revista fox news 06

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edição 06 / maio 2016 O Grupo Fox inaugurou no início do ano de 2016 a sua segunda unidade na capital paulista, localizada no bairro Vila Olímpia, com o intuito de ampliar a sua oferta ao mercado segurador, do mais amplo suporte jurídico, tanto na esfera consultiva como no contencioso, com a denominação social “Haüptli & Associados”. Grupo Fox estrutura nova unidade para ampliar assessoria jurídica a todo o mercado de seguros

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REVISTA FOX NEWS 06 "Grupo Fox estrutura nova unidade para ampliar assessoria jurídica a todo o mercado de seguros"

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Page 1: REVISTA FOX NEWS 06

edição 06 / maio 2016

O Grupo Fox inaugurou no início do ano de 2016 a sua segunda unidade na capital paulista, localizada no bairro Vila Olímpia, com o intuito de ampliar a sua oferta ao mercado segurador, do mais amplo suporte jurídico, tanto na esfera consultiva como no contencioso, com a denominação social “Haüptli & Associados”.

Grupo Fox estrutura nova unidade para ampliar

assessoria jurídica a todo o mercado de seguros

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REALIZAÇÃO

VEM AÍ O MAIOR EVENTO DO MERCADODE SEGUROS DE TRANSPORTES

DA AMÉRICA LATINA

mais informações em www.cist.org.br

24/11/2016Hotel Tivoli Mofarrej SP

APOIO MÍDIA

APOIO INSTITUCIONAL

GARANTAJÁ SUAPARTICIPAÇÃO!

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Ver os resultados depois de trabalhar duramente é sempre motivo de satisfação. Ao longo de seus 21 anos de atuação, o Grupo Fox, fundado em 1995, sempre esteve atento à evolução do setor de seguros e novas demandas para melhor atender os clientes. A cada ano fomos englobando novos ramos e ampliando geograficamente nossa área de atuação. O que antes se limitava à região Sudeste, atualmente compreende todo território nacional e Mercosul. Certos do nosso compromisso de regular e auditar sinistros, apurando detalhadamente as causas, combatendo as fraudes, evitando e minimizando os prejuízos das seguradoras nos mais diversos segmentos.

No início deste ano, crescemos e inovamos mais uma vez. Inauguramos nossa segunda unidade na capital paulista, localizada na Vila Olímpia, com o intuito de ampliar a sua oferta ao mercado de seguros, do mais amplo suporte jurídico, tanto na esfera consultiva como no contencioso, com a denominação social “Haüptli & Associados”.

Essa expansão iniciou-se ao observarmos as necessidades de alguns clientes e a motivação pelo crescimento. Ato contínuo, fomos ao mercado e contratamos especialistas em diversas áreas do Direito, bem como implantamos um sistema de controle de processos administrativos e judiciais, estruturando o braço jurídico do Grupo Fox, que já está preparado para a prestação de serviços advocatícios de excelência.

Se nós crescemos é porque construímos relacionamentos sólidos com o mercado segurador, todos baseados na credibilidade gerada pela experiência com os serviços

oferecidos. A boa prestação de serviço e a manutenção da confiança em nós depositadas são as lições que passamos diariamente aos nossos funcionários e colaboradores.

Justamente para promover e intensificar esse relacionamento que editamos mais esta edição da revista Fox News, criada para os profissionais do mercado de seguros e desenvolvida pelos próprios – aqui agradecemos a participação de tantos nomes importantes, que nos concederam entrevistas ou redigiram artigos. Trazemos conteúdo informativo que, esperamos, contribuirá com o trabalho dos profissionais e com o desenvolvimento do nosso setor de seguros. Além de, é claro, contar um pouco mais sobre esta empresa que tem se empenhado e investido no setor.

Fique com o Grupo Fox!

Boa leitura!

Buscando o mais completo atendimento aos clientes

Alexandre MassaoPaulo Rogério Haüptli

Produção Fox News

Thaís Ruco - jornalista responsável - MTb [email protected]

Felix Ryu - projeto gráfico - Teckel [email protected]

Sócios da Fox Reguladora de Sinistro

editorial

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Editorial Buscando o mais completo atendimento aos clientes

Rede SocialCurtas reflexões publicadas na página do Grupo Fox no Facebook

Fox na mídiaApresentando um pouco da vida pessoal (Rev. Segurador Brasil)

Fox na mídiaEvolução nos serviços de regulação e vistoria de automóveis (Rev. Apólice)

TransportesS e g u r o m a r í t i m o r e s e r v a b o a s oportunidades para quem se especializa

TransportesA necessidade da criação da DDR

ArtigoFraude e seguro

QualificaçãoInvestir em conhecimento é a chave para p r o f i s s i o n a i s a c o m p a n h a r e m crescimento do setor

Gestão de RiscosSUS x Saúde suplementar

Direito SecuritárioControvérsias sobre a indenização de seguro nos casos de embriaguez

CapaGrupo Fox estrutura nova unidade para ampliar assessoria jurídica a todo o mercado segurador

TreinamentosO sindicante e o Direito

GarantiaSeguro garantia judicial é apresentado pela Fox como indispensável para empresas se protegerem

GarantiaAs vantagens da garantia de crédito

Mercado Seguro auto popular

MercadoReciclagem cert i f icada de peças automotivas favorece seguro auto popular

SinistrosComo o seguro pode ajudar caso seu carro seja atingido por uma enchente

MercadoC o m a q u i s i ç ã o d e c a r t e i r a e estruturação, seguradora figura entre principais do setor brasileiro

AnálisePara onde caminha o seguro na América Latina?

SinistroResponsabilidade do governo sobre a segurança pública

Outras açõesAmpliando incentivo à cultura e esporte, Grupo Fox estabelece novos patrocínios

Má-féFraudes ressaltam importância dos especialistas de regulação de sinistros

EventosGrupo Fox expõe seus serviços em congresso internacional de seguros de transportes

EventosHomenagem às mulheres da equipe

Outra leituraSeis graus de separação

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edição 06 - maio 2016

sumário

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rede social

S i n i s t r a l i d a d e n o s seguros de transporteM o t o r i s t a ( c a m i n h o n e i r o ) é prof issão em plena extinção, fato que agrava muito o risco, pois temos p e s s o a s a t u a n d o d e s p r e p a r a d a s , causando acidentes. A

escassez de bons profissionais traz ainda ao nosso mercado curiosos desempregados que migram de outras áreas e acabam sendo aliciados por receptadores (ou já são roubadores e até golpistas) e geram o desvio da carga. Não é o único fator da sinistralidade, mas devemos refletir sobre esse ponto também.

Seguro de automóvel e as fraudesNo Brasil, o maior número de fraudes está no segmento de automóveis e, nesta época da crise, a inversão de culpa em acidentes ganha fôlego. Na frente ainda estão furtos e roubos simulados, em especial com veículos alienados, pois os segurados não conseguem quitar suas parcelas, negociam seus automóveis para desmanches na expectativa de receber alguma quantia, que varia de acordo com o modelo, acionam a seguradora como se roubado fosse, e, em tese, se livram do problema. Noutros casos, mandam levar para países vizinhos, muitas vezes até pagam para as "mulas" passarem pela fronteira. Outro golpe comum são pessoas especializadas em provocar acidentes propositalmente no requinte da perda total e saírem ilesos, que

depois chamam a polícia e o segurado alega que estava no comando do veículo. Também vemos oficinas que majoram valores de comum acordo com segurado para diluir a franquia, entre outras situações. Toda essa “magia” da fraude causa prejuízo ao mútuo e, por sua vez, o prêmio aumenta cada vez mais nos cálculos atuariais que usam a base do sinistro para precificar – ou seja, o bom paga pelo mau segurado.

Quatro formas enfrentar a criseVamos enfrentar a crise juntos ou deixar que leve todos nós para o buraco – o que preferem?Encontrei, em pesquisas, para transformar quatro passosperíodos de crise em grandes oportunidades. Cada crise carrega uma grande oportunidade de aprendizado, porém, é necessário algum método.Refletindo sobre a dinâmica da crise que afeta o Brasil, além de outros momentos delicados que ciclicamente passamos, é bom ter um marco de referência para nos orientar de forma eficaz.Uma maneira de fazer isto é pensar em quatro processos fundamentais, que vêm do Coaching e do Pensamento Sistêmico. Observe a lista abaixo e identifique quanto você já pratica destas atitudes. É um ótimo exercício!

Curtas reflexões publicadas na página do Grupo Fox no Facebook Por Paulo Rogério Haüptli, em www.facebook.com/foxreguladora

1) Desenvolvimento pessoal* Soltar cargas do passado, e separar do trabalho as crenças e medos;* Largar aquilo que não é mais necessário, o bem coletivo é superior - melhor dispensar apenas dois ou três funcionários que todos;* Desenvolver suas capacidades e criatividade, tenha foco nos estudos ou mundo passa por cima se você;* Entrar em novas atividades, buscar conhecimento e sabedoria. 2) Ajuda mútua/ troca/ você dá e recebe/ trabalha e ganha/ se não ajuda, está fora* Temos na equipe apenas as pessoas certas para trabalhar junto e cooperar, com menos cobiça e mais ambição;* Apoiar-se no dar e receber mútuo são metas PLR, unir com um só objetivo;* Praticar a excelência na comunicação, clareza e disciplina, bem como prazo e qualidade;.*Responsabilizar-se por si mesmo, suas tarefas e o seu contexto, reconhecer erros e não passar para outros. 3) Desenvolver novos serviços e buscar novos mercados e clientes ajudando a empresa a crescer, pois sem ela muitos ficarão sem trabalho - se não precisa deixe seu lugar para outro*Descubra o que falta e o que está precisando, seja proativo, não

espere, vá atrás;* Ofereça soluções que ninguém está oferecendo, ajude a inovar;* Distribua as descobertas que você achar valiosas e aceite sugestões;* Espalhe sua mensagem para o mundo e escute o retorno, seja positivo, pois a palavra tem poder. 4) Pensamento claro, correto e justo* Aprenda como as coisas, as pessoas e as ações se relacionam - perdemos um dia de descanso na crise em favor do bem maior, você é necessário porém insubstituível jamais, se quer ser ajudado, primeiro ajude;* Entenda que o que faz a diferença e experimente com as novidades;* Apoie quem lhe apoia e abra mão de apoiar aqueles que apenas recebem - observe o que você ganha e não o que o outro ganha. Já perguntou se merece? Já estudou? Tem experiência? Está atualizado? Aceita fazer cursos?* Ame seu trabalho ou deixe-o - repito: não quer, peça para sair, uma laranja podre estraga as demais.

Revise com atenção esta lista e perceba os pontos que mais lhe chamam a atenção. Quanto mais atividades desta lista você estiver envolvido, mais liberdade de evolução terá em períodos de crise. Procure equilibrar atividades nos quatro processos.

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fox na mídia

O sócio do Grupo Fox, Paulo Rogério Haüptli, contou um pouco de sua vida pessoal, suas viagens e sua família, à revista Segurador Brasil (edição 119) na seção Perfil, em texto da jornalista Sueli dos Santos. Confira abaixo a matéria na íntegra.

“Não há desafio que seja inalcançável”

Empresário trabalha, viaja e estuda. Desistir é verbo proibido

O empresário Paulo Rogério Haüptli é um “buscador”. O termo pode soar estranho, mas encerra uma clássica definição. Profissional especialista em fraudes e contrato de seguro, ele é mestre em Filosofia – além de ter bacharelado em Ciências Jurídicas. O filósofo por natureza é um buscador de verdades em seu caminho. Mas Paulo seguiu outra direção na vida que o fascinou – a do mercado de seguros.

