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Revista Newcor News 1 Volume IX - Nº 32 - 2010

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Panorama da Cardiologia Atual

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Nessa edição; estamos destacando a excelência do trabalho realizado pela Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein nos últimos

55 anos de fundação.

Abordaremos os plano de expansão os pro-gramas de saúde enfatizando “O Programa Ein-stein de Cardiologia” onde entrevistamos a sua coordenadora a Dra. Márcia Mardisse, iremos destacar todas as especialidades que o “Einstein” oferece aos seus pacientes.

Contaremos também, à evolução que o hos-pital passou na área tecnológica de seus equi-pamentos, nesses anos se colocando entre os maiores do mundo, devido a sua alta complexi-dade e atendimento multidisciplinar. Alem dessa evolução tecnológica o Einstein também ampliou sua infraestrutura com o objetivo de expandir o complexo e assim preparar o empreendimento para melhor atender seus pacientes até 2020, o projeto geral prevê a construção de mais 155 mil metros quadrados para serem somados à área já existente.

Teremos também 2 entrevistas exclusivas com o Presidente do Hospital Alebrt Einstein – Dr. Claudio Luiz Lottenberg e o Vice-Presidente Dr. Elias Knobel

Esta edição é dedicada totalmente ao Hos-pital Albert Einstein, que neste ano completa 55 anos de fundação, agradecemos a todos que co-laboraram nesta edição principalmente a asses-soria de imprensa do hospital.

Esperamos que tenham um boa leitura e aguardamos sua opinião sobre o trabalho reali-zado.

O Editor Edit

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Volume IX - Nº 32 - 2010 Diretor e Editor José Márcio da Silva Araujo [email protected]

Depto Comercial e Administrativo Gilberto Cozzuol [email protected]

Publicidade Yvete Togni [email protected]

Circulação Lucida Ltda

Produção Grafica e Redação Lucida Editorial

Impressão & Acabamento Premier

Uma publicação: Lucida Artes Graficas Ltda R. Dra. Mª Augusta Saraiva,74 F: (011) 2339-4710 / 4711 / 4712 Fax: (11) 2339-4716 [email protected]

Colaboração: Paulo Ishibashi - Diretor de Marketing Comunicação Institucional e Assessoria de Imprensa do Hospital Israelita Albert Einstein

O conteúdo dos artigos assinados é de inteira responsabilidade dos autores

Conselheiros:

Dr. Armênio GuimarãesDr. Fabio Fernandes

Dr. Evandro Tinoco MesquitaDr. Jorge Pinto Ribeiro

Dr. Michel BatlouniDr. Miguel Barbero Marcial

Dr. Nabil Ghorayeb

06 - Entrvista Dr. Claudio Lottenberg

08 - CardioNews

16 - Materia de Capa - Especial Sobre a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein

16 - 55 anos de excelência

18 - Trajetória de sucesso

20 - Infraestrutura

22 - Alta Tecnologia

26 - Plano de Expansão

30 - Unidade Perdizes

34 - Especialidade Programa Einstein de Cardiologia Entrevista com Dra. Marcia Makdisse

42 - Entrevista Dr. Elias Knobel

46 - Programa Einstein de Saúde

52 - Serviços

58 - Artigo Investidor mira no setor farmacêutico

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Newcor - Com todas as atividades que o senhor tem, quantas horas têm o seu dia, alias como é o seu dia.

Dr. Lottenberg - Meu dia começa às 5h30, quando faço minha sessão de ginástica. Em segui-da, às 7h, chego no hospital, verifico e revejo toda minha agenda, resolvo as primeiras pendên-cias administrativas com minha assistente. Divido toda minha rotina com as funções do cargo de presidente e de médico oftalmologista. Atendo em dois consultórios embora em minha vida privada eu dirija um grupo de seis clínicas oftalmológicas, opero meus pacientes e , por isso tudo preciso ser muito organizado em minhas tarefas desde as primeiras horas do dia . Estou sempre atento aos meus e-mails, gosto de eu mesmo retornar mi-nhas ligações e cuido, ao lado de minha esposa de uma família maravilhosa.

Newcor - Quais os projetos que pretende

fazer para o Einstein ainda? - Dr. Lottenberg - Todo líder tem a respon-

sabilidade de manter, aprimorar e propor mudan-ças de caráter evolucionista. Neste prisma, nossa responsabilidade maior enquanto líderes é a da

busca permanente pela inovação, criando espa-ços para que esta aconteça. Vivemos em uma so-ciedade moderna e pujante, com necessidades cada vez maiores face a expectativa de vida e face a uma qualidade cada vez mais bem medida. Devemos, portanto, trazer alternativas que bene-ficiem nossos pacientes e que permeiem toda a sociedade brasileira, o que vem acontecendo siste-maticamente nos últimos anos. Esta tarefa é dura, pois o líder faz o mercado e sabemos que somos espelho para muita gente que busca em nós for-mas de atuar na saúde de maneira diferenciada. Daí a importância de evoluir. Pretendemos seguir nesta linha. Com ética, com perseverança, com amor vamos continuar enxergando nosso paciente como centro de nossos movimentos e tê-lo como alguém por quem zelamos não na doença, mas em todos momentos . O papel de um centro como o Einstein é o de zelar pela vida dos cidadãos e estes são nossos movimentos. Por isto que crescemos para dentro e para fora. Por isto que evoluímos no alcance de nossa responsabilidade social. Por isto avançamos no cenário da pesquisa. Não nos basta imaginar que cumpriríamos nossa missão quando alguém aqui viesse para fazer um tratamento, Isto é pouco para uma organização como a nossa.

Newcor - O Einstein hoje é um dos mais

bem equipados hospitais e possui as ultimas novi-dades em tecnologias da área médica. Como o senhor avalia o trabalho do médico com toda essa estrutura, isso afasta o médico do paciente?

Dr. Lottenberg - Queremos que toda essa tecnologia venha para incluir as pessoas. Incre-mento tecnológico, se não utilizado de forma a-dequada, gera desperdícios. No mundo contem-

Presidente do Hospital Israelita

Albert Einstein.

Dr. Claudio Luis LottenbergEntrevista

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porâneo, vemos muito uma utilização im-própria, exagero, sem a beneficiação de fato de quem utiliza o recurso. Isto merece ser visto com muito cuidado e zelo por todos nós, na área dos processos diagnósticos e na área terapêutica. Não necessariamente os recursos de ultima gera-ção trazem uma resposta correta para o paciente. Equipamentos de alta complexidade consomem grandes recursos e não necessariamente tem um papel efetivo na pratica, com uma demonstração evidente. Isso gera gastos enormes e quem lucra com isso é a indústria e não o cidadão. O grande fator que faz a diferença nesta empregabilidade tecnológica é o capital humano representado pe-los médicos. O médico é quem atua na relação diária, é ele quem capta, é ele quem indica e é ele quem decide. Temos que fortalecer este elo e seria impróprio, um erro imaginar o contrário. Não existe tecnologia que possa substituí-lo.

Newcor - Recentemente vocês realizaram

uma cirurgia pioneira utilizando um sistema robótico, poderia falar um pouco sobre isso?

Dr. Lottenberg - A cirurgia cardíaca mini-mamente invasiva, realizada pela primeira vez em toda a América Latina em outubro do ano pas-sado, permite ao paciente uma recuperação mais rápida e de maneira menos dolorosa. Ao invés do médico precisar realizar uma incisão de até 25 cm no tórax do paciente, algo menor com mais previsibilidade e menor invasibilidade é realizado, através da ajuda do robô Da Vinci, uma peque-na abertura de 2 a 4 cm. Isso ajuda no tempo de recuperação da pessoa operada e facilita para o médico, já que ele tem uma maior destreza de movimentos para operar e ainda conta com um sistema de captação de imagens digital, que deixa as imagens do corpo humano ainda mais nítidas.

Newcor - Poderia falar sobre os benefícios

que o novo prédio trouxe para o Einstein. Dr. Lottenberg - Por trás de todo o con-

ceito da filosofia do Hospital Israelita Albert Eins-tein, existe uma preocupação do que ocorre nas questões das necessidades assistenciais de nos-

sos pacientes. No passado, o hospital era o grande centro de tratamento das pessoas. Hoje, com o avançar da tecnologia, com os tratamentos mini-mamente invasivos, com as ações ambulatoriais o que acontecia dentro do hospital passa a aconte-cer fora. A linha de desenvolvimento do HIAE bus-ca ter esse novo perfil de prática assistencial. Este é o conceito do prédio que recém inauguramos e também das unidades avançadas. Temos dificul-dade de atender todos que nos procuram, e julga-mos procedente dar com segurança um bom aten-dimento mesmo naquilo que não é propriamente hospitalar, por isso precisamos de infraestrutura cada vez mais preparada.

Newcor - O senhor foi secretario da Saúde

do Município de São Paulo, e é presidente de um dos mais importantes hospitais do Brasil. Como avalia a política de Saúde no Brasil?

Dr. Lottenberg - A saúde pública vem se aprimorando nos fundamentos da sua gestão. O próprio programa de Saúde da Família, que já não é de hoje, tem uma perspectiva dentro da questão da saúde preventiva, direcionamento no aten-dimento ambulatorial e vem colhendo frutos. A maturação das Organizações Sociais do Estado de São Paulo, que se propõem a trazer o ente privado para aprimorar as dinâmicas de gestão, também é um sinal positivo, que dão alguma esperança para nós enquanto cidadãos de que a saúde pode ser melhor gerenciada. A saúde sempre foi centrada em modelos econômicos. Sempre se acredita que é um caráter de financiamento. No Brasil, em par-ticular, faltam recursos para a saúde, é verdade. Mas o fato é que recursos isolados não fazem políticas públicas de saúde. Saúde é um direito so-cial, mas tem que ser administrada com melhores ferramentas de gestão. Aí sim entendo que existe muito a ser construído. Não existe maneira de ad-ministrar a saúde sem termos uma boa organiza-ção e noções corretas de epidemiologia. Temos uma necessidade de recursos, é verdade, mas é necessária uma visão de incorporação tecnológica de maneira diferenciada. Não podemos fazer da saúde uma questão partidária ou política.

“Somos espelho para muita gente”

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Medicamentos maduros viram“novo” filão dos laboratórios

Pfizer cria divisão para revitalizar remédios ‘antigos’ e quer faturar R$ 1 bilhão

As indústrias farmacêuticas estão re-vitalizando "velhas fórmulas" para manter em evidência seus medica-

mentos maduros - aqueles que já não são mais protegidos por patentes ou nunca chegaram a ser, mas mesmo assim têm grande apelo de marca e ainda são prescritos pela classe médica. Com cada vez menos produtos no "pipeline" (lançamento de inovação), esses laboratórios buscam ampliar o ciclo de vida de seus remédios que já foram consi-derados os grandes "blockbusters" (campeões de venda) do mercado no passado.

A Pfizer está criando no Brasil uma nova unidade de negócios para impulsionar produtos que foram bem-sucedidos. Adilson Montaneira, diretor de negócios da farmacêutica, disse que os medicamentos maduros respondem atualmente por cerca de 30% da receita da companhia. "Que-remos que essa divisão ultrapasse mais de 40% a partir de 2015, com receita acima de R$ 1 bilhão (de uma receita total de R$ 3,3 bilhões)."

Na lista dos dez medicamentos mais vendi-dos do Brasil, mais da metade já é considerado maduro. O Dorflex, por exemplo, produzido pela francesa Sanofi-Aventis, encabeça o topo. A estra-tégia das farmacêuticas antes estavam calcadas em seus produtos de inovação, hoje cada vez mais raros no mercado.

A meta da Pfizer é revitalizar remédios como Norvasc (besilato de anlodipino), para hipertensão, e que já foi líder de vendas nos anos 90. Também estão na lista Zoloft (cloridrato de sertralina), para o combate da depressão, transtorno do pânico e Transtorno Obsessivo Compulsivo (Toc), Effexor (venlafaxina), um antidepressivo, e Aldactone (es-pironolactona), para tratamento de insuficiência cardíaca, e Frontal (alprazolam), para transtornos de ansiedade e pânico. O Viagra, a famosa pílula azul, já faz parte dessa lista.

A Sanofi-Aventis trabalha fortemente com remédios maduros, uma vez que cerca de 95% de seus produtos já não possuem patentes, disse Heraldo Marchezini, principal executivo da com-panhia no Brasil. Além do Dorflex, outro de seus tradicionais medicamentos, a Novalgina, dispensa

apresentações no mercado. "A Novalgina é um produto de décadas, que tem hoje umas 55 có-pias, mais genéricos, e até hoje tem grande acei-tação. Lançamos especificamente para o Brasil a Novalgina na versão de 1 grama." Para Marche-zini, a boa aceitação de parte desses produtos já consolidados no mercado reflete a marca forte e preços mais atraentes, uma vez que estão livre de patentes.

A farmacêutica Merck Sharp & Dohme (MSD), que prioriza os medicamentos de inovação, também está focando em seus medicamentos de marca, com preços competitivos. A estratégia da companhia é promover no país remédios como o Zocor (colesterol), que teve a patente vencida, mas tem grande aceitação no mercado. José Octávio Costa Filho, diretor médico da MSD, afirmou que outros produtos voltados para saúde feminina, como o Livial (distúrbio da menopausa), Hyzar e Cozar, ambos para combater a hipertensão, estão sendo trabalhados. "Esses remédios são referên-cia. Em termos de preço são similares aos genéri-cos, mas com a vantagem de ter estudo clínico comprovado."

Nos últimos anos, alguns laboratórios globais passaram a "terceirizar" a divulgação de seus produtos maduros. A Moksha8, criada em 2008 e com atuação nos países emergentes, é um exemplo. A empresa tem um vasto portfólio de medicamentos de várias farmacêuticas para com-ercialização. Nada é produção própria, pelo menos por enquanto. Mario Grieco, presidente da com-panhia, afirmou que a retomada da venda desses remédios por grande grupos reflete, em parte, a bem-sucedida campanha da Moksha8.

Para se ter uma ideia, a Moksha8 nego-cia dois importantes medicamentos da Pfizer no Brasil: o Vibramicina (doxiciclina), para processo infeccioso, e o Unasyn (sultamicilina), para área respiratória. Outros importantes produtos são o Lexotan e Bactrim, da suíça Roche. "As indústrias perceberam que têm um filão muito importante em suas mãos", disse Grieco. (Fonte Valor Econômico Jornalista: Mônica Sca-ramuzzo)

Cardio News

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Sanofi tem plano ambicioso para Brasil Seguindo a compra do laboratório nacional

Medley, em abril de 2009, a francesa Sanofi-Aven-tis está investindo cerca de US$ 100 milhões na ampliação de duas de suas três fábricas e vai er-guer ainda sua quarta unidade, em um aporte de US$ 45 milhões.

