante a parceria saiu da

vida acadêmica para entrar majestosamente dentro do

mercado paraibano. O Amor pela profis-são é a satisfação maior de-pois da dura jornada de anos de estudo que resultou na consolidação da dupla. “Da entrevista com o cliente até o projeto finalizado e execu-tado é uma sensação ímpar”, afirma com um encantamen-to sublime a arquiteta, que embora jovem sabe muito bem das exigências que o mercado cria ao redor dos bons profissionais. “Espíri-to altruísta, mente aberta para novidades e ser sociá-vel é um dos segredos para o profissional atingir seu sucesso”, completa em en-trevista para a revista Para-íba News. No comando da TOPO – Arquitetura e Ur-banismo, os sócios vem traçando seus nomes no hall dos melhores profis-sionais da área dentro do estado e o compromisso maior dessa parceria é o de realizar os sonhos dos vários clientes que chegam cheios de ideias abstratas na cabeça e as entregam com sutil confiança para serem transformadas em um espaço físico de manei-ra funcional, harmoniosa e esteticamente agradável. “Um dos nossos maiores

Baião de Dois requintado

O desafio prazeroso de uma dupla de sucesso na arquitetura e urbanismo

desafios é traçar a persona-lidade do cliente com pre-cisão e imprimi-la de ma-neira clara e ordenada em seu projeto para que ele se sinta acolhido em seu dese-jo”, diz Antônio, envolvido na competente seriedade do seu profissionalismo. Os projetos desen-volvidos para os clientes obedecem a diversas eta-pas. A primeira delas é uma longa entrevista para aco-lher com tamanha precisão o sonho que povoa o ima-ginário do cliente e após juntar todo o montante de ideias com uma legislação que deve ser obedecida para a segurança de ambas as partes a dupla começa a filtrar o que é desnecessário e unir com o conhecimento de ambos que envolvem as novidades do mercado, a ótica profissional e a ne-cessidade do cliente, e isso sem abrir mão do conforto e bem estar. Desenvolver arqui-tetura em uma cidade onde ostenta orgulhosamente o título de terceira capital

mais antiga do país é um desafio, pois a necessidade de ver o moderno em um casamento harmônico com o clássico vibra nas ideias de real mudança em fazer do urbanismo uma obra de arte. “A paisagem tem que contar sua história e por isso temos que respei-tar as antigas edificações e construir as novas que irão contar futuramente a sua versão”, enfatiza Karina. Mesmo a pouco tempo em um mercado exi-gente, pouco mais de dois anos de formação acadê-mica, a dupla de arquitetos já mergulhou em um mega trabalho desafiador e vem realizando todo o planeja-mento do projeto arquite-tônico de uma fábrica de fibra óptica aqui no Nor-deste, mais precisamente na cidade do Conde. De acordo com eles, desen-volver este trabalho esta promovendo o amadureci-mento profissional. Duran-te meses mergulhados em estudos de sustentabilida-de, utilização de energia

eólica e estudo de utiliza-ção de estrutura metálica a satisfação e realização vem surgindo: projeto aprovado pelos clientes e foco na fi-nalização. Como diria o reno-mado arquiteto Louis Khan, “O design não faz a beleza. A beleza emerge da sele-ção, afinidades, integração e amor”, e é com amor nas mãos e nas escolhas que a beleza aparece nos proje-tos dessa jovem dupla. A revista deseja sempre bons frutos, boas ideias e uma longa e prazerosa jornada no desenvolvimento dos sonhos dos clientes.

Karina Mendes e Antônio Neves traçarem o mesmo

caminho profissional, o curso de Arquitetura

Projeto arquitetônico de uma fábri-ca de fibra óptica aqui no Nordes-te, mais precisamente na cidade do Conde litoral Sul da Paraíba

Miguel Trindade FilhoEditor e Colunista

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PARAÍBAPARAPARAPAR ÍBAnewsA notícia no

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era restrita para estudantes da Univer-sidade de Havard. No primeiro mês, mais da metade dos estudantes já es-tavam cadastrados. Eduardo Saverin (negócios), Dusti n Moskovitz (progra-mador), Andrew McCollum (designer gráfi co) e Chris Hughes logo se jun-taram a Zuckerberg para ajudar na promoção do site. Em março de 2004, Facebook expandiu para Stanford, Co-lumbia, e Yale. Em junho de 2004, Fa-cebook mudou sua base de operações para Palo Alto, California. A compa-nhia suprimiu o “the” de seu nome de-pois de comprar o domínio “facebook.

com” em 2005 por $200.000 dólares. Investi mentosNo verão de 2004, Peter Thiel fez

um investi mento de $500.000 dólares na rede social em troca de 10.2% da companhia. Este foi o primeiro investi -mento de fora do Facebook, em 2005, Accel Partners concordaram em fazer um investi mento de capital de risco de

ParaíbaDezembro 2013TECNOLOGIA

O Facebook é um serviço de rede social online. Seu nome vem do coloquial para o livro dado aos

alunos no início do ano leti vo por al-gumas universidade de administração americanas para ajudar os alunos a conhecer uns aos outros. O Facebook foi fundado em fevereiro de 2004 por Mark Zuckerberg com seus colegas de faculdade da Harvard University, os estudantes Eduardo Saverin, Andrew McCollum, Dusti n Moskovitz e Chris Hughes.