Casado, pai de três filhos, o empresário iniciou sua carreira no setor, após aceitar o convite de um amigo para atuar como inspetor de sinistro no início dos anos 90. Desafio aceito, logo mostrou seu talento. Paulo precisou de apenas 24 meses para inaugurar o projeto de sua vida – a Fox Reguladora de Sinistros, que completou duas décadas em janeiro de 2015.

Marido da empreendedora Eliana Haüptli, seus três fi lhos: Paulo Junior, 24 anos, Isabella, 15, e Letycia, 1 3 , s ã o o s m a i o r e s tesouros. Além de cuidar da administração da empresa, P a u l o m i n i s t r a regularmente cursos de treinamento, transmitindo conhecimento a pessoas i n t e re s s a d a s n o t e m a regulação de sinistros. Aliás, levar conhecimento aos outros é uma postura

típica de filósofos.

De formação humanista, o empresário valoriza a família. Exibe uma visão muito clara de sua responsabilidade e também do papel da Fox Reguladora. “Hoje, preciso manter o emprego dos meus colaboradores que são chefes de família. Assim, quero apenas crescer, garantir seus empregos e trazer mais colaboradores para compor nossa família”, afirma. Atualmente, a empresa possui mais de 40 funcionários, 200 autônomos e 28 advogados correspondentes no Brasil. Segundo ele, uma organização que não cresce está fadada ao esquecimento e à desativação em médio prazo.

Suas origens

Paulo não vive apenas para o trabalho. Por ser um buscador, demonstra ecletismo na hora do lazer, procurando bem-estar de diversas formas. Gosta de jogar tênis: pratica o esporte de três a quatro vezes por semana. Além da atividade física, como meio de manter a boa forma, Paulo faz acompanhamento mensal com uma nutricionista. “Nem sempre consigo isso, mas jamais desisto”, confessa. Desistir não é o perfil de um buscador, afinal. Em termos de viagens, as experiências são fascinantes. Em suas inúmeras incursões pela Europa, por

Apresentando um pouco da vida pessoal

1) Paulo, esposa e dois de seus filhos curtindo a Europa e os encantos da Basileia

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exemplo, destaca uma em especial. O empresário viajou com a família durante o final do ano passado. De início, foram para França e Suíça. Estabeleceram uma base em Zurich. De lá, havia uma missão nobre a cumprir: Paulo iria conhecer a terra dos bisavós paternos na cidade de Basileia. Em seguida, seguiram para os Alpes suíços, sobretudo Munique, na Alemanha, e a Áustria. “Conhecer Basileia foi emocionante. Vi uma linda e moderna cidade. Não adianta apenas trabalhar, se não pudermos ter lazer com a família”, recomenda. Outro momento marcante aconteceu em março último: a viagem comemorativa aos 24 anos de casamento em Nova Iorque. Momentos inesquecíveis. Em julho, lá estava ele de novo na Big Apple para mais uma comemoração: dessa vez foi o aniversário de 13 anos da filha caçula. Paulo valoriza tanto as viagens e descobertas de novos lugares com a família que programou o seu final de 2015: “A passagem do ano será em Nice, na França, depois seguiremos Lyon até chegar a Madri, na Espanha”, revela.

Palavra de ordem

Além das viagens, o empresário tem um plano definido para 2016: está se preparando para voltar à sala de aula. Dessa vez, irá cursar mestrado em Direito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Manter-se atualizado e estudar é palavra de ordem. Naturalmente, nessa tarefa, incluem-se os livros. Ele

aprecia a obra Dobre seus lucros, escrito por Bob Fifer. “Livro básico, mas me faz lembrar como tudo começou”, diz.

Em seus momentos de folga, o dono da Fox gosta da sétima arte – costuma ir ao cinema três vezes por mês. O último filme que assistiu foi a ficção Promessas

de Guerra. É uma produção sobre a Primeira Guerra Mundial e conta a história de um pai que tenta resgatar seus filhos após o suicídio da esposa. “Temos amor, compaixão e perseverança num filme empolgante e histórico”, opina.

E como prova de que tempo é uma questão de organização e de estabelecer prioridades, o empresário também exerce trabalho voluntário, ajudando a uma casa de idosos. No futuro, objetiva lecionar cursos técnicos direcionado a jovens carentes. Hoje, Paulo está trabalhando na ampliação de sua equipe de profissionais na Fox. Sua receita na vida profissional e pessoal é esta: “Não existe desafio que seja inalcançável”.

Paulo e Eliana apreciam o Grand Canyon: uma das mais espetaculares paisagens do planeta

Recortes de momentos comemorativos aos 24 anos de casamento: para ficar na história

Parada obrigatória na mítica Wall Street, em Manhattan: coração de Nova Iorque

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fox na mídia

A evolução nos serviços de regulação e vistoria de automóveis, buscando qualidade e rapidez na solução dos sinistros, é destaque em matéria da revista Apólice, edição 209 (abril/16), e o sócio do Grupo Fox, Alexandre Massao , fo i um dos especialistas entrevistados.

“Começamos comum processo tota lmente manual, passamos ao e-mail e hoje contamos com diversos aplicativos ofertados pelas seguradoras que garantem maior agilidade e eficácia no atendimento ao cliente. Esses

Evolução nos serviços de regulação e vistoria de automóveis

canais de atendimento para a comunicação de sinistro e envio de documentos, utilizando plataformas de aplicativos e seus próprios websites, foram a maior evolução das duas últimas décadas”, declara.

Massao acredita em uma evolução ainda maior na oferta de serviços agregados às apólices, como serviços na residência do segurado e uma melhora no atendimento a terceiros – o que algumas seguradoras já praticam a fim de cativar o usuário como futuro cliente. “Com a concorrência acirrada, o desafio das seguradoras será o constante aprimoramento dos canais de atendimento ao cliente e a busca de maior sinergia com as equipes terceirizadas, pois a agilidade e q u a l i d a d e n e s t e s q u e s i t o s s e r ã o f a t o r e s determinantes para que as companhias possam angariar novos clientes”.

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Este ramo tem três coberturas básicas, porém, se necessário, é possível contratar coberturas adicionais para certos casos, para aumentar a cobertura da indenização.

A primeira se refere aos danos físicos com perdas totais e avarias particulares. O adicional pode se aumentar em até 10%.

A segunda diz respeito às coberturas que indenizam os danos financeiros, ou seja, despesas de salvamento, contribuição em avaria grossa e prejuízos financeiros causados pela

suspensão de qualquer atividade de uma empresa, os chamados lucros cessantes. O adicional pode ser aumentado até 15%.

Por últ imo, existem as garantias para danos de responsabil idade civil causados pelo segurado a embarcações e equipamentos de terceiros. Se atingidos, os objetos fixos e flutuantes, pessoas e carga de terceiros também são ressarcidos. O adicional pode ser aumentado em até 25%.

transportes

O seguro de transporte marítimo, por ser mais complexo e exigir estudos diários da matéria, é deixado em segundo plano por c o r r e t o r e s e o u t r o s profissionais da área. Para Sergio Nabuosuke, diretor da Servseg Inspeções e V i s t o r i a s , a s s e s s o r i a especializada na prevenção (ou ressarcimento) de danos a mercadorias importadas v ia mar í t ima, o ramo realmente exige foco, mas vale a pena. “É muito mais fácil segurar uma carreta de R$ 400 mil no transporte nacional do que oferecer ao cliente as minúcias do contrato de seguro do transporte marítimo. Além do mais, uma lei atual torna o corretor solidário/responsável pelas coberturas oferecidas. Mas é apaixonante. O nicho é muito pouco explorado e por essas razões, faltam profissionais na área. Quem se especializar no assunto, pode enveredar por esse mercado inexplorado em 80%”.

“Em tempos de crise, a resiliência é uma virtude. Se o mercado de seguros está atualmente saturado de corretores de automóveis brigando entre si, em outras áreas há escassez de profissionais preparados para a demanda de mercado. A concorrência desleal sempre existirá em todos os segmentos e é por isso que devemos estudar sempre mais e estarmos preparados para dar um algo diferenciado ao cliente”, aponta.

A precificação de um seguro de cascos marítimo começa com uma vistoria prévia, quando peritos especializados e autônomos, indicados pela seguradora, preparam relatórios de inspeção que servem de base para aceitação do risco. O cálculo é realizado em função de uma série de fatores, como local de navegação, características da embarcação, quantidade de embarcações e experiência da empresa segurada.

“Por ser pouco explorado no Brasil, o seguro de transporte marítimo ainda é uma área em que se exige maior especificação, se considerarmos os índices de criminalidade no furto e roubo de carga, a incidência de fraudes seja ela física ou documental, as catástrofes inesperadas, avarias causadas por imperícias, falha de equipamentos, negligências profissionais etc”, diz o especialista.

De acordo com ele, para o sucesso nesta área é importante a dedicação de todas as partes envolvidas. “Em primeiro lugar, o cliente deve ter consciência de que ele também tem obrigações no contrato de seguro, sob pena de uma eventual indenização vir a ser recusada. Depois vem o corretor, que deve ter conhecimentos específicos da área, sob pena de estar sujeito também a responder judicialmente pelas omissões. A seguradora deve ter profissionais capacitados para orientar os segurados a qualquer momento. O regulador de um sinistro, obrigatoriamente deve ter o conhecimento de todos os passos, sabendo separar os danos fortuitos dos negligenciados, em que fase do transporte a avaria ocorreu e as suas circunstâncias. O gerenciamento/ prevenção de risco deve se fazer presente para orientar o cliente nos procedimentos de desembaraço e não perder os prazos de protesto ou ainda, formalizar um acordo para vistoria particular conjunta”. No transporte marítimo, o segurado necessita assistência da seguradora em todos os momentos. “O cliente precisa sentir a proximidade e acessibilidade ao segurador, pois os importadores estão longe dos eventos do Comex, cais/ terminais alfandegados e outros”, diz Sergio Nabuosuke. “O empresário não faz o seguro objetivando lucro no recebimento de indenizações, pois ele não é instituição financeira. Ele quer a carga/ matéria-prima alimentando suas máquinas, seu real negócio. Pensando nisso, o corretor de seguros deve trabalhar com uma seguradora que ofereça amplas condições de apoio ao cliente, assegurando um programa de prevenção de risco adequado para cada caso”, aconselha.

Seguro marítimo reserva boas oportunidades para quem se especializa

Riscos cobertos no seguro marítimo

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transportes

Nos dias de hoje, a DDR, ou Dispensa de Direito de Regresso, é amplamente utilizada no mercado segurador, tornando-se uma prática comum e termo utilizado amplamente.

Há quem afirme que esse instrumento foi criado pelo próprio mercado segurador. Permito-me, porém, discordar dessa afirmação. Entendo que a criação desse instrumento acompanha a evolução do mercado de transporte e surgiu da necessidade de redução dos custos do setor em um país que prioriza o transporte rodoviário, sabidamente mais custoso que outros modais.

A Dispensa de Direto de Regresso foi criada no sentido de tornar válidas, frente ao seguro de RCF-DC (Responsabilidade Civil Facultativa – Desaparecimento de Carga), as negociações entre os transportadores rodoviários de carga e embarcadores visando à redução do valor do frete, à medida que exclui do transportador a responsabilidade de reparação dos danos provenientes dos riscos cobertos por esse seguro. Importante mencionar que para o seguro de RCTR-C (Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga), esse instrumento não tem qualquer valor e não produz efeitos, pois se trata de um seguro obrigatório por Lei, conforme previsto no Decreto-Lei n° 73, de 21 de novembro de 1966.