O presidente da farmacêutica no país, Heral-do Marchezini, conta os planos para o Brasil, clas-sificados como ambiciosos. Assista a entrevista na página de vídeos do Valor. Valor Online

Novartis fecha acordo de venda com governo federal

Depois de cinco meses de intensas nego-ciações, o Ministério da Saúde fechou um acordo e gera economia de R$ 400 milhões, junto com a farmacêutica suíça Novartis para centralizar a

compra do medicamento Glivec, destinado a pa-cientes com leucemia mieloide crônica (LMC) - o câncer no sangue -, e com tumor estroma gas-trointestinal (TEG). O contrato entra em vigor na segunda-feira e vai até 2012.

Pfizer e Eurofarma estudam parceria

A multinacional Pfizer avalia parceria com a brasileira Eurofarma, uma das maiores do país, para a versão genérica do Lipitor (combate ao co-lesterol elevado).

O acordo de comercialização entre as duas empresas ainda está em análise, afirmou ao Valor Adilson Montaneira, diretor da unidade de Negó-cios de Cuidados Primários da Pfizer Brasil.

O Lipitor é o remédio mais vendido no mun-do, em receita, com vendas de US$ 13 bilhões ao ano. A patente vence em dezembro de 2010 no Brasil.

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A francesa Sanofi-Aventis prevê in-vestir quase R$ 300 milhões na ampliação de duas fábricas e

na construção de uma quarta no Brasil. Em outra frente, a Eurofarma, de controle brasi-leiro, vai concluir neste ano um pacote de R$ 400 milhões em desembolsos para triplicar a capacidade de produção de sua unidade em Itapevi, na região metropolitana de São Pau-lo. A Sanofi-Aventis e a Eurofarma são dois e-xemplos do atual movimento dos laboratórios farmacêuticos no país. Com a perspectiva de forte expansão dos negócios nos próximos anos, grupos nacionais e estrangeiros se lan-çaram numa corrida para assegurar uma fatia maior do mercado brasileiro de medicamen-tos. Como resultado, especialistas calculam em mais de R$ 3 bilhões o volume de inves-timentos só neste ano, metade disso voltado apenas para aquisições.

- Não vamos ficar fora dessa briga - diz o diretor da área Internacional e de Exportação da Eurofarma, Wesley Pontes.

O Sindicato da Indústria de Produtos Far-macêuticos de São Paulo (Sindusfarma) es-tima crescimento de 8% para o faturamento do setor neste ano, alcançando quase R$ 36,4 bilhões. Em número de unidades vendidas, a previsão é superar o patamar recorde de 1,8 bilhão de caixas, registrado em 1997.

A estabilidade da economia brasileira ampliou o acesso da população a planos de saúde e a compra de medicamentos. Outra razão é que a crise financeira global provo-cou uma estagnação dos mercados de países desenvolvidos, que não devem apresentar

Medicamentos terão R$ 3 bi de investimentos:

Medicamentos terão R$ 3 bi de investimentos: laboratórios farmacêuticos entram na corrida pelo consumidor

brasileiro e esperam crescer 8% só este anocrescimento superior a 3% nos próximos anos. Com isso, aumentaram as oportunidades nos chamados países emergentes.

De acordo com a consultoria IMS Health, em 2011 o mercado brasileiro deve ultrapas-sar o da Inglaterra; no mesmo período, os chi-neses comprarão mais medicamentos do que franceses e alemães. Ainda pelos dados da consultoria, os 15 maiores grupos farmacêu-ticos do mundo têm hoje menos de 10% de suas vendas originadas em países emergen-tes - e esse quadro terá de ser alterado, se quiserem continuar no azul.

O mercado brasileiro também tem sido alimentado pela perspectiva de quebra de patentes de diversos remédios. Até 2012, 30 perderão sua proteção legal no Brasil. É o caso do campeão de vendas Viagra, da americana Pfizer, cuja validade expirou no último dia 20.

O fim das patentes vai estimular a produção de genéricos, e as estimativas apon-tam para uma explosão no volume de negó-cios. A previsão é que o segmento passe a movimentar até R$ 900 bilhões extras entre 2010 e 2012 por conta dos medicamentos de marca que vão perder a patente neste perío-do. Em 2009, a venda de genéricos represen-tou 15% do faturamento total dos laboratórios no Brasil, contra menos de 10% cinco anos atrás.

- Se esse prazo for ampliado até 2014, é possível falar em um mercado em potencial de mais de R$ 2,6 bilhões - diz o vice-presidente de mercado da EMS, Waldir Eschberger Júnior, que avalia a possibilidade de abrir capital e, com os recursos, alavancar sua expansão.

A agitação pode ser medida também pelo volume de negociações em andamento. Segundo informações de mercado, a Pfizer

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negocia a compra da Teuto, a primeira fabri-cante de genéricos no país. A mesma Teuto - com sede em Anápolis (GO) e faturamento anual próximo de R$ 280 milhões - também teria recebido a visita de representantes de pelo menos mais dois interessados: da Aché e da GlaxoSmithKline. No ano passado, a britânica Glaxo já havia apresentado uma pro-posta de parceria a Aché, uma negociação que não gerou resultados. Procurado, o Teuto disse que não faria comentários.

- A companhia tem grande interesse em ampliar a sua atuação no Brasil, que é uma das prioridades para a empresa, por conta do seu tamanho e potencial de crescimento para os próximos anos - diz o diretor de Planeja-mento de Negócios da Pfizer Brasil, Gustavo Petito.

A última grande operação foi a compra da Neo Química pelo grupo brasileiro Hyper-marcas, no início de dezembro passado, negó-cio avaliado em R$ 1,3 bilhão e que também

teve como concorrente a Pfizer. A Hypermar-cas já era líder do segmento de medicamentos isentos de prescrição (OTC) e passou a deter posição de destaque no mercado de genéri-cos e similares.

O Brasil abriga cerca de 80 laboratórios de genéricos, a maioria de pequeno porte. Para fugir da valorização desses ativos, al-guns laboratórios brasileiros também estão aproveitando para aumentar sua área de in-fluência em outros países. Um dos interessa-dos é a EMI, que já exporta para mais de 30 países da América Latina, Europa, África, Ásia e Oriente Médio. Há duas semanas, a Eurofar-ma - outro que considera a abertura de capital - anunciou a compra do Laboratório Gaultier, no Uruguai. O grupo brasileiro já é dono da ar-gentina Quesada.

- Queremos ser uma multinacional verde-e-amarela no setor - disse Pontes, explicando que a meta é estar presente em 90% do mer-cado latino-americano até 2015.

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BSP apresenta novo diretor para área de

Medicina GeralA Bayer Schering Pharma (BSP), divisão da

Bayer Healthcare, anuncia Nelson Ambrogio como novo diretor da Unidade de Negócios de Medicina Geral, que reúne as áreas de Saúde Masculina, Anti-infectivos, Trombose e Cardiovascular.

Com experiência de 13 anos na indústria farmacêutica, Nelson Ambrogio vem da Bayer AG, na Alemanha, onde atuava desde 2007 como as-sessor do board global da companhia nas áreas de estratégia de negócios e recursos humanos. An-tes, trabalhou em diversas áreas da Bayer Scher-ing Pharma ao redor do mundo, sempre ocupando posições nas áreas de Marketing, Vendas e Estra-tégia de Negócios. Ambrogio é uruguaio, formado em Gerenciamento de Marketing Internacional e tem bacharelado em Administração de Negócios pela Universidade do Vale do México.

Americana Genzyme avalia ter fábrica própria no Brasil

Rogério Vivaldi, que foi promovido a um dos quatro presidentes mundiais da Genzyme, diz que Brasil terá mais pesquisas

A farmacêutica americana Genzyme deverá definir nos próximos meses se terá no Brasil uma fábrica própria. O martelo deverá ser batido até o fim do ano, afirmou ao Valor Rogério Vivaldi, presi-dente global da companhia para a divisão renal e de endocrinologia. Vivaldi, que ocupava a direto-ria-geral do grupo para a América Latina, foi pro-movido a um dos quatro presidentes mundiais da Genzyme este mês.

Nova droga pode diminuir tumores em não fumantes

Uma nova terapia para tratar um tipo raro de câncer de pulmão, que atinge não fumantes,

foi apresentada no congresso da Sociedade Ame-ricana de Oncologia Clínica, realizado de 4 a 8 de junho, em Chicago.

Os resultados do estudo mostram que a cri-zotinib, uma droga experimental desenvolvida pela Pfizer, é capaz de estabilizar a doença em 87% dos pacientes e diminuir o tamanho do tumor em 57% deles.Os tratamentos atualmente disponíveis mostram efeito em apenas 10% dos casos.

Os resultados permaneceram por mais de 15 meses. Os participantes da pesquisa tomaram o remédio por 25 semanas, em média. Os efeitos colaterais mais freqüentes foram náusea e vômi-tos. Segundo os pesquisadores, a margem de se-gurança do tratamento é grande.

GSK escolhe o Brasil para reduzir preço de remédios

Cesar Rengifo, presidente da GSK para o Brasil, diz que a estratégia de redução de preços é passo importante para acessar novas classes de consumidores

Em uma estratégia considerada um tanto arriscada, a inglesa GlaxoSmithKline (GSK) deci-diu reduzir de 20% a 50% os preços de seis impor-tantes medicamentos da companhia no Brasil. A aposta da farmacêutica é impulsionar as vendas, promovendo maior acesso a esses produtos. Essa tática também será adotada em outros países emergentes, Cesar Rengifo, presidente do labo-ratório no país.

No Brasil, a companhia escolheu alguns de seus produtos de inovação para essa nova estraté-gia de preços, como o Cervarix, vacina contra HPV oncogênico, e o Seretide, medicamento indicado no tratamento crônico de asma e de Doença Pul-monar Obstrutiva Crônica (DPCO). Na lista, es-tão incluídos também antibióticos de referência, como o Amoxil e Clavulin, e outros remédios, como o Lamictal (antiepilético), e Imigran (combate en-xaqueca).

Os medicamentos Cervarix, Amoxil e Cla-vulin terão redução média de 50% nos preços. O Seretide, de 30%; o Lamictal, 35%, e o Imigran, entre 20% e 40%, dependendo de sua apresenta-ção. As novas cotações já estão em vigor.

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Nova droga contra o câncer tem resultado “impressio-nante”, diz Sanofi-Aventis

O novo tratamento, BSI-201, é voltado aos cânceres de mama e pulmão, e está na terceira e última fase de testes geralmente exigida para liberação nos Estados Unidos. “Vimos algumas coisas muito impressionantes, que nos dão mui-tas razões para otimismo”, disse o principal execu-tivo do laboratório, Chris Viehbacher. A companhia somou 18 projetos ligados ao câncer à sua linha de pesquisa no último ano, com aquisições e par-cerias.

Firjan promove campanha para prevenir pressão alta

A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro pro-move, mais uma campanha de conscientização sobre os riscos do aumento da pressão arterial. As atividades fazem parte das comemorações do Dia Mundial de Combate à Hipertensão Arterial. A

doença atinge 24% das população brasileira.A hipertensão é uma doença que passa desper-cebida por não apresentar sintomas – por isso, é chamada de “morte silenciosa”. Ela é a causa de 40% das mortes por derrame cerebral e 25% das mortes por infarto do miocárdio. Como é uma doença crônica, ou seja, não tem cura, a preven-ção é a melhor forma de combate. Pequenas mudanças de hábito podem evitar a hipertensão, como o consumo de alimentos na-turais, prática de atividade física e controle do peso e do sódio na comida. De acordo com a nutri-cionista da Firjan, Rosita Amaral, 2,4 gramas é o limite de ingestão diária de sódio. “Para prevenir a hipertensão é fundamental a redução do sal para preparar os alimentos e sub-stituí-lo por ervas. Os alimentos industrializados tem uma grande quantidade de sódio, então te-mos que olhar o rótulo até dos biscoitos doces, porque eles também contêm sódio.” Para identificar a hipertensão, o médico Joaquim de Oliveira, da Firjan, é didático. “Deve-se verificar a pressão e ir ao médico ao menos uma vez ao ano. O nível de pressão considerado normal é até 14 por 9. Essa é uma doença que atinge qualquer faixa etária, mas é mais visível na fase adulta.”

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Revista Newcor News14

Trabalhar na Abbott Melhor classificada no setor farmacêutico,

o laboratório Abbott entrou na lista dos dez “Me-lhores Lugares para Trabalhar na Indústria”, pu-blicada anualmente pela revista americana The Scientist. Segundo o Abbott, é a sétima vez que ele entra na lista desde que a revista começou a classificar as empresas, em 2003.

AstraZeneca cresce 23,7% A farmacêutica AstraZeneca fechou o 1º

trimestre de 2010 com o faturamento bruto R$ 197,1 milhões, cresecendo 23,7% em realção ao mesmo períodod de 2009, segundo o IMS Health. O crescimento do mercado foi de 21,8%.

GE Healthcare terá primeira fábrica no Brasil

em julho A GE Healthcare esclarece que, diferente-

mente do que foi publicado na edição de ontem do jornal, a empresa somente iniciará a operação de sua fábrica no Brasil após receber a autorização de funcionamento da Anvisa.

A GE Healthcare é uma empresa multinacio-nal que atua em mais de cem países e, em todos eles, cumpre os seus compromissos com o gover-no, órgãos reguladores, comunidade e clientes. E é exatamente esse mesmo comprometimento que tem pautado as atividades no Brasil desde o início de sua atuação no país. E não será diferente com a fábrica construída em Contagem. Reforçamos que nenhuma unidade da empresa jamais operou ou irá operar sem as devidas autorizações e licenças exigidas pela regulamentação brasileira. Cláudia Goulart Presidente e CEO da GE Healthcare para América Latina São Paulo (SP)

Daiichi-Sankyo firma aliança com Enzymotec

A Daiichi-Sankyo Brasil anunciou uma alian-

ça estratégica com a farmacêutica israelense Enzymotec para o lançamento de um produto inovador que auxilia na manutenção de níveis saudáveis de triglicerídeos e na redução da absor-ção de colesterol.

O lançamento desse produto está estimado para início de 2011 no país. Com foco maior na área de cardiologia, a Daiichi-Sankyo Brasil é uma das líderes no tratamento da hipertensão.

Grupo MSD lança medica-mentos inovadores

Uma das maiores companhias farmacêuti-cas do mundo, a Merck Sharp & Dohme (MSD), com receita global estimado em US$ 46 bilhões, deverá lançar no Brasil este ano medicamentos inovadores no segmento cardiovascular. “Vamos começar a comercializar o Cordaptive, que au-menta o fator HDL (fração boa do colesterol)”, afir-mou José Octavio Costa Filho, diretor médico da companhia.

Segundo Costa Filho, esse medicamento, que já foi aprovado pela Anvisa (Agência de Vi-gilância Sanitária), ameniza os efeitos colaterais provocados pelo ácido nicotínico presente nesses tipos de drogas.

Bayer prevê fazer aportes de R$ 180 milhões em 2010

A multinacional alemã Bayer vai investir R$ 180 milhões no Brasil este ano, crescimento de 12,5% sobre os aportes efetuados no ano passa-do. Todas as divisões da companhia, que atua nas áreas de saúde humana e animal, além de quími-ca, deverão ser expandidas, com a ampliação dos laboratórios instalados, da sede do grupo no país e também a criação de uma nova divisão de negó-cios, a Bayer Technology Services.