O Facemash, o antecessor do Face-book, foi lançado em 28 de outubro de 2003, o site foi programado para ser um jogo entre os estudantes de Ha-vard, mostrando aos visitantes duas fotos de estudantes lado a lado para serem escolhidos os mais atraentes. Nos Estados Unidos, jogo conhecido como “hot or not”. Mas para conse-guir fazer esse “jogo”, Mark Zucker-berg precisou hackear o sistema de segurança da rede de Havard e copiar as imagens dos estudantes de todos os nove dormitórios para usar no seu site.

Em 25 de outubro de 2010, o em-presário e banqueiro Rahul Jain leiloou o FaceMash.com para um comprador desconhecido por $30.201 dólares.

Em janeiro de 2004, Mark Zucker-berg começou a escrever o código para um novo site, conhecido como “thefacebook”. Ele disse em um arti -go publicado em The Havard Crimson que para criar o Facebook ele se ins-pirou no facemash: “É evidente que a tecnologia precisava criar um site cen-tralizado e prontamente disponível... os benefí cios são muitos”. “ Em 4 de fevereiro de 2004, ele lançou “Thefa-cebook”, originalmente no endereço thefacebook.com.

Inicialmente, a parti cipação no site

Saiba como nasceu essa “febre” e quem espalhouesse vírus bom na rede

Facebook

Hoje com milhões de internautas, mas boa parte deles estão descontentes e preocupados com falta de privacidade. Mark Zuckerberg

Facebook divulgou que seu lucro aumentou em

65%, para $1 bilhão

Um estudo de 2013 na revista CyberPsychology aponta para o fato de que há um número crescente de

usuários do Facebook que estão des-contentes com a rede e fi nalmente

decidiram sair do Facebook. A principal razão do número de

usuários pararem de usar o Face-book é a preocupações com a privaci-dade (48%), seguindo-se uma insati s-fação geral com o Facebook (14%), os aspectos negati vos referentes amigos do Facebook (13%) e a sensação de

fi car viciado em Facebook (6% ).

$12.7 milhões de dólares em um ne-gócio que valorizava o Facebook em cerca de 98 milhões de dólares pós-a-valiação.

Em 24 de outubro de 2007, a Mi-crosoft anunciou a compra da parti ci-pação de 1.6% no Facebook por $240 milhões de dólares, dando ao Face-book um valor implícito de cerca de $15 bilhões de dólares, e em setembro de 2009, o Facebook adquiriu o agre-gador de mídias sociais FriendFeed,, uma startup criada pela primeiro en-genheiro do Gmail, Paul Buchheit.

Em fevereiro de 2011, o Facebook se tornou o maior servidor de fotos online, sendo citado pelo aplicati vo do Facebook e agregador de fotos online Pixable como esperando ter 100 bi-lhões de fotos no verão de 2011.

No início de 2012, o Facebook di-vulgou que seu lucro aumentou em 65%, para $1 bilhão, no ano anterior, quando sua receita, que é basicamen-te advinda da publicidade, saltou qua-se 90%, para $3,71 bilhões de dólares.

Algumas AquisiçõesNo dia 15 de novembro de 2010 o

Facebook adquire o domínio fb .com por $8.5 Milhões de doláres.

Em 12 de abril de 2012, o Facebook adquiriu o serviço de comparti lha-mento de fotos, Instagram, por aproxi-madamente $1 bilhão de dólares.

No dia 28 de fevereiro de 2013 o Facebook adquiriu a Atlas Adverti ser Suite um empresa de gerenciamento de publicidade online por menos de $ 100 Milhões de dólares.

Fonte:SpeedWebdesigner.com

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ParaíbaDezembro 2013 CIDADES

O Prefeito de Cabede-lo, Leto Viana (PTN), acompanhado por

auxiliares de governo, se reuniu com comerciantes do Mercado Público da cidade, nessa sexta-feira (06), no Cabedelo Clube. O objeti vo do encontro foi discuti r sobre a regulamen-tação dos serviços públicos no local, a fi m de garanti r um bom funcionamento do Mercado e melhores condições de trabalho para os comerciantes.

Na ocasião, o Prefeito enfati zou a necessidade das mudanças administrati vas que vem realizando nos primeiros dias de sua admi-nistração e assumiu o com-promisso de trabalhar pelo comércio da cidade, prin-cipalmente no que tange a oti mização dos serviços.