Sem dúvida nenhuma a DDR se trata de benefício concedido pela seguradora do embarcador ao transportador rodoviário, no sentido de não ser responsabilizado em regresso das indenizações pagas pela seguradora ao segurado em casos de sinistros de transportes, amparados pelo seguro de RCF-DC. Na prática, a DDR não traz qualquer beneficio ao segurador e tem se tornado um “monstro administrativo” para seguradoras, embarcadores e transportadores.

Para as seguradoras, a concessão da DDR deve ser precedida de verdadeira análise de um “novo risco”, pois o benefício será concedido a um novo ente (o transportador), com características próprias e, até então, sem relação contratual com ela própria. Neste sentido a DDR tem força legal, de um novo contrato e, para ter efeito prático, é importante que a carta de DDR seja assinada por todos os envolvidos (segurador, transportador e seguradora). Nela deverão constar as mesmas condições previstas na apólice do embarcador, especialmente no que concerne ao Gerenciamento de Risco que deve ser empregado durante o transporte, documentos necessários para a regulação e liquidação do sinistro e exclusões, uma delas os riscos cobertos pelo seguro obrigatório (RCTR-C).

Se por um lado o transportador adquire um direito (de não ser responsabilizado em caso de eventual sinistro), por outro é incumbido de alguns deveres (praticar o gerenciamento de risco adequado conforme convencionado na carta de DDR, por exemplo).

Notem que a DDR não é salvo conduto ao transportador. Não se trata de uma carta em branco ao transportador para agir sem o necessário cuidado ao transporte de cargas. Por isso, ele deve ter atenção e cuidado redobrados na análise e aplicabilidade dos termos da carta de DDR e alguns pontos são de fundamental importância:

Ÿ As exclusões citadas na carta de DDR, pois a responsabilidade sobre esses riscos, se ocorrerem, serão imputados ao transportador rodoviário;

Ÿ O seguro de RCTR-C é obrigatório e, portanto, não há concessão de DDR para ocorrências cobertas por esse seguro;

Ÿ O gerenciamento de risco deve ser aplicado conforme condições negociadas na carta de DDR. Do contrário, o transportador ficará sujeito à perda da concessão da DDR.

Na prática, o transportador deve ter os mesmos cuidados na adoção das providências necessárias para preservar os produtos transportados, como se não existisse a DDR.

Para o embarcador segurado, a concessão de DDR para um determinado transportador pode, a princípio, significar um ganho financeiro e operacional, pois reduzirá seu custo com frete e gerenciamento de risco. Por outro lado, se não for aplicada a correta gestão do risco, que continua sendo dele, o custo com seu seguro pode aumentar, uma vez que não haverá ressarcimento para os riscos cuja DDR for concedida. Refiro-me ao ressarcimento que é fator importante para a manutenção das taxas de seguro em patamar adequado e aceitável pelo segurado e segurador. Portanto, a seleção pelo segurado embarcador do transportador para transportar suas cargas é de fundamental importância para o sucesso das condições do seguro, inclusive da DDR.

Gestão do risco realizada, concedida a DDR, emitida a carta e colhidas assinaturas de todos os envolvidos (segurado embarcador, transportador rodoviário e segurador), o “negócio” está feito. E para que a concessão de DDR's se torne um case de sucesso, todos os cuidados mencionados devem ser tomados, pois se trata de um instrumento que tem fundamental importância para a viabilização financeira do seguro e para o negócio de todos os envolvidos.

A necessidade da criação da DDR

V a n d e r l e i M o g h e t t i é f o r m a d o Administração de Empresas, pós-graduado em Gestão de Negócios, Comissário de Avarias, tem 28 anos de mercado segurador e atualmente é gerente de sinistro Marine da Argo Seguros Brasil.

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artigo

Um dos maiores danos à instituição do seguro e aos segurados é a fraude. Trata-se da materialização da má-fé, intencionalmente ocultando a verdade e, de forma premeditada causando dano ou prejuízo. Tem pena de reclusão prevista entre 1 e 5 anos, mais multa. A fraude em seguros é caracterizada como crime de estelionato, de acordo com o artigo 171 do Código Penal e tanto pode se dar por informações incorretas ou inverídicas, fornecidas na contratação do seguro e/ou, quando da ocorrência de um evento de sinistro.

Esta quebra do princípio da boa-fé, regedor de todos os contratos de seguros, não é uma exclusividade do Brasil e atinge muitos países e, através do princípio do mutualismo – base fundamental do seguro, todos pagam a conta.

Nos Seguros de Pessoas, temos a fraude caracterizada quando envolve situações ligadas à contratação de apólices ou certificados para indivíduos já falecidos, por meio de informações falsas em declarações de saúde, prática de auto-mutilação, simulação de morte ou invalidez, extensão indevida de período de convalescença, entre outras, que totalizadas giram em torno de 8% do total dos capitais segurados pagos em sinistros, ou de forma comparativa, entre 10 e 15% do total dos prêmios pagos.

Segundo evento organizado pela CNSeg, as fraudes comprovadas (sem considerar previdência, saúde e capitalização) totalizaram R$ 448 milhões em 2014, R$ 350 milhões em 2013 e R$ 340 milhões em 2012. Projeta-se que isto possa significar até ¼ do volume de indenização dos sinistros investigados.

Estima-se que 56% das suspeitas de fraude contra seguros de vida fiquem sem solução no Brasil. Com base em números de 2012, R$ 298 milhões de sinistros poderiam ser falsos, dos quais R$ 119 milhões foram indenizados por falta de provas.

Como forma de minimizar o efeito tão danoso desse c r i m e , a s c o m p a n h i a s d e s e n vo l ve r a m c a rg o s profissionais específicos com a tarefa de proceder

levantamentos adicionais que permitissem a regulação dos processos, sanando as dúvidas surgidas e, também, passaram a contar com o auxílio terceirizado de Sindicantes especializados em tais atividades.

Órgãos do mercado segurador e também de forma particular, diversas seguradoras, têm através de ações, campanhas e anúncios, divulgado e demonstrado o quanto as práticas fraudulentas são arriscadas, além de prejudiciais e ilegais.

É importante, também, destacar a participação do corretor de seguros nesse tema, atuando como filtro na comercialização de apólices e primando pela observância do cumprimento da boa-fé, tanto no sentido da explicação aos seus clientes sobre as coberturas dos produtos, como na orientação das informações prestadas por estes na contratação de seguros. Aliás, esse tipo de abordagem consultiva resulta em pelo menos três resultados positivos: tranquilidade do segurado com a obtenção de cobertura adequada ao seu risco; fixação da cultura do seguro como instrumento reparador de danos e; a possibilidade de bloquear eventuais fraudes.

Os impactos financeiros causados pela fraude, além dos pagamentos indevidos, elevam desnecessariamente gastos com a estrutura judicial e administrativa para combatê-los, bem como inflam as bases estatísticas de determinação dos riscos. O nefasto resultado dessa conjunção negativa de fatores é o aumento do custo do seguro, que gera um movimento contrário à ideal massificação da distribuição.

É dever de toda a comunidade securitária, sejam seguradoras, corretores e segurados, “desconstruir” a ideia popular da fraude em seguro como a de um crime “brando” e “sem vítimas”, alterando assim o ponto de vista da população e dos legisladores para que os criminosos sejam necessária e adequadamente punidos.Como canal auxiliar para este fim foi criado o serviço do Disque Fraude, que garante sigilo e anonimato aos usuários e pode ser acessado pelo telefone 181 no Espírito Santo, Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo e, no Rio de Janeiro pelo número 21-2253-1177.

A redução da fraude constitui-se numa vitória para a justiça e em conquista necessária para a verdade, evitando que muitos cidadãos corretos eventualmente arquem com o peso das ações de uns poucos indivíduos desonestos.

Fraude e Seguro

Dilmo Bantim Moreira – Presidente do Clube Vida em Grupo / São Paulo - CVG/SP, diretor da cátedra de Seguros de Pessoas na Academia Nacional de Seguros e Previdência - ANSP, administrador, atuário, professor em seguros de Benefícios e colunista em mídias securitárias.

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qualificação

O mercado de seguros mudou muito e o profissional precisa investir em educação contínua para acompanhar a evolução do setor. Essa foi a grande lição transmitida por Luiz Macoto Sacamoto, executivo de seguradora que hoje se dedica basicamente ao cargo de professor do curso superior de Administração com linha de formação em Seguros e Previdência, da Escola Nacional de Seguros, nas disciplinas de seguros de RC e crédito & garantia, além de outros cursos, durante aula magna para os alunos universitários, em São Paulo, no final de fevereiro.

A importância de qualquer setor econômico é medida por sua participação no PIB – “quanto maior a participação no produto interno bruto, mais importante ele é para a economia”, afirmou. “Entrei no mercado em 1979, na época, a participação do setor de seguros era menos que 1%. Nosso sonho era chegar a 3%. Fomos subindo, os 3% alcançamos por volta dos anos 2000 e hoje estamos entre 4 e 5%, se considerar ou não saúde”.

De acordo com ele, o crescimento do setor e as mudanças na sociedade globalizada trouxeram a exigência da qualificação do profissional de seguros. “Não existe mais espaço para o profissional que é somente conhecedor de tarifa, mesmo porque não existe mais este sistema. Temos então uma nova leva de profissionais que devem entender verdadeiramente de seguros”, disse.

O ensino tem papel fundamental nessa mudança do perfil do profissional de seguros. “Como a transição do mercado regulado por tarifas para o mercado globalizado de seguros e resseguros foi rápida, não tivemos no Brasil aquele período de adaptação que outros países tiveram e ficamos com um 'gap' de informação. Aí entra o papel do ensino, pois a formação desses profissionais precisa ser acelerada”.

Aos alunos que se preparam para iniciar ou consolidar carreira em seguros, Macoto ponderou que o ensino técnico de seguros na sua forma tradicional não atende às necessidades atuais. “Para atender as demandas específicas em nossa área é importante graduação com especialização, como a da Escola Nacional de Seguros, que forma bacharéis em administração com viés de formação em seguros e de resseguros. Também temos MBAs em seguro, resseguro, e estamos começando com o de gestão de riscos. Um diferencial ao profissional é obter certificações nacionais (como os oferecidos pela CNseg e Escola) e até internacionais (já existem)”.

Para ele, passado o momento de incerteza da economia e política brasileiras, o mercado de seguros reserva grandes oportunidades de crescimento. “Nossa participação no PIB está entre 4 e 5%, em economias maduras, como EUA, Europa e Japão, a participação do seguros no PIB é de 8 a 12%. No Japão é 12% porque meus antecedentes japoneses tiveram a experiência de duas bombas atômicas, o que lhes deu grande

consciência de previdência e proteção. Pelo que falta desenvolvermos, em teoria, nosso mercado tem muito espaço para crescer. Essa percepção é compartilhada pelo mercado internacional haja vista que grandes grupos seguradores estão apostando no Brasil”, destacou.

Outro fato que o faz apostar no desenvolvimento do setor brasileiro é o potencial de bens seguráveis. “96% das casas não têm seguro, 61% dos automóveis também não (está vindo aí o seguro auto popular que possivelmente vai atingir essa faixa que não tem seguro e trará um importante crescimento), 90% das pessoas não têm seguro de vida. Existe um potencial muito bom de crescimento”.