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Hospital Albert Einstein

55 anos de Excelência e alta complexidade

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Hospital Albert EinsteinNas últimas 5 décadas e meia o Einstein liderou a incorporação de novas tec-

nologias em saúde no País e desenvolveu programas de qualidade pioneiros, dentre os quais se destaca a primeira acreditação fora dos Estados Unidos pela Joint Commission International, a principal certificadora de serviços de

saúde no mundo.

Agora, mais que um prédio, o Einstein apresenta um novo modelo de atendimento am-bulatorial: planejado para resolver suas necessidades de saúde como consultas, exames e pequenos procedimentos cirúrgicos num só lugar, integrado ao seu complexo hospitalar no Morumbi.

O Einstein conclui a primeira etapa do seu plano de expansão inaugurando um novo Cen-tro de Medicina Ambulatorial:

- 200 novos consultórios de diversas especialidades médicas.

- Serviços de apoio aos consultórios, que permitem a realização de procedimentos e o encaminhamento rápido para consultas.

- Acesso a um completo conjunto de exames laboratoriais e de imagem, que podem ser realizados imediatamente após a consulta, agilizando o retorno.

- 20 novas salas cirúrgicas, para pequenos procedimentos, com avançada tecnologia.

- Um andar de internação-dia, com 41 quartos confortáveis e modernos.

- Mais 1.800 vagas de estacionamento para maior agilidade e conforto.

- Um edifício com 70.000 m² de área construída, baseado nos conceitos de susten-tabilidade Green Building – padrões internacionais do LEED – Leadership in Energy and Environmental Design.

O prédio já nasce sob os conceitos de humanização (Planetree) em que o paciente é o foco de todo o processo, desde a arquitetura até disposição dos serviços.

E tudo isso com a experiência de um corpo clínico reconhecido como um dos melhores do País. A nova obra é mais um motivo de orgulho para o Morumbi e todo o Brasil

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A trajetória de quem tem contribuído passo-a-passo para o crescimento e o suces-

so do Hospital Israelita Albert Einstein.Um admirável exemplo de luta e dedicação para levar

saúde e conforto àqueles que mais necessitam.

A h i s t ó r i a começou na noite de 18 de

abril de 1955, quando um gru-po de médicos e empresários se reuniu em São Paulo para ouvir as idéias do Professor Dr. Manoel Tabacow Hidal, sobre um hospital de alto padrão que seria construído e man-tido pela coletividade judaica de São Paulo como agradeci-mento pela forma como os judeus foram acolhidos no Brasil e aqui se integraram. Um hospital que atenderia a todos sem distinção de raça, cor, credo ou religião. Os participantes da reunião aprovaram a idéia e saíram de lá com um nome forte e já consagrado por seu gênio e humanitarismo: Albert Einstein.

Estava criada, então, a Sociedade Benefi-cente Israelita Brasileira Albert Einstein (SBIBAE) e o primeiro presidente escolhido foi o Prof. Dr. Manoel T. Hidal. Fazia parte deste grupo também, várias senhoras que abraçaram a causa.

A pedra fundamental do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) foi lançada a 14 de setem-bro de 1958, num terreno doado pela Senhora Ema Gordon Klabin, com a presença de várias pes-soas ilustres e, entre elas, o filho de Einstein, Hans Albert Einstein.

Em 1959, com o início da cons-trução do Hospital, formou-se o Departamento Feminino da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein com o intuito de colaborar com a obten-ção de recursos para concretização da obra. Diver-sos projetos sociais foram realizados pelo Depar-

tamento para auxiilar no alcance desse ob-jetivo: leilões de arte, desfiles de moda, ba-zares, shows, bingos e outros. Em 1967, o De-partamento Feminino, já ampliado, passa a ser o Corpo de Volun-tárias.

Em 1969, foi inau-gurado o Ambulatório da Pediatria Assistencial,

com a finalidade de proporcionar assistência médica e social aos desprovidos de recursos. O Hospital foi ofi-cialmente inaugurado em 28 de julho de 1971 e, com isso, o Corpo de Voluntárias passa a se denominar De-partamento de Voluntárias.

As voluntárias participaram da Campanha de Vacinação Sabin, contribuindo com a Secre-taria da Saúde do Estado de São Paulo, a qual istalou um posto de vacinação no Hospital e um posto móvel na favela adjacente para garantir a vacinação de um grande número de crianças car-entes. Cientes de seus objetivos, as voluntárias sentiram a necessidade de ampliar seus conheci-mentos para um desempenho adequado de suas tarefas. A Federação de Obras Sociais ministrou cursos sobre a atuação do voluntariado e o Hospi-tal das Clínicas junto ao Hospital dos Defeitos da Face ministrou cursos sobre o voluntariado no con-texto hospitalar.

Posteriormente foi estruturado o Ambu-latório da Pediatria Assistencial, no qual as volun-tárias sempre tiveram uma participação ativa, in-cluindo orientação às mães por meio de palestras

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sobre noções de higiene, alimentação, vacinação, preparo correto de mamadeiras, entre outras. Para que o atendimento ambulatorial tivesse continui-dade, o Departamento de Voluntárias sentiu a ne-cessidade da criação da Enfermaria da Pediatria Assistencial, inaugurada em 1977, com o nome de Judith Schachnik, em homenagem à primeira presidente do Departamento.

Em 1997 surgiu um novo desafio. A Pediatria Assistencial apresentava taxas de 40% de reinter-nações por problemas gastrointestinais crônicos e por doenças do aparelho respiratório. Mesmo ofer-ecendo serviços médicos de alta qualidade, era ne-cessário introduzir ações sócio-educativas para a promoção da saúde e prevenção de doenças, con-tribuindo assim para o bem-estar físico, psíquico e social das crianças atendidas. Começava então a ser idealizado um dos maiores marcos da So-ciedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein e de seu Departamento de Volun-tárias: o Programa Einstein na Comunidade de Paraisópolis (PECP).

Líderes da Comunidade de Paraisópolis, em conjunto com grupos de técnicos do hospital e voluntárias, levantaram as reais necessidades da comunidade local e, posteriormente, por inter-médio da realização de um censo, tiveram esses dados comprovados. Em janeiro de 1998 o PECP começou a ser implantado em Paraisópolis, com a compra da primeira casa pelo Departamento de Voluntárias. Outros espaços foram adquiridos e, nos cerca de 4.500 m2 de área física, são atendi-das, anualmente, dez mil crianças no ambulatório e aproximadamente três mil pessoas, entre adultos e crianças, nas atividades sócio-educativas. Com tudo isso, de forma gradual, os voluntárias foram aperfeiçoando seus métodos de trabalho e ampli-ando cada vez mais sua atuação e sua equipe.

Em 1999 o Departamento passou a contar com a colaboração de voluntários do sexo masculi-no o que impactou em uma revisão na sua denom-inação para Departamento de Voluntários. Nesse mesmo período foi renovada a identidade visual da SBIBAE e consequentemente a logomarca do voluntariado.

Em 2001 o PECP passou a ser conhecido como “Complexo Telma Sobolh” e ganhou novas

instalações para o atual Ambulatório de Pediatria: uma quadra poliesportiva e a Casa da Criança.

Nesse mesmo ano a presidente do Volun-tariado, Telma Sobolh, desejosa em dar um salto de profissionalização ao departamento, buscou o modelo de gestão mais comprovado no mundo, a ISO 9001. O processo de implantação passou por várias etapas, desde a adaptação e tradução dos conceitos e princípios presentes nessas normas para a realidade das atividades realizadas pelos voluntários até uma auditoria independente re-alizada pela Fundação Vanzolini que resultou em maio de 2002, na certificação do Departamento de Voluntários da SBIBAE nos requisitos dessa norma.

Em 2003 o Departamento de Voluntários teve publicamente reconhecido a qualidade de seus serviços, por meio da conquista do Prêmio Banas da Qualidade. Foi a primeira vez que uma organização voluntária concorre a prêmios regio-nais de Qualidade, comumente concedido a outros seguimentos do mercado.

O Departamento de Voluntários integra, em 2004, o voluntariado existente do Residencial Isra-elita Albert Einstein (RIAE) e passa a prestar seus serviços à entidade que, além de oferecer abrigo aos idosos da comunidade, promove uma série de atividades de enriquecimento social e cultural e oferece opções de lazer e entretenimento, propor-cionando um cotidiano saudável aos que ali resi-dem.

Com a constante evolução do Departamen-to de Voluntários, em 2006 tornou-se necessário redesenhar sua logomarca, de forma a transmitir àqueles que a veem a sensação de atualidade, eficiência e, ao mesmo tempo, de ternura e calor humano.

Em 2008 o Departamento, atendendo so-licitação do Instituto Israelita de Responsabili-dade Social, amplia sua atuação junto às parce-rias públicas da SBIBAE, visando contribuir com os colaboradores desta área no processo de hu-manização e melhoria na qualidade do atendi-mento por meio do contato cordial e acolhedor aos pacientes e acompanhantes.

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Infraestrutura

O Hospital Israelita Albert Einstein passa agora por profundas mu-danças em sua infraestrutura.

Com o objetivo de expandir o complexo e assim preparar o empreendimento para melhor atender seus pacientes até 2020, o projeto geral prevê a construção de mais 155 mil metros quadrados para serem somados à área já existente.

No total, o hospital dispõe de três unidades - Morumbi, Jardins e Alphaville. No Morumbi, por exemplo, são dois prédios principais - os edifícios Jozef Fehér (Bloco A) e Manoel Tabacow Hidal (Blo-co D), além de duas construções anexas (Blocos B e C) e prédios adjacentes.

Procurando proporcionar mais comodidade e bem-estar, a área de administração predial tra-balha em cada detalhe, como nas instalações. O objetivo é tornar o ambiente hospitalar tão agradável e acolhedor quanto um hotel cinco es-trelas ou à própria casa do paciente; os átrios, por exemplo, funcionam como espaços de convivên-cia para os clientes e visitantes, com cafeterias, áreas para atividades culturais e lojas.

Mas e o projeto de expansão, do qual fala-mos? Segundo a instituição, o Plano Diretor, cujo investimento soma R$ 320 milhões, estabelece três novos prédios, um auditório para 500 pes-soas, aumento da capacidade de atendimento e melhoria das instalações para os funcionários. Foram estabelecidas, também, premissas para

este crescimento, todas pautadas na missão da instituição hospitalar. Os destaques aqui passam pela melhor utilização dos recursos naturais, alta tecnologia, até a maior garantia de conforto para pacientes e visitantes, médicos e funcionários. Nos novos prédios, a água de chuva será reutilizada na irrigação do gramado, enquanto um moderno sistema de automação permitirá que a eliminação das caixas d'água no topo dos edifícios favoreçam uma maior economia de energia.

"Nosso hospital cresceu e, graças a isso, so-mos levados a superar nossos desafios... Estamos ampliando nossas instalações. Aumentaremos nos próximos anos nossa capacidade de 500 para 720 leitos. Ampliaremos nossas salas cirúrgicas, bem como o número e o tamanho de nossos con-sultórios, para oferecer condições físicas que fa-voreçam o exercício de uma medicina ágil, efici-ente, efetiva, segura e focada no paciente.

Sabemos que o suporte físico, aliado à ca-pacidade humana, é fundamental no desenho dos processos. Para isso, visitamos centros avança-dos, consultamos instituições acreditadoras, além de referências com tradição internacional na área de sistemas de saúde", explica Dr. Cláudio Luiz Lottenberg, presidente da Sociedade Beneficen-te Israelita Brasileira Albert Einstein. A previsão é de que as obras estejam finalizadas em 2012; entretanto, o primeiro prédio, ambulatorial, deve ficar pronto no final do ano que vem.

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Pioneiro em alta tecnologia, o HIAE possuía, já na década de 1970, os dois primeiros equipa-

mentos de ressonância magnética da América Latina. E continua na liderança, tendo incorpo-rado em 2003 um dispositivo diagnóstico de última geração, a PET CT, que associa as vir-tudes da PET (Tomografia por Emissão de Pó-sitrons) às da CT (Tomografia Convencional), possibilitando a localização, com grande pre-cocidade e alta precisão, de lesões tumorais mínimas, de até 4 milímetros de extensão.

Combinando procedimentos de alta com-plexidade e atendimento multidisciplinar, foca-do no paciente, o Hospital Israelita Albert Eins-tein oferece uma medicina sintonizada com a vanguarda científica e tecnológica internacio-nal. Exemplo disso é nossa Unidade de Trata-mento Cardiológico, que coloca à disposição dos clientes; o Programa integrado com todos

os procedimentos de cardiologia (prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação); fun-cionamento 24 horas (com unidade de dor torácica, unidade coronariana semi-intensiva, unidade coronariana intensiva e a unidade de internação cardiológica); equipe multiprofis-sional (composta por médicos cardiologistas, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos e outros); rapidez de intervenção (capaz de fazer o diagnóstico precoce de doen-ças como o infarto agudo do miocárdio, redu-zindo em até 80% o número de internações desnecessárias, e realizar, 24 horas por dia, procedimentos como o cateterismo cardíaco); central de monitoração cardiológica (que for-nece, em tempo real, os diversos parâmetros do paciente para a equipe médica e de enfer-magem); acolhimento humanizado (com pro-fissionais altamente capacitados, ambientes aconchegantes, pisos anti-ruído e um posto de enfermagem para cada apartamento).

Alta Tecnologia

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O Hospital Israelita Albert Einstein é, hoje, o maior centro transplantador hepático da América Latina, realizando cerca de 120 transplantes de fígado por ano, quase 30% da média nacional. Convênios com o Ministério da Saúde e a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo permitiram-nos democratizar o acesso a essa medicina de alta complexidade. Mais de 90% dos transplantes de fígado, rins e pâncreas realizados pelo Einstein entre 2002 e 2004 deram-se por meio do SUS (Sistema Único de Saúde).

Importante ressaltar que, em nenhum momento, essa democratização comprome-teu a qualidade. Ao contrário, a taxa de in-

VanguardaConsagrado nacional e internacionalmente, o HIAE continua inovando ininterruptamente

sua performance. O Hospital Israelita Albert Einstein inaugura unidade de 20 mil m² no bairro de PerdizesProgramas de assistência e seus planos de educação médica continuada:

Novo modelo de acolhimento – No início de 2003, o HIAE implantou o programa “Eins-tein Acolhendo Você”, com o objetivo de tornar ainda mais cordial e caloroso o relacionamento de nossos colaboradores com os clientes e seus acompanhantes. Mais de 3 mil funcionários passaram por rigorosos treinamentos, incorporando com êxito as diretrizes do programa às suas práticas diárias.

Novo modelo assistencial – Buscando fortalecer o vínculo com os clientes e aperfeiçoar os serviços prestados, o HIAE criou a figura do Enfermeiro de Referência, que integra todo o tra-balho da equipe de enfermagem mobilizada no caso, centraliza as orientações dos médicos, acompanha passo a passo a evolução do paciente e oferece a ele e sua família todo o conforto e a segurança que só um interlocutor com elevados valores humanos e sólida formação profis-sional pode proporcionar.