“Em primeiro lugar, junto às Secretarias com-petentes, pretendo res-tabelecer toda a organi-zação administrati va do Mercado Público, com efi ciência, competência e dentro da legalidade. As-sumo esse compromisso e cobrarei dos comerciantes essa parceria em prol do nosso Mercado”, frisou o

prefeito.Durante a reunião, Leto

Viana também releu o con-trato de prestação de servi-ços assinado pelos comer-ciantes na gestão passada, esclarecendo os questi o-namentos levantados. Os comerciantes, que lotaram o salão nobre do Cabede-lo Clube, avaliaram positi -vamente a reunião com o Chefe do Executi vo.

“O prefeito está com o interesse muito bom de nos atender e foi a própria Prefeitura que nos procu-rou. Gostamos muito dessa proposta e estamos espe-rançosos com essa parce-ria”, afi rmou o comerciante Aluísio Filho.

Janilson Galvão, esco-lhido como um dos repre-sentantes dos comerciantes do Mercado, também ex-pressou sua opinião sobre o encontro. “Foi um grande incenti vo para os comer-ciantes. Precisamos que o Prefeito observe, principal-mente, a questão da nossa segurança”, afi rmou, ob-tendo uma resposta positi -va do Prefeito Leto, que se comprometeu a incluir essa solicitação entre as priori-dades a serem resolvidas.

Comerciantes do Mercado Público de Cabedelo se reúnem com o prefeito Leto

O novo prefeito con-tou que ao assumir o cargo procurou se inteirar sobre a situação orçamentária do município e depois disso de-cidiu fazer as exonerações. “Fiz uma exoneração cole-tiva de todos os cargos co-missionados, com exceção daqueles serviços que não podem � car desassistidos por secretaria. Nos serviços de saúde, por exemplo, foi informado o mínimo possí-vel que a gente poderia dei-xar em folha. Foi feito assim em todas as secretarias para que a gente possa enxugar a máquina pública”, a� rmou.

Leto disse que o cuidado é principalmente para garan-tir o pagamento de novem-bro, dezembro e também do

décimo terceiro. “São três folhas para serem pagas. Va-mos fazer todos os sacrifícios para que a gente enxugue a máquina pública, para que a gente tenha um controle de receita e de despesa do mu-nicípio e possa oferecer uma melhor qualidade de vida para a população de Cabede-lo”, completou.

O prefeito também falou sobre a relação com o ex-pre-feito Luceninha. De acordo com ele, a amizade entre os dois não foi afetada pela re-núncia. “A gente é parceiro e amigo, se não fosse não tínhamos sido vice-prefeito e prefeito. Ganhamos a elei-ção juntos. A normalidade da amizade é a mesma”, pon-tuou Leto.

Novo gestor enxuga a máquina pública exonera

servidores comissionados

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A expectativa de gran-de � uxo de turistas nas principais praias do lito-ral paraibano durante o verão 2013/2014 mobiliza órgãos do Estado, mu-nicípios e empresas. Por iniciativa da diretoria da Empresa Paraibana de Tu-rismo (PBTur) foi agen-dada uma reunião para o próximo dia 18 com repre-sentantes de seis municí-pios (João Pessoa, Conde,

Rute Avelino se reúne com empresas e prefeitos para tratar do verão 2014

A presidente da PBTur, Ruth Avelino,

explica que durante a alta estação as cidades

litorâneas recebem milhares de turistas e

há uma cobrança mais acentuada por deter-minados serviços de responsabilidade do

poder público

Pitimbu, Lucena, Matara-ca e Baía da Traição), De-tran-PB, Sudema, Polícia Militar e DER. O objetivo é oferecer qualidade nas áreas de transportes turís-ticos, segurança, acessibi-lidade e limpeza de praias, entre outros.

A presidente da PBTur, Ruth Avelino, explica que durante a alta estação as ci-dades litorâneas recebem milhares de turistas e há uma cobrança mais acentu-ada por determinados ser-viços de responsabilidade do poder público. “Na pri-

meira reunião que tivemos, mostramos que o importan-te nisso tudo é que as cida-des tenham a consciência de que o investimento para oferecer um ótimo serviço ao turista, não � que restrito apenas ao período de verão. Vamos mostrar ao visitan-te um ‘Destino’ que oferece turismo de qualidade e com pro� ssionalismo durante todo o ano”, declarou a exe-cutiva paraibana.

Ocupação hoteleira – Ao longo de 2013, a PBTur e o trade realizarão uma inten-sa divulgação do ‘Destino

Paraíba’ em vários estados do país, principalmente na-queles que enviam um gran-de número de turistas. Ruth Avelino aponta o resultado positivo desse trabalho com a ocupação hoteleira e no � uxo turista. Segundo esti-mativa da Associação Brasi-leira da Indústria de Hotéis na Paraíba (ABIH-PB), a ocupação de leitos deverá registrar um índice acima dos 95%. “Ao longo deste ano obtivemos uma ocupa-ção excelente em todos os meses, um índice maior que em 2010”.

