revista panorama - março de 2013

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PUBLICAÇÃO DA GENERAL MOTORS DO BRASIL ANO 52 - Nº 3 - MARÇO DE 2013 FÁBRICA SUPERLATIVA Paulo Mendes, Maiara Lima Souza, Airton Gonçalves Jr. e Ana Paula Martins: cuidando do meio ambiente na GM de São José dos Campos PRODUZINDO VEÍCULOS E MOTORES HÁ QUASE 55 ANOS, COMPLEXO DA GM DO BRASIL EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS É REFERÊNCIA EM PRESERVAÇÃO AMBIENTAL FÁBRICA SUPERLATIVA PRODUZINDO VEÍCULOS E MOTORES HÁ QUASE 55 ANOS, COMPLEXO DA GM DO BRASIL EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS É REFERÊNCIA EM PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

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Publicação da General Motors do Brasil

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Page 1: Revista Panorama - Março de 2013

PUBLICAÇÃO DA GENERAL MOTORS DO BRASIL ANO 52 - Nº 3 - MARÇO DE 2013

FÁBRICASUPERLATIVA

Paulo Mendes,Maiara Lima

Souza, AirtonGonçalves Jr. e

Ana PaulaMartins: cuidandodo meio ambiente

na GM de SãoJosé dos Campos

PRODUZINDO VEÍCULOS E MOTORES HÁ QUASE 55 ANOS,COMPLEXO DA GM DO BRASIL EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOSÉ REFERÊNCIA EM PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

FÁBRICASUPERLATIVAPRODUZINDO VEÍCULOS E MOTORES HÁ QUASE 55 ANOS,COMPLEXO DA GM DO BRASIL EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOSÉ REFERÊNCIA EM PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

Page 2: Revista Panorama - Março de 2013

[ 2 MARÇO DE 2013

4 AMPLIANDO HORIZONTESInaugurada há quase 55 anos, a fábrica da GM em

São José dos Campos já produziu milhões deautomóveis, motores e transmissões

6 O CRESCIMENTO DA FÁBRICAEm mais de cinco décadas, a GM de São José

dos Campos passou por várias expansões

8 EM PAZ COM A NATUREZAA preservação do meio ambiente é prioridade na

GM no Vale do Paraíba desde sua inauguração

11 HISTÓRIA DE FAMÍLIAAdalberto Bogsan, primeiro gerente geral de SãoJosé dos Campos, trabalhou 52 anos na GM; seu

filho, de mesmo nome, 39 anos

14 SALÃO DE GENEBRAA 83ª edição do salão europeu será lembrada

pela estréia mundial do Spark elétrico e dosensacional Corvette Stingray conversível

Na década de 1950, o Brasil estava crescendo rapidamente. Comsuas dimensões continentais, era destino de centenas de

milhares de imigrantes, em sua maioria europeus que buscavamreconstruir suas vidas após a Segunda Guerra Mundial. Esse enormecontingente de mão-de-obra especializada encontrou aqui ascondições primordiais para isso: desenvolvimento econômico,expansão da indústria e, conseqüentemente, do transporte rodoviário.

Personagem ativo deste cenário, a General Motors anunciou, em1953 – logo após completar 28 anos no país –, a construção de suasegunda fábrica brasileira. São José dos Campos, no Vale do Paraíba,foi escolhida por sua localização estratégica: entre a Estrada de FerroCentral do Brasil, que possibilitava o transporte de cargas epassageiros entre aquela cidade e a sede da GMB, em São Caetanodo Sul, e a Rodovia Presidente Dutra, que ligava as duas maiorescapitais do país, São Paulo e Rio de Janeiro, e também próxima aoEstado de Minas Gerais.

O Brasil tinha pressa e a GM também. A nova fábrica foiinaugurada em 10 de março de 1959. Porém, um ano antes, começoua produzir o motor 261, um seis cilindros em linha, com bloco ecabeçote de ferro fundido e carburador simples, que equipava aspicapes e os caminhões Chevrolet Brasil.

Publicação mensal dirigidaaos empregados e amigos da

General Motors do Brasil

PRESIDENTE Jaime Ardila VICE-PRESIDENTE DE COMUNICAÇÃO, RELAÇÕES PÚBLICAS E GOVERNAMENTAISMarcos Munhoz DIRETOR DE COMUNICAÇÃO SOCIAL E DIRETOR EDITORIAL Pedro Luiz Dias EDITOR-CHEFE Carlos Augusto Pereira de Souza EDITOR Günther Hamann CONSELHO EDITORIAL Adriano Griecco,Nelson Silveira e Silvio Uchima REPÓRTER Onil Mello Jr. PRODUÇÃO EDITORIAL E COMERCIALIZAÇÃOGA Comunicação e Editora – Tel.: (55 11) 3813-3814 – [email protected] FOTOS Trust e GMB FOTOLITOE IMPRESSÃO Pancrom TIRAGEM 19.000 exemplares CORRESPONDÊNCIA Av. Goiás, 1.805 – São Caetanodo Sul – SP – CEP 09550-900 – Tel.: (55 11) 4234-6283 – Fax: (55 11) 4234-6070 – E-mail: [email protected] DE CAPA Edy Danessi/Trust

Parte da verba obtida com a venda de anúncios narevista Panorama é revertida ao Instituto GM

PREZADO LEITOR ]

NESTA EDIÇÃO ]

Quase cinqüenta e cinco anos depois, o país, a GMB, a indústria automobilística e a cidade de São José dos Campos estãoindissociavelmente unidos em uma história escrita por dezenas demilhares de profissionais. Que trabalharam e trabalham no complexojoseense, que abriga duas fábricas de motores, uma de transmissões,duas linhas de montagem de veículos, uma fábrica de peças plásticase uma fábrica de CKD, a única do setor automobilístico brasileirototalmente dedicada ao preparo, embalagem e despacho de veículoscompletamente desmontados para exportação. E que é referência napreservação do meio ambiente.

A GM faz história com idêntica qualidade com que faz carros quetornam-se clássicos. Como o esportivo Corvette, que completa 60anos em plena juventude de sua sétimageração. Ou o Chevrolet Bel Air 1956 que é apaixão de Roberto Mombelli, mecânicomontador de protótipos da GM do Brasil.

Boa leitura!

PEDRO LUIZ DIASDIRETOR DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

16 FÁBRICA DE CLÁSSICOSComplexo da GM em São José dos Camposproduziu veículos que entraram para a história

20 LENDA SOBRE RODASChevrolet Corvette completa 60 anos

24 JÓIA RARAMecânico da General Motors do Brasil tem em sua garagem um Chevrolet Bel Air 1956

26 O ARTISTA COMPLETOHá 40 anos, morreu Pablo Picasso, um dos maiores artistas do século XX

GM

Page 3: Revista Panorama - Março de 2013

segmento; porta-malas espaçoso, boadirigibilidade e um design clássico quecaiu no gosto dos brasileiros.

Em agosto do ano passado, aChevrolet passou a oferecer, além domotor 1.4 Econo.Flex, também o 1.8Econo.Flex, com opção de câmbiomanual, de cinco marchas, e automáti-co, de seis.

“O Cobalt é um modelo que agra-da o consumidor que busca um carrocom excelente espaço interno, econô-mico, confortável e versátil. O sucessodo modelo tem superado todas asnossas expectativas”, destaca MarcosMunhoz, vice-presidente da GeneralMotors do Brasil.

3 ]MARÇO DE 2013

QUINZE MESES APÓS SEU LANÇAMENTO, CHEVROLETCOBALT JÁ COMEMORA 100 MIL UNIDADES PRODUZIDAS

AGeneral Motors do Brasil comemo-rou, no dia 15 de março, a produ-

ção de 100 mil Chevrolet Cobalt noComplexo Industrial Automotivo de SãoCaetano do Sul, em São Paulo. O carrode número histórico é um Cobalt LTZbranco 1.4 Econo.Flex.

Os números falam por si só. Desdeseu lançamento, em novembro de2011, o sedã compacto é um grandesucesso de vendas da Chevrolet noBrasil. Os motivos para seu sucesso jásão conhecidos: excelente relação custobenefício, espaço interno, acabamentoe funcionalidade que são referências no

DA REDAÇÃO

Já em seu 52º ano de circulação,a Panorama, a tradicional revis-

ta mensal dos empregados e ami-gos da General Motors do Brasil,começa a ingressar em uma novafase, apoiada em uma iniciativade modernidade e sustentabilida-de. A partir de julho, ela será umadas primeiras publicações degrandes empresas e indústrias dopaís a adotar exclusivamente oformato eletrônico. Sua últimaedição impressa será a de junhodeste ano.

Com o novo formato, a Pano-rama continuará atendendo aseus atuais leitores, mas poderáser lida por um número aindamaior de pessoas. Toda a "FamíliaGM" (empregados, prestadoresde serviços, familiares, amigos efãs da marca Chevrolet) teráacesso à publicação por meio doportal “Eu também sou GM”, oqual disponibiliza a Panoramadigital desde o ano passado.

Se você já é cadastrado noportal, basta acessar o endereçoeletrônico www.eutambemsou-gm.com.br e ingressar na comu-nidade “Revista Panorama”.

Caso não seja cadastrado outenha alguma dúvida a respeitodo “Eu também sou GM”, entreem contato com Marjorie Cohn,por meio do telefone (11) 4234-4511 ou pelo e-mail [email protected].

FAZENDO HISTÓRIA

GM

PANORAMASERÁ 100%DIGITAL

Page 4: Revista Panorama - Março de 2013

[ 4 MARÇO DE 2013

ca da GM do Brasil, e que seria a primeira a produzir moto-res Chevrolet na América do Sul.