Integração de programas de assistência – Esta iniciativa de vanguarda, alinhada com as mais recentes tendências do cenário médico internacional, proporciona ao paciente de alta complexidade um atendimento multidisciplinar e multiprofissional, que otimiza o combate à enfermidade e aumenta as perspectivas de cura.

Programa de Educação Médica Continuada – Integrado à estratégia educacional da Universidade Israelita da Saúde Albert Einstein, este programa incentiva e implementa a per-manente atualização e aprimoramento profissional dos médicos do Einstein, atribuindo pontos e reconhecimento para a participação em eventos, para a publicação de artigos e para outras ações vinculadas à produção e difusão do conhecimento científico.

fecção registrada no período 2002-2003 foi inferior à norte-americana. E a sobrevida dos pacientes após um ano de transplante, supe-rior a 90%, equiparou-se aos melhores resul-tados dos Estados Unidos e da Europa. Com o objetivo de oferecer acompanhamento ambu-latorial aos pacientes do SUS no pré e no pós-transplante, o Einstein inaugurou, em 2002, o Centro de Transplante Albert Einstein, uma unidade exclusiva e independente, localizada na Avenida Brasil, em São Paulo. A ênfase em procedimentos de alta complexidade não descaracteriza o Einstein como hospital geral, capaz de atender a todas as demandas do ci-clo de prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação.

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Hospital Israelita Albert Einstein é o primeiro colocado em avaliação inédita dos principais hospitais na

América Latina

Pela primeira vez uma pesquisa apresenta um pan-orama da gestão e da qualidade dos mais importantes hospitais e clínicas da América Latina. No inédito rank-ing da região, pesquisado pela “América Economía Intelligence”, o Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo, é o primeiro classificado de uma lista de grandes instituições da Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Chile, México, Uruguai e Venezuela.

Os resultados – publicados na edição 381 da revis-ta América Economia – apresentam uma “fotografia” do desempenho de hospitais e clínicas de alto padrão, com base na pontuação de critérios como segurança hospitalar, capital humano, capacidade, gestão do conhecimento, eficiência, prestígio e índice geral de qualidade.

A única nota máxima atingida em um desses pon-tos foi atribuída ao Hospital Israelita Albert Einstein, que teve o seu critério de prestígio avaliado em 100 pontos. Este item, que considera a reputação das in-

stituições, foi desenvolvido por meio de uma pesquisa direta com 700 médicos de todos os países contemp-lados pelo estudo da América Economía Intelligence e da ponderação de fatores de realidades regionais.

“Este reconhecimento, que mostra o destaque do Einstein na América Latina, foi recebido com muita alegria por todos nós”, diz Cláudio Luiz Lotten-berg, presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, instituição mantenedora do Hospital. “Ser considerado uma referência internacio-nal com base em uma pesquisa de credibilidade como esta é um dos melhores indicadores possíveis dos re-sultados do nosso trabalho, que é calcado em inova-ção, difusão de conhecimento e promoção de justiça social”, afirma.

Os pontos fortes de gestão hospitalar, qualidade do corpo médico e serviços para pacientes foram os principais conceitos analisados por um comitê de es-pecialistas, que criou uma metodologia consistente para analisar importantes centros médicos. O primei-ro passo desta empreitada, que durou alguns meses, foi consultar os Ministérios da Saúde de países latino-americanos e outros órgãos internacionais da área, como acreditadoras e outras instituições que avaliam qualidade e desempenho

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Plano de ExpansãoCom investimentos de mais de R$ 500 milhões Einstein lança novo processo

assistencial e inaugura prédio de 70 mil m2

Com uma nova ala construída e um plano de ampliação previsto para ser entregue até 2012, o Hospital

Israelita Albert Einstein busca o alinhamento de sua infrainstrutora física às exigências das novas tecnologias.

Reconhecido como uma das melhores instituições de saúde do país, com demanda crescente no que tange às instalações para pacientes internos e externos, o Hospital Is-raelita Albert Einstein, localizado no bairro do Morumbi, em São Paulo (SP), passa por uma fase de expansão desde 2006.

No que tange à tecnologia, o investi-mento em infraestrutura inclui uma central de CFTV integrada pela Servtec, que conta com

equipamentos da Schneider e Pelco e Axis; uma central de prevenção de incêndios, for-necida pela MML e integrada pela Engeprotec-tion; controles de acesso também integrados pela Servtec com produtos da Schneider, ca-tracas Wolpac e leitores e cartões de acesso da HID; geradores de energia da Sotreq Cater-pillar; ar condicionado também integrado pela Servtec, com centrífugas Trane e controladora Schneider; na parte de redes, a NEC forneceu os ativos – já o datacenter e o cabeamento ficaram por conta da Furukawa, tudo integra-do pela ITC, integradora de soluções de TI e engenharia.

A iluminação ficou por conta da Kahn, com projeto da light designer Esther Stiller.

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A integração realizada pela ITC envolveu os backbones de dados e de voz, fibra óptica, ca-beamento horizontal (mais de 3 mil pontos), adequação ao CPD e adequação de infraestru-tura em geral. Somente na área de saúde, a empresa, fundada em 1994, possui 15 cases em todo o país.

Nesse ano, foi aprovado um projeto que segue o plano diretor da instituição, previsto para ser totalmente entregue até 2012. O ob-jetivo é atender à crescente demanda das ta-xas de ocupação e atendimento externo com os mais altos padrões de qualidade.

Com uma taxa de ocupação atingindo quase 100% e a consolidação da área de diag-nósticos, houve uma necessidade de segmen-tar o atendimento, a fim de evitar transtornos à população atendida. Sérgio Arai, CIO e en-genheiro responsável pelo desenvolvimento e acompanhamento do projeto, descreve o escopo: “na nova ala do hospital, temos um centro cirúrgico tipo day spa, utilizado para cirurgias simples que chamamos de eletivas; um andar de diagnósticos para pacientes ex-ternos; e uma área de atendimento exclusivo para mulheres – para realização de exames específicos. Atualmente, o hospital conta com

450 leitos e o objetivo é alcançar 700 vagas.

O número de consultórios vai duplicar, passando de 100 para 200. “Além disso, as instalações também contemplam mais um anfiteatro – a instituição já possui um com ca-pacidade para 200 pessoas -, que vai elevar para 500 o número de lugares disponíveis”. A ampliação prevê, ainda, um anexo que vai abrigar estacionamento, farmácia, o staff ad-ministrativo, uma parte do banco de sangue e até a fábrica do laboratório. Tudo isso com prazo de entrega até 2011.

A Sociedade Beneficente Israelita Al-bert Einstein, instituição da qual o hospital faz parte, está expandindo sua área de atu-ação – caso das cirurgias de baixa complexi-dade ou eletivas e do setor de diagnósticos. Serão oferecidos leitos chamados universais, que podem ser transformados e adaptados de acordo com a necessidade do momento: seja para uma cirurgia convencional ou para as Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Esses leitos se adaptam às mais diversas aparelha-gens hospitalares, como ventiladores e equi-pamentos para tratar pacientes durante uma hemodiálise, por exemplo.

2004 2012

Área 86.000 m2 230.000 m2Leitos Operacionais 485 700Consultórios 100 200Salas de Cirurgia 28 40Salas de Aula 04 22Auditório 200 500PS 35 leitos 59 leitosEstacionamento 1.250 vagas 4.000 vagas

Diferenciais do novo prédio

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O Einstein que nunca pára

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Matéria de CapaHospital Israelita Albert Einstein inaugura unidade de 20 mil m² no bairro de Perdizes

Quarta unidade avançada da instituição em São Paulo vai oferecer serviços como medicina diagnóstica, oncologia e pronto atendimento

O Hospita l Israel i ta A l b e r t E ins te in

inaugura, no dia 4 de agosto, a “Unidade Perdiz-es Higienópolis”, na es-quina da Avenida Sumaré com a Rua Apiacás, em Perdizes, zona oeste de São Paulo.

Construído com base em conceitos de sustenta-bilidade do Green Building Council, o novo prédio de 20 mil m² conta com os mais altos padrões de tec-nologia e funcionalidade hospitalar para otimizar processos clínicos. O atendimento, a arquitetura e a in-fraestrutura seguem princípios internacionais que buscam hu-manizar as práticas médicas e assistenciais.

Com dez andares, a nova unidade tem capacidade para realizar 500 mil exames por ano na área diagnóstica e para atender 36 mil pacientes anu-ais na área de Primeiro Atendi-mento adulto e pediátrico. Ou-tros destaques são o Centro de Oncologia, Day Clinic, salas de cirurgia, leitos de internação e 25 consultórios para médicos do corpo clínico do Einstein.

O projeto faz parte do Pla-no Diretor de expansão do Hospi-tal, que soma aproximadamente R$ 520 milhões em investimen-tos até 2012 e envolve melho-rias de estrutura, expansão re-

gional, aumento de capacidade de atendimento e qualificação de tecnologia, processo e mão de obra.

“Esse é mais um impor-tante passo do Hospital Israelita Albert Einstein em sua expan-são, que segue criando modelos de práticas médicas que podem e devem ser replicados no siste-ma público de saúde”, diz Clau-dio Luiz Lottenberg, presidente da Sociedade Beneficente Isra-elita Brasileira Albert Einstein, mantenedora do hospital.

A vocação da unidade, con-forme destaca Lottenberg, acom-panha uma tendência mundial con-hecida como “desospitalização”, que busca oferecer diagnósticos e tratamentos mais rápidos, eficien-tes e com menor custo.

“O objetivo é diminuir o tempo de permanência do paci-ente no ambiente hospitalar, por

meio da qualidade e agi-lidade de serviços médi-cos”, completa.

Humanização – A unidade Perdizes Hi-gienópolis inicia suas atividades já preparada para adotar os mais ri-gorosos critérios interna-cionais de atendimento hospitalar humanizado. Segundo Rita de Cássia Grotto, responsável pelo Serviço de Atendimento ao Cliente, o Einstein é pioneiro na América Lati-na na adoção do modelo

Planetree.“É uma filosofia que co-

loca o paciente como foco de todo processo assistencial, des-de arquitetura, disposição dos serviços, nutrição e entreteni-mento, até espiritualidade e te-rapias integrativas, que podem ser ofertadas com o objetivo de minimizar impactos dos trata-mentos médicos”, explica.

Fundado em 1978 nos Es-tados Unidos – por uma paciente que passou por sério problema de saúde –, o modelo Planetree promove uma evolução nas ins-tituições de saúde ao conceder mais atenção aos pacientes e seus familiares por meio de personalização, informação e educação. O modelo trabalha dez componentes de forma ali-nhada, que auxiliam na melho-ria da qualidade no atendimento

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de saúde, promovendo aos paci-entes e familiares um cuidado realmente mais humanizado e participativo.

Sobre o empreendimento – Segundo Antonio Carlos Cas-cão, diretor de Engenharia, um terreno de 2,5 mil m² abrigará a nova unidade-satélite com dez andares, sendo cinco sub-solos e cinco pavimentos, além de térreo, casa de máquinas e heliponto no topo do edifício. “O empreendimento foi construído para ser um marco, tanto pelo ponto de vista arquitetônico como pela excelência no atendi-mento de pacientes ambulatori-ais”, diz Cascão.

No total, são 10 aparta-mentos e 2 salas cirúrgicas no Day Clinic, 25 consultórios, além de uma Clínica da Mulher, um moderno Centro de Medicina Di-

agnóstica e um Centro de Onco-logia para atender pacientes que se submetem a tratamentos de radioterapia ou quimioterapia.

De acordo com Luiz Natel, diretor-executivo de Medicina Diagnóstica e Preventiva, nessa área, a nova unidade ampliará o volume de exames e ofe-recerá ul-trassonografia, raios-X, tomogra-fia computadorizada (Acquillion One), ressonância magnética, mamografia, PET/CT, ecocardio-grafia, Holter, endoscopia, den-sitometria óssea e colposcopia, entre outros.

“O Centro de Oncologia terá 14 boxes diferenciados de quimioterapia, maiores que os convencionais, quase do ta-manho de um quarto, além de radioterapia com dois acelera-dores nucleares”, acrescenta o especialista.

Unidades Einstein

Morumbi – Complexo hospitalar

Alphaville – Unidade Avançada

Vila Mariana – Residencial Is-raelita Albert Einstein

Jardins – Centro de Medicina Diagnóstica

Ibirapuera – Unidade Avançada

Paraisópolis – Programa Ein-stein na Comunidade de Para-isópolis (PECP)

Mourato – Centro de Educa-ção em Saúde Abram Szajman (CESAS)

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Ensino e Pesquisa• 107.071 profissionais treinados.

• 1.361 alunos matriculados nos cursos técnicos e de complementação, de graduação e de pós-graduação lato sensu.

• 334 artigos publicados em revistas científicas indexadas, 58 trabalhos apresentados em eventos e 12 livros ou capítulos de livros publicados.

• Pesquisa: o IIEP tem mais de 240 estudos em desenvolvimento, com investimentos de R$ 18,5 milhões, sendo R$ 4,8 milhões da Sociedade e o restante de fontes externas (agências e órgãos de fomento, doações e parcerias com o Ministério da Saúde e a indústria farmacêutica).

• Cerca de 50 pesquisadores (incluindo pós-graduandos, pós-docs e pesquisadores contratados) envolvidos em mais de 100 projetos de pesquisa em andamento, nos centros

de Pesquisa Clínica, Pesquisa Experimental e Instituto do Cérebro.

Conheça as novas áreas

O Plano Diretor é formado por três prédios e um novo espaço para auditório. Os atuais blocos B e C serão unidos e chamados ap-enas de Bloco B.

Foi entregue, no começo do segundo semestre de 2009, a passarela que liga o futuro Bloco B ao Bloco D – entre a sinagoga e o auditório, um dos prédios já existente, onde ficam serviços de apoio, como convênios e hospitalidade. “O principal objetivo é, até 2012, aumentar a capacidade do Hospital de 500 para 700 leitos e o número de salas cirúrgicas e consultórios médicos”, diz Antônio Carlos Cascão, diretor de Engenharia e Manutenção.

Pavilhão Vicky e Joseph SafraO Bloco A1, já inaugurado, contempla o Centro de Medicina Ambulatorial, dedicado aos pa-cientes externos, e abriga o Centro de Diagnósticos, o Day Hospital e os consultórios.

Matéria de Capa

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Prédio CLocalizado entre os edifícios Manoel Tabacow Hidal e Josef Feher, será voltado a tratamentos de alta complexidade. Terá 63 leitos universais (que atenderão de pacientes na UTI a interna-ções de clínica geral) e Centro Cirúrgico geral, além do Pronto Atendimento, ainda maior, e da Central de Material e Esterilização.

Prédio ESerá uma continuidade do Edifício Manoel Tabacow Hidal, destinado às áreas administrati-vas, de logística e de serviços.

AuditórioCom obras iniciadas no segundo semestre de 2009, terá capacidade para 500 pessoas.

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EspecialidadesPrograma Einstein de Cardiologia

Pensando em promover um atendimento ágil, global, integrado e organizado, o Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) reformulou seu

atendimento em cardiologia e iniciou uma importante inovação no tratamento de pacientes cardiológicos, criando em 2003

o Programa Einstein de Cardiologia.