ParaíbaDezembro 2013 VERÃO

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ParaíbaDezembro 2013TRANSPORTES

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) confi rmou, nesta quarta-feira (4), que o Aero-porto Castro Pinto vai rece-ber dois novos voos diários, a parti r da segunda quinzena deste mês. Serão voos entre o aeroporto paraibano e do Galeão, no Rio de Janeiro. No dia 17, a TAM Linhas Aéreas inicia operação de um voo com chegada prevista para as 17h30, no Castro Pinto, com retorno às 18h30. No dia se-guinte, um voo da Avianca pousa às 22h53 e retorna às 4h10 da manhã.

A superintendência da Infraero na Paraíba informou que é aguardada uma defi ni-ção por parte da GOL Linhas Aéreas sobre uma consulta feita pela empresa no senti do de iniciar voos extras no perí-odo de alta estação no Castro Pinto. A Infraero revelou que no início deste ano foi feito um estudo para que 30 novos voos fossem aprovados, mas não houve conti nuidade no processo.

A Azul Linhas Aéreas também investi rá no Castro Pinto no período de férias, iniciando a operação de voos extras a parti r do dia 27 de dezembro, na rota João Pes-soa-Aeroporto de Confi ns, na Grande Belo Horizonte (MG). O voo tem chegada prevista

para as 12h35 e retorno às 13h55. Essa operação, se-gundo a Infraero, será man-ti da até o dia 2 de fevereiro, à exceção dos sábados. A companhia aérea uti lizará um Embraer 195, que tem capacidade para atender 118 passageiros.

Outra empresa aérea, a TAM, tem previsão de ini-ciar novos voos somente no primeiro trimestre de 2014, por ocasião do período do Carnaval. A expectati va é que os voos terão como ponto de parti da o aeroporto do Ga-leão, no Rio de Janeiro.

De acordo com a Infrae-ro, o Aeroporto Castro Pinto atende a 24 operações diárias com atuação de quatro com-panhias aéreas: 10 são ope-rados pela TAM; 8 pela Gol; 4 pela Azul e 2 de responsabili-dade da Avianca. A presidente da Empresa Paraibana (PB-Tur), Ruth Avelino, disse que é positi va essa notí cia de no-vos voos para o Castro Pinto. “Temos trabalhado muito no senti do de oferecer sempre novas opções de voos para quem vem à Paraíba. Ao lon-go deste ano, as companhias aéreas remanejaram seus voos e alguns chegaram a ser reti rados de João Pessoa. Mas vemos que valeu a pena con-versar com as companhias aé-reas”, declarou.

A Infraero confi rmou que o Aeroporto Castro Pinto vai receber dois novos voos diários.

Bayeux

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Segundo o mestre Ta-deu Patrício a Nau Catari-neta de Cabedelo fará uma apresentação especial pela comemoração dos 101 anos do auto popular. O evento acontecerá na Fortaleza de Santa Catarina, sábado, 14 de dezembro, às 20:00 ho-ras e a entrada é franca.

Na ocasião será ofi ciali-zada pela Câmara Munici-pal de Cabedelo, o Dia 14 de Dezembro, como sendo o Dia Municipal da Nau Ca-tarineta, cuja propositura foi da vereadora Graça Re-zende. Em setembro últi -mo a Câmara Municipal de Cabedelo aprovou por una-nimidade o Projeto de Lei Municipal nº 1.662.

A Nau Catarineta é um legado importantí ssimo do povo de Cabedelo, cuja ori-gem do folguedo se perdeu no tempo, ninguém sabe a certo quem a criou, tanto a parte poéti ca como os seus cânti cos e coreografi as. Sa-be-se apenas que as primei-ras considerações sobre “o Romance da Nau Catrineta” conhecida no Brasil como Romance da Nau Catarine-ta é considerada uma obra prima da literatura popular lusitana que realça a infl u-ência de Portugal na origem deste ti po de manifestação que ainda hoje é apresenta-da na Paraíba, em especial na cidade portuária de Ca-bedelo, sendo o único gru-po em ati vidade no estado.

Em Cabedelo, a mani-festação popular dirigida por Tadeu Patrício tem se desenvolvido nos quatro cantos do município através do Projeto Caravana Cultu-ral na Comunidade de for-ma muito dinâmica, alegre e criati va como poderemos

Nau Catarineta completará 101 anos criada com infl uência colonizadores PortuguesesTadeu Patrício, Mestre em cultura popular.

ParaíbaDezembro 2013RESGATE PARAÍBAAAÍBAÍBAnews

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Nau Catarineta é considerada uma obra prima da literatura popular lusitana que realça a

infl uência de Portugal.

conferir nas apresentações que o grupo tem realizado.

Desde 1998 que a Nau Catarineta de Cabedelo foi resgatada. Todo o processo de revitalização do folguedo foi uma tarefa muito difí -cil pelas difi culdades que o grupo folclórico encontrou em ter acesso aos órgãos governamentais para que incenti vassem o Projeto de Revitalização da Nau Cata-rineta.