Depois de vários estudos, o terreno foi escolhido, estrategi-camente, na cidade de São José dos Campos, no Vale doParaíba. A área fica próxima à rodovia Presidente Dutra, queliga as principais capitais do país, São Paulo e Rio de Janeiro, eao Estado de Minas Gerais, que naquela época também esta-va em pleno desenvolvimento. No entanto, o fator principalpela escolha do local foi pela proximidade com a Estrada deFerro Central do Brasil, que possibilitava o transporte de car-gas e passageiros entre São José dos Campos e a sede daGMB, em São Caetano do Sul, no ABC Paulista.

Em 1956, o então presidente da República, Juscelino Ku-bitschek, anunciou o Plano de Metas, no qual o sistema detransporte rodoviário era primordial. O rápido crescimento damalha de estradas por todo o país teve como conseqüênciadireta um forte impulso à indústria automobilística e de auto-peças, que culminou com a criação do Grupo Executivo daIndústria Automobilística (Geia).

Uma das primeiras ações do Geia foi instituir, ainda nomesmo ano, o Programa Oficial de Nacionalização de Veícu-los. A GMB foi a primeira montadora a expor seus planos, queforam, imediatamente, aprovados. No ano seguinte, em 1957,a GM começou a transformar em realidade seu complexoindustrial do interior de São Paulo.

Em 10 de março de 1959, uma nova história começou a serescrita. Neste dia, o presidente Kubitschek declarou: “Aqui

No início da década de 1950, o mundo passava por umforte processo de reestruturação devido à Segunda

Guerra Mundial (1939-1945). O Brasil, com sua vasta áreacontinental e repleto de oportunidades, tornou-se o destinode centenas de milhares de imigrantes, grande parte deleseuropeus. O momento era propício para o desenvolvimen-to do país.

Com a economia nacional progredindo, a General Motorsdo Brasil começou a traçar planos ambiciosos. Em 1953, emuma ação pioneira, a empresa decidiu nacionalizar seuscaminhões. Além de impulsionar a comercialização dos veícu-los Chevrolet, essa meta tinha o objetivo de antecipar odesenvolvimento do transporte rodoviário brasileiro. Nomesmo ano, a empresa divulgou a compra de uma área de1.634.008 metros quadrados para construir a segunda fábri-

DA REDAÇÃO

AMPLIANDOHORIZONTES

UNIVERSO GM ]

INAUGURADA HÁ QUASE 55 ANOS, AFÁBRICA DA GM EM SÃO JOSÉ DOSCAMPOS JÁ PRODUZIU MILHÕES DEAUTOMÓVEIS, MOTORES E TRANSMISSÕES

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5 ]MARÇO DE 2013

estamos, na inauguração de uma das maiores fábricas do Bra-sil, e eu felicito seus organizadores, aqueles que vieram conos-co, verdadeiramente, trabalhar para a prosperidade do país”.

PROGRESSO NO INTERIOR PAULISTA

Com a chegada dos primeiros trabalhadores na nova uni-dade da General Motors, São José dos Campos começou a pro-gredir, mesclando o desenvolvimento industrial e tecnológico euma mistura de culturas. A mão-de-obra especializada veio emsua maioria das grandes cidades e do exterior, enquanto o“chão da fábrica” atraiu trabalhadores de pequenas regiõesdo interior de São Paulo e de Minas Gerais.

Com a segunda unidade brasileira da GM, o processo deindustrialização e desenvolvimento econômico em São Josédos Campos teve um grande crescimento. A oferta de empre-gos provocou uma verdadeira “corrida” de trabalhadores dosul de Minas, que adotaram a região norte da cidade, a maispróxima em direção à divisa, tornando-a um reduto de minei-ros, que cultivam e transmitem costumes às novas gerações.

A GMB está tão inserida na cultura da cidade que, em 3 dejulho de 1996, a Câmara Municipal de São José dos Camposinstituiu o “Dia do Chevrolet”, comemorado todos os anosneste mesmo mês. Os eventos coincidem com as festividadesdo aniversário da cidade, que completará 246 anos em 2013."O complexo de São José dos Campos tem significativa impor-tância para a região do Vale do Paraíba e contribuiu muitopara seu crescimento econômico", diz Marcos Munhoz, vice-

presidente da GMdo Brasil.

Atualmente, ocomplexo indus-trial da GM no

Vale do Paraíba é um dos maiores do país. Lá, já foram produ-zidos mais de 5,5 milhões de veículos e é o “ganha pão” demais de 7 mil pessoas. Nos 2,7 milhões de metros quadradosde área total, cerca de 500 mil metros quadrados são de áreaconstruída. A unidade abriga oito fábricas, sendo uma de auto-móveis (linha do Chevrolet Classic), uma de comerciais leves(linha da picape S10 e do utilitário esportivo Trailblazer),duasfábricas de motores (Família I e Família II), uma de transmis-sões, uma estamparia,uma linha de injeção e pintura de peçasplásticas e uma linha de CKD (Completely Knocked Down), aúnica da indústria automobilística brasileira totalmente dedi-cada ao preparo, embalagem e despacho de veículos comple-tamente desmontados para exportação. "A Fábrica de Com-ponentes fornecepeças para váriaslinhas de monta-gem da GeneralMotors na Améri-ca do Sul, na Áfri-ca do Sul, na Po-lônia e na Tailân-dia", complemen-ta Paul Buetow,diretor de Opera-ções do comple-xo. (colaborouOnil Mello Jr.)

Inauguração pelo presidenteJuscelinoKubitschek,Adalberto Bogsan(4º da dir. para aesq.) com aprimeira equipede comando dafábrica e anúncioda construção:primeiroscapítulos

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[ 6 MARÇO DE 2013

UNIVERSO GM ]

EM MAIS DE CINCODÉCADAS, A UNIDADE DAGENERAL MOTORS DOBRASIL EM SÃO JOSÉ DOSCAMPOS PASSOU PORVÁRIAS EXPANSÕES

OChevrolet Chevette foi um automó-vel de tanta importância para a

GMB que ela começou a preparar ocomplexo industrial de São José dosCampos para produzi-lo bem antes desua chegada ao mercado. A linha deprodução foi inaugurada três anos antesda apresentação do carro à imprensa,em 24 de abril de 1973. O complexoindustrial teve um significativo aumento

DA REDAÇÃO

O CRESCIMENTODA FÁBRICA

Alexandre Schaffner, aposentado há17 anos, lembra bem dessa época. Dos39 anos que trabalhou na GM do Brasil,20 anos ele passou na fábrica de SãoJosé dos Campos. Schaffner diz que umdos momentos mais emblemáticos dahistória do complexo foi com a chegadado Chevette. “Foi o primeiro carro mon-tado lá e eu tive a honra de fazer partedo grupo de planejamento deste au-tomóvel. Lá, eu trabalhei nas áreas deEngenharia de Produção e de Controlede Produção”, salienta ele.

O aposentado recorda algumas figu-ras importantes para o desenvolvimentoda unidade do Vale do Paraíba: “AlbertoSchiesser, ex-diretor de Manufatura,dedicou a sua vida à esta fábrica, desdea sua construção até o lançamento deimportantes produtos, como o Che-

GM de São Josédos Campos: em

permanenteevolução desde

1959, produziu oChevette e, hoje,a nova S10 sai de

sua linha demontagem, naqual trabalha

Geraldo CamiloCortez; na foto

menor, PaulBuetow, diretor

de Operações docomplexo do

Vale do Paraíba

de empregados, saltando de três milpara oito mil; e novas áreas foram cons-truídas e setores ampliados.

Page 7: Revista Panorama - Março de 2013

7 ]MARÇO DE 2013

vette”. Além dele, Schaffner cita Adal-berto Bogsan, primeiro gerente geral docomplexo. De acordo com Schaffner,Bogsan adorava artes e esportes e, porisso, em 1960, foi um dos responsá-veis pela criação do General MotorsEsporte Clube (GMEC), hoje Associa-ção Desportiva Classista da GeneralMotors (ADC-GM).

Em 1976, foi inaugurada a fábricade motores Detroit Diesel Allison doBrasil. Cinco anos depois, a fundição dealumínio começou a operar e, emdezembro daquele mesmo ano, o com-plexo industrial recebeu a linha de mon-tagem de automóveis comerciais de SãoCaetano do Sul. A fundição e a operaçãode extrusão de plástico, também inau-gurada nesta época, eram atividadesinéditas, que exigiram treinamento

intensivo. Além disso, as peças eramexportadas para a Opel européia, o queexigia níveis elevados de qualidade.

Em 1994, o Chevrolet Corsa come-çou a ser produzido na fábrica joseense.Com o sucesso de vendas do modelo, osexecutivos da GM do Brasil perceberama necessidade de uma nova ampliação,desta vez para criar condições para oaumento da produção do veículo recém-lançado. Por conta disso, a linha demontagem do Kadett e da "stationwagon" Ipanema foi transferida paraSão Caetano do Sul.

Em 1999, a montadora investiu noaumento da capacidade de produção dafábrica de transmissões para 600 milunidades por ano e divulgou o incre-mento da produção de motores doCorsa para igual volume. Quase quatroanos depois, a unidade começou a pro-duzir o motor 1.8 Flexpower e, em 2006,iniciou a fabricação do motor 1.4Econo.Flex. Em 2007, o portfólio au-mentou com os novos motores 2.4 litrosFlexpower.