Também deve movimentar o mercado a demanda para novos produtos, devido a novos riscos. “Mundialmente, acredita-se que os dois seguros emergentes são: riscos cibernéticos (o mercado está se adaptando para trabalhar para isso) e lucros cessantes contingentes (por exemplo: prevenção a catástrofes como o tsunami no Japão que devastou estoques de materiais das empresas – proteção com base em eventos ocorridos em outros lugares). Outras tendências são os microsseguros, seguros contra terrorismo, nanotecnologia (existem novos tecidos sintéticos e seus riscos), alimentos geneticamente modificados (podem causar danos a pessoas, empresas etc), mudanças climáticas (atingem riscos patrimoniais, transportes e pessoas)”.

Ao final de sua aula magna, o experiente executivo deixou um conselho aos alunos. “Tenham sempre em mente e busquem três E's: 1) Educação continuada (não parem nunca de estudar, ler, se informar), aliado à 2) Experiência profissional (não adianta saber apenas na teoria, tem que colocar a mão na massa e construir bagagem), sempre com 3) Ética (em todas as ações). Levem isso com vocês e terão sucesso no mercado de seguros”.

Investir em conhecimento é a chave para profissionais acompanharem crescimento do setor

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A gestão de risco em um negócio é fundamental para sua sobrevivência e perenidade. Analisando a quantidade de dinheiro que jogamos fora diariamente, só porque acreditamos que centavos não farão diferença em nosso orçamento - é possível que não façam, pelo valor de uma moeda de até R$ 0,20, mas se multiplicarmos essa quantia por períodos predefinidos como minutos, horas, dias, semanas, meses e, principalmente, por ano, nossa percepção muda.

Enquanto estou escrevendo esse artigo, 1.340 operadoras de saúde suplementar estão ativas – números atualizados até dezembro de 2015, pela Agência Nacional de Saúde Suplementar, órgão regulador e fiscalizador do setor vinculado ao Ministério da Saúde. Pois bem, vamos imaginar que cada operadora pague por hora 150 consultas, sem levar em consideração o valor do procedimento por operadora, então seria correto dizer que estamos devolvendo à sociedade um número de 2.010.000 atendimentos, sem contar os exames que são agregados a essas consultas, transformando em gestão, sinistros realizados, nesse caso, por hora.

Vamos determinar um valor médio para nosso raciocínio, pode ser R$ 30 (não quero dizer que esse seja um valor referência para consultas por operadora, e então somente um número referencial). É verdade que esses R$ 60.300.000 são legitimados pelo pagamento de direito dos prêmios e contribuições de cada beneficiário ou segurado. Então, onde se encontra o problema da alta sinistralidade na carteira de saúde suplementar nacional?

Ainda é bom lembrar que devolvemos um pedaço dessa gorda fatia aos cofres públicos, digo o SUS, por atendimentos e procedimentos emergências realizado na rede pública, e – pasmem – eles são reais e ainda somados às nossas contribuições pagas religiosamente ao INSS, e somados à sinistralidade da carteira privada.

A gestão privada implica na educação e orientação de como utilizar e cobrar o retorno ao que foi pago aos prestadores e gestores, direcionando atendimento, não abandonando exames que não precisam ser refeitos e sim apresentados a cada consulta ou tratamento, consultas essas incialmente com um médico generalista que poderá direcionar a outro profissional com formação específica para efetuar o atendimento e sua manutenção corriqueira e necessária.

Esse protocolo rudimentar nos faria economizar uma fatia significativa de recursos importantes para evolução das reservas e investimentos pontuais em tecnologias de ponta, que nos ajudariam a mapear e informar melhor nossos pares na atuação e disseminação da educação sistêmica dos planos de saúde suplementar. Devolver dinheiro ao sistema público de saúde é, no mínimo, um contrassenso de quem deveria regular os gargalos que são escandalosos nos canais de distribuição de serviços, medicamentos e exames complexos.

A saúde suplementar deve servir principalmente como uma proteção às opções dos beneficiários, mas não devemos esquecer que nem por isso perdemos os direitos do sistema público, uma vez que deveria ser ele o maior norteador de cuidados de longevidade e saneamento público para evitar a propagação de doenças e proliferação de epidemias.

Não adianta termos os concursos públicos mais complexos do mundo e seleções pontuais de servidores para informar, é sabido que a informação é base de toda gestão, mas sem a atuação severa e fiscalizadora do estado, não haverá aproveitamento de qualidade do erário e claro, irá sobretaxar de forma pesada o contribuinte.

Fica evidenciado que se usássemos um mínimo de inteligência emocional, com o volume de recursos e profissionais qualificadíssimos que o poder público possui, poderia ser um concorrente à altura das operadoras de saúde e equalizar a saúde dos brasileiros.

Não cabe a nós judicializar o sistema, público ou privado, cabe informar e educar toda a cadeia e gerenciar os riscos de forma correta sem sobrecarregar e estressar o contribuinte, principal gestor de seus recursos financeiros, tanto no público como no privado.

gestão de riscosSUS x Saúde suplementar

Josafá Ferreira Primo é corretor de seguros, gestor de riscos e diretor Técnico da APTS

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direito securitário

A perda do direito à indenização ao segurado que em estado de embriaguez se envolveu em acidente de automóvel não é consenso na Justiça. A divergência está na interpretação do agravamento de risco.

“Se beber não dirija”. Este é o famoso slogan da campanha de conscientização contra o álcool no trânsito, embasada na Lei 12.760/2012, que alterou o Código Brasileiro de Trânsito. A conhecida “Lei Seca” aumentou o rigor contra o motorista que beber e dirigir e fez cair o número de acidentes de trânsito nos últimos anos. Entretanto, muitos condutores ainda ignoram a lei ao misturar álcool e volante e, não raro, se envolvem em acidentes.

A questão é: o segurado alcoolizado que se envolve em acidente de trânsito tem direito à indenização do seguro? O ato de beber e dirigir poderia ser considerado, do ponto de vista legal, agravamento de risco e, consequentemente, configurar a perda do direito à cobertura do seguro?

Com base nos artigos 757 e seguintes do Código Civil, o Contrato de Seguro prevê a indenização ao segurado por sinistro ocorrido dentro dos limites convencionados na apólice. Tais limites são estabelecidos pelos riscos contratados (objeto do seguro) e os pelos riscos excluídos (hipóteses não cobertas pelo seguro). Também não haverá cobertura securitária se o segurado agir com dolo, má-fé ou agravar o risco.

O artigo 768 do Código Civil estabelece que “o segurado perderá o direito à garantia se agravar intencionalmente o risco objeto do contrato”. O agravamento de risco nada mais é do que circunstâncias que aumentam a probabilidade da ocorrência do risco, independentemente da vontade do segurado. Mas, a interpretação da intencionalidade é

controversa nos tribunais. Nos últimos anos, ganhou força a tese de que o simples ato de beber não configura a intenção do motorista de agravar o risco, ou seja, de contribuir para a ocorrência do acidente.

O fundamento para esta tese está no nexo causal. Significa que, para negar a indenização com base no agravamento de risco, a seguradora teria de comprovar, primeiramente, o estado de embriaguez do condutor no momento do fato e, ainda, que esta condição foi fator decisivo para a ocorrência do sinistro.

É o que se extrai de alguns julgados do Superior Tribunal de Justiça, como o citado a seguir: “AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SEGURO DE VEÍCULO. ACIDENTE. MOTORISTA EMBRIAGADO. AGRAVAMENTO DO RISCO. NÃO COMPROVAÇÃO. COBERTURA. OBRIGAÇÃO. D E N U N C I A Ç Ã O À L I D E . J U R O S D E M O R A . RESPONSABILIDADE. SEGURADORA. TERMO INICIAL. CITAÇÃO. ENTENDIMENTO ADOTADO NESTA CORTE. VERBETE 83 DA SÚMULA DO STJ. NÃO PROVIMENTO.

1. A embriaguez, por si só, não configura a exclusão da cobertura securitária em caso de acidente de trânsito, ficando condicionada a perda da indenização à constatação de que foi causa determinante para a ocorrência do sinistro. Precedentes.(STJ - AgRg no AREsp 617627 / SP, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, 14ª Turma, julgado em 01/10/015, DJe 08/10/2015)”.

O Tribunal de Justiça de São Paulo também tem adotado a mesma linha em alguns de seus julgados, embora em menor escala, entendendo que o simples fato de o segurado estar alcoolizado no momento do sinistro não revela que o seu estado de embriaguez foi fator determinante para a

Controvérsias sobre a indenização de seguro nos casos de embriaguez

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ocorrência do sinistro: “SEGURO DE VEÍCULO – ACIDENTE DE TRÂNSITO – MORTE DO SEGURADO – Recusa da seguradora ao pagamento da indenização reclamada pela beneficiária – Recusa injustificada – Estado de embriaguez do segurado – Fato que, por si só, não retira o direito à indenização – Ausência de prova de que eventual embriaguez do segurado foi a causa determinante do acidente – Agravamento do risco não demonstrado – Ônus da prova que incumbia a ré, nos termos do art. 333, inciso II, do Código de Processo Civil – Indenização devida – Decisão mantida – Recurso desprovido. (TJSP – Apelação 0000346-17.2014.8.26.0274, Rel. Des. Claudio Hamilton, 25º Câmara de Dir. Privado, julgado em 12.11.2015)” .

Para caracterizar o agravamento intencional do risco deveria haver o dolo do segurado em embriagar-se com tal propósito: “Ementa: Além da "condição determinante para a ocorrência do sinistro", o agravamento, hoje e desde janeiro de 2003, para excluir a obrigação da seguradora, exige conduta intencional do segurado, o embriagar-se ou o entorpecer-se com o dolo, com a intenção de agravar o risco, não bastando mera culpa. Condena-se, pois, a seguradora ao pagamento da indenização prometida na apólice, acolhendo-se os embargos infringentes. (TJSP – Emb. Infringentes 0024562-06.2011.8.26.0320, Rel. Des. Celso Pimentel, 28ª Câmara de Dir. Privado, julgado em 20.10.2015)”.

Nota-se uma crescente tendência em nossos tribunais de seguir a linha estabelecida pelo Código de Defesa do Consumidor quanto à limitação da existência de cláusulas restritivas, em especial nos contratos de seguros, em obediência ao princípio da transparência.

Seguros de pessoas e seguros de danosNo tocante aos seguros de pessoas e seguros de danos, a Susep (Superintendência de Seguros Privados) orientou, por meio da Circular nº 8/2007, sobre as alterações que as sociedades seguradoras deveriam promover nas Condições Gerais das Apólices: “(...) 1. Nos Seguros de Pessoas e Seguros de Danos, é VEDADA A EXCLUSÃO DE COBERTURA na hipótese de “sinistros ou acidente decorrentes de atos praticados pelo segurado em estado de insanidade mental,

de alcoolismo ou sob efeito de substâncias tóxicas (...)”.