Para manter viva esta tradição popular com ori-gem no século XVI, cuja dan-ça folclórica chegou ao Brasil no Século XVIII, na Paraíba em 1903 e, em Cabedelo no ano de 1910, por via férrea, conduzida em um vagão da Great Westren, oriunda do município de Santa Rita, cuja brincadeira era dirigida pelo funcionário Basílio Costa da empresa concessionária in-glesa.

De acordo com relatos de uma anti ga moradora da Praia de Ponta de Matos co-nhecida por Dona Guilher-mina que passou a residir

em Cabedelo desde 1909, os primeiros movimentos para a criação desta brincadeira no lugar aconteceu ao lado da casa de Antônio do Farol, em um terreno na residên-cia de Paulo Varanda, sendo dirigida pelo esti vador co-nhecido por João de Tonha. Lembra que o primeiro o primeiro Grupo Folclórico de Cabedelo foi denominada de “Nau Cati ta” apesar de ter um grande barco de madeira para circular nas areias fofas de Cabedelo.

Ressaltou o mestre Tadeu Patrício que é importante destacar na programação dos 101 anos de fundação do auto popular nomes dos seus principais fundadores, a exemplo: Valdivino Car-los Morais, João de Tonha, Paula Varanda, Júlio do Beco, Marieta Saloia, essas pessoas foram os primeiros brincantes da Barca de Ca-bedelo, que de acordo com relatos dos mais anti gos moradores de Cabedelo, era costume se apresentar na Rua do Arame, outrora

rua do meretrício, hoje atu-al Rua Ismael Farias em Ca-bedelo. Este grupo perma-neceu fi rme até de 1914, mas a parti r de 1916, o gru-po passou por uma reorga-nização, ingressaram novos brincantes e recebeu apoio de um comerciante cabe-delense conhecido Pedro de Ofrásio que seguiu fi rme com o grupo até 1937.

Já no inicio da década de 1940 o grupo passa por ou-tra grande renovação rece-bendo novos componentes, a exemplo de, José Paulino, João de Zacarias que chegou a ocupar o cargo de mestre da brincadeira, Antônio Pau-lo, Santi no Paulo, Severino do Beco e Luís de Góis que era um comerciante bastan-te conhecido em Cabedelo que chegou a ocupar o car-go de vereador em 1969. Na década de 50 o grupo man-teve-se em plena ati vidade graças o apoio do saudoso Padre Alfredo Barbosa que ofereceu o páti o da casa pa-roquial para a realização de ensaios, além do irrestrito

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ParaíbaDezembro 2013

apoio do folclorista Tenente Lucena que levou o grupo para se apresentar em vá-rios capitais brasileiras e ci-dades do interior do Estado da Paraíba.

Já na década de 60 o grupo da Barca de Cabede-lo pode contar com o apoio do dramaturgo e folclorista Alti mar de Alencar Pimentel que muito contribuir com a divulgação da Barca de Ca-bedelo, além do apoio do atual presidente da Comis-são do Folclore no Estado, professor Osvaldo Triguei-ro, bem como do produtor musical Marcos Vinícius que contribui junto com a Universidade Federal da Pa-raíba na produção do LP da Barca de Cabedelo em 1972.

Em 1985, o grupo da Bar-ca de Cabedelo pode contar com o apoio do Projeto de Extensão de Educação e Apoio Cultural da Univer-sidade Federal da Paraíba, coordenado pelo professor Silvino Espínola e do cineas-ta Manfredo Caldas. Para o mestre Tadeu Patrício, res-gatar a Nau Catarineta de Cabedelo, não é somente revitalizar um grupo folcló-rico. Este resgate signifi ca muito mais do que isto. Signifi ca contribuir para o desenvolvimento da cultura do povo paraibano e divul-gar o potencial turísti co do nosso Estado.

Entre fi nal dos anos 80 e início dos anos 90 a Nau Ca-tarineta de Cabedelo passou por uma grande tormenta

mais resisti u à falta de in-centi vo e apoio a cultura popular. Após uma década parada as suas ati vidades de ensaios e apresentações o grupo fi nalmente reto-mou suas ati vidades através do empenho e dedicação do agente cultural Tadeu Patrício que contou com o irrestrito apoio do amigo e mestre Hermes Nascimen-to, cujo folclorista incen-ti vado por Tadeu Patrício pode retornar ao grupo, de onde ti nha se afastado por desmoti vação de proble-mas existentes no grupo na década de 80.

Esti mulado por Tadeu Patrício, o mestre Hermes Nascimento retomava a brincadeira para revitalizar conjuntamente com Tadeu Patrício o autor popular, proporcionando aos novos e anti gos brincantes uma nova página na história tradicional e dinâmica brincadeira da Barca de Cabedelo. Hermes Nascimento tão logo foi en-sinando os cânti cos e coreo-grafi as para que o folguedo pudesse chegar novas gera-ções para fazer uma simples demonstração do que é a Barca da Paraíba, assim de-nominada por muitos cabe-delenses.