Em 2012, com a chegada da novapicape S10 e do utilitário Trailblazer, osprofissionais da GMB acrescentaramnovos processos de produção à unida-de. A Funilaria e a Pintura receberamnovos robôs e equipamentos de últi-

ma geração. Na Montagem Final, apa-relhos da mais alta tecnologia foraminstalados.

De acordo com Paul Buetow, diretorda unidade do Vale do Paraíba, estafábrica tem uma grande importânciapara a GM Company. “Em 2012, asáreas de Powertrain e de Fabricação deComponentes do complexo receberamquatro certificados globais BIQ IV [Builtin Quality ou Feito com Qualidade], emreconhecimento ao Sistema de Qua-lidade, à implementação do SistemaGlobal de Manufatura e à performancede qualidade. Este ano, vamos obter cer-tificados para nossas operações demontagem”, observa o diretor. (cola-borou Onil Mello Jr.)

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UNIVERSO GM ]

A PRESERVAÇÃO DO MEIOAMBIENTE É PRIORIDADENO COMPLEXO DA GM DOBRASIL EM SÃO JOSÉ DOSCAMPOS DESDE SUAINAUGURAÇÃO

Acidade de São José dos Campos,no interior paulista, é banhada

pelo rio Paraíba do Sul, que percorre1.120 quilômetros entre os Estadosde São Paulo, Rio de Janeiro e MinasGerais. Seu território total correspon-

DA REDAÇÃO

EM PAZ COMA NATUREZA

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Paulo Mendes,engenheiro

ambiental da GMde SJC (à esq.), e

sua equipe:Maiara Lima

Souza, AirtonGonçalves Jr. e

Ana PaulaMartins; abaixo,

vista geral docomplexo

Page 9: Revista Panorama - Março de 2013

9 ]MARÇO DE 2013

de a 1.099,6 quilômetros quadrados,sendo que 62,62% são reservados aáreas de proteção ambiental. Instalaruma fábrica em uma região comessas características exige preservar anatureza local. Não é de se espantarque mesmo há mais de 50 anos, aGM do Brasil já praticava sua rigoro-sa política ambiental como uma dasprincipais diretrizes do projeto de ins-talação da unidade do Vale doParaíba.

A GMB já era exemplo entre asoutras empresas brasileiras pelasiniciativas adotadas em SãoCaetano do Sul. Construir uma novaunidade sem agredir o meioambiente nem prejudicá-lo comsuas operações foi uma oportunida-de de reafirmar sua cultura.

Logo no início das obras dos edifí-cios e dos escritórios, em 1957, a GMde São José dos Campos incorporouos recursos mais modernos da época,como o uso de gás encanado, queajuda na economia de energia elétri-ca. Em 1959, entrou em operaçãouma estação de tratamento de esgo-to sanitário, capaz de atender a qua-tro mil habitantes, a primeira do Vale

do Paraíba.Outra ação

inovadora foi aEstação de Tra-tamento de Eflu-entes (ETE), umadas prioridadesdo projeto dafábrica, que de-monstrou que apolítica ambien-tal da empresasupera os limitesbásicos estabe-lecidos pelas leisnacionais eacompanha os

padrões globais da GM. O primeirodecreto estadual para implantaçãodesse tipo de estação, o de número8.468, foi assinado apenas em 1976.

A estação entrou em funciona-mento em 1963, tratando águascontaminadas pelos resíduos oleo-sos produzidos durante as operaçõesde usinagem dos motores. No entan-to, para melhorar os recursos de tra-tamento de todos os efluentes gera-dos na fábrica, em 1978 foi instaladauma nova e moderna estação, capazde remover mais de 95% dospoluentes e que possibilita despejaruma água de alta qualidade no rioParaíba do Sul.

Para estreitar ainda mais o com-promisso com o meio ambiente, em1974 a GM do Brasil passou pormudanças estruturais. Nas fábricas,foi criado o Departamento de Enge-nharia Ambiental, cujo objetivo é cui-dar do planejamento de ações e deprogramas em cada unidade, de acor-do com os critérios corporativos e comas normas e necessidades locais.

Desde 2005, as fábricas da GMBtêm engenheiros ambientais. PauloMendes Junior é um deles. Em SãoJosé dos Campos, ele verifica se aslegislações estão sendo atendidas,analisa e implementa critérios de per-formances ambientais – que são pro-cedimentos globais da GM –, e é res-ponsável pelo cumprimento dosrequisitos da certificação ISO 14001,uma norma padrão que é seguidadesde 2001, quando o Sistema deGestão Ambiental (SGA) foi imple-mentado na empresa.

Segundo o engenheiro, dos equipa-mentos utilizados em São José dosCampos para controlar a poluição doar, destaca-se o sistema CTO (Com-pact Thermal Oxidyzer), capaz de reali-zar a incineração de mais de 99% dosG

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UNIVERSO GM ]

gases das estufas das pinturas e des-truir os compostos orgânicos voláteis.O CTO foi implantado na unidade emoutubro 2012 e e tem função seme-lhante aos já existentes RTOs (Rege-nerative Thermal Oxidyder), porémapresenta recursos mais modernos.

Nesses 54 anos de operação, afábrica do interior paulista firmouparcerias com a prefeitura e comoutras empresas para ampliar suapolítica ambiental. Prova disso, foi arecuperação de um afluente do rioParaíba do Sul, no Jardim São Vicente,bairro de São José dos Campos, de2006 a 2008, que teve 1.350 mudasdoadas para o seu reflorestamento.Dez anos antes, em 1996, outro pro-grama entrou em vigor, o ProjetoGAMA – Grupo de Apoio ao MeioAmbiente – que, em conjunto com aUniversidade de Taubaté, proporcio-nou o reflorestamento do clube decampo da GM em Jambeiro.

Todo esse trabalho de responsabi-lidade ambiental, rendeu à GM, em

novembro de 2004, o selo “Rio Vivo”,concedido àqueles que se destacamna preservação dos recursos hídricosdo Vale do Paraíba. O certificado foicriado pela Rede Bandeirantes deRádio e Televisão, em parceria com oComitê das Bacias Hidrográficas doRio Paraíba do Sul. Segundo a emis-sora, 3 mil empresas ocupavam oVale do Paraíba, mas apenas masapenas a GM e mais duas receberamo selo desde o início da campanha,em janeiro daquele ano.

De acordo com Mendes, desde de2010 a unidade joseense promove oProjeto de Educação Ambiental eSustentabilidade, realizado paracrianças de escolas públicas, emJambeiro, interior de São Paulo, ondeestá localizado o clube de campo daAssociação Desportiva ClassistaGeneral Motors de São José dos

Política ambiental da General Motors:mantendo o equilíbrio entre atividadesindustriais, sustentabilidade epreservação rigorosa do meio ambiente

Campos. O objetivo é alertar o públi-co para a importância de se preservara natureza e reforçar a responsabili-dade de cada um com o planeta.

Esse projeto acontece em umúnico dia, sempre no início de junho,quando se comemora a Semana doMeio Ambiente. Segundo Mendes,aproximadamente 1.500 crianças jáparticiparam desta ação. Entre as ati-vidades, há palestras de conscientiza-ção, peças teatrais e exposição demateriais reciclados, entre outras.“Este programa nos ajudou a receber,em 2011, uma certificação inédita doWildlife Habitat Council [WHC] pelapreservação de áreas verdes e açõesvoltadas à educação ambiental”, res-salta o engenheiro. Ele acrescentaainda que, este ano, o projeto terá umobjetivo adicional: viabilizar a partici-pação de todos os trabalhadores docomplexo industrial de São José dosCampos na busca pela redução dosresíduos enviados para aterro indus-trial (projeto Zero Aterro). (colabo-rou Onil Mello Jr.)

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11 ]MARÇO DE 2013

que tanto adorava, ele se sentia moti-vado com o emprego, e, principalmen-te, com a empresa. Ajudou a fundar aprimeira Associação Esportiva daGMB, em 1927. Três anos depois, jáparticipava do Circo Chevrolet, umacaravana que percorria o interior dopaís com o objetivo de oferecer espe-táculos circenses e apresentar osluxuosos carros Chevrolet.

Ampliavam-se os planos da GMB,e também cresciam os de Bogsan. Em1932, trabalhando na nova fábrica deSão Caetano do Sul, foi nomeado fei-tor do conserto dos caminhões dasforças que combatiam na RevoluçãoConstitucionalista. Pela primeira vez,assumia a liderança. Mesmo assim, asimplicidade não o distanciava dosoperários dentro e fora da fábrica.

Apesar da dedicação quase exclu-

ADALBERTO BOGSAN,PRIMEIRO GERENTE GERALDE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS,TRABALHOU 52 ANOS NAGM; SEU FILHO, DE MESMONOME, 39 ANOS

Oprimeiro gerente geral da fábricada GM em São José dos Campos

foi Adalberto Bogsan, um húngaroque nasceu em 4 de janeiro de 1906 echegou ao Brasil com a família em1924, a fim de se distanciar daEuropa, que enfrentava uma grande

DA REDAÇÃO

crise desde o fim da Primeira GuerraMundial, em 1918.

Bogsan começou sua vida profis-sional aos 18 anos, em São Paulo,como aprendiz de mecânico em umaoficina de jóias. Depois de uma passa-gem de 20 meses como ajudante demecânica na extinta empresa de dis-tribuição de energia elétrica e trans-porte público por bondes Light andPower Company, em 1926 entrou naGeneral Motors do Brasil, à qual dedi-cou 52 anos de sua vida. Mais umavez, começou como mecânico. Noentanto, de jóias sobre quatro rodas.