A Susep concluiu que, nos seguros de pessoas e de danos, os atos praticados pelo segurado sob o efeito do álcool, por si só, não podem ser causa de exclusão de cobertura.Sem embargo, a tendência de nossa jurisprudência é a de empregar aos seguros de pessoas e de danos o mesmo entendimento aplicado aos seguros de automóvel. No caso, por exemplo, de acidente fatal envolvendo segurado embriagado em situação de pedestre, dever-se-ia também comprovar o nexo de causalidade entre o estado etílico e a causa da morte para buscar o afastamento da cobertura securitária. Vejamos: SEGURO DE VIDA EM GRUPO - ACIDENTE DE TRÂNSITO - MORTE DO SEGURADO VÍTIMA DE ATROPELAMENTO - RECUSA DA SEGURADORA AO PAGAMENTO DA INDENIZAÇÃO RECLAMADA PELA BENEFICIÁRIA - RECUSA INJUSTIFICADA - ESTADO DE EMBRIAGUEZ DO SEGURADO NÃO PROVADO NOS AUTOS - FATO QUE, POR SI SÓ, NÃO RETIRARIA O DIREITO À INDENIZAÇÃO - AUSÊNCIA DE PROVA DE QUE A EVENTUAL EMBRIAGUEZ DO SEGURADO FOI A CAUSA DETERMINANTE DO ACIDENTE - AGRAVAMENTO DO RISCO NÃO DEMONSTRADO - ÔNUS DA PROVA, ADEMAIS, QUE INCUMBIA À RÉ, NOS TERMOS DO ART. 333, INCISO II DO CPC - INDENIZAÇÃO DEVIDA - PRECEDENTES DO STJ ADEQUAÇÃO DO VALOR DA INDENIZAÇÃO ÀS CONDIÇÕES DA APÓLICE - REDUÇÃO - SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. - Recurso provido em parte.” (TJSP - Ap. Cível nº 0022178-57.2010.8.26.0562, rel. Des. Edgard Rosa, j. em 26/09/2012)

Nesse contexto, é possível equiparar a questão aos casos de suicídio, em que somente será excluída a cobertura se for comprovada a premeditação. De tal sorte, também seria imprescindível a comprovação de que a embriaguez foi o fator determinante para o sinistro para, dessa forma, resultar na exclusão de cobertura.

Entretanto, o tema ainda é controverso, pois existem julgados que admitem que o simples fato de estar o segurado embriagado no momento do sinistro já bastaria para configurar agravamento de risco e, consequentemente, existir a condição para perda da cobertura securitária. Isso porque, caberia ao segurado abster-se de condutas perigosas, como, por exemplo, a de “beber e dirigir”.

Portanto, é importante analisar as peculiaridades de cada caso para concluir pela recusa ou não da indenização securitária, pois, a tendência de nossos tribunais é exigir a prova do nexo de causalidade entre a embriaguez e o sinistro para que se possa configurar a perda de cobertura.

Cirlene Silva Siqueira é titular do escritório Silva Siqueira Advocacia. Profissional do setor de seguros há 20 anos, atualmente, é assessora da Associação Paulista dos Técnicos de Seguro (APTS) e membro da Associação Internacional de Direito do Seguro (AIDA)

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O Grupo Fox inaugurou no início do ano de 2016 a sua segunda unidade na capital paulista, localizada no bairro Vila Olímpia, com o intuito de ampliar a sua oferta ao mercado segurador, do mais amplo suporte jurídico, tanto na esfera consultiva como no contencioso, com a denominação social “Haüptli & Associados”.

A empresa já contava com alguns advogados atuando em sua matriz, no bairro do Limão, além de quase 30 consultores jurídicos localizados em diversas cidades brasileiras, com a capacidade de prestar atendimento em todo o País.

O projeto de expansão, por seu turno, iniciou-se com a contratação de novos colaboradores no segundo semestre de 2015, bem como na implantação de novos sistemas de controle dos processos administrativos e judiciais, a fim de garantir a formação de uma equipe especializada e preparada para a prestação de serviços

advocatícios de excelência.

A nova sede encontra-se próxima das matrizes das principais seguradoras do País e conta com uma estrutura apropriada ao devido suporte aos clientes, sendo constituída em dois grandes grupos de atuação:

Grupo Fox estrutura nova unidade para ampliar assessoria jurídica a todo o mercado de seguros

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Contencioso e Consultoria.

No comando da operação se encontra o diretor Paulo Rogério Haüptli, sócio do Grupo Fox e idealizador deste ambicioso projeto, o qual conta com a experiência de mais de 20 anos na prestação de serviços ao mercado segurador.

A Dra. Melissa Cristina Zanini é a c o o r d e n a d o r a d o N ú c l e o C o n t e n c i o s o d a H a ü p t l i & Associados. Com a atuação por cerca de 10 anos em duas grandes seguradoras, a advogada agora encara o desafio de liderar uma e q u i p e v o l t a d a a o s u p o r t e contencioso e adoção de medidas de ressarcimento de valores ao mercado segurador.

Na coordenação do Núcleo Consultivo da Haüptli & Associados está o Dr. Bruno Lacerda Gusmão. O advogado paranaense foi recentemente contratado com o intuito de auxiliar as seguradoras tanto na constituição de suas apól ices e contragarantias, como na apresentação de pareceres e na prestação do devido

suporte jurídico na regulação de sinistros e expectativas de sinistro.

A equipe ainda conta com a participação do bacharel em Direito Cesar Navas Victor e sua experiência decorrente de sua atuação por mais de 20 anos nas mais importantes seguradoras do País.

O projeto possui novos planos de expansão, com a contratação de mais advogados e a preparação contínua destes e do grupo de estagiários, constantemente treinados e incentivados em processos de melhoria contínua.

“O departamento jurídico do G r u p o F o x é v o l t a d o a o atendimento das seguradoras, em todos os seus se tores , atuando tanto na esfera judicial como na extrajudicial. Estamos preparados para a elaboração de pareceres e atendimento de c o n s u l t a s , b e m c o m o amplamente capac i tados a aux i l ia r nossos c l ientes na condução de seus processos

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localizaçãoadministrativos instaurados para a regulação de sinistros ou expectativas de sinistro. A equipe ainda p o s s u i t o d o o c o n h e c i m e n t o e m e c a n i s m o s necessários a plena defesa dos interesses das Seguradoras perante o Poder Judiciário”, registra o diretor Paulo Rogério Haüptli.

Cr iada para o Seguro Garant ia , mas estendida a todos os ramos

A criação da Haüptli & Associados foi motivada com o início da atuação do Grupo Fox na regulação de sinistros do Seguro Garantia. Existe o interesse cada vez maior das seguradoras na aproximação das equipes do Grupo Fox junto aos segurados e tomadores, em processos de buscas de bens e dos demais documentos necessários às regulações.

“A regulação do Seguro Garantia exige a atuação de um advogado para a análise de toda a documentação, ainda mais ao considerarmos os altos valores envolvidos e a complexidade de sua contratação, a qual impende conhecimento jurídico para resolver as questões de licitações, contratos públicos e privados. É preciso anal isar tudo muito cuidadosamente, consideradas as regras e normas relacionadas ao mencionado ramo de seguro. Na Haüptli & Associados pretendemos aliar a referida regulação ao suporte de toda a nossa equipe do Grupo Fox na busca por documentos, pessoas físicas e jurídicas, bens, dentre outros”, explica Paulo Rogério Haüptli.

Apesar do Seguro Garantia ser o carro-chefe da atuação, a Haüptli & Associados ampliou o seu campo de atuação e passou a prestar assessoria jurídica em todos os ramos de seguro que já se encontravam sob os cuidados do Grupo Fox: transportes, SOS automóvel, fiança locatícia, vida, e, recentemente, DPVAT.

“As seguradoras possuem departamentos jurídicos próprios, mas muitas vezes desprovidos de estrutura e tempo hábi l ao desenvolv imento de anál ises especializadas. Assim, os referidos departamentos costumam conferir suporte ao contexto geral dos seguros, focando menos na regulação e na cobrança e acionamento de terceiros causadores de prejuízos – para isso somos capacitados”, conclui Paulo Rogério Haüptli.

A Haüptli & Associados está sediada na Rua Fidêncio Ramos, nº 101, Vila Olímpia, São Paulo/SP, CEP 04.551-010.Contato: (011) 3181-5274.

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treinamentosO sindicante e o DireitoO analista está com a mesa cheia de serviço e o corretor manda e-mail. Como se não bastasse, faz o contato telefônico e pede urgência, pois aquele é um segurado especial, a carteira é lucrativa, a incidência de sinistro é baixa ou outros argumentos diversos.

A cobrança é acirrada, a supervisão está em cima e então o analista entra em contato com a reguladora de sinistros e repassa aquela cobrança, fazendo as mesmas assertivas do corretor.

O supervisor da reguladora de sinistros faz a cobrança ao sindicante e então o relatório é apresentado, instruído com inúmeros documentos, pesquisas, diligências de campo, entrevistas, declarações e até mesmo ilustrações fotográficas, o que possibilita o andamento do sinistro para a liquidação.

Mas alguém parou para pensar que o sindicante é o verdadeiro operador desta estrutura toda?

O sindicante é, antes de tudo, uma pessoa (homem ou mulher), possui virtudes, fragilidades, é pai ou mãe, é filho, é esposo (a), é amigo(a) e é também o responsável por todo o trabalho que desencadeia naquele maravilhoso relatório que vai facilitar a vida do analista, que poderá finalmente terminar o seu trabalho.

O relatório expedido pelo sindicante possui inúmeras informações, que, em razão da quantidade de serviço, o analista sequer terá a oportunidade de ler tudo, mas a conclusão indicará o caminho, e, desta forma, existe uma total influência do sindicante no processo de sinistro. Por este motivo, o sindicante deverá possuir, além de todas as suas características humanas, um bom conhecimento em Direito, além da versatilidade para se moldar às situações inusitadas e percalços que somente quem já esteve em campo poderá entender e avaliar.

Quando o sindicante faz a entrevista de um segurado ou de qualquer pessoa envolvida no sinistro, este é o representante “físico” da reguladora e da própria seguradora, pois é a pessoa com quem o entrevistado tem a oportunidade de conversar a

respeito do caso concreto.

Isso porque o analista não está acessível ao segurado ou ao motorista, e, em muitos casos, os corretores não dispõem do status do processo em tempo real, até pelo fato de que este é conduzido pela seguradora, através da reguladora contratada.

Nesta condição de representante, o sindicante deverá se portar de maneira educada, com trajes adequados, utilizar um veículo em boas condições e procurar agir sempre basilado pelo Princípio da Legalidade, isto para evitar desgastes com o cliente e procedimentos judiciais decorrentes de danos morais.

Nesta linha de raciocínio, o conhecimento básico de Direito pelo sindicante é necessário à sua função, pois, além desta parte inicial, ele também será responsável pela obtenção de documentos e declarações que farão prova para que a seguradora adote as suas providências de negativa ou de indenização parcial.

Por este motivo, estes documentos e declarações deverão revestir-se de legalidade e a condução da entrevista será sempre pautada neste princípio básico de nossa legislação.

Em sua lida diária, o sindicante também precisa conversar com equipes de Policiais Civis e Militares, e, por vezes, dependendo da complexidade do caso, visita órgãos federais para a obtenção de Registros Policiais, Processos Judiciais e Administrativos.

Se não tiver o mínimo de conhecimento jurídico, como poderá obter os documentos certos e que farão a prova que a seguradora necessita, com as variantes e especificidades de cada caso?

A formação do sindicante acontece diariamente, a cada caso que lhe é confiado, e a vontade de aprender também faz parte da função, pois a cada percalço, existe uma solução que é encontrada, muitas vezes, por ele próprio ou com o auxílio da equipe especializada que estará sempre disponível na reguladora.

É por isso que os melhores sindicantes do mercado são aqueles que possuem formação jurídica ou que são estudiosos desta área, devendo ser valorizados.

Isto demonstra claramente que o sindicante e o Direito estão intimamente relacionados e devem caminhar sempre juntos, para possibilitar a apresentação de trabalhos cada vez mais perfeitos e úteis ao mercado segurador.