Dra Marcia Makdisse Médica, cardiologista, 42 anos, formada em medicina pela Universidade Federal do Pará

(1985-1990), residência medica pela Escola Paulista de Medicina-Universidade Federal de São Paulo (1991-1994), mestrado em cardiologia pela escola Paulista de Medicina-Universidade Federal de São Paulo (1995-1997), doutorado em ciências (cardiologia) pela Escola Paulista de Medicina-Universidade Federal de São Paulo (2002-2005), MBA executivo em gestão de saúde pelo IBMEC/INSPER-SP (2007-2010).

Iniciou suas atividades no Hospital Israelita Albert Einstein em 2003 como médica do Instituto Israelita de ensino e pesquisa, a seguir fui convidada para participar do centro de gestão da saúde e, a partir de 2005, convidada a assumir o cargo de gerente do Programa Ein-stein de Cardiologia (2005-atual). Também atua como pesquisadora do centro de estudos do envelhecimento do departamento

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NewCor - Como nasceu o programa de cardiologia do Einstein?

Dra. Marcia - O Programa de Cardiologia nasceu a partir de uma decisão institucional de desen-volver especialidades estratégicas (cardiologia, neurologia, ortopedia, oncologia e transplantes) com o objetivo de se criar, para cada uma dessas especialidades, uma estrutura capaz de promover ações coordenadas que resultassem em melhora da qualidade da assistência prestada por meio de protocolos gerenciados e monitorizarão de in-dicadores de qualidade, integração dos diversos serviços oferecidos dentro da especialidade ga-rantindo a continuidade da assistência e expansão da especialidade com a incorporação de novas tecnologias e criação de centros integrados para portadores de condições específicas.

NewCor - Qual o trabalho desse programa e como é a estrutura da cardiologia no Einstein

Dra. Marcia - Estrutura do Programa – Coordena-ção:

•1 Gerente Médico do Programa de Cardiologia: Dra Márcia Makdisse•1 Enfermeira Gerenciadora de Práticas: Enf. Ales-sandra Correa

4 médicos coordenadores:

-Dra. Fátima Cintra – Coordenadora do Centro Ar-ritmia-Dr. Fernando Bacal – Coordenador do Centro In-suficiência Cardíaca-Dr. Robinson Poffo – Coordenador do Centro Ciru-rgia Cardíaca Minimamente Invasiva e Robótica-Dr. Ricardo Santos – Coordenador do Centro Cirur-gia Torácica Minimamente Invasiva e Robótica

Além disso, o programa trabalha em parceria com os gerentes médicos e demais profissionais dos serviços cardiológicos oferecidos pela instituição como: setor de cardiologia diagnóstica (ecocar-diografia e métodos gráficos), setor de interven-ção cardiovascular (cateterismo cardíaco), áreas de internação, pronto atendimento, reabilitação e centro de medicina preventiva para garantir a implementação dos protocolos em todas as áreas e a continuidade da assistência ao paciente.

O programa tem ainda interfaces com os institu-tos de ensino e pesquisa e de responsabilidade so-cial para desenvolvimento de pesquisa e ações de filantropia na área cardiovascular.

O Programa Está Estruturado em 6 Plataformas:Centros Integrados: Compreende os centros de Arritmia, Insuficiência. Cardíaca, Cirurgia Cardía-ca Minimamente Invasiva e Robótica e Cirurgia Torácica Minimamente Invasiva e Robótica

Diagnóstico & Intervenção: Compreende os Setores de Cardiologia Diagnóstica (Ecocardiogra-fia, Métodos Gráficos), de Intervenção Cardiovas-cular (cateterismo cardíaco e radiologia vascular e intervencionista) e Imagem em Cardiologia (Me-dicina nuclear, angiotomografia e ressonância car-diovascular)

Clínico-Assistencial: Compreende as Unidades de pronto atendimento, as unidades de internação (Unidade de internação cardiológica-11º andar, Unidade Semi-intensiva Cardiológica (8º andar) e a unidade de terapia intensiva.Prevenção e Reabilitação: Compreende as áreas de Reabilitação Cardiovascular e o Centro de Me-dicina Preventiva.

Qualidade e Segurança do Paciente: Responsável pela implementação de protocolos baseados em evidências científicas, monitorização contínua de indicadores de qualidade assistencial como parte dos protocolos de infarto e insuficiência cardíaca e desenho de ações de melhoria contínua. Os princi-pais indicadores estão disponibilizados na internet (www.einstein.br) - home page da Cardiologia.

1. Protocolo gerenciado de infarto agudo do miocárdio:

- lançado em 2005, mais de 1000 pacientes aten-didos até o momento. Resultou no redesenho do fluxo de atendimento ao paciente admitido com esse diagnóstico e conseqüente maior agilidade e maior adesão às práticas recomendadas pela me-dicina baseada em evidencia. Para que o processo fosse agilizado foi criada uma tecla específica no telefone da sala de emergência da unidade de pronto atendimento (tecla iam) que aciona simul-taneamente todos os setores envolvidos na rea-lização da angioplastia primária (desobstrução da

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artéria obstruída causadora do infarto no laboratório de hemodinâmica). Os principais resultados observados foram:

O TEMPO PORTA-ELETROCARDIOGRAMA (contado da chegada do paciente com suspeita de infarto ao HIAE e a realização do eletrocardiograma – principal exame di-agnóstico) foi reduzido de 19 minutos para valores mé-dios entre 8 e 10 minutos (preconizado ≤ 10 minutos).

O TEMPO PORTA-BALÃO: (contado da chegada do pa-ciente com suspeita de infarto ao HIAE e a abertura da artéria coronária obstruída (responsável pelo infarto) no laboratório de hemodinâmica) foi reduzido de 101 minutos para valores médios entre 82 e 97 minutos (preconizado pela Joint Commission internacional ≤ 120 minutos; preconizado pela American Heart Asso-ciation: ≤ 90 minutos).USO DE AAS (ácido acetilsalicílico ou aspirina) NA AD-MISSÂO: A prescrição desse medicamento nas primei-ras 24 horas do inicio do infarto reduz em 23% a pro-babilidade de morte. Sua taxa subiu de 94% (antes do protocolo) para 100%.

2. PROTOCOLO GERENCIADO DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA: - LANÇADO EM 2006, MAIS DE 900 PA-CIENTES ATENDIDOS ATÉ O MOMENTO. A insuficiência cardíaca é uma condição clínca crônica que resulta em reinternações freqüentes e que comprometem a quali-dade de vida das pessoas. O foco do protocolo está em oferecer atendimento multiprofissional integrado que resulte em maior adesão às recomendações baseadas em evidência, redução da taxa de reinternação. O proto-colo monitora diariamente as ações e informa à equipe multiprofissional para implementação. Os principais re-sultados observados foram:

Uso de inibidor da ECA/Bloqueador de Angiotensina (medicação que reduz a taxa de reinternação e melho-ra a sobrevida e a qualidade de vida dos pacientes com IC): Subiu de 81% para 95%Ensino, Pesquisa Responsabilidade Social: Com o apoio do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa e do Instituto Israelita de Responsabilidade Social, tem sido possível a realização de cursos de treinamento e ca-pacitação em urgências cardiovasculares para médicos e enfermeiros que atuam no Hospital Moyses Deutsch, e projetos em Insuficiência cardíaca em parceria com o Ministério da Saúde. Capacitação dos profissionais da rede de atenção básica à saúde: Em 2009, 200 profissionais de 1 AMA, 1 AMA de especialidade e 5 equipes de Programa Saúde da Família foram capac-itados no período de 21 a 23 de outubro de 2009, no protocolo de IC abrangendo desde a prevenção até o transplante cardíaco. Além disso, a Implementação do protocolo de Infarto no mesmo hospital resultou em

melhora da qualidade da assistência prestada aos pa-cientes internados com esse diagnóstico. No hospital Moyses Deutsch são feitas visitas conjuntas reunindo seu corpo clínico e cardiologistas e enfermeiras do Programa de Cardiologia do HIAE para a discussão de casos e avaliação dos indicadores de qualidade. São avaliados e acompanhados os pacientes elegíveis para transplante cardíaco. Em 2009, foi realizado no HIAE o primeiro transplante cardíaco do HMMD. O Ambulatório semanal conjunto do Programa de IC e Transplante na Unidade Vila Mariana (5ª. Feiras, 15-18h) avalia pacien-tes pré-transplante cardíaco e dá suporte ao programa de transplante das outras especialidades.

NewCor - Como está equipado o departamento

Dra. Marcia - O Programa de Cardiologia oferece tec-nologia de ponta para atendimento dos pacientes car-diológicos. Alguns destaques:

- Ecocardiografia tridimensional - Web-looper: monitor de eventos eletrocardiográficos via web – que permite que o paciente acione o disposi-tivo e grave dados de eletrocardiograma e os envie para a nossa central de monitorização ao sentir algum mal-estar. - Micro-alternância de onda T: para avaliação de risco de morte súbita

Central de telemonitoramento (Home monitoring) para pacientes portadores de marcapasso. O equipamento permite que sejam recebidas informações sobre a pre-sença de arritmias e alterações no funcionamento do marca-passo diariamente possibilitando que essas al-terações possam ser resolvidas mais rapidamente.- Métodos de Medicina Nuclear em Cardiologia: Tomografia por emissão de pósitrons (PET-CT)Gama-camaras para realização de cintilografia do miocárdioObs: Adquirida a moderna gama-camara Alcyone 570 que possui detectores digitais e que reduzir para meta-de o tempo de realização do exame. Será a primeira na América do Sul e deverá chegar ao HIAE em 2 meses.- Ultrassom intracoronário: Tipo de ultrassom utilizado durante o cateterismo cardíaco para avaliação das placas de gordura presentes nas artérias coronárias e auxiliar na decisão da melhor estratégia de tratamento- Tomografia de Coerência Óptica (OCT):Tomografia com função similar a do US porém com maior acurácia na obtenção das imagens e não necessita de interrupção do fluxo coronário.- Angiotomografia das artérias coronárias: Aparelho Toshiba Aquilion One 320 detectores que melhora a qualidade da imagem e reduz a exposição à radiação e utiliza menor quantidade de contraste em relação aos equipamentos com menor nº de detectores.

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- Ressonância Magnética Cardiovascular: aparelho de 1,5 e 3 Tesla.- Sistema de Robótica Da Vinci: O sistema permite a realização de cirurgias cardíacas para correção de car-diopatia congênitas, doenças valvares e revasculariza-ção do miocárdio com auxílio de videotoracoscopia de forma menos invasiva e com recuperação mais rápida do paciente.

NewCor - Hoje o Einstein é o único hospital credencia-do para realizar Implante Percutâneo de Valva Aórtica no Brasil – poderia falar sobre isso?

Dra. Marcia - O HIAE foi pioneiro na realização desses implantes no Brasil já tendo realizado mais de 20 im-plantes e, conseqüentemente, foi o 1º centro a ser cre-denciado. Em janeiro de 2010, completou-se 2 anos de seguimento da 1ª paciente submetida ao implante no HIAE, uma senhora que na época tinha 89 anos, e que encontra-se assintomática e com excelente qualidade vida. Esse tratamento é uma opção para os pacientes que apresentam alto risco e que por isso não são candi-datos ao tratamento por cirurgia convencional.

NewCor - Quais as novidades na cardiologia em ter-mos de tratamento e medicamentos.

Dra. Marcia - Tratamentos minimamente invasivos

como implantes percutâneos de valvas e cirurgias mini-mamente invasivas e robóticas para tratamento de car-diopatias congênitas e adquiridas: - vantagens da cirurgia minimamente invasiva: Maior precisão na realização do procedimento, pois o equi-pamento minimiza possíveis tremores das mãos do médico; Versatilidade para movimentos: a cirurgia mi-nimamente invasiva tradicional é realizada com pinças mais rígidas; As imagens captadas pelo robô são tri-dimensionais: proporcionam maior nitidez e acurácia, quando ampliadas;Por ser um procedimento menos invasivo, há a tendência de menor risco de infecções e sangramento;A alta do paciente ocorre em menos tem-po, possibilitando também a retomada das atividades cotidianas mais rapidamente.- Sistemas de suporte circulatório como sistema Im-pella, Abiocor e Excor que dão suporte ao coração que está com falência cardíaca até que seja possível se con-seguir um doador para realização do transplante (ponte para transplante) ou até a recuperação do paciente em falências temporárias como pro exemplo após infarto agudo do miocárdio (ponte para recuperação).- Manejo do pacientes com síndromes genéticas que levam à morte súbita em jovens (como por exemplo, a Síndrome de Brugada): O centro de arritmia oferece desde a avaliação diagnóstica (teste da Ajmalina, teste eletrofisiológico e avaliação genética) até o implante e acompanhamento pós-implante de desfibriladores im-plantáveis

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Tecnologia e Funcionamento 24 Horas

Na medicina – e especialmente em cardiologia –, a excelência do atendimento é atingida quando se utiliza a melhor tecnologia disponível. O Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) disponibiliza recursos tecnológicos de ponta para o atendimento a pacientes car-diológicos, contando com a experiência dos melhores especialistas, garantindo qualidade, agilidade e maior resolutividade no diagnós-tico e no tratamento.

Nosso Departamento de Cardiologia fun-ciona 24 horas por dia e conta com a Unidade de Terapia Intensiva, a Unidade Cardiológica Semi-intensiva e a Unidade de Internação Car-diológica.

O Departamento de Intervenção Car-diovascular funciona 24 horas por dia, com equipes especializadas em cardiopatias con-gênitas e adquiridas, com grande experiência na realização de cateterismos e angioplastia coronária de urgência. Contamos ainda com recursos avançados, tais como o ultrassom intracoronário e a avaliação da reserva fracio-nada de fluxo coronariano (pressure-wire).

O Departamento de Cardiologia Diag-nóstica dispõe de equipamentos de última geração e profissionais altamente capacita-dos prontos a atender, desde recém-nascidos, em seus diversos setores: Arritmia e Monito-rização, Ecocardiografia e Métodos Gráficos. Sempre com a excelência que caracteriza a marca Einstein.

Contamos ainda com o Departamento de Imagem, que oferece tecnologia de pon-ta na área cardiovascular, como tomógrafos multislice com 64 fileiras de detectores para realização de Angiotomografia das artérias coronárias, PET-CT (tomografia por emissão

de pósitrons), o moderno tomógrafo Aquilion One, Ressonância Magnética 3 Tesla e exam-es de Medicina Nuclear. Tudo isso comandado por equipe médica altamente qualificada na área de Imagem em Cardiologia.

Cardiologia Diagnóstica A Cardiologia Diagnóstica está organiza-

da em dois setores: Ecocardiografia e Méto-dos Gráficos, preparados para o atendimento de pacientes de todas as idades.

Além da excelência no atendimento, dispõem dos recursos tecnológicos de última geração e de equipe especializada, treinada e preparada para atender às necessidades dos pacientes que procuram por nossos serviços.