Na primeira fábrica da montadora,no bairro paulistano do Ipiranga, emcontato com os motores e os veículos

HISTÓRIA DE FAMÍLIA

Adalberto Bogsan e Adalberto Bogsan:pai e filho somaram 91 anos dededicação à General Motors

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UNIVERSO GM ]

siva ao trabalho, ele arranjava tempo para os esportes: pra-ticava boliche alemão (de nove pinos), luta romana, nata-ção e motociclismo. Ainda “batia” uma bola e participavade campeonatos de xadrez no General Motors EsporteClube, o qual presidiu por mais de 20 anos.

Era amante das artes e, além de formar o primeiro coralde empregados da GMB, apoiou a criação da GMArt (Gene-ral Motors Arte), que incentivava manifestações artísticasdos empregados e de seus familiares, expondo-as no clubede São Caetano do Sul. Eles criavam quadros, esculturas,bordados, pinturas ou miniaturas de carrinhos, feitas emmínimos detalhes, os quais muitas vezes davam a Bogsan,como reconhecimento da iniciativa. Ele guardava todos ospresentes e tinha como favoritos os jogos de lógica.

Em 1936, enquanto a GMB fabricava o veículo número100 mil montado no Brasil, passou a ser mensalista. Em1938, já foi nomeado superintendente da montagem decarros e caminhões. Sua vontade de ajudar a montadora acrescer era exemplo e sua posição, cada vez maior, era con-seqüência. Foi superintendente da montagem de carros,inspetor chefe de qualidade, gerente de fabricação de pro-dutos – carrocerias e reboques para canhões – destinadosà Segunda Guerra Mundial, superintendente do CKD(Completely Knocked Down – carros completamente des-montados, os quais, na época, eram importados e monta-dos aqui) e gerente geral da produção, em 1953, ano emque a empresa decidiu nacionalizar seus caminhões.

Após completar 51 anos de idade e 31 na GMB, Bogsanfoi para os EUA, onde passou dez meses participando doprojeto da fábrica de São José dos Campos. Na volta aoBrasil, em 1958, foi transferido para a cidade do novo com-plexo industrial e assumiu sua gerência.

No Vale do Paraíba, não só dava conta de comandar anova unidade da GMB, como tinha um interesse imensurá-vel por ajudar a cidade que estava se desenvolvendo.Emprestou o caminhão de bombeiros da fábrica nos casosde emergência até que, em 1961, conseguiu que a monta-dora doasse um caminhão e iniciou uma campanha, pormeio da qual várias empresas equiparam o veículo, paraformar o primeiro Corpo de Bombeiros de São José dosCampos. Foi presidente da Apae (Associação de Pais eAmigos dos Excepcionais) durante dez anos, mesário daSanta Casa local e, além de outras tantas iniciativas, ele-geu-se vereador. Votos não faltaram, mas, dois anos depoisde eleito, afastou-se da Câmara Municipal. Preferia acom-panhar “à sua maneira” o desenvolvimento da cidade.

Na fábrica, sua solidariedade com os empregados torna-

va-se lenda – e o seu nível de exigência também. Para ele,a produtividade era a alma do negócio e, para ser produti-vo, era preciso que a liderança estivesse próxima dos operá-rios, examinasse e reconhecesse seu trabalho. Como provadessa aliança, Bogsan fazia questão de cumprimentá-los eesclarecer suas dúvidas em relação aos novos projetos dafábrica, a qualquer hora, rabiscando no chão. Para isso, car-

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Page 13: Revista Panorama - Março de 2013

13 ]MARÇO DE 2013

AdalbertoBogsan: fezhistória como oprimeiro gerentegeral do complexode SJC; na fotomenor, seu filho,tambémAdalberto, quetrabalhou 39 anosna GM do Brasil

regava semprenos bolsos umafita métrica epedaços de giz,que o ajudavama ser detalhistaem suas explicações. Mas o gerentegeral era implacável com horários;uma vez marcados, tinham de ser cum-pridos à risca. O húngaro não perdoa-va atrasos. Fossem eles dos emprega-dos, dos filhos, da esposa, Maria Stei-ner Bogsan, ou dos “paparicados” ne-tos. À frente da fábrica, ele foi um dosresponsáveis pela fabricação de lan-çamentos de sucesso da GMB, como oChevette, veículo pequeno e inova-dor, em 1973, que até lhe rendeu oapelido, entre os operários, de “pai do Chevette”.

Até 1974, Bogsan comandou a uni-dade da montadora. Nesse período, elafoi da produção do primeiro motorChevrolet brasileiro – em dezembro de1958, antes da inauguração da fábri-ca – à montagem de veículos e cami-nhões, destinados ao mercado internoe à exportação. Posteriormente, foitransferido para a gerência da Detroit

Diesel, que fabricava motores no próprio complexo. Emmarço de 1976, foi o primeiro empregado a completar 50anos na GM do Brasil. Comemorou, claro, mas não previaque, dois anos depois, teria de se aposentar.

Mas a distância não foi motivo para separação. A GMcontinuou sendo um dos seus assuntos preferidos e as visi-tas, nas tardes de domingo, à fábrica e ao clube de campo

de Jambeiro, seu lazer. Até 16 de dezembro de 1994, quan-do faleceu, aos 88 anos, a empresa fez parte de sua vida.Foi enterrado com a bandeira da ADC GM, ou GM Es-porte Clube, como gostava de chamar. Hoje, AdalbertoBogsan batiza ruas nas cidades de São José dos Campos ede Taubaté.

Mas seu nome permaneceu vivo na GM. Seu filho, tam-bém chamado Adalberto, havia sido contratado pela em-presa em 1962 para ser desenhista e se tornaria um dosmais importantes designers da história da GMB. Seu pri-meiro trabalho de design foi no Opala. "Ele estava prestesa ser lançado, mas ainda não tinha o projeto do volante",lembra ele. Depois do Opala, foi a vez do Chevette. Mesmoainda sem o auxílio do computador, o carro foi projetado elançado no Brasil antes da Alemanha.

Bogsan, o filho, de 73 anos, só deixou a GM em 2001,mas antes disso ainda fez parte do projeto de muitos car-ros que estão nas ruas e estradas de todo o país. Um dosque mais marcaram sua carreira foi o desenvolvimento doCelta. Bogsan lembra que seu time criou o carro em temporecorde: em apenas nove meses eles tinham um carropopular e barato para atender à demanda do mercado.

O designer se considera um felizardo por ter ficado naempresa durante 39 anos. Pode parecer muito tempo, mas,para ele é pouco, se comparado aos mais de 50 anos queseu pai dedicou à GMB. "A GM era tudo para nós. Minhasamizades, os colegas de trabalho, há muita coisa na empre-sa que ainda faz parte de mim. Quando vejo um carro emque trabalhei andando pela rua, é como se eu visse uma deminhas esculturas em movimento", diz.

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s GM

Corvette Stingray 2014 ConversívelEstreando mundialmente no salão suíço, o Corvette Stingray 2014conversível simboliza o equilíbrio entre tecnologia, design edesempenho. É equipado com um motor V8 de 6.2 litrostotalmente novo e transmissão manual com sete velocidades. Aperformance do Corvette mais potente de todos os tempos é dearrepiar: 450 cv e aceleração de 0 a 100 km/h em cerca de 4 segundos

2013SALÃ

O DE

A 83ª edição do Salão do Automóvel de Genebra será lembrada pela estréia mundial do Spark elétrico e do sensacional Corvette Stingray conversível

GENEBRA

Chevrolet Trax

O utilitário esportivo compacto da Chevrolet chega aomercado europeu ainda neste semestre. Exibindo estiloatlético e comportamento dinâmico ágil, o Trax oferece trêsmotorizações: 1.4 litro turbo a gasolina com 140 cv, 1.6 litro agasolina com 115 cv e 1.7 litro turbodiesel com 130 cv

Chevrolet Spark EV

Combinando um sistema de propulsão mais avançado já produzidopela General Motors com um design jovem, o Chevrolet Spark EV(Electric Vehicle) tem um motor que desenvolve 130 cavalos ebaterias de alta tecnologia que permitem carga rápida em 20minutos. Será comercializado em alguns países europeus em 2014

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15 ]MARÇO DE 2013

Chevrolet Corvette Stingray 2014

Além de adotar um dos nomes mais sagrados da história do automóvel, o Corvette Stingray 2014 utiliza materiais leves, como fibra de carbonono capô e no painel removível do teto, e tem estrutura em alumínio, que contribuem para uma relação peso-potência de referência mundial

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[ 16 MARÇO DE 2013

UNIVERSO GM ]

EM QUASE 55 ANOS, OCOMPLEXO DA GM EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOSPRODUZIU VEÍCULOS QUEENTRARAM PARA AHISTÓRIA DO AUTOMÓVEL

Ainstalação em São José dos Camposda segunda fábrica brasileira da GM

acelerou o processo de industrializaçãoe o desenvolvimento econômico do mu-nicípio. Mais do que isso, abriu um capí-tulo à parte na história da indústria au-

DA REDAÇÃO

FÁBRICA DE CLÁSSICOS

tomobilística nacional. Se no início pro-duzia motores e peças para caminhõesChevrolet Brasil, picapes e camionetesAmazonas, com o nascimento do Che-vette, em 1973, o complexo joseensenão parou mais de produzir modelosque têm lugar reservado na memória eno coração dos consumidores.

CHEVETTE, SINÔNIMO DE SUCESSO

Lançado em 1973, o Chevrolet Che-vette marcou a estréia da GM do Brasilna categoria de carros compactos nopaís e ultrapassou a expressiva marcade 1,6 milhão de unidades produzidasaté sair de linha, em novembro de 1993.