A Nau Catarineta é uma dança folclórica dividida em 04 (quatro) jornadas, onde cada Jornada Narra um Epi-sódio de Aventura Náuti ca das conquistas portuguesas no Novo Mundo, incluindo Costa da África e a Índia.

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ParaíbaDezembro 2013MUNDO

Nelson Mandela passou 27 anos e 6 meses em três prisões. De 1962 a 1979, ele foi o preso 466/64 na

Seção B da cadeia de Robben Is-land. Assim como outros detentos, ele era submetido a uma rigorosa rotina de trabalhos forçados em uma pedreira, vivia em uma cela de 6 metros quadrados com uma janela de 30 centímetros. Dormia no chão até meados dos anos 70, quando a Cruz Vermelha conven-ceu o governo a colocar camas.

Presidente dos EUA, Bara-ck Obama, visita cela de Nelson Mandela na prisão de Robben Is-land, em junho

O cotidiano era devastador. “A vida na prisão caiu na rotina”, lem-braria Mandela em sua autobio-grafia. “Todo dia se parecia com o anterior. Toda semana era como a anterior. De tal maneira que os meses e os anos se misturavam.”

A seu lado estiveram Govan Mbeki, ativista e pai do ex-pre-sidente Thabo Mbeki, Tokyo Sexwale, líder do CNA e hoje um dos empresários mais bem sucedi-dos do país, Walter Sisulu, maior amigo de Mandela, o militante co-munista Raymond Mhlaba e Jacob Zuma, atual presidente da África do Sul.

O governo temia produzir már-tires na prisão e, gradualmente, diminuiu as restrições, relaxou a censura e a proibição de comunica-ção entre presos. Cada vez mais, os detentos se reuniam e a traçavam as estratégias da resistência negra.

Mbeki e Mhlaba acreditavam que a guerra de guerrilha poderia ser feita com bases dentro da Áfri-ca do Sul, como ocorreu em Cuba e na China. Mandela discordava e apostava nos modelos de Angola e Moçambique, que usavam bases em países vizinhos – alternativa vi-ável para a luta armada sul-africa-na a partir de 1975, depois que ruiu o império português na África.

Nelson Mandela, morre um homem e nasce uma estrela que pregava a paz

Da cela da prisão, uma batalha que durou 27 anosMesmo atrás das grades, Mandela comanda a luta pela igualdade

racial e negocia com o governo o fi m do apartheid na África do Sul.

Na prisão, Mandela conseguiu uma importante concessão: estu-dar e graduar-se em Direito pela Universidade de Londres. Como detento “classe D” – a classi� ca-ção mais baixa –, ele podia receber uma carta e uma visita a cada seis meses, desde que não falasse em cossa, zulu ou qualquer língua afri-cana e � casse separado por uma grossa janela de vidro.

Os presos tinham direito a ler apenas revistas femininas e de jar-dinagem – o ativista Mac Maha-raj, no entanto, recebeu por muito tempo a revista Economist, até que as autoridades descobrissem que ela era um conhecido semanário de notícias.

Na biblioteca, eles tinham aces-so a Marx, Tolstoi e Shakespeare. O preferido de Mandela era William Ernest Henley, cujo poema mais famoso, Invictus, ele recitava sem-pre que podia: “Sou o dono do meu destino, sou o capitão da minha alma.”

No fim dos anos 70, Mandela passou a receber mais visitas – fo-ram 15 só em 1978, mais da meta-de da mulher, Winnie. Em março de 1982, porém, sua história em Robben Island acabou. As auto-ridades ordenaram que ele fosse transferido para Pollsmoor, prisão de segurança máxima perto da Ci-dade do Cabo.

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ParaíbaDezembro 2013Educação

Sete cursos superiores ofe-recidos por insti tuições insta-ladas na Paraíba apresentaram desempenho insati sfatório em avaliação feita pelo Ministério da Educação (MEC). Eles obti -veram nota 2 na escala que vai até 5 no Conceito Preliminar de Curso (CPC), um índice que mede a qualidade do ensino superior do país.

Destes sete cursos, cinco são de faculdades parti culares e dois da Universidade Estadu-al da Paraíba (UEPB).

Pelas regras do MEC, os cursos com desempenho in-sati sfatório terão os vesti bu-lares suspensos já a parti r do próximo ano. No entanto, a medida não será aplicada na UEPB, pois ela é subordina-da ao Conselho Estadual de Educação, vinculado ao go-verno do Estado.

Todas as insti tuições de ensino superior do país fo-ram avaliadas pelo MEC. O desempenho de cada uma delas foi revelado ontem. Dos 7 cursos que apresen-taram conceitos insati sfa-tórios na Paraíba, três fun-cionam em João Pessoa. São eles: Ciências Contábeis (ofertado pela Faculdade de Ciências Contábeis Luiz Mendes), Turismo (do Insti -tuto Superior de Educação (Iesp) e Tecnologia em Ges-tão Comercial (da Faculdade Internacional da Paraíba).