Centro de Arritmia As arritmias cardíacas constituem um

grande desafio na prática médica. Na maioria dos casos, elas acontecem de forma inespera-da e quando o paciente procura atendimento médico nem sempre é possível um diagnós-tico preciso. Felizmente, hoje dispomos de tecnologias de monitorização a distância que associadas à avaliação clínica detalhada per-mitem elucidar a maioria dos casos que antes ficavam sem diagnóstico.

O Centro de Arritmia Cardíaca Einstein foi idealizado para oferecer o suporte necessário para acompanhamento desses casos. É for-mado por profissionais especializados e conta com modernos equipamentos utilizados para a estratificação de risco e tratamento das anormalidades do ritmo cardíaco.

O principal objetivo do Centro de Arritmia é oferecer atendimento de excelência em ar-ritmias cardíacas, auxiliando a equipe médica do HIAE no diagnóstico, tratamento e acom-panhamento das arritmias complexas.

A estrutura do Centro de Arritmia dispõe de consultórios médicos e de salas para avali-ação de dispositivos implantáveis (marcapas-

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so, desfibrilador etc.) e sala de hemodinâmica equipada com tecnologia de ponta para a a-dequada localização e ablação das arritmias cardíacas mais complexas.

Centro de Insuficiência Cardíaca

O Centro Einstein de Insuficiência Cardía-ca (CEIC) tem por objetivo integrar atividades para tratamento referência da Insuficiência Cardíaca, incorporando trabalho multidiscipli-nar às diversas terapêuticas, unidas a novas tecnologias, e disponibilizar ao corpo clínico o auxílio no manejo de seus pacientes.

Por meio da interação com outras áreas do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), o CEIC busca trazer inovação e tratamentos in-tegrados, como as avaliações conjuntas com as equipes de Nefrologia e Oncologia.

Serviços oferecidos• Atendimento multidisciplinar de orientação e seguimento•Atendimento ao corpo clínico para discussão de casos•Atendimento conjunto com outras especiali-dades•Indicação e otimização de dispositivos em conjunto com o Centro de Arritmia•Avaliação para Transplante Cardíaco

Cirurgia Cardíaca Há algumas décadas, o termo cirurgia

cardíaca era algo assustador. Hoje a realidade é diferente. Graças aos avanços na Medicina, ela é realizada de forma rotineira e segura.

A partir de 1953, quando foi realizada com sucesso a primeira cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea (máquina pulmão-

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coração artificial), o desenvolvimento tec-nológico, tanto de equipamentos quanto de procedimentos, mudou o panorama desta es-pecialidade. Em 1967 foi realizado o primeiro transplante cardíaco da história, fato que con-tribuiu para a abertura de diversos centros dedicados a cirurgias do coração em todo o mundo. Hoje o Brasil ocupa lugar de destaque e pioneirismo na difusão de conhecimento dentro da cirurgia cardíaca na América Lati-na.

Cirurgia Cardíaca Robótica A cirurgia cardíaca robótica consiste

em um grande avanço no campo da cirurgia cardíaca minimamente invasiva, que permite a realização dos procedimentos através de in-

cisões mínimas com o auxílio de um sistema robótico, no qual um cirurgião especificamente habilitado e treinado manipula os braços do robô remotamente através de um console. O robô não substitui o cirurgião, mas sim tem por objetivo aumentar a capacidade humana de realizar determinados movimentos cirúrgi-cos.

Um dos braços robóticos segura uma mi-crocâmera, a qual é inserida no tórax e capta imagens que são enviadas ao console; estas são em alta definição, ampliadas (10x) e tri-dimensionais, o que confere maior nitidez à cirurgia. Outro ponto importante é a precisão, os braços robóticos comandados pelo cirur-gião permitem movimentos extremamente delicados e exatos, sendo que o sistema elimi-na eventuais tremores.

A Intervenção Cardiovascular está organizada de forma a realizar intervenções para tratamento desde as doenças congênitas do coração até a desobstrução de artérias coronárias, cerebrais e periféricas do corpo. Além disso, oferece os mais modernos tratamentos cardiológicos.

Está dividida em: Cardiologia Intervencionista, Radiologia Vascular e Intervencionista e Neurorra-diologia Intervencionista.

Dentre os recursos tecnológicos de última ge-ração, destacam-se o ultrassom intracoronário e a avaliação da reserva fracionada de fluxo coro-nariano (pressure-wire).

Intervenção Cardiovascular

Outra tecnologia incorporada foi o Sistema Impella - um cateter especial que auxilia o funcio-namento do coração insuficiente em situações de emergências.

Em parceria com o Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEP), foi implementado um projeto de pesquisa para implante percutâneo de valva aórtica, que pode servir de tratamento al-ternativo para os pacientes que apresentam alto risco de complicações em caso de cirurgia de tro-ca valvar convencional. Para coordenar esse pro-jeto foi contratado o Dr. Eberhard Grube, um dos pioneiros dessa técnica no mundo.

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Entrevista

Elias Knobel Elias Knobel tem mais de 40 anos

de profissão. É diretor emérito e fun-dador do Centro de Terapia Intensiva do Hospital Israelita Albert Einstein e professor adjunto da Escola Paulista de Medicina – Universidade Federal de São Paulo. Atualmente é vice-presiden-te do Einstein. Tem inúmeros artigos publicados no Brasil e no exterior e é autor de 15 livros (três foram traduzi-dos para o espanhol), entre os quais se destacam os manuais de Terapia Intensiva, o best-seller Condutas no Paciente Grave e Condutas em Terapia Intensiva Cardiológica.

Um dos médicos mais conceitua-dos na medicina brasileira, Elias Kno-bel recebeu o título de Master pelo American College of Physicians. Os Masters compreendem um pequeno grupo de médicos altamente compro-metidos e selecionados por seu caráter pessoal, títulos honoríficos e recebem esta distinção pela excelência e significado de suas contribuições na prática da arte da medicina nos EUA e em todo mundo. Os Masters são julgados de forma competitiva e selecionados confidencialmente pela comissão de certificação do American College of Physicians.

Desde 1924 o American College of Physicians atribuiu o título de Masters para 648 profissionais em todo o mundo. No Brasil existem apenas 3 profissionais com este título honorífico.

Newcor - Quando o senhor começou a tra-balhar no HIAE?

Elias Knobel - Fundei a UTI do Hospital Israeli-ta Albert Einstein em 18 de maio de 1982. An-teriormente à fundação existia uma unidade coronária intensiva incipiente.

Newcor - Poderia falar sobre o Programa de Cardiologia do Einstein?

Elias Knobel - O Programa Einstein de Car-diologia é um programa integrado que en-volve diversos setores tais como - prevenção , unidade de pronto atendimento/ dor toráci-ca, unidade de terapia intensiva coronariana - unidade coronária semi-intensiva - métodos gráficos - hemodinâmica e reabilitação . São serviços em que os processos diagnósticos e terapêuticos tem uma continuidade e inte-gração. Estes setores tem participação nas

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reuniões de cardiologia e nos fóruns de espe-cialidade, que ocorrem quinzenalmente.

Newcor - Até onde a tecnologia tem contribuí-do no avanço da cardiologia?

Elias Knobel - A tecnologia tem contribuído em todas as áreas, como diagnóstico, quer no pronto socorro/ dor toracica como na unidade intensiva e serviço de hemodinâmica/ cardio-logia intervencionista.

Newcor - O senhor é formado há mais de 40 anos – qual os grandes marcos da área cardi-ológica o senhor destacaria nesse período?

Elias Knobel - Eu destacaria os avanços na cirurgia cardíaca - tratamento das arritmias cardíacas - tratamento do infarto com redução drástica da mortalidade após o advento das unidades de terapia intensiva e a evolução da cardiologia intervencionista, ou seja catete-rismo cardíaco com implante de stents e mais recentemente com o implante percutâneo de valvula aórtica e cirurgia cardíaca minimamen-te invasiva. Também uma grande evolução no tratamento da insuficiência cardíaca através de diagnostico usando ecocardiograma tridi-mensional e ressincronizadores. Newcor - Por que a sua escolha em cuidar dos pacientes em estados graves?

Elias Knobel - Foi uma opção com emoção e pela necessidade pois naquela época pratica-mente não existiam UTIs .Sou um privilegiado pois faço parte daqueles que implantaram as UTIs no Brasil - acompanhei e participei do seu desenvolvimento e evolução

Newcor - As Unidades de Terapia Intensiva surgiram nos EUA nos anos 50 e no Brasil. Como foi esse processo?

Elias Knobel - Em 1971-2 – a primeira em Belo Horizonte - depois em SP e Rio - aqui com poucas diferenças de meses no Hospital Isra-

elita Albert Einstein, Sírio Libanês, Beneficên-cia Portuguesa e 9 de Julho. Só alguns anos depois apareceram em hospitais publicos.

Newcor - Qual o índice de eficiência de uma UTI, quantos doentes que entram e saem vi-vos?

Elias Knobel - Na nossa UTI cerca de 90% embora hoje existam outros critérios alem da mortalidade para se avaliar a eficiência de uma UTI.

Newcor - As consultas médicas estão cada vez mais rápidas e o contato médico - paciente se resolve através de exames. O que acha desse quadro, e que conselho daria para os jovens profissionais?

Elias Knobel - Nada substitui o contato di-reto - a obtenção de uma história clinica - onde se faz a grande parte dos diagnósticos e torna a profissão mais humanizada e eficiente. Os exames e a moderna tecnologia continuam a ser complementares - tecnologia sem a parti-cipação do recurso humano é como se ter um corpo sem alma.

Newcor - Que novidades 2010 apresentam em novas drogas na cardiologia?

Elias Knobel - Antiagregantes - anticoagu-lantes e outros mais específicos como stents revestidos de produtos que impedem seu en-tupimento.

Newcor - Recentemente o “Einstein” foi pio-neiro em uma operação cardíaca, utilizando um robô, qual a vantagem de utilizar essa téc-nica?

Elias Knobel - Pode ser uma evolução, mas de-pende de uma maior experiência e evolução. Hoje um cateterismo cardíaco demora 20-30 minutos e uma cirurgia de troca de válvula aórtica umas 4 horas. A primeira cirurgia cor-onariográfica que presenciei durou mais ou menos 4 horas e uma troca de válvula umas 12 horas.

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Hematologia A Hematologia é a espe-

cialidade médica que trata de pacientes com doenças do sangue (como anemias, leuce-mias e linfomas) e do sistema linfático.

A equipe da Hematologia do Hospital Israelita Albert Eins-tein é composta por profissio-nais com grande experiência na área. Dispõe de infraestrutu-ra necessária para o tratamen-to dos pacientes com estas condições. Os procedimentos específicos realizados garan-tem a máxima segurança do paciente, integrando médico e equipe multiprofissional.

Isto permite um atendi-

mento diferenciado e com qualidade para os pacientes hematológicos, priorizando a qualidade e segurança do pa-ciente e a prestação de cuida-dos baseada em evidências científicas.

Dentre os procedimentos oferecidos exclusivamente no Hospital Israelita Albert Eins-tein (HIAE) destacamos as modalidades de transplante de medula óssea (TMO) como: autólogo, alogênico, alogênico não aparentado, de cordão umbilical (simples e duplo) e haploidêntico, além do uso de medicamentos de última gera-ção e de métodos avançados de diagnóstico.

Além disso, a Hematolo-

gia do HIAE vem desenvolven-do constantemente pesquisa na área, via Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEP), o que leva a melhoria na assistência, sempre baseada em normas éticas e científicas.

Afiliação com MD Anderson Cancer Center

O HIAE é afiliado ao MD An-derson Cancer Center (Hous-ton, Texas) - um dos maiores hospitais especializados em tratamento e estudo do cân-cer. Esta afiliação garante uma troca constante de infor-mações científicas, programas compartilhados de pesquisa e programas educacionais con-juntos.

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Rapidez no diagnóstico do AVC (Acidente Vascular Cerebral), com especialistas sempre presentes. Pensando em promover um atendi-mento ágil, global, integrado e organizado, o Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) refor-mulou seu atendimento em Neurologia e, em setembro de 2004, criou o Programa Einstein de Neurologia – AVC.

Atendimento Integrado e Foco no Paciente

O AVC é uma das maiores causas de morte e de seqüelas neurológi-

cas no mundo moderno.

A principal meta do Programa Einstein de Neurologia – AVC é oferecer um atendimento ágil que, por meio do trabalho da equipe multi-profissional, busque a melhor evolução clínica do paciente, com menor tempo de internação e propicie melhor qualidade de vida. Para isso, foi estabelecido um protocolo para o atendi-mento de pacientes com suspeita de AVC. A equipe se mantém em prontidão 24 horas por dia para imediato diagnóstico e tratamento.Rapidez na Intervenção

Um dos fatores críticos nos pacientes que apresentam sinais e/ou sintomas de AVC é o tempo de atendimento. Quanto mais rápi-do, maiores as chances de o paciente evoluir sem sequelas, ter um tempo menor de inter-nação e depender menos de recursos diag-nósticos e terapêuticos. Um dos indicadores do Programa Einstein de Neurologia – AVC é

Programa Einstein de

Neurologia

o tempo entre a chegada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e a realização da tomogra-fia quando houver indicação. Os padrões das melhores práticas mundiais estabelecem que esse indicador deve ser infe-rior a 45 minutos. Desde agosto de 2005, to-dos os casos tratados atingiram esse objetivo, e o tempo continua diminuindo desde então. Todo esse processo é apoiado por uma in-fraestrutura de ponta. Outro importante dife-rencial do programa é a presença de neurolo-gistas na UPA, 24 horas por dia, todos os dias da semana.

Funcionamento 24 horasO Programa Einstein de Neurologia – AVC pos-sui unidade neurológica intensiva, unidade neurológica semi-intensiva e unidade de in-ternação neurológica. Todas com equipes es-pecializadas no tratamento de pacientes com AVC.

Diagnóstico ImediatoPara um paciente com sinais e/ou sintomas de AVC, o tempo e a qualidade no diagnóstico são fundamentais para o estabelecimento do tratamento adequado.

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O Programa Einstein de Neurologia – AVC dispõe de equipamentos de última geração e de equipe especializada em neuroradiolo-gia: Ressonância Magnética com difusão e perfusão, ecocardiogramas, angiotomogra-fia, ultrassonografia e neuroradiologistas in-tervencionistas. Por meio da implantação de um laudo estruturado e olhando o exame de forma padronizada, é possível manter com máxima qualidade a rapidez e a precisão do diagnóstico.

Reabilitação para Pacientes com AVC

Quanto antes for iniciada a reabilitação do paciente com AVC, melhor e mais rápida será sua recuperação e, conseqüentemente, menor o tempo de internação. O programa conta com o apoio de profissionais na recupe-ração do paciente com AVC pelo treinamento e pela adaptação a atividades da vida diária,

na recuperação da fala e, principalmente, na detecção e no tratamento da disfagia, respon-sável pelo risco de aspiração e pneumonia.

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Programa Integrado

de Oncologia O Programa Integrado de Oncologia do Hos-

pital Israelita Albert Einstein (HIAE) tem como objetivo integrar os profissionais de diversas es-pecialidades envolvidas no tratamento do câncer, a fim de oferecer aos nossos clientes um atendi-mento de excelência.