Picape A-10 e asdiversas versões

da S10: complexode São José dos

Campos produziumuitos dos “bestsellers” da marca

Chevrolet

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17 ]MARÇO DE 2013

Às vésperas do aniversário de umano do "pequeno grande carro" daChevrolet, o complexo do Vale do Pa-raíba já comemorava a produção donúmero 100 mil, ao mesmo tempo emque o modelo recebia o título de “Carrodo Ano” da revista Autoesporte pela pri-meira vez. Em 1975, ganhou uma novaversão, o Chevette GP, em homenagemao Grande Prêmio do Brasil de Fórmula1, do qual foi o carro oficial.

No ano seguinte, o público conhe-ceu o Chevette SL (Super Luxo). Suascaracterísticas faziam jus ao nome – afi-nal, o modelo tinha amplo espaço inter-no, conforto e itens totalmente inovado-

res para a época,como pisca-aler-ta, freios indepen-dentes nas quatrorodas e barra dedireção retrátil,além de um preçoacessível. Todosesses atributosatraíram a aten-ção do públicoconsumidor. Nãoà toa, em maio de1976, o compactoatingiu a marcade 200 mil unida-des fabricadas.

Em janeiro de1977, a GMB lan-çou o esportivo Chevette GP II, commodificações no motor. Em 1978, o veí-culo teve sua primeira reestilização aoganhar uma grade dianteira inspiradano norte-americano Pontiac Firebird.Logo depois, a montadora surpreendeumais uma vez o mercado, com o lança-mento da versão quatro portas domodelo.

As novidades definitivamente caí-ram no gosto dos consumidores. Tantoque a GMB iniciou a década seguintecom resultados positivos. Em fevereirode 1980, 500 mil unidades do compactojá haviam sido produzidas. Em julho, oprimeiro Chevette com motor a álcoolpassou a ser comercializado. Em novem-bro, a Chevrolet lançou o Chevettehatchback, que em 1981, ganhou a ver-são SR 1.6L, eleita o “Carro do Ano”pela revista Autoesporte.

As vendas acompanharam demaneira contínua toda essa efervescên-cia. Em 1983, ele foi líder absoluto devendas, com 85.894 unidades comercia-lizadas em território nacional. Nomesmo ano, mais de 750 mil unidadesjá haviam sido fabricadas. Em março de

1986, foi produzido o Chevette denúmero 1.000.000 – orgulho para todosos profissionais da GM do Vale doParaíba. E, em abril de 1993, foi lançadoo Chevette 1.6 L, uma versão popularpara atender melhor ao mercado.

O modelo teve sete variações demotor e diversas versões de carrocerias ede acabamento em duas décadas deexistência. Alcançou 1,2 milhão de uni-dades comercializadas no país e foi umdos maiores sucessos de vendas daChevrolet. Em novembro de 1993, saiude linha, porém continuou guardado nasgaragens e memórias de muitos usuá-rios do Brasil e do exterior, pois cerca de15% de sua produção foi exportada deSão José dos Campos para o mundo.

Além dos caminhões e do Chevette,a fábrica de São José produziu a picapepequena Chevy 500 – derivada do Che-vette –, o Corsa antigo, Corsa Wagon,picape Corsa, Kadett, C10, C20 e D20,Veraneio, Bonanza, Silverado, Corsahatchback e sedã, os monovolumesMeriva e Zafira 2.0, a primeira geraçãoda picape Montana e o utilitário espor-tivo Blazer.

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[ 18 MARÇO DE 2013

O complexoindustrial do Valedo Paraíba tam-bém produziaoutras variantes do modelo: o Corsa sedã, a picape Corsa e aperua Corsa. E esta grande família tomou proporções maioresem 2002, com a chegada do Novo Corsa, nas versões hatch-back e sedã.

O Corsa já estava havia quase dez anos nas paradas desucesso quando a GMB revolucionou o mercado automobilís-tico. A versão 2004 do veículo foi equipada com a nova tecno-logia multicombustível projetada pelo grupo de Powertrain dacompanhia, em conjunto com a Delphi. O novo Corsa 1.8Flexpower permitia qualquer proporção de mistura de álcool egasolina, sempre com ótimo desempenho.

Em 2007, mais surpresa. O Corsa recebeu o motor Eco-no.Flex 1.4 que havia estreado no Prisma. O propulsor ofereciadesempenho e economia, sem danificar o meio ambiente. Emum teste comparativo publicado na edição de dezembro de2008, da revista Autoesporte, o compacto foi o mais econômi-co de todos os modelos 1.4 do mercado e também do quealguns 1.0.

KADETT, UM NOME DE PESO

O Chevrolet Kadett nasceu na Alemanha, em 1936, e desa-pareceu em 1940, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Voltou em 1962 com o mesmo nome de batismo. Como passar dos anos, seus traços ficaram mais modernos, massua assinatura e sua essência continuavam as mesmas, atéque se aventurou por outros países. Em 1989, os brasileiros oreceberam de braços abertos.

O veículo compacto foi fabricado em São José dos Campos

CORSA, O COMPACTO ECONÔMICO

A década de 1990 foi marcada por grandes mudanças paraa GM do Brasil. A empresa precisou superar grandes obstácu-los por um lugar ao sol. Um dos lançamentos mais importan-tes e revolucionários aconteceu em 1994, com a chegada doChevrolet Corsa no mercado nacional.

Desde então, o veículo compacto bateu recordes e maisrecordes e consagrou-se como o único modelo da marca aultrapassar seu antecessor, o Chevette, nas vendas. Em poucomais de 10 anos, foram comercializados mais de 1,6 milhão deunidades do Corsa, que saía da linha de montagem da fábricade São José dos Campos.

O Corsa Wind fazia jus ao seu nome. Sua leveza e econo-mia eram marca registradas e, por isso, ele se diferenciava dosoutros automóveis de seu segmento, mesmo com motor 1.0.Foi o primeiro veículo popular no país a ter injeção eletrônicade combustível. Seu design arredondado fez com ganhasseuma nova nomeação pelo público: Corsa bolinha.

Por dois anos consecutivos, em 1995 e 1996, o modeloganhou o prêmio de “Carro do Ano”, da revista Autoesporte.Engana-se aquele que pensa que o Corsa só andava em terri-tórios brasileiros. A GMB exportava para diversos países, comoMéxico, China – onde é conhecido como Sail –, e Egito, onderecebeu o nome de Barina. A montadora exportou em regimeCKD (Completely Knocked Down ou completamente desmon-tados) mais de 490 mil unidades do modelo, de 1995 até o pri-meiro semestre de 2003.

UNIVERSO GM ]

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Linhas Chevette e Corsa: recordistas devendas da marca Chevrolet foram

produzidos no Vale do Paraíba

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até 1998 e ainda hoje há quem sinta sua falta. Baseado nasexta e última geração do Opel Kadett alemão, ele foi o primei-ro carro nacional a apresentar os vidros rentes à carroceria emontados por colagem.

A GMB oferecia como opcional para o carro um sistemapneumático que regulava a altura da suspensão traseira emfunção da carga transportada – outra novidade em automó-veis produzidos no Brasil. Este sistema podia ser calibrado talqual um pneu em postos de combustível.

No mesmo ano que o Kadett foi lançado, a GM do Brasillançou a Ipanema, uma “station wagon” de duas portas simi-lar ao Kadett Caravan alemão, em duas versões, SL e SL/E. Asimagens do corte vertical da traseira e, principalmente, de suasjanelas laterais retangulares permanecem vivas até hoje namemória de todos.

Em 1991, a Opel alemã substituiu o Kadett pela primeirageração do Astra. Aproximadamente 11 milhões de unidadesjá haviam sido comercializadas pelo mundo inteiro. Nestaépoca, no Brasil, ele havia acabado de receber o prêmio “Carrodo Ano”, pela revista Autoesporte. Por aqui, o sucesso era con-tínuo e a cada ano as versões evoluíam: o Kadett substituiu ocarburador por injeção de combustível e passou a ser equipa-do com catalisador, para adequar-se às novas leis de emissões.

Em 1994, o modelo saiu de sua casa, em São José dosCampos, para dar lugar ao Chevrolet Corsa. Com isso, o Kadettpassou a ser montado em São Caetano do Sul. Quatro anosdepois, ele foi substituído pelo Astra nacional.

S10 E TRAILBLAZER

Há 18 anos, a primeira Chevrolet S10 saiu da fábrica deSão José dos Campos, interior de São Paulo, para mostrar suaforça e desafiar seus concorrentes. Desde então, a picape – já

em sua segunda geração, lançada em fevereiro de 2012 – élíder de vendas absoluta em seu segmento.

Sua primeira versão era derivada do modelo homônimodos Estados Unidos. Contudo, passou por significativas mu-danças mecânicas e estéticas que a deixaram a “cara” do con-sumidor brasileiro. Seu motor 2.2 a gasolina a tornava perfei-ta para qualquer tipo de asfalto. Com quatro cilindros, ela rece-beu um recurso inovador entre as picapes nacionais, a injeçãoeletrônica single-point. Com transmissão de cinco marchas, omotor produzia 106 cv de potência e alcançava até 19,2 kgfmde toque a 2.800 rpm. Além do notável desempenho, a S10tornou-se sinônimo de versatilidade, segurança e conforto.

Em 2007, o modelo recebeu uma profunda transformação.O veículo recebeu o propulsor Flexpower de 2.4 litros, e pas-sou a ser a primeira picape média com tecnologia flex.

Em 2003, 2004 e 2006, ela esteve entre “Os Eleitos doAno”, da revista Quatro Rodas – prêmio realizado por meio devotação de leitores e proprietários –, como a melhor picapemédia do mercado. Em 2007, recebeu o título de “VeículoComercial Leve do Ano” pelos leitores da revista Autodata.