Dos 4 cursos restantes, um é de Administração,

oferecido pela Faculdade Evilásio Formiga, em Caja-zeiras; outro é de Ciências Contábeis, da Faculdade de Campina Grande /Unesc e os dois demais são da UEPB, sendo um de Ciências Con-tábeis em Campina Grande e outro em Direito, em Gua-rabira.

Segundo o pró-reitor de Graduação da UEPB, Ely Bran-dão, os cursos da insti tuição não serão suspensos. Ele ex-plicou que a universidade não é subordinada ao governo fe-deral. Apesar disso, o desem-penho no CPC é moti vo de preocupação. Ele disse que o resultado será analisado e, na segunda-feira, a insti tuição vai emiti r nota sobre o assunto.

No entanto, para o gestor, uma das possíveis causas do desempenho pode ser a redu-ção nos investi mentos feitos pelo governo do Estado. “Se os recursos forem minimizados, a tendência é que o desem-penho dos cursos da UEPB fi -quem menores. Embora tenha havido investi mento, ainda não foi sufi ciente. Recursos que vão para a universidade não são gastos, mas investi -mentos”, opinou.

A direção pedagógica da Faculdade Luiz Mendes, na ca-pital, informou que a insti tuição está aguardando que avaliado-res do MEC façam uma visita à unidade de ensino, para, em seguida, rever o conceito con-cedido ao estabelecimento.

MEC suspende 5 cursos superiores na Paraíba.

Suspensos

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ParaíbaDezembro 2013POLÍTICA

O governador Ricar-do Coutinho rece-beu, na tarde desta

sexta-feira (22), na Granja Santana, o novo prefeito de Cabedelo, Leto Viana, que tomou posse nesta quarta-feira (20), após re-núncia do então prefeito José Maria de Lucena Fi-lho (Luceninha). Durante a audiência, discutiram parcerias para realização de obras estruturantes no município de Cadedelo.

Ricardo conversou com o prefeito sobre a aprova-ção de um empréstimo do Estado junto ao Banco Interamericano de De-senvolvimento (BID), no valor de R$ 52,3 milhões, que serão aplicados, entre outras obras, na reestru-turação do Pólo Turísti-co da Praia do Jacaré, em Cabedelo, e na sinaliza-ção turística nas cidades de João Pessoa, Cabedelo,

Ricardo e Leto Viana discutem novas parcerias em benefício de Cabedelo

Durante o encontro o governador falou so-bre as obras tocadas

pelo Governo do Esta-do em Cabedelo, que superam o montante

de R$ 32 milhões, sendo R$ 20 milhões

Conde, Pitimbu e Conde. “Assim como � zemos com o ex-prefeito Luceninha, continuaremos abertos a construir parcerias com o prefeito Leto que venham a bene� ciar o município de Cabedelo e melhorar a qualidade de vida dos ci-dadãos cabedelenses”, res-saltou.

O governador também falou sobre as obras toca-das pelo Governo do Esta-do em Cabedelo, que supe-ram o montante de R$ 32 milhões, sendo R$ 20 mi-

lhões no sistema de esgo-tamento do Centro, Ponta de Campina, Poço, Cam-boinha, Formosa e Areia Dourada, construção de 53 unidades habitacionais (R$ 545 mil), construção da via de acesso à área portuária do Jacaré (R$ 2,5 milhões) e mais R$ 9 milhões na melhoria da infraestrutu-ra do porto com recursos próprios. Ricardo acres-centou que dentro do PAC 2 serão investidos mais R$ 40 milhões para obras de saneamento de vários bair-ros do município que vão aumentar a cobertura do esgotamento para 92%, o que representa um pata-mar elevadíssimo.

O prefeito Leto Viana explicou sobre o quadro de di� culdades � nanceiras do município e sobre o traba-

lho que terá agora à frente da administração muni-cipal. “Essa parceria que iniciaremos com o Gover-no do Estado com certeza será re� etida em muito trabalho no nosso municí-pio. O Governo do Estado é um ente importante para conseguirmos investimen-tos para obras de impacto como a infraestrutura da praia do Jacaré, e outras que estão sendo realizadas como as melhorias do Por-to e o saneamento básico de vários bairros que vão gerar um impacto muito positivo no nosso turis-mo. Cabedelo possui um grande potencial turístico e na pesca e o Governo do Estado será determinante no processo de desenvol-vimento dessas duas áreas estratégicas”, destacou.

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ParaíbaDezembro 2013OOOOOO

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ParaíbaDezembro 2013SAÚDE

quem está no peso consegue man-tê-lo e quem quer perder alguns quilos consegue, pois não ingere calorias a mais”, diz Simone Farias, nutricionista do Hospital São José. Além disso, tem mais disposição para o trabalho, exercícios fí sicos e demais ati vidades do dia a dia.

Eduque seu corpo

Os especialistas garantem que

pegar o ritmo não é tão difí cil. A dica é fazer as principais refeições nos mesmos horários e ter peque-nos “truques” sempre à mão, como barras de cereal light, frutas ou bis-coitos integrais para os lanches da manhã e da tarde. Use o desperta-dor do celular para não se esquecer de comer!