Um de seus papéis é a estruturação e geren-ciamento de fluxos assistenciais adaptados para cada problema: câncer de mama, próstata, pul-mão.

O acompanhamento desses pacientes em casa, por telefone, é uma das principais inovações desses projetos. Isso deve trazer mais segurança tanto ao paciente quanto à equipe médica, que será comunicada se houver qualquer alteração importante do quadro clínico identificada pela enfermeira “case manager”, responsável por este contato.

O Programa de Oncologia quer, com esta es-trutura, cuidar do paciente oncológico com uma visão integrada de suas necessidades: tecnologia de ponta, equipe especializada, novos medica-mentos e acompanhamento domiciliar – traduzi-dos em conforto e segurança.

Programa de mama O Programa de Mama nasceu da necessi-

dade de estreitar a integração das diversas áreas envolvidas no cuidado e no tratamento das pa-cientes com câncer de mama. O fluxo assistencial construído para atender essas mulheres agrega medicina diagnóstica, tratamento cirúrgico, qui-mioterápico e radioterápico, suporte multiprofis-sional e acompanhamento domiciliar.

O enfermeiro case manager (gerenciador de caso), periodicamente, contacta por telefone a pa-ciente e a auxilia no que for preciso: se o problema estiver relacionado à doença ou ao tratamento, a questão será encaminhada à equipe médica. Se a dúvida for comercial, será encaminhada para o setor responsável, e assim por diante. Desse modo, o enfermeiro “case manager” é o profissional com quem a paciente poderá dividir os problemas de

sua doença.Com essa estrutura, o Programa de Mama

oferece assistência de excelência, contato com a equipe médica e segurança às pacientes.

Saúde Além da Cura O Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE)

idealizou um programa específico para os pa-cientes curados de câncer. O principal objetivo do Programa Saúde Além da Cura - Survivorship é o de desenvolver um plano de avaliação e detecção precoce de eventuais problemas secundários ao tratamento do câncer.

É um programa multidisciplinar, contando com a colaboração de vários profissionais como médicos (um oncologista e um especialista em medicina complementar), enfermeiros, nutricioni-stas, fisiatra, psicólogo, entre outros.

Este é o primeiro programa desenvolvido no Brasil especialmente para o atendimento e a elaboração de um plano de acompanhamento de pacientes curados de câncer.

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Objetivos• Rastrear efeitos colaterais e complicações do tratamento oncológico • Detectar precocemente e prevenir novos tu-mores• Planejar um seguimento clínico adequado para cada caso • Elaborar um relatório completo sobre a doença, tratamento, plano de seguimento e recomenda-ções específicas ao paciente e seu oncologista• Dar apoio técnico a médicos de outras espe-cialidades que cuidam de pacientes curados de câncer• Avaliação e orientações aos pacientes

Um médico oncologista do HIAE coordenará a avaliação da equipe multidisciplinar, a partir de uma primeira consulta. Dependendo dos achados durante esta primeira avaliação sobre a necessi-dade de cada paciente, este poderá ser encamin-hado para avaliação por médico citogeneticista,

nutricionista, fisiatra, psicólogo e pelo setor de Medicina Integrativa e Complementar. Todos es-tes profissionais fazem parte do corpo clínico do HIAE.

Após avaliações das diversas especiali-dades, o paciente será re-encaminhado para o seu médico, com um resumo detalhado do seu caso, contendo recomendações específicas de acom-panhamento e exames a serem realizados peri-odicamente.

Avaliação por GeneticistaUma das preocupações mais frequentes

de pacientes com diagnóstico de câncer - mes-mo aqueles pacientes já curados da doença - é se ela poderia afetar filhos, irmãos ou outros parentes. Esta é uma preocupação extrema-mente pertinente, embora apenas uma minoria dos casos de câncer possa ser atribuída a fato-res genéticos hereditários.

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O Programa Saúde Além da Cura - Survi-vorship tem como um de seus objetivos triar os pacientes e encaminhá-los para avaliação por um oncogeneticista de nossa instituição. O geneticista avaliará e procederá com a solicitação de exames específicos - quando for indicado -, podendo orien-tar o paciente da melhor maneira quanto aos ris-cos para os parentes.

Avaliação Nutricional

A avaliação nutricional é muito importante para o paciente curado de câncer, pois algumas dietas estão relacionadas ao maior ou menor ris-co de recidiva da doença e até de novos tumores. Além disso, muitos pacientes, ao término de seu tratamento, encontram-se mal-nutridos e/ou com dificuldade para ingerir determinados alimentos, por exemplo, por diminuição do paladar e falta de salivação, entre outros.

Visando a melhoria da condição nutricional deste paciente, ele pode se beneficiar de avalia-ção, seja pela Medicina Integrativa e Complemen-tar quanto pela Nutrição.

Reabilitação Física

A prática de exercícios físicos direcionados pode trazer muitos benefícios ao paciente, duran-te ou após o tratamento oncológico.

O Programa Saúde Além da Cura - Survi-vorship oferece uma avaliação direcionada com médico fisiatra que orienta os pacientes quanto à intensidade e tipo de exercícios adequados para cada caso.

A reabilitação poderá ocorrer nas dependên-cias do HIAE, sob supervisão da equipe de fisiatras ou então ser orientada por relatório, para execução em local de preferência do paciente.

Avaliação Psicológica

Baseados na percepção de que pacientes que passaram por um tratamento oncológico po-dem apresentar problemas de readaptação às funções de trabalho e mesmo familiares, conside-ramos que o acompanhamento psicológico pode ajudar essa reintegração.

O Programa Saúde Além da Cura - Survivor-

ship oferece avaliação psicológica especializada em pacientes com câncer, seja para uma avalia-ção diagnóstica apenas, seja para seguimento até a resolução do problema.

Medicina Integrativa e Complementar

Nos moldes do que ocorre em grandes cen-tros de excelência no tratamento de pacientes oncológicos como o MD Anderson, o HIAE iniciou este programa pioneiro no Brasil, em que o pa-ciente passa pela avaliação do grupo de Medicina Integrativa e Complementar, onde será discutida a indicação e utilidade de inúmeras medicações ou intervenções controversas na Medicina Alopática. Dada a grande frequência com que os pacientes lançam mão de terapias alternativas, é de extrema importância que seja acompanhada por profis-sionais que se dedicam a estudar o tema e que mantém contato constante com as terapias con-vencionais praticadas no HIAE. O paciente pode ser orientado nas diversas modalidades de me-dicina integrativa e complementar (acupuntura, meditação e ioga, entre outras), podendo contar com a segurança de profissionais especialmente treinados para tratar de pacientes com câncer.

Transplante Medula Óssea

O paciente, candidato a transplante de

medula óssea (TMO), passa por uma avaliação multiprofissional antes de sua internação na uni-dade. Neste encontro pré-transplante a equipe tem a oportunidade de conhecer o paciente-famí-lia, fazer um exame clínico focado em cada espe-cialidade e orientá-los com relação às rotinas da unidade.

Certamente isso contribui para diminuir a ansiedade e os riscos durante o transplante. A equipe da unidade de transplante de medula ós-sea do HIAE é reconhecida dentro e fora do país, com participação frequente nos mais importantes eventos e congressos de atualização na área.

Matéria de Capa

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Otorrinolaringologia

A Otorrinolaringologia (ORL) é considerada uma das mais completas especialidades médicas do mundo, com características clínicas e cirúrgi-cas particulares. Seu campo de atuação envolve as doenças do ouvido, do nariz e dos seios parana-sais, da faringe e da laringe. O Serviço de Otorrinolaringologia Einstein tem como prioridade o atendimento de todos os ca-sos - desde o mais simples até os de da mais alta complexidade - garantindo o apoio necessário aos profissionais. Para isso, conta com os recursos tecnológicos mais modernos para diagnóstico e tratamento cirúrgico – adulto e pediátrico - e rea-liza investimentos contínuos na atualização do seu corpo clínico e de suas demais equipes.

Programa Einstein de Ortopedia e Reumatologia

O Programa Einstein de Ortopedia e Reuma-tologia foi estruturado para oferecer atendimento diferenciado e de qualidade, com foco na seguran-ça do paciente, prestação de cuidados baseados em evidências científicas, efetividade, inovação tecnológica e pesquisa.

A missão do programa é oferecer aos pa-cientes com problemas no sistema músculo-es-quelético a melhor possibilidade de retorno à fun-ção normal e a maior probabilidade de resultados de sucesso.

As especialidades Ortopedia, Reumatologia e Medicina Esportiva oferecem estrutura difer-enciada para garantir melhor prognóstico ao pa-ciente, minimizar complicações, diminuir os cus-tos do tratamento e o tempo de internação.

Infraestrutura de excelência

O Programa Einstein de Ortopedia e Reuma-tologia está inserido em toda a estrutura do Hos-pital Israelita Albert Einstein (HIAE): consultóri-os, clínicas de especialidades, centro cirúrgico, unidades de internação, UTI adulto e pediátrica, reabilitação e na Medicina Diagnóstica.

O objetivo do HIAE é oferecer atendimento difer-enciado, com foco na qualidade e segurança do paciente e na prestação de cuidados baseados em evidências científicas, na efetividade e na inova-ção tecnológica

Pediatria O Serviço de Pediatria tem como prioridade o atendimento de casos de alta complexidade, garantindo o apoio necessário aos pediatras, em qualquer situação. Para isso, conta com os recur-sos tecnológicos mais modernos para diagnóstico e tratamento pediátrico e realiza investimentos contínuos na atualização de seu corpo clínico e de suas demais equipes.

Reconhecendo o importante papel que a família desempenha na saúde do indivíduo, a Pe-diatria do Einstein estruturou suas unidades de forma a receber toda a família. Assim, as equipes que participam do processo terapêutico buscam integrar os membros da família às rotinas hospita-lares, dando plena atenção a suas necessidades.

unidades de forma a receber toda a famí-lia. Assim, as equipes que participam do processo terapêutico buscam integrar os membros da famí-lia às rotinas hospitalares, dando plena atenção a suas necessidades.

Centro de Imunização O Centro de Imunizações foi desenvolvido

para oferecer proteção contra uma série de doen-ças que podem ser evitadas com o recurso da imu-nização.

Além da vacinação de crianças, o Centro de Imunizações oferece as principais vacinas e-xistentes no mercado também para adolescentes, adultos e idosos.

Todo o trabalho do Centro de Imunizações é desenvolvido com máximo rigor, que vai desde a escolha criteriosa da procedência das vacinas, passa pelo desenvolvimento de condições ideais de conservação até a administração por profis-sionais experientes.

O Centro de Imunizações oferece todas as vacinas propostas pela Secretaria da Saúde do Es-tado de São Paulo (Calendário Oficial) e as demais sugeridas pela Sociedade Brasileira de Pediatria e centros internacionais de imunização.

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O HIAE oferece, desde 1998, o serviço de Home Care, como uma ferramenta de continui-dade da atenção no pós-alta hospitalar

O Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) oferece, desde 1998, o serviço de Home Care, como uma ferramenta de continuidade da aten-ção no pós-alta hospitalar.

A Assistência Domiciliar Einstein está estru-turada com base em serviços diferenciados, bus-cando a melhor evolução clínica para o paciente, que conta com:

• Internação Domiciliar

• Atendimento Domiciliar

• Visita Domiciliar

Banco de sangue de cordão umbilical

Iniciativa pioneira do Einstein para ajudar quem necessita de um transplante de medula ós-sea. Faça sua doação

Até hoje, pacientes com certos tipos de câncer, doenças imunológicas e outras que pre-cisassem de um transplante de medula óssea e que não conseguissem encontrar um doador fa-miliar compatível, só tinham como alternativa pro-curar um banco de medula ou banco de sangue de cordão umbilical no exterior.

Com o objetivo de contribuir para a melho-ria da medicina em nosso país e ser coerente com sua vocação, a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein está lançando um banco publico de sangue de cordão umbilical: o RedeCord.

Essa iniciativa, ligada à rede BrasilCord do Ministério da Saúde e com a colaboração dos Hemocentros da Unicamp e da USP – Ri-beirão Preto, tem como objetivo beneficiar milhares de brasileiros.

ServiçosAssistência Domiciliar

Matéria de CapaPrograma Einstein

de Transplantes

O Programa Einstein de Transplantes nasceu de uma iniciativa pioneira em firmar com o ges-tor público, por meio de parceria com o Ministério Saúde, o início de um programa de transplantes de órgãos, em uma instituição privada de caráter filantrópico e reconhecida por sua excelência no atendimento médico. Com esta parceria iniciou-se o atendimento a pacientes carentes que não pode-riam, até então, usufruir dessa estrutura de saúde.

Nos últimos anos, vem demonstrando uma experiência que evolui em número, qualidade e exemplo para outras iniciativas semelhantes em nosso país, bem como dentro da própria Socie-dade Beneficente Israelita Brasileira Albert Ein-stein (SBIBAE).

O principal objetivo do programa é o cui-dado aos pacientes, do Sistema Único de Saúde ou privados, que necessitam de um transplante de órgãos (fígado, rim, pâncreas-rim, coração e pul-mão), desde a avaliação inicial, o procedimento propriamente dito e todo o período pós-operatório, propiciando uma assistência multiprofissional es-pecializada.

Princípios que norteiam o programa

•Responsabilidade Social

•Excelência de atendimento

•Qualidade

•Eficiência

•Geração de conhecimento

•Capacitação de recursos humanos

•Inovação tecnológica

•Pesquisa de interesse público em

saúde

•Gestão de recursos.

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Banco de Sangue / Hemoterapia

Conheça a importância do banco de sangue Einstein e seja um doador. Sua colaboração é fun-damental. E a vida agradece!

Departamento de Hemoterapia (DH) é o ban-co de sangue do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), ou seja, é o setor responsável pela coleta e transfusão de sangue e/ou seus componentes nos pacientes em tratamento nesse hospital.

A transfusão de um hemocomponente é um processo complexo que envolve a captação e a seleção do doador, a coleta/fracionamento e o armazenamento do sangue, a execução de testes laboratoriais no doador e no receptor e a instala-ção da transfusão.

O DH é responsável também pela coleta, congelamento e armazenamento de células pro-genitoras hematopoéticas (CPH) para transplan-te de medula óssea e executa procedimentos terapêuticos como aféreses e sangrias.

O DH conta com uma equipe de profission-ais qualificados para desempenhar essas ativi-dades com a excelência pela qual o HIAE é conhe-cido. A finalidade primordial é garantir a qualidade no atendimento ao doador e ao paciente, assim como oferecer o sangue mais seguro que a me-dicina moderna permite.

A melhoria na qualidade dos serviços presta-dos é uma preocupação constante não só do DH mas também do hospital. Dentro desse contexto, O DH vem obtendo certificações e acreditações desde 1994.

Cirurgia para Obesidade

A obesidade já ganhou proporções epidêmi-cas. Saiba tudo o que o Einstein oferece para tra-tar este problema.