Além dos consumidores Chevrolet, a S10 agrada a mídiaespecializada. Em 2008, um júri formado por 19 jornalistas deTV elegeu o veículo “A Melhor Picape Acima de 1.201 kg”, noTop Car TV. Ainda no mesmo ano, 57 profissionais da impren-sa consideraram a S10 a “Melhor Picape” na mais representa-tiva eleição da indústria automobilística, o prêmio Abiauto(Associação Brasileira de Imprensa Automotiva).

O modelo ainda obteve o menor índice de classificação nostestes do Cesvi Brasil (Centro de Experimentação e SegurançaViária), em 2009 e 2010, o que fez da S10 a picape média comreparabilidade mais rápida e mais barata.

Em fevereiro de 2012, a GMB deu continuidade a essesucesso absoluto com o lançamento da nova S10. Renovadade pára-choque a pára-choque, a picape chegou ao mercadonacional em duas opções de cabine – simples e dupla −, trêsde acabamento – LS, LT e LTZ −, novos motores turbodiesel eFlexpower e tração 4X2 ou 4X4.

No 27º Salão Internacional do Automóvel de São Paulo,realizado entre outubro e novembro do ano passado, o públi-co conheceu o novo utilitário esportivo Trailblazer. Desenvol-vido simultaneamente com a S10, o carro também sai da linhade montagem do Vale do Paraíba e tem traços tão marcantesquanto os da picape, com uma traseira alta e volumosa quetransmite elegância e robustez. No Brasil, ele é comercializadoem uma única versão, a LTZ, com duas opções de motores: oinédito V6 de 3.6 litros e 239 cavalos a gasolina e o já conhe-cido 2.8 Turbodiesel CTDI. (colaborou Onil Mello Jr.)

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[ 20 MARÇO DE 2013

CHEVROLET CORVETTECOMPLETA 60 ANOS EM SUA ESPETACULARSÉTIMA GERAÇÃO, A MAIS POTENTE E BELA JÁ FABRICADA PELA GM

Em 17 de janeiro de 1953, a históriados esportivos passou a ser escrita

de outra maneira. Essa data foi ummarco, aliás, para a toda a indústriaautomobilística mundial. Na exposi-ção Motorama, no Waldorf AstoriaHotel, em Nova Iorque, era apresenta-do o Chevrolet Corvette, o esportivoamericano que mais faria – e ainda faz– sucesso em todos os tempos.

A novidade foi tão inesperada queboa parte dos visitantes do eventoacreditou que se tratava apenas de um“show car” e que aquele modelo incrí-vel jamais seria produzido. Mas foi.Consagrou-se como o primeiro espor-tivo a ser fabricado em série nomundo. E está aí, há mais de meioséculo, mais vivo do que nunca. OCorvette – palavra francesa que dánome a um pequeno e ágil navio deguerra – pode ser traduzido como aversão sobre rodas do “american wayof life” ou simplesmente em umalenda viva.

As primeiras unidades do modeloforam comercializadas seis meses

DA REDAÇÃO

após a sua apresentação, por US$3.500 – o mesmo preço de umCadillac na época. Produzido na fábri-ca de Flint, no Estado norte-americanode Michigan, o esportivo Chevrolettinha motor de 6 cilindros, chegava a150 cv e acelerava de 0 a 96 km/h emexatos 11 segundos.

O Corvette era totalmente diferen-te daquilo com que a maioria dosnorte-americanos estava acostumada.Era um automóvel pequeno, baixo,com visual limpo e, claro, esportivo.Em outras palavras, o Vette – como échamado na terra do Tio Sam – foivisto como uma boa surpresa.

Um dos seus diferenciais era a iné-dita carroceria de fibra de vidro, maisleve e que permitiu aos projetistasousar muito mais nas formas e contor-nos do que era possível com o tradi-cional aço. Sua cor Branco Polo e ointerior todo revestido em vermelhotambém lhe deram excentricidade eentraram para a história.

Seu estilo ia de encontro ao queagradava os americanos. A traseira,com lanternas na ponta do pequenorabo-de-peixe, por exemplo, lembravaa do Cadillac. Alguns de seus compo-nentes vinham de outros automóveisda Chevrolet, como os freios a tambornas quatro rodas e a suspensão, inde-

LENDASOBRE RODAS

Janeiro de 1953: estréia doChevrolet Corvette na exposição

Motorama, no Waldorf AstoriaHotel, em Nova Iorque G

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G IRO CHEVROLET ]

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21 ]MARÇO DE 2013

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[ 22 MARÇO DE 2013

GIRO CHEVROLET ]

pendente na frente e de eixo rígido natraseira.

No final de 1953, o Vette passoupor suas primeiras mudanças. A suaprodução foi transferida para o Estadoamericano de Missouri, seu preçoficou mais competitivo – foi reduzidopara US$ 2.780 –, e ele ganhou novasopções de cores e mais potência,alcançando 155 cv.

Dois anos depois, para conquistaruma maior legião de entusiastas, aGM fez mais pelo seu esportivo. Criouum motor V8 4.3, o "small block"(bloco pequeno), de dimensões com-pactas e muito leve, comparado aos"big block" (bloco grande). Com onovo motor, de 195 cv, o carro ia de 0a 96 km/h em 8,5 segundos e chegavaaos 200 km/h. Além disso, ganhoumais cores e uma caixa automáticaopcional de três velocidades.

Era o suficiente? Não. Em 1956,ciente de que esse segmento eramuito disputado – na época, a Fordhavia lançado o Thunderbird – e deque os admiradores de esportivos“caçam” novidades, a empresa fezalterações significativas no Chevrolet.O "small block" passou a ser de sériee os clientes ainda podiam optar poruma preparação no propulsor, a qual odeixava com quatro carburadores decorpo duplo e capaz de atingir 225 cv.O modelo foi também presenteado

com formas mais esguias, faróis egrade novos, traseira arredondada,teto rígido de plástico removível e pin-tura em duas cores.

No ano seguinte, outros pacotesforam ofertados, como o que ofereciamotor V8 de 4.4 litros, dotado de inje-ção mecânica de combustível e potên-cia de 283 cv. Havia ainda a opção decâmbio manual de quatro marchas,suspensões e freios redimensionados econta-giros montados na coluna dedireção. Essa alterações alavancaramas vendas e despertaram o interessede vê-lo correndo nas pistas.

Ao passo que ele ganhava impor-tância entre o público, a GM dava-lhemais atributos. Logo depois, em 1959,recebeu faróis duplos e duas pequenasentradas de ar ao lado da grade, pare-cidas com dentes de tubarão. Em1961, a nova traseira o fez surpreen-der os consumidores. Era a “duck tail”(rabo de pato) anunciando a chegadade um clássico, o Corvette Sting Ray.

Esse modelo, o Sting Ray, é asegunda geração do esportivo e é con-siderado por muitos fãs o mais clássi-co dos Corvette. Ele foi criado em 1963e tinha um interior muito parecidocom o do automóvel de um super-herói famoso até os dias de hoje, oBatman. Mas é claro que o Sting Raytinha características inéditas e exclusi-vas, como a “split window” – o vidro

traseiro bipartido no modelo cupê, oque faz dele a versão mais cobiçadapor colecionadores – e o motor V8 de327 polegadas cúbicas, que ofereciade 250 a 375 cv.

A terceira geração do legendáriofoi às ruas em 1968. É reconhecidapelo seu longo capô dianteiro, sua tra-seira curta e sua aparência musculosa.Com ela, Stingray tornou-se uma pala-vra só. Na versão Targa, duas tampasdestacavam-se da capota. E o carro

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pacote de performance, que dá maispersonalidade e esportividade a todosos atuais modelos do Corvette – cupêe conversível, Grand Sport Z06 e ZR1 –e celebra os 100 anos de tradiçãoesportiva da Chevrolet e a impressio-nante quantidade de vitórias do espor-tivo em corridas, como as 500 Milhasde Indianópolis – o Corvette já foi dezvezes o “pace car” da competição.

Antes que passasse o êxtase poreste modelo totalmente negro pordentro e por fora, repleto de itensexclusivos e com muita tecnologia,além de oferecer motores de 424 cv,505 cv e 630 cv – este último apenasno ZR1 –, a Chevrolet se superou. NoSalão de Detroit deste ano, em janeiro,foi revelado o Corvette Stingray 2014.

Muito mais do que a sétima gera-ção do esportivo norte-americanomais desejado do mundo, é a justahomenagem aos 60 anos do modelo,que resgata o mítico nome Stingray.Inegavelmente o "Vette" mais bonitode todos os tempos, é mais "magro" –tem 45 quilos a menos do que omodelo da geração anterior – e tam-bém o Corvette de série mais potentejá fabricado. Seu motor V8 de 6,2litros, totalmente novo, despeja 450 cve leva o carro de zero a 100 km/h em4 segundos.

Em fevereiro, no Salão de Genebra,a General Motors provocou mais emo-ções fortes ao fazer a estréia mundialdo arrebatador Corvette Stingray 2014conversível. Com o mesmo motor doCorvette Stingray cupê, oferece tam-bém as mesmas opções de transmis-são: manual de sete marchas e auto-mática de seis.

23 ]MARÇO DE 2013

Chevrolet Corvette: na sétimageração, lançada este ano, é oesportivo norte-americano maisdesejado do mundo há seis décadas

agradou tanto dessa maneira que sóviria sofrer grandes modificações anosdepois, em 1983. As formas da suaquarta geração delineiam o esportivoaté os dias de hoje – a quinta geraçãofoi lançada em 1997 e a sexta, em2004.