Tome cuidado também para não cair nas armadilhas das die-tas, como proibir alimentos, não aguentar fi car sem deles e recupe-rar o “tempo perdido” depois.

Nosso corpo é como uma má-quina: precisa estar sempre abaste-cido para funcionar corretamente. Por isso, de acordo com médicos e nutricionistas, devemos ingerir alimentos que reforçam a saúde e em intervalos de, no máximo, três horas.

“A fome é um sinal de que ne-cessitamos de energia. Mas sem-pre que demoramos mais de três horas para comer o ritmo metabó-lico diminui, pois o organismo ‘in-terpreta’ o jejum como um período de inanição”, explica André Veinert, nutrólogo na clínica Healthme. Por outro lado, com o hábito de lanchar entre o café da manhã, o almoço e o jantar, e de fazer uma ceia antes de dormir, a taxa de glicose (açúcar do sangue) fi ca regulada e o meta-bolismo permanece ati vo.

Portanto, ingerir pequenas por-ções e com mais frequência, ao contrário do que se imagina, ajuda a emagrecer, pois o organismo não armazena energia para suportar o tempo em que fi cará sem receber nutrientes. O nosso corpo “enten-de” que uma nova refeição virá e que não precisa “estocar” nada.

E se não comer?

A primeira consequência de se alimentar depois de muito tempo de jejum é o nível de glicose, que acaba ati ngindo picos. Isso esti -mula a liberação exagerada da in-sulina, hormônio que promove o estoque de gordura na região ab-dominal. Também pode ocorrer uma hipoglicemia (diminuição do índice de glicose), o que causa mal-estar e sonolência.

Além disso, quem fi ca muito tempo com fome come mais do que o necessário quando chega à mesa. “Com horários regrados,

Elimine até 1 kg por semana, a perda poderá ser maior com atividade física

Coma a cada três horas

“Perder músculos, além de gerar fl acidez, faz com que

o corpo passe a queimar poucas calorias e, com isso,

é necessário comer cada vez menos para eliminar os excessos”, esclarece Cabral.

Fonte: SpeedWebdesigner.com

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Como nesse cardápio não se conta calorias, pode se

guiar por uma média de 400 calorias para cada uma

das três refeições princi-pais, 100 para cada um dos

três lanches.

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ParaíbaDezembro 2013NACIONAL

Um esquema de irregula-ridades baseado em cobrança de propinas por parte de coo-perati vas médicas que atuam no estado da Bahia, entre elas a Coopermed, Cooperlife e Pró-Saúde – as duas últi mas inclusive sem autorização para funcionar – foi revelado neste domingo (8) pelo Fantásti co, da Rede Globo, que ocupou duas salas de um prédio comercial em Salvador e fez um repórter se passar por representante de um grupo de prefeituras. No período, o jornalista recebeu várias propostas irregulares de cooperati vas médicas e or-ganizações que atuam na área da saúde. Todas as conversas foram gravadas por câmeras e microfones escondidos. Um dos casos mostrados foi da Cooperati va Baiana de Saúde (Cooba), contratada por sete municípios do estado, entre eles Araci. O repórter pede que Cláudia Gomes, diretora da en-

ti dade, considere um hospital com folha salarial de R$ 500 mil e pergunta o valor total do contrato. A executi va soma a folha, os impostos e a taxa administrati va da cooperati va. Em seguida, aparece a propina incluída no cálculo: “O contra-to seria no valor de R$ 735 mil: R$ 500 mil é de folha. A gente paga a folha, o resto a gente paga de imposto e tem 7% da taxa administrati va. Desse va-lor aqui, se você quiser, dá para a gente botar 10% em cima de cada contrato”. Em 2012, o go-verno federal aplicou quase R$ 38 bilhões na saúde dos muni-cípios brasileiros, dos quais R$ 16 bilhões em atendimento básico até o fi nal do ano. Os re-cursos entram direto nas con-tas das prefeituras e a maioria decide usar o dinheiro na con-tratação de cooperati vas médi-cas e organizações sociais, para que estas se encarreguem do serviço de saúde.

Quadrilhas lesam os cofres públicos municipais

FRAUDES NA SAÚDE

Denunciada pelo programa Fantástico, da Rede Globo, graças à participação em um suposto

esquema de cobrança de propinas e desvio de dinheiro público, a Cooperativa de Saúde e

Serviços Correlatos (Coopersaúde), que tem contratos com a prefeitura de Camaçari, se

tornou alvo de uma investigação realizada pela bancada de oposição da Câmara de Vereadores

da cidade da Região Metropolitana de Salvador. Foram avaliados todos os acordos � rmados entre

o Executivo municipal e o grupo, que presta serviços em diversas especialidades médicas nas

unidades de saúde da família e pronto atendi-mentos da região.

Imagem extraída da tv, cenas exibidas no programa do Fantásti co da Rede Globo

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