Ricardo Pereira é professor de Direito do Grupo Fox e atua em treinamentos r e a l i z a d o s i n c o m p a n y n a s seguradoras

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2020

Ferramenta muito importante para mitigar os riscos dos negócios das empresas nas suas d i ferentes modalidades, o seguro de garantia judicial vem sendo apresentado a partes relacionadas com clientes do Grupo Fox, por advogados do departamento jurídico, para que conheçam a proteção.

Principais pontos demonstrados:

Mecanismos de controleO seguro garantia judicial é o contrato de seguro pelo qual a seguradora garante o pagamento de valores que o tomador necessite realizar no trâmite de processos judiciais.

Partes no seguroSeguradora: é a empresa especializada na emissão das apólices de seguro garantia, atuante normalmente neste e nos demais ramos de seguro. Segurado: potencial credor de obrigação pecuniária “sub judice”.Tomador: potencial devedor que deve prestar garantia em controvérsia submetida à decisão do Poder Judiciário.

Modalidades (previstas na Circular Susep nº 477/2013):Judicial: é o contrato de seguro que garante o pagamento de valores que o tomador necessite realizar no trâmite de quaisquer processos judiciais, exceto as execuções fiscais. Judicial para Execução Fiscal: é o contrato de seguro que garante o pagamento de valores que o tomador necessite realizar no trâmite de processos de execução fiscal.

RenovaçãoA renovação da apólice deverá ser solicitada pelo tomador, até 60 dias antes do fim de vigência da apólice. Ao contrário das renovações nas demais modalidades de seguro garantia, a seguradora somente poderá se manifestar pela não renovação com base em fatos que comprovem não haver mais risco a ser coberto pela apólice ou quando comprovada perda de direito do segurado (não se aplica à Circular Susep nº 251/2004).

Expectativa, reclamação e caracterização de sinistro

Modalidade JudicialExpectativa de sinistro: ocorre quando transitada em julgado ou realizado acordo judicial em que o tomador deverá realizar o pagamento, ficando o segurado dispensado de efetuar notificações relativas à expectativa de sinistro. Sinistro: a expectativa de sinistro será convertida em sinistro quando da intimação judicial da seguradora para o pagamento do valor executado e após transcorrido o prazo para pagamento pelo tomador.

Modalidade Judicial para Execução FiscalSinistro: a reclamação de s in istro restará caracterizada quando da intimação judicial da seguradora para pagamento da dívida executada, nos termos do art. 19, da Lei n.º 6.830/80 (prazo de 15 dias para pagamento).

Extinção da apólice de seguro garantia judicialModalidades Judicial e Judicial para Execução Fiscal:Ÿ Com o decurso do prazo de vigência previsto na

apólice de seguro garantia;Ÿ Após a comprovação da ausência de risco ou

substituição da garantia pelo tomador.

Mecanismos de controle das apólices de seguro garantia judicialŸ Acompanhamento dos processos judiciais

vinculados via sistema do escritório (atuação assessoria jurídica Fox);

Ÿ Monitoramento das publicações em nome da seguradora via sistema do escritório.

Seguro judicial é apresentado pela Fox como indispensável para empresas se protegerem

garantia

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A modalidade denominada “Seguro Garantia” foi inserida no mercado securitário brasileiro há aproximadamente 50 anos, por ocasião da publicação do Decreto Lei nº 200/1967, em 25 de fevereiro de 1967, o qual foi posteriormente revogado pela aclamada Lei nº 8.666/1993 (Lei de Licitações). O Seguro Garantia, em linhas gerais, é o seguro que garante o cumprimento de obrigações contratuais, tanto em contratos firmados pela Administração Pública, como também entre particulares.

Com a chegada da Lei de Licitações, no ano de 1993, este seguro ganhou espaço e relevância para a Administração Pública, bem como passou a ter grande valor perante o empresariado em geral, diante de suas vantagens financeiras e operacionais em relação aos demais produtos até então disponíveis.

As diferenças entre o Seguro Garantia e seus “concorrentes”, como a fiança bancária, por exemplo, fizeram com que o seguro se destacasse cada vez mais, embora deva ser feita a ressalva de que se tratam produtos com enormes diferenças, seja em suas concepções, seja no seu tratamento em caso de sinistro e/ou resgate.

Além disso, é importante mencionar que o Seguro Garantia se trata de um produto com múltiplas funcionalidades, diante das diversas modalidades e/ou coberturas que lhe podem ser previamente estabelecidas, dentre estas a “licitante”, a qual garante a assinatura de um contrato principal nos termos propostos em edital, as modalidades de performance, como o executante “prestador de serviços”, “fornecedor” e “construtor”, e ainda as modalidades de “adiantamento de pagamento”, “retenção de pagamento”, “manutenção corretiva”, “aduaneiro”, “judicial” e “administrativo”.

O Seguro Garantia, como instrumento de implementação das mais diversas atividades empresariais ganhou, portanto, um espaço notório em nossa economia, diante de suas vantagens, como o menor custo, a menor burocracia, a liberação do fluxo de caixa do contratante, dentre outras, do que se denota a singularidade e importância desta grande ferramenta.

Coluna escrita por Paulo Rogérgio Haüptli, sócio do Grupo Fox, e Melissa Zanini, coordenadora jurídica da empresa.

As vantagens da garantia de crédito

garantia

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mercado

Desde o dia primeiro de abril está em vigor um novo seguro que tem tudo para ser um diferencial importante para o crescimento da carteira de seguros de veículos. O seguro de automóveis, com o desenho atual, foi uma revolução na atividade. Fruto da visão de Jayme Garfinkel, em meados de 1980, a Porto Seguro lançou uma série de inovações que, em pouco tempo, transformaram o seguro de veículos na principal carteira do mercado brasileiro.

De lá para cá, o setor de seguros foi dos que mais cresceu na economia nacional. De menos de 1% do PIB, atualmente os prêmios e contribuições anuais saltaram para mais de 6% e as reservas ultrapassam os quinhentos bilhões de reais.

É número de gente grande e o seguro de automóveis tem papel importante dentro dele, na medida em que é uma das principais carteiras da maioria das seguradoras que operam com seguros gerais.

Mas o seguro de veículos tradicional é um produto com alvo definido: ele serve bem aos veículos com até 5 anos de idade. Depois disso, se torna caro, com a relação custo/benefício espantando um elevado número de segurados, que deixa de fazer seguros para seus carros, inclusive os de responsabilidade civil e acidentes pessoais dos passageiros.

A principal razão para isso é a regra aplicável à origem das peças utilizadas nas reparações dos veículos sinistrados. Como devem ser peças originais, são tão caras que, muitas vezes, dependendo da idade do veículo a ser consertado, chegam a custar um bom percentual do preço total do carro, comprometendo a possibilidade do seguro custar barato, numa soma cruel com a quantidade de roubos e furtos de veículos ao longo do ano.

O seguro de auto em vigor é um produto eficiente para as classes A e B. Aliás, quando foi desenvolvido, não havia veículo financiado em 60 meses, nem o país vivia qualquer explosão de consumo incentivada pelo Governo. O seguro foi desenhado para este cenário, no qual os carros mais velhos simplesmente ficavam de fora da atividade seguradora, penalizando seus proprietários em caso de sinistro.

Tanto é assim que, na melhor das hipóteses, os veículos segurados não representam 25% do total da frota nacional.

Ou seja, o seguro auto popular é uma ferramenta com enorme potencial para mais do que dobrar o volume de prêmios gerados pelos seguros de veículos brasileiros. A partir de agora, o potencial de penetração do seguro sai dos 25% para mais de 50%, com a possibilidade real do número de veículos segurados dobrar em poucos anos.

O pulo do gato está na regulamentação da nova modalidade de seguro. Diferentemente das regras atuais, que exigem peças novas, o seguro auto popular contempla o uso de peças recondicionadas ou retiradas de veículos sinistrados no conserto dos veículos segurados. Isso tem a capacidade de baratear muito o preço dos reparos, com reflexo evidente no preço do seguro, que passa a ter um custo/benefício razoável e suportável para milhões de proprietários de veículos, hoje, sem condições de contratar seguro.

Entre as disposições da nova modalidade de garantia, vale salientar, além do uso de peças recondicionadas ou retiradas de veículos sinistrados, a obrigatoriedade da cobertura mínima garantir indenização para perdas parciais e totais sofridas pelo veículo segurado, em função de acidente. Além disso, o segurado pode escolher, no momento da contratação, se ele deseja ter livre escolha de oficinas ou se prefere utilizar a rede credenciada da seguradora. É de se esperar que ainda leve algum tempo para o novo seguro começar a tomar vulto e se tornar importante para a carteira de seguros de veículos. Inclusive porque a crise econômica está levando o desemprego a patamares muito altos, inviabilizando a contratação do seguro por falta de recursos e a consequente priorização das despesas pelas famílias.

Mas a ideia é boa e veio para ficar. Em algum momento, o seguro auto popular ocupará seu espaço e a carteira de seguros de veículos terá um segundo empurrão, agora, capaz de dobrar o faturamento atual.

Seguro auto popular

Antonio Penteado Mendonça é advogado, sócio do escritório Penteado Mendonça Advocacia, assessor jurídico do Sincor-SP, membro da Academia Paulista de Letras, professor da FIA-FEA/USP e do PEC da Fundação Getúlio Vargas.

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mercado

Completando em abril um ano de atividades, a Renova Autopeças, empresa da Porto Seguro que realiza de forma p i o n e i r a r e c i c l a g e m e reaproveitamento de peças automotivas, foi criada pelo diretor tendo Bruno Garfinkelcomo foco incentivar a regulamentação do seguro auto popular. O executivo falou sobre o trabalho da empresa durante encontro da UCS (União dos Corretores de Seguros), em São Paulo, no final de março.

A empresa utiliza um processo de desmontagem sustentável, com o qual tem capacidade para desmontar 1,5 mil carros por mês e reaproveita quase todas as peças. A ideia da Renova Ecopeças começou no período em que Bruno trabalhou na área de salvados da seguradora. O departamento visa rentabilizar as perdas com pagamento de indenizações – como o nome diz, salvar o que puder dos carros batidos, principalmente daqueles que receberam a sentença de perda total por terem um custo de reparo maior do que o valor de indenizar um novo. Muitas vezes, a colisão danificou a frente do carro, deixando as peças da parte traseira intactas.

Ele conta que resolveu testar a lenda de que um carro desmontado vale três vezes um montado. “Comprovei que o valor de todas as peças do carro desmontado equivalia a três vezes e meia o valor de veículo montado. Isso sem considerar a mão de obra para montar”. Foi então que se interessou por estabelecer uma empresa de autopeças, com a filosofia de ser líder de mercado, obedecendo todos os princípios da sustentabilidade e da Lei de Descarte de Resíduos Sólidos, criada em 2010 com o objetivo de reduzir a poluição e a degradação ambiental, a partir da redução do impacto ao meio ambiente causado pelo descarte inadequado de resíduos.

“Seria uma grande evolução no mercado sem perder o compromisso com o que é mais importante: cuidar do nosso planeta”

As peças, classificadas em três categorias – A (em perfeito estado), B (com pequenas avarias estéticas) e C (sem condição de reaproveitamento) – são encaminhadas para o fabricante ou vendidas como sucata para serem processadas e transformadas em matéria-prima. Peças ligadas à segurança veicular, como componentes do sistema de direção, suspensão, freios, cintos de segurança, air-bags etc, são destinadas às empresas fabricantes ou destruídas. Segundo o diretor, o preço de uma peça reaproveitada da Renova é 50% a 60% menor do que uma nova.