Em 2003, ao completar exatos 50anos, ele preservava as suas principaiscaracterísticas: carroceria leve e motorpotente. Exatamente do jeitinho que ofizeram cair no gosto popular, apesar

de ser considerado bastante modernoe requintado. Ele ganhou para a cele-bração do cinqüentenário uma versãoespecial, a “50th Anniversary Edition”,nos Estados Unidos.

Em abril de 2012, como prova deque ele continua sendo um marcoimportantíssimo para a história daChevrolet em todo mundo, foi apre-sentado o Chevrolet CentennialEdition Corvette 2012, série especialdo superesportivo em comemoração

ao centenário damarca, que pas-sou a ser vendidano mercadonorte-americanoem julho. Na ver-dade, não setrata de uma ver-são ou, muitomenos, de um kitde acessórios ori-ginais. É um

Page 24: Revista Panorama - Março de 2013

GM E VOCÊ ]

MARÇO DE 2013[ 24

rém ele estava ir-redutível, pois ocarro havia sidodeixado pelo seufalecido pai”, lem-bra o mecânico.

Na época, oveículo estava pa-rado havia quase30 anos. “A última

vez que ele o dirigiu foi em 1969. Desde então, o carro perma-neceu guardado na garagem”, revela. Mombelli fazia o cursode Tecnologia em Processo de Produção, na Unia (CentroUniversitário de Santo André) e tinha aulas aos sábados.Decidiu que neste dia da semana, pelo menos uma vez pormês, iria à casa do dono para fazer-lhe uma oferta. A combina-ção de tenacidade com paixão, o levou a receber o tão espe-rado “sim” em novembro de 1998.

MECÂNICO DA GENERAL MOTORS DOBRASIL TEM EM SUA GARAGEM UMCHEVROLET BEL AIR, UM CARRO QUE MARCOU A DÉCADA DE 1950

Uma das jóias mais preciosas esculpidas pela GeneralMotors na década de 1950 foi o Chevrolet Bel Air.

Considerado ícone de um período que ficou conhecido como“a idade de ouro do estilo automobilístico”, o modelo recebeueste nome em homenagem ao sofisticado bairro residencial deLos Angeles, cidade da Califórnia, nos Estados Unidos. Comgrandes e belas formas, requinte de detalhes cromados e coresexuberantes, o Bel Air até hoje é lembrado como um dos clás-sicos da marca Chevrolet.

Um de seus maiores admiradores éRoberto Mombelli Junior, mecânicomontador de protótipos da GM do Brasildesde maio de 2010. Atualmente, eletem um Bel Air 1956, totalmente restau-rado com peças originais.

Mombelli sempre apreciou carrosantigos que marcaram a história doautomóvel. Outras supermáquinas quejá passaram pela sua garagem foramOpala Gran Luxo 1974, que ganhou deseu pai ao completar 18 anos; Chevette1987 e outros dois Bel Air, 1956 e 1957. No entanto, adquirirsua mais recente relíquia não foi nada fácil e exigiu dele muitaperseverança e insistência.

Há cerca de 15 anos, ele tomou conhecimento do carropor intermédio de um amigo. Curioso para vê-lo, Mombellifoi à casa do então proprietário e não hesitou em perguntarse o modelo estava à venda. A resposta, porém, foi negati-va. “Fiquei quase um ano tentando negociar a compra, po-

ONIL MELLO JR.

JÓIA RARA

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como bomba de óleo, engrenagem docomando de válvulas e jogo de juntasdo motor. Em fevereiro de 2005, ele deucontinuidade à reforma de seu preciosoBel Air. A pintura do carro ganhou tonsde ameixa e de marfim. O motor origi-nal, um 6 cilindros de 3,8 litros quedesenvolve 140 cavalos, foi totalmenteretificado. Os bancos também recebe-ram nova forração, de acordo com apadronagem original, com as coresbranco e preto. Em 2010, o carro estavainteiramente restaurado, exatamentecomo havia saído da fábrica.

Mombelli nunca colocou na pontado lápis o total de seu investimento,mas afirma que, apesar de todo odinheiro despendido, nada paga asatisfação de ver o carro finalizado.

O resultado é uma raridade quetransmite luxo por onde passa. Maspoucos têm a sorte de vislumbrar esteautomóvel. “Tiro-o da garagem a cada15 dias para dar uma volta pelo meu

bairro. Não tenho o costume de ir muito longe”, diz. Ele acrescenta que a cidadede Campinas, no interior de São Paulo, foi o lugar mais distante para onde já via-jou com seu Chevrolet – e antes de finalizar a restauração.

Quanto ao truques para deixar o clássico como novo, o mecânico troca o óleoa cada seis meses, evita sair em dias de chuva e o protege com uma capa. Paralimpá-lo, ele utiliza um pano e cera líquida para manter o brilho da pintura.

O apego pelo veículo é tão grande que nem adianta fazer aquela famosa per-gunta: “Posso dirigi-lo?”. Vender o carro, então, nem pensar. Antes mesmo derestaurá-lo, o dono do Bel Air 1956 já havia recebido ofertas para comercializá-lo. Quando isso acontece, ele é enfático: “Sem chance. Meu carro é como umapessoa da família”.

Em 2011, Mombelli decidiu mostrar seu belo automóvel para o antigo dono,que ficou incrédulo quando o viu. “Ele não acreditava que aquele carro era omesmo. Estava totalmente irreconhecível”, afirma ele.

O mecânico orgulha-se de seu automóvel: “Muitas pessoas ficam boquiaber-tas quando olham para o meu Chevrolet, pois têm fascínio pelos anos 50 e 60,especialmente aquelas que viveram nesta época. E, sem dúvida, o Bel Air marcoueste período”, conclui.

25 ]MARÇO DE 2013

Um guincho transportou o Bel Airaté a oficina onde Mombelli trabalhava.Neste momento, foi dada a largadapara a primeira etapa da restauraçãodo veículo. O passo inicial foi reparar osfreios e o carburador e colocar bateria eplatinado novos. Para surpresa deMombelli, com isso o carro já cumpriasua principal função, a de andar.“Somente em 2004 eu comecei a com-prar peças para reformá-lo inteiramen-te. Na época, minha esposa viajavaconstantemente para os EstadosUnidos e, com isso, me ajudava aencontrar componentes originais domodelo com preço acessível”, ressalta.

Entretanto, Mombelli encontrouvários itens aqui mesmo no Brasil,

Ricardo Mombelli e seu Bel Air 1956totalmente restaurado: “Fiquei quase um ano tentando negociar a compra”

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LADO B ]

MARÇO DE 2013[ 26

HÁ 40 ANOS, MORREU PABLO PICASSO, UMDOS MAIORES ARTISTAS DO SÉCULO XX,QUE COMPREENDIA O MUNDO COMO POUCOS

Ele passou por duas guerras mundiaise uma guerra civil em seu país. Foi

pai quatro vezes, casou com sete mulhe-res e teve incontáveis amantes. Sua tra-jetória profissional marcou para semprea história cultural da humanidade.Morreu com mais de 90 anos, mas aindase mostra vivo em cada obra sua. Estehomem é o espanhol Pablo Picasso, umdos maiores artistas do século XX, quenasceu Málaga, na Andaluzia, região daEspanha, em 25 de outubro de 1881 emorreu há exatos 40 anos, em 8 de abrilde 1973.

Seu nome completo foi fruto da cria-tividade do pai, que era professor dedesenho: Pablo, em homenagem a seutio, cônego da catedral da cidade; Diego,como seu avô paterno; e José, como seupai, nono filho de Diego; Francisco dePaula, como seu avô materno; JuanNepomuceno, como seu padrinho; devi-do à religiosidade da família, entraramMaría de los Remedios e Cipriano de laSantíssima Trinidad; Ruiz era o sobreno-me paterno; e Picasso, o de sua mãe.Ficou assim: Pablo Diego José Franciscode Paula Juan Nepomuceno María delos Remedios Cipriano de la SantíssimaTrinidad Ruiz y Picasso.

Um dos maiores representantes daarte moderna, o pintor e escultor é co-

fundador doCubismo, junto com Georges Braque, econsiderado o principal ícone desta cor-rente artística. Quadros como "Garotacom pés descalços", pintado quandoPicasso tinha catorze anos, "Grande nudeitado", de 1943, e "O beijo", feitoquatro anos antes de ele morrer, mos-tram a evolução do pintor. Na fasecubista, formas relevantes como nariz,boca, olhos e sobrancelhas são ressalta-das em uma espécie de quebra-cabeças,o que faz com que o observador procu-re os verdadeiros elementos dentro decada obra.

Peças de cerâmicas e esculturas,como "Os banhistas", de 1956, tambémajudam a construir um belo panoramadas fases do artista, que se confundemtanto com a vida de Picasso quanto coma própria história. E praticamente desco-nhecido do público é o fato de quePicasso escreveu poesia. Alguns de seuspoemas foram publicados em antolo-gias de poemas surrealistas

As etapas que marcaram sua obrarepresentam quase sempre paixões,novas tendências, redescobrimentos econflitos políticos que influenciaram opintor. A guerra civil espanhola (1936-1939) inspirou sua obra-prima, o mural"Guernica", exposto em Madri, no Mu-seo Nacional Reina Sofia, no qual fazum retrato indignado do bombardeio

O ARTISTA COMPLETO

da cidade deGuernica, respon-sável pela mortede crianças, mu-lheres e trabalhadores. "A relação daarte com a sociedade é muito clara naobra de Picasso. Funciona como umacrítica inserida na cultura e na lingua-gem de seu tempo, uma forma sensívelde compreensão do mundo", analisaLisbeth Rebollo Gonçalves, professorada Universidade de São Paulo e presi-dente da Associação Brasileira deCríticos de Arte.