Obesidade: um problema de saúde pública

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a obesidade é um dos dez maiores proble-mas de saúde pública, uma epidemia que já atinge

300 milhões de pessoas pelos cinco continentes. No Brasil esse cenário não é diferente. O

número de indivíduos com obesidade vem evolu-indo de maneira preocupante nas últimas três dé-cadas. O resultado: quatro em cada dez brasileiros estão atualmente acima do peso.

A obesidade está relacionada a diversos males. Quanto mais alto o Índice de Massa Cor-pórea (IMC), maiores os riscos de diabetes, proble-mas cardiovasculares - incluindo AVC, doenças de articulações, apneia do sono, depressão e câncer entre outros, afetando a qualidade de vida e a lon-gevidade.

Por isso é tão importante buscar ajuda espe-cializada, para evitar consequências mais graves.

Tratar a obesidade é a melhor forma de re-cuperar a saúde e a qualidade de vida.

Referência nesse tipo de tratamento, o Ein-stein está à disposição de seus pacientes para aju-dar a superar esse desafio com total segurança, conforto e bem-estar.

Cntro de diálise

Suporte assistencial individualizado, orien-tação nutricional e acompanhamento psicológico para quem depende de hemodiálise.

Pacientes que necessitam de diálise podem realizar o seu tratamento no Centro de Diálise do Hospital Israelita Albert Einstein, com infraestru-tura montada com o que existe de mais avançado nessa área, suporte assistencial altamente indi-vidualizado, além de oferecer orientação nutricio-nal e acompanhamento psicológico.

Maternidade segura

Tecnologia de última geração e segurança para garantir melhor atendimento e transformar seu parto em um momento mágico.

A Maternidade do Hospital Israelita Albert Einstein dispõe de suporte da UTI adulto, além de banco de sangue interno, disponível 24 horas.

Conta com médicos especialistas disponíveis para avaliação de patologias clínicas ou cirúrgicas concomitantes à gestação 24 horas por dia.

Todas as salas de pré-parto são privativas e possuem cardiotocografia (monitor da vitalidade fetal), conectados a um computador central, que

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transmitem por telemetria (ecnologia de transmis-são de dados) os dados de vitalidade fetal para um monitor central, desta forma todo o trabalho de parto é acompanhado pela equipe médica e de enfermagem com segurança.

Também investimos em segurança no ambi-ente: há câmeras nos corredores e nos berçários e controle de acessos nas recepções da materni-dade. Visitas só são permitidas após autorização dos pais.

O HIAE participa de importantes iniciativas internacionais para a melhoria da assistência, qualidade e segurança do paciente, lideradas por instituições como Joint Commission International, Institute of Healthcare Improvement (IHI), ISO e a Organização Mundial da Saúde.

Medicina Fetal Serviço pioneiro no país na realização da

terapia fetal com laser, tendo a maior experiência nacional neste procedimento.

A equipe de Medicina Fetal do Hospital Is-raelita Albert Einstein conta com profissionais com ampla experiência na área e sólida formação acadêmica e científica, permitindo um atendimen-to da gestante de alto e baixo risco, no contexto de uma equipe multidisciplinar.

A equipe de medicina fetal atende atual-mente nas unidades Morumbi e Jardins. É respon-sável pelos exames diagnósticos de gestantes atendidas nos diversos setores do hospital: mater-nidade - internação, centro obstétrico, pronto aten-dimento e pacientes externos. O grupo destaca-se como sendo o primeiro no país a realizar a terapia fetal com laser (para o tratamento da síndrome transfusor-transfundido e do feto acárdico), tendo a maior experiência nacional neste tipo de proce-dimento.

Para garantir nosso padrão de atendimento é muito importante conhecer os detalhes do re-cém nascido após o parto. Estamos sempre pro-curando nos aperfeiçoar e agradecemos as suas informações, críticas e sugestões.

Unidade de Primeiro Atendimento

Aqui você encontra uma equipe de reta-

guarda em todas as especialidades médicas, além de realizar exames, tratamento e até cirurgia.

A Unidade de Primeiro Atendimento (UPA) foi criada com o objetivo de atender os pacientes e oferecer o primeiro atendimento àqueles com quadro clínico de emergência/urgência, durante 24 horas - tanto para clientes particulares como pertencentes a planos de saúde. (Consulte os pla-nos que dão cobertura em nossa unidade).

A unidade conta com equipe de retaguarda em todas as especialidades médicas, garantindo atendimento completo, de alto nível em todas as áreas. Também realiza exames de urgência, pro-postas de tratamento, até cirurgia, se necessária. Toda esta estrutura garante maior praticidade e tranqüilidade para os pacientes e seus familiares.

O NEAD - Núcleo Einstein de Álcool e Drogas

Atendimento profissional e especializado para a prevenção e o tratamento das dependên-cias químicas.

Oferece tratamento para dependência de álcool e outras drogas com abordagem multidis-ciplinar. O tratamento é voluntário, individualizado e realizado ambulatorialmente, podendo contar com internações hospitalares curtas para desin-toxicação.

A entrada no programa se dá através de uma consulta para avaliação com o médico psiquiatra do NEAD, e então é traçado um plano terapêutico individualizado para o paciente, que conta com acompanhamento psicológico, e também poderá contar com acompanhamento nutricional, fisio-terapêutico e ocupacional, além de outras espe-cialidades da clínica médica, de acordo com as necessidades clínicas de cada paciente.

ReabilitaçãoFisioterapia, hidroterapia, pilates, acupun-

tura e outras atividades destacam o Centro de Re-abilitação do Einstein.

Reabilitação é o processo de tratamento que envolve profissionais de várias especialidades voltadas à recuperação parcial ou total de pessoas portadoras de algum tipo de deficiência física, sen-sorial e/ou mental, definitivas ou temporárias.

Matéria de Capa

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A Reabilitação tem seu conceito definido pelo CARF (Commission on Accreditation of Re-habilitation Facilities - entidade norte-americana que estabelece padrões de qualidade para ser-viços de reabilitação) como ‘processo da oferta de amplos serviços apropriados às necessidades das pessoas portadoras de deficiência, de uma forma coordenada, em um programa definido para al-cançar objetivos de melhoria de saúde, benefícios e realização do máximo potencial físico, social, psicológico e vocacional do indivíduo, de forma a torná-lo útil e produtivo’.

• Laboratório de estudo do movimento (LEME) • Fisiatria ou medicina física e reabilitação • Acupuntura médica • Fisioterapia • Hidroterapia • Terapia ocupacional • Psicologia da reabilitação • Neuropsicologia • Enfermagem de reabilitação

Centro de Terapia Intensiva

Eleita uma das melhores UTIs do País, conta com mais de 100 leitos destinados ao atendimen-to de pacientes graves.

O Centro de Terapia Intensiva - Adultos (CTI-A) do Hospital Israelita Albert Einstein consti-tui-se num complexo com mais de 100 leitos des-tinado ao atendimento de pacientes graves e de alta complexidade.

•Constituem o CTI-A:•Unidade de Terapia Intensiva - Adultos •Unidade Semi-Intensiva (USI) •Unidade Cardiológica Semi-Intensiva

A Unidades de Terapia Intensiva (UTI) conta com recursos mais complexos para atender ne-cessidades especiais. Vários equipamentos e me-dicamentos sofisticados que corrigem situações que ameaçam a vida são empregados por uma equipe multiprofissional que trabalha de modo in-

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tegrado. Ao mesmo tempo, um sistema completo de vigilância acompanha de modo ininterrupto diversos parâmetros biológicos importantes para orientar o tratamento e detectar de imediato com-plicações indesejadas.

A Unidade Semi-Intensiva (USI) comporta pacientes com casos de menor gravidade ou pa-cientes que já ultrapassaram a fase mais aguda da doença e que não necessitam de tratamento intensivo ou vigilância ininterrupta.

A Unidade Cardiológica Semi-Intensiva (UCO) é uma área especializada para doentes portado-res de doenças cardíacas e que necessitam de um suporte compatível com uma unidade semi-intensiva.

Com o intuito de aumentar a eficiência de

“Hospitais verdes” são aqueles que têm a preocupação ambiental e respeitam o meio ambiente, desde a sua construção.

Para o Einstein, é prioridade ter todas as suas obras - novas construções e ampliações - planejadas, construídas e operadas de ma-neira sustentável.

O novo Centro de Medicina Ambulatorial Albert Einstein, por exemplo, com 70 mil me-tros quadrados, foi idealizado para reduzir o impacto ao meio ambiente. As luminárias con-somem menos energia, as bacias sanitárias têm menor consumo de água, os vidros espe-ciais diminuem a incidência dos raios solares na área interna, o que reduz a carga térmica no local e, portanto, o consumo do sistema de ar condicionado e de energia elétrica. Além disso, a água da chuva será reutilizada para irrigação dos jardins e limpeza do piso de ga-ragens.

Todo esse cuidado segue padrões inter-nacionais de construção do sistema de certifi-cação dos chamados edifícios verdes, o Lea-dership in Energy and Environmental Design (LEED).

Matéria de Capatodo o sistema, nossos profissionais se capaci-tam constantemente para tornarem-se cada vez mais especializados em determinados grupos de pacientes. Surgiram então, os serviços especial-izados em cuidados a infartos,AVC, grandes ciru-rgias, queimados, politraumatizados, complicação de doenças oncológicas, problemas neurológicos e infecções graves.

Em qualquer uma das instalações do CTI-A o nível de serviço é mantido em regime ininterrupto (7 dias por semana, 24 horas). Todos os méto-dos de imagem, testes laboratoriais e exames de anatomia-patologica solicitados são processados com prioridade, colaborando para o rápido diag-nóstico e ajustes prontos no tratamento. Além dos especialistas em medicina intensiva

Einstein, construindo o futuro com sustentabilidade

Para o Einstein, a implantação de um programa ambiental não se restringe à cons-trução de um prédio ou à utilização de ma-teriais sustentáveis. Está diretamente ligada à atitude das pessoas. Por esta razão, a im-portância da participação dos visitantes, paci-entes, médicos e colaboradores na Campanha Atitude

Consciente. Estimulando atitudes sus-tentáveis, a campanha tem entre suas metas o aumento da coleta seletiva de recicláveis, o que só será possível atingir, a partir do correto descarte do lixo.

Reciclar é uma Atitude Consciente

Em linha com o modelo de gestão sus-tentável, o Hospital Israelita Albert Einstein e todas as suas unidades externas contam com lixeiras de coleta seletiva.

Desta forma, plásticos, papéis e metais seguem para uma pequena usina de classifi-cação e compactação de lixo reciclado.

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Omilton Visconde Júnior*

A indústria farmacêutica no Brasil entrou no radar de empresas e investidores nacionais e internacionais que buscam expandir seus negó-cios. A recente onda de fusões e aquisições no setor aponta para a consolidação de um mercado cujo faturamento triplicou na última década, im-pulsionado pela modernização tecnológica, a ch-egada de novos players e o aumento de renda da população.

Tamanha atratividade valorizou a cotação das boas empresas, elevando o preço de marcas e ativos. Operações de grande porte, ofertas agres-sivas de compra e o excelente desempenho dos laboratórios farmacêuticos e grandes redes de farmácia têm chamado a atenção dos agentes econômicos e do público para o mercado de me-dicamentos.

A razão evidente dessa intensa movimenta-ção é o amadurecimento do capitalismo no País, as oportunidades criadas pela globalização com-ercial e financeira e o potencial de crescimento da economia brasileira, que passa por uma estabili-dade nunca experimentada pelo Brasil.

Outros fatores, menos visíveis, também con-tribuíram para fortalecer a indústria e o varejo far-macêuticos e despertar o notável interesse atual por empreendimentos no segmento. Os avanços na área regulatória estão entre eles. Nos anos de 1980 e 1990, deficiências nas normas industriais e sanitárias e indefinições de ordem política ini-biam o desenvolvimento setorial.

No início dos anos 2000, a criação da Agên-cia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o lançamento dos medicamentos genéricos foram marcos da transformação. O trabalho da An-visa propiciou a melhoria das práticas de teste,

Investidor mira setor

Farmacêuticoprodução e comercialização que agregaram mais segurança e qualidade aos medicamentos, crian-do um pilar essencial para o desenvolvimento do setor farmacêutico.

A introdução dos genéricos abriu caminho para que empresas, até então sem perspectivas para progredir, recebessem os estímulos necessári-os para evoluir em termos industriais e gerenciais, passando a fabricar produtos de última geração, de acordo com especificações as mais rigorosas. Os genéricos são fruto do discernimento do Bra-sil de subscrever o TRIPS (acordo internacional de proteção da propriedade intelectual) e editar a Lei de Patentes. Sem essa iniciativa, os brasileiros hoje estariam privados de medicamentos moder-nos e mais baratos e o País não teria acumulado o know-how que o transformou em importante polo farmacêutico.

Com o solo fértil para investimentos no setor, composto por ingredientes como segurança regulatória, jurídica e legislativa, firmou-se aqui e lá fora a convicção de que o País tinha ingres-sado numa nova e duradoura fase de estabilidade econômica e institucional.

Atualmente, além dos aspectos citados, o Brasil oferece outras vantagens. Na comparação com os demais países do BRIC, os problemas são menores e, em princípio, de mais fácil solução. A Índia se debate com divisões de caráter religioso e de classe social. A China é um estado totalitário, às voltas com anseios de liberdade de expressão e organização por parte de seus cidadãos. A Rússia vive uma transição política e econômica difícil.

Os obstáculos no Brasil são felizmente de outra natureza. Experimenta um já longo ciclo vir-tuoso que alia equilíbrio democrático, desenvolvi-

Artigo

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mento social e crescimento econômico. Se o PIB crescer a taxas de apenas 1% ou 2%, o País tem potencial de incorporar de três a quatro milhões de consumidores a cada ano. Ou seja, um contingente equivalente à metade da população da Suíça. E, num contexto de demanda reprimida de bens e serviços na área da saúde, as perspectivas dos laboratórios farmacêuticos são ainda melhores, pois ampliar o acesso da população aos medica-mentos continua sendo um grande desafio.

Mas, para alcançar mais rapidamente essa meta, algumas ações desburocratizantes e induto-ras do acesso precisam ser adotadas.

No que diz respeito ao ambiente de negó-cios, um entrave importante para o desenvolvi-mento do setor são as ineficiências no processo de aprovação de novos produtos, que inibem pro-jetos e decisões e retardam os investimentos das empresas. O aperfeiçoamento dos mecanismos de compras públicas também é desejável.

Em termos de oferta, a experiência interna-cional indica pelo menos duas iniciativas viáveis e eficazes para a expansão do consumo de me-dicamentos. Uma delas é a redução da elevadís-sima carga tributária que incide sobre o produto, correspondente a 33,9% do preço final. A média mundial é 6,3%, sendo que muitos países ? como México, Inglaterra e Suécia ? não cobram imposto nenhum. Outra é a regulamentação do reembol-so das despesas com remédios pelos planos de saúde.

Com uma população de 190 milhões de ha-bitantes e um imenso mercado ainda por explorar, o Brasil oferece um amplo leque de oportunidades para a indústria farmacêutica.

*Presidente do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos do Estado de São Paulo (Sindusfarma)

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