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) regulamentou o seguro auto popular com a publicação, no Diário Oficial de 04 de abril de 2016, da Resolução 336, que estabelece regras e critérios para este novo segmento. A Renova, pensada para atender a demanda do seguro auto popular, certamente impulsionará o produto. “Este novo seguro auto popular, que seria uma forma mais acessível da população de baixa renda ao nosso setor, vinha seguindo o paradigma do ovo e da galinha, só que ao contrário: não dava para ter um porque não tinha o outro. Não saia o seguro auto popular porque não tinha peça usada regulamentada. A Renova inaugurou a possibilidade de ter peças usadas com garantia, mas não queremos ser a única empresa, gostaríamos que as outras seguradoras ou também as montadoras entrassem na concorrência, assim poderíamos habilitar mais desmanches (que chamamos de desmontadoras) para fornecer peças fiscalizadas para a operação”, revela.

“A Susep enxergou essa demanda, colocou o tema em audiência pública, nós participamos, demos nossos palpites e a notícia da regulamentação vem agora muito positiva para nosso mercado de seguros e para o consumidor, principalmente neste momento de crise. O seguro auto popular chega acompanhado de muitas dúvidas, como tudo que é novo, mas com o tempo encaixará. Esse segmento não deverá competir e sim somar com o mercado atual de seguros”, afirma Garfinkel.

Reciclagem certificada de peças automotivas favorece seguro auto popular

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Se nos dois últimos anos a falta de chuva foi motivo de preocupação e causa de prejuízos para a população brasileira, em 2016 está acontecendo exatamente o oposto. Chuvas acima da média esperada para o início do ano estão dando dor de cabeça para o cidadão.

Um dos problemas mais comuns vindos com a chuva são as enchentes, cujos prejuízos são magnificados por inúmeros fatores como ocupação de áreas urbanas feita de maneira desordenada, o lixo jogado nas ruas pelos próprios cidadãos e infraestrutura inadequada das cidades.

Com chuvas torrenciais, os motoristas precisam tomar cuidado com este risco, já que durante um temporal, um motorista que fica preso em um engarrafamento pode se ver ilhado em poucos minutos e, tendo seu carro invadido pelas águas, a perda pode ser grande.

Felizmente, a cobertura contra enchentes que causem submersão total ou parcial do veículo está inclusa em todas as apólices de seguro de automóveis completas ou “compreensivas” – que incluem ainda danos praticados por terceiros, vendaval, terremoto, roubo, colisão, incêndio etc. Quem dá a boa notícia é o diretor Executivo de Sinistros da Allianz Seguros, Laur Diuri.

“Essa proteção é uma exigência da Superintendência de Seguros Privados (Susep) para os pacotes de seguro de automóveis completos desde 2004”, explica Diuri.

No entanto, quando o consumidor contrata este seguro, é importante estar atento a todos os detalhes do contrato, incluindo as cláusulas de exclusão. “O seguro contra alagamento cobre apenas submersão do carro em água doce (chuvas, rios que transbordam etc.), não cobrindo alagamento por água salgada (do mar, por exemplo)”, diz. Logo, os danos causados nos automóveis por ressacas que inundam garagens perto das praias não estão cobertos.

Além disso, a apólice restrita de seguro de automóveis – que cobre apenas os riscos de raio, incêndio, explosão e roubo ou furto – não garante indenização para alagamentos e enchentes de qualquer natureza.

Tem conserto? Muita gente se pergunta, quando tem o carro atingido por uma enchente, se os prejuízos causados ao carro podem ser revertidos ou se são permanentes, o que seria a tão temida “perda total.” Na verdade, Diuri explica que neste caso as seguradoras não costumam considerar o caso de perda total, porque, tecnicamente, o veículo ainda pode ser recuperado,

mesmo que os danos tenham sido graves.

“Se o nível da água durante um alagamento ultrapassa o painel do veículo, consideramos que o segurado terá direito a uma 'indenização integral, já que os danos causados pelo contato da água com as partes elétricas do veículo, estofamento e até o airbag fazem com que a recuperação tenha custo elevado e, caso não seja bem feita, pode trazer problemas futuros”, afirma.

Após uma avaliação mecânica feita por um especialista, é hora de avaliar a relação custo x benefício do conserto. Segundo Diuri, “considera-se que ainda vale a pena o conserto do veículo quando o valor do reparo não ultrapassa 75% do preço do automóvel”.

Os reparos mais comuns para casos de enchentes são a troca dos filtros e higienização do veículo, em casos mais simples. “Se a água atingir o banco do veículo, será necessária a troca de estofamento e itens mecânicos. Pode haver a necessidade de troca dos carpetes e, caso o motor aspire a água do alagamento, o que chamamos de calço hidráulico, pode ser que o motor inteiro tenha que ser substituído”, complementa.

Além disso, algumas atitudes do motorista podem fazer com que o seguro não cubra o caso de alagamento. É o que acontece quando um motorista tenta, deliberadamente, atravessar uma área alagada com seu veículo, assumindo a responsabilidade pela possível submersão do carro. É o chamado “agravo de sinistro”. No entanto, é bem difícil comprovar que o segurado foi o responsável por este agravo intencional.

“Outro fator que pode impedir a cobertura do sinistro é não entrar em contato diretamente com a seguradora, contratando guincho ou serviços de limpeza particulares ou mesmo a inexatidão ou omissão nas declarações no ato do contrato da apólice”, ressalta Diuri.

Fonte: Tudo sobre seguro.

sinistrosComo o seguro pode ajudar caso seu carro seja atingido por uma enchente

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Há apenas dois anos, em janeiro de 2014, a seguradora francesa AXA iniciou operações no Brasil do “zero”. Além do crescimento orgânico, no final de 2015 a empresa, por meio da AXA Corporate Solutions, adquiriu a divisão de grandes riscos da seguradora brasileira SulAmérica numa operação avaliada em R$ 135 milhões. No primeiro ano de operação, a empresa tinha em torno de 40 colaboradores, agora, somando à equipe q u e f o i m a n t i d a n a aquisição, são mais de 3 2 0 p e s s o a s n a s estruturas próprias em S ã o P a u l o e R i o d e Janeiro e mais oito filiais.

Marcelo Anacleto, diretor de Sinistros, entrou para a companhia em agosto de 2014 e fez parte de seu c r e s c i m e n t o , desenvolvendo a área de sinistros e ajudando na carteira de transportes. “A AXA é uma companhia muito conceituada, é a maior marca mundial em seguros, e faltava a atuação na América do Sul, principalmente no Brasil. Ao iniciar as operações, trouxe pessoas importantes do mercado segurador brasileiro, mesclando com a experiência de franceses que já trabalhavam no grupo há algum tempo, iniciando a operação de uma forma bem consolidada. Nós vamos crescer muito no Brasil, temos um planejamento de 25 anos”, afirma. “A área de transportes teve um desenvolvimento importante. Atualmente somos uma companhia de transportes com produção que gira em torno de R$ 9 milhões/mês, chegando à sétima/oitava posição neste segmento. A aquisição da SulAmérica contribui muito para todo este sucesso, como também o crescimento orgânico que tivemos em São Paulo, trabalho este desenvolvido pela área de subscrição liderada hoje pelo diretor Vanderlei Ravazzi e o superintendente Felipe Ruffolo”, explica.

Anacleto conta que aceitou o desafio de trabalhar na AXA pois se tratava de uma excelente oportunidade, iniciando uma estrutura desde o princípio e também por voltar a ser o responsável pela área de sinistros”. “A área de sinistros total, abrangendo todas as linhas de

grandes riscos, conta com 28 pessoas, seis em São Paulo e 22 no Rio de Janeiro. Até o fim do ano seremos em torno de 40. A companhia está crescendo muito, com uma ótima aceitação do mercado. Atuo há 25 anos na área de sinistros, e por onde passei tive que construir estruturas e processos de alguma forma, então a essência é a mesma. Estou gostando muito de trabalhar na AXA, todos estão vindo com espírito positivo, motivados para construir uma grande empresa”.

Transportes

“Estamos trabalhando com todos os segmentos – Nacional, Internacional e o Transportador. Precisamos dedicar os próximos dois ou três anos para o crescimento da carteira , não descuidando do r e s u l t a d o . A e m p r e s a t e m p r o f i s s i o n a i s exclusivamente dedicados ao seguro de transporte nas áreas de subscrição, gerenciamento de riscos e regulação de sinistros e contamos também com os melhores prestadores de serviços externos”.

Parceiros e futuro

“A área de t ranspor tes ex ige conhecimentos específicos e a AXA também já conta com a parceria de vários corretores especialistas. Antes mesmo da aquisição da carteira da SulAmérica começamos a buscar os parceiros para o crescimento da área de transportes. Além do nome forte da AXA, muitos corretores vieram pelo relacionamento com os profissionais contratados. Somos uma empresa que pensa no crescimento natural dos negócios, contudo, estamos sempre analisando oportunidades no mercado, pois o crescimento deverá acontecer também em todas as outras linhas de negócios. Na maioria das operações da AXA no mundo estamos sempre entre as principais seguradoras e aqui não vai ser diferente, esse é um objetivo muito claro.

Apesar da crise que estamos passando, acreditamos na recuperação da economia. A AXA não viria para o Brasil sem acreditar no País. Eu também acredito que em três anos iremos retomar o crescimento, assim que houver uma estabilidade política, e o mercado de seguros tem muito a crescer”, conclui.

mercadoCom aquisição de carteira e estruturação, AXA já figura entre as principais seguradoras do Brasil

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A resposta para o tema central do XXVI Congresso Panamer icano de Produtores de Seguros da Copaprose, “Para onde caminha o seguro na América Latina?” surge ao final do evento, após intensos e profícuos debates e troca de experiências entre profissionais de 20 países, dirigentes de órgãos supervisores e executivos de grandes companhias de seguros.

Os novos desafios tecnológicos e profissionais e a baixa penetração do seguro na América Latina exigem a reinvenção do mercado local. Como os países latino americanos enfrentam problemas semelhantes, é recomendável seguir as boas práticas adotadas por nações vizinhas, inclusive na regulação do mercado de seguros, consolidando um marco regulatório muito próximo da padronização. À necessidade de mudanças na regulação somam-se os inadiáveis e indispensáveis ajustes do mercado de seguros para enfrentar os novos riscos, principalmente os cibernéticos, climáticos, catastróficos e ambientais, que provocam prejuízos elevados e ameaçam a rentabilidade do setor. Os intermediários [no caso do Brasi l , os corretores de seguros] devem estar preparados e qualificados para oferecer uma ampla rede de proteção securitária contra esses riscos.

Nesse contexto, é preciso haver também maior capacidade no resseguro e mais sinergia entre brokers e corretores de seguros. A instalação de um novo polo regional de resseguros [possivelmente no Brasil] contribuirá para o aumento da oferta de coberturas na região, principalmente para aprimorar a subscrição nos grandes riscos. A autorregulação, com a implantação de entidades que atuam como auxiliares dos órgãos supervisores, também é fator primordial para o amadurecimento do mercado e a difusão de boas práticas.

A Copaprose divulgará sua posição sobre os Princípios Bás icos de Seguros promulgados pe lo I A IS , especialmente os relacionados com a atividade de intermediários de seguros. Entre 2009 e 2014, o faturamento do mercado de seguros latino americano cresceu 71%, muito acima do Produto Interno Bruto (PIB) da região, que avançou 45%, enquanto a média mundial de crescimento ficou em 18%. Apesar das dificuldades econômicas enfrentadas por muitos países, o mercado de seguros apresenta grande potencial de crescimento. Para tanto, é preciso remover obstáculos visando a aumentar a penetração do seguro, principalmente entre os segmentos da população de menor poder aquisitivo, e difundir a educação financeira. A proteção das camadas de menor renda pode ser assegurada também com a oferta de produtos de baixo custo, como os microsseguros, que demandam uma regulação específica. Os intermediários têm papel relevante a cumprir como protagonistas desse processo, indicando aos clientes, mediante o seu assessoramento profissional, as melhores opções de cobertura para cada demanda.