Figura singular de seu tempo,Picasso experimentou como ninguém edeixou contribuições consideráveis parao desenvolvimento das artes plásticas."É o tipo de homem que a humanidadeproduz a cada cem anos. Encontrou aforma exata para representar tudo demais importante que o homem sentiuem sua existência. Seus quadros nosensinam a ver e a reeducar o olhar",afirma o arquiteto e professor de His-tória da Arte, Jorge Paulino.

Não há lugar melhor para se conhe-cer este andaluz do que o Museu Pi-casso de Barcelona, na Espanha. Cria-do em 1963 pelo próprio artista e porseu amigo Jaume Sabartés, ele reúne amaior coleção de obras de Picasso, com4.249 peças.

DA REDAÇÃO Repr

oduç

ão

Guernica: retratoindignado daGuerra CivilEspanhola

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MARÇO DE 2013 27 ]

LIVROS

Do que a gente falaquando fala de Anne FrankNathan EnglanderCompanhia das LetrasO melhor humor judaiconorte-americano ganha cor-po em Nathan Englander. Os

oito relatos reunidos neste livro renovamtemática e estilisticamente o panorama danarrativa curta produzida nos EstadosUnidos. Nessas histórias, teme-se um novoHolocausto, há a desconfiança de que ovelho frequentador do acampamento deférias possa na verdade ter sido um algoznazista, subsiste o temor de um aniquila-mento global a partir da destruição deIsrael. Temas que, na mão leve e inteligentedo autor, tornam-se enredos de algumasdas mais deliciosas histórias da prosa con-temporânea. O conto que empresta o títuloao livro é uma paródia de uma famosa nar-rativa de Raymond Carver. Aqui, o ritual doencontro etílico entre amigos de classemédia é transformado num cômico embatede idéias e crenças.

Tipos de PerturbaçãoLydia DavisCompanhia das LetrasNeste livro, uma reunião decontos de Lydia Davis, o leitorbrasileiro finalmente teráoportunidade de conheceruma das escritoras norte-ame-

ricanas mais prestigiadas da atualidade.Tipos de Perturbação reúne 57 narrativasbreves de uma das mais potentes e originaiscontistas em atividade. São peças literáriasde difícil classificação, trafegando na frontei-ra entre o conto, o ensaio, a poesia e a filo-sofia. Há narrativas relativamente longas,que revelam, por vezes, dramas pessoaisprofundos e fraturas sociais mal disfarçadas.Em contraste com esses relatos longos, pro-liferam textos brevíssimos, não raro de umúnico parágrafo. Alguns se assemelham asutis epigramas, outros a agudos aforismos.Em todos os casos, o elemento comum, alémda maestria técnica da autora, é o desejo decolher os personagens em suas íntimas inse-guranças e em seus desajustes com o meio– os “tipos de perturbação” que dão título aum dos contos e ao livro.

DICAS

Toda PoesiaPaulo LeminskiCompanhia das LetrasEntre haikais e canções, poe-mas concretos e líricos, TodaPoesia percorre, pela primeiravez, a trajetória poética com-pleta do autor curitibano e

revela por que Paulo Leminski é um dos poetasbrasileiros mais lidos das últimas décadas. Ele foicorajoso o bastante para se equilibrar entre duasenormes construções que rivalizavam na décadade 1970, quando publicava seus primeiros ver-sos: a poesia concreta, de feição mais erudita esuperinformada, e a lírica que florescia entre osjovens de vinte e poucos anos da chamada “ge-ração mimeógrafo”. Se por um lado o autor ti-nha conhecimento do que se produzira demelhor na poesia – do Ocidente e do Oriente –,por outro mostrava um “à vontade” que nãoraro beirava o improviso, dando um nó na cabe-ça dos mais conservadores. Entre sua estréia napoesia, em 1976, e sua morte, em 1989, a pou-cos meses de completar 45 anos, Leminski ocu-pou uma zona fronteiriça única na poesia con-temporânea brasileira.

A Odisséia de Homeroadaptada para jovensFrederico LourençoEditora Claro EnigmaNão é à toa que, depois daBíblia, a Odisseia é o livromais influente na história daliteratura ocidental. Datada

do século VIII a.C., o tema do retorno ao lar,os personagens tão bem constituídos e cadaum dos obstáculos superados por Ulisses con-tinuam cativando leitores, sejam eles expe-rientes ou iniciantes. E foi pensando justa-mente no público jovem que FredericoLourenço decidiu trazer o texto poético deHomero para a linguagem mais acessível daprosa, sem, no entanto, desconsiderar as par-ticularidades do texto grego que lhe conferemum encanto imbatível. É nesse texto claro eao mesmo tempo fiel ao original queFrederico narra as peripécias que sofre Ulissesao tentar voltar para casa depois da guerra deTróia. O que acontece é que, quando Ulissesfinalmente retornava aos braços de suaamada Penélope, é levado por um forte ven-daval até a excêntrica ilha dos Lotófagos, e, apartir de então, dez anos se passam até queele consiga voltar à sua terra natal.

O QUE É ARTE MODERNACaracterizada como a arte do século XX, aarte moderna vivenciou sucessivas mudan-ças do mundo. Foram muitas as suas cor-rentes, que tinham um ponto em comum:prezavam por um ideal de modernização,para romper com o ideal e buscar sempre onovo. As principais foram:

Expressionismo - Com cores violentas eousadas distorções, tinha como principalobjetivo demonstrar a expressão do artistaem relação ao tema, em cada obra.Abstracionismo - Conhecido tambémpor não-figurativismo, sua principal inten-ção era eliminar qualquer aparência derepresentação real e trabalhar com ele-mentos e cores simplificadas.Cubismo - Em uma espécie de descons-trução, utilizava-se de elementos geométri-cos para liberar os volumes principais doobjeto ou personagem representado,dando às obras uma terceira dimensão.Futurismo - Baseado na precisão geomé-trica da engenharia, aceitou rapidamente odinamismo da vida moderna, exaltandosempre a beleza da máquina.Dadaísmo - Chamado de Dadá poralguns, seu objetivo era tornar claro aopúblico que os valores sociais tinham per-dido todo o sentido depois da PrimeiraGuerra Mundial.Surrealismo - Sucessor do Dadaísmo, pri-mava por exprimir o verdadeiro processodo pensamento, livre da razão e de qual-quer finalidade estética ou moral.Conjugava arte, sonho e realidade.

Fonte: "História Geral da Arte", H. W. Janson

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ONIL MELLO JR.

des chegarão nos próximos meses."Desenvolvemos produtos baseadosem veículos da Chevrolet, incluindoícones mundiais como o Camaro e oCorvette, esportivo da marca que tevesua sétima geração apresentada noúltimo Salão de Detroit, nos EstadosUnidos", completa o gerente.

Entre a gama de ofertas disponí-veis no site, estão itens de vestuário(camiseta, jaqueta e boné), materialescolar (caderno e mochila) e móveis(cama, escrivaninha, criado-mudo ebaú). Além disso, para os apaixonadospor carrinhos e carrões, há tambémminiaturas de diferentes versões dosmodelos Corvette e Camaro.

Produtos desenvolvidos pelodepartamento de Design da GM noBrasil, como chinelos e canecas, sãodestaque. "Contar com a participaçãoe a criatividade dos nossos designersé algo realmente único. É uma formade garantir que conceitos que inspira-ram o desenvolvimento de nossoscarros também estejam presentes nosprodutos vendidos na nossa FanStore", completa Armellini.

Os clientes podem realizar a com-pra com total comodidade e seguran-ça. O pagamento é feito por boletobancário ou por cartão de crédito. Aentrega é pelosCorreios ou portransportadora −com opção de ras-treamento dentrodo próprio site −,dependendo dalocalidade em queo comprador seencontra.

Fan Store Chevrolet: entre outrosprodutos, canecas e um quartototalmente inspirado no Chevrolet Corvette

LOUCOS PORCHEVROLET

licenciados da marca da gravata dou-rada em apenas um clique.

Ao acessar o site www.chevrolet-fanstore.com.br, os internautas podemcomprar desde caneca até móveis paradormitório. São mais de 150 itens, parahomens, mulheres e crianças, inspira-dos nos modelos da marca.

A loja eletrônica foi idealizada pelotime de Vendas e Marketing da GM doBrasil. De acordo com Roger Armellini,gerente de Marketing da GMB, a ope-ração começou com uma linha bastan-te diversificada, porém muitas novida-

LOJA VIRTUAL FAN STORECHEVROLET OFERECE 150PRODUTOS INSPIRADOSNOS MODELOS DA MARCAPARA TODOS OS PÚBLICOS

Trocar a maratona dos shoppings edas papelarias lotados pelo confor-

to de comprar roupas, móveis e mate-rial escolar pela internet tem sidocada vez mais recorrente. O comércioeletrônico no Brasil faturou R$ 22,5bilhões de reais em 2012, um aumen-to de 20% em comparação ao anoanterior, quando registrou R$ 18,7bilhões, de acordo com pesquisasdivulgadas no site e-commerce(www.e-commerce.org.br).

Por isso, desde dezembro, os fãsda Chevrolet têm mais um motivopara comemorar. Além de renovarpraticamente toda a sua linha de veí-culos em 2012, a General Motors doBrasil apresenta sua primeira loja vir-tual no país, a Fan Store, para comer-cializar uma profusão de produtos

GM

B