Para onde caminha o seguro na América Latina?

análise

Carta de conclusão do XXVI Congresso Panamericano de Produtores de Seguros da Copaprose (Confederação Panamericana de Produtos de Seguros), realizado de 20 a 22 de abril no Rio de Janeiro, emitida pelos organizadores do evento.

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sinistro

Depois de Campinas, agora Santos foi palco de ação criminosa cinematográfica. Outra empresa de transporte de valores foi vítima de criminosos militarmente armados. Este tipo de crime expõe a ineficiência do estado quanto ao dever de segurança pública.

Entendo que existe responsabilidade civil do estado de São Paulo por não cuidar adequadamente do fenômeno criminal e do governo federal por não inibir o contrabando de armas de uso militar. O telejornal Bom Dia São Paulo criticou duramente a falha de segurança do estado de São Paulo. Entendo que tanto as empresas vítimas como seus seguradores podem e devem pensar em ações judiciais contra o governo estadual e, mesmo, contra o governo federal. Ou os políticos levam a sério a segurança pública ou o Brasil se atolará num caos sem precedente.

Existem crimes e crimes. Em alguns, não há que se falar em responsabilidade civil do administrador público por conduta omissiva; mas noutros, sim. Crimes como estes dois recentes, como os de roubos de cargas em transportes rodoviários, como os provocados por arrastões, têm, sim, a responsabilidade do estado estampada.

No site do escritório do qual sou um dos sócios, há um artigo, fruto de um longo estudo, tratando do tema "roubo de carga" , que se ajusta aos casos destacados perfeitamente e cuja leitura sugiro aos eventuais interessados: www.mclg.adv.br

A iniciativa privada não pode ser duplamente vitimada; a ela não há de ser direcionado o ônus da incúria administrativa e da desídia operacional do ineficiente administrador público.

Que os advogados busquem fundamentos legais e jurídicos para a defesa dos interesses e direitos das vítimas e que o Poder Judiciário ajude a transformar a realidade social adversa com a distribuição da Justiça, sem se deixar acomodar com conceitos que precisam urgentemente ser revisitados, como o de força maior.

Contextualização

Ataques semelhantes

O roubo à empresa de transporte de valores Prosegur, em Santos, no início de abril, foi semelhante ao mega-assalto à empresa Protege, no bairro São Bernardo, em Campinas, no início de março. As coincidências sugerem ligações entre os casos, que estão sendo investigadas pela polícia.

Além das ações dos bandidos terem ocorrido de maneira semelhante, outras coincidências chamam a atenção. Em ambos os casos, os criminosos usaram armamentos de guerra, como fuzis calibre 762, 556 e ponto 50. Também houve o acesso à empresa pela parede, que foi destruída de forma parecida, ambas com o uso de explosivos.

Os dois assaltos ocorreram de madrugada, por volta de 4h. Da mesma forma que em Campinas, os assaltantes chegaram atirando e atingiram muros e portões vizinhos do bairro residencial, onde fica a empresa. Em Campinas, o tiroteio durou cerca de uma hora e durante a fuga, na estrada, atiraram contra um helicóptero Águia da Polícia Militar. Em ambos os casos, moradores da vizinhança narraram momentos de pânico.

Responsabilidade do governo sobre a segurança pública

Paulo Henrique Cremoneze – Advogado, especializado em Direito do Seguro e Direito Marítimo, sócio dos escritórios MCLG-SMERA, mestre em Direito Internacional Privado, autor de livros jurídicos.

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má-fé

outras ações

Um estudante de direito e mecânico de 22 anos foi preso suspeito de simular o furto e incendiar o próprio carro para receber a indenização do seguro. A prisão ocorreu na região de Guaianases, zona leste de São Paulo, no dia 27 de abril.Após atear fogo em um Fiat Idea, o estudante registrou o boletim de ocorrência de furto para solicitar a indenização na seguradora, no dia 12 de abril. Segundo o relato do estudante, o carro tinha sido roubado em frente à sua oficina mecânica na avenida Miguel Achiole da Fonseca.Na véspera de receber o dinheiro, o golpe foi descoberto devido ao rastreador do carro que levou os policiais até a oficina do jovem, onde estavam os bancos do Fiat Idea. Segundo o Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), o jovem manteve os bancos do carro, onde estava escondido o equipamento de localização, para ganhar um pouco mais de dinheiro.

O estudante acabou confessando o crime e levou os policiais ao local onde o carro foi incendiado, de acordo com o Deic. Ele foi autuado por estelionato e permanecerá preso.

“A fraude é um problema que acontece em todos os ramos de seguros, um ato doloso que traz prejuízo para as seguradoras e encarece o produto de seguro para todos os clientes”, afirma o diretor do Grupo Fox, Paulo Rogério Haüptli. “Um jovem que sequer começou a vida e já partiu para o crime, ainda mais estudante de Direito, que deveria estar se preparando para defender os bons. A situação está difícil, no patamar que as fraudes ao seguro chegaram precisamos nos munir de técnicas para a preservação de nosso mercado. Por isso os profissionais do Grupo Fox trabalham arduamente na identificação da fraude para não haver despesas indevidas às seguradoras”, garante.

O Grupo Fox sempre investiu em patrocínios culturais e de esporte, para incentivar ações saudáveis para mente e corpo, e também divulgar a marca da empresa.

Além de manter o apoio ao Clube Atlético Tremembé (CAT) e seus torneios de tênis, agora a empresa está apostando no jovem tenista Kevin Borges Pereira , que tem g a n h a d o d e s t a q u e n a m í d i a nacional e internacional.

O u t r o p a t r o c í n i o r e a l i z a d o recentemente foi para o evento Gold Life Party, que aconteceu em dia 05 de maio reunindo músicos de RAP em espaço na Zona Norte de São P a u l o . A c u r i o s i d a d e é q u e a empresa é eclética: no ano passado patrocinou show de jazz.

Fraudes ressaltam importância dos especialistas de regulação de sinistros

Ampliando incentivo à cultura e esporte, Grupo Fox estabelece novos patrocínios

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eventos

eventos

Pelo terceiro ano consecutivo, em novembro de 2015 o Grupo Fox participou com estande no evento anual do CIST (Clube Internacional de Seguros de Transportes), que nesta edição teve a parceria da ALSUM (Associação Latino Americana dos Subscritores Marítimos), resultando no III Congresso Latino Americano de Subscritores Marítimos.

“Com 21 anos de experiência e já consolidados no mercado, entendemos que o Grupo Fox tem o dever de compartilhar conhecimento, pois, durante todos esses anos tivemos o privilégio de conviver com renomados profissionais que também repassaram seu know how. Portanto, participar do evento, recebendo pessoas de diversas nacionalidades em nosso estande, trocando experiências num clima agradável e descontraído foi muito gratificante e motivador”, afirma o sócio e diretor Técnico, Alexandre Massao Masuda.

Quem visitou o estande pôde conferir todos os serviços realizados pela empresa, inclusive os cursos que estão sendo ministrados in company para seguradoras. O vídeo institucional também apresentou a revista Fox News, cuja edição mais recente foi entregue aos participantes, junto a outros brindes.

Para Paulo Rogério Haüptli, sócio e diretor Comercial do Grupo Fox, foi muito proveitoso participar do

evento. “A parceria com a ALSUM fez com que tivéssemos uma grande troca de informações com profissionais de nossa área de atuação, vindos de diversos países. Uma experiência enriquecedora, sem dúvidas”.

Além dos sócios, compuseram a equipe do Grupo Fox no evento: Marcelo Félix Prado, gerente Operacional; Cesar Navas Victor, coordenador do Departamento Jurídico; e Melissa Zanini, advogada.

Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, em 8 de março a Fox preparou uma surpresa para a força feminina da empresa, ao servir um café da tarde e entregar kits de produtos de beleza como lembrança da importância da data.

“Admiro muitos vocês, mulheres, por sua garra e luta. Mulheres como vocês, profissionais dedicadas, fazem este país seguir em frente. Feliz Dia da Mulher!”, declarou o diretor Paulo Rogério Haüptli.

Grupo Fox expõe seus serviços em congresso internacional de seguros de transportes

Homenagem às mulheres da equipe

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outra Leitura

Você que lê este texto agora, por acaso já ouviu falar na teoria dos “Seis graus de separação”? Basicamente, essa teoria afirma que todas as pessoas do mundo todo estão separadas umas das outras por no máximo, seis graus ou seis laços de amizade ou simples conhecimento. Eu não tenho todos os detalhes da teoria; acredito que a Wikipedia é um bom lugar p a r a c o m e ç a r a s e a p r o f u n d a r n o assunto, no caso de v o c ê t e r s e interessado... De q u a l q u e r m a n e i r a , c o m base nos meus p a r c o s conhecimentos, funciona mais o u m e n o s assim: a partir de um primeiro laço (ou pessoa) você cons egue m o n t a r u m a cor rente com no máximo seis laços, corrente esta que faz com que você este ja conectado a cada um dos habitantes do planeta inteiro! É meio difícil de acreditar, eu sei, mas é tentador ficar testando a tal teoria.

O fato é que, para me divertir um pouquinho e dar uma viajada, às vezes me pego contabilizando os graus que me separam das mais diversas celebridades ou não celebridades pelo mundo afora. Por exemplo: pelas minhas contas eu e a Rainha Elizabeth temos apenas dois graus nos separando. Explico: como ela já recebeu o ex-presidente Lula (independente de qualquer opinião que eu ou você tenhamos a respeito dele) e o mesmo conhece um ex-presidente da empresa na qual trabalho (com quem eu já tive mais de uma reunião), isso significa que apenas duas pessoas me separam

da mãe do Principe Charles.

Aliás, cheguei à conclusão de que a Rainha Elizabeth é um ótimo laço na minha rede social, pois, afinal de

contas, por intermédio dela posso ser “próxima” do Mick Jagger, do Paul McCartney, de várias

lideranças internacionais e outras tantas figuras do show business

mundial.

Mais uma corrente que consegui montar: na

última viagem que fizemos para a terra do Tio Sam, meu marido encontrou em uma loja da A p p l e o a t o r Brendan Fraser q u e , e n t r e outras coisas, f o i o p r o t a -g o n i s t a d o s f i l m e s d a

f r a n q u i a “ A M ú m i a ” . O r a ,

considerando que o rapaz faz parte do

u n i v e r s o hollywoodiano, esse

laço (2º grau desta minha corrente) me aproxima de

outros atores como o Clive O w e n , B r a d P i t t e G e o r g e

C l o o n e y ! ! ! ! U A U ! G e o r g e é praticamente meu amigo de infância!!!! Bom,

por outro lado, esse mesmo “encontro” faz meu marido ficar próximo da Scarlett Johansson, Angelina Jolie, Catherine Zeta Jones; o que me deixa em laaaaarga desvantagem...

Seis graus de separação

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Luciana Miliauskas Fernandes, formada em P ro c e s s a m e n t o d e D a d o s , t r a b a l h a atualmente com Controles Internos e Auditoria. Seu hobby é escrever, de tudo um pouco, mas adora mesmo ser uma crítica informal de cinema, que é quando tem a chance de buscar e analisar as curiosidades da Sétima Arte